Pague Menos adota rede de lockers da Clique Retire

Consumidor poderá retirar seu produto a caminho do trabalho ou de casa em até 48h.

Nas duas cidades, o consumidor Pague Menos poderá retirar seu produto a caminho do trabalho ou de casa em até 48h a partir do momento da compra, usando a rede de armários inteligentes da Clique Retire. Os terminais de autoatendimento estão presentes em locais de alto fluxo de pessoas, como estações de Metrô, shoppings centers, postos de combustíveis e prédios corporativos nessas capitais.

No terceiro trimestre de 2021, as vendas dos canais digitais da Pague Menos tiveram um incremento de 71,8%, alcançando 8,5% das vendas totais.

“O nosso e-commerce integra um ecossistema que tem o cliente no centro da estratégia e esse ecossistema é suportado pela omnicanalidade, que visa atender o cliente onde e como ele quiser e receber seus produtos como preferir. Com esta parceria com a Clique Retire, a Pague Menos amplia ainda mais as possibilidades de retirada de produtos pelos nossos clientes”, afirma Samir Mesquita, diretor de Digital da Pague Menos.

Como funciona

– Ao comprar no site da Pague Menos, o consumidor opta pela modalidade “Retirar em locker” e escolhe um dos armários da Clique Retire instalados.
– Um código e um QR code são enviados para o celular e email do comprador para a retirada do produto.
– Ao chegar ao local, basta digitar o código na tela do locker ou apontar o QR Code e o compartimento será aberto – processo que dura cerca de 15 segundos.

 

Tendência nas grandes cidades

Os lockers têm se tornado essenciais para pessoas que compram online, mas moram em prédios sem porteiros, tendência crescente nas grandes cidades. A modalidade funciona também como um serviço de utilidade pública para consumidores que moram em áreas não atendidas por empresas de entregas. Só em São Paulo, 29% das residências têm restrições de CEP, assim como 44% no Rio de Janeiro (dados de 2018). Além disso, possibilitam redução do valor do frete ou mesmo frete grátis, em alguns casos.

Antes de implantar o serviço, a Pague Menos testou a receptividade dos armários inteligentes de março a dezembro de 2021. Hoje, 60% das retiradas de produtos da rede de farmácias nos armários da Clique Retire acontecem no Rio de Janeiro, e 40% em São Paulo.

Outra vantagem dos smart lockers que impacta toda a sociedade é a redução das rotas para entrega dos pacotes. Um único equipamento pode armazenar, por exemplo, 50 produtos que teriam que chegar a 50 endereços diferentes. Menos circulação de veículos, menos poluição.

“Usar nossa tecnologia para ajudar a Pague Menos a oferecer a melhor experiência de compra aos seus clientes é motivo de grande comemoração. O consumidor, o varejista, o meio ambiente. Todos ganham com essa solução disruptiva dos armários inteligentes”, afirma o diretor-executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo.

O aumento da representatividade do varejo no Brasil

É matemático. Em 2004, o varejo e o comércio representavam 19% do PIB do País. Após o período de maior crescimento desses setores, em 2012, chegavam a 25%. Em 2020, apesar do quadro atípico daquele ano, representou 28%. Foram 9 pontos percentuais de crescimento em um período de 16 anos. E em 2018 e 2019, pré-pandemia, já havia sido de 27%.

Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o varejo representava 25% do PIB do país em 2004. Em 2012, coincidentemente, permaneciam os mesmos 25%, igual ao Brasil. Já em 2020, a participação do varejo norte-americano havia crescido para 27%.

O crescimento da participação do varejo no PIB registrado em 2020 no Brasil deverá se repetir em 2021 e foi influenciado pela retração do setor industrial, que tem perdido representatividade na economia brasileira por questões estruturais e, naquele ano, pelos efeitos perversos gerados pela pandemia. Mas, ao mesmo tempo, é importante lembrar o crescimento também estrutural da participação dos setores de serviços e, em especial, do agro.

Esses números foram lembrados na abertura do evento Retail Trends – Pós NRF para justificar a nossa proposta de olharmos com muita atenção, como temos feito nos últimos 28 anos, a realidade do setor nos Estados Unidos, ainda o maior varejo do mundo.

Mas, ao mesmo tempo, mostrarmos o que de melhor temos feito no Brasil com exemplos importantes de resiliência, inovação, transformação digital, profissionalização, formalização, internacionalização e desenvolvimento estratégico e que, como mostra a evolução de participação no PIB, tem avançado de forma surpreendente, apesar de todas as dificuldades existentes no lado econômico, tributário e burocrático.

Uma parte dessa evolução deve-se exatamente à atitude de seus líderes, de buscar a inspiração do que se faz de melhor no mundo, seja nos Estados Unidos, na Europa e Ásia, com ênfase na China, e, rapidamente, ajustar e adaptar para a realidade local, como aconteceu recentemente com os Ecossistemas de Negócios Made in Brazil.

O Retail Trends Interativo – Pós NRF, na semana passada, realizado em formato inovador em rede nacional fígital, foi exatamente uma celebração dessa evolução da representatividade, olhando e atualizando conceitos a partir do que é visto, discutido e debatido durante a NRF 2022.

Mas também – e principalmente – mostrando que alguns dos conceitos tidos como mais inovadores, como é o caso do metaverso, ecossistemas de negócios, preocupações com ESG, entre outros estão já implantados e operacionais no Brasil, gerando resultados que podem ser também considerados benchmarks para outros mercados.

Perto de 3.000 líderes desses setores de varejo e consumo no Brasil, presencial ou virtualmente, acompanharam o evento e passaram um dia discutindo novos conceitos, sua aplicabilidade e os resultados do que tem sido feito e, pasmem, muito pouco foi discutido sobre os entraves, os problemas, as dificuldades e as complexidades que envolvem as atividades empresariais no Brasil, em especial, nesses setores.

Essas dificuldades estão sempre presentes até porque não é possível esquecê-las nunca. A atitude de debater e discutir o presente e o futuro do setor de varejo foi um exercício quase catártico, comemorando e valorizando as conquistas dos líderes do setor e valorizando e compartilhando a experiência e os ensinamentos que são desenvolvidos em benefício do crescimento do próprio setor e do País.

E, sem dúvida, a participação de Luiza Helena Trajano, do Abilio Diniz, do ministro Fábio Faria e de Paulo Camargo, ao lado dos líderes de negócios da Gouvêa e especialistas convidados especiais, deu uma dimensão, realidade, atualidade e profundidade ao evento que permitiram essa visão comparativa.

Sem esquecer um segundo do compromisso com a evolução da sociedade, da economia, do emprego, da renda e da sustentabilidade no Brasil, foi gratificante e inspirador perceber como os líderes do varejo, reunidos nessa cadeia nacional fígital, se abriram para continuar atuando de forma integrada pela continuidade da evolução da representatividade do setor no País.

Para quem pôde participar, o evento renovou energias e positividade, elementos importantes neste momento de cenários tão desafiadores e decisivos à frente.

Nota: O Interactive Retail Trends – Pós NRF com uma análise completa do que foi visto, analisado e discutido durante a NRF 2022 e seus impactos no mercado brasileiro. Se quiser conhecer o que foi apresentado e discutido, poderá acessar pela plataforma GoGOU e adquirir pelo link.

As tendências que devem estar no radar dos varejistas em 2022

Estudo da Capgemini aponta que saúde e sustentabilidade estão no topo das prioridades.

Embora os consumidores estejam voltando às lojas físicas, com o avanço da vacinação, as compras online seguem populares. Os números, porém, se estabilizaram. Nos EUA, por exemplo, as vendas totais de comércio eletrônico em 2020 aumentaram 32,4%, em relação a 2019, e representaram 14% do total. Já no terceiro trimestre de 2021, o crescimento do e-commerce foi de 6,6% sobre o mesmo período de 2020.

Em algumas categorias, como mercearia ou saúde e beleza, a entrega e o atendimento rápidos e fáceis são mais valorizados do que a experiência na loja. E os consumidores estão  dispostos a pagarem mais por isso.

A disposição de pagar por entregas mais rápidas varia de acordo com a idade e localização. Por exemplo, os compradores da Geração Z (18 a 24 anos) estão dispostos a pagar por entregas feitas em até duas horas do que os compradores boomers (57 a 75 anos). Os moradores de áreas urbanas também estão mais dispostos a pagar mais pela conveniência do que compradores de áreas rurais.

Essa tendência está atrelada à disposição dos consumidores encomendarem produtos diretamente das marcas. Segundo a pesquisa, 68% da geração Z e 58% dos millenials encomendaram produtos diretamente das marcas nos últimos 6 meses, em comparação com 41% em média de todas as faixas etárias. Apenas 37% da geração X e 21% dos boomers fizeram pedidos diretamente com as marcas nesse mesmo período.

Saúde e sustentabilidade no topo

Outro ponto que a pesquisa indica é que saúde e sustentabilidade estão no topo das prioridades para a maioria dos consumidores. Segundo o estudo, 65% dos consumidores dizem estar mais conscientes em relação à sustentabilidade, enquanto 60%  vão dar preferência a marcas e varejistas que eles percebam como sustentáveis ​​e às práticas ESG.

Para marcas e varejistas, essas tendências requerem uma ampla transformação da estratégia para o desenvolvimento de produtos, digital, analytics, operações e marketing. Mas também oferecem oportunidades lucrativas.

Para capitalizar sobre eles, marcas e varejistas devem analisar dados de consumidores de primeira parte para personalizar novos produtos e serviços para segmentos específicos de clientes.

Metaverso é o assunto da moda no varejo – e não dá para ficar de fora dele

Um dos temas mais falados durante 2021 e na NRF de 2022, ele também foi debatido no Interactive Retail Trends.

O metaverso foi tema da CEO e co-fundadora da Benkyou, Eva Lazarin, no Interactive Retail Trends – Pós-NRF, promovido pela Gouvêa Experience na terça-feira (1º) de forma híbrida. No evento, grandes executivos e especialistas no setor resumiram os aprendizados da NRF 2022 e debateram as perspectivas para o cenário brasileiro

“Não existe não estar no metaverso, porque tudo isso já está acontecendo”, destaca Eva. Ela lembrou que a ideia do metaverso não é recente – o universo dos jogos tem promovido esse tipo de interação há anos. Nas próximas gerações, o tema nem deverá ser debatido, porque já será tratado com normalidade.

A CEO da Benkyou citou como exemplo do Fortnite, um dos games mais populares do momento e, que nos últimos tempos, está focado em criar o próprio metaverso. Anualmente o jogo faz parcerias com diversas marcas para lançar itens especiais que podem ser comprados e utilizados durante as partidas por milhões de jogadores pelo mundo.

“As marcas estão se apropriando desse universo. Elas estão sabendo o que está acontecendo e testando, por mais que os mundos ainda não se interliguem. Um dia ainda vão se interligar”, completou Eva.

Para explicar o conceito de metaverso, a executiva usa como apoio uma teoria do autor e designer de jogos americano Jon Radoff, que acredita que esse universo é composto por sete camadas que se interligam e precisam todas funcionar para que ele flua. “Eu vou chamar atenção para camadas de estrutura, porque é lá que está o nosso 5G. Quanto mais essa internet que aproxima o físico e o digital for rápida, o usuário se sentirá mais confortável para se integrar”, ressalta Eva.

A executiva também desmistificou a ideia de que o metaverso está ligado à imagem dos óculos de Realidade Virtual. “O principal device do metaverso é o celular, porque ele está na mão e na bolsa de todos aí na plateia. Com o tempo, ele ganhará sensores e, como o metaverso também vai ser sensorial, o celular terá papel importante”, destaca Eva.

Ela reforça que o metaverso não é só sobre consumo. Ele tem milhares de propósitos, em especial o da educação. “As tecnologias e as possibilidades de ensinar vão ser diferentes. E elas vão transpor tudo que a gente vive e nos integrar. Tudo isso será híbrido, não vai só viver no mundo do videogame. Assim, teremos uma jornada de ‘lifelong learning’“, finalizou Eva.

MetaRetail

Ainda durante o Interactive Retail Trends – Pós-NRF, Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, fez uma palestra para apresentar um novo modelo de análise de operações de consumo e de varejo desenvolvido pelo ecossistema de negócios e que foi batizado de Meta Retail 3D. “Meta para incorporar essa nova visão do consumidor. E o 3D para incorporar os pilares estratégicos de uma operação de consumo: digital, diverso e dinâmico”, complementou Yamashita. “Cada um desse componentes permite com que a gente possa analisar quão maduras as operações de consumo estão e onde elas podem se desenvolver ou defender suas posições.”

Yamashita reforça que todo esse modelo começa tendo o consumidor como foco e ele que fornece os sinais para onde a empresa deve se atualizar e inovar. Ele destacou que o tema tem sido “a corrida do ouro” no varejo norte-americano e citou como exemplo as diversas marcas que estão reformulando os seus programas de fidelidade para atender ao consumidor. “Isso é realizado basicamente para conhecer o seu consumidor e criar um canal de comunicação que seja efetivo com ele”, disse o COO.

Yamashita comentou também que, até agora, o digital era um componente. Hoje, foi elevado para um pano de fundo. Ele ainda comentou como o aspecto digital foi tratado durante a NRF de 2022: “O que se concretizou, na visão coletiva que se formou ali, é que o digital virou e se estabeleceu como a maior das commodities. É quase como energia elétrica. Não dá para falar de fazer varejo moderno sem falar de digital”, comentou.

O executivo ainda citou um conceito debatido na NRF 2022 que, para ele, vai se perpetuar no dia a dia do consumo e do varejo por muitos anos, o “omni-fulfillment”. “Nada mais é do que o uso dos ativos digitais e físico para entregar o básico bem-feito para o consumidor”, explicou Yamashita.

Marisa comemora resultado de marketplace criado há 2 meses e prevê expansão

Expectativa é que a ferramenta seja responsável por 20% de toda a venda dos canais digitais da varejista em 2022.

Lançado em novembro de 2021, o marketplace da rede varejista Marisa já conta com mais de 7 mil produtos à venda e ticket médio superior a R$ 120. Os resultados são considerados “excelentes” pela empresa, que espera que a ferramenta se torne responsável por 20% de toda a venda dos canais digitais em 2022.

O portfólio do site conta com itens de beleza, cuidados pessoais, casa, decoração e serviços. Desde o lançamento, os consumidores podem encontrar produtos de marcas como Mormaii, Beleza Natural, Forever Liss, Kyly, Passarela e Honey Be. Além disso, nos últimos meses, novas marcas se juntaram à solução, como Babado Outlet, Rovitex, Concept Lingerie e Salvatore Fashion, entre outras.

Segundo a Marisa, ainda no primeiro trimestre deste ano, 15 empresas dentro dos segmentos de decoração, autocuidado, família, bebê, além de produtos para smartphones, chegarão ao e-commerce. Em nota, a empresa destaca que “os avanços reforçam a importância do Marketplace Marisa como peça-chave na estratégia da companhia, a fim de se consolidar como a plataforma da mulher”.

Além do guarda-roupa

Com o lançamento do marketplace, a Marisa passou a oferecer aos clientes serviços prestados não somente pela marca, mas também pelos seus parceiros. “Fizemos um trabalho minucioso de seleção dos sellers prezando por marcas reconhecidas pelo mercado, que oferecem serviços e comercializam produtos de qualidade. Além disso, a prerrogativa é que todas estejam conectadas com o perfil da nossa cliente Marisa para que, dessa forma, a variedade seja o principal atrativo das buscas dentro do nosso portal”, declarou à época Marcelo Pimentel, CEO da Marisa.

Dentro do marketplace, as clientes Marisa podem contar ainda com benefícios como maior facilidade de pagamento com o Mbank, o cartão Marisa, além da possibilidade de adquirir os produtos disponíveis em uma única transação. A plataforma digital de serviços financeiros Mbank foi lançada sem setembro do ano passado. Em parceria com o Itaú Unibanco, o Mbank conta com cartões de crédito Itaucard Mastercard e private label digital, dedicados às compras realizadas nas lojas da marca. A plataforma também oferece seguros, assistências, empréstimo pessoal, opção de saque e cashback.

A ideia é que a plataforma passe, neste ano, a atuar com serviços como conta digital, pagamentos e recarga de celular.

ESG no varejo: Casas Bahia lança e-commerce de produtos sustentáveis

Iniciativa da varejista é realizada em parceria com o ecossistema de negócios sustentáveis Pangeia.

A Pangeia chega ao e-commerce da Casas Bahia com um sortimento variado de produtos de categorias como alimentos, utensílios, acessórios e cuidados pessoais, todos produzidos com práticas sustentáveis por tribos indígenas da Amazônia, cooperativas rurais e florestais, de artesãos e de fabricantes verdadeiramente empenhados na promoção de um ciclo produtivo sustentável.

Além disso, todas as transações são carbono zero, com compensação automática assegurada pela Moss, climatech pioneira e líder global na comercialização de créditos de carbono em blockchain. Isso significa que, independentemente da modalidade de entrega escolhida para receber o produto, as emissões de carbono serão compensadas, ajudando na preservação da Floresta Amazônica.

A loja sustentável adota também a iniciativa “1% pelo Planeta”, convertendo as vendas em ações práticas em ESG, ou seja, a cada compra, 1% da receita bruta com a venda de produtos é diretamente reservada – e repassada trimestralmente – para ações em prol da melhora da qualidade de vida e a geração de renda regular em comunidades rurais e florestais.

Quatro macrocategorias

No site e no app da Casas Bahia, o ecossistema de produtos sustentáveis abrirá a oferta de produtos, estruturados nas quatro macrocategorias da Pangeia. São elas: Da Terra, junto com o Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus); Da Floresta, com enfoque em produtos desenvolvidos por povos originários, feitos com a essência brasileira; Ecoshop, voltado para fabricantes e artesãos de produtos ecológicos e sustentáveis orientados ao consumo consciente; e Causas, com iniciativas criadas e geridas em prol do desenvolvimento social e ambiental.

A loja da Pangeia no e-commerce da Casas Bahia é a primeira de uma série de iniciativas, previstas ao longo dos próximos meses, com a união da experiência do ecossistema de práticas sustentáveis aos compromissos de ESG da Via.

“Estamos falando de como utilizar o nosso negócio para impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente e diante disso temos dois pontos importantes: a oferta de possibilidades sustentáveis para um consumidor preocupado com o meio ambiente e questões sociais, e a produção de conteúdo para disseminar boas práticas de responsabilidade social e ambiental. A nossa jornada de ESG junto com a Pangeia está só começando”, destaca a gerente-executiva de Comunicação e Sustentabilidade/ESG da Via, Luciana Pacheco.

A próxima fase do projeto prevê a utilização da infraestrutura da Via em prol dos agentes da sociobiodiversidade do Brasil, facilitando o acesso a mercados e otimizando os processos administrativos relacionados à logística.

“Nosso maior propósito é a conexão. Temos como missão facilitar, acelerar e conectar pessoas, empresas, produtores e consumidores interessados em traçar uma jornada mais responsável com o meio ambiente e a sociedade de forma a trilhar o que chamamos de ESG na prática. Quando nos unimos a uma marca como a Via, comprometida com essa aceleração, contamos com um parceiro poderoso, não só quando falamos de logística e tecnologia, bem como a vitrine que nossos parceiros passam a ter. A nossa jornada é longa e esse é o primeiro passo para, juntos, avançarmos para um Brasil mais verde, mais integrado e mais justo”, destaca a diretora de Comunicação da Pangeia, Carla Espindola.

ESG na Via

A estratégia de crescimento da Via está atrelada ao seu plano de ESG. A companhia tem estruturado e realizado ações de impacto socioeconômico em comunidades brasileiras, bem como de impacto ambiental, como a logística reversa, não só com a Casas Bahia, mas também outras marcas.

Em novembro, o marketplace da empresa passou a abrigar a Feira Preta, que é uma porta de desenvolvimento para empreendedores negros. No último trimestre, em conjunto com a EqualWeb, lançou o primeiro marketplace acessível do Brasil. A ferramenta de acessibilidade conta com mais de 30 soluções para pessoas que precisam de adaptação visual ou auditiva. O projeto surgiu no âmbito de um movimento de acessibilidade para todas as plataformas e sites da companhia, reafirmando o compromisso da Via com a inclusão.

A Via também conta com o Reviva, maior programa de reciclagem do varejo brasileiro, que há mais de dez anos atua na destinação correta dos materiais recicláveis gerados nas operações da Companhia. Os resíduos recicláveis beneficiam 250 famílias ligadas às 11 cooperativas parceiras, que promovem a reciclagem dos materiais. A empresa também atua na logística reversa de eletroeletrônicos, garantindo o descarte e a destinação correta desses equipamentos.

Hoje, já são 500 coletores de eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, que estão distribuídos nas lojas do grupo, entre Casas Bahia e Ponto. Também foram inseridos 10 veículos elétricos na frota da empresa para a realização das entregas de última milha aos clientes. Os carros já realizaram um percurso de cerca de 155 mil quilômetros até o momento, evitando a emissão de 65 toneladas de CO2.

Shopee e RecargaPay oferecem desconto em compras pagas via Pix

Em compras acima de R$ 30 na Shopee, novos usuários ganham R$ 15 de desconto.

A RecargaPay e a plataforma de e-commerce Shopee firmaram uma parceria que tem por objetivo incentivar pagamentos via Pix. Os clientes que fizerem a primeira compra na Shopee usando Pix via app da RecargaPay vão ganhar R$ 15 de desconto, contanto que o valor total da compra seja superior a R$ 30. A Shopee reúne vendedores brasileiros e internacionais, incluindo mais de 100 grandes marcas.

“O Pix é uma solução prática e que busca facilitar a vida dos consumidores, assim como o app da RecargaPay. Queremos mostrar aos consumidores como ele é fácil de usar, além de oferecer benefícios aos usuários, como esse desconto na Shopee, uma plataforma que oferece uma experiência fácil, acessível, segura e divertida, com uma grande variedade de produtos”, diz a head de Parcerias da RecargaPay, Julia Canalini.

Para conseguir o desconto, o usuário deve resgatar o cupom Shopee clicando no botão “EU QUERO” na página da parceria na plataforma. Depois, ele poderá escolher os produtos que deseja comprar e, ao chegar na tela de finalização do pedido, deve selecionar o cupom de desconto resgatado e o método de pagamento Pix. Em seguida, basta abrir o app da RecargaPay e selecionar a opção Pix que deseja: “Copia e Cola” ou “Pagar com QR Code”. Após a confirmação do pagamento, a compra será realizada.

O cupom de desconto ficará disponível até o dia 28 de fevereiro. Para abastecer a carteira digital no app da RecargaPay, além da opção Pix, também é possível utilizar cartão de crédito, transferência bancária, depósito ou boleto.

Vendedores locais

A Shopee foi fundada em 2015 em Singapura como parte da Sea Limited (NYSE: SE) e é líder de e-commerce no Sudeste Asiático e no Taiwan. A empresa está no Brasil desde 2019 e tem investido cada vez mais em sellers locais.

Além de uma grande variedade de produtos com pagamentos e logística integrados, a plataforma inclui opções de entretenimento populares de acordo com cada mercado. Além disso, a Shopee contribui para a economia digital das regiões em que atua.

A Sea Limited também é proprietária de outros negócios, como Garena, o braço de entretenimento digital, e SeaMoney, de serviços financeiros digitais.

IDV projeta crescimento de vendas no varejo a partir de março

Empresas estimam alta de 0,2% em janeiro e queda de 0,3% em fevereiro – para março, alta será de 11,4%.

As empresas associadas ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) estimam variação positiva de 0,2% em janeiro, queda de 0,3% em fevereiro e aumento de 11,4% em março, na comparação com os mesmos meses do ano anterior.

É o que mostram as projeções do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo), elaborado com base nas projeções feitas pelas empresas associadas do Instituto e apurado pela EY. Em dezembro de 2021, o IAV-IDV fechou em queda de 5,8%, em comparação com dezembro de 2020.

Os principais fatores macroeconômicos que poderão ajudar a impulsionar o varejo neste ano são o aumento da renda, a diminuição do desemprego e a redução nas taxas de juros. O aumento da confiança do consumidor e o avanço da vacinação contra a covid-19 também deverão contribuir no crescimento das vendas.

“Por meio desta pesquisa mensal, os varejistas possuem dados sobre as projeções de vendas para os próximos meses que os ajudam a balizar os seus investimentos, ações de marketing, operações logísticas, entre outros, pois o IAV-IDV consegue antecipar, nos três meses seguintes, a tendência dos indicadores da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio), do IBGE“, diz Marcelo Silva, presidente do IDV.

Índice consolida evolução das vendas

Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV, permite projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas nos meses seguintes.

O IDV representa 75 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados.

Americanas Marketplace lança programa gratuito de capacitação de consultores

AAmericanas Marketplace recebe até este sábado, dia 22, inscrições para o Programa de Consultores Americanas Marketplace, uma iniciativa para capacitar interessados em impulsionar seu faturamento sendo especialistas sobre a plataforma. O  curso 100% gratuito e online será realizado juntamente com a escola Ecommerce na Prática e tem como objetivo formar mil pessoas já na primeira turma.

O valor será totalmente custeado pela Americanas Marketplace, sem desconto algum sobre a comissão do lojista. “Qualquer um que se interessar em aprender mais sobre como funciona o universo das vendas online e dos marketplaces pode se inscrever nesse curso. O objetivo é recrutar e capacitar o maior número possível de pessoas, para que, ao mesmo tempo em que trazemos mais empreendedores para nossa plataforma, possamos ajudar essas pessoas a se desenvolverem e ainda conseguirem uma renda extra”, explica Valmir Andrade, diretor executivo da Americanas S.A.

Todos que participarem do curso, que conta com quatro módulos com carga horária de 8 horas, serão elegíveis ao certificado, desde que sejam aprovados na avaliação final do programa.

Os participantes irão aprender sobre varejo e transformação digital, criação de conteúdo e audiência, marketing, finanças, gestão de um negócio online, além de aprender tudo o que um lojista precisa saber para começar a vender na Americanas Marketplace, sobre os diferenciais e o ecossistema de soluções da plataforma. Na etapa final da capacitação, os alunos terão um módulo sobre consultoria na prática.

O programa Consultores Americanas Marketplace acontece durante todo o ano de 2022, com diversas turmas ao longo do ano. No dia 20 de janeiro, a embaixadora do projeto, Babi Tonhela, ministrou aula explicando todo o projeto e recepcionando os participantes da primeira turma.

“Hoje o profissional consultor de ecommerce é cada vez mais demandado pelas empresas que desejam entrar e expandir seus negócios pela internet. Um Consultor consegue identificar o cenário atual do lojista e traçar ações efetivas para que ele possa desenvolver a presença digital e colher excelentes resultados com vendas online”, explica Babi Tonhela.

 

Shopee cresce fatia em e-commerce para dois dígitos e vira ameaça para varejistas

A rápida expansão da Shopee, o braço de comércio eletrônico da Sea, emergiu como a mais recente ameaça às varejistas brasileiras, colocando em risco qualquer recuperação de suas ações.

Americanas, Magazine Luiza e Via estenderam suas perdas neste ano após afundarem ao menos 58% em 2021, enquanto o índice MSCI Brazil Consumer Discretionary negocia perto de seu menor nível desde 2004.

A fraqueza dos papéis tem sido justificada por perspectivas de crescimento econômico mais fraco no país, assim como expectativa de desaceleração nos resultados corporativos e medo crescente sobre o cenário competitivo do setor.

Investidores têm demonstrado interesse particular na Shopee, que iniciou suas operações no Brasil em 2019, focando em itens de menor valor. A participação de mercado da companhia em e-commerce no Brasil é atualmente estimada em um dígito alto pelo Goldman Sachs.

A competição vinda da gigante do Sudeste Asiático se tornou um “tópico-chave” no ano passado, analistas do Goldman liderados por Irma Sgarz escreveram em relatório de 12 de janeiro, adicionando que o ‘market share’ da Shopee pode subir para 20% até 2025.

“Nós esperamos que ela permaneça relevante em 2022 à medida que continua a desenvolver sua presença e oferta de serviços.”

As operações locais da Shopee na América Latina têm ganhado tração e a empresa foi citada como um dos três principais destinos de compra online por 37% dos consumidores no ano passado, uma alta expressiva em relação aos 6% em 2020, segundo analistas do Morgan Stanley incluindo Mark Goodridge e Andrew Ruben, citando dados de pesquisa AlphaWise do banco.

De acordo com o Morgan Stanley, o avanço da Shopee na região adiciona aos riscos para as margens das varejistas domésticas em um momento em que essas companhias já sofrem com custos de insumos mais altos.

O Mercado Livre, gigante regional de e-commerce que tem o Brasil como principal mercado, perdeu cerca de US$ 41 bilhões em valor de mercado desde seu pico, também penalizado pelo movimento de rotação dos investidores, que saíram de ações de empresas de tecnologia e crescimento maior, em meio à escalada das taxas de juros.

Magazine Luiza, Via e Shopee não comentam. Americanas e Mercado Livre não responderam imediatamente a pedido de comentário.

Shoppee e Amazon

A Shopee não é o único player internacional que tem avançado de olho nos consumidores da maior economia da região. A Amazon entrou no Brasil em 2012 e tem escalado as suas operações desde então, abrindo mais de 10 centros de distribuição.

Em um primeiro momento, os movimentos de expansão da empresa de Seattle eram suficientes para desencadear um ‘selloff’ em todo o setor, mas a preocupação moderou ao longo do tempo.

Para a Shopee sustentar o seu crescimento, a companhia precisará incrementar sua estrutura logística na região, assim como focar também em itens de ticket maior, de acordo com Sgarz, do Goldman.

No curto prazo, as ações das varejistas não devem encontrar alívio, dado que sinais de desaceleração devem ser observados na próxima temporada de balanços, de acordo com Welliam Wang, head de equities da AZ Quest.

Wang, que está ‘short’ em varejistas de comércio eletrônico no Brasil, diz que os resultados devem seguir pressionados no primeiro trimestre, com amplo espaço para revisão para baixo nas estimativas dos analistas.

Apenas dois analistas acompanhados pela Bloomberg revisaram suas estimativas para lucro da Magazine Luiza em 2022 nas últimas quatro semanas — as duas revisões foram para baixo.

As varejistas “devem apresentar uma desaceleração muito forte nos resultados do quarto trimestre, seja pelo macro difícil, seja pela competição agressiva”, disse Wang.

“Isso pode começar a se traduzir em questionamentos mais estruturais por parte dos investidores, como, por exemplo, se essas plataformas vão conseguir competir com players globais, com amplo poder de fogo.”