O TikTok Shop chega nesta quinta-feira, 8 de maio, ao Brasil com mil marcas e a promessa de taxas mais baixas.

O TikTok Shop estreia oficialmente no Brasil hoje, marcando a entrada da rede social no comércio eletrônico nacional.

A plataforma já começa com mil vendedores, ou sellers, como destaca a companhia — entre grandes empresas e pequenos negócios. As vendas, já disponíveis, acontecem diretamente dentro do app, por meio de vídeos, lives e vitrines interativas.

Além da proposta de integrar entretenimento e consumo, o TikTok promete atrair vendedores ao oferecer comissões mais baixas do que as praticadas por outras plataformas de e-commerce. Entre os destaques da operação estão cupons de desconto para usuários e categorias variadas, como beleza, moda, eletrônicos, decoração e itens de esporte.

O que é o TikTok Shop
A ferramenta de comércio eletrônico da ByteDance no Brasil aposta no chamado Discovery Commerce, ou “compra por descoberta”. Diferente das tradicionais plataformas de compras online, onde o usuário precisa buscar os produtos ativamente, o TikTok Shop permite que os consumidores façam compras enquanto exploram seu feed de vídeos curtos ou transmissões ao vivo.

O recurso oferece quatro formas principais de compra. A principal aposta é que o mais usado seja o Shoppable Videos, que são vídeos nos quais os produtos estão catalogados e podem ser comprados diretamente ao clicar no símbolo de uma bolsa, em laranja.

Outra opção é o Live Shopping, onde criadores de conteúdo ou marcas fazem vendas ao vivo, com ofertas e descontos. As compras também estarão disponíveis como Vitrines, que são perfis de marcas ou pequenas empresas com seus produtos organizados de forma atrativa, assim como na Aba Loja. A partir desta quinta apenas os três primeiros formatos estão disponíveis. O TikTok ainda estuda como será o ícone da Aba Loja.

Compra se misturará ao entretenimento, diz a empresa. A ideia é que, à medida que o usuário rola pelo conteúdo, ele se depara com produtos que podem ser comprados de forma fluida e conveniente, sem precisar interromper a experiência de navegação.

Para isso, o TikTok aposta na fama de ser uma plataforma de “busca e descoberta”. Segundo a rede social, três a cada quatro descobertas no aplicativo foram resultados de uma busca, sendo que 91% dos usuários afirmam ter tomado alguma ação após fazerem uma pesquisa na plataforma.

O modelo de juntar descoberta de novos produtos com facilidade de comprar tem resultado em outros países. Na China, por exemplo, o Douyin, o TikTok chinês, o valor das transações de compras realizadas por meio de transmissões ao vivo ultrapassou US$ 200 bilhões em 2022, segundo a Statista, empresa de dados de inteligência de negócios da Alemanha.

Nos últimos quatro anos, o TikTok Shop também passou a marcar presença em outros 12 países. Há operações desde 2021 e 2022 no Reino Unido, Tailândia, Vietnã, Malásia, Singapura e Filipinas. Em 2023, a plataforma chegou aos Estados Unidos e nesse ano já foi aberta no México, Espanha, Alemanha, França, Itália e agora no Brasil.

Esse início de operação conta com 1 mil sellers. Entre as marcas estão grandes varejistas brasileiras como C&A, Riachuelo, Boticário, Natura, e pequenas e médias empresas. O TikTok não divulgou uma meta de expansão de lojistas, mas disse que pretende ampliar as categorias de produto vendidas, como ocorre em outros países.

Para o criador de conteúdo ou marca, a loja poderá ser criada gratuitamente. A rentabilidade do TikTok Shop será a partir de uma comissão sobre a venda de um produto. A taxa, segundo a empresa, será inferior à cobrada por outros e-commerce competidores.

TikTok Shop oferece uma nova forma de monetização para os criadores de conteúdo. A partir do programa de afiliados, , o TikTok liberou um modelo aberto, onde os criadores podem escolher qualquer produto do catálogo de marcas disponíveis na plataforma para promover em seus vídeos. O criador também poderá optar pelo modelo direcionado, em que a marca seleciona quais criadores irão promover seus produtos específicos.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2025/05/08/tiktok-shop-chega-ao-brasil-com-mil-marcas-e-promessa-de-taxas-mais-baixas.htm

E-commerce do GPA registra crescimento de 16,9% no 1º trimestre de 2025

  No primeiro trimestre de 2025, o e-commerce alimentar do GPA registrou um desempenho expressivo, com vendas totais de R$ 587,9 milhões, o que representa um crescimento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2024.
O desempenho foi impulsionado por todas as bandeiras, com destaque para os formatos de proximidade que seguem aumentando a penetração da venda digital. A participação do e-commerce nas vendas totais alcançou 12,6% no trimestre, com avanço de 1,4 p.p. Um dos principais destaques foi a evolução das vendas de perecíveis no canal – consideradas um pilar estratégico de diferenciação e fidelização -, que atingiram 36,9% do total, crescimento de 3,4 p.p. na comparação anual.

 “Nosso e-commerce alimentar segue em forte trajetória de crescimento, com expansão da margem Ebitda, contribuindo positivamente para a margem consolidada da companhia e reforçando a nossa liderança do mercado online. Lembrando que o foco na complementaridade entre os canais on e off nos diferencia à medida que o cliente multicanal é mais fiel e rentável”, comenta Marcelo Pimentel, Diretor Presidente do GPA.

Crescimento das Bandeiras 

No Pão de Açúcar, as vendas das mesmas lojas cresceram 6,5%. Segundo a companhia, esse desempenho continua impulsionado pelo aumento do volume de vendas combinado com o incremento do ticket médio. No Extra Mercado, o crescimento de vendas das mesmas lojas atingiu 6,6%, refletindo mais um trimestre de recuperação da bandeira após a implementação do projeto de revisão de sortimento e gestão de categorias, iniciado no final do segundo trimestre de 2024. Entre as principais iniciativas do período, se destacam: a revitalização de 67 lojas entre o quatro trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, com nova departamentalização e melhorias nas fachadas; a revisão da clusterização de preços e promoções; e a atualização estratégica do sortimento.

Já no formato de Proximidade, as vendas das mesmas lojas cresceram 7,8%. As unidades inauguradas a partir de 2022 continuam a contribuir significativamente para esse avanço, registrando crescimento de dois dígitos nas mesmas lojas.

Fonte: https://gironews.com/supermercado/e-commerce-do-gpa-registra-crescimento-de-169-no-1o-trimestre-de-2025/

Comércio eletrônico deve faturar R$ 9,71 bilhões no Dia das Mães

 Em 2025, as vendas do e-commerce devem alcançar R$ 9,713 bilhões no período que antecede o Dia das Mães, representando um crescimento de 14,5% em relação aos R$ 8,48 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2024.
Esses são dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A expectativa é de que sejam realizados cerca de 16,7 milhões de pedidos no comércio eletrônico, com um ticket médio de R$ 579.
Em 2024, foram registrados 15,97 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 531,13. Considerando o índice de inflação, o crescimento real previsto para o período é de 4,9%. Entre as categorias mais buscadas para a ocasião estão itens de moda, perfumaria, eletroportáteis, eletrônicos, flores e joias. 

  “Datas como o Dia das Mães mostram o quanto o e-commerce se consolidou como canal de compra para presentes. A praticidade, os prazos de entrega mais curtos e a possibilidade de comparar preços continuam sendo fatores decisivos para o consumidor. A expectativa é positiva e mostra que o setor deve manter a trajetória de crescimento, mesmo em um cenário econômico desafiador”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Fonte:  https://gironews.com/varejo-digital/comercio-eletronico-deve-faturar-r-971-bilhoes-no-dia-das-maes/

Marketplace In ou Marketplace Out? A resposta certa pode mudar o futuro da sua marca

O varejo digital não para de crescer, ao mesmo passo em que as grandes plataformas de Marketplace vem se destacando em meio à competitividade do mercado. Prova disso está em um levantamento do Semrush, que apontou que entre os cinco sites com mais tráfego no Brasil em novembro de 2024, todos eram Marketplace.

No período, o Mercado Livre movimentou R$264 milhões. A Amazon veio logo atrás, com R$239 milhões, seguida por Shopee (R$149 milhões), OLX (R$84 milhões) e Magalu (R$84 milhões). Essas gigantes seguem em ritmo acelerado, com investimentos bilionários e ecossistemas cada vez mais competitivos. O Mercado Livre, por exemplo, está investindo mais de 13 bilhões de dólares na América Latina em 2025, o maior aporte da história da empresa, sendo que o Brasil e o México são os principais mercados.

Com esses dados, fica claro que quem não estiver nas plataformas certas, com a estratégia certa, vai ficar para trás. Essa é a máxima de 2025: Os marketplaces deixaram de ser uma opção e se tornaram a principal vitrine do varejo digital.

Com o formato de vendas definido, qual a melhor estratégia?

Mas não basta estar presente nas plataformas de vendas. É preciso estar bem posicionado, com uma operação estratégica, robusta e pensada para gerar performance. E aqui entra uma decisão importante: Qual é o melhor caminho: Marketplace Out ou Marketplace In?

Marketplace Out é quando sua marca vende dentro dos grandes canais já consolidados, como Mercado Livre, Amazon ou Shopee. Aqui, a estratégia envolve criar uma loja oficial, investir em Retail Media e aproveitar o alto tráfego desses canais para aumentar seu alcance e acelerar as vendas.

Já o Marketplace In é quando você cria a sua própria plataforma de vendas, plugando diversos sellers, marcas e distribuidores em um único ambiente. É uma maneira de ter controle total sobre a operação, criar um canal direto com o cliente e aumentar a eficiência do seu ecossistema.

Com a estratégia escolhida, como colocar em prática?

Ambas as estratégias têm enorme potencial. Mas elas exigem especialistas conduzindo todo o processo para que a jornada seja bem estruturada, integrada, otimizada e, acima de tudo, personalizada para o seu modelo de negócio.

É exatamente isso que a Infracommerce oferece. A líder em Digital Commerce na América Latina faz a gestão de lojas oficiais dentro dos maiores marketplaces,  desenvolvendo estratégias completas, com posicionamento de marca, performance e mídia. Ao mesmo tempo, o time de especialistas também opera marketplaces próprios para empresas que querem construir seu canal direto de vendas, com mais controle sobre a experiência do consumidor e os dados da jornada.

Tudo isso conectado a um ecossistema completo, com soluções de tecnologia, marketing, meios de pagamento e antifraude, inteligência artificial e dados, além de logística — incluindo 11 centros de distribuição em toda a América Latina.

Se a sua marca ainda está decidindo onde estar, chegou a hora de traçar o melhor caminho. Marketplace In ou Out? A resposta certa é aquela que leva sua operação mais longe, com eficiência, escala e estratégia.

Fonte: “Marketplace In ou Marketplace Out? A resposta certa pode mudar o futuro da sua marca – E-Commerce Brasil

Mercado Livre fica entre os 10 apps mais baixados no mundo

Em um ranking feito pela Adjust em parceria com a SensorTower, o Mercado Livre ficou entre os 10 aplicativos de e-commerce com mais downloads no mundo em 2024.

Com a 10ª colocação, o player latino-americano cresceu em 2024 e, neste ano, projeta novos investimentos em moda e supermercados, principalmente.

O ranking completo:

1. Temu
2. SHEIN
3. Meesho
4. Amazon
5. Shopee
6. Flipkart
7. Alibaba.com
8. AliExpress
9. Shopsy
10. Mercado Livre

Entre as companhias citadas, temos a presença de mais da metade — sem contar o Mercado Livre — dentro do ecossistema brasileiro de e-commerce. Representantes asiáticos, como Temu e SHEIN, por exemplo, enxergam grandes oportunidades com o consumidor nacional.

Além destes, Amazon e Shopee também colocam o Brasil em alta estima, bem como o AliExpress, que no ano passado firmou uma parceria comercial com a Magalu.

Aplicativos na América Latina e Brasil
No recorte Mobile Trends 2025, pesquisa da Adjust, alguns dados sobre aplicativos globalmente também chamam a atenção. É o caso de uma projeção de US$ 2,5 trilhões em receita em mobile commerce em 2025, alta de 213% na comparação com 2024. Até o momento, a categoria representa 73% das vendas globais em e-commerce, que até 2027 devem ultrapassar US$ 8 trilhões, de acordo com a pesquisa.

Na América Latina, os aplicativos de e-commerce cresceram 43% em instalações e 14% no número de sessões. Os números superam a média global, que teve altas de 17% nas instalações e 34% nas sessões.

O levantamento também aponta que o Brasil se destacou no cenário mobile, ficando em terceiro lugar mundial no número de downloads de aplicativos, com mais de 9,4 bilhões de instalações. Em termos de faturamento, o país ocupou a 11ª posição, arrecadando aproximadamente US$ 1,6 bilhão.

Dados gerais
A duração média das sessões em aplicativos de e-commerce caiu levemente, de 10,3 minutos para 10,23 minutos, com a Europa liderando o ranking com 11,33 minutos. A América Latina foi a única região a apresentar crescimento nesse indicador, passando de 8,44 para 8,57 minutos.

Nos EUA, as compras por ativação por voz devem alcançar um valor de mercado de US$ 34 bilhões até 2034.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-fica-entre-os-10-apps-mais-baixados-no-mundo-veja-a-lista

Análise do e-commerce no Brasil em janeiro de 2025

A Conversion lançou o Relatório Setores do E-commerce no Brasil  com dados e análise do e-commerce brasileiro em janeiro de 2025. 

Listamos alguns destaques dessa edição:

5 dos 10 maiores e-commerces no Brasil são asiáticos
No mês de janeiro, os 5 maiores e-commerces asiáticos no Brasil receberam mais de meio bilhão de acessos brasileiros. Esse dado – apoiado pelo crescimento de 68% em acessos do setor de importados em comparação com janeiro de 2024 – mostra uma tendência que observamos no último ano e segue para 2025: o domínio cada vez maior dos e-commerces asiáticos dentro do mercado brasileiro

5 gigantes asiáticos no Brasil ultrapassam o meio bilhão de acessos
em janeiro

Somadas, Shopee, Temu, Samsung, Shein e AliExpress chegaram a impressionantes 639 milhões de acessos no mês de janeiro. Entre elas, a chinesa Temu é a grande protagonista quando o assunto é crescimento. A empresa cresceu 38,5% em janeiro – com um aumento de 39,7 milhões de visitas em relação a dezembro de 2024.

Importados crescem 68% em um ano

Além de ser o grande destaque no top 10 geral, a Temu alavancou o setor de importados como um todo. O setor, que cresceu 15% no último mês, contou com 92% de participação da gigante chinesa para esse crescimento.

O Relatório completo Setores do E-commerce no Brasil -Fevereiro 2025 com dados de Janeiro 2025, já está disponível na Bilbioteca do RadarIC+. Para acessar, faça o login no site do RadarIC+ ( https://radaric.correios.com.br/) e clique aqui  .

Fonte:
https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Efeito Temu: visitas a e-commerces de importados passam de 300 mi em 12 meses

Shopee (2º), Temu (4º), Samsung (6º), Shein (8º) e AliExpress (10º) ocupam metade do ranking dos 10 sites de comércio eletrônico mais visitados.

O varejo eletrônico brasileiro tem passado por transformações coma a ascensão dos e-commerces asiáticos. De acordo com o mais recente Relatório Setores do E-commerce no Brasil, o segmento registrou um aumento de 68% nos acessos no último ano, saltando de 197 milhões para 331 milhões de visitas mensais na comparação entre janeiro de 2024 e o mesmo mês deste ano.

 

Essa tendência, no entanto, não é recente. O domínio dos e-commerces asiáticos no Brasil está cada vez mais consolidado. Desde novembro do ano passado, Shopee (2º), Temu (4º), Samsung (6º), Shein (8º) e AliExpress (10º) ocupam metade do ranking dos 10 sites de comércio eletrônico mais visitados do país.

Juntas, essas plataformas somaram mais de 639 milhões de acessos em janeiro, o que representa cerca de 40% do tráfego total do top 10 do e-commerce brasileiro. Entre as gigantes, a Temu segue como protagonista, com um crescimento de 38,5% em apenas um mês — um acréscimo de 39,5 milhões de visitas em comparação com dezembro de 2024.

Volta às aulas impulsiona o setor de Educação, Livros & Papelaria

Com a volta às aulas, o segmento de Educação, Livros & Papelaria cresceu 30,3% em janeiro. Essa costuma ser a melhor época do ano para o setor, que agora tem um novo líder.

O Gran Cursos Online subiu uma posição no top 10 e alcançou o 1º lugar, sendo o principal responsável pelo crescimento nominal do setor no mês. Já o maior crescimento percentual foi o da Descomplica, que registrou alta de 86,8% na comparação mensal e chegou à 7ª posição no top 10.

Os segmentos de Presentes & Flores e Pet também tiveram um ótimo desempenho em janeiro, alcançando os melhores resultados dos últimos 13 meses. No setor de Presentes & Flores, a Gocase foi uma das principais responsáveis pelo crescimento, com 1,9 milhão de acessos a mais do que em dezembro — um aumento mensal de 49%.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/consumo/efeito-temu-visitas-a-e-commerces-de-importados-passam-de-300-mi-em-12-meses/#:~:text=Um%20dos%20destaques%20%C3%A9%20a,milh%C3%B5es%20em%20janeiro%20de%202025.”

 

Nove em cada dez varejistas utilizam aplicações de IA ou estão em fase de implementação

É o que aponta uma pesquisa recente da Nvidia.

Nove em cada dez empresas de varejo utilizam ativamente aplicações de Inteligência Artificial (IA) ou estão em fase de implementação da tecnologia em suas operações. É o que aponta uma pesquisa recente da Nvidia. Do total de instituições consultadas para o estudo, 42% utilizam ativamente IA, 47% avaliam ou estão em fase de implementação, e apenas 11% não usam.

O principal desafio para os varejistas na implementação da IA, segundo a pesquisa, é a falta de conhecimento sobre as ferramentas (33%). Em seguida, há um empate entre as dificuldades com a contratação de especialistas e a falta de verba (31%). Por fim, aparecem o entendimento de que a tecnologia não é adequada para os objetivos traçados ou a falta de clareza sobre o retorno do investimento (28%).

Mesmo com os desafios, as motivações para seguir com a implementação são fortes. Quatro em cada cinco respondentes afirmam que a IA pode ajudar a aumentar seu faturamento e, entre eles, um quarto relata que a tecnologia contribuiu para um incremento superior a 20% nas receitas. Além disso, 94% também afirmam que a IA ajudou a reduzir custos operacionais anuais – mais de um quarto desse grupo acredita que essa redução foi superior a 20%. Esse é um forte motivo para ampliar o orçamento de TI, e, de acordo com 97% dos executivos consultados, esse investimento deve crescer no próximo ano fiscal. Entre eles, 52% planejam aumentar o orçamento em pelo menos 10%.

O varejo digital, ou e-commerce, por sua afinidade natural com a tecnologia, é o segmento do varejo no qual a IA é mais aplicada (57%). A tecnologia também está sendo implementada no back office, ou seja, nas tarefas administrativas dessas empresas (50%), um pouco menos na cadeia de suprimentos (31%) e nas lojas físicas (31%). Segundo as empresas, os principais benefícios da IA têm sido na tomada de decisões e geração de insights (43%), no aumento da produtividade e das habilidades dos funcionários (42%) e na melhoria da eficiência operacional.

Entre os casos de uso, o que gerou maior retorno sobre o investimento (ROI) foram os conteúdos de marketing (23%). Em seguida, destacam-se a análise e segmentação de clientes (19%), as recomendações hiperpersonalizadas (18%), a previsão de demanda (17%) e as análises preditivas (17%).

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/17/02/2025/tecnologia/nove-em-cada-dez-varejistas-utilizam-aplicacoes-de-ia-ou-estao-em-fase-de-implementacao/”

E-commerce no Brasil deve crescer 10% e atingir R$ 224,7 bilhões em 2025

Personalização e omnichannel são apontados como pilares para o crescimento do setor.

O e-commerce no Brasil deve atingir R$ 224,7 bilhões em faturamento em 2025, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O crescimento de quase R$ 20 bilhões marca o oitavo ano consecutivo de expansão do setor, impulsionado pela transformação digital e mudanças nos hábitos de consumo.

Entre os destaques do relatório estão o aumento do ticket médio, que deve crescer 4,7%, atingindo R$ 15,80, e o crescimento no número de consumidores, que deve alcançar 94 milhões, três milhões a mais que em 2024. O volume de pedidos também deve subir 5%, totalizando 435 milhões de compras online.

Estratégias para expansão do setor
De acordo com Eduardo Esparza, VP General Manager da Tenerity Ibéria e Brasil, o fortalecimento do e-commerce está ligado à personalização e ao engajamento com os consumidores. “Os números mostram como o e-commerce já se consolidou como uma parte essencial do varejo brasileiro. A integração de estratégias inovadoras, como a personalização da experiência do cliente e a implementação de programas de benefícios, tem contribuído para o crescimento do setor”.

Uma das tendências destacadas é o investimento em canais omnichannel. Para Esparza, o objetivo é integrar as experiências de compra nos meios online e físico. “O investimento em canais omnichannel tem se destacado como essencial para oferecer aos consumidores uma jornada de compra mais integrada. Isso significa que a experiência de comunicação do cliente no meio online deve ser equivalente à de uma loja física”.

Retail media
Outro ponto destacado foi o uso do retail media como uma estratégia de marketing. Segundo Esparza, o recurso permite maior personalização, integração de canais e geração de novas receitas por meio de anúncios em marketplaces, aplicativos e outras plataformas. Em 2024, foram investidos R$ 3,8 bilhões em retail media na América Latina, conforme o relatório Latin America Retail Media Trends 2024, da Emarketer. “A expectativa é de que esse valor cresça de forma significativa nos próximos anos”, conclui o executivo.

Mundos digitais: influenciando o comportamento do consumidor

Marketing e tecnologia estarão mais unidos do que nunca em 2025, impactando a jornada de compra dos clientes.

O marketing está em constante evolução, adaptando-se às novas demandas e comportamento dos consumidores e às possibilidades tecnológicas. Para 2025, a WGSN, consultoria de tendências globais, uma das principais direções será a criação de mundos digitais interativos.

Esses ambientes virtuais, projetados para engajar emocionalmente o público, prometem não apenas capturar a atenção, mas também educar os consumidores sobre como consumir produtos ou serviços de maneira inovadora e imersiva.

Esse modelo pode redefinir o papel do marketing, transformando-o em uma ferramenta poderosa para influenciar comportamentos, criar valor para as marcas e atender às expectativas crescentes dos clientes.

O potencial de influência no comportamento
A criação de mundos digitais vai além do simples entretenimento. Segundo a WGSN em sua Previsão de Marketing para 2025, esses ambientes oferecem às marcas a possibilidade de transformar a experiência do consumidor em algo mais profundo e significativo.

Em vez de apenas vender produtos, as marcas podem criar destinos digitais que combinam interatividade, personalização e uma narrativa consistente. Esses elementos ajudam a construir uma conexão emocional mais forte entre o consumidor e a marca, reforçando sua identidade e promovendo fidelidade.

Um exemplo claro desse potencial pode ser observado no metaverso, que já vem ganhando espaço como um novo canal para marcas explorarem.

A Gucci, por exemplo, lançou a Gucci Garden no Roblox, permitindo que os usuários explorassem um espaço virtual enquanto interagiam com elementos da marca. Essa experiência não apenas aproximou a Gucci de um público jovem, mas também gerou uma percepção de exclusividade e inovação.

Welcome to Gucci Town
Em paralelo à criação de mundos digitais, o marketing tem o potencial de influenciar comportamentos e educar os consumidores.

Segundo Howard Lax, consultor e especialista em experiência do consumidor, em um artigo para a CustomerThink – comunidade global online líderes de negócios –, as empresas podem moldar as escolhas dos consumidores ao fornecer informações claras, criar experiências que eduquem e estimular o uso consciente de seus produtos ou serviços.

Isso não significa manipulação, mas sim um direcionamento que beneficia tanto o consumidor quanto a marca. Um exemplo prático é a adoção de iniciativas sustentáveis. Marcas como a Patagonia e a IKEA educam seus clientes sobre consumo consciente, seja promovendo a reutilização de roupas ou incentivando a compra de produtos que utilizem materiais recicláveis.

Essa abordagem cria valor para a marca, que se posiciona como responsável e alinhada às preocupações ambientais dos consumidores, enquanto também ensina aos clientes a fazerem escolhas mais sustentáveis.

Interatividade como chave para o engajamento
Os mundos digitais também oferecem uma plataforma única para interatividade, um fator crucial para criar engajamento. A possibilidade de personalizar experiências permite que os consumidores se sintam parte do processo, fortalecendo a relação com a marca.

Um exemplo é a Nike, que utiliza o aplicativo Nike By You para que os clientes personalizem seus próprios produtos. Essa abordagem não apenas aumenta o valor percebido dos produtos, mas também cria uma experiência memorável para o consumidor.

Além disso, os mundos digitais podem ser usados para educar os consumidores sobre as funcionalidades de novos produtos ou serviços. Um exemplo seria uma marca de eletrônicos criar um showroom virtual onde os clientes possam testar diferentes funções de um dispositivo antes de comprá-lo. Essa experiência não apenas reduz a barreira de entrada para produtos mais complexos, mas também ajuda a construir confiança na marca.

Desafios na implementação de mundos digitais
Embora as possibilidades sejam vastas, criar mundos digitais interativos e influenciar comportamentos dos consumidores também apresenta desafios significativos. Um dos principais é o custo de desenvolvimento e manutenção desses ambientes. Construir um mundo virtual imersivo que seja atraente e funcional exige investimentos em tecnologia, design e conteúdo.

Outro desafio é o risco de alienar certos segmentos de consumidores que não estão familiarizados com tecnologias mais avançadas. Para evitar isso, as marcas precisam garantir que suas experiências digitais sejam inclusivas e acessíveis a diferentes públicos.

Por fim, é essencial encontrar um equilíbrio entre a imersão e a privacidade. Em um mundo onde a coleta de dados é cada vez mais questionada, as marcas devem ser transparentes sobre como utilizam as informações dos consumidores para criar essas experiências.

O futuro do marketing e a criação de valor
A combinação de mundos digitais interativos e a capacidade de influenciar comportamentos representa uma oportunidade única para as marcas criarem valor. Ao invés de apenas vender produtos ou serviços, as empresas podem se posicionar como parceiras na jornada do consumidor, oferecendo experiências que sejam tanto educativas quanto emocionalmente conectadas.

No entanto, para que essa abordagem seja bem-sucedida, as marcas precisam adotar uma estratégia centrada no consumidor. Isso significa entender profundamente as necessidades e desejos do público, além de garantir que as experiências oferecidas sejam autênticas e relevantes. Com isso, o marketing pode evoluir de uma ferramenta de persuasão para um meio de criação de valor compartilhado.

Em um mundo cada vez mais digital, as marcas que conseguirem aliar inovação tecnológica a uma compreensão profunda do comportamento humano estarão bem posicionadas para liderar em 2025 e além. O futuro do marketing está na capacidade de transformar experiências em conexões duradouras e significativas.

Novos horizontes à vista
A evolução do marketing também está estreitamente ligada à busca por conexões emocionais mais profundas com os consumidores. Mundos digitais interativos possibilitam a criação de narrativas personalizadas, onde o consumidor não é apenas um espectador, mas um participante ativo.

Por exemplo, uma marca de turismo pode criar experiências virtuais que transportem os usuários para destinos exóticos, despertando o desejo de realizar viagens reais. Essa abordagem utiliza elementos de storytelling para engajar os sentidos e criar uma relação mais emocional.

Além disso, o uso de tecnologias como a Realidade Aumentada (AR) e a Realidade Virtual (VR) está se tornando mais acessível, permitindo que marcas de diversos portes explorem essas ferramentas.

Um exemplo recente é a Sephora, que utiliza AR para ajudar os clientes a experimentar maquiagens virtualmente antes de comprá-las. Esse tipo de experiência não apenas melhora a satisfação do cliente, mas também reduz taxas de devolução, criando valor tanto para o consumidor quanto para a marca.

A integração de mundos digitais com causas sociais pode ser um diferencial competitivo. Campanhas que promovem temas como sustentabilidade, inclusão e responsabilidade social em ambientes virtuais podem gerar impacto positivo, posicionando a marca como um agente de transformação.

Essa combinação de inovação tecnológica com propósito é um dos caminhos mais promissores para o marketing em 2025.