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Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/varejo-omnicanal-deve-ser-destaque-em-2022-aponta-linx,f822262c8fa1ca42ef97cdb64037cf14u2bbjpek.html
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Muito se discute sobre o “novo normal” e o comportamento das pessoas com a reabertura do comércio físico no momento pós-pandemia. Diante dos desdobramentos e severas restrições causados pela disseminação da covid-19, ao passo que houve o fechamento das portas do varejo físico, as vendas do comércio digital aumentaram significativamente.
As marcas voltaram a atenção para o universo online e as compras pela internet foram usadas de forma intensa nos últimos tempos, acompanhadas de processos de melhorias nas diversas plataformas de e-commerce. Muito do que está sendo feito hoje para otimizar as compras online vem de estratégias do varejo físico no que se refere à construção de jornadas envolventes, que despertam o desejo e aproximam o consumidor do universo da marca.
No entanto, diante de cenário pós-pandemia, as lojas físicas agora carregam novos desafios e preocupações em relação à saúde e o bem estar do cliente. É também necessário repensar o layout da loja, aumentar os espaços entre um mobiliário e outro para que haja livre circulação e menos risco de aglomeração ou então contaminação de pessoas e, finalmente, criar alternativas para reter atenção, encantar e engajar.
E, diante de tudo isso, a crescente digitalização pode ser uma grande aliada como meio para facilitar a jornada do consumidor, aprimorando as suas experiências nos pontos de venda. Por meio dessa tecnologia é possível dar ainda mais visibilidade nas lojas físicas, uma vez que a indústria e o varejo passam a contar com uma poderosa ferramenta para alcançar os consumidores no momento correto e de uma forma mais assertiva. A combinação e utilização de telas digitais, painéis de LED e totens interativos, ou então do digital signage, aumentam as oportunidades de comunicação e relacionamento de forma mais promissora com o cliente no PDV com relação às tradicionais mídias impressas e analógicas. Interatividade é a palavra da vez e uma grande tendência no visual merchandising, uma vez que cada vez mais as pessoas buscam maneiras de se conectar com as marcas.
Ademais, o visual merchandising digital permite ampliar o alcance e a relevância da mensagem por meio da personalização por loja, segmentação do público, localização, temperatura e horário. Isto posto, ao interagir com o VM, o cliente pode fornecer seus dados, que são importantes ativos para as empresas. Vale destacar também que, a partir dessas informações capturadas, há inúmeras possibilidades de gerar métricas para mensuração dos resultados das ações, a fim de melhorar o desempenho e maximizar o retorno dos investimentos.
O visual merchandising também assume o papel de contar histórias, nas quais o ponto-chave é atrair e reter atenção por meio dos detalhes e elementos do ambiente com foco nos sonhos e emoções dos clientes. Sendo assim, a técnica do storytelling que já é muito utilizada no marketing, ao ser combinada com o VM, pode ser uma grande aliada nas estratégias de comunicação integrada, porque é no ponto de venda – um espaço tridimensional – que as promessas feitas pela comunicação se concretizam.
Portanto, mais do que nunca, o varejo precisa ter consciência da sua responsabilidade social e procurar facilitar sempre a jornada do consumidor. Dessa maneira, dentre as importantes missões do “novo” visual merchandising, tais como: facilitar a experiência de compra, valorizar o tempo dos clientes, tornar o ambiente seguro e receptivo, sem abrir mão do encantamento e interatividade, pode ser um grande diferencial.
Fernanda Dalben é diretora de marketing da rede de Supermercados Dalben.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/29/o-novo-papel-do-visual-merchandising-no-varejo-fisico/
Segundo índice Mastercard SpendingPulse, destaque foram Combustíveis, Restaurantes, Materiais de Construção e Supermercados.
Os setores de Combustíveis (+42,6%), Restaurantes (+19,5%), Materiais de Construção (+11%) e Supermercados (+10,8%) superaram a taxa de crescimento das vendas totais no varejo, enquanto em Móveis e Eletrônicos (-10%), Móveis para Casa (-6,6%) e Artigos de Uso Pessoal (-1,7%), o crescimento das vendas no varejo foi menor na comparação com o mesmo período do ano passado.
Como resultado do rápido crescimento do e-commerce experimentado no ano passado, as vendas do comércio eletrônico no Brasil diminuíram -16,5% em comparação com novembro de 2020.
Nos critérios do Mastercard SpendingPulse, as vendas no comércio eletrônico são vendas de bens e serviços nas quais os compradores fazem um pedido ou o preço e os termos da venda são negociados pela internet, em um dispositivo móvel (M-commerce), Extranet, rede EDI (Electronic Data Interchange), correio eletrônico ou outro sistema online comparável. O pagamento pode ou não ser feito online.
Para uma melhor compreensão do que significam esses números, a comparação com 2019 revela índices interessantes para análise: as vendas totais no varejo cresceram +19,1% no comparativo ano a dois anos e as vendas de e-commerce aumentaram +39,7%quando comparadas com o mesmo mês de 2019.
“Essa comparação com o período pré-pandêmico nos fornece insights relevantes para analisar as preferências de consumo dos brasileiros. Ao nos aproximarmos do fechamento de 2021, podemos constatar que o e-commerce realmente passou a fazer parte dos hábitos de consumo – e, quando comparado ao cenário de vendas de 2019, está em constante crescimento. Tal comportamento era esperado, porque depois que os brasileiros experimentaram a praticidade, segurança e facilidade com as compras online, fica mais difícil abandoná-las”, afirma Estanislau Bassols, gerente-geral da Mastercard Brasil.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/28/vendas-do-varejo-brasileiro-registraram-crescimento-de-75-em-novembro/
Estudo da SumUp mostra que a digitalização ainda não chegou aos negócios da base da pirâmide
De acordo com a pesquisa, 67,3% dos microempreendedores e informais fazem vendas predominantemente por canais físicos, ou seja, têm mais de 50% de suas receitas oriundas de transações presenciais. Além disso, 10,4% dos participantes do estudo têm vendas predominantemente digitais, enquanto 22,4% afirmaram que suas receitas são 50% vindas do ambiente físico e 50% do digital. “Isso mostra que ainda há muito espaço para o crescimento das vendas digitais entre os microempreendedores da base da pirâmide”, afirma Meliza Pedroso, líder de Marketing e Comunicação da SumUp.
O levantamento da fintech também mostra que a adoção das vendas digitais é benéfica para os micronegócios brasileiros – e os ajudou a enfrentar os desafios da pandemia com mais tranquilidade. Por exemplo, 25,2% dos microempreendedores que realizam algum tipo de venda online estão faturando mais hoje do que em março de 2020. Entre os negócios que atuam apenas com canais físicos, esse porcentual é de apenas 16,7%.
A gestão dos microempreendedores e autônomos é, sobretudo, rudimentar ou inexistente. Segundo o estudo, 37,5% usam cadernos e folhas de papel para controlar as finanças, 7,4% dos respondentes controlam tudo “de cabeça”, sem ferramenta alguma, enquanto 7,1% não fazem nenhum tipo de controle financeiro. Entre as ferramentas digitais de gestão, destacam-se os apps de celular, usados por 24,4% dos negócios da base da pirâmide.
A pesquisa também aponta que o WhatsApp é a principal ferramenta digital dos microempreendedores e informais brasileiros. O uso do app chega, por exemplo, a 88,3% dos negócios do setor de revendas. O serviço também é o mais usado no Marketing: mais de 60% dos negócios usam o WhatsApp para promover seus negócios.
Já a região mais digitalizada, e com menos microempreendedores que vendem somente em canais físicos – 41,8% – é a Nordeste. A região que mais depende do presencial é a Norte, onde 56,4% dos microempreendedores fazem vendas 100% físicas.
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 10 de novembro de 2021, com 1.652 microempreendedores e profissionais autônomos de todo o Brasil.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/28/canais-fisicos-sao-predominantes-entre-7-a-cada-10-microempreendedores/
A logística reversa é uma das grandes demandas de mercado dos varejistas virtuais e marketplaces a serem atendidas. Afinal, são frequentes as trocas e devoluções de produtos adquiridos no e-commerce. Além disso, há uma baixa oferta de transportadoras e operadores logísticos estruturados para realizar este tipo de serviço com qualidade.
Em recente pesquisa divulgada em parceria com o E-Commerce Brasil, a principal dúvida dos embarcadores em relação à logística foi exatamente sobre a abrangência da área de cobertura da transportadora — se ela atende a todas as regiões brasileiras. Esta demanda vale para as entregas, mas é muito importante também na hora da logística reversa. Especialmente em momentos de grande volume de transações no e-commerce, como nos períodos da Black Friday, do Natal e das liquidações do início do ano.
A possibilidade de trocar ou devolver facilmente uma mercadoria é cada vez mais essencial, e acaba fazendo parte da experiência de compra dos e-shoppers. Imagine que a fidelização de um marketplace ou de um varejista online também está relacionada à logística reversa. Isso porque consumidores sentem-se seguros e voltam a comprar de empresas que oferecem um processo ágil de devolução e, se possível, de forma gratuita.
A última pesquisa Barômetro do DPDgroup com e-shoppers brasileiros tratou de logística reversa. Ela revelou que apenas 7% dos pesquisados tiveram que fazer devoluções em sua última compra; além disso, a maioria, ou 51%, não teve problemas e considerou que a experiência foi fácil e simples, algo que demonstra uma evolução neste tipo de atendimento. Contudo, ainda há gargalos e um caminho considerável de melhora a se percorrer.
Neste sentido, é fundamental que os players do e-commerce contem com uma transportadora ou operador logístico com infraestrutura e presença nacional para atender a logística reversa — até pelo fato de ela ser muito complexa e estratégica para qualquer negócio. Esta escolha dependerá do tamanho do varejista e da prioridade dada a este tipo de serviço, considerando-se os custos versus os impactos positivos na experiência de compra de seus clientes.
Sendo possível, o ideal é estabelecer parcerias logísticas com empresas que realizam todo o cross-docking. Ou seja, que coletam a mercadoria; fazem a triagem em seus centros de distribuição; e entregam aos consumidores finais (ou fazem a devolução da mercadoria aos embarcadores). E, claro, que ainda ofereçam atendimento de qualidade, incluindo comunicação online e direta e várias soluções de logística reversa a fim de que o consumidor escolha a mais conveniente.
Hoje em dia, as soluções OOH (Out of Home, ou Fora de Casa, em português) vêm ganhando destaque na logística do e-commerce por meio dos PUDOS (pontos Pick up e Drop off) e dos lockers. Isso funciona não apenas para que o consumidor escolha um ponto perto de sua casa ou trabalho para retirar sua encomenda, mas também para trocas e devoluções de produtos comprados no e-commerce.
Totalmente apoiadas em novas tecnologias digitais, estima-se que, por volta de cinco anos, estas soluções fora de casa respondam por cerca de 20% das operações do e-commerce. Ou seja, o serviço de drop off dos PUDOS dará uma importante contribuição à logística reversa. Isso porque o consumidor consegue despachar o produto a ser trocado ou devolvido em um ponto próximo, com toda comodidade, praticidade e conveniência.
A coleta domiciliar, que pode ou não ser feita com hora marcada, é outra forma de logística reversa, e talvez seja a mais convencional oferecida pelas transportadoras aos varejistas e marketplaces. Porém, ela pode ser mais complicada e custosa, sendo mais indicada para produtos pesados, volumosos e com maior valor agregado.
Em um cenário em que a logística reversa está intimamente ligada à experiência de compra e à fidelização do cliente, é tarefa primordial ao e-commerce mitigar esse gargalo logístico. É preciso priorizar a execução deste serviço de pós-venda e buscar um parceiro que atue com qualidade também nas trocas e devoluções. Por parte das transportadoras e dos operadores logísticos, a necessidade é investir cada vez mais em abrangência e em opções de serviços. Tudo para que a logística reversa seja descomplicada e muito mais ofertada no ecossistema do varejo virtual.
Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/descomplicar-a-logistica-reversa-e-estrategico-para-o-e-commerce/
Plataforma oferece workshops e treinamentos gratuitos para alavancar as vendas e comissões das empreendedoras.
Visando estimular o empreendedorismo feminino, a rede de moda feminina e lingerie Marisa anunciou a repaginação do Programa Sou Sócia, que foi lançado em maio de 2020 e hoje funciona como sua plataforma de venda digital.
O programa foi modernizado com o propósito de ajudar as consumidoras da Marisa a gerarem renda extra com a venda de produtos da marca. O programa é válido em todo o país e permite a venda de todos os itens disponíveis nas lojas físicas pelo site da marca.
Além de reformulação do layout, com a repaginação a plataforma ganhou um sistema mais intuitivo, desenvolvido com base na experiência e vivência das próprias “sócias”.
Somadas à oferta de workshops e treinamentos gratuitos, a estratégia visa alavancar as vendas e comissões das empreendedoras. Aliás, a comissão varia de 5% a 10% e não incide apenas sobre as vendas dos produtos, mas também sobre serviços como entrega e frete.
“Nosso objetivo com essa reformulação é certificar que mais consumidoras possam ter acesso à plataforma e a conteúdos exclusivos para divulgação das vendas de forma descomplicada. Esta é mais uma iniciativa da Marisa que reforça o nosso comprometimento de estimular o empreendedorismo feminino”, afirma Rodrigo Poço, vice-presidente de Tecnologia e Digital da rede.
Lançado em maio de 2020, o Sou Sócia permite a venda de todos os itens disponíveis nas lojas físicas da Marisa por meio do site da marca, mas com a possibilidade de usar o código da vendedora em questão, também por meio de um link com URL personalizada.
Com mais de 70 anos de mercado, a marca tem buscado fortalecer a autoestima das mulheres brasileiras ao longo de sua história. Reconhecida pelo slogan “De Mulher para Mulher”, a rede Marisa está presente em todas as regiões do Brasil e conta com quase 350 lojas. Com e-commerce há mais de 20 anos, a Marisa também possui uma divisão de produtos e serviços financeiros, o MBank, criado para oferecer financiamento das compras feitas nas lojas da rede.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/06/de-olho-no-empreendedorismo-feminino-marisa-estimula-geracao-de-renda/
Rede de varejo inicia operação focada em sustentabilidade em parceria com a startup Veloo.
A rede de varejo Fast Shop vai começar a usar tuk tuks para fazer entregas na região central da cidade de São Paulo. A operação é realizada em parceria com a startup de logística Veloo. O veículo será usado na entrega de itens de pequeno e médio porte em até uma hora. A expectativa é a de que o formato seja explorado já durante a Black Friday.
Ainda em fase de projeto-piloto, a nova modalidade de delivery da Fast Shop conta com cerca de 100 tuk tuks envelopados para serem usados como plataforma de mídia pela varejista. A empresa destaca que, além de rápidos, os veículos são sustentáveis.
A varejista planeja expandir a nova modalidade de delivery sustentável para outras capitais onde atua já no início de 2022.
O maior diferencial do veículo, que passa a fazer parte da frota de entrega, é o respeito ao meio ambiente. Os veículos elétricos das Veloo têm bateria de lítio 60V 50 Ah, com potência de 3000Wh. Com autonomia de 80 quilômetros, são recarregados em até 6 horas e, por serem elétricos, não emitem CO2, diferentemente dos carros à combustão.
Segundo Cordeiro Junior, CEO da Veloo, a entrega feita em um carro comum, como uma Fiorino, emite cerca de 3.000kg de CO2 ao mês, em 2.500km percorridos. “Se colocarmos na ponta do lápis, quando o tuk tuk for implementado em todas as lojas Fast Shop, será feita uma redução em média de 255 mil toneladas de CO2 por mês, que deixaram de ser lançadas ao meio ambiente”, observa ele.
Outra iniciativa sustentável desenvolvida pela Fast Shop é o programa “De Volta ao Ciclo”, que visa conscientizar o consumidor sobre o descarte consciente de eletrônicos e incentivar a destinação correta desses produtos.
Nessa primeira etapa do projeto, coletores de eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, como celulares, micro-ondas, televisores e notebooks, foram disponibilizados em 44 lojas da rede, incluindo as dos shoppings Ibirapuera, Lar Center, Iguatemi, Morumbi, Pátio Paulista e Bourbon Shopping, entre outros.
Ainda como forma de incentivo, a Fast Shop firmou uma parceria com a ISLA Sementes, empresa pioneira na produção de sementes no Brasil, e está distribuindo, para os clientes das lojas Higienópolis, Eldorado, Ibirapuera, Iguatemi SP e Paulista, envelopes de sementes de microverdes. A ação visa contribuir para a conscientização sobre a importância do descarte adequado.
Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/11/26/fast-shop-vai-usar-tuk-tuks-para-fazer-entregas/
A partir desta quinta-feira, a Amazon vai estrear um reality show transmitido ao vivo no YouTube, reunindo seis influenciadores que irão demonstrar e testar produtos por cinco dias. Na data de inauguração, a Amazon’s “Casa Black Friday” contará com show do cantor Pablo Vittar.
No mesmo dia, a Americanas disputará audiência com a Amazon também em uma transmissão ao vivo com influenciadores no YouTube. “Na última feira, atingimos 5,5 milhões de visitantes únicos”, disse Marcio Cruz, CEO da plataforma digital da Americanas SA, que reúne as operações de e-commerce Americanas.com, Submarino e Shoptime.
O Mercado Libre, que lançou seu modelo de “comércio ao vivo” no início deste mês, também terá influenciadores fazendo vendas ao vivo no auge da Black Friday, enquanto a transmissão ao vivo da Via será feita por vendedores. “Eles trazem credibilidade”, disse Abel Ornellas, diretor comercial e de operações do varejista. Neste ano, a Via, dona das redes Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), optou por não fazer shows para atrair o público. “Em vez de fazer um show, vamos oferecer tudo com desconto”, disse Ornellas.
Após o aumento da demanda por e-commerce impulsionado pela pandemia do ano passado, a estrutura logística dos principais varejistas online está mais robusta para a Black Friday deste ano.
O reforço começa com as contratações temporárias para o final do ano. A Amazon abriu mais de 5.500 empregos temporários em novembro e dezembro, dos quais 3.100 em São Paulo. “Muitos dos funcionários da empresa começaram como trabalhadores temporários”, disse Daniel Mazini, CEO da Amazon no Brasil.
A maioria das contratações da Amazon visa apoiar a logística da empresa, que expandiu o número de centros de distribuição de 8 para 12 desde a Black Friday do ano passado.
O mesmo vale para os 2.000 empregados temporários esperados pelo Mercado Libre entre outubro e dezembro. “Boa parte vem pela entrada de produtos, movimentação em armazéns e transporte”, disse Julia Rueff, chefe do marketplace online no Brasil.
Neste ano, a empresa aumentou de cinco o número de centros de distribuição para oito e acelerou os prazos de entrega, passando a enviar pedidos no mesmo dia em 50 cidades do Brasil. “Começamos a operar com produtos maiores, como eletrodomésticos e televisores de tela grande”, disse Rueff.
As operações de e-commerce da Americanas também terão profissionais temporários, mas a empresa não divulgou o número. Ampliou o número de centros de distribuição de 22 para 25 neste ano, incluindo uma nova operação em Curitiba, no Paraná, iniciada em outubro. “Na logística, já temos diferentes turnos para manter a operação funcionando 24 horas por dia, por exemplo”, disse Cruz.
O AliExpress, que não armazena produtos no país, aumentou de cinco para seis por semana o número de voos charter, que trazem pedidos da China para o Brasil. “Ainda há espaço para melhorar o prazo de entrega de sete dias”, disse Yan Di, chefe regional da empresa no Brasil.
O mercado da gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba já fez seu test drive de vendas no dia 11, a data promocional conhecida na China como Dia dos Solteiros. Neste ano, as operações do grupo faturaram R $ 84,5 bilhões globalmente na data – 14% acima do resultado do ano passado.
O treinamento de fornecedores parceiros para a Black Friday também faz parte da preparação dos varejistas. “Criamos uma pista de treinamento gratuita, com conteúdo robusto que engloba técnicas de negociação com fornecedores, direitos do consumidor e estratégias de publicidade”, disse Mazini, CEO da plataforma digital Americanas SA, que reúne 114 mil lojas terceirizadas.
Ornellas, da Via, diz que o trabalho com sócios, hoje 108 mil, começou há seis meses. O varejista também começou a testar o gerenciamento de estoque para 300 grandes vendedores. O início do serviço está previsto para o primeiro trimestre de 2022.
Para suportar o pico de acesso do consumidor às lojas online em um curto período de tempo, a infraestrutura de tecnologia também precisa de reforço.
Na última Black Friday, o Mercado Libre registrou 50 milhões de visitas e quase 50.000 pesquisas por minuto em um único dia. “Fazemos testes de estresse de acesso e temos servidores que sempre atenderam aos picos de demanda”, afirma o responsável pelo mercado online da empresa. “O Mercado Libre nunca caiu na Black Friday.”
Manter os sites em pleno funcionamento para não perder o cliente parecem ser lições já absorvidas pelos grandes varejistas online. “Os grandes já estão preparando suas estruturas de nuvem e amadureceram nesse aspecto da tecnologia”, disse André Silva, gerente de engenharia comercial do Google para o Brasil.
A segurança cibernética também é uma preocupação constante das lojas online, principalmente no final do ano e dado o aumento de ataques de hackers bem-sucedidos contra empresas brasileiras neste ano. “Nossos recursos de segurança são ajustados às particularidades do evento, incluindo, por exemplo, o grande volume de acessos em horários alternativos”, diz Cruz, da Americanas. O bloqueio de solicitações maliciosas de acesso à rede da empresa e a ampliação dos esforços de retirada de páginas falsas (phishing) estão entre as ações da empresa nesse período.
Fonte : https://opetroleo.com.br/varejistas-transmissao-black-friday/
Entenda como a logística poderá definir o vencedor do e-commerce no Brasil
Se formos listar os hábitos adquiridos pela população no período de pandemia, com certeza colocaremos a prática de fazer compras online. No ano de 2020, as vendas do e-commerce no Brasil bateram a marca dos R$ 87,4 bilhões, alta de 41% em relação a 2019 e um recorde para o segmento, segundo levantamento da Ebit Nielsen. Para as grandes varejistas, o novo costume adquirido foi uma oportunidade de expandir a participação no mercado. Não apenas porque estavam bem posicionadas digitalmente, mas porque conseguiram preparar sua logística.
Esperar mais de uma semana para receber uma encomenda feita pela internet muitas vezes já não é um prazo aceitável. As grandes varejistas do país iniciaram uma verdadeira guerra pela entrega ultra rápida e chegam a estabelecer prazos de até uma hora em grandes centros. É o caso do Magazine Luiza (MGLU3), que estabeleceu esse tempo de entrega em 11 cidades do país – São Paulo, Belém, Salvador, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracaju, João Pessoa e Teresina – para produtos de até 6kg.
Para alcançar prazos de entrega cada vez menores, as grandes companhias precisaram investir em centros de distribuição (CDs). Nesta terça-feira (16), o Mercado Livre (MELI34) inaugurou o seu sétimo CD no Brasil, este último – localizado em Franco Rocha/SP – será focado em produtos de linha branca (geladeira, fogão, máquina de lavar) e televisores acima de 50 polegadas, já pensando na estratégia de Black Friday que ocorre no final do mês.
Outro método para facilitar a logística é o uso de lojas físicas como minicentros de distribuição, vantagens do Magazine Luiza, Americanas e Via (VIIA3). O Magalu, por exemplo, inaugurou apenas em julho deste ano os seus primeiros pontos físicos na cidade do Rio de Janeiro. Após anos de ausência na capital fluminense justificando a falta de segurança, a companhia mudou de ideia para poder ampliar o atendimento ao e-commerce.
A ideia destes centros de distribuição é prestar também o serviço completo de logística, chamado de fullfillment – muito utilizado nos Estados Unidos pela Amazon (AMZO34) e importado para o Brasil. Basicamente, são operações exclusivas para o atendimento de pedidos de e-commerce e suas respectivas devoluções e que possuem níveis de estoques de curto prazo. Além disso, são armazenados os produtos vendidos pelos sellers das varejistas, aqueles vendedores independentes que utilizam das suas plataformas de marketplace.
Em 2017, entrevistei o Stelleo Tolda, presidente e um dos co-fundadores do Mercado Livre. Na época, a companhia já tinha o foco de vender a logística e armazenamento para seus sellers. Desde então, a estratégia se refinou e o Meli está bem à frente dos concorrentes nesse quesito.
A evolução do varejo brasileiro só tem a acrescentar a nossa economia, tanto para os consumidores, quanto para quem está neste mercado. Em um ano, o segmento de serviços de entrega e logística criou mais de 88 mil postos de trabalho no Brasil. Quem vai ser o grande vencedor do e-commerce brasileiro ainda não se sabe, mas certamente uma boa logística é fundamental para a empresa que tiver esse objetivo.
Gian Kojikovski é diretor e sócio da Suno e escreve sobre negócios, marketing, política e finanças. Tem passagem pelas redações de Veja e Exame e é vencedor do Prêmio CNI de Jornalismo de 2016 na categoria especial de Inovação e finalista do Citi Journalistic Excellence Award de 2018.
Fonte: https://www.suno.com.br/noticias/colunas/gian/corrida-logistica-e-commerce/
Fonte : Suno Notícias
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Fonte : Ultimo Instante