Amazon amplia alcance de sua loja on-line para aplicativos e jogos de terceiros

Empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

A Amazon começará a inserir sua loja on-line em jogos eletrônicos e aplicativos móveis feitos por outras empresas, o mais recente esforço para estender o alcance da gigante do comércio eletrônico além de seu amplo mercado on-line.

Com o Amazon Anywhere, apresentado nesta terça-feira (09), a empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

O serviço será lançado no Peridot, um jogo de realidade aumentada com animais de estimação virtuais da Niantic, desenvolvedora de Pokémon Go, informou a empresa em um blog.

Um vídeo mostra um comprador vinculando sua conta da Amazon ao jogo e comprando uma camiseta, que é entregue em um depósito da Amazon.

A empresa há muito tenta canalizar usuários para sua loja, inclusive por meio de um programa de longa data que oferece uma parte de cada venda a parceiros que publicam links para listagens da Amazon.

Agora, enfrentando uma concorrência cada vez maior da Shopify e de outros vendedores de softwares sofisticados de comércio eletrônico, a Amazon procurou estender seu alcance a outros cantos da internet. Um programa chamado Compre com Prime, lançado em janeiro, permite que os assinantes Prime usem o serviço de frete rápido ao fazer compras em outros sites.

Relatório Neotrust E-commerce 1T23

A Confi Neotrust empresa especialista em dados e inteligência sobre o e-commerce brasileiro, apresentou o relatório de desempenho do primeiro trimestre de 2023.

Com uma base composta por dados transacionais de vendas capturadas em tempo real a Confi Neotrust produz estudos sobre o desempenho do e-commerce, suas projeções, últimas estatísticas e tendências.

Na edição do primeiro trimestre de 2023 o Relatório Desempenho do E-commerce apresenta:

• A tendência do movimento no mercado;
• Os setores que mais ganharam no primeiro trimestre;
• Performance dos diferentes métodos de pagamento no Brasil;
• Os efeitos do Dia do Consumidor no e-commerce brasileiro;
• Projeções e estatísticas;

O estudo completo já está disponível para download na Biblioteca do RadarIC e pode ser acessado em: Relatório Neotrust Desempenho E-commerce 1T23

Pesquisa Dia das Mães 2023: dados e expectativas para e-commerce e lojas físicas

Dia das Mães 2023 deve crescer 3,8% em intenção de compra em relação ao último ano.
Para este Dia das Mães, a Conversion fez uma pesquisa com 400 brasileiros conectados à internet para saber quais são as expectativas do consumidor e entender as tendências de compra.

O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o varejo, ficando atrás somente do Natal. É muito cultural para o brasileiro homenagear a mãe nesta data e essa tendência de presentear na ocasião cresce a cada ano, principalmente após a crise causada pela pandemia do Coronavírus. De acordo com a pesquisa realizada pela Conversion, 94% dos consumidores pretendem comprar ou já compraram presentes para o Dia das Mães. Isso mostra um crescimento de 3,8% na intenção de compras em comparação com 2022.

Segundo os resultados da pesquisa, 52,1% dos entrevistados planejam fazer suas compras online, o que indica uma tendência de crescimento nas vendas do setor de e-commerce em relação às lojas físicas.

O objetivo do relatório é entender como os e-commerces podem se preparar em relação às ações dos consumidores digitais.

Para uma análise de eventos sazonais, em alguns momentos usaremos o estudo também feito pela Conversion sobre a Black Friday 2022. Isso permitirá uma melhor compreensão das mudanças nas preferências e comportamentos dos consumidores em diferentes ocasiões ao longo do ano.

Conheça o estudo completo disponível na Biblioteca do RadarIC clicando em: Pesquisa Dia das Mães 2023 – Expectativas para o e-commerce e lojas físicas

Relatório Setores do E-commerce Conversion: Dia da Mulher impulsiona e-commerce brasileiro após quatro meses de baixa

A Conversion apresenta o novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil: mensal, gratuito, análises de audiência, setores, canais de tráfego e rankings dos maiores sites de cada categoria.

A primeira data comemorativa de peso do ano – o Dia da Mulher, no começo de março – impactou positivamente o tráfego das plataformas de e-commerce brasileiro.

Depois de uma queda de quase 15% em fevereiro, o número de acessos subiu 8% no mês seguinte, alcançando 2,31 bilhões de visitas únicas, segundo o Relatório Setores do E-commerce da Conversion.

Foi a primeira alta no tráfego do comércio eletrônico do país em quatro meses – puxada principalmente pelos acessos via web (9,2%).

Diego Ivo, CEO da Conversion, acredita que só a ocasião da data sazonal não explica o desempenho de março. Para ele, entra nessa conta o próprio contexto econômico do país e a situação financeira das famílias nessa época do ano.

Confira o relatório completo disponível na Biblioteca do RadarIC: Relatório Setores do E-commerce no Brasil Abril/2023 – Dados referente a Março 2023

Brasil se destaca no cenário global com crescimento expressivo do mercado de varejo e e-commerce

O Brasil tem se destacado no cenário global com o crescimento expressivo do mercado de varejo e e-commerce nos últimos anos. Esses setores têm registrado um aumento significativo no país, impulsionados pela maior adesão à tecnologia e pela mudança nos hábitos de consumo da população.

Um dos principais fatores que contribuem para esse crescimento é a crescente adesão das empresas aos marketplaces, como a Amazon, que tem ganhado espaço no mercado brasileiro. A gigante do e-commerce americana desembarcou no Brasil em 2012 e, desde então, tem ampliado sua presença e atuação no país.

Além disso, a adoção de estratégias de marketing, como a oferta de cupons de desconto, tem se mostrado uma prática eficaz para atrair consumidores e fidelizar clientes. Essa é uma tendência que tem sido cada vez mais comum no varejo brasileiro e tem contribuído para o crescimento do setor.

Crescimento do e-commerce
O Brasil tem se destacado no cenário global com o crescimento expressivo do mercado de varejo e e-commerce. De acordo com dados recentes divulgados pela Ebit Nielsen, o faturamento do comércio eletrônico no país cresceu 41% em 2022, totalizando R$ 238 bilhões. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela pandemia, que acelerou a digitalização das empresas e dos consumidores.

Esse crescimento é resultado da maior adesão da população à tecnologia e da mudança nos hábitos de consumo, que têm impulsionado o comércio eletrônico no país. Além disso, a pandemia do novo coronavírus acelerou ainda mais esse processo, levando muitos consumidores a optarem pelas compras online como forma de evitar aglomerações em lojas físicas.

Marketplaces em ascensão
Os marketplaces, plataformas de venda online que reúnem diversos vendedores em um único lugar, também têm se destacado no cenário do e-commerce brasileiro. Grandes empresas, como a Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre, são exemplos de marketplaces que têm ganhado espaço no mercado brasileiro.

Essas plataformas têm se tornado cada vez mais populares entre os consumidores, que buscam praticidade e comodidade na hora de comprar produtos pela internet. Além disso, a adesão dos vendedores a essas plataformas têm permitido que pequenos e médios negócios possam ter uma maior visibilidade e alcance de clientes.

Oferta de cupons de desconto
A oferta de cupons de desconto tem se mostrado uma estratégia eficaz para atrair clientes e fidelizar consumidores no mercado de varejo e e-commerce. Essa prática tem sido cada vez mais comum entre as empresas brasileiras, que utilizam os cupons como forma de incentivar as compras online e de conquistar novos clientes.

Grandes empresas do varejo, como Magazine Luiza e Casas Bahia, são exemplos de empresas que têm adotado essa estratégia em suas operações online. Além disso, existem diversos sites e aplicativos que oferecem cupons de desconto para diversos estabelecimentos comerciais no Brasil, como forma de incentivar o consumo e as vendas.

Aumento no uso de cupons de desconto
Outro fator que impulsiona o mercado de e-commerce e varejo no Brasil é o uso de cupons de desconto. Cada vez mais populares, os cupons de desconto são utilizados por consumidores em busca de economia nas compras. Houve um aumento de aproximadamente 50% no uso de cupons em compras online no Brasil durante a pandemia. Essa tendência é refletida nas empresas, que estão investindo cada vez mais em promoções e descontos para atrair consumidores.

A Amazon Brasil também está presente nessa estratégia, oferecendo cupons da Amazon em seus produtos e serviços. A empresa lançou recentemente uma campanha de cupons, que oferece descontos em categorias como eletrônicos, livros e moda. Essa iniciativa é uma forma de conquistar novos clientes e fidelizar os antigos.

Perspectivas para o futuro
O mercado de varejo e e-commerce no Brasil apresenta um cenário de crescimento contínuo e expressivo, mesmo diante de desafios como a pandemia e a crise econômica. A perspectiva é de que esse setor se mantenha em ascensão nos próximos anos, impulsionado pelo aumento do acesso à internet e do uso de dispositivos móveis, bem como pela crescente demanda por comodidade e praticidade nas compras.

A entrada da Amazon Brasil no mercado de varejo e e-commerce do país representa uma concorrência forte para as empresas já estabelecidas, que precisam se reinventar para se manterem competitivas. Por outro lado, a presença da gigante norte-americana também pode trazer benefícios para os consumidores, que terão acesso a uma maior variedade de produtos e serviços, além de preços mais competitivos.

O uso de tecnologias e ferramentas como os marketplaces e os cupons de desconto são estratégias cada vez mais utilizadas pelas empresas para se destacarem no mercado e conquistarem novos clientes. No entanto, a qualidade do atendimento e a experiência do consumidor também são fatores fundamentais para a fidelização e para o sucesso no mercado de varejo e e-commerce.

Assim, é importante que as empresas estejam sempre atentas às mudanças do mercado e às necessidades dos consumidores, investindo em tecnologia, inovação e melhoria contínua para se manterem competitivas e em constante crescimento.

Taxação em compras internacionais: entenda o que muda

Recentemente, houve um grande debate sobre a revogação da isenção de taxas para compras internacionais no valor de até US$ 50 que entrassem no Brasil. Essa isenção era uma das medidas implementadas na década de 90 para incentivar as importações e o comércio exterior no país.

Entretanto, o Governo Federal decidiu há pouco revogar a medida, na intenção de nivelar a concorrência comercial entre lojas brasileiras e internacionais que se valiam da brecha para burlar a lei. A notícia pegou muita gente de surpresa e causou divisão de opiniões.

Recentemente, o Governo Federal revogou a isenção de taxas para compras internacionais no valor de até US$ 50 que entrassem no Brasil. Como isso afeta o mercado brasileiro?

Isenção no Brasil
Antes de entrarmos nessa discussão, é importante entendermos um pouco mais sobre a história dessa medida. A isenção foi criada no Brasil em 1991 e tinha como objetivo incentivar as importações e estimular o comércio exterior. Na época, a medida foi considerada uma importante ferramenta para a abertura do mercado brasileiro e a entrada de novos produtos no país, que vivia uma época de recessão econômica, conhecida como pré-plano real.

Com a isenção, os brasileiros podiam comprar produtos importados no valor de até US$ 50, sem pagar nenhum tipo de taxa ou imposto de importação. Isso fez com que muitas pessoas começassem a fazer compras em sites internacionais, especialmente aqueles que ofereciam produtos mais baratos do que os vendidos no Brasil. Com o tempo, a medida se tornou uma espécie de “direito adquirido” dos brasileiros e foi muito popular entre aqueles que faziam compras online.

Isenção revogada
No entanto, nas últimas semanas foi anunciada a decisão do Governo Federal de revogar a isenção de taxas para compras internacionais no valor de até US$ 50. A medida foi justificada como uma forma de dar ferramentas de controle ao sistema tributário do país e combater a sonegação fiscal. Segundo o governo, “empresas” que atuam na informalidade estavam se aproveitando da isenção para importarem produtos em excesso e revendê-los no mercado interno, o que prejudicava os empresários locais e a economia do país.

A revogação dessa MP que garantia a isenção de taxas para compras internacionais gerou grande polêmica nos últimos dias – houve principalmente confusão diante o anúncio. Muitas pessoas criticaram a medida e alegaram que ela vai prejudicar os consumidores, especialmente aqueles que não têm condições financeiras de pagar impostos adicionais nas compras internacionais. Alguns também argumentaram que a medida vai desestimular as importações e limitar a diversidade de produtos disponíveis no mercado brasileiro.

Por outro lado, defensores da revogação da isenção acreditam que a medida é necessária para combater a sonegação fiscal e proteger a economia do país. Eles argumentam que muitos brasileiros estavam abusando da isenção para importar produtos em larga escala e revendê-los no mercado interno, o que prejudicava os empresários locais e gerava perda de arrecadação para os cofres públicos.

Repercussão
Poucos comerciantes brasileiros perceberam que, ao receberem encomendas internacionais com destinatário não jurídico, acontecia a isenção. E isso se tornou um padrão de comportamento entre muitos comerciantes, que já assinalavam no ato da compra a necessidade do envio fracionado das mercadorias e a sonegação dos valores em nota.

Segundo estimativas do próprio Ministério da Fazenda, em 2022 os cofres públicos podem ter deixado de arrecadar algo em torno de R$ 6 bilhões em taxas de importação. Com isso, a mudança significa que pessoas que agiam na ilegalidade encontraram mais resistência na tentativa de fraudar o sistema, mas para o consumidor geral que já adquiria suas compras no mercado legalizado, como os grandes e-commerces, não acontecerá nenhuma alteração.

No fim das contas, a revogação da isenção de taxas para compras internacionais é uma medida controversa, e gera muitas discussões. É certo que ela terá um impacto significativo na vida dos brasileiros que fazem compras online, especialmente aqueles que dependem de produtos importados vendidos de forma ilegal. No entanto, também é importante lembrar que o governo tem o dever de proteger a economia do país e combater qualquer tipo de desvantagem competitiva. Com isso, é garantido que os preços sejam páreos, evitando a vulnerabilização dos postos de empregos, já que o comércio e o varejo são responsáveis por gerar mais de 40% dos empregos no país, segundo dados do último censo do IBGE, em 2022.

Como Shein e Shopee usam games para ‘prendê-lo’: conheça a gamificação do varejo

Apps utilizam estratégias para usuário acessar serviço todos os dias e deixar comentários sobre produtos

Antes de dormir, a artesã Simone Tomaz, 60, abre o aplicativo da Shopee e se distrai com joguinhos ao estilo do popular “Candy Crush” no próprio app. Não é só diversão: enquanto joga, ela acumula pontos que podem ser utilizados para compras. Entre uma fase e outra, assiste a anúncios que também garantem pontos e adiciona sugestões de produtos ao carrinho para comprar mais tarde. “Tem toda uma estratégia. O aplicativo fala para acessar uma loja nele por 30 segundos e ganhar moedas. Aí, vejo uma coisa interessante e adiciono ao carrinho”, descreve.

Ela é a cliente ideal de uma estratégia utilizada há anos por diferentes marcas, hoje aperfeiçoada por empresas como as chinesas Shopee e Shein. Como as redes sociais, o desejo das marcas é manter o consumidor o máximo de tempo possível no aplicativo e fazê-lo retornar, como um jogo de videogame em que é necessário passar de fase. É a “gamificação” do varejo.

“A grande estratégia por trás disso, a diversão e o entretenimento, é gerar algum tipo de engajamento para que a pessoa volte e continue comprando ou indique alguém”, pontua o professor de game design do curso de Sistemas da Informação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Vicente Martins Mastrocola. Na Shopee, por exemplo, 95% dos pedidos são feitos via smartphone. Os usuários passam, em média, 25 minutos só nos joguinhos do app todos os dias, segundo a empresa.

A ideia fundamental da gamificação é tão velha quanto os cartões de fidelidade que os restaurantes dão a clientes e os programas de milhagem das companhias aéreas. Mas ganham uma roupagem moderna e cada dia mais sofisticada com os apps de compras, que conseguem reunir um volume gigantesco de dados sobre o comportamento e preferências dos clientes. E não é coincidência que se concentrem nos celulares: eles são uma ferramenta preciosa para o marketing dessas empresas, explica o professor Mastrocola.

“O app está vinculado ao seu smartphone e pega alguns tipos de dados que o computador não pega, como geolocalização. Por isso, as marcas querem tanto que você compre pelo app e não pelo site e fazem um sistema de recompensa diferenciado. Alguns apps vinculam o login à conta de Gmail e do Facebook, porque, aí, têm acesso a mais dados”, avalia.

Graças à gamificação, o consumidor também encontra dezenas de comentários e fotos sobre os produtos nos aplicativos. Quem comenta, envia fotos da encomenda e ganha curtidas, recebe mais pontos nos apps. É a lógica das redes sociais aplicada ao consumo. “Eu não mandava avaliações quando comprava online antes, mas agora faço porque isso dá moedas”, reconhece Simone, do início da reportagem.

Só a gamificação, porém, não basta para convencer o cliente, destaca Mastrocola, da ESPM. “Ela é uma das muitas ferramentas para manter o consumidor engajado”, diz. E lembra que o preço baixo não deixa de ser um motor poderoso: “A boa e velha promoção, entrar no site e ter 30% de desconto, ou ‘pague um, leve dois’, é uma das coisas mais antigas que temos em marketing”.

A Shein, por exemplo, apoia-se em três pilares para tomar o mundo: preços baixos, oferta de estilo e marketing nas redes sociais, avalia a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Além de cobrar menos, em geral, do que as outras lojas de fast fashion, ela utiliza grandes bases de dados para guiar seus novos designs e investe alto em propagandas nas redes sociais. Outra aposta da marca é a inclusividade, especialmente para o tamanho plus size.

Como é o sistema de games e pontos das marcas
Shein
Cada cem pontos da Shein valem um dólar. Há várias maneiras de conquistá-los. Só de entrar no app todos e fazer um check-in, o usuário ganha pontos — e, assim, a marca fideliza o consumidor e garante que ele sempre verá promoções. Também é possível participar de jogos para ganhar pontos e cupons. Comentar um post garante cinco pontos, anexar uma foto vale dez e um comentário com informações de tamanho, dois. Confira o sistema de pontos completo da Shein.

Shopee
Comprar com cupons de cashback ou com vendedores indicados garante uma moeda Shopee a cada real gasto na plataforma. Como na Shein, também é possível ganhar pontos avaliando produtos e deixando comentários com foto — o que vale de cinco a dez moedas. O check-in diário no app participar de jogos é outra forma de acumular pontos.

Mercado Livre
O Mercado Livre aposta em um sistema de níveis de consumidor. Quanto mais você compra, mais avança na hierarquia e tem acesso a diferentes benefícios. São seis níveis, e as vantagens variam de descontos no frete a partir de determinado valor a acesso a serviços de streaming, como Disney+ e Star.

Quando as compras online se tornam um vício
“Olá, estou perdendo minha esposa para o aplicativo, ela não liga pra mim. Vive me pedindo dinheiro para comprar roupas e acessórios no aplicativo. Nosso casamento está prestes a acabar, sem falar que ela anda influenciando a própria filha menor e um monte de amigas”, diz um comentário registrado no site do Reclame Aqui. Talvez seja uma brincadeira irônica do usuário, mas também pode ser lido com a manifestação de um problema real.

Coordenador do grupo Devedores Anônimos de Belo Horizonte (DA BH), Vicente* não culpa as empresas ou as estratégias de gamificação pela compulsão em compras dos colegas. Mas avalia que as vendas online são parte do problema: “O perfil mais comum de devedor é o gastador compulsivo. Um dos grandes problemas deles são as propagandas na internet. A verdade é que as empresas querem vender, faz parte do objetivo delas fazer com que as pessoas gastem”, pondera.

Os DA utilizam a metodologia de passos dos Alcoólicos Anônimos (AA). As reuniões de BH, online, ocorrem às 19h30, aos sábados. A agenda e o link para participar no Zoom estão na página da instituição.

*Nome fictício.

Dia das Mães: vestuário puxa lista de produtos mais desejados este ano

A fim de entender as expectativas dos brasileiros no Dia das Mães, a Score Retail, em parceria com a Hibou, entrevistou 1.123 pessoas para o levantamento. Entre as perguntas, a pesquisadora questionou quais as principais categorias de presentes desejadas pelas homenageadas. Das 18 opções indicadas, destacam-se as com mais de 20% de escolha:

– Vestuário, 41%;

– Viagem, 39%;

– Perfumes, 37%;

– Calçados, 35%;

– Bolsas e Acessórios, 30%;

– Joalheria, 28%;

– Bem-estar (Spa day, massagem, etc.), 24%;

– Dia da beleza (estética), 20%.

Já em relação às demais opções sugeridas por elas, destaque para:

– alimentos e bebidas, 19%;

– beleza e maquiagem, 19%;

– entretenimento (shows, cinema), 15%;

– eletrônicos, 14%;

– eletrodomésticos, 10%;

– artesanato, 9%;

– utilidades domésticas, 9%;

– decoração, 9%;

– assinatura de algo que goste, 2%;

– outros 2%.

O bolso está mais apertado este ano
Um dado reconhecido na pesquisa é que grande parte das famílias fará uma programação mais informal, em suas próprias casas ou de familiares. Além disso, o valor de investimento nos presentes também será menor:

– 46% está mais apertado e vai gastar menos que nos anos anteriores;

– 25% está igual aos outros anos, nada mudou;

– 17% mais apertado mas irá manter a tradição familiar;

– 10% melhor, mais vai manter os mesmos hábitos;

– 2% melhor e vai gastar um pouco mais.

O valor investido para as comemorações, por exemplo, revela uma porção muito maios para o teto de R$ 250. Isso representa um ticket médio baixo ao considerar a compra de alimentos, bebidas e presentes para a família.

– 72% declararam até R$250;

– 20% de R$250 a R$500;

– 6% de R$501 a R$1.000;

– 2% de R$1.000 a R$2.500.

Seu e-commerce preparado para o Dia das Mães
Datas comemorativas exigem do varejo um preparo para suprir as demandas. Em um artigo recém-publicado no portal E-Commerce Brasil, o especialista Cláudio Dias apresenta expectativas, estratégias e tendências para o Dia das Mães desse ano. A primeira dessas tendências, por exemplo, está no aumento das vendas por meio de dispositivos móveis. Outro ponto abordado por ele é a adoção massiva das pessoas ao Pix como forma de pagamento.

Trabalhar o estoque de produtos com maior demanda também é importante para momentos de grandes vendas, assim como estar com as descrições dos produtos atualizadas — este último ponto deve ser aplicado também nas políticas de envio e devolução de produtos.

Metodologia
A pesquisa foi feita por abordagem digital com 1.123 respostas, 69% feminino e 31% masculino nos Estados SAO/POA/BHZ/RIO/SSA/CWB/BSB/REC/MAO/ABS. Na pesquisa também são levantadas informações básicas sobre renda familiar, que resultou no seguinte cenário: A++, 2%; A+, 4%; B1, 16%, B2, 23%; C1, 21%; C2, 11%; DE, 6% e N/A, 18%. O estudo foi feito em Março de 2023 e o resultado apresenta 2,9% de margem de erro.

PMEs online movimentam quase R$703 milhões nos três primeiros meses do ano

No primeiro trimestre de 2023, os pequenos e médios e-commerce movimentaram cerca de R$ 703 milhões, o que representa um aumento de aproximadamente 23% em comparação ao mesmo período de 2022, quando registrou cerca de R$ 573 milhões. O levantamento foi realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas virtuais que é líder na América Latina.

“Mesmo com os desafios econômicos no país e no mundo, os dados mostram que o e-commerce segue fortalecido no Brasil. O ambiente virtual permite que os lojistas atinjam seus clientes com mais facilidade e faz com que os pequenos e médios negócios consigam vender para todo o país, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Além disso, as automações e evoluções constantes otimizam a experiência de vender, impactando em mais vendas para os lojistas e melhores compras para os consumidores”, explica Mylena Gama, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

De janeiro a março de 2023, o volume de pedidos online chegou a quase 3 milhões, indicando um crescimento de cerca de 21% em relação aos três primeiros meses do ano passado (pouco mais de 2 milhões). No total, foram vendidos mais de 12 milhões de itens no e-commerce – 16% a mais do que no em 2022, quando foram comercializados 10,7 milhões de produtos. Além disso, o valor médio por compra chegou a R$ 243,60 no país (no ano passado, era de R$ 236,92).

Segundo o levantamento, o Pix foi o meio de pagamento que mais cresceu no primeiro trimestre do ano, registrando 34% dos pedidos pagos – no primeiro trimestre de 2022, eram apenas 14%. Mas, o cartão de crédito foi o método mais utilizado no período, com 49,5% dos pagamentos. Cerca de 78% das compras foram realizadas via aparelhos móveis.

Em relação aos segmentos mais vendidos, Moda liderou com R$ 255 milhões, seguido por Saúde & Beleza (R$ 61 milhões), Acessórios (R$ 54,5 milhões), e Casa & Jardim (R$ 32 milhões).

Os dados foram levantados com a base de lojistas brasileiros da Nuvemshop, durante o período de janeiro a março de 2023.

Qual o futuro dos marketplaces no Brasil?

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os marketplaces se tornaram um dos principais canais de comércio no Brasil, permitindo que empresas de diferentes tamanhos e setores possam oferecer seus produtos e serviços online para um público muito maior. Mas qual será o futuro dos marketplaces no país?

De acordo com o “Cenário da Adoção do Marketplace Online” – pesquisa realizada pela Mirakl, em 2021 – 86% da população brasileira reconhece as compras online como a forma mais favorável para consumir produtos. No ano seguinte, a pesquisa feita pela Retail X, mostrou que o varejo digital brasileiro registrou o maior crescimento durante o ano, registrando um total de US$ 8,1 bilhões (R$ 39,2 bilhões), e a estimativa é que, em 2023, tenha um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões segundo levantamento recente da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Os marketplaces no Brasil têm um futuro promissor, pois têm sido uma opção cada vez mais popular para compras online. Essa popularidade é impulsionada pelo fato de que os marketplaces oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes fornecedores, permitindo aos consumidores encontrar o que precisam em um só lugar, com entrega do pedido até no mesmo dia.

Pensando nisso, listo abaixo 3 tendências para os marketplaces nos próximos anos:

Mudança no comportamento dos consumidores

Após a mudança repentina por conta da crise sanitária da Covid-19 e o avanço da tecnologia, muitos consumidores adotaram a prática de comprar seus produtos através da internet e se tornaram mais exigentes em relação a alguns processos, como a entrega, que deve ser sempre rápida e a troca ou devolução de um produto sem maiores transtornos. Por mais que as compras sejam realizadas à distância, os clientes continuam com altas expectativas para receber seus produtos em ótimo estado e com um atendimento eficiente.

Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram, mas, o desejo de ser bem atendido e ter sucesso em uma negociação, continua o mesmo. Com a diferença na rotina do consumidor, é necessário que os marketplaces tenham um planejamento para atingir todas as expectativas e necessidades dos clientes, gerando valor aos mesmos.

Hoje, os marketplaces contribuem com a confiança do cliente no momento da compra online. Ter uma grande empresa por trás da venda faz com que eles percam o “medo” de estar se envolvendo em uma fraude ou golpe, além disso, traz a garantia de que caso aconteça qualquer problema, terão o suporte necessário para que seja resolvido.

Concorrência no mercado brasileiro

O mercado brasileiro é altamente competitivo, e isso acontece pois diversas empresas disputam a preferência dos consumidores a todo tempo, fazendo com que o setor se expanda e tenha mais opções de mercadorias e serviços. Mas o que observamos com muita clareza, é que os comércios digitais brasileiros são obrigados a pensarem fora da caixa para conseguirem se equiparar aos players internacionais, como a Amazon que está presente no mercado há alguns anos e a SHEIN e a Shopee, que se consolidaram aqui mais recentemente. O motivo de eles ‘roubarem’ os holofotes do mercado nacional, se deve as opções de entrega e aos produtos com custo benefício que enchem os olhos do consumidor, e que não são encontrados com essas opções facilmente aqui.

Essa competição que acontece entre os marketplaces é normal, é uma forma de estratégia que muitos estabelecimentos utilizam para se sobressaírem. Se realizarmos uma pesquisa, é possível ver que existe uma variedade de valores em cima do mesmo produto, fazendo com que os consumidores tenham uma preferência pelas lojas que estão mais em conta. Um diferencial que as empresas adotam para gerar uma experiência melhor para os consumidores, é a utilização de cupons de descontos e frete com um valor mais acessível.

Consolidação dos big players

A consolidação dos “big players” está cada vez mais presente no comércio online. Esse processo ocorre quando uma grande empresa se funde ou adquire empresas menores, para ganhar mais escala e aumentar sua participação no mercado, diminuindo a concorrência.

Enquanto nos EUA existem três a quatro marketplaces consolidados, como Amazon, eBay, Walmart e Aliexpress, no Brasil este número é de duas casas decimais. A tendência é que as pequenas sejam absorvidas ou dizimadas pelas grandes, e isso não é necessariamente ruim, pois mantém o mercado mais focado.