Dia das Mães: e-commerce deve faturar R$ 7 bi em 2022, aponta Neotrust

O e-commerce deve faturar R$ 7 bilhões com o Dia das Mães em 2022, com crescimento de 4% em relação ao ano passado. É o que indica a projeção realizada pela Neotrust. O levantamento aponta também um aumento de 11% no número de pedidos neste ano, com expectativa de 15,7 milhões de compras digitais.

Entre as principais categorias que devem se destacar na data em 2022, estão os segmentos de eletroportáteis e o de beleza e perfumaria. Em 2021, as vendas de eletroportáteis cresceram 17% em relação a 2020, que por sua vez foi 152% maior que em 2019. Já os itens de beleza e perfumaria geraram em 2021 faturamento 20% maior que em 2020, que por sua vez foi 151% maior que em 2019.

“Em todos os anos, as compras de eletroportáteis e de itens de beleza e perfumaria se destacam no Dia das Mães — uma das datas mais importantes do calendário do varejo nacional. As pessoas estão cada vez mais aproveitando as facilidades das compras online, especialmente pela possibilidade de pesquisar preços em variadas lojas de forma instantânea, e além disso, dispor da comodidade em receber os produtos em sua residência com rapidez”, destaca Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.

Em 2021, mais de 70% dos pedidos destas categorias foram realizados com frete grátis, e a forma de pagamento mais utilizada foi o cartão de crédito. Além disso, mais de 66% das compras online de Dias das Mães nestas categorias são realizadas por mulheres, a maioria entre 26 e 50 anos.

Eletroportáteis 

De 2019 para 2020, primeiro ano da pandemia no Brasil, aumentou em 152% o faturamento do e-commerce com eletroportáteis no Dia das Mães — de R$ 69,7 milhões para R$ 175,8 milhões. De 2020 para 2021, o faturamento aumentou em 17%, atingindo R$ 206,2 milhões.

Em 2021, destacaram-se as vendas de robôs aspiradores, fritadeiras elétricas e panelas elétricas. O ticket médio — valor gasto por pedido de compra — também aumentou nos últimos anos: 3% de 2019 para 2020, passando de R$ 230,90 para R$ 236,80; e 39% de 2020 para 2021, atingindo R$ 330,20.

Beleza e perfumaria 

Nos últimos anos, também vem crescendo o faturamento do e-commerce com itens de beleza e perfumaria no Dia das Mães. De 2019 para 2020, o faturamento cresceu 151%, passando de R$ 67,6 milhões para R$ 170,1 milhões. Em 2021 atingiu R$ 204,9 milhões, com aumento de 20% em relação a 2020.

Entre os mais comprados em 2021, destacam-se produtos de proteção solar, produtos para cabelo, itens de perfumaria e maquiagens. A média de itens comprados por cesta foi de 2,5 e o ticket médio atingiu R$ 190,20, 23% a mais que os R$ 155,20 do ano anterior.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-das-maes-e-commercefaturar-2022/

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Preço do Amazon Prime vai subir 50,5% a partir de 20 de maio

Assinatura do serviço de benefícios vai custar R$ 14,90 no plano mensal; empresa alega alta nos custos.

A partir de 20 de maio, o Amazon Prime, programa de benefícios da gigante do varejo, passará de R$ 9,90 para R$ 14,90, uma alta de 50,5%. Já a anuidade irá de R$ 89 para R$ 119, aumento de 33,7%. Para os membros que já assinam o Prime, o reajuste será aplicado a partir de 24 de junho de 2022, na data da próxima renovação de assinatura mensal ou anual.

A Amazon argumenta que o programa tem o mesmo preço desde que foi lançado em 2019 mesmo com todos os investimentos no Brasil, e que o anúncio vem com a “expansão dos benefícios e aumento de custos operacionais gerais”. “Até 19 de maio, todos os novos clientes que assinarem o plano Anual ou membros mensais que converterem sua assinatura para a Anual poderão aproveitar o preço atual de R$ 89/ano pelos próximos 12 meses”, complementa.

A companhia diz ainda que continua a investir no Amazon Prime e que, nos últimos anos, adicionou milhões de produtos disponíveis ao programa com frete grátis, além de ofertas e descontos. “O frete grátis em dois dias foi expandido de 90 para mais de mil cidades e, em 2021, lançamos a entrega Prime grátis em um dia, agora disponível em mais de 100 cidades”, afirma a companhia, em nota. A empresa lembra também que, em setembro, será lançada a série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’, aguardada pelo público da triologia do cinema.

Dificuldades da Amazon

O aumento foi anunciado depois que a Amazon perdeu US$ 210 bilhões em valor de mercado após o pior dia da empresa no mercado financeiro desde 2006. A queda de 14,05% da companhia ocorreu após a fraca estimativa de crescimento para o próximo trimestre.

No último trimestre, a Amazon registrou prejuízo de US$3,8 bilhões – no mesmo período do ano passado, o lucro foi de US$ 8 bilhões. A perspectiva para a divisão de varejo da gigante é negativa por várias razões. Uma delas é a reabertura de lojas físicas, o que devolveu à gigante concorrentes que antes estavam adormecidos pela pandemia. A companhia também enfrenta alta nos custos. Um desses elementos é a inflação no preço dos combustíveis, o que influenciou em toda a cadeia de entregas e serviços. Pressões inflacionárias também devem reduzir o consumo em diferentes países.

“Hoje, como não estamos mais buscando capacidade física ou de pessoal, nossas equipes estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a nossa rede de atendimento. Isso pode levar algum tempo, principalmente porque trabalhamos com pressões inflacionárias e da cadeia de suprimentos em andamento, mas vemos um progresso encorajador em várias dimensões da experiência do cliente”, explicou Andy Jassy, presidente da Amazon, no relatório enviado a investidores.

Streaming em xeque

O Amazon Prime oferece uma série de benefícios aos seus assinantes, entre eles acesso ao serviço de streaming. A categoria também passa por aumento de custos, alta competitividade e dificuldade na retenção de assinantes.

Os serviços de streaming gastaram US$ 50 bilhões em novos conteúdos no ano passado, em uma tentativa de atrair ou reter assinantes, segundo a pesquisadora Ampere Analysis. Isso representa um aumento de 50% em relação a 2019, quando muitos dos serviços de streaming mais recentes foram lançados, sinalizando a rápida escalada das chamadas “guerras de streaming”.

A Netflix conseguiu aumentar os preços das assinaturas nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda, para financiar a produção de conteúdo e o crescimento em outras partes do mundo, como a Ásia, observou Michael Pachter, analista da Wedbush.

 

 

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/preco-do-amazon-prime-vai-subir-505-a-partir-de-20-de-maio,ce842ffa3837fe4e4a687c24ec289c15xwi8qvc5.html

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Mercado Livre ultrapassa dona da Shopee em valor de mercado

Você prefere o Mercado Livre ou a Shopee? Independentemente da resposta, saiba que o primeiro leva vantagem em pelo menos um aspecto: valor de mercado. Enquanto a Sea Limited, dona da Shopee, atingiu o valor de US$ 46,6 bilhões nesta semana, o Mercado Livre chegou a US$ 51,4 bilhões.

Esses são os valores que foram registrados no fechamento do pregão da Nasdaq (bolsa de valores americana que lista principalmente companhias de tecnologia), na última terça-feira (26).

São valores elevados, mas que, na realidade, expressam uma tendência de desvalorização que ambas as companhias enfrentam há algum tempo. Para você ter ideia, o Mercado Livre chegou a ser avaliado em cerca de US$ 90 bilhões em setembro de 2021.

Depois dessa fase, houve um movimento de desvalorização. De janeiro deste ano para cá, o Mercado Livre viu o seu valor de mercado cair 23%, de acordo com o Valor.

Como, então, o Mercado Livre conseguiu superar a Shopee? A explicação é simples: o tombo da Sea foi maior. De janeiro até esta semana, o valor de mercado da companhia recuou quase 63%.

Se olharmos só para o mês atual, a desvalorização dos papéis da Sea chega a 29%. No Mercado Livre, a queda está um pouco acima de 15%, mas as ações da empresa vêm esboçando uma reação nesta semana, ainda que discreta.

Essa ligeira recuperação do Mercado Livre, quando combinada com a ladeira abaixo que a Sea está percorrendo, fez esta última ser superada em valor de mercado. Estas são as estimativas registradas na tarde da  última quarta-feira (27):

  • Mercado Livre (MELI): US$ 51,42 bilhões
  • Sea Limited (SE): US$ 46,63 bilhões

O que explica esse cenário?

Tanto o Mercado Livre quanto a Shopee enfrentam dificuldades causadas por fatores globais. Entre eles estão a inflação registrada nos países da América Latina (que diminuem o poder de compra do consumidor) e eventuais aumentos de custos causados pela guerra na Ucrânia.

Apesar disso, o Mercado Livre vem registrando uma expansão consistente em alguns países, com destaque para o Brasil. Por aqui, o ritmo de crescimento deve ser mantido nos próximos meses. A recente decisão do Mercado Livre de usar aviões da Gol para encurtar prazos de entrega pode contribuir para isso.

Entrega da Shopee (Imagem: Divulgação)
Entrega da Shopee (imagem: divulgação)

Já a Sea passa por um momento mais delicado. A rejeição a produtos vendidos na Shopee em alguns mercados é uma das razões para isso.

Para piorar, a companhia controla a Garena que, por sua vez, responde pelo jogo Free Fire. Em fevereiro, a Índia baniu mais de 50 aplicativos por conta de supostas ligações com a China. O Free Fire estava no meio. O impacto para a Sea foi grande, pois parte da receita com o jogo é direcionada à Shopee.

Mas que fique claro: a Shopee não está morta. Só no Brasil, o marketplace conta com mais de 2 milhões de vendedores registrados. Não por acaso, o país está entre os mercados que receberão o investimento de US$ 1,5 bilhão que a Sea programou para a América Latina.

Em tempo: sobre a pergunta no início do texto, eu prefiro o Mercado Livre. Considero a plataforma mais organizada que a Shopee. No entanto, quando os preços e as condições de entrega são mais favoráveis, compro nesta última sem pensar duas vezes.

Fonte : https://tecnoblog.net/noticias/2022/04/27/mercado-livre-ultrapassa-dona-da-shopee-em-valor-de-mercado/

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E-commerce no Sudeste registra alta de 9,03% nas vendas online no 1º tri, revela MCC-ENET

A região Sudeste cresceu 9,03% em vendas pelo e-commerce no primeiro trimestre do ano (janeiro a março), ao comparar com o mesmo período do ano passado. Considerando a mesma base de comparação, o faturamento também registrou alta de 8,20%. Os dados são do índice MCC-ENET, levantamento desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Entretanto, apesar da alta, ao observar os dados do ranking regional, considerando como base o primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, o Sudeste ficou na última posição. Já o Norte foi o primeiro (27,02%); seguido por Nordeste (22,79%); Centro-Oeste (15,81%) e Sul (14,36%).

“O crescimento das vendas online no Sudeste, no primeiro trimestre, comparado ao mesmo período do ano anterior, foi de 9%, o que mostra um aquecimento constante. Outro indicador de destaque do estudo MCC-ENET foi a penetração das vendas online brasileira em relação ao total do varejo, que em fevereiro de 2022 atingiu 12,4% na média móvel dos últimos 12 meses, o maior valor do histórico medido desde janeiro de 2018″, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas online no Sudeste

Quando a avaliação das vendas online do Sudeste é referente aos meses de março e fevereiro, o crescimento foi expressivo: 20,36%. Já na comparação entre os meses de março (2022 e 2021), houve ligeira alta de 0,22%.

No ranking regional, considerando como base a comparação entre março e fevereiro, novamente o Sudeste, novamente, ocupou a última posição. A composição ficou da seguinte forma: Norte (28,28%); Nordeste (25,57%); Sul (24,73%); e Centro-Oeste (20,86%).

Faturamento do Sudeste

O faturamento do e-commerce, no Sudeste, teve uma expansão de 22,96% quando o período comparado foi março e fevereiro. Na avaliação entre o período de março deste ano, frente ao mesmo mês de 2021, a alta foi de 1,75%.

A composição regional, usando a base comparativa entre março e fevereiro, o Sudeste ficou em penúltimo lugar a frente apenas do Centro-Oeste (21,88%). As primeiras posições foram: Sul (28,21%); Nordeste (27,81%); e Norte (27,07%).

Metodologia

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, a Neotrust |Movimento Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-sudeste-registra-alta-trimestre/

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Maiores de 50 são os que mais compram na internet

Segundo dados exclusivos da pesquisa Webshoppers, da consultoria NielsenIQ|ebit, a faixa dos 50+ foi a única que cresceu entre os consumidores do comércio eletrônico no ano passado.

Quem tem 50 anos ou mais respondeu por 33,9% dos pedidos on-line em 2021: foi a primeira vez que essa faixa etária ultrapassou a dos adultos de 35 a 49 anos (33,2%), historicamente o maior público que compra pela internet, segundo a pesquisa da NielsenIQ|ebit, realizada desde 2001.

Segundo o diretor de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai, entre os motivos que justificam a maior presença deste público está a tentativa de se proteger da contaminação pelo novo coronavírus, acompanhada de uma menor “cisma” com o comércio eletrônico. “Este consumidor mais maduro está cada vez mais aberto a usar a tecnologia e os sites também estão mais intuitivos, o que facilita a navegação”, diz.

As categorias em que os consumidores mais velhos mais se destacam são Construção e Ferramentas (51% das compras do segmento foram feitas por quem tem mais de 50 anos), Saúde (43%) e Eletrodomésticos (42%).

O comércio eletrônico como um todo movimentou R$ 182,7 bilhões no ano passado, um crescimento de 27% sobre os R$ 143,6 bilhões de 2020, segundo a pesquisa. No ano passado, a NielsenIQ|ebit havia informado que as vendas de 2020 somaram R$ 87,4 bilhões, mas a consultoria revisou os dados para incluir o Mercado Livre, a maior varejista da web brasileira.

Apesar de expressiva, a alta de 27% nas vendas online no ano passado representa uma desaceleração em relação ao ano anterior, quando o crescimento havia sido de 41%. Uma reacomodação do comércio eletrônico, após a reabertura das lojas físicas, e uma redução do poder de compra da população explicam a desaceleração, segundo Osanai.

“Para 2022, esperamos um crescimento entre 10% e 20% do comércio eletrônico”, diz Osanai. “Além do amadurecimento do canal, existe a inflação que limita o poder de compra.”

Em 2021, 12,9 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez na internet, elevando o total de consumidores on-line no País para 87,7 milhões. O meio mais usado para as compras na internet foram celulares, que responderam por 59% dos pedidos e por 52% do faturamento (R$ 95,4 bilhões), uma alta de 32% sobre 2020.

A busca do consumidor pelas pechinchas da internet passa pelo frete grátis: segundo a pesquisa da NielsenIQ|ebit, o número de pedidos sem custo de envio aumentou em 10 pontos percentuais em 2021, chegando a 47% do total.

Do total de 400 milhões de pedidos em 2021, o tíquete-médio geral das vendas ficou em R$ 441, uma alta de 4% sobre 2020, sem descontar a inflação.

A categoria de alimentos e bebidas foi a que mais se destacou em número de pedidos: alta de 107% sobre o ano anterior. “Produtos alimentícios e bebidas têm um valor menor, e por isso a contribuição geral para o faturamento do e-commerce é reduzida, só 2%”, diz Osanai.

Por outro lado, as categorias que mais pesam no faturamento de R$ 182,7 bilhões do ano passado são eletrodomésticos (21%), telefonia (20%), casa e decoração (11%) e informática (10%).

No recorte por gênero, o levantamento apontou que os homens responderam por 53,5% do valor das compras, enquanto as mulheres fizeram 57,4% dos pedidos. O tíquete-médio deles é 35% maior que a média de gasto delas: R$ 555 contra R$ 359.

“As mulheres geram mais pedidos, mas com produtos de menor valor e numa maior diversidade de categorias”, afirma Osanai. “Elas compram de artigos para bebês a produtos para casa, enquanto os homens adquirem mais eletrônicos e informática, produtos de maior valor agregado”, diz.

Na divisão por faixa de renda, os que ganham entre 4 e 10 salários mínimos responderam por 33,2% das vendas totais (alta de 1,7 ponto porcentual sobre 31,5% do ano passado). A participação das demais faixas de renda no bolo total caiu: a fatia dos consumidores que ganham até 4 salários mínimos recuou de 51,9%, para 50,9%, enquanto a participação dos que ganham acima de 10 salários mínimos passou de 16,6%, para 15,9%.

Fonte : https://diariodocomercio.com.br/negocios/maiores-de-50-sao-os-que-mais-compram-na-internet/

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Análise: Shopee sai da Índia, mas isso não torna o Brasil a ‘bola da vez’

Não é difícil imaginar que, após a decisão da Shopee de deixar o mercado indiano, como anunciado hoje pela companhia, o Brasil poderia ser visto como foco central dos investimentos da Sea Limited entre os mercados emergentes. Especialistas hoje correram para analisar este como um dos principais impactos da decisão anunciada.

É fato que a aceleração no Brasil passou a ser citada pelo comando da Sea em teleconferências recentes, e o grupo já deixou claro que quer crescer mais rápido por aqui.

Mas o que é lógico não é necessariamente o caminho adequado em determinado momento, ou tem fundamento considerando o cenário global das empresas — especialmente num negócio complexo como os “megamarketplaces” (plataformas globais de venda de itens de terceiros).

A Sea Limited passa por uma fase de maiores pressões do mercado, que busca sinais de mais racionalidade no negócio. E investir numa operação on-line no Brasil agora (e terá que ser por um bom tempo) é queimar dinheiro, como já ocorreu em outros negócios por aqui (não custa lembrar que Amazon e Aliexpress, há bem mais tempo no Brasil, não seriam lucrativas até hoje).

Analistas estrangeiros da Sea e investidores vêm levantando a questão do aumento da queima de caixa no grupo e o risco para resultados mais fracos na operação de “games” da Sea (a Garena é a operação da empresa nessa área, dona do “Free Fire”). O alerta começou a tocar neste mês, depois que o cofundador e CEO da Sea, Forrest Li, citou “ventos contrários” em seus negócios de jogos, e necessidade de equilibrar os números com a operação da Shopee e da SeaMoney (divisão de serviços financeiros).

Desde o início de março, quando a empresa publicou seus números do quarto trimestre, e após a sinalização do CEO, a ação da empresa caiu 21% — é um terço da queda acumulada desde outubro (em seis meses, o recuo é de 62%).

Em recente relatório, a equipe do Goldman Sachs chegou a chamar atenção para essa fase mais dura na Sea, e o impacto na Shopee no Brasil. Dizem que o capital ficando mais caro no mundo e a reação dos papéis na bolsa americana Nyse podem levar a gestão a ter que mostrar maior disciplina na alocação de capital. E aí, em relação a Brasil, há algumas formas de se ver esse posicionamento.

A perda da Shopee no Brasil por pedido (em termos de resultado antes de juros, impostos, amortização e depreciação) está na faixa de R$ 10 (e no mundo a média é de R$ 2,25), então gastar mais por aqui implica em aumento de despesas, margens comprimidas e desembolsos maiores — apesar de isso se traduzir em ganho de mercado. “A maioria olha Shopee como se fosse um negócio isolado, mas ele sempre foi sustentado pelo Free Fire, só que o negócio de ‘game’ foi banido em algumas regiões e a concorrência apertou em outros mercados. A vida deles ficou mais difícil”, diz um competidor direto da Shopee no país, dias depois da teleconferência do quarto trimestre.

É fato que a Shopee já reviu condições comerciais junto a seus lojistas no país, aumentando as taxas de comissão no ano passado (era de um dígito em 2020, mas já está num patamar dentro da média de mercado, na faixa de 18% por venda), num sinal de que os gastos precisam ser melhor divididos com seus parceiros.

Ainda entra nessa conta a série de reações organizadas, de concorrentes, contra marketplaces estrangeiros no país. Esse cerco vem crescendo e há executivos do setor que acreditam em maiores ações de fiscalização de governos estaduais e municipais às plataformas internacionais.

O Valor noticiou na semana passada que pode ser elaborada uma medida provisória que deve endurecer a legislação tributária no on-line, após empresários brasileiros terem reforçado críticas à certos marketplaces junto à ministérios e autarquias, em relação à importação de itens falsificados ou sem devido pagamento de impostos.

Isso, naturalmente, gera ruído maior para as marcas, e tem que entrar no desenho do plano de expansão dos marketplaces estrangeiros, no mínimo, como aspecto concorrencial. É sabido que mercados fechados ou de legislações menos abertas às plataformas não são preferência dessas empresas — mesmo que sejam países com milhões de consumidores ávidos por produtos que custam alguns dólares.

Apesar desse ambiente com novas tensões, grande parte dos analistas setoriais no Brasil não espera que a Shopee vá acenar com menor vigor por aqui — talvez adote uma estratégia mais racional por determinado período. As projeções animadoras de analistas de expansão da Shopee no país acabam sustentando a lógica de alguns consultores que esperam que a Sea volte boa parte de seu arsenal de investimentos para cá, mesmo com mercado mais atento aos números do grupo.

 

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/03/28/analise-shopee-sai-da-india-mas-isso-nao-torna-o-brasil-a-bola-da-vez.ghtml

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Relatório Setores do E-commerce da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO)

Em fevereiro, e-commerce tem queda de 14%, mas supera expectativas.

Conhecida como uma época de baixas para o comércio, o segundo mês do ano registrou queda de 14% no e-commerce nacional; no último ano, o decréscimo de fevereiro foi maior (-16%).

Em fevereiro, o e-commerce brasileiro retraiu 14% com relação ao mês anterior. A queda, que já era esperada, foi menor que a queda do mesmo período no ano passado. Em fevereiro de 2021,  o comércio eletrônico nacional registrou 1,49 bilhão de visitas e uma queda de mais de 16% no MoM.

Este ano, os acessos dos e-commerces brasileiros  chegaram a 1,51 bilhão e, ainda que nenhum setor tenha registrado crescimento, alguns players tiveram uma ascensão significativa, como é o caso da loja madeiramadeira, que subiu 5 posições no ranking geral dos 30 maiores sites do país, saltando em pelo menos um milhão de acessos no comparativo mensal.

O setor de Farmácia & Saúde, provavelmente impulsionado pela melhora geral no cenário pandêmico, sofreu a retração mais intensa, caindo 26% no MoM. A Droga Raia, maior representante do setor, caiu 4 posições no ranking nacional, chegando a 13ª posição.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que aponta que em fevereiro os 10 principais e-commerces brasileiros receberam um total de quase 700 milhões de  acessos. Baixe agora e confira o ranking de maiores sites de cada categoria.

Fonte : https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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Divulgado o 45º Relatório Webshoppers da NielsenIQ Ebit, com as principais movimentações do E-commerce em 2021

O assunto e-commerce ganhou importância sem precedentes no último ano e a NielsenIQ Ebit, como líder em medição de varejo e consumo, está empenhada em fornecer as melhores ferramentas e informações aos nossos parceiros colaboradores e clientes.

Realizado pela NIQ Ebit desde 2001, o Webshoppers é o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.

Confira os principais dados e movimentações do E-commerce em 2021 aqui no 45º Relatório Webshoppers disponibilizado no RadarIC.

Fonte : https://nielseniq.com/global/pt/landing-page/ebit/nielseniq-ebit-brasil/webshoppers/

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Mercado Livre anuncia investimento de R$ 17 bi no Brasil

Valor será destinado à expansão do comércio eletrônico e do sistema de pagamentos on-line Mercado Pago, segundo empresa.

O Mercado Livre vai investir R$ 17 bilhões no Brasil em 2022, anunciou a gigante do comércio eletrônico na América Latina. O montante é 70% maior em comparação aos R$ 10 bilhões aplicados no país em 2021.

Segundo a empresa, uma “parte significativa” dessa quantia será destinada à fintech Mercado Pago, com “novos serviços, produtos e experiências integrados à conta digital”.  Poder360 todos os dias no seu e-mail concordo com os termos da LGPD. O comunicado destaca ainda a inauguração de 4 novos centros de distribuição no estado de São Paulo e a consequente expansão da capacidade logística diária para 2 milhões de pacotes.  Para Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, a expansão do investimento reflete o “crescimento sustentável e constante” da empresa argentina no país, aliado ao “compromisso de democratizar o comércio e os serviços financeiros para pessoas e empresas por meio da internet”.

O Mercado Livre possui 12 centros de distribuição pelo Brasil. Além de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, está negociando a abertura de uma nova unidade no Ceará.

O último balancete da empresa, referente ao 4º trimestre de 2021, contabilizava um total de 82,2 milhões de usuários ativos nas plataformas, com 287,9 milhões de itens comercializados e receita líquida de US$ 2,1 bilhões –alta de 60,5% em relação ao ano anterior.

No início de março, a companhia divulgou que dados pessoais de “aproximadamente 300 mil” usuários haviam sido vazados, mas informou não ter encontrado evidências da exposição de informações financeiras Disse estar adotando “medidas rigorosas” para evitar a reincidência do ataque cibernético.

Fonte : https://www.poder360.com.br/tecnologia/mercado-livre-anuncia-investimento-de-r-17-bi-no-brasil/

E-commerce e redes sociais: mais de 80% dos varejistas usam as plataformas para vender

Com a ascensão do varejo eletrônico na pandemia, a estratégia está cada vez mais voltada às redes sociais.

Que o e-commerce tem dominado o mercado e se consagrou como a nova forma de ascensão do varejo, muita gente já sabe. O comércio eletrônico vem numa crescente constante desde o início da pandemia e, a partir daquele momento, conquistou muitos usuários próprios — e que hoje, inclusive, fazem mais compras online do que em lojas físicas. Mas a pergunta que fica é: de onde vem essas pessoas?

Bom, conforme apontam as pesquisas são as redes sociais que conquistam a maior parte do público do e-commerce hoje em dia. Um estudo da IDC, realizado a pedido da Infobip, mostra que mais da metade da receita do comércio eletrônico vem por meio dessas plataformas e 80% dos varejistas, consequentemente, utilizam as redes sociais para alavancar suas vendas.

Assim como o crescimento do e-commerce de maneira geral, esse acesso maior pelas redes também é resultado da pandemia, posto que, mostra o estudo, os logins em plataformas como Facebook, Instagram, Twitter e TikTok, aumentaram 40% durante o isolamento.

Mudanças e ascensão das redes para alimentação do e-commerce

É importante lembrar que uma parte considerável das lojas online inclusive começou por meio das redes, sobretudo via Instagram e Facebook, que já ofereciam um espaço apropriado para a venda de serviços e produtos. Com novas ferramentas nesses últimos dois anos, no entanto, o comércio pelas redes ficou ainda mais facilitado — a ver pelo WhatsApp Pay e o próprio Pix.

Mas o uso das redes sociais para o e-commerce não é apenas focado para aquisição e fidelização de clientes às lojas. Acontece que essas plataformas também são um espaço bastante propício para captura e tratamento de dados de comportamento dos usuários.

O estudo da IDC revela, por exemplo, que cerca de 86% dos varejistas usam as informações geradas pelos clientes nessas plataformas para organizar estratégias de marketing, assim como criar comunicações personalizadas e impulsionar os negócios de forma mais individual para o público majoritário das lojas.

Falta análise mais completa do consumidor

Ainda que as informações das redes sejam bem ricas para manter a produtividade do varejo eletrônico, há também alguns desafios, especialmente no que tange a integração entre as plataformas de comunicação.

Para se ter ideia, 70% das informações geradas pelos usuários acabam sendo processadas por soluções proprietárias de gestão de relacionamento com o cliente, ao passo que somente 25% dos varejistas possuem serviço de atendimento ao consumidor, terceirizado, que fornece relatórios de acompanhamento.

Assim, conforme apontam os dados da Infobip, os maiores desafios de comunicação e engajamento dos usuários durante a pandemia têm sido a inovação para manter as vendas e a operação, o suporte e o atendimento ao cliente de forma virtual, entender as necessidades do negócio e as demandas do cliente e, por fim, criar uma boa experiência de compra em canais online.

Um ponto interessante a ser destacado é que, em 2021, houve uma média de 789 novas lojas online criadas por dia no Brasil. Assim, no ano passado, o País já totalizava mais de 1,59 milhão de lojas no e-commerce, conforme mostram os dados da 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro“, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp. Em 2022, a tendência é que esse número fique ainda maior.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/03/17/e-commerce-redes-sociais/

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