Tecnologia, informação em rede: elas estão nos privando da liberdade

Além das evoluções tecnológicas, aumentam os riscos e ferramentas maliciosas: ransonwares, notícias falsas e sensação de “vigia”.

É difícil imaginar como seria nossa vida sem a internet e as tecnologias e soluções que ela proporciona. Acontece que, junto com mudanças de paradigmas, surgem novas problematizações e o ser humano precisa reavaliar suas formas de se conectar e viver em sociedade. Estar trabalhando no setor do conhecimento e das tecnologias educacionais me traz uma questão que se coloca além do “ser prático ou não”, “melhorar nossa vida ou não” frente às novidades e evoluções: elas podem estar nos privando de nossa liberdade?

Certa vez, assisti a uma palestra do futurista Gerd Leonhard, em que ele comentou que, ao analisar os progressos que têm sido feitos, 90% deles é bom e 10%, ruim. Aí está dada a reflexão sobre a tecnologia ser uma ferramenta que amplia nosso alcance (de comunicação, especialmente), mas que tem seu lado positivo e seu lado negativo. Estamos todos aprendendo juntos a lidar com essa dualidade.

É fato que as novidades, de várias magnitudes e com impactos maiores ou menores, como aplicativos, robôs e assistentes virtuais podem parecer assustadoras. Há máquinas que atendem desde necessidades cotidianas, como marcar horário para cortar o cabelo e ajustar a iluminação e a temperatura perfeita do ar-condicionado de sua casa, até equipamentos, como um helicóptero elétrico, que representa uma transformação na mobilidade, ao prometer realizar viagens de curtas distâncias pelo valor de um táxi até 2022.

O que me interessa em tudo isso é perceber os aspectos preocupantes que podem surgir dessas novas formas de viver a que indivíduos, corporações e nações estão descobrindo como manter.

Os riscos do digital

Isso porque, com a evolução dos recursos tecnológicos, a “faixa dos 10%”, a que se referiu Leonhard, corresponde aos ataques cibernéticos que temos acompanhado, que tiram as empresas do ar e pedem resgates de seus dados (como o WannaCry, de 2017 e que teve alcance global), às fake news, às acusações de manipulações de eleições em diversas partes do mundo e até invasões de celulares de chefes de estado divulgando informações pessoais.

Como qualquer ferramenta, e aliada à aceleração que se transmitem os dados de milhões de usuários todos os dias, a tecnologia também pode ser usada para fins ilícitos.

Penso que o problema disso está em nós mesmos. Há alguns fatores que são tão avassaladores em nossas vidas que sequer damos conta dos impactos que eles podem causar, e falo isso em relação à nossa segurança. Os limites entre a exposição virtual e a real estão cada vez mais borrados. Imagine saber que cada interação e micropasso de sua vida esta sendo vigiado? Likes, compras, conversas íntimas, gostos, relacionamentos, tudo pode estar registrado e vir à tona em segundos.

Como disse Tim Cook, CEO da Apple, em seu discurso para os formandos de Stanford deste ano ao falar de privacidade na rede: “Wedeservebetter, youdeservebetter” (Nós merecemos o melhor, você merece o melhor). A fala é um convite a pensarmos sobre como trocamos nossa liberdade ao permitir que muito de nossa vida seja agregado, vendido e vazado por hackers e sistemas desconhecidos. Temos que mudar essa situação se não quisermos virar escravos dela e presos a uma vigilância digital sem fronteiras.

*Luiz Alexandre Castanha é diretor geral da Telefônica Educação Digital – Brasil e especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais.

Fonte: itforum365.com.br

James Delivery: app do Grupo Pão de Açúcar chega a Fortaleza

“James, o seu delivery. Pra tudo”: com essa proposta chega em Fortaleza o James Delivery, startup brasileira que oferece uma plataforma multisserviços de encomenda e entrega em minutos de produtos diversos, que vão desde itens vendidos em supermercados até restaurantes e drogarias. Depois da capital paulista, Fortaleza é a primeira capital que passa a contar com os serviços da plataforma de entrega. Inicialmente, os bairros atendidos pelo app serão: Centro, Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Joaquim Távora, Dionísio Torres e Papicu. Neste primeiro mês, para incentivar que os clientes conheçam o serviço oferecido, a taxa de entrega será gratuita.

O James Delivery já inicia sua operação com parceiros de peso, sendo a plataforma de entregas exclusiva das redes Extra e Pão de Açúcar, do Grupo GPA, empresa da qual o James Delivery faz parte desde que foi adquirida, em dezembro do ano passado. Alinhada com a estratégia omnicanal do Grupo em uma visão de longo prazo, a aquisição proporcionou ao GPA a entrada em um novo nicho de negócio: o dos SuperApps – plataformas que permitem aos usuários receberem em uma hora produtos diversos de parceiros selecionados em “verticais de consumo”, como supermercados, conveniência, drogarias, restaurantes e outros. Esta nova oferta complementa as modalidades de entrega disponibilizadas pelo Pão de Açúcar aos seus clientes de Fortaleza: compra em loja física, entregas next day, same day e express (em até 4 horas) e Clique & Retira (compra pela internet e retira em loja física).

“A operação do James Delivery em Fortaleza é mais um passo na estratégia omnicanal do GPA, que tem como principal objetivo oferecer aos nossos clientes soluções cada vez mais personalizadas e diversas para realizar suas compras. Temos um robusto plano de expansão para ampliar o raio de atendimento do serviço para que os consumidores do Extra e do Pão de Açúcar tenham mais essa opção para adquirir os produtos que mais gosta e precisa de forma ainda mais prática e rápida. O James Delivery tem uma tecnologia diferenciada, profissionais capacitados e um bom conhecimento operacional do negócio que permite um serviço especializado, além de uma visão estratégica totalmente alinhada com as nossas diretrizes”, avalia Antonio Salvador, Diretor  de Transformação Digital e E-commerce do GPA.

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br

Fintech Olivia começa a testar no Brasil versão beta de sua plataforma

Startup de inteligência artificial que ajuda o usuário a gastar melhor começa a liberar convites para acesso antecipado

A assistente financeira Olivia lança, nesta quarta-feira (3), a versão beta de sua plataforma no Brasil. Os convites serão liberados gradativamente para usuários que queiram testar a plataforma antes de seu lançamento oficial, previsto para o segundo semestre deste ano.

Atualmente, a lista de espera para o teste do aplicativo que auxilia o usuário a economizar já ultrapassa a marca de 12 mil inscrições. Interessados em conhecer a plataforma devem se inscrever pelo site. O aplicativo é gratuito.

A Olivia usa inteligência artificial e economia comportamental para conhecer os hábitos de consumo de cada cliente. Na prática, uma vez logado na plataforma, um robô pede permissão para acessar os dados bancários do usuário e aprender, assim, com seus hábitos de compras.

Com o uso e o tempo, a Olivia passa a conhecer cada indivíduo e começa a auxiliá-lo em um planejamento financeiro personalizado. A inteligência artificial chega a prever as próximas compras e encontra as melhores formas de “esticar” o salário, por meio de uma gestão mais eficiente das finanças.

Ela consegue ainda dizer quanto o usuário pode gastar diariamente, sugere investimentos e até faz recomendações personalizadas de como economizar. Todas as conexões são criptografadas e as pessoas podem escolher a que tipo de dados a Olivia pode ou não ter acesso.

Fonte: startse.com

Delivery de tudo e o futuro do eCommerce

Aplicativos de entrega versus ecommerce: o uso das duas soluções e o futuro.

Nos últimos meses temos visto nossas cidades sendo inundadas por mochilas do iFood, Rappi, UberEats, e outros, correndo de um lado para o outro das cidades para entregar nosso almoço, novo par de tênis ou nossas cápsulas de café. Recentemente uma das minhas empresas fechou parceria com um aplicativo de “Delivery de Tudo”, então comecei a avaliar o que tem mudado no mercado ultimamente.

Delivery de Tudo

Já pensou (experimentou) receber de tudo onde você estiver? De comida a dinheiro sacado no caixa eletrônico? Nesses novos apps como a Rappi e a falecida Glovo (no Brasil) é possível.

Certo dia um dos diretores da Rappi me contou uma história inusitada e que ilustra bem essa nova onda. “Semana passada a cliente estava numa festa de casamento ou formatura e sua meia calça rasgou. Ela pediu o mesmo modelo, cor e tamanho no nosso aplicativo, recebeu em 25min, foi no banheiro da festa e se trocou”, me disse.

Claro que ela poderia ter pedido num eCommerce, mas receberia apenas daqui 2 dias no melhor dos casos.

eCommerce

Agora imaginem que vocês precisam comprar uma TV nova para sua casa ou escritório, não cabe na “bag” do motofretista. Ou então um celular novo. Você pesquisa nos sites, compara preços, especificações e pede não se importando tanto se ele chegará daqui 2 ou 5 dias.

Delivery de tudo versus eCommerce

Ilustrei alguns casos interessantes, nos quais uma das soluções funciona e a outra nem tanto. Temos visto o serviço “Delivery de Tudo” abocanhando uma fatia cada vez maior tanto do eCommerce quando do varejo tradicional, pois facilita a vida e trabalha a favor da preguiça do consumidor.

O que tenho verificado cada vez mais é que para compras planejadas, devemos utilizar cada vez mais o eCommerce, e para o dia a dia, o delivery de tudo desde que caiba na mochila do entregador. Sujou sua camisa e você tem numa reunião importante em seguida? Delivery de tudo. Quer comprar um presente de dia dos pais? eCommerce.

E assim a vida segue.

O que recomendo é que, se você tem um negócio que pode utilizar qualquer uma das duas soluções, ou até ambas, pesquise e teste, como consumidor mesmo.

Essa sua experiência pode ajudar o seu negócio a dar o próximo passo.

*Dennis Nakamura, 36, empreendedor, paixonado por tecnologia e comida. Engenheiro financista , Mentor de Negócios na Oracle, um dos sócios fundadores da Relp! Aceleradora de Restaurantes

Fonte: itforum365.com.br

Samsung diz que em cinco anos ninguém mais usará smartphones

Segundo a Samsung, os smartphones estão em vias de se tornarem algo obsoleto. De acordo com o chefe de design da sul-coreana, Kang Yun-Je, a fabricante chegou ao limite da inovação dos celulares quando desenvolveu o Galaxy Fold e agora deve focar em outros tipos de produtos para continuar empregando inovações no mercado tecnológico.

“O design dos smartphones chegou ao seu limite, é por isso que estamos desenvolvendo um smartphone de tela dobrável”, comentou o designer. “Mas nós também estamos nos concentrando em outros dispositivos que estão começando a trazer um impacto mais amplo para o mercado, como fones de ouvido inteligentes e smartwatches. Em mais ou menos cinco anos, as pessoas não vão nem se dar conta de que estão ‘vestindo telas’. Será tudo intuitivo”.

O CEO da Samsung, DJ Koh, faz eco à percepção de que os smartphones estão prestes a se tornarem uma tecnologia ultrapassada, dizendo que novidades como inteligência artificial, internet das coisas e o 5G estão trazendo uma nova era ao mercado: “O últimos 10 anos foram a era do smartphone. Deste ano em diante, talvez uma nova era esteja chegando, devido a essas tecnologias se misturando e agindo juntas. A nova era está à nossa frente”.

Alguns analistas de mercado compreendem a percepção da Samsung como correta, indicando que o smartphone foi uma grande peça em seu tempo, mas que outros aparelhos agora tomam o protagonismo do mercado: “O smartphone foi um grande dispositivo para o que eu penso ter sido um período transicional entre a computação via desktop e o paradigma conhecido como ‘computação de liberdade’”, disse Diego Cibils, cofundador da empresa de software de inteligência artificial Kona.

Cibils argumenta que, ao invés de carregarmos nossas telas conosco, o futuro pertencerá a dispositivos interconectados, multitelas, em diversas localizações, capazes de realizar tarefas que antes executávamos pelo celular, por meio de coisas como telas virtuais exibidas em paredes ou incorporadas aos nossos carros e roupas. “Você poderá ter a mesma experiência, independentemente de onde esteja”, ele diz.

“O telefone de tela dobrável vai durar mais alguns anos”, ele prevê. “Outro formato físico também é possível, mas eu digo que, assim que o 5G e a Internet das Coisas forem disponibilizados juntos, devemos pensar em novos dispositivos inteligentes, ao invés de smartphones. Eles podem passar por declínio, mas novos dispositivos vão surgir”.

Fonte: canaltech

Machine learning: o conceito que promete moldar o e-commerce do futuro

Hoje é impossível analisar tendências para a área de e-commerce sem mencionar machine learning. Está todo mundo de olho no que deve acontecer nessa área.

Afinal, soluções desse tipo podem gerar mais eficiência para várias frentes das lojas, da gestão à comunicação.

Como sabemos que nem sempre é fácil manter-se atualizado sobre as novidades do setor, reunimos neste artigo algumas informações básicas sobre o assunto.

Como você poderá perceber, algumas soluções mais simples já estão sendo aplicadas pelas plataformas de vendas digitais.

Quais os benefícios da automação das vendas?

Antes das explicações mais técnicas, é importante esclarecer porque o assunto tem obtido cada vez mais atenção dos players que compõem o ecossistema do e-commerce.

Para quem tem um negócio online, mais automação contribui para agilizar a execução de tarefas fundamentais para o bom funcionamento da operação. Além de mais velocidade, tenha em mente que estamos falando de mais eficiência.

Aplicações envolvendo “aprendizado de máquina” já estão sendo empregadas com sucesso no varejo online. No entanto, a expectativa é que os avanços nessa área sejam acelerados a partir deste ano.

O aumento na capacidade de processamento dos computadores e a melhoria nos sistemas de conexão à internet têm impulsionado os investimentos nessa área. Vide a consolidação de Big Data e da área de Business Intelligence.

Em outras palavras, o ambiente tecnológico torna-se cada dia mais propício para o desenvolvimento desse tipo de solução, o que é uma boa notícia.

Como machine learning vem sendo aplicada?

Para quem tem um e-commerce ou pretende trabalhar com um canal de vendas via internet, não há necessidade de dominar a engenharia computacional por trás dessa história.

Contudo, saiba que é importante, por exemplo, ter cuidado na escolha da plataforma de e-commerce. Dê preferência às plataformas modelo SaaS, com API aberta. Elas facilitam a integração com outras ferramentas, viabilizando o acesso às novidades que surgem a todo momento.

O ecossistema do comércio eletrônico envolve diversas empresas e sistemas e todos devem se beneficiar com as aplicações de machine learning.

Como exemplo, podemos citar os sistemas antifraude. Eles têm se tornado mais eficientes justamente a partir do uso desses sistemas de aprendizado por reforço.

O que é machine learning?

Ainda existe certa confusão entre os conceitos empregados nessa área, então, mas vamos entender como isso funciona.

Inteligência artificial

A AI envolve o desenvolvimento de sistemas capazes de “imitar” a cognição humana. Na prática, estamos falando de softwares que conseguem completar certas tarefas, uma vez que podem aprender.

As aplicações dessa ciência têm se multiplicado, alcançando praticamente todas as áreas da nossa sociedade. Estamos longe daquele cenário catastrófico dos filmes de ficção científica, mas a verdade é que nos tornamos cada dia mais dependentes do ambiente digital.

Machine Learning

Machine Leaning (aprendizado de máquina, em português) é um ramo da Inteligência Artificial. Nesse caso, o objetivo dos sistemas desenvolvidos é treinar as máquinas para aprender com os dados.

Pensando na aplicação no comércio eletrônico, a proposta é que os softwares identifiquem padrões nos dados e, com isso, sejam capazes de detectar eventuais anomalias.

Citamos a importância da adoção desses sistemas para a prevenção de fraudes. Porém, softwares desse tipo também são úteis para a área de comunicação.

Essa aprendizagem profunda funciona bem para mapear o comportamento do consumidor e, com isso, as lojas podem fazer uma abordagem mais personalizada.

O objetivo é extrair insights das interações daquela pessoa nas plataformas digitais. Com o emprego das redes neurais, o que levaria um longo tempo para ser processado, pode ser feito em alguns segundos.

Deep Learning

Esse é outro termo que ganha cada vez mais espaço nas discussões sobre tendências para o varejo online.

Deep learning é um tipo de machine learning. O foco dessas aplicações é o treinamento das máquinas para a interação com os seres humanos.

Para as plataformas de venda digitais, cresce o interesse pelos sistemas envolvendo reconhecimento de voz. Os especialistas acreditam que essa tecnologia deve evoluir rapidamente nos próximos anos.

A expectativa é que essa mudança altere bastante o ambiente online, até em função da importância que os sistemas de voz devem ganhar, por exemplo, nos serviços de busca e na interação com as marcas.

Confira aqui as principais tendências para o setor de e-commerce. Realizamos um evento em janeiro justamente para discutir as áreas que merecem atenção nos próximos meses!

Quais as vantagens para o e-commerce?

A adoção desses sistemas envolvendo aprendizado de máquina gera diversas vantagens para o e-commerce, mas podemos sintetizá-las num ponto: melhorar a experiência do usuário.

Esse é o desafio para quem pretende ter um negócio bem-sucedido. Integrar os universos on e off line, assegurando que o cliente possa escolher como quer comprar e se relacionar com a marca.

Website, mobile, marketplace, redes sociais ou mesmo aplicativos de mensagens. O objetivo é disponibilizar um ambiente amigável e seguro, independentemente do canal.

Para os gestores, essa integração também é fundamental. A possibilidade de resolver tudo numa única plataforma reduz as chances de erros. Além disso, otimiza o trabalho da equipe que pode dedicar-se à orientação estratégica do negócio

A evolução das plataformas de e-commerce tem sido acentuada nos últimos anos. Checkout inteligente, ferramentas mais robustas para análise dos dados, gestão personalizada, enfim, os gestores têm à disposição diversos recursos para tornar a operação mais eficiente.

Quando olhamos para o futuro dessa área, o que vemos é a adoção de soluções mais inteligentes, baseadas justamente nessa possibilidade de aprendizado das máquinas e na importância dos sistemas de inteligência artificial.

Aplicações de machine e deep learning estão moldando o futuro do e-commerce, mas as bases estão estabelecidas: valorizar a experiência do usuário, por meio de abordagens mais personalizadas. Esse deve ser o propósito dos negócios de sucesso!

Fonte: ecommercenews.com.br

Embraer lança sistema de manutenção preditiva com big data e analytics

A Embraer anunciou hoje na 53ª edição do Paris Air Show International o lançamento do IKON, sistema em nuvem para captação, armazenamento e análise de alto volume de dados para manutenção preditiva da família de E-Jets. O novo sistema é totalmente baseado na plataforma da Amazon Web Services (AWS) e foi desenvolvido pela Embraer, com apoio dos fornecedores AWS ProServe e Claranet, utilizando tecnologias de Big Data e Analytics para oferecer um ganho de 96% de produtividade em análise e processamento de dados das aeronaves, estabelecendo novos padrões em serviços e suporte aeronáuticos.

Oferecendo um alto poder de escalabilidade, elasticidade, durabilidade e análise, o sistema entrega um gerenciamento eficaz da capacidade de processamento e armazenamento, fazendo com que a Embraer otimize os tempos de ingestão de dados dos E-Jets E2. Usando o conjunto de serviços analíticos da AWS, essa nova tecnologia identifica padrões de dados e é capaz de detectar e resolver problemas potenciais de aeronaves antes que eles ocorram. Essa capacidade de executar a manutenção preditiva ajudará a fornecer novos aprimoramentos de recursos ao E2 e a acelerar a entrega de melhorias aos modelos anteriores.

“A Embraer investe continuamente em novas tecnologias. Vemos no IKON uma ferramenta totalmente agnóstica que abre novos horizontes para lidar com dados e uma evolução que reconhece possibilidades de melhorias, fazendo com que possamos funcionar como um monitor de saúde da aeronave. A manutenção preditiva se traduz no aumento da eficiência com custos reduzidos, maior competitividade e disponibilidade da aeronave”, diz Johann Bordais, Presidente e CEO da Embraer Serviços & Suporte.

Somado a isso, o sistema permite novos avanços no processo de digitalização da indústria aeronáutica. Hoje, a segunda geração de aeronaves comerciais da Embraer produz cerca de 100 GB de informações diretamente acessíveis por ano. Graças a um sistema de roteamento e análise acelerado, esse alto volume de dados pode ser transmitido para uma ação imediata. Com o IKON, a coleta automática de dados passou de 12 dias para um processo imediato, garantindo que os dados estejam prontos para serem analisados 5 minutos após sua geração na aeronave.

O alto volume de dados e a demanda por decisões mais rápidas e precisas exigem tecnologias capazes de captar, armazenar e conectar informações em rede. No momento em que o avião pousa, os dados são automaticamente transmitidos para o IKON por meio de um módulo instalado na aeronave chamado WSU (wireless server unit).

Para assegurar o recebimento das informações com assertividade e agilidade, o Embraer Ground Server (EGS) utiliza a AWS para a conexão automática do avião a fim de permitir o download dos dados de voo. Após o pouso, a transmissão para a plataforma é feita em cerca de cinco minutos. Na sequência, migram para a camada de Data Lake do IKON, onde são disponibilizados para que os engenheiros analisem essas informações com eficiência.

“O IKON e o EGS implementam conceitos de Big Data e Analytics na prática. Isso dá à Embraer enorme vantagem na oferta de serviços exclusivos às necessidades de seus clientes”, explica Andre Doro, Chief Information Office da Embraer.

A AWS é a provedora de toda a infraestrutura de nuvem, que oferece segurança, agilidade, alto poder de processamento, ferramentas analíticas e gerenciamento de custo – serviço disponibilizado via pay-per-use, ou seja, os usuários só pagam pelo que utilizarem. A equipe da AWS ProServe, área de serviços profissionais da companhia, trabalhou junto com a Claranet no design e implementação do projeto IKON e buscou garantir a qualidade e melhores práticas de análise de dados, provendo uma arquitetura no estado da arte em termos de eficiência, qualidade de dados e escalabilidade.

“O IKON é um projeto extremamente inovador, ao aliar o poder da nuvem a ferramentas avançadas de Big Data e Analytics Services, o que faz com que dados complexos se tornem simples e possíveis de serem analisados em um curto espaço de tempo”, comenta Cleber Morais, country manager da AWS no Brasil. “Esse é um projeto que vai ao encontro de um dos pilares mais modernos de aplicações corporativa: tornar processos baseados em insights de dados parte crucial do planejamento, execução e evolução dos negócios”, ressalta o executivo.

O IKON já está disponível nos pacotes de suporte personalizados para cada cliente oferecidos pela Embraer Serviços & Suporte. Esses programas são parte de uma gama de produtos desenvolvidos para atender a frota de jatos Embraer ao redor do mundo por meio da TechCare, o portfólio de produtos e soluções para entregar a melhor experiência de serviços e suporte.

Tag: tecnologia

Fonte: ipnews.com

Mercado Livre lança cartão de crédito sem anuidade e com cashback

O Mercado Livre, a Visa e o Itaú Unibanco anunciaram o lançamento de um cartão de crédito sem anuidade e com cashback. Os clientes poderão ter volta, como crédito na fatura, até 10% do valor das compras feitas nas 970 lojas oficiais do marketplace. O uso do cartão não está restrito à plataforma, ele pode ser utilizado em qualquer física ou e-commerce.

Este é o primeiro cartão emitido pelo Itaú com a tecnologia NFC, que permite pagamento por aproximação. Os clientes poderão parcelar as compras feitas no Mercado Livre em até 15 vezes, além de juntar pontos no programa de fidelidade Mercado Pontos.

“Com o cartão de crédito Mercado Livre, damos um passo importante para tornar a jornada de compra ainda mais completa no marketplace. Oferecer um cartão acessível e com um programa de benefícios atraente está em linha com nossa missão de promover a inclusão financeira”, afirma Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago no Brasil, fintech do Mercado Livre que desenvolveu o cartão.

As empresas desenvolveram um aplicativo para o cartão que contém funcionalidades como geração de cartões virtuais para compras únicas ou pagamentos recorrentes, desbloqueio e bloqueio temporário e consulta de gastos. Os clientes serão atendidos diretamente no aplicativo, via chat.

Inicialmente, o cartão será disponibilizado mediante a aceitação do convite feito a clientes pré-aprovados do Mercado Livre, que receberão uma comunicação por e-mail e poderão requisitá-lo no aplicativo. Outros cliente interessados podem solicitar o cartão e terão seus pedidos analisados.

Tag: tecnologia

Fonte: portal no varejo

Passageiros da Lyft agora poderão andar de carros autônomos em suas viagens

Waymo, unidade de carros autônomos da Alphabet (holding do Google), começou a disponibilizar, veículos para a plataforma de corridas da Lyft. As empresas anunciaram a parceria em maio deste ano para oferecer os carros autônomos aos clientes de Phoenix, no Arizona. A princípio, os passeios serão restritos para uma área específica onde a Waymo já está testando a tecnologia.

“Estamos comprometidos em melhorar continuamente a experiência de nossos clientes, e nossa parceria com a Lyft também dará às nossas equipes a oportunidade de coletar um feedback valioso”, disse John Krafcik, CEO da Waymo, em um comunicado. Os clientes que usarem o serviço poderão, por exemplo, participar do Waymo Early Rider, programa em que os passageiros experimentam os carros e compartilham suas experiências.

A partir de agora, clientes que desejam iniciar e terminar uma viagem dentro da área delimitada poderão optar, dentro do aplicativo, pelas viagens autônomas. Se preferirem, também poderão escolher as corridas tradicionais. Ao todo, dez minivans Chrysler Pacifica serão disponibilizadas para o serviço, e todas terão a presença de um motorista de segurança.

“Estamos animados para colaborar com a equipe Lyft e construir o melhor driver, trazendo tecnologia de auto-condução para o mundo, melhorando a segurança nas ruas e tornando mais fácil para as pessoas se locomoverem”, disse Krafcik.

Tag: internacional

Fonte: startse

Internet das Coisas nos bastidores da logística

A Internet das Coisas trouxe um novo olhar para os objetos do nosso dia a dia, mudando características e adicionando novas funções à logística. Ao usar um app de transporte urbano, seu telefone já se conecta diretamente à empresas de entrega, indicando o local para onde você está indo. O próximo passo dessa conexão é a ligação direta entre seu celular e o meio de entrega, que poderá ser por drones e robôs, sem auxílio humano nesse processo.

O mercado para novas aplicações logísticas com IoT é gigante. Há, inclusive, mais máquinas conectadas do que celulares. São 8,4 bilhões ao redor do mundo. A Business Insider indica que até 2020 o gerenciamento de frotas conectadas atingirá 90% dos veículos comerciais na América do Norte. No Brasil, o potencial de crescimento desse setor é ainda maior, considerando todo o desenvolvimento necessário para competir com outros países.

Dispositivos instalados em carros de entrega, caminhões e motos que transmitem dados diretamente para os centros logísticos e pontos de entrega, servem como ferramentas de serviços tanto para quem vende quanto para quem compra. Atrasos ou problemas no trajeto são avisados em tempo real e a coleta de informações do veículo gera um histórico que permite (com o uso de data analytics e data mining) a avaliação precisa de produtividade da equipe, do veículo e da empresa como um todo.

Para Jean Carlos Pereira, Sócio e CTO da Lincros, a Internet das Coisas também aparece como uma opção tecnológica importante e que tem apresentado diversas possibilidades no campo dos veículos sem motorista, por exemplo. “Esta tecnologia já está sendo usada amplamente e com muito sucesso para monitorar a saúde do veículo sob aspectos como pressão dos pneus, estabilidade, temperatura e umidade de carga, e isso é extremamente relevante para a logística de perecíveis”, explica.

Existe um grande percentual de transportadoras buscando ferramentas digitais para reduzir custos e para ter uma operação cada vez mais precisa e eficiente, segundo Carlos Mira, CEO do TruckPad.

“Antes, as empresas buscavam investir em tecnologia fazendo aportes e contratando uma única tecnologia, como rastreadores ou sistemas de telemetria. Com a economia 4.0 disruptiva e na era das startups, as inovações e tecnologias vêm em pacotes. E o TruckPad faz parte desta nova era. A economia de custo operacional que um sistema como o nosso gera para o cliente na contratação de caminhoneiros parte de 5% e pode chegar a até 15%”, afirma.

Internet Industrial (ou IIoT)

Essa tecnologia composta por uma rede de objetos físicos como produtos, prédios, veículos, eletrodomésticos, entre outros, vem sendo aplicada nas indústrias que unem máquinas inteligentes e análise avançada de dados para desenvolver sistemas mais rápidos e eficientes, responsáveis por monitorar, coletar, analisar e entregar dados e informações fundamentais para tomadas de decisões rápidas e certeiras.

No setor automotivo, as novas tecnologias vem sendo adotadas para diferentes aplicações que já chegaram à logística do aftermarket.

Bosh Service que vai completar 100 anos em 2021, e com mais de 30 mil oficinas ligadas à sua rede de serviços no Brasil, colocou a IoT no centro de sua estratégia desde 2015. O conceito de conectividade da Bosch apresenta sistemas de diagnósticos para veículos leves e da linha pesada, desde a chegada do veículo na oficina mecânica até a reparação, por meio de scanners que identificam o problema, as peças e sua localização.

Para Delfim Calixtovice-presidente de Aftermarket Automotivo América Latina, “estamos num processo de evolução e todas as tendências vão acontecendo ao longo do tempo. O quanto antes prepararmos as redes, mais suaves serão as mudanças. Não podemos ter medo da tecnologia e nem do futuro. Temos que nos preparar”. Para cumprir a meta de crescer 9,3% neste ano, a Bosch está focada em novas aplicações de seu amplo portfólio com destaque para o KTS e as palhetas.

O KTS 590 tem entre seus diferenciais um painel que sinaliza o funcionamento do scanner, indicando se determinadas funções estão ativas ou se existe algum erro durante sua utilização. Outra novidade presente no equipamento é o diagnóstico paralelo, que possibilita uma comunicação ágil com diferentes unidades de controle do veículo ao mesmo tempo, por meio de distintos canais de comunicação, o que na prática permite a leitura de até três sistemas simultaneamente.

Iniciativas Digitais

Essa geração de máquinas que pensa, analisa e troca informações velozmente é uma realidade, e tem impulsionado diversos negócios. No entanto, esse processo de transformação beneficiará somente aqueles que têm capacidade de adaptação e inovação.

Eaton

Além da ampliação do portfólio de produtos, a Eaton, fabricante de transmissões e embreagens, viabilizou uma solução capaz de facilitar a inspeção de pontos específicos no processo de análise de transmissões, e assim gerar maior aproximação dos profissionais de reparação. Segundo Felipe Bolognesi, responsável pelo Marketing de Aftermarket da Eaton, “por meio do aplicativo goECO, os clientes podem fazer avaliação das caixas de câmbio ECOBox remanufaturadas que a Eaton comercializa.

A iniciativa que fez parte do programa de aceleração de startups da Liga AutoTech, “possibilitou reduzir os custos para o proprietário do caminhão e diminuir a frequência e o tempo de parada do veículo para reparo”, diz o executivo.

DHL

A Empresa de logística alemã DHL mergulhou em IoT em 2017 com uma série de testes distribuídos por diferentes sites em todo o mundo. Isso foi distribuído pela primeira vez com a ajuda da Huawei, quando lançou um aplicativo de IoT de Banda Estreita (NB-IoT) em um site automotivo em Liuzhou, na China. A IoT de Banda Estreita é uma tecnologia de área ampla de baixa potência (LPWA), que permite que dispositivos IoT transmitam dados entre redes.

A DHL implementou a tecnologia para agilizar o gerenciamento de pátios para a logística de entrada para fabricação. Antes disso, seu negócio de Supply Chain colaborou com a Cisco e a startup Conduce para implantar cockpits da IoT em três de seus armazéns inteligentes na Alemanha, Holanda e Polônia. Isso permitiu que a DHL monitorasse as atividades em tempo real.

Huawei

A empresa chinesa de produtos de TI e telecomunicações Huawei fez uma parceria com a DHL para focar na inovação da tecnologia de IoT baseada em celulares para conectar um grande número de dispositivos em longas distâncias com consumo de energia reduzido.

Oracle

Oracle diz que todos esses dados precisarão de um local para serem armazenados. A empresa tem um conjunto de serviços, incluindo uma plataforma para habilitar Java em dispositivos de sensores embutidos, uma plataforma middleware para criar aplicativos que capturam os dados e um bancos de dados para armazenar dados.

Internet das Coisas no Agronegócio

A IoT está presente também na vida do produtor rural. A Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) lançou o Banco de Dados Colaborativo do Agricultor (BDCA), com o objetivo de facilitar a vida do produtor rural na gestão e análise dos dados coletados pelos diversos sensores embutidos nas máquinas utilizadas em sua fazenda.

Com a integração das informações fornecidas pelas máquinas padronizadas e reunidas numa única plataforma, o agricultor tem a possibilidade de usar, racionalmente, sementes, adubos, defensivos, entre outros insumos, o que resulta em ganhos produtivos.

Os dados são armazenados com segurança e administrados pela Abimaq, de modo que a propriedade dos dados é exclusiva do agricultor, que tem autonomia para autorizar o seu acesso a partir de diferentes plataformas.

O que fazer com tantos dados e informações

Mais importante do que o conceito dos 3 Vs do Big Data – dados com grande variedade, volume e velocidade, é saber o que se deseja fazer com eles e quais são as aplicabilidades. Dados não possuem valor algum, a menos que possam ser transformados em um insight, acionável e integrado em um contexto de negócios baseados em regras que forneça visibilidade de tudo, ou seja, de dados estruturados e não estruturados.

Precisamos acessar os dados dos sensores em tempo real sobre produtos, bens, frotas, infraestruturas, mercados e pessoas no campo. Nós também devemos capitalizar sobre dados não estruturados, como o sentimento do cliente, para obter um verdadeiro quadro de demanda, bem como situações de tempo e do tráfego para ver o impacto das mudanças ambientais em nossos processos de negócios.

Diferente de algumas outras tecnologias, a IoT tende a ter efeito multidimensional com o qual nem todas as companhias estão prontas para lidar. Os CIOs precisam considerar como a Internet das Coisas vai influenciar a estratégia de negócios e os processos das empresas que trabalham, bem como o efeito potencial nas relações com seus parceiros e clientes. Além disso, também precisam considerar algumas questões de TI como a infraestrutura, por exemplo.

Embora não seja possível antecipar todas as formas como os dados de IoT podem ser usados no futuro, é importante que as organizações pensem em como elas pretendem usar dados dessa tecnologia e como ela se alinha com suas capacidades de negócios.

Agora que o acesso pode ser melhor gerenciado por meio de protocolos integrados, containers e APIs robustas, torna-se cada vez mais crucial saber como transformar grandes volumes de dados extraídos de múltiplas fontes e em diferentes formatos, em informações aplicáveis ao dia a dia com insights valiosos. 

Dois terços dos líderes empresariais acreditam que as suas empresas devem entrar no ritmo da digitalização para permanecerem competitivas. Mas para acompanhar a demanda atual é necessário um processo de modernização da infraestrutura de TI rumo à digitalização dos negócios.

Fonte: logisticabrasil.com

Tag: Tecnologia