Magalu e AliExpress: parceria impulsiona a expansão do varejo digital no Brasil

Durante o painel no Latam Retail Show-LRS, Frederico Trajano destacou as oportunidades para a digitalização no varejo brasileiro.

O Magazine Luiza, uma empresa com raízes no varejo físico, se consolidou como uma das maiores redes do setor quando o assunto é digitalização. A transformação digital do varejo brasileiro é uma das principais estratégias da companhia. A recente parceria com o AliExpress, do Grupo Alibaba, reforça essa trajetória, ampliando sua presença no e-commerce global.

Esse tema foi discutido no painel “Cooperação para um Varejo mais Forte”, realizado no último dia do Latam Retail Show, no Expo Center Norte, em São Paulo. O painel contou com a participação de Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, Briza Rocha, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Marketing do AliExpress Brasil & América Latina, e foi mediado por Eduardo Yamashita, diretor de Operações da Gouvêa Ecosystem.

Esta foi a 9ª edição do Latam Retail Show, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de setembro. A Mercado&Consumo fez a cobertura completa do evento, com entrevistas, acompanhamento de palestras e gravações de webcasts em um estúdio montado na área expositiva.

Magalu e AliExpress: parceria impulsiona a expansão do varejo digital no Brasil
O Magalu atualmente é a nona empresa mais valiosa do Brasil. Em 2023, as empresas do ecossistema da companhia, que incluem KaBum!, Netshoes, Época Cosméticos e AiQFome, registraram cerca de R$ 57 bilhões em vendas. Por outro lado, a AliExpress, que também é uma gigante do varejo, está presente em mais de 100 países. De acordo com Briza, a plataforma está até em países que nem são registrados pela Organização das Nações Unidas (ONU) está presente e conta com mais de 150 milhões de consumidores em todo o mundo.

Durante o painel, Trajano destacou as oportunidades de digitalização no varejo brasileiro: “O Magalu é uma empresa que nasceu no offline. Talvez sejamos a única empresa que começou dessa forma e se tornou uma protagonista digital em seu país”, afirma.

Ifood Benefícios
Embora a parceria com o AliExpress vá expandir o alcance digital da empresa, a atuação do Magazine Luiza vai além disso. A empresa já oferece diversas soluções digitais, como a influenciadora virtual Lu, que conecta a marca aos consumidores, além de um super app que reúne várias funcionalidades em uma única plataforma. Outros exemplos incluem o “Magalu as a Service” (MaaS), que disponibiliza ferramentas tecnológicas tanto para uso interno quanto para vendedores parceiros, e o “Magalu Cloud”, uma plataforma de computação em nuvem voltada à digitalização de empresas brasileiras.

Mesmo sendo plataformas muito grandes e com políticas e modelos de negócios diferentes, Briza destaca que, na parceria entre Magalu e AliExpress, as varejistas conseguiram gerar renda tanto localmente quanto no mercado internacional. “O AliExpress está aqui para transformar o mercado. Começamos a implementar várias iniciativas que já são realizadas na China, agora no Brasil, com o objetivo de crescer cada vez mais”, ressalta.

Trajano também expressou o desejo de ver mais empresas brasileiras adotando essas tecnologias para aumentar suas capacidades de negócios: “Acho que ainda estamos explorando apenas uma fração do nosso verdadeiro potencial”, conclui.

As inovações da Amazon para realizar entregas por todo Brasil, incluindo comunidades ribeirinhas do Amazonas

Entregas mais rápidas agora são uma realidade para comunidades de Manaus e diversas regiões remotas do país, promovendo inclusão e desenvolvimento.

Em 2019 as operações da Amazon no Brasil contavam com apenas 1 Centro de Distribuição e um portfólio de 1 milhão de produtos disponíveis para venda. 5 anos depois, com mais de 100 polos logísticos e um portfólio entre varejo e serviços de marketplace, a Amazon realiza entregas para clientes em 100% dos municípios brasileiros.

Foi com esse propósito que desenvolvemos um projeto de entregas na Amazônia, incluindo a zona rural de Iranduba, a 27 quilômetros de Manaus. Com poucas rodovias, muitas delas em condições precárias, e com acessos interrompidos em dias de chuva, além da necessidade de barcos para chegar até a porta dos moradores, essa comunidade vivia isolada. Porém, desde o lançamento do projeto, as 86 famílias que vivem ali agora recebem suas encomendas com velocidade de até dois dias para milhares de produtos, graças a um barco voadeira que realiza as entregas diretamente às suas portas.

Entregas a cada vez mais CEPs em cada vez menos tempo

Na Amazon, otimizar as entregas é uma prioridade constante. Com o apoio da nossa inteligência artificial de última geração, conseguimos aprimorar nossas operações de maneira significativa. Tecnologias como empacotamento e roteamento otimizados, baseadas em algoritmos de Machine Learning, nos permitem escolher o tamanho ideal das embalagens e as rotas mais eficientes, o que resulta em uma redução no uso de materiais, maior aproveitamento do espaço nos caminhões, diminuição do tempo de entrega e cortes no consumo de combustível e emissões de carbono.

Além disso, analisamos cada região individualmente, adaptando os meios de transporte às necessidades específicas, seja por via aérea, terrestre ou fluvial. Manaus é um exemplo disso. Por lá, combinamos transporte aéreo e fluvial, com as entregas de última milha realizadas via lancha para a comunidade ribeirinha do Lago do Catalão que, até então, não recebiam encomendas de quaisquer ordens uma vez que nem os Correios chegam nessa região.

Mas não é só no Norte do país que a Amazon se dedica em realizar entregas. Nossa prioridade é que os clientes recebam seus produtos de forma rápida, segura e com nosso padrão de qualidade em todas as regiões. Só nesse ano, a Amazon Brasil e a Azul anunciaram 18 novas rotas aéreas para acelerar o atendimento nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país, como parte da missão de otimizar entregas para ainda mais clientes, reduzindo prazos de até sete para dois dias em diversas localidades. Totalizando 42 rotas em todo o país, a Amazon e Azul já entregaram mais de 12 milhões de produtos por diversas regiões do Brasil, e nosso objetivo é continuar a ofertar entregas cada vez mais seguras em um menor tempo possível para todo o território nacional.

Mais que produtos: inclusão e desenvolvimento

Levar o consumo para a comunidade ribeirinha de Manaus e região Norte não diz respeito apenas aos produtos. É um passo fundamental para promover a inclusão social e o desenvolvimento econômico local. A maior acessibilidade a produtos e serviços impacta positivamente a vida das pessoas, gera oportunidades de emprego e renda, e contribui para o desenvolvimento da região.

Afinal, a expansão abraça o jeito Amazon de impactar positivamente a comunidade à qual atende e na qual opera. Para isso, contratamos mão de obra local e de comunidades próximas. Além disso, providenciamos a instalação de um poço artesiano, que serve como ponto estratégico para as entregas realizadas por barco.

A Logística da Amazon opera por meio de uma rede interconectada de pessoas, centros logísticos e tecnologias avançadas, fortalecida por provedores parceiros de entregas. Essa infraestrutura visa oferecer um serviço mais rápido e confiável, aprimorando a experiência geral do cliente.

A ação soma-se a diversas de nossas iniciativas recentes, que incluem envolvimento em projetos sustentáveis, como a parceria com a To Do Green, focada na neutralização de carbono, com a Favela Log, focada na entrega em favelas, e com a Azul Linhas Aéreas, que busca encurtar os tempos de entrega nas distâncias mais longínquas do nosso país.

Na Amazon somos comprometidos em constantemente melhorar a experiência do cliente e, ao mesmo tempo, impactar positivamente o país, gerando novos empregos (diretos e indiretos), capacitação e oportunidades de negócios para todos os tipos de empresas e membros das comunidades onde operamos.

Serviços de comércio eletrônico transfronteiriço ajudam mais produtos brasileiros a entrar no mercado chinês

Beijing, 16 set (Xinhua) — Em muitas cidades da China, a “Natural One”, uma marca de sucos vinda do Brasil, está se tornando cada vez mais comum em supermercados e obtendo sucesso entre consumidores, devido aos seus ingredientes limpos e o sabor de frutas tropicais.

“Esse é o primeiro produto brasileiro que nossa empresa introduziu no mercado chinês por meio do modelo ‘negócio para negócio’ (business to business, ou B2B, em inglês)”, disse Xiong Tao, vice-gerente-geral de relações públicas da Alibaba International Digital Commerce Group (AIDC), na Feira Internacional de Comércio de Serviços da China (CIFTIS) 2024. “Esperamos trazer mais produtos do Brasil para a China por esse meio, oferecendo aos consumidores chineses opções mais diversificadas.”

O comércio de serviços é uma parte importante do comércio internacional e uma área importante da cooperação econômica e comercial internacional. Em 2017, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Alibaba Group assinaram um memorando de cooperação sobre comércios eletrônicos transfronteiriços. Em setembro de 2023, a “Natural One” concluiu a entrega do primeiro lote de pedidos por meio de modelo B2B na China, atingindo um valor total de pedidos de US$ 1,6 milhão no final do ano, segundo o Alibaba.

Na opinião de Xiong, esse “teste-piloto” bem-sucedido destaca o enorme papel dos serviços de comércio eletrônico transfronteiriço na promoção de marcas estrangeiras no mercado chinês.

Até o momento, a ApexBrasil já ajudou 60 empresas brasileiras a se estabelecerem no site internacional do Alibaba. Além do Alibaba, várias plataformas que oferecem serviço de cadeia de suprimentos transfronteiriços, como Jingdong e Bringbuys, também apareceram na CIFTIS deste ano, oferecendo novos modos de cooperação e oportunidades de desenvolvimento para expositores estrangeiros.

Para os expositores, o comércio eletrônico internacional possui várias vantagens, como atualização de informações em tempo hábil, baixo limite e ampla cobertura de mercado. No estande brasileiro dessa edição da CIFTIS, produtos como açaí em pó e chocolate do Brasil atraíram muitos visitantes.

“O mercado chinês é enorme, e a demanda dos consumidores por alimentos de alta qualidade está subindo. Por meio desta feira, esperamos encontrar mais parceiros para que as marcas brasileiras aumentem a visibilidade e as vendas no mercado chinês”, manifestou Zhou Wu, analista da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade.

Para os consumidores, o comércio eletrônico internacional proporciona uma experiência de compra mais conveniente. Segundo um funcionário da Jingdong, gigante chinesa de comércio eletrônico, o modelo de comércio eletrônico transfronteiriço, por meio da aquisição direta de produtos no país original, reduz os custos de aquisição e, por fim, diminui os preços de compras para consumidores; ao mesmo tempo, contando com equipes profissionais de aquisição em todo o mundo, os consumidores domésticos podem aproveitar mais novidades e produtos interessantes.

No início deste mês, o Gabinete Geral do Conselho de Estado da China divulgou um conjunto de diretrizes para promover o desenvolvimento de alta qualidade do comércio de serviços com a abertura de alto padrão, exigindo uma supervisão de processo integral do comércio transfronteiriço, aperfeiçoamento de serviços de logística internacional, etc, de modo a promover o comércio eletrônico transfronteiriço.

“A China tem um dos ecossistemas de comércio eletrônico transfronteiriço mais completos do mundo. Os produtos de café, própolis e açaí em pó do Brasil já são disponíveis nas plataformas online. Acreditamos que no futuro, poderemos introduzir mais produtos de alta qualidade de todo o mundo, incluindo o Brasil, para o mercado doméstico, oferecendo aos consumidores chineses mais uma opção do mundo”, disse o expositor da Jingdong.

Com o uso do Google e TikTok, Magalu impulsiona vendas em lojas físicas

A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

Utilizando abordagens com TikTok e Google para promover um “casamento” entre mensagens publicitárias e as vendas realizadas, o Magalu conseguiu ampliar suas conversões e deslocamentos para suas lojas, uma estratégia que ajudou a impulsionar as vendas no ponto de venda físico. A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

A gigante varejista buscou atrair, com o uso do TikTok, os consumidores online para realizar compras em suas unidades físicas e medir as vendas realizadas no canal tradicional a partir de ações virtuais. Para alcançar os resultados, foi utilizada a Interface de Programação de Aplicações (API) de Conversões Offline do TikTok, ferramenta que permite que empresas rastreiem e meçam as conversões que ocorrem fora do ambiente digital.

Com a coleta desses dados, foram criadas audiências customizadas. Como resultado, segundo o TikTok, houve um aumento das vendas em lojas físicas originadas na rede social:

Receita subiu 100%
Taxa de conversão de campanhas online subiu 371%
Custo de aquisição do cliente caiu 52%
O Magalu também utilizou testes A/B, que permitiram entender como diferentes públicos respondem a uma mesma mensagem. Dividida em dois grupos de anúncios, a campanha buscou atingir um público amplo, mas apenas nas cidades com lojas onde era possível fazer segmentação no TikTok. O outro grupo foi composto por pessoas que já tinham comprado nas lojas físicas (audiência customizada), combinadas com pessoas semelhantes a esses clientes, os “lookalikes”.

Custos
A campanha foi administrada pela Monks, mantendo os custos sob controle ao apostar em In-Feed Ads, anúncios que aparecem diretamente no feed, integrando-se naturalmente ao conteúdo que os usuários estão visualizando. Os criativos em ambos os grupos de anúncios foram um mix entre conteúdos feitos pelo time do próprio Magalu e por um parceiro recrutado via TikTok Creative Exchange, a Allfluence.

Com o Google My Business (GMB), a Monks adotou a estratégia de otimizar a comunicação com os clientes do Magalu, com foco no impulsionamento das vendas. A agência realizou um estudo dos dados das lojas no GMB e promoveu produtos populares, resultando no aumento da receita e engajamento.

A ação também contou com uma conexão entre as automações do Local.Monks e as estratégias de SEO para locais físicos. Como resultado, apenas na última Black Friday, o Google My Business alcançou 256% mais usuários do que na mesma data em 2022, ocasionando um crescimento de 17.117% da receita nos sites locais, com um número de sessões 316,73% maior. Foi registrado um aumento de 10% na quantidade de deslocamentos.

Mercado Livre convida empreendedores de biomas brasileiros a venderem produtos em seu marketplace

O Programa “Biomas a um Clique” foi lançado em 2019 e já capacitou 160 negócios de sociobiodiversidade para entrar no e-commerce. Hoje, são 96 ativos, e agora a companhia busca mais 50.

Visando gerar renda para quem produz de forma sustentável e fortalecer a bioeconomia e a sociobiodiversidade brasileira, o Mercado Livre, gigante varejista de e-commerce, lançou em 2019 um espaço em seu marketplace voltado a produtos de quatro biomas do país: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Em cinco anos, o Programa “Biomas a um Clique” capacitou mais de 160 empreendimentos, entre associações, cooperativas, pequenas e médias empresas, para entrar na plataforma, e comercializou mais de 80 mil produtos de 96 negócios ativos. Entre os itens à venda, estão alimentos, cosméticos, artesanatos e outros produtos feitos com ativos da biodiversidade do país, incorporando práticas sustentáveis, valores e saberes locais.

Laura Motta, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre, disse à EXAME que, desde que surgiu, o programa se mostrou uma solução positiva para esses empreendimentos diversificarem suas fontes de renda, inclusive durante a pandemia – momento em que o comércio virtual decolou e a maioria das lojas físicas se encontravam fechadas. “Isso se conecta diretamente com o propósito da empresa de democratizar o acesso ao mercado e ao comércio eletrônico, reduzindo distâncias e promovendo equidade, além de contribuir para o desenvolvimento das regiões”, afirmou.

Agora, em uma nova etapa, a iniciativa convida 50 novos empreendimentos a fazerem parte da sua Seção de Produtos Sustentáveis. Os selecionados irão passar por capacitações sobre como vender na plataforma e aprender sobre estratégia comercial, logística e marketing digital. Além disso, os participantes ganham benefícios e descontos no ecossistema do Mercado Livre, mentorias em comercialização e mais visibilidade para alavancarem seus negócios de impacto local. Os interessados podem realizar a inscrição até 30 de outubro neste link.

A inclusão dos produtos na loja virtual também têm aumentado as vendas, gerando novos empregos, contratações e profissionalização, além de impulsionar novos investimentos em pesquisa e inovação, explicou Motta. “Nosso objetivo é ampliar esse impacto, apoiando mais negócios, potencializando a geração de renda dos usuários e fortalecendo a socioeconomia – uma pauta tão importante na agenda do Brasil”, destacou.

Maior que a Petrobras, Mercado Livre bate novo recorde em valor de mercado
A expansão do programa foi anunciada neste mês de setembro, durante uma ação nas ruas de São Paulo, com a influenciadora Alane, ex-BBB e natural de Belém do Pará. A campanha aproveitou o gancho do Dia da Amazônia (5/9) e apresentou um menu degustação de produtos originários dos biomas, convidando as pessoas a experimentarem e conhecerem os sabores tipicamente brasileiros.

Setor de moda impulsiona faturamento das PMEs; foram mais de R$ 850 milhões no e-commerce

O setor de moda tem sido um dos principais destaques no varejo digital entre pequenas e médias empresas em 2024. De acordo com um levantamento da Nuvemshop, os lojistas online de vestuário faturaram R$ 885 milhões de janeiro à metade de agosto, um crescimento de 26% em comparação ao mesmo período de 2023.

A análise considerou as vendas feitas entre 1º de janeiro e 15 de agosto de 2023 e 2024 por lojistas que utilizam a Nuvemshop.

Daniela Spinardi, Diretora de Pequenas e Médias Empresas na Nuvemshop, atribui o crescimento a uma combinação de fatores que têm favorecido as marcas de moda no ambiente digital. “A familiaridade crescente dos consumidores com as compras online, a demanda por moda autoral e a busca por produtos de nicho abriram novas oportunidades para essas marcas. Na Nuvemshop, nosso foco é oferecer as ferramentas e o suporte necessários para que esses lojistas se conectem de forma eficaz com seus clientes”, comenta Spinardi.

No período analisado, o número de pedidos cresceu quase 31%, passando de 2,6 milhões para 3,4 milhões, com um valor médio de compra de R$ 262,30. No total, mais de 11 milhões de produtos foram vendidos, com destaque para calças jeans femininas, regatas básicas, camisetas e calças legging.

Estados com maior número de vendas

  • São Paulo (R$ 383 milhões);
  • Minas Gerais (R$ 109,5 milhões);
  • Ceará(R$ 99 milhões);
  • Rio de Janeiro (R$ 65 milhões);
  • Santa Catarina (R$ 40 milhões).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/setor-de-moda-impulsiona-faturamento-das-pmes-foram-mais-de-r-900-milhoes-no-e-commerce”

Compras internacionais de até US$ 50 aumentam 35%

Em 2023, os brasileiros aumentaram em 35% o volume de compras internacionais de até US$ 50.

O segmento de moda feminina liderou o crescimento, com salto de 407% em relação ao ano anterior. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Segundo a pesquisa, outros destaques foram os tapetes, com alta de 399%, lâmpadas de até 15 watts (231%), bebidas não alcoólicas (163%) e brinquedos motorizados (104%). Ao todo, 207 milhões de pacotes passaram pela Receita Federal em 2023, o que equivale a cerca de um pacote por brasileiro.

O valor total das compras atingiu US$ 977 milhões (quase R$ 5 bilhões). A pesquisa abrangeu mais de 10 mil categorias de produtos adquiridos pelos Correios.

Abril morno repercute no tráfego do e-commerce, que cai 2,8%, aponta realtório da Conversion.

O mês de abril marcou uma queda com e-commerce. Às vésperas do Dia das Mães, o e-commerce brasileiro voltou a perder tráfego em abril. Com 2,40 bilhões de acessos únicos no mês, o resultado caiu 2,8% na comparação a março.

O setor de marketplaces — que, sozinho, representa quase metade de todo o tráfego do comércio eletrônico brasileiro — praticamente espelhou o desempenho geral, diminuindo em 1,8%. Em números absolutos, teve 1,07 bilhão de acessos no mês.

Isenção de U$ 50 em debate

Em meio ao debate sobre acabar com isenções tributárias de compras feitas no exterior com valores abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 250, na cotação de maio), as plataformas do setor de Importados, que seriam as mais afetadas pela mudança, cresceram pelo segundo mês seguido, chegando ao melhor número desde novembro de 2023.

Confira o relatório completo da Conversion, Setores do E-commerce no Brasil com dados do mês de abril, já disponível para download clicando em:  Biblioteca do RadarIC+ .

Shein digitaliza lojistas do Pólo Saara em parceria com o Bling

Comerciantes interessados em levar as vendas aos canais digitais passam a fazer parte da base de lojistas da empresa e ganham acesso à base nacional de clientes.

Comerciantes do Pólo Saara, maior shopping à céu aberto do Rio de Janeiro, estão passando por um processo de digitalização do ofício com o apoio do Bling e da Shein. A ideia é fornecer tecnologias avançadas de e-commerce aos empreendedores, que passam a integrar a base de lojistas da gigante chinesa.

O movimento é um reflexo dos planos de expansão da Shein no país. A empresa busca aumentar o número de vendedores e produtos nacionais disponíveis na plataforma. Na outra ponta, o Bling contribui para a facilitação da gestão dos negócios dos lojistas que passam a vender no marketplace local da companhia.

Com a digitalização, os lojistas conectam contas individuais na Shein ao ERP Bling, que fornece as ferramentas necessárias para emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e), controle de estoque, impressão de etiquetas, integrações logísticas e a gestão integral dos pedidos do marketplace.

A parceria visa os vendedores de vestuário, moda praia, moda íntima, acessórios, semi-jóias, bolsas, calçados, beleza, eletrônicos e utensílios domésticos. Na última sexta-feira, 24, as empresas organizaram um encontro para qualificar lojistas e empreendedores interessados em vender online.

No início deste ano, as empresas fizeram um evento semelhante no Brás, maior polo comercial da América Latina, localizado em São Paulo. A expectativa é de que, nos próximos meses, a iniciativa também seja levada para outros Estados.

Sobre as vantagens da iniciativa para os lojistas, Raul Jacob, Diretor de Marketplace da Shein, comenta que além da possibilidade de acesso a uma base de clientes composta por mais de 45 milhões de consumidores brasileiros, a capacitação com ferramentas e soluções capazes de tornar os negócios ainda mais eficientes são atrativos diferenciais do programa.

. https://www.mundodomarketing.com.br/shein-digitaliza-lojistas-do-polo-saara-em-parceria-com-o-bling/

Shein expande marketplace em Minas Gerais e espera 3 mil vendas diárias

A Shein anunciou a expansão de seu marketplace em Minas Gerais, com a expectativa de que 3 mil produtores locais realizem uma média de 10 vendas diárias até o final de julho. Durante a coletiva de imprensa realizada em Belo Horizonte, a empresa detalhou seus planos, destacando a abertura do site para lojistas anunciarem produtos de revenda ou fabricação própria.

O projeto começou em 2022, com testes na região do Brás, em São Paulo, e agora pretende abranger Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Atualmente, o marketplace já conta com mil lojistas cadastrados em Minas Gerais.

De acordo com Raul Jacób, responsável pelo marketplace da Shein Brasil, a plataforma oferece aos lojistas a oportunidade de vender em uma das maiores plataformas de e-commerce de moda do mundo. Ele ressaltou a importância da formalização dos lojistas com CNPJ ativo e emissão de nota fiscal, garantindo segurança para compradores e vendedores, além de gerar receita para as cidades.

Thalisson Barbosa, sócio de uma fábrica de tricô em Monte Sião, relatou um aumento significativo no faturamento desde que começou a vender na Shein, com 80% do faturamento atual vindo da plataforma.

A logística da Shein já está ativa em 42 municípios mineiros, incluindo Contagem, Betim, Uberlândia, Uberaba, Nova Serrana, Juiz de Fora, Divinópolis, Montes Claros e Ipatinga. Jacob destacou o potencial de regiões como o Vale do Jequitinhonha, conhecido pelo artesanato, e expressou entusiasmo com a expansão em Minas Gerais.

Lojistas interessados em vender na plataforma podem acessar o site br.shein.com e efetuar um pré-cadastro, sujeito à aprovação. A comissão sobre as vendas é de 16%.