Shopee muda regras e dará frete grátis apenas a poucos lojistas; entenda

Redução da entrega gratuita acontece depois de a empresa asiática encerrar operações no Chile e na Colômbia; Mercado Livre, o Magazine Luiza, a Americanas e Via também limitaram benefício.

A Shopee anunciou uma mudança em sua política de frete grátis nesta sexta-feira, 23. A partir do dia 1º de outubro, os dois cupons de frete grátis mensais por cliente ficarão disponíveis apenas para os lojistas virtuais que fazem parte do “Programa Frete Grátis” da plataforma. Nesse programa, os lojistas pagam um porcentual a mais sobre as vendas para ter acesso a mais benefícios.

Enquanto a taxa cobrada dos lojistas comuns está em 14%, os que aderem ao programa pagam 20% do valor de suas vendas para a Shopee. No entanto, a plataforma ainda vai oferecer 3 cupons de 50% de desconto no frete mensais por cliente para todos os lojistas.

O valor mínimo de compra para que os clientes possam usar os cupons também sofreu alterações. Ele passou de R$ 29 para R$ 39 nas lojas virtuais que participam do programa de benefícios e de R$ 59 para R$ 69 para os que não aderiram a essa opção.

A plataforma tem 2 milhões de lojistas registrados no Brasil, número que, em geral, não corresponde, aos lojistas ativos da plataforma, que realmente vendem por ali.

A asiática Shopee não informa quantos desses vendedores fazem parte do programa que dá acesso a mais cupons de frete grátis. Vale lembrar que a empresa tem outros cupons de frete grátis disponibilizados aos consumidores independentemente das taxas pagas pelos lojistas.

Promoções agressivas
Conhecida por uma estratégia promocional agressiva, a Shopee vem, aos poucos, buscando mais racionalidade na gestão de seus custos. Outras plataformas, como o Mercado Livre, Magazine Luiza, a Americanas e a Via (dona da Casas Bahia e do Ponto) fizeram movimentos de limitação do subsídio a frete e maiores tarifas cobradas dos vendedores.

A tendência faz parte de uma adaptação a um cenário de juros altos e maior racionalidade do mercado, no qual queimar caixa para crescer já não parece uma boa ideia.

Dificuldades
Recentemente, a Shopee revisou seu plano de expansão pela America Latina. A companhia informou em seu site argentino o fim de suas operações no país a partir do dia 8 de setembro.

No México, a companhia também comunicou o fim das atividades locais, mas os clientes poderão continuar a comprar produtos de vendedores internacionais, o chamado “cross border”. As operações da Colômbia e do mercado devem seguir o mesmo processo. No anúncio, a empresa deixou claro que a mudança de foco na expansão não dizia respeito à operação brasileira.

Segundo a líder do time de análises da XP, Danniela Eiger, o fato da companhia ter resolvido focar seus esforços no Brasil, era uma notícia de impacto “neutro ou marginalmente negativo” para as concorrentes brasileiras. Isso porque a concorrência da gigante de Cingapura incomoda as brasileiras e a gestão aparentava ver no Brasil condições mais rentáveis de operar do que nos países vizinhos.

O que diz a Shopee
Em nota, a Shoppe afirmou que “está construindo um ecossistema inclusivo que torna a compra e a venda acessíveis a todos. Além de apoiar os empreendedores brasileiros a se beneficiarem do crescimento da economia digital, oferecemos diversos benefícios para que os consumidores economizem nas compras online. Além das ofertas e cupons sempre disponíveis, temos campanhas especiais todos os meses com os Dias Shopee do mês, geralmente datas duplas, quando oferecemos vantagens adicionais para os usuários. A próxima ação (10.10) começa na segunda-feira”.

Dia das Crianças deve movimentar R$ 13,68 bilhões no varejo

Segundo levantamento da CNDL/SPC Brasil, 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras.

O Dia das Crianças de 2022 deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio, aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. O valor estimado para este ano é maior do que o do ano passado, que foi de 10,93 bilhões.

De acordo com o levantamento, 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras para presentear as crianças. Em média, os consumidores pretendem comprar 2,2 presentes e gastar cerca de R$ 241,60 na compra, um aumento de R$ 42 em relação a 2021.

De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (44%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 17% têm a intenção de gastar menos. Já 29% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2021.

Pagamento à vista
A maioria pagará os produtos à vista (79%) e 43% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (39%), Pix (35%), cartão de débito (34%) e dinheiro (34%). Entre os que irão parcelar o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 3,8 prestações.

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância de o consumidor tentar priorizar o pagamento à vista. “Vivemos um momento delicado do país em relação ao endividamento das famílias. O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento, principalmente diante de um desemprego elevado e um cenário onde consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo”, afirma.

A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano.

“Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O setor passou por dois anos duros e agora conta com as vendas da data para compensar as perdas dos últimos tempos”, explica o presidente da CNDL.

Produtos mais caros
De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que se planejam para desembolsar menos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 49% pretendem economizar, 39% citam o aumento da inflação e 34% estão com o orçamento apertado.

A pesquisa aponta ainda que entre os que não pretendem dar presentes, 36% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 20% não têm dinheiro e 15% vão priorizar o pagamento de dívidas. Além disso, 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano, se comparados ao ano passado.

De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores pretendem pagar todos os presentes sozinhos, enquanto 20% pretendem dividir o valor com outras pessoas. Os principais motivos para dividir a compra dos presentes são: reduzir os gastos (46%), o aumento dos preços dos presentes (28%) e o fato de estar com o orçamento apertado (26%). Para 62%, a opção será dividir o pagamento das compras com o cônjuge, 21% com o pai ou mãe da criança e 20% com outros familiares.

“Dividir o valor do presente com outros familiares é uma excelente opção para o consumidor presentear sem pesar no orçamento. Nesse momento de aperto financeiro, vale usar a criatividade. Já os comerciantes precisam investir em divulgação e boas ofertas para atrair a clientela”, destaca Costa.

Lojas físicas
De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: roupas ou calçados (44%), bonecas ou bonecos (40%), jogos de tabuleiro ou educativos (28%) e avião ou carrinho de brinquedo (20%).

Os principais locais de compra dos presentes estão concentrados nas lojas físicas (83%), sobretudo, Shopping Center (43%), shopping popular (32%) e lojas de rua/bairro (29%). 47% das compras serão pela internet, sendo que dessas 69% devem ser via aplicativos, 66% em sites e 18% pelo Instagram.

Os fatores que mais influenciam na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (52%), promoções e descontos (43%), a qualidade dos produtos (41%) e frete grátis (34%).

“Apesar de as lojas físicas concentrarem a maior parte das compras dos consumidores, a internet acumula quase metade das vendas. Isso mostra a importância de os comerciantes estarem presentes também no ambiente virtual. Mesmo o pequeno lojista, que não tem um site na internet, pode utilizar as redes sociais e o WhatsApp para aumentar as vendas e atender os clientes”, acrescenta José César da Costa.

Contas em atraso
A pesquisa revela ainda que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 27% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças.

Entre os que vão presentear nesta data, 10% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar presente e 31% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 71% destes estão com o nome sujo.

Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar. O principal local de pesquisa será a internet (80%), sobretudo nos sites ou aplicativos (68%), enquanto 65% farão pesquisa de preço offline, principalmente nas lojas de shopping (42%) e lojas de rua (34%).

Entre os que vão utilizar sites e aplicativos para pesquisar preços, 73% citam os sites e aplicativos de varejistas, 63% os sites de busca e 34% os sites de comparação de preços. Além disso, 46% planejam comemorar o Dia das Crianças em casa.

Alibaba lança experiência de compra de luxo no metaverso

A ideia é multiplicar as maneiras pelas quais as marcas de luxo podem se conectar com os compradores ricos da China.

O Alibaba Group está introduzindo recursos metaversos à sua plataforma interativa de compras de luxo, a tmall Luxury Pavilion, que realizará um desfile de moda de realidade aumentada e distribuirá um Meta Pass, que confere acesso digital prioritário aos produtos das marcas, da Burberry à Bogner.

Segundo a companhia, a ideia é multiplicar as maneiras pelas quais as marcas de luxo podem se conectar com os compradores ricos da China no metaverso com uma série de atualizações digitais e eventos este mês.

Nos últimos anos, a plataforma já havia implantado experimentações de compras em 3D, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) para produtos, avatares digitais e colecionáveis digitais.

Também neste mês, em Xangai, executivos de luxo participaram de uma cerimônia de premiação e exploraram uma exposição sobre realidade estendida (XR) para visualizar o futuro do varejo.

Janet Wang, chefe da divisão de luxo da Alibaba, reconheceu que a pandemia foi desafiadora para os varejistas, mas disse que a companhia caminha para construir o maior mercado de luxo do mundo até 2025. “Antes de o metaverso se tornar uma palavra de ordem, já tínhamos transformado essa palavra de ordem em uma realidade comercial”, disse Wang.

Cinco anos da Tmall Luxury Pavilion
Marcas de luxo, como Richemont, Kering, LVMH e OTB, se reuniram na semana passada em uma festa de gala em Xangai para marcar o aniversário de cinco anos do Tmall Luxury Pavilion. Eles conheceram a exposição temporária criada pelo Laboratório XR da Damo Academy e pelo Tmall Luxury Pavilion para mergulhar em uma maquete de uma boutique de luxo do futuro, experimentaram óculos AR, segurar uma bolsa de luxo digital e a colocar em uma caixa de presente.

Os executivos também puderam brincar com os mascotes das marcas e segurar um pequeno cereador Burberry na palma da mão. Quando eles clicaram em um produto, uma janela apareceu na frente deles com detalhes de listagem de produtos.

A mostra oferece uma prévia de uma experiência imersiva de navegação e interação durante as compras, incluindo visualização 3D de produtos e gamificação multidimensional.

O desfile de moda com realidade aumentada será feito em colaboração com a Vogue China, vários artistas e os mascotes da marca.

Outra novidade é o Meta Pass, entrada gratuita no metaverso da gigante do comércio eletrônico. O passe dá ao titular direitos a serviços de luxo, como compra prioritária de produtos e entrada para atividades offline das marcas.

Parte deste pacote será mandada via certificados digitais no blockchain e dará direito a edições limitadas, incluindo o snowboard de 90º aniversário da Bogner, um suéter oversized de coleção outono/inverno 2022 da Max Mara, a bolsa Lola da Burberry e os tênis Pablo revestidos de lã da Marni.

Alta à vista: varejo deve ter aumento real de receita em novembro, estima IDV

Melhora do cenário econômico, queda do desemprego e da inflação, vendas de Black Friday e corte de impostos geram boas expectativas para setor.

A receita das redes de varejo deve se manter em queda em setembro e outubro, descontada a inflação, mas já pode mostrar alta no mês de novembro. É o que apontam dados de antecedência de vendas do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) publicados na quarta-feira (21).

As vendas para setembro devem cair 1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar do recuo previsto, o número é mlehor do que a estimativa de queda de 1,4% para o mês apontado em relatório de agosto.

Para outubro, o IDV espera recuo de 0,7%. A previsão para o mês também melhorou. Antes estava sendo esperada queda de 1,1%. Já para novembro, a estimativa é de alta de 0,5%.

Conforme o instituto, a melhora do cenário econômico, observada nas revisões para cima do PIB (Produto Interno Bruto), a queda do desemprego e da inflação, além das vendas de Black Friday, em novembro, e o corte de impostos geram boas expectativas para setor.

Por outro lado, a entidade cita as turbulências políticas pelas eleições, o cenário de inadimplência e a dificuldade de acesso ao crédito pelas famílias – efeito da constante alta dos juros – como desafios para a atividade nos próximos meses.

Os associados ao IDV incluem grandes empresas varejistas de capital aberto, como Americanas (AMER3), Carrefour (CRFB3), Pão de Açúcar (PCAR3), Soma (SOMA3), Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Marisa (AMAR3), Petz (PETZ3), Raia Drogasil (RADL3), Via Varejo (VIIA3) e Vivara (VIVA3).

Dia do Cliente aquece o varejo brasileiro: especialista lista dicas para aumentar as vendas online

Data comemorativa é a oportunidade de agradecer aos que ajudam na manutenção dos negócios durante todo o ano

O Dia do Cliente existe desde 2003 e é comemorado em 15 de setembro. Adotar iniciativas que aumentem as vendas e o tráfego do varejo é uma estratégia para que os consumidores consigam comprar itens com descontos no mês em que não acontece nenhuma data comemorativa. O mercado está atento às tendências de compras e sabe que os descontos nos sites e plataformas online geram maior rentabilidade para as empresas. De acordo com um estudo da NielsenIQ Ebit em parceria com a Bexs Pay, 91,7% dos consumidores têm a intenção de continuar comprando online em 2022.

“As comemorações do Dia do Cliente são estratégicas para o setor varejista, já que acontecem entre os meses do Dia dos Pais e do Dia das Crianças. O comércio costumava ser mais morno no mês de setembro, mas essa data vem justamente para movimentar as vendas nesse período, com descontos e promoções. É preciso preparar o negócio para aproveitar as oportunidades”, comenta Fernanda Hermanny, CEO da Afilio, empresa de marketing de performance que conecta anunciantes a uma rede própria com mais de cem mil afiliados.

Fernanda traz três dicas para quem deseja aproveitar o Dia do Cliente para impulsionar as vendas online. Confira:

Aposte no marketing de afiliação

As estratégias de divulgação têm grande peso nos resultados das vendas em datas promocionais, como é o caso da Semana do Cliente. O marketing de afiliação é um dos caminhos para alcançar bons números. Trata-se de uma estratégia de publicidade online, em que parceiros promovem produtos e serviços para potencializar a divulgação de ofertas e descontos, em troca de comissões.

“A Afilio, por exemplo, tem uma rede diversificada com mais de cem mil filiados, que atendem diversos segmentos e trabalham em canais como sites de conteúdo, redes sociais, e-mail marketing, sites de cashback e de cupons de desconto, entre outros, prontos para alcançar os consumidores e entregar bons resultados aos anunciantes”, explica Fernanda.

Esteja presente em mais de um canal

Estar presente em diferentes canais de venda e atendimento é uma exigência do mercado atual e um desejo do público, que prioriza serviços omnichannel, que tragam comodidade, praticidade e autonomia para decidir que canais utilizar durante a jornada de compra.

“Estar presente no máximo de plataformas possível é essencial para bons resultados e também para uma maior satisfação dos consumidores. A omnicanalidade é uma das melhores estratégias que as empresas podem seguir e é importante garantir que os canais adotados sejam integrados e ofereçam um mesmo nível de qualidade nas interações com os usuários”, pontua a CEO da Afilio.

Garanta uma boa experiência

A jornada de compra deve ser descomplicada do início ao fim. Desde uma plataforma de fácil navegação e carregamento rápido, até boas condições de pagamento e entrega dos produtos, cada detalhe fará diferença na tomada de decisão do cliente e na sua experiência.

“Qualquer dificuldade pode ser suficiente para o consumidor fechar a página e buscar outra loja. Além de garantir uma boa experiência, é importante conhecer as preferências do público e usar essas informações para planejar ofertas certeiras para o Dia do Cliente”, finaliza a especialista.

Sobre a Afilio:

Fundada em 2008, a Afilio é uma empresa de marketing de performance que conecta grandes marcas a sua rede própria de afiliados, divulgando campanhas online em todos os formatos. Com mais de 100 mil afiliados cadastrados, promove campanhas para os maiores e-commerces do Brasil, como Gol, Leroy Merlin e Carrefour. Neste ano, foi eleita a Melhor Plataforma de Afiliação para E-Commerce na opinião dos afiliados, pelo prêmio Afiliados Brasil 2022.

Dia do Cliente: além dos descontos, empresários devem aproveitar para fortalecer relacionamentos

Celebrado no dia 15 de setembro todos os anos, o Dia do Cliente é uma oportunidade para fortalecer a relação entre empresário e consumidor.
Na próxima quinta-feira (15), será celebrado o Dia do Cliente, data comemorada no varejo com objetivo de parabenizar e agradecer aqueles que ajudam na manutenção dos negócios.

Na ocasião, as empresas costumam oferecer produtos com desconto e experiências diferenciadas para sua clientela, para fidelizá-lo ainda mais e mostrar sua apreciação pelo público.

A data é comemorada desde 2003 no país e foi criada por um empresário no Rio Grande do Sul como uma estratégia de estreitamento de relacionamento entre as empresas e seus clientes.

Aproveitando a ocasião para também impulsionar as vendas, o Dia do Cliente pode ajudar a aumentar as vendas em um mês que não conta com outras datas comemorativas, como Dia das Mães ou Dia dos Namorados.

De acordo com um relatório elaborado pela startup de negócios online Voxus, a data deve impulsionar principalmente as vendas no setor de moda, beleza, saúde e eletrônicos.

Na parte de vestuário, a startup estima que o crescimento das operações pode superar 160% apenas nos e-commerces.

A pesquisa estima que o setor de cosméticos deve ter um aumento médio de 30% nas transações, seguido pelos eletrônicos, com perspectiva de crescimento de 20%.

Ainda segundo a startup, uma das vantagens do Dia do Cliente é que as compras no período são bem mais abrangentes do que feriados específicos, como Dia dos Pais e Dia das Crianças, podendo ampliar as vendas para diferentes perfis que podem estar simplesmente procurando uma oportunidade de compra e não para cumprir um calendário.

Os empresários devem estar atentos a essa ocasião para fornecer uma experiência diferenciada ao seu cliente para fortalecer seu relacionamento, valendo desde promoções nos produtos, brindes nas compras, descontos progressivos e mais.

Amazon cria serviço de armazenamento para vendedores com problemas na cadeia de suprimentos

Na última quarta-feira (31), a Amazon apresentou um novo serviço que visa auxiliar vendedores no armazenamento de produtos em estoque. O objetivo principal é facilitar a distribuição dos insumos para reparar parte dos problemas trazidos pela pandemia à cadeia de suprimentos. O lançamento será em 2023.

De acordo com informações da Reuters, os vendedores ligados a varejista podem usar o novo serviço chamado Amazon Warehousing & Distribution (AWD) para enviar seu estoque para qualquer local, inclusive para clientes atacadistas ou lojas físicas, segundo explicação da gigante norte-americana.

O desenvolvimento do projeto voltado à cadeia de suprimentos acontece após a Amazon diminuir a expansão de seus armazéns. Neste caso, a companhia cita a tentativa de conter custos. Além disso, o serviço será com o modelo pay per use, ou seja, visando diminuir os gastos dos vendedores.

“A Amazon Warehousing & Distribution aborda os desafios críticos da cadeia de suprimentos e ajuda os vendedores a crescer e gerenciar seus negócios, reduzindo significativamente os custos”, disse Gopal Pillai, vice-presidente de Soluções de Distribuição e Desempenho da empresa.

LOGÍSTICA REVERSA AJUDA VAREJISTAS A EVITAR ERROS E INSATISFAÇÃO DOS CLIENTES NO PÓS-VENDAS

Evitar erros na logística de entrega e devolução ainda é um desafio para muitos varejistas e grandes players do e-commerce. Um dos clássicos exemplos é no setor de moda: muitos consumidores recebem um pedido trocado ou com avarias, causados pelo transporte, o que gera insatisfação.

No momento do pós-venda e troca de produtos, grandes marcas do mercado ainda solicitam que o consumidor vá até uma agência dos Correios – ou procedimento similar – e enfrente filas para devolver o produto. Para solucionar essa questão é necessário que as marcas, lojistas, startups e empresas busquem por soluções tecnológicas que realizem a coleta de mercadorias de maneira conveniente e ágil, focando na satisfação dos consumidores e em sua fidelização.

Uma das soluções para esse problema é a logística reversa. A devolução ocorre de maneira mais rápida e pode ser facilmente acompanhada pelo consumidor e pelo varejista. O comprador não precisa se deslocar até uma agência dos Correios. A retirada do produto pode ser agendada pelo próprio consumidor, no qual a empresa varejista designa alguém para fazer a devolução do produto, de maneira segura, rápida e eficaz.

Para tratar do assunto, a logtech Uello, especializada em logística urbana, irá participar do painel “Logística Reversa: uma nova forma de alavancar vendas”, no Logística do Futuro. O evento é uma realização da MundoLogística em parceria com a Scambo Consultoria e será realizado nos dias 13 e 14 de setembro, em São Paulo. Para mais informações, acesse o site: www.logisticadofuturo.com.br

“A provocação é para que as empresas busquem soluções tecnológicas que realizem a coleta das mercadorias de forma conveniente (na casa do consumidor, por exemplo), em prazos expressos e com visibilidade e disponibilização de informação, ou seja, que informe data e horário estimado para execução desta retirada”, explucou o fundador da Uello, Fernando Sartori. “Assim, o consumidor pode se preparar antecipadamente quanto a deixar o produto preparado e estar disponível para entregá-lo – ou designar alguém a fazê-lo.”

Americanas Marketplace lança curso para preparar os vendedores para a Black Friday

Programa tem o objetivo de preparar lojistas para feriados do segundo semestre.
Americanas Marketplace lança curso para preparar os vendedores para a Black Friday.

Com foco nas datas comemorativas do segundo semestre, a Americanas Marketplace iniciou uma jornada de preparação de seus lojistas parceiros para as vendas que se estenderão até a Black Friday.

A plataforma já investia em cursos gratuitos de capacitação para para aqueles que querem atuar no e-commerce. Ao longo do primeiro semestre deste ano, 81% do total de parceiros capacitados em todo o ano passado concluíram os cursos na plataforma. Dos vendedores ativos, 40% já consumiram algum conteúdo e destes 88% indicariam para um colega.

“Sabemos que muitos empreendedores buscam, cada vez mais, o mundo digital como uma alternativa de venda, mas nem todos têm a experiência com vendas online. Para esse público, a Americanas Marketplace oferece cursos gratuitos que ensinam desde como fotografar e cadastrar seus produtos até a venda na nossa plataforma. Além da capacitação, nosso objetivo também é dar o empurrão que falta para eles levarem seus negócios mais longe conosco”, destaca Mayra Gianoni, gerente de negócios da Americanas Marketplace.

Iniciativa “Ative sua loja em 7 dias”
Para cumprir essa meta, a marca lançou a iniciativa “Ative sua loja em 7 dias”, que tem o objetivo de incentivar o parceiro a acelerar e realizar a ativação completa da sua loja em até 7 dias úteis, contando com o auxílio de conteúdos atualizados na plataforma de capacitação da Americanas Marketplace.

Ao final dos sete dias de projeto, os empreendedores parceiros têm acesso a uma aula exclusiva, ao vivo, com Ale Nogueira, fundador e CEO da Universidade Marketplaces – empresa especializada em conteúdo, treinamentos, mentorias e consultorias.

A aula tem o objetivo de solucionar dúvidas sobre o processo de ativação, além de contar com dicas e indicações de boas práticas sobre como efetuar a primeira venda.

Perspectivas do varejo para o segundo semestre e os desafios para 2023

Não é novidade o quanto as transformações digitais têm gerado impacto no setor varejista. A aceleração do e-commerce, por exemplo, indica um novo caminho para o setor e reforça a importância da diversificação dos canais de venda e atendimento ao cliente.

A preocupação com o atendimento humanizado, processo de logística inteligente, integração dos processos de venda e jornada de compras otimizada são rotinas cada vez mais comuns para as PME’s. Mas o que tudo isso tem em comum? A tecnologia. Empresas mais conectadas, receptivas à novas tecnologias e abertas a descobrir e adotar novas soluções tendem a se destacar.

Os reflexos da crise sanitária causada pela pandemia da covid-19 ainda impactam consideravelmente a economia brasileira, principalmente os setores da indústria e do varejo, que se viram obrigados a rever os seus modelos de negócio para atender às novas necessidades do mercado.

A migração do analógico para o digital foi antecipada sem aviso prévio. Empresas de diversos setores passaram a repensar seus espaços de trabalho e novos hábitos de consumo surgiram, com novas necessidades e desafios.

O contexto, apesar de desafiador, indica um cenário de oportunidades. A boa adesão às compras online deu suporte para as empresas que experimentaram o comércio online pela primeira vez, o que manteve as vendas aquecidas durante o isolamento social.

No entanto, a maior mudança ocorreu no varejo físico. As lojas físicas nunca estiveram tão conectadas com os canais online. Existe uma sinergia promissora entre o digital e o analógico, o que permite que as empresas mais afastadas dos grandes centros urbanos possam ganhar agilidade e visibilidade, sem deixar de lado a experiência de venda mais consultiva, característica do ambiente físico.

Pequenas e médias empresas, que se apoiam no regionalismo e na proximidade dos seus consumidores alvo, estão mais adeptas às novas tecnologias. O que se vê é a adoção de novas práticas no varejo local, como a venda e o atendimento por aplicativos, redes sociais e outros meios digitais, entregas por delivery e a possibilidade de comprar online e retirar na loja, por exemplo.

Por outro lado, essa mudança de perspectiva traz consigo alguns desafios. Uma consequência da diversificação dos canais de venda (física e online) é o aumento da demanda, o que exige um controle ainda maior das vendas e estoque.

Esse controle possibilita ter acesso a dados extremamente valiosos, como os padrões de consumo e sazonalidade, por exemplo, que não só aumentam as vendas como melhoram as margens, reduzem custos com desperdícios e maximizam o lucro.

Além disso, a alta adesão às plataformas digitais e o crescente compartilhamento de dados online impulsionou os chamados crimes cibernéticos. As empresas que atuam em ambiente digital devem estar preparadas para garantir a privacidade e a segurança de dados de seus clientes.

As empresas devem, portanto, estar preparadas para oferecer experiências satisfatórias tanto no físico como no online e de forma integrada, seja para controles de estoque, atendimento assíncrono ou acesso às informações de clientes em qualquer unidade e canal. O uso de ferramentas e sistemas personalizados podem contribuir para um processo de venda integrado e multiplataforma.

Todos os pontos levantados não seriam viáveis sem a possibilidade de contar com parcerias estratégicas. O pequeno varejista deve contar com parceiros que facilitem a digitalização e integração dos processos de venda e gestão de suas empresas, com segurança e de forma descomplicada.

Em 2023, o desafio está em buscar alternativas em gestão empresarial que otimizem os custos transacionais e logísticos envolvidos no cotidiano dos pequenos e médios empresários, proporcionalmente sustentável ao processo de recuperação econômica e financeira do País nos próximos anos.