Americanas demite funcionários terceirizados e encerra televendas

A rede varejista em recuperação judicial confirmou os cortes e garante que está trabalhando para que empregados diretos não precisem passar por cortes.

Nos últimos dias a Americanas (AMER3) encerrou contratos com empresas prestadoras de serviços terceirizados, como o serviço de televendas. Até o momento, 50 prestadores de serviços foram desligados entre São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, segundo os Sindicatos de Comerciários.

No último mês, a rede varejista protagonizou um escândalo contábil que resultou em um pedido de recuperação judicial emergencial. A Americanas declarou à Justiça que possui dívidas superiores a R$ 41 bilhões com cerca de oito mil credores.

Em resposta à Forbes, a empresa confirmou o desligamento de prestadores de serviços. Ao discar o número de televendas, o cliente irá ouvir uma mensagem eletrônica que avisa que o serviço foi encerrado e que é possível efetuar as compras pelo aplicativo ou site da empresa.

Segundo a Americanas, a empresa está focada no processo de recuperação judicial, que tem como “um dos objetivos” garantir “a continuidade das atividades da empresa, incluindo o pagamento dos salários e benefícios de seus funcionários em dia”, afirma em nota à Forbes.

“O plano de recuperação definirá quais serão as ações da empresa para os próximos meses e será amplamente divulgado assim que for finalizado.”

Varejistas iniciam queimas de estoque de verão com descontos e promoções

Produtos de diversas categorias estarão com até 80% de desconto em lojas físicas e canais digitais.

Após o Natal, está aberta a temporada de descontos de verão em varejistas de todo o País. Entre os meses de janeiro e fevereiro, os consumidores terão a oportunidade de aproveitar o saldão de verão com ofertas em artigos de vestuário, acessórios, eletrônicos e muito mais.

Começa nesta sexta-feira, 6, a 30ª edição da Liquidação Fantástica do Magalu. O evento, criado pela companhia em 1994, é uma das maiores e mais tradicionais queimas de estoque do País. Produtos de diversas categorias estarão com até 80% de desconto nas lojas físicas e canais digitais do Magalu. Marcas integrantes do ecossistema, como Netshoes, KaBuM! e Consórcio Magalu, também vão oferecer descontos aos consumidores durante o mês de janeiro.

A promoção acontece no sistema “pegou, levou”, ou seja, o consumidor deve levar para casa os seus produtos, inclusive os de mostruário, na hora da compra. Tradicionalmente, a data reúne clientes na porta das lojas antes da abertura, que acontece às 7 horas da manhã – uma hora mais cedo do que os outros dias.

Nesta edição, cada varejista terá ofertas de acordo com seu estoque – a disponibilidade e a quantidade de itens variam em cada ponto físico. Por isso, para impulsionar as promoções de cada localidade, os descontos serão anunciados por meio de lives com influenciadores regionais.

O KaBuM!, e-commerce de tecnologia e games, vai participar da megapromoção com descontos de até 60% em dezenas de produtos de categorias como hardware, periféricos, computadores, portáteis, áudio e vídeo e conectividade.

Vestuário e beleza
A Netshoes participará da liquidação com preços até 80% menores em calçados, roupas, acessórios esportivos e bikes. Os itens de futebol estarão com até 70% de desconto e marcas como Adidas, Asics, Mizuno e Oakley terão valores especiais. Além disso, os clientes poderão aproveitar descontos exclusivos para pagamentos no Pix.

A rede francesa Sephora terá descontos de até 50% em produtos selecionados e garante a oportunidade ideal para rechear a nécessaire com marcas exclusivas durante o primeiro mês do ano. O benefício é oferecido em produtos selecionados e disponíveis nas lojas de todo o Brasil, e-commerce e aplicativo da marca até o dia 15 de janeiro ou até quando durarem os estoques. Sephora Collection, KVD, Nars, Fenty Beauty, Benefit, Caudalie, MAC e Wella Professionals são algumas das marcas que participam da iniciativa.

Drive-thrus e lockers para a retirada das compras
Os consumidores dos shoppings administrados pela Aliansce Sonae também poderão contar com promoções e descontos. Além das compras presenciais, os clientes têm a opção de escolher os produtos pelos canais digitais oferecidos pelos shoppings e receber em casa ou retirar nos empreendimentos. As unidades contam com drive-thrus e lockers para a retirada das compras.

Ao todo, serão 31 shoppings em 8 estados participando da ação. São eles: Montes Claros Shopping, Plaza Sul Shopping, Santana Parque Shopping, Shopping Campo Limpo, Shopping Metrópole, Shopping Praça Nova Araçatuba, Shopping Praça Nova Santa Maria, Shopping Taboão, Shopping Eldorado, Parque D. Pedro Shopping, Bangu Shopping, Boulevard Shopping Brasília, Boulevard Shopping Campos, Boulevard Shopping Campos, Boulevard Shopping Vila Velha, Carioca Shopping, Caxias Shopping, Pátio Alcântara, Santa Cruz Shopping, Passeio Shopping, Recreio Shopping, São Gonçalo Shopping, Shopping Grande Rio, Via Parque Shopping, Boulevard Belém, Parque Belém, Feira de Santana, Boulevard Conquista, Parangaba, Parque Shopping Maceió e Cariri Shopping.

As promoções começam no dia 05 de janeiro e vão até 19 de fevereiro.

Vendas do varejo cresceram 10,5% no Natal deste ano, diz Cielo

Comparação é feita em relação à data em 2021; faturamento do e-commerce teve alta de 18,4% no período.
As vendas do varejo no Natal de 2022 tiveram alta de 10,5% em relação à mesma data no ano passado, segundo levantamento da Cielo. O levantamento foi feito entre os dias 19 e 25 de dezembro.

No e-commerce, a alta foi de 18,4%, enquanto o faturamento do comércio presencial registrou elevação de 10%.
A região Sul registrou a maior alta, de 12,8%, com destaques para o Paraná (+ 15,2%), Rio Grande do Sul (+ 11,9%) e Santa Catarina (+ 10,5%). A região Norte aparece na segunda posição com variação de 11,5%.

Em terceiro lugar está o Centro-Oeste (+10,9%). Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.

No Sudeste as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (+ 11,4%), São Paulo (+ 9,5%) e Rio de Janeiro (+ 6,1%).

Já a região Nordeste registrou alta de 7,6%. Bahia (+ 9,2%), Ceará (+ 5,0%) e Paraíba (+ 4,4%) e Pernambuco (+ 2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de o Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados deste ano.

O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.

Desempenho por setor
Veja a variação nas vendas no Natal de 2022 na comparação com o do ano passado:

Turismo e Transporte: + 26,1%;
Cosméticos e Higiene Pessoal: + 23,0%;
Livrarias, Papelarias e afins: +22,0%;
Óticas e Joalherias: + 17,0%;
Drogarias e Farmácias: + 15,3%.
Entenda o índice
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento –como a variação de market share –e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.

Esse índice não se trata de prévia dos resultados da Cielo, que é impactada por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Nem lojas resistem a Natal morno e varejo deve crescer um dígito baixo

Após Black Friday em que ponto físico foi melhor, fluxo cai; on-line prevê recuo de 10%.

Dados preliminares de fluxo de consumidores no comércio neste Natal, além das projeções de entidades do varejo físico e on-line, indicam fraco desempenho para a data. O tráfego de clientes em lojas, com desempenho mais animador na Black Friday, perdeu força em dezembro. No comércio digital, a previsão é de recuo de 10% no faturamento. Até o calendário pesa contra neste ano: com o Natal no domingo, as lojas não terão o fim de semana completo para vender.

Apesar de a baixa demanda em dezembro levar a um aumento de liquidações em janeiro, os estoques baixos devem limitar ações comerciais mais agressivas no início de 2023, dizem consultores.
No geral, as estimativas das associações, para dezembro, são de expansão real (descontada a inflação) de 1,2% a 1,8% nas vendas sobre dezembro de 2021. Em termos nominais, a taxa esperada chega a 8%, segundo federação do comércio paulista. Os shoppings preveem alta nominal de 4% – a inflação estimada em 2022 alcança 5,9% (IPCA).

Ao se retirar o efeito inflacionário dos cálculos do setor, de maneira a se verificar nível de volume vendido, pode ocorrer, portanto, queda de um dígito ou tímido ganho real, a depender da previsão.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que seria preciso alcançar crescimento de 5% em dezembro para conseguir equiparar as vendas ao nível de 2019. A entidade reviu neste mês a taxa de crescimento inicialmente prevista para o Natal, passando de 2,1% para 1,2%, para cerca de R$ 65 bilhões.
Maior entidade do setor, o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) estimou, nesta semana, alta nominal de 1,8% em dezembro sobre 2021 – em termos reais, equivale a 4% de retração.

“Há um conjunto de fatores positivos e negativos que afetam o consumo, mas os negativos têm pesado mais nos resultados, como mostra o desempenho do comércio em datas recentes já afetadas por esse ‘macro’ difícil. E isso não dá sinais de melhora no curto prazo”, diz Fabio Bentes, economista da CNC, que representa 34 federações. Para 2023, a projeção é de alta de cerca de 1% nas vendas.

Bentes cita, como pontos mais animadores, o aumento na circulação de pessoas no varejo neste ano, a queda na taxa de desemprego (para 8,4%, menor índice desde 2014, versus 14,7% em abril de 2021), e o recuo da inflação. Após 25 meses de alta nos preços, houve desaceleração neste semestre.

“Mas há o impacto da taxa de juros muito elevada para pessoas físicas, em 56% ao ano, o maior patamar desde o primeiro trimestre de 2018. E o grau recorde de comprometimento da renda com dívida, em quase 29% em outubro, segundo dados do Banco Central”, diz.

As últimas datas de vendas do varejo mostram os efeitos desse cenário. Em agosto, quando ocorre o Dia dos Pais, a venda de roupas e calçados caiu 0,4%, e móveis e eletrônicos, 0,8%, segundo o IBGE. Em outubro (Dia das Crianças), vestuário recuou 1,1% e papelaria e informática não cresceu.

Depois disso, o país teve a pior Black Friday da história, com primeiro recuo nas vendas na data. Segundo José Barral, sócio da Cendon & Barral Assessoria e Consultoria, o cenário ‘macro’ atual, que afeta as projeções também de 2023, tem sido tópico central das discussões dos conselhos de administração.

“O poder de compra caiu e número de lojas, especialmente no varejo alimentar, só sobe. Então, alguém vai acabar perdendo um pedaço do bolo”, diz. “É bem provável ter um fim de ano e um 2023 forte no comércio de alta renda, que ainda tem parte do gasto reprimido da pandemia. Mas o que faz o varejo crescer são as classes C e D, e principalmente a C”, afirma.
No caso dos shoppings, há estimativa de avanço de 4% na receita, calculada pela Abrasce, a maior entidade do setor, com R$ 5,5 bilhões em vendas de 19 a 25 de dezembro. Para o comércio de São Paulo em geral (ruas e shoppings), há previsão de alta de 8% no mês, para R$ 112,4 bilhões, diz a FecomercioSP.
A Abrasce faz a ressalva de que a alta projetada reflete uma base de comparação normalizada de vendas, sem espaço para aumentos de dois dígitos como em 2021 versus 2020, ano de pandemia.

“No âmbito geral, o cenário ainda é restritivo ao consumo, considerando o quadro de preços elevados, aumento dos juros e incertezas econômicas para o próximo governo. No caso dos shoppings, temos uma recuperação contínua voltando ao período pré-pandemia”, diz Glauco Humai, presidente da entidade. A Alshop, entidade dos lojistas de shoppings, também estima alta de 4%, segundo o diretor Luis Ildefonso.

A loja física sentiu um dezembro mais desafiador do que o projetado, afirma a diretora da consultoria Virtual Gate, Heloísa Cranchi. A companhia faz contagem de pessoas em pontos-de-venda com mais de 3,5 mil câmeras em lojas.

A pedido do Valor, a empresa coletou dados de circulação nos pontos, que mostra recuo de 6,3% no tráfego de dezembro, até ontem, frente a 2021. Versus 2020, a queda é de 1,1% e, frente a 2019, ano anterior à pandemia, há uma diminuição forte, de 29,4%.

No varejo de cosméticos, há o melhor desempenho, com alta de 16,2% no fluxo sobre 2021. Em vestuário, o recuo atinge 6,8% e em móveis, queda de 1,8%.
Menos clientes circulando exige que aqueles que vão às ruas gastem mais para compensar o volume menor de compradores, a não ser que a venda on-line avance.

“Nós não esperávamos que a circulação caísse agora, por conta da base de comparação mais tímida do fluxo de 2021, quando ainda se sentia a covid”, diz Cranchi. “Temos conversado muito com clientes e, após a Black Friday deste ano, o certo otimismo que ainda existia se arrefeceu. O Natal não sinaliza uma venda expressiva”.
Cranchi lembra que o Natal neste ano acontece no fim de semana, com o dia 24 “caindo” no sábado. Em 2021, o dia 24 foi na sexta, mas houve lojas abrindo no domingo. “Se o Natal fosse na segunda ou na terça, teríamos um fim de semana inteiro para a venda acontecer.”

Uma queda em fluxo poderia ser equilibrada por um aumento na demanda no on-line, mas não há sinais de uma retomada no digital. A consultoria Neotrust prevê vendas de R$ 6,2 bilhões de 10 a 24 de dezembro, recuo de 10%. Para o tíquete médio, é projetada queda de 1%, e em pedidos, de 9%. Até setembro, o faturamento do comércio eletrônico caiu 3,6%.
Após a semana que vem, parte da atenção se volta para as vendas de liquidação do início de 2023 “Em janeiro, se ficar no zero a zero já vai ser bom”, afirma Cranchi. Os consultores ouvidos lembram que deve sobrar menos bens duráveis para queimas de estoques de janeiro – dados de estoque das redes de capital aberto mostra recuo nos valores no terceiro trimestre.
Caso as redes terminem dezembro com vendas mornas, mas com margens mais protegidas, pode ser o aspecto positivo do período. “Não tem espaço para discussão de incentivos ao consumo no curto prazo, no próximo governo. A agenda do setor terá que ser muito voltada para eficiência na gestão dos custos, dos investimentos e do fluxo de caixa”, diz Barral.

Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

O que esperar do Magazine Luiza (MGLU3) em 2023? Luiza Trajano adianta planos

Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3), adianta que o foco da varejista em 2023 será na consolidação do marketplace e no cuidado com os vendedores e pequenos empreendedores da plataforma. A executiva não teme as projeções de aumento dos juros e da inflação para o próximo ano, nem uma eventual desaceleração do varejo.

“Estamos trabalhando para consolidar ainda mais o marketplace e dar aos vendedores e pequenos empreendedores condições para sobreviverem bem. Compramos muitas empresas, desde treinamento até logística, e passamos a nossa experiência, tudo que nós temos de sistema, para o pequeno e micro empresário”, explica Luiza em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

As previsões da Organização Mundial do Comércio (OMC) apontam que o varejo mundial deve desacelerar no próximo ano e crescer apenas 1%, sendo que a previsão anterior era de 3,4%.

Passada a Black Friday, as incertezas sobre o cenário político e o endividamento da população preocupam o mercado e jogam um balde de água fria no setor. Contudo, não é assim que Luiza Helena Trajano enxerga esse horizonte:

Para a executiva, o ano de 2022 no Magalu foi de aprendizado: “Este foi um ano de pós-pandemia, já tínhamos comprado muitas empresas e o mercado, nesse segmento, já comprou muito antes o crescimento [da companhia]”.

“Nos últimos três anos, o crescimento foi grande e 2022 foi um ano que paramos para estruturar tanta coisa que nós crescemos. Foi um ano de aprendizado”, resume.

Magazine Luiza em crise?

Segundo um levantamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações do Magalu derreteram 54,21% na bolsa de valores. Contudo, a executiva defende que o investidor tem “vários motivos” para comprar os papéis da varejista.

“Primeiro porque o Magazine Luiza é um multicanal nacional muito forte. Nascemos no canal físico e conseguimos continuar com lojas físicas – vemos que todo mundo hoje valoriza as lojas físicas –, mas também digitalizamos as vendas”, inicia Luiza, ao ressaltar que a sua empresa saiu na frente nesse quesito.

“Além disso, não aceitamos vendedores que fazem qualquer tipo de coisa contra o ESG ou pirataria, mesmo que isso dê dinheiro. Nós lutamos pela sustentabilidade da empresa”, complementa a dona do Magazine Luiza.

A evolução do Gestor de Tráfego

Quando comecei a trabalhar com tráfego online em 2010, tudo era muito diferente. Como no caso da atuação dos profissionais de tráfego, na época nomeados táticos ou mídia on-line, todo o processo era manual. As plataformas de anúncio têm como modelo de negócio, em sua grande maioria, a cobrança por clique, o que é chamado de CPC (Custo por clique). Há pouco tempo, dois a três anos atrás, o CPC era controlado manualmente por um humano, executando trabalho sub-humano. Por quê?

Imagina você precisar entender qual palavra-chave, anúncio, idade, sexo, região, horário e inúmeros comportamentos são ideais para gerar fluxo, conversão e vendas para um negócio? Eu diria que é humanamente impossível. Pois é, mas é o que nós gestores de tráfego tentávamos fazer e, muitas vezes, até conseguíamos alcançar um ótimo resultado.

Criávamos campanhas ultracomplexas. No Google, por exemplo, quanto mais segmentada – a nível de campanhas, grupos de anúncios e palavras-chave – melhor o desempenho, se conseguíssemos fazer uma gestão eficaz. Eram horas e horas do dia, analisando qual o CPC ideal para uma palavra, o que mudava todos os dias. O processo de otimização de conta era diário e exaustivo.

Porém, nos últimos anos, as ferramentas de anúncio vêm desenvolvendo inteligências de otimizações automáticas. No início funcionava muito mal, fazendo apenas as campanhas consumirem mais verba sem grandes resultados. Acredito que isso tenha deixado um trauma em muitos gestores de tráfego que até hoje têm uma certa resistência em utilizar a inteligência artificial das plataformas de anúncio.

Eu mesmo fui um deles. Demorei algum tempo para começar a testar os Lances Automáticos tanto no Google quanto nas mídias sociais. Porém, acabei me rendendo aos poucos e hoje sou apaixonado pelo uso da IA na mídia paga.

Então, o que mudou?

Basicamente, grande parte do trabalho manual anterior que nos tomava muito tempo, agora podemos deixar a cargo da inteligência artificial – deixar o robô fazer trabalho de robô, enquanto nós fazemos o trabalho humano. As plataformas ainda não têm a inteligência de entender o serviço, de produtificar, planejar páginas de entrada atraentes, pensar quais termos de buscas ou sementes podemos plantar para atrair o público. Tudo isso é o novo trabalho do gestor de tráfego – muito mais de planejamento do que de otimização diária.

Já determinar quais segmentações, horários, regiões, sexos, CPC dentre inúmeros comportamentos geram as melhores conversões, isso sim, a inteligência artificial das plataformas já está fazendo muito bem. Até podemos acompanhar, mas vale mais a pena deixarmos que a IA trabalhe do que ficar toda hora mexendo nas campanhas. Hoje, muitas vezes, não fazer nada gera mais resultado do que tentar otimizar manualmente o tempo todo.

Outro aspecto é que as campanhas podem ser mais simples, mais abertas, pois a própria inteligência artificial consegue ir segmentando. Hoje, se nós fecharmos muito as campanhas em segmentações e restrições de palavras, não deixamos campo para a IA atuar. Claro que também não podemos abrir demais porque senão demora mais. Essa sensibilidade é crucial para um bom planejamento de marketing online atualmente.

Por exemplo, se você tem um produto que atende somente ao público feminino ou vice-versa, não tem por que começar campanhas abertas para todos os sexos. Já pode segmentar, pois você tem a certeza que aquele é o público que compra seu produto. Só tome cuidado com as verdades absolutas. Já tivemos alguns casos na Proteína em que os públicos nos surpreenderam; nos quais o cliente tinha a certeza que o consumidor dele era um, e, após testarmos, acabou se revelando outro.

Alguns cuidados que precisam ser tomados
Agora que já sabemos que otimizar campanhas automaticamente utilizando a inteligência artificial das plataformas de anúncio comprovadamente funciona, não é só mudar a configuração e pronto. Precisamos tomar alguns cuidados.

O primeiro deles é que toda essa otimização automática funciona com insumos que entregamos para as plataformas. Então, as conversões precisam estar muito bem configuradas. No caso de sua venda ser através de um CRM, toda esteira comercial e os passos da venda precisam estar integrados corretamente. No caso de ser venda online, todas as transações precisam estar integradas.

As plataformas não têm como adivinhar se uma venda foi feita. Temos que informar se um lead é qualificado, se uma venda é realizada, o valor dela etc. Isso de forma ágil, automaticamente para que, assim, os resultados sejam também muito mais rápidos.

Também sempre recomendo nunca começar do zero uma campanha sem histórico, já com lances automáticos. Nesse caso, comece manualmente por pelo menos 1 mês, gere conversões e depois vá, aos poucos, migrando para lances automáticos.

Os algoritmos para aprenderem sem histórico, geralmente consomem muito e demoram mais. Portanto, iniciar de modo manual, gerar esse histórico de forma controlada e ir trocando percentualmente para o automático é a maneira que conseguimos atualmente gerar resultados mais rapidamente e com menos investimento.

Checklist:

Nunca esqueça de metrificar corretamente, algoritmos precisam ser alimentados;
Comece manual, gere histórico e migre para lances automáticos gradativamente;
Campanhas com estruturas mais simples, geram mais resultados. Não precisamos mais fazer o trabalho de robô

Amaro lança serviço de entrega em até 3 horas para 60% dos clientes

A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto.

De olho na conveniência do cliente, a retailtech Amaro anunciou seu novo movimento operacional para ofertar entregas em até 3 horas. A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto. Ao todo, mais de 5 mil pedidos já foram entregues em até 3 horas durante a fase de testes.
O projeto será um facilitador para as consumidoras que, em algumas partes do Brasil, recebem suas compras com prazo de 2 a 7 dias. De acordo com dados da empresa, em média os pedidos da Amaro estão sendo entregues em 1.6 dia.

Os produtos disponíveis para este tipo de entrega estarão marcados com o selo “Receba Hoje”, tanto no site quanto no app. Para adesão a esse serviço, foram adicionados também novas funcionalidades na jornada do cliente no site e no aplicativo.

“A entrega super rápida em até 3 horas será revolucionária no segmento. Vai permitir que as pessoas recebam quase instantaneamente um novo look para uma festa, um presente para uma amiga, um item de mesa posta para o jantar que darão a algumas horas ou um produto de skincare que esgotou”, destaca Dominique Oliver, fundador e CEO da Amaro.

A entrega em até 3 horas está disponível para as cidades de Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O frete é grátis para pedidos acima de R$ 249, menos para São Paulo e Campinas, sendo grátis acima de R$ 499.

Retirada em lojas
Além do serviço de entrega, a Amaro também está implementando a retirada no guide shop (espaços físicos da marca) mais próximo em até 30 minutos. A companhia tem investido na expansão física, especialmente com os guide shops, lojas de até 1.500 m², que reforçam o posicionamento da marca como ecossistema.

No ano passado, a Amaro inaugurou sete novos estabelecimentos nas maiores capitais do País. O planejamento até o final desse ano é de que a empresa tenha aberto seis novas lojas. No total, a Amaro chega a 21 guide shops presentes em 14 cidades e dobra sua presença nacional desde 2020.

“Em termos de crescimento, o e-commerce no Brasil tem apenas 14% de participação no varejo e chegará a 20% somente em 2024 ou 2025. Assim, a expansão dos guide shops é fundamental para ganhar novos clientes e aumentar a fidelidade das nossas clientes atuais, além de, por conta do modelo omnicanal, aumentarem a participação do online nas cidades em que temos lojas”, comenta Oliver.

A opção de retirada na loja em 30 minutos está disponível em todas as cidades listadas no serviço de entrega, mais Belo Horizonte e Brasília.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Black Friday -Balanço sobre as vendas no desempenho do evento de 2022

A edição 2022 da Black Friday gerou expectativas altas, tanto para consumidores quanto lojistas — devido à chegada do Mundial de Futebol e o crescimento do e-commerce, mas acabou acumulando comentários insatisfeitos na internet.

Confira as principais percepções sobre a Black Friday de 2022, a seguir;

Balanço Black Friday 2022
Contrariando a maioria das previsões, 2022 não foi um ano otimista para o comércio. Além da alta da inflação, demissões em massa e instabilidade no mercado de investimentos, o evento competiu atenção com as eleições presidenciáveis no Brasil e a Copa do Mundo — o que incentivou diversos lojistas a anteciparem as promoções e diluírem as vendas ao longo de novembro.

Apesar do crescimento evidente do comércio eletrônico, as empresas buscaram mais segurança oferecendo descontos discretos, enquanto clientes realizaram compras com mais consciência e pesquisa. O resultado dessa equação foi uma queda de 28% no faturamento do e-commerce durante o dia do evento (25). Apesar de não ter superado os números de 2021, as vendas online tiveram um bom desempenho com alta de 8% na semana da Black Friday

Vendas na sexta-feira têm queda de 28% no e-commerce
Dados divulgados entre sábado (26) e na segunda-feira (28), apontam o desempenho de uma Black Friday “morna”. Varejistas, como Americanas e Casas Bahia, começaram a semana com as ações em queda. Especialistas apontam que o efeito se deu pela estreia do Brasil no Mundial de Futebol, na véspera do evento comercial — roubando a atenção dos consumidores.

Um levantamento realizado pela página Hora a Hora, em parceria com a ClearSale, monitorou mais de 4,5 milhões de pedidos entre 0h01min e 23h59min da sexta-feira (25), quando aconteceu a Black Friday. Segundo os dados do estudo, o e-commerce somou mais de R$ 3,1 bilhões em vendas, o equivalente a uma queda de 28% em relação à última edição.

Outros dados relevantes apontam que, além do faturamento no dia do evento, a quantidade de pedidos caiu cerca de 23,7%. O valor do tíquete médio também diminuiu, visto que foi registrado um gasto médio de R$ 733,07 — valor 5,9% menor que o do ano anterior.

Sites instáveis causam perda de R$ 5 milhões
Nas primeiras 12 horas de Black Friday o comércio online brasileiro registrou uma perda de R$ 5 milhões em faturamento neste ano. É o que diz um estudo realizado pela Sofist, empresa de software, que analisou o desempenho de 146 e-commerces durante o evento comercial.

Os dados apontam que, devido à ocasião do jogo do Brasil, o número de acessos foi diluído nas primeiras quatro horas de evento. Das 22h da quinta-feira (24) até às 2h da madrugada de sexta-feira (25), o tempo médio de carregamento dos sites monitorados foi de 3,4 segundos — o Google afirma que um intervalo de mais de 1 segundo de espera faz com que o usuário perca o foco.

Segundo a análise, das 146 lojas online, sete ficaram fora do ar em algum momento, atingindo um prejuízo de mais de R$ 2,4 milhões nas primeiras horas do evento. O valor estimado tem como base o volume de acessos, tíquete médio e a taxa de conversão do comércio eletrônico no Brasil.

Pré-Black Friday tem alta de 8% no faturamento
Embora tenha apresentado uma queda no dia do evento, o faturamento bruto acumulado nos sete dias anteriores à Black Friday registraram um crescimento de 8% em relação ao mesmo ano, é o que diz uma pesquisa da NielsenIQEbit.

As informações destacam dois períodos, sendo o primeiro entre os dias 18 e 23, com o aumento de 24% nos pedidos do setor de Alimentos e Bebidas — impulsionado principalmente pela procura de carnes, que registrou uma alta de 163% no número de pedidos e de 44% nas vendas.

O segundo período em destaque apresenta o melhor desempenho em faturamento desta edição, nas categorias de Games e Eletrônicos. O setor registrou uma alta de 47,9% e 42,5%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.