Pitney Bowes: China é o primeiro país a enviar 100 bilhões de encomendas

A Pitney Bowes Inc. divulgou na última quinta-feira (22),o novo Índice de Envio de Encomendas com dados de 2021 de 13 principais mercados ao redor do mundo, que revelaram que o Reino Unido gera 80 encomendas por pessoa – o maior índice de todos os países.

O índice revela que a China gerou 108 bilhões de encomendas em 2021, tornando-se o primeiro país a ultrapassar 100 bilhões de encomendas em um ano, conforme previsto no relatório do ano passado. O Reino Unido gerou 80 encomendas por pessoa – a mais alta de todos os países do Índice. O volume global de encomendas atingiu 159 bilhões em 2021, o que equivale a 5.000 encomendas por segundo. A receita total das operadoras atingiu US$ 491,5 bilhões. O Índice estima que o volume de encomendas pode chegar a 216 bilhões ou até 300 bilhões até 2027, com um CAGR de 5,5% a 11,5% de 2022 a 2027.

A sétima edição do Índice de Envio de Encomendas da Pitney Bowes mostra que o volume de encomendas aumentou em todas as regiões em 2021. O crescimento do volume de encomendas da China representa um marco para o setor de remessas. A cada dia, a China envia 300 milhões de encomendas, o que é mais do que o menor mercado do Índice – Suécia – embarca em um ano. Em todo o Índice, as encomendas enviadas per capita tiveram uma média de 41. O volume de encomendas por domicílio é uma nova medida incluída no Índice deste ano. Uma média de 137 encomendas foram enviadas por família em todos os países, com a China enviando mais 218.

Todos os países relataram crescimento duplo da receita das operadoras digitais, exceto o Japão. Os EUA mais uma vez geraram a maior receita das operadoras, com US$ 188 bilhões. A França gerou a maior receita por encomenda, com US$ 9,63. A receita média por pacote foi de US$ 3.
Principais volumes de encomendas do Reino Unido, receita e participação de mercado e resultados de receita:

· Per capita, o Reino Unido gerou 80 encomendas por pessoa em 2021 – a mais alta de todos os 13 países do Índice e um aumento de 74 em 2020
· 5,4 bilhões de encomendas foram geradas no Reino Unido em 2021, um aumento de 9% em relação aos 5 bilhões em 2020
· 171 encomendas foram geradas a cada segundo, o que equivale a cerca de 15 milhões de encomendas por dia
· Cerca de 192 encomendas foram enviadas por domicílio
· Todas as principais operadoras do Reino Unido relataram crescimento de receita de encomendas em 2021
· O Royal Mail gerou a maior receita de todas as principais operadoras com US$ 6,88 bilhões, um aumento de 13% ano a ano
· A Amazon Logistics seguiu o Royal Mail em termos de receita, atingindo US$ 3,12 bilhões em 2021
· Yodel teve o maior aumento de receita ano a ano de 33% para US$ 1,36 bilhão, acima dos US$ 1,03 bilhão do ano anterior
· A Amazon Logistics gerou o maior CAGR em crescimento de receita de 44% durante 2015-2021
· A UPS cresceu 27% ano a ano para US$ 2,15 bilhões, acima dos US$ 1,69 bilhão
· O crescimento da receita da Hermes caiu de 161% em 2020 para 20% em 2021. A receita atingiu US$ 2,98 bilhões

As principais descobertas do mais recente Índice de envio de encomendas incluem:
· O volume de encomendas atingiu 159 bilhões em 2021, um aumento de 21% em relação aos 131,2 bilhões em 2020
· 5.000 encomendas enviadas por segundo em comparação com 4.160 em 2020
· A receita de encomendas atingiu US$ 491,5 bilhões, um aumento de 14% em relação aos US$ 429,5 bilhões em 2020
· O maior CAGR 2015-21 para o volume de encomendas foi gerado pela China com 32%, seguido pelo Brasil com 20%
· O maior CAGR 2015-21 para receita de encomendas foi gerado pela China com 26%, seguido pela Índia com 15%
· A China continua sendo o maior mercado em termos de volume de encomendas, atingindo 108 bilhões e gerou o maior crescimento de encomendas ano a ano no Índice, 30% acima dos 83 bilhões em 2020
· Os Estados Unidos continuaram sendo o mercado com a maior receita de operadoras, atingindo US$ 188 bilhões, um aumento de 16% ano a ano
· A Índia gerou o maior crescimento de receita de operadoras, recuperando-se após um declínio em 2020. Em 2021, a Índia gerou um aumento de 32% ano a ano na receita de encomendas, atingindo US$ 5,25 bilhões
· O Reino Unido gerou 80 parcelas per capita, a maior parcela por pessoa de todos os 13 países do Índice

“2021 foi um momento crucial para o setor de envio de encomendas, pois experimentou os tremores secundários de 2020 e enfrentou novos desafios”, disse Jason Dies, vice-presidente executivo e presidente de soluções de tecnologia de envio da Pitney Bowes. “É incrível ver as operadoras gerando um forte crescimento de receita apesar dos ventos contrários. Agora em seu sétimo ano, nenhum outro relatório de remessa chega perto da precisão, credibilidade e autoridade do Índice de Envio de Encomendas e, embora nossos analistas prevejam que a China ultrapassará 100 bilhões de encomendas em 2021, ainda é um marco extraordinário para o setor de remessas que nós estamos animados para revelar.”

O Índice de Envio de Encomendas da Pitney Bowes mede o volume e os gastos para remessas entre empresas, empresas para consumidores, consumidores para empresas e de consumidores com peso de até 31,5 kg (70 lbs.) em 13 mercados principais, representando 3,8 bilhões de pessoas nos EUA, Canadá, Brasil, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Noruega, Suécia, China, Japão, Austrália e Índia. Com base em dados proprietários e publicados, o Índice tornou-se uma referência valiosa da indústria e uma fonte confiável de previsões precisas desde o relatório inaugural em 2016.
Para informações detalhadas por região, faça o download do eBook em https://www.pitneybowes.com/us/shipping-index.html , onde você pode ver o vídeo, o infográfico e o mapa.

Queda na audiência do e-commerce em agosto é destaque no relatório da Conversion

Segundo relatório* da Conversion, em agosto, a audiência dos sites e aplicativos de e-commerce brasileiros tiveram uma leve baixa de 1,2%, em comparação com julho. Ainda assim, a audiência do mercado recebeu 2,28 bilhões de acessos, assim como a participação das 10 maiores cresceu 1,3 pontos percentuais.

Muito dessa queda, segundo aponta o estudo, é consequência de algumas peculiaridades do ano de 2022. Como, por exemplo, o atual cenário econômico, com alta da inflação. Além disso, a incerteza em relação às eleições e o desemprego em alta podem contribuir para a queda nas vendas do e-commerce em agosto.

Mercado competitivo
Se antes o e-commerce brasileiro era dominado apenas por empresas nacionais, hoje o país possui as três maiores empresas do segmento de países de fora: MercadoLivre, Shopee e Amazon.

Se levarmos em conta os 10 maiores sites, sua metade é composta por e-commerces brasileiros. Como curiosidade, somente esses 10 sites detêm 52,5% do mercado, número que era 51,2% em agosto. Para demostrar o poder de atuação deste mercado no Brasil, sites e aplicativos de e-commerce somados tiveram 27,6 bilhões de acessos nos últimos 12 meses.
Marcas de destaque por setor
Entre os destaques do levantamento da Conversion, vale mencionar o recorte Share of Search. Neste caso, revela quais as marcas mais lembradas em cada um dos segmentos. Essa metodologia ocorre de forma preditiva em relação ao market share — ou seja, mostra a tendência de participação de mercado de cada loja.

As marcas com maior Share of Search são:

Amazon (52%, setor Importados);
Petz (47%, setor Pet);
e Stanley (43%, setor Presentes & Flores).

“APÓS UM BOM MÊS DE JULHO, O VAREJO BRASILEIRO TEVE UMA PEQUENA E QUASE IMPERCEPTÍVEL RETRAÇÃO, MESMO COM O DIA DOS PAIS”, ANALISA DIEGO IVO, FUNDADOR E CEO DA CONVERSION. “NO ÚLTIMO MÊS, O E-COMMERCE BRASILEIRO TINHA CRESCIDO 6,3%, DE MODO QUE FOI DIFÍCIL MANTER ESSAS BOAS TAXAS”, DIZ IVO. “MAS O VAREJO ESTÁ VIVENDO UM BOM MOMENTO DE RETOMADA”, CONCLUI.

*Acesse o Relatório Setores E-commerce no Brasil -Agosto 2022 publicado na Biblioteca do RadarIC+ em Pesquisas Externas:
https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-e-commerce-no-brasil-conversion-setembro-2022-referente-a-agosto-2022/

Na Shopee, um e-mail do CEO decreta fim do crescimento a qualquer custo

Em e-mail a funcionários, obtido pelo Neofeed, Forrest Li, CEO do Sea group, holding que controla a Shopee, alerta sobre a nova filosofia. Mudanças começam nas políticas de reembolso para funcionários.

A Shoppe atravessa o momento conturbado em seus negócios. Somente em setembro, a companhia informou que estava encerrando suas operações na Argentina e que iria reduzir o quadro de funcionários em outros mercados da América Latina.

Também nesse mês a plataforma de e-commerce promoveu um aumento no take rate cobrado dos sellers no Brasil. As medidas destacaram dúvidas sobre o futuro do negócio. A tensão foi tanta que o Forrest Li, fundador CEO do Sea group, conglomerado de Cingapura que controla a operação, enviou pessoalmente um e-mail aos funcionários da companhia abordando esses movimentos.

Mas além das explicações sobre esse contexto, o documento obtido pelo NeoFeed, trouxe também um aviso: a companhia vai apertar ainda mais o cinto.

“Devemos encontrar todas as formas de reduzir nossos custos operacionais. Quanto mais dinheiro economizamos a cada dia, mais tempo podemos comprar para enfrentar essa tempestade”, informa um dos trechos do e-mail enviado pelo CEO da Sea aos funcionários da Shopee em todo o mundo.

A mensagem lista algumas das ações que serão adotadas de imediato para reduzir os gastos. As principais medidas estão relacionadas aos gastos dos funcionários em viagens de trabalho a partir de outubro, todos os reembolsos para essas viagens estarão limitadas a voos de classe econômica e a um valor de US$ 150 por diária em hotéis. Em viagens internacionais, as despesas com refeições estarão restritas a US$ 30 por dia, enquanto no caso do transporte, a orientação é usar a opção mais econômica ofertada por serviços locais de mobilidade.

Além disso, Li informou que os líderes da companhia não irão receber nenhuma compensação no curto prazo. A ordem é economizar o máximo de recursos até que a empresa esteja saudável financeiramente.

O executivo explicou que as medidas integram um plano da empresa para se tornar autossuficiente- o que consiste em atingir fluxo de caixa positivo. Isso deverá ser feito num período entre 12 e 18 meses. “A única maneira de nos libertarmos da dependência de capital externa é nos tornarmos autossuficientes, gerando caixa suficiente para todas as nossas necessidades e projetos”, diz um dos trechos do documento.

Virar essa chave não será fácil. Apesar de reportar um crescimento de receita de 75,6%, para US$ 1,75 bilhão, no segundo trimestre de 2022, e de 27,2% no volume bruto de mercadorias (GMV), para US$ 19 bilhões, a Shopee viu seu prejuízo operacional passar de US$ 579,8 milhões para US$ 648,1 milhões na comparação com igual período de 2021.

Os resultados impactaram diretamente o desempenho na bolsa de valores. Avaliado em US$ 33,2 bilhões, o grupo comandado por Li já perdeu mais de 70% de valor de mercado desde o começo do ano.

A Shopee cresceu ao aproveitar de uma estratégia agressiva de expansão, bancada pelo dinheiro de investidores. Foi desta forma que a empresa ganhou fôlego para sair da Ásia e conquistar novos mercados na América Latina e na Europa.

Nos últimos meses, no entanto a empresa passou a enfrentar dificuldades. Ao mesmo tempo em que os resultados financeiros apontam para o aumento do prejuízo, o mercado ficou mais restrito e com menos opções para novas captações. A solução, então, foi mudar a estratégia.

“No passado focamos primeiro no crescimento e às vezes o crescimento a qualquer custo. Essa não foi uma abordagem errada, pois as condições globais estavam repletas de oportunidades na época”, diz um dos trechos do e-mail. “Mas agora que as condições globais mudaram, nós também devemos nos adaptar”.

Essa adaptação se traduziu no fim das operações na Argentina, Espanha e Índia. Houve também redução do quadro de funcionários em mercados como Chile, Colômbia, México, Tailândia, Indonésia, Vietnã. O Brasil, a princípio, passou ileso no que diz respeito aos cortes.

Numa tentativa de tranquilizar os funcionários, mas ainda manter o alerta, Li afirmou que a empresa hoje tem uma base sólida de dinheiro” que coloca o negócio “em uma posição segura em relação ao mercado de tecnologia. “No entanto, podemos facilmente extinguir essa base se não formos cuidadosos”, acrescentou.

Brasil é 1º no ranking mundial de crescimento das compras online

Com uma taxa de crescimento de 20,73% ao ano, país possui um crescimento quase 2x maior que a média mundial.
Com a pandemia e as lojas físicas fechadas, as vendas online cresceram significativamente em todos os países do mundo.

A grande surpresa, é que especialmente no Brasil, o aumento foi ainda mais significativo. O país que lidera o ranking de crescimento das vendas online, com 22,2% no ano de 2022, e um crescimento estimado de 20,73% ao ano, entre 2022 e 2025.
É o que revela um estudo divulgado pela CupomValido.com.br, plataforma de cupons de descontos online, com dados da Statista sobre as vendas no e-commerce.

De acordo com o estudo, o Brasil possui uma expectativa de crescimento quase duas vezes maior que a média mundial (11,35%), e acima até de países como o Japão (14,7%), o Estados Unidos (14,55%) e a França (11,68%).

Por que o e-commerce no Brasil cresce tanto?

Dois fatores foram cruciais para influenciar o forte crescimento das vendas online no Brasil.

A pandemia é um dos primeiros fatores, pois com as lojas físicas fechadas, fez com que diversos brasileiros passassem a realizar sua primeira compra online. Ao encontrar facilidade na compra, métodos de pagamento instantâneos (como o PIX), e entregas rápidas (diversas lojas com entregas em 1 dia útil), muitos deles se tornaram consumidores recorrentes.

Um segundo fator, é que o índice de penetração de compras online, ainda é relativamente baixo no Brasil.

Segundo a pesquisa, no Reino Unido, 84% das pessoas realizaram pelo menos uma compra nos últimos 12 meses. Nos Estados Unidos e no Japão, em ambos os países a taxa foi de 77%. E na Alemanha, foi de 74%.

Como boa parte da população, principalmente destes países desenvolvidos, já realiza frequentemente compras online, a taxa de crescimento em potencial tende a ser menor nos próximos anos.

Em contrapartida, no caso do Brasil, apenas 49% da população realizou ao menos uma compra online no último ano. Isto explica o potencial significativo de crescimento que o Brasil ainda possui, ao comparar com os outros países.

Entrega rápida ou preço baixo? O que os consumidores preferem nas compras online?

Atualmente muito se fala sobre o desejo crescente dos brasileiros de receberem suas compras feitas pelos canais digitais cada vez mais rápido e com frete grátis. Estatísticas mostram que metade dos consumidores tendem a fechar uma compra se a entrega for realizada no mesmo dia. Mas o que é o same day delivery e como funciona? Quem já pratica essa modalidade de entregas?

Vejamos a seguir como a velocidade das entregas tem avançado e se tornado um diferencial importante, ou não.

Entendendo o Same Day Delivery
Embora seja o sonho de todo consumidor, essa estratégia tem diversas limitações para acontecer, que vão desde o tipo e tamanho físico do produto, até a região onde o serviço pode ser realizado.

Para que a entrega no mesmo dia aconteça, o consumidor deve realizar a compra em até determinado horário do dia, liberando a operação logística para separações, embalagem e expedições dos produtos.

Depois, a entrega pode ser realizada por entregadores expressos (bicicleta, moto) ou por uma transportadora em veículos leves com acesso liberado nas zonas de tráfego restritas das grandes cidades.

Em todos os casos, o Centro de Distribuição Central precisa estar num raio máximo de 50 Km dos destinos alcançados. Neste ponto observamos uma solução interessante que foi criada e está se expandindo rapidamente nas grandes cidades: as dark stores.

Dark Stores como solução para entregas no mesmo dia
Essas unidades são exclusivas para armazenamento, separação e envio de produtos comercializados online, ou seja, são fechadas ao público. Diferentemente dos centros de distribuição tradicionais, elas têm tamanho reduzido e estão localizadas em centros urbanos, muito próximas dos consumidores finais.

Rappi, Lojas Marisa e Drogaria São Paulo são algumas das empresas no Brasil que já incorporaram as dark stores em sua rede. Apesar do alto nível de planejamento logístico, montar uma dark store exige menos investimentos do que uma loja tradicional, principalmente no que se refere à infraestrutura.

A startup paulistana Daki, fundada em janeiro de 2021 e focada em produtos de supermercados, decidiu oferecer a entrega ultrarrápida: a empresa promete chegar com as compras em até 15 minutos. Para isso, o cliente precisa morar na zona de atendimento de um dos cerca de 50 bairros de atuação em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro e Niterói.

Mas neste tema não podemos esquecer o bom e velho Sedex dos Correios, que tem o serviço na modalidade Sedex Hoje, entrega no mesmo dia, porém, restrito a algumas capitais do País. Mesmo nas modalidades de entregas em D+1 até às 10 ou 12h do dia seguinte, é uma opção confiável, de custo competitivo e com uma maior capilaridade de destinos neste tipo de serviço de entrega expressa.

Cross Border Trade – A onda crescente de sites importadores do e-commerce
No extremo oposto à entrega no mesmo dia que estamos falando, assistimos ao crescimento de uma outra modalidade de canal digital relacionada aos sites internacionais de vendas que operam no Brasil.

Segundo a NielsenIQ Ebit, em 2021, a compra online em sites importadores de produtos, conhecidos como cross border traders, cresceu 60% em faturamento sobre o ano de 2020, apontando para uma alternativa importante para os consumidores brasileiros.

Considerando bases de distribuição fora do país, sites como Shein, Aliexpress, Alibaba oferecem produtos importados com preços muito competitivos que virão diretamente para a casa do consumidor, sem utilizar armazenagem em solo brasileiro. Os prazos de entrega variam de 30 a 45 dias.

Então, vem a pergunta: como podemos explicar o comportamento dos consumidores que querem ao mesmo tempo entregas no mesmo dia e, por um preço mais competitivo de produtos, aceitam esperar até 45 dias para receber mercadorias?

A resposta vem por dois motivos básicos: o primeiro é que o poder aquisitivo do brasileiro vem caindo no pós-pandemia dado que a alta da inflação gera uma procura maior por preço, em vez de nível de serviço de entrega.

O segundo motivo é que o Brasil é um ótimo mercado para expansão das vendas online e ainda tem muito a percorrer. Enquanto 75% de consumidores de países desenvolvidos como EUA, Inglaterra e Alemanha apontam para, no mínimo, uma compra nos últimos 12 meses, aqui no Brasil este índice de penetração não passa de 49%.

Naturalmente, existem oportunidades de negócios para todos os tipos de players digitais, com toda a gama de preços e níveis de serviço. Isto passa também pelas oportunidades exploradas pelos sites importados.

Concluindo, vale a pena repensar como atender o novo consumidor dos canais digitais e desenvolver estratégias que contemplem todos níveis de serviço quando o assunto for prazo de entrega.

“Relatório Comércio sem Fronteiras 2022”- PayPal leva oportunidades de cross-border ao Fórum E-Commerce Brasil

Empresa de pagamentos digitais divulga durante o evento pesquisa realizada com 14 mil consumidores ao redor do mundo.

O PayPal, líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais, participou do Fórum E-Commerce Brasil, nos dias 26 e 27 de julho, em São Paulo, e apresentou as oportunidades de vendas cross-border mapeadas no recém-lançado “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” (disponível para acesso em https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf).

A pesquisa, realizada com consumidores de 14 mercados, incluindo o Brasil, aponta que 57% dos entrevistados se identificam como compradores cross-border e que 42% afirmam estar mais confortáveis para realizar compras online de sites hospedados em países estrangeiros do que em 2020. O fato se traduz em projeções de mercado, que apontam que o comércio transfronteiriço deve chegar a impressionantes US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo o Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer.

Entre os principais motivadores da compra cross-border estão a busca por preços mais baixos (47%); acesso a produtos indisponíveis no mercado local (44%), e a descoberta de itens novos e interessantes (39%). A principal categoria comprada é vestuário e acessórios (39%), seguida por cosméticos e produtos de beleza (19%), eletrônicos (17%) e brinquedos e hobbies (16%). Em todos os mercados, as compras cross-border são feitas preferencialmente em marketplaces online, em seguida aparecem o e-commerce direto da empresa e as mídias sociais.

“A familiaridade dos consumidores estrangeiros com as compras em sites internacionais representa uma oportunidade valiosa para negócios de todos os tamanhos no Brasil. Temos a nosso favor, além do câmbio, a qualidade e o design dos produtos, os atributos sociais e ambientais dos nossos negócios e um ecossistema de tecnologia de e-commerce pronto para realizar a venda internacional com segurança e facilidade”, analisa Caio Costa, Head de Parcerias e PMEs do PayPal para a América Latina.

De fato, empresas brasileiras já estão suprindo parte dessa demanda. De acordo com dados do PayPal, os países que mais compram de pequenas e médias empresas sediadas no Brasil são Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Portugal e Peru. E, ao vender para outros mercados, o varejista tem a oportunidade de aproveitar sazonalidades e ampliar a base de clientes, fazendo com o que o negócio chegue a um novo patamar.

“No Fórum E-commerce Brasil temos a possibilidade de compartilhar dados e tendências com clientes, parceiros, prospects e imprensa. Eventos como este nos dão a oportunidade de fortalecer o ecossistema de e-commerce nacional, o que se traduz em maior emprego e renda local e projeção internacional para empresas brasileiras”, adiciona Caio.

Sobre o Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022
O PayPal, como líder global na prestação de serviços de pagamentos digitais e transações cross-border, busca anualmente, com o Relatório de Comércio sem Fronteiras, compartilhar com empresários brasileiros insights e oportunidades de negócio em mercados internacionais. A edição de 2022 inclui 14 mil entrevistas com consumidores online de 14 mercados (Alemanha, EUA, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Austrália, Espanha, México, China, Japão, Hong Kong, Cingapura e Brasil). O relatório traz diagnóstico país a país, incluindo o que o consumidor compra, o porquê e como paga. As soluções de pagamento do PayPal são ideais para empresas brasileiras de todos os tamanhos que querem vender para consumidores internacionais onde o PayPal encontra-se presente, já que a marca está entre as mais confiáveis do mundo.

Clique no link abaixo e acesse a íntegra do “Relatório de Comércio sem Fronteiras 2022” publicado na Biblioteca do RadarIC:
https://radaric.correios.com.br/wp-content/uploads/2022/08/Borderless-Commerce-Report-2022-1.pdf

Mercado Livre: receita líquida cresce 56,5% atingindo US$ 2,6 bilhões no 2º trimestre

O Mercado Livre atingiu um novo recorde de receita total no segundo trimestre de 2022, superando a performance do primeiro trimestre. A receita líquida alcançou US$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2022, crescimento de 52,5%, em dólar, e de 56,5% em moeda constante, na comparação com o mesmo período de 2021. O Brasil representa cerca de 56% da receita líquida total do Mercado Livre, tendo alcançado US$ 1,4 bilhão e crescimento de 52,5%.

Segundo a companhia, a receita líquida do negócio de commerce aumentou 23,0% em dólares na comparação anual, para US$ 1,4 bilhão, impulsionada pelo marketplace, expansão da publicidade digital e pelos 41 milhões de compradores únicos no trimestre. Os consumidores se mantêm ativos, gerando crescimento na quantidade de itens por comprador em relação ao trimestre passado. Já a receita líquida de fintech cresceu 112,5% em dólares, chegando a US$ 1,2 bilhão, ano contra ano — superando a marca de US$ 1 bilhão pela primeira vez, com o aumento da relevância dos serviços financeiros no ecossistema.

No segundo trimestre, o Mercado Pago ultrapassou 38 milhões de usuários ativos, alta de 26,3%, com crescimento em todos os mercados da região, sobretudo nos serviços de pagamento via código QR, transferências dentro do ecossistema e usuários de crédito.

“Observamos um trimestre forte em todos os negócios, refletindo a melhora contínua da rentabilidade com resultados recordes em receita líquida e lucro bruto. Como consequência desse desempenho consistente, seguimos firmes em nosso propósito de ampliar o acesso ao comércio e aos serviços financeiros”, afirma André Chaves, vice-presidente sênior de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre.

Ainda segundo ele, a operação de marketplace alcançou resultados sólidos, com crescimento das vendas e da base de compradores. “Já o Mercado Pago mantém forte ritmo de crescimento, com sua base de usuários em ascensão e aumento no volume de pagamentos da conta digital e adquirência. Nossa estratégia continua priorizando o equilíbrio entre crescimento rentável e gestão de caixa, apoiando o investimento em tecnologia para o desenvolvimento de produtos, sempre com foco na diferenciação no longo prazo”, completa.

Commerce no Mercado Livre
O volume de vendas (GMV) do marketplace atingiu US$ 8,6 bilhões no segundo trimestre, crescimento de 21,8%, em dólar, e de 26,2% em moeda constante. Ao todo, foram vendidos 275,2 milhões de itens, sendo 6,7 itens por comprador, o que representa um crescimento de 12,3% — com destaque para Argentina, Brasil e México.

Ainda segundo a empresa, o volume total de anúncios registrados na plataforma chegou a 300,5 milhões. O Brasil se destaca na região com incremento de 18,6% no GMV, em moeda constante, e 143 milhões de itens vendidos no período — sendo 6,6 itens por comprador, o nível mais alto da média histórica para o segundo trimestre.

Com o Mercado Envios, 264,1 milhões de itens foram enviados na região, aumento de 26,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram significativos os avanços na execução e velocidade do Mercado Envios, cuja penetração atingiu 98,6% de toda operação, acima dos 97,3% registrados no mesmo trimestre de 2021. Desse total, mais de 91,1% correspondem à rede gerenciada do Mercado Livre — sendo 38,6% dos envios via modelo fulfillment. Do volume geral de mercadorias, cerca de 80% foi entregue em até 48 horas e cerca de 55% no mesmo dia ou no dia seguinte à compra.

Fintech
A carteira de crédito atingiu quase US$ 2,7 bilhões — era de US$ 2,4 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2022. No período, o Mercado Crédito concedeu mais de US$ 2 bilhões em créditos, o que representa mais do que o triplo do valor registrado no segundo trimestre de 2021, atingindo mais consumidores e vendedores.

Já o volume total de pagamentos (TPV) via Mercado Pago atingiu US$ 30,2 bilhões pela primeira vez, crescimento de 72,1%, em dólar, e de 83,9% em moeda constante. Esse aumento é observado tanto em adquirência, como no uso da carteira digital. Já o volume total de transações (TPN) no período cresceu 72,9%, ano contra ano, superando cerca de 1,2 bilhão no segundo trimestre, o terceiro trimestre consecutivo com TPN acima de 1 bilhão.

O volume total de pagamentos via Mercado Pago, fora da plataforma do Mercado Livre, atingiu US$ 21,2 bilhões, crescimento de 104,7%, em dólar, e de 135,5% em moeda constante.

O total de pagamentos processados pode ser dividido entre o volume total de cobranças processadas e o volume total de transações de contas digitais. O primeiro inclui cobranças na plataforma do Mercado Livre, cobranças online e cobranças processadas por meio das maquininhas de cartão Point e dispositivos QR, que totalizaram US$ 20,8 bilhões, crescendo 48,5% em dólar, ano contra ano, e 49,4% em moeda constante. No segundo trimestre, foram vendidas 1 milhão de maquininhas, impulsionando o volume de pagamentos por dispositivo, especialmente no Brasil e no México.

O volume de transações por meio da carteira virtual, que inclui ainda transferências entre usuários do Mercado Pago, transações de cartão de crédito, débito e pré-pago, cresceu 166,7% em moeda constante, na comparação anual, totalizando mais de US$ 9,3 bilhões.

Ao final de junho, mais de 22,4 milhões de usuários contavam com contas com recursos investidos, que reúne os usuários de conta digital com rendimento, alta de quase 30%, ano contra ano, nos três principais mercados (Brasil, México e Argentina). No Brasil, único país que oferece carteira de criptomoedas atualmente, a base de usuários do serviço acumula mais de 1 milhão de pessoas.

No período, foram distribuídas mais de 684 mil apólices de seguros, volume 230% maior do que aquele registrado no segundo trimestre do ano passado, representando penetração de quase 8% do total de usuários. No Brasil, a distribuição de seguros para cartão e para pagamentos via Pix reforçam a oferta de seguros do Mercado Pago, que lançou um novo serviço de seguro para vida no país, em linha com a expansão da proposta de valor em todos os principais mercados.

Desempenho financeiro
O lucro bruto do Mercado Livre foi de cerca de US$ 1,3 bilhão, aumento de 70,3% em dólar na comparação com o mesmo período do ano anterior. As margens brutas seguem crescendo, ano a ano e trimestre contra trimestre, à medida que escalamos nossos negócios. O lucro líquido bateu os US$ 123 milhões, alta de 79,8%, com melhora na margem total, ano contra ano. Já o resultado operacional foi de US$ 250 milhões, crescimento de 50,6% em dólares, atingindo novo recorde no trimestre, com margens similares na comparação com o ano anterior.

A base geral de usuários únicos ativos do ecossistema atingiu 84,3 milhões ao final do trimestre, alta de 11% em comparação com o mesmo período de 2021 — sendo 3,5 milhões de novos usuários incorporados somente no segundo trimestre deste ano.

Relatório Neotrust E-commerce 2T22

Os números do segundo trimestre de 2022 (2T22) mostram que o e-commerce brasileiro não passou imune às complexidades do cenário internacional e nacional.
Apesar de o e-commerce ter faturado mais de R$ 38,4 bilhões, a variação em comparação com o mesmo período em 2021, acabou sendo negativa. A queda de 3,2% no faturamento confirma a tendência de desaceleração já observada no trimestre anterior.
Os impactos globais da guerra na Ucrânia, com alta nos combustíveis e inflação elevada, ajudam a explicar um comportamento mais cauteloso do consumidor.
Outra razão é a base de comparação. No 2T21, o comércio tradicional havia sido fortemente impactado pela pandemia. Com a retomada das atividades, o consumidor voltou às lojas físicas.

A boa notícia é que o número de pedidos segue em alta. Ou seja, o consumidor segue comprando online.
O PIX ganhou muita participação entre as formas de pagamento, chegando a quase 19% em número de pedidos.
Inclusive, a Neotrust criou o mapa da evolução do PIX mês a mês que vai de janeiro de 2021 até junho de 2022 e pode ser verificado na página 20 do relatório.

O Relatório Neotrust traz uma fotografia do 2T22 em comparação com os períodos idênticos dos anos anteriores. São dados que contribuem para projetar o que está para vir pela frente. Afinal, o segundo semestre de 2022 será um período extremamente desafiador: eleições, Black Friday, Copa do Mundo e Natal.

Confira o Relatório completo publicado na Biblioteca do RadarIC, clicando em: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-neotrust-e-commerce_2t22/

Pipeline Capital lança novo mapeamento do ecossistema de e-commerce no Brasil

A Pipeline Capital, empresa global de fusões e aquisições com foco em tecnologia, que completou 10 anos de operação neste ano, acaba de lançar seu novo mapeamento 2022 da indústria do E-commerce no Brasil, realizado em parceria com o E-Commerce Brasil. O mapa aponta a presença de mais de 1.030 empresas relevantes no ecossistema de e-commerce, um crescimento de 22% com relação ao estudo do ano passado que possuía 853 empresas.
Neste mapeamento, as empresas foram agrupadas em 9 categorias distintas sendo: Plataformas de E-Commerce / Implementação (220), Marketplaces (48), Marketing / Vendas (254), Pagamentos (81), Atendimento (73), Logística (141), Gestão (127), Suporte (46), Segurança (25). Em seguida, essas mesmas categorias foram divididas em outras 37 subcategorizações.

O grupo de Marketing / Vendas, por sua vez, é a área que contempla o maior número de subcategorias (8), entre elas, o “planeta” de maior destaque é o de Agências de Marketing Digital / Performance (96 empresas).

Em outra análise, as maiores variações médias de categoria foram: crescimento de 34% na categoria Pagamentos, 30% na de Logística e 27% na de Gestão.

“O mapa evolutivo apresenta o atual estágio da indústria e-commerce no Brasil, com um desenho completo e de leitura simples de todo o ecossistema desta importante indústria que cresce e fomenta um ecossistema cada vez mais sólido em nosso País”, comenta Pyr Marcondes, Senior Partner na Pipeline Capital.

Desde 2018, a Pipeline Capital tem um time dedicado à pesquisa de novas empresas dentro do ecossistema de tecnologia e inovação no País. A partir de um grande banco de dados, a Pipeline tem publicado e compartilhado juntamente com co-realizadores, estudos relevantes cobrindo vários setores com o objetivo de difundir o conhecimento e gerar novos negócios.

“É uma alegria imensa participar com o time da Pipeline Capital da idealização e divulgação do Scape Report E-Commerce 2022. Nesses meus 25 anos de e-commerce, pude acompanhar as mais diversas categorias e empresas do estudo surgirem, crescerem e se consolidarem. Foi uma honra expor o mapa do nosso mercado durante a 13ª edição do Fórum E-Commerce Brasil nos dias 26 e 27/07 no Transamérica Expo em São Paulo. Impressionante ver os mais de 18.000 congressistas inscritos no evento parando em frente ao mapa gigantesco (32 metros quadrados estampado na frente do auditório de Marketing & Vendas) para tirar foto do mapa e buscar as empresas do nosso ecossistema, com destaque especial aos Mantenedores do Projeto E-Commerce Brasil 2022”, apontou Samuel Gonsales, Diretor de Relacionamento do E-Commerce Brasil.

Confira o Mapeamento do E-commerce Brasileiro -Scape Report E-Commerce 2022, da Pipeline, publicado na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas acessando: https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/scape-report-e-commerce-julho-2022/

Comércio online entre países deve movimentar US$ 7,4 trilhões até 2025, aponta pesquisa

Pandemia, câmbio e busca de produtos mais baratos impulsionam compra de produtos estrangeiros pela internet.

O comércio online entre países deve movimentar US$ 7,4 trilhões até 2025, segundo a análise do Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer, em parceria com o PayPal, que ouviu 18 mil pessoas em 18 nações.

De acordo com o levantamento, quase 60% dos consumidores mundiais ouvidos na pesquisa afirmaram comprar de forma online itens em outros países.

As categorias mais procuradas por consumidores que compram em sites estrangeiros são: vestuário e acessórios (39%), seguida por cosméticos e produtos de beleza (19%), eletrônicos (17%) e brinquedos e hobbies (16%).

O levantamento aponta que o principal motivo para compras internacionais é o preço, sendo essa a prioridade de quase metade dos compradores.

Essa tendência, segundo o estudo, favorece mercados como o brasileiro, devido à desvalorização do real perante outras moedas. Atualmente, o real é a vigésima mais forte no ranking internacional de moedas.

“A desvalorização do Real deixa os produtos brasileiros mais competitivos lá fora, especialmente em países com moeda mais forte. Além da qualidade e o design dos produtos brasileiros, os atributos sociais e ambientais dos negócios”, disse Caio Costa, Head de Parcerias do PayPal para a América Latina.

Além da questão cambial, a pandemia de Covid-19 também foi responsável por fomentar o comércio entre países. Com o isolamento social e a necessidade das vendas online, as empresas adotaram sistemas de e-commerce mais modernos, aponta o estudo.

A pesquisa também indica que as populações de Singapura (79%), Hong Kong (77%), Espanha (76%) e Itália (75%) são os que mais compram produtos em outros países. Já os japoneses são os que menos consumem de outras nações, com apenas 31%.

Por fim, os dados analisados pela PayPal trazem que quase metade das compras online internacionais são feitas por cartão de crédito. Outras 20% são por meio de boleto bancário.

Consumidor deve ficar atento
Mesmo com os preços mais acessíveis, os consumidores precisam ficar atentos com os produtos comprados no exterior. De acordo com o Daniel Blanck, advogado especialista em direito do consumidor, toda vez que fizer compras, é necessário declarar os bens que foram adquiridos.

Segundo ele, isso faz com que o governo tenha um controle maior sobre o que entra no país e, caso não declarado, uma multa é imposta no produto obtido.

Para ele, é importante o consumidor se informar sobre as taxas, impostos e frete para calcular se vale a pena seguir com a compra.

O especialista também ressalta que é preciso ficar atendo ao Imposto de Importação, um tributo alfandegário brasileiro que pode ter uma incidência de até 60% do valor do produto comprado mais o frete, o que pode ser um divisor de águas para quem deseja adquirir alguma mercadoria originária de outro país.

“Depende muito se vale ou não a pena continuar realizando as compras por conta dos impostos, pois existem produtos e épocas. Só não é taxado se a mercadoria tiver preço menor que $50. Quando você entra em um mercado sem fronteiras como o e-commerce, qualquer pessoa pode ser um comerciante. Quando você traz mais vendedores para o mercado, você os obriga a baixarem o preço. Apesar disso, o e-commerce trouxe uma nova educação de compras no mundo inteiro e foi um grande acelerador para as pessoas”, conta.