Lucro anual do Mercado Livre mais que dobra no terceiro semestre de 2023

Ao reportar os resultados referentes ao terceiro trimestre, o Mercado Livre apresentou um salto de 4,7% das ações neste after market.

O lucro com as operações, segundo o Mercado Livre, mais que dobrou em um ano e chega à marca dos US$ 680 milhões.
Neste caso, o marketplace revelou uma receita líquida de US$ 3,2 bilhões no trimestre, o que representa um crescimento de 69% com relação ao mesmo período de 2022. A margem bruta da companhia para o trimestre é de 18,2%.

De acordo com levantamento da Semrush, o e-commerce do Mercado Livre foi o mais visitado no Brasil, com mais de 286 milhões de acessos mensais. Para a Black Friday, a empresa espera superar as vendas do ano passado.

Resultado após investimentos
O volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês) atingiu US$ 47,3 bilhões, mais do que o dobro do registrado há um ano. Enquanto isso, o total de mercadorias vendidas (GMV, na sigla em inglês) na plataforma gerou US$ 11,4 bilhões, 59,3% a mais do que o terceiro trimestre de 2022.

Em sua carta aos investidores, a empresa atribuiu os números de receita e lucro ao “empenho árduo de investimento em produtos e serviços nos últimos anos”.

Entre os investimentos destacados pela varejista no trimestre está o relançamento do Meli+, o programa de fidelidade que assumia o nome Nível 6. Lançado no Brasil e no México no início de agosto, o pacote permite aos clientes da companhia acesso ao Star +, Disney Plus e ao Deezer.

No Brasil, crescimento supera expectativas do Mercado Livre
Por aqui, a empresa viu as receitas saltarem 28%, utilizando uma base cambial neutra, o que mantém o mercado brasileiro como a segunda geografia que mais cresce em seu portfólio.

O número entregue pela companhia é semelhante ao do trimestre anterior e superou a expectativa de parte dos analistas do mercado. Na ocasião, viam o Mercado Livre mais suscetível à piora setorial do e-commerce no trimestre.

A companhia vinculou o resultado ao salto anual de 27% no volume de itens vendidos, o que foi beneficiado por campanhas de publicidade no início de julho e pelo Dia dos Pais.

Segundo o Meli, o segmento “1P”, que define a comercialização de mercadorias do próprio estoque do Mercado Livre, anotou “forte crescimento”, puxado por melhoras estruturais na lucratividade.

Fonte: Money Times
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/lucro-anual-do-mercado-livre-mais-que-dobra-no-terceiro-semestre-de-2023

Shopee inaugura seu 9° centro de distribuição no Brasil, em Guarulhos

Segundo a empresa, novo espaço visa melhorar a experiência dos consumidores e dos vendedores nacionais.

Com oito Centros de Distribuição espalhados pelo Brasil, a Shopee inaugurou mais uma unidade. O nono CD está localizado no município de Guarulhos, em São Paulo. A empresa também possui unidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pernambuco, todos no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas via parceiros logísticos são reorganizadas e direcionadas para a entrega ao consumidor final.

Segundo a empresa, o novo espaço visa melhorar cada vez mais a experiência dos consumidores e dos vendedores nacionais com a otimização dos processos desde a coleta até a entrega dos produtos.

A Shopee ainda conta com 100 hubs de primeira e última milha, cerca de 15 mil motoristas que fazem as coletas, 1.400 pontos de coleta e entrega no modelo “Pudo” – pick up/drop off, além de mais de 250 espaços de parceiros logísticos.

Todos esses espaços estão dispostos para atender aos pedidos de vendedores brasileiros que passam de 3 milhões de registrados na plataforma e conectá-los aos consumidores locais.

Em algumas cidades menores, a Shopee conta com aproximadamente 250 pontos regionais com parceiros logísticos, conhecidos como XPTs, espaços em que os pacotes recebidos são destinados à distribuição local.

Com sua nova malha logística, a Shopee diz que quer oferecer mais oportunidades para os vendedores locais maximizarem suas vendas, enquanto aumenta sua capilaridade de cobertura do país para melhor atender seus consumidores, incluindo áreas mais remotas.

Com informações de Mercado&Tech.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/01/11/2023/logistica/shopee-inaugura-seu-9-centro-de-distribuicao-no-brasil-em-guarulhos/

Black Friday: Shopee promove ações para varejistas aumentarem vendas nacionais

Para auxiliar os vendedores da plataforma na Black Friday e outras campanhas, a Shopee desenvolveu uma série de iniciativas voltadas para capacitação. De acordo com o marketplace, os vendedores terão acesso a transmissões ao vivo no YouTube, treinamentos ao vivo e gravados no Centro de Educação ao Vendedor da Shopee.

Além disso, o lojista terá acesso a conteúdos novos no blog toda semana até dia 14 de novembro. Neste caso, os temas publicados serão sobre como não perder as oportunidades durante as campanhas, planejamentos para antes e depois da data, potencialização dos pedidos, entre outros.

Conteúdos Shopee via redes sociais

O canal do Telegram (que já conta com mais de 48 mil vendedores) também trará conteúdos exclusivos. Neste caso, serão vídeos de especialistas da Shopee com dicas específicas para categorias como moda, estilo de vida e eletrônicos, entre outras. Outro tópico abordado será como usar as ferramentas da plataforma para transformar objetivos em resultados.

“Montamos uma agenda que visa conscientizar e ajudar os vendedores brasileiros a se prepararem para maximizar suas vendas. Nosso objetivo é fornecer informações que os capacitem a atingir alto desempenho e se alavanquem no e-commerce”, disse Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Confira a programação completa:

Abaixo, as Lives que serão realizadas no canal do Youtube da Shopee, sempre às 19h.*

– 31/10 – Live 1: Shopee Live: boas práticas | Com Thais Minelli e Vitor Foglia;

– 07/11 – Live 2: Como se preparar para e durante a Black Friday | Com Cauê Oliveira;

– 14/11 – Live 3: Como se organizar Pós Black Friday | Com Richard Aragão.

Treinamentos ao vivo via Zoom com inscrições pelo Centro de Educação ao Vendedor

26/10 – Aprenda Estratégias de Shopee Ads – Especial 11.11 e Black Friday

Neste módulo, os vendedores aprenderão a como utilizar a ferramenta de anúncios pagos a fim de impulsionar as vendas em períodos de grandes campanhas — com Caue Oliveira (Rei da Shopee);

25/10 e 27/10: Tendências para o 11.11 e Black Friday

Aqui, as dicas abordarão como se preparar para as datas com ferramentas de marketing e com as tendências de produtos — Richard Aragão (25/10) e Thais Minelli e Vitor Foglia (27/10) ministrarão as dicas.

Eventos presenciais

Além desses conteúdos, a empresa continua com a agenda de eventos presenciais. Inclui, por exemplo, o Shopee na Estrada, com conteúdos como:

– estratégia de vendas;

– dicas de tendências para as campanhas de fim de ano, incluindo 11.11 e Black Friday;

– ferramentas de engajamento como Shopee Ads e Shopee Lives.

Os próximos eventos do Shopee na Estrada acontecem no dia 26 de outubro em Goiânia e Rio de Janeiro e, na sequência, para empreendedores do Brás em São Paulo, no dia 7 de novembro.

*Os conteúdos serão divulgados para todos os vendedores por meio de canais oficiais da Shopee. O link de cada live será liberado próximo à data.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-shopee-acoes-para-varejistas-aumentarem-vendas

Relatório Setores do E-commerce: Tráfego do e-commerce retrai em setembro e reforça espera pela Black Friday

Expectativas estão voltadas para uma das datas mais importantes do varejo brasileiro.

O tráfego do e-commerce brasileiro registrou o segundo desempenho mais baixo de 2023 no mês de setembro, com 2,39 bilhões de acessos únicos – atrás apenas de fevereiro, quando a marca ficou em 2,36 bilhões.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, as expectativas estão postas sobre a Black Friday, em novembro, cujos impactos já devem ser observados no próximo relatório, antecipando até mesmo os produtos mais procurados para a data.

No quesito receitas, a Black Friday também dará o tom. No ano passado, esse foi o mês em que as vendas das plataformas do e-commerce cresceram 114% em um único mês – melhor resultado até aqui.

A Conversion apresenta o novo Relatório Setores do E-commerce no Brasil: mensal, análises de audiência, setores, canais de tráfego e rankings dos maiores sites de cada categoria. Acesse o relatório completo já disponivel para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas .

‘https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

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O dia é dos solteiros, mas o 11.11 é do varejo

Data surgiu na China para celebrar a solteirice, mas se tornou o principal evento do e-commerce mundial e quer conquistar os brasileiros com ofertas e bons negócios.

O fenômeno do “Dia dos Solteiros” pode ser recente, mas seu impacto no mundo do comércio eletrônico é indiscutível. Transformando-se do que era um protesto estudantil contra o Dia dos Namorados em 1993, o evento tornou-se a maior celebração de compras online do mundo em menos de três décadas.

Números que falam por si

O Dia dos Solteiros surgiu na China há 30 anos, inicialmente uma forma dos universitários celebrarem sua solteirice, optando por dedicar um dia inteiro ao anti-romantismo, em contraposição ao Dia dos Namorados. O dia 11 de novembro foi eleito pelo número um se assemelhar a um pedaço de pedaço de pau (em chinês: 光棍), e a palavra é uma gíria chinesa para homens solteiros – que não acrescentam ‘galhos’ à família. Os quatro ‘1’s também fazem uma referência bem-humorada a um grupo demográfico de pessoas solteiras.

Mas foi só 2009 que a data ganhou uma nova dimensão, a comercial, quando o gigante do comércio eletrônico Alibaba transformou o 11.11 em uma festa de compras online.

O crescimento desta celebração foi explosivo. Com crescimento de 30% de um ano para outro, o faturamento do 11.11 já ultrapassa os eventos comerciais mais importantes dos Estados Unidos juntos, como a Black Friday e Cyber Monday juntos. A estimativa de vendas do 11.11 este ano é, globalmente, de US$ 25 bilhões.

Por que o Dia dos Solteiros faz tanto sucesso no mundo?

Existem vários fatores que contribuem para o sucesso fenomenal do 11.11. Para começar, é um evento do varejo nascido na China, que tem 1,4 bilhão de habitantes e uma classe média em ascensão que está cada vez mais conectada por smartphones.

O que é o 11.11? A data não é apenas uma celebração da solteirice, mas uma prova do poder do comércio eletrônico e da inovação em marketing. Empresas globais, cientes do potencial de vendas da data, têm se esforçado para pegar carona no sucesso do evento. Grandes varejistas como Shopee, Ezbuy, Zalora, Amazon e Sephora estão as que têm participado ativamente, lançando ofertas e promoções especiais.

A popularização do evento deve-se, em grande parte, à estratégia inovadora da Alibaba, que soube capitalizar sobre o perfil digital da população chinesa. Eventos transmitidos ao vivo, desfiles de moda e a participação de celebridades como Nicole Kidman e Pharrell Williams ajudaram a criar um verdadeiro espetáculo em torno do 11.11, aumentando ainda mais seu apelo.

No Brasil o 11.11 começa a deslanchar

No Brasil, a influência do 11.11 começa a ser sentida, embora ainda esteja longe de atingir os patamares observados na China e em outros países. A crescente presença de varejistas internacionais e a globalização das práticas de consumo têm contribuído para a data ganhar espaço no calendário comercial do país, apesar de ainda estar bem atrás de Black Friday e Natal, que têm uma forte influência sobre os hábitos de compra.

Apesar disso, o potencial do 11.11 para o mercado brasileiro não pode ser ignorado. A data oferece uma oportunidade para os varejistas ampliarem suas vendas e alcançarem novos clientes, especialmente aqueles que estão cada vez mais conectados e abertos a experiências de compra internacionais.

A Shopee, por exemplo, lança em novembro suas maiores campanhas anuais, a 11.11, batizada de ‘A Maior Liquida do Ano’ e a Black Friday. Durante todo o mês, os usuários terão o Esquenta 11.11, com cupons de até R$ 50 off e ofertas nas categorias de Beleza, Casa, Moda, Eletrônicos com produtos com até 40% de descontos.

No principal dia da ação (11.11), serão R$10 milhões em cupons de descontos, além de seleção de itens com até 70% off. Já na Black Friday,  a Shopee oferecerá um total de R$ 8 milhões em cupons de descontos. Ambas as datas terão vouchers adicionais de frete grátis para compras acima de R$10.

“Abrimos a nossa temporada de fim de ano. Estamos concentrando benefícios, cupons e entretenimento para que nossos usuários possam se divertir e economizar ainda mais durante todo o mês. Além disso, teremos muito conteúdo diferente, incluindo nosso novo comercial com jingle cantado pela Ludmilla, maratona de lives com show exclusivo da Wanessa Camargo e muitas outras novidades.”, conta Felipe Piringer, responsável pelo Marketing da Shopee.

A Maratona de Lives Especial 11.11 terá mais de 300 transmissões ao vivo de vendedores da plataforma acontecendo de forma simultânea. Como parte da divulgação, um time de com mais de 10 influenciadores digitais, com nomes como Viih Tube, embaixadora digital da marca, Ary Mirelle, Bia Ben, Dani Choma entre outros, promoverão a liquidação com conteúdo exclusivo em suas redes sociais, além de compartilhar achadinhos na data e sua experiência de compra. Ao todo, esse squad soma mais de 22 milhões de seguidores e a expectativa de alcance é de mais 40 milhões de pessoas com a ação.

Black Friday: vendas devem crescer, mas em ritmo menor

Apesar da alta na intenção de compra de bens duráveis, inadimplência elevada e desaceleração no ritmo de contratações deixam consumidor mais cauteloso. A análise é dos especialistas do Comitê de Avaliação de Conjuntura da ACSP.

Junto com o Natal, a Black Friday está entre as datas mais importantes para o varejo físico e digital. Mas este ano, as expectativas para o período de promoções, que começa a partir de 24 de novembro, apontam para crescimento menor do faturamento.

Projeções da Neotrust, consultoria de dados que monitora 85% do e-commerce brasileiro, mostram que o faturamento das lojas on-line com a Black Friday 2023 deve atingir R$ 6,92 bilhões, valor menor do que o atingido no ano passado (R$ 7,8 bi) e em 2021 (R$ 7,9 bi).

A expectativa da Neotrust leva em consideração a desaceleração das vendas on-line. Apesar do faturamento de quase R$ 36 bilhões no terceiro trimestre deste ano, o aumento foi de apenas 0,5% ante o trimestre anterior. O número de pedidos acompanhou o ritmo, com leve alta, de 0,7%, chegando aos 75 milhões.

A Black Friday 2023 deve crescer 12,6% em volume de vendas, na comparação com igual data de 2022, com alta no número de pedidos estimada entre 7% e 11%. Mas a base de comparação é fraca: em 2022 houve recuo de 23% e em 2021, a alta foi de apenas 2,3%.

Esses números foram apresentados por um especialista em varejo on-line que participou da reunião do Comitê de Avaliação de Conjuntura da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada na última quinta-feira (26). A pedido da ACSP, os nomes dos participantes dessa reunião não são divulgados.

Pelo lado dos consumidores, a perspectiva é mais otimista, segundo os dados da Neotrust. Para 54% dos entrevistados, há intenção de antecipar compras de Natal na Black Friday, ante 27% em 2022. Entre os maiores motivadores para a compra, segundo a pesquisa, estão os descontos acima de 50% (67% dos consumidores) e o frete grátis (47%).

Outra pesquisa, essa da Opinion Box em parceria com a Dito, mostra que 84% dos consumidores preferem que tanto a loja física como digital estejam integradas. Isso mostra a importância da estratégia phygital para as redes, ou seja, que mescla experiências físicas e digitais na jornada de compra.

“Isso destaca a importância de investir em estratégias omnichannel tanto no on como no off-line, principalmente em datas como a Black Friday”, destacou o especialista durante a reunião da ACSP.

Ele também mencionou pesquisa do Google pelas buscas do termo “Black Friday”. Em 2022, 71% das pessoas pretendiam comprar na data, porém ela foi considerada a pior da história. “Mas esse ano as buscas cresceram 24% sobre o ano passado, trazendo expectativas mais positivas para o varejo.”

Pela estimativa do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP, de modo geral, o varejo restrito deve encerrar o ano com crescimento de 1,9%. Mesmo com oscilações, pelo alto nível de endividamento e o impacto ainda lento da redução dos juros, é possível visualizar “certa recuperação mais para no final do ano com as duas datas comemorativas”, sinalizou um dos economistas presentes à reunião.

INADIMPLÊNCIA

A projeção de crescimento na Black Friday não tem animado muito o setor financeiro, destacou um representante da área na reunião da ACSP.

Mesmo que a inadimplência tenha registrado queda nos níveis ao longo do ano, motivada pela diminuição da informalidade no mercado de trabalho e dos preços da cesta básica, além de ser seguida pela melhora na renda, puxada também por programas de transferência de renda e de renegociação de dívidas, a inadimplência tem reduzido em níveis muito pequenos, alertou, citando estimativas da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Ele mencionou dados recentes do Banco Central, que apontam que o número de brasileiros endividados gira em torno de 67 milhões, ou praticamente 32% da população. Desse total, cerca de 25% estão no Estado de São Paulo, e 64% do montante têm dívidas junto aos bancos.

“A predisposição de acréscimo de consumo em vários segmentos na Black Friday poderá causar efeitos negativos no médio e longo prazo”, afirmou. “A preocupação dos bancos é com taxas de juros ainda altas, que podem implicar em maior endividamento do consumidor.”

O endividamento também têm limitado a capacidade de consumo das famílias, diminuindo os efeitos positivos da queda da inflação na renda disponível. Assim como a desaceleração do mercado de trabalho, que está levando os consumidores a olhar o emprego com cautela nos próximos meses, segundo análise da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Portanto, faltando menos de um mês para a Black Friday 2023, a previsão da CNC é de consumo moderado: apesar de a intenção de compra crescer 19,7%, na comparação anual, ela segue em desaceleração desde abril, e é a mais baixa desde outubro de 2022.

‘https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/black-friday-vendas-devem-crescer-mas-em-ritmo-menor

Amazon tem alta no lucro líquido para US$ 9,88 bi no 3º trimestre

A companhia registrou US$ 143,1 bilhões em vendas no terceiro trimestre.

Após o balanço, a ação avançava 3,09% no after hours em Nova York, às 17h31 (de Brasília).

A companhia registrou US$ 143,1 bilhões em vendas no terceiro trimestre, um crescimento de 13% na comparação anual e acima da previsão de US$ 141,5 bilhões. As vendas de produtos avançaram a US$ 63,17 bilhões.

Já as vendas no serviço em nuvem da empresa, AWS, avançaram 12% na comparação anual, a US$ 23,1 bilhões, quando analistas previam US$ 23,2 bilhões.

A Amazon afirmou que espera lucro operacional entre US$ 7 e US$ 11 bilhões no quarto trimestre.

As vendas líquidas devem ficar entre US$ 160 e US$ 167 bilhões, ou com um crescimento de 7% a 12% ante o quarto trimestre de 2022. A receita operacional deve estar entre US$ 7 e US$ 11 bilhões, de US$ 2,7 bilhões no quarto trimestre de 2022.

Investimento em tecnologia e logística

A Amazon está introduzindo uma série de novos recursos de inteligência artificial e robótica em suas operações dos centros de distribuição para reduzir os tempos de entrega e identificação de estoque. A empresa afirma que o novo sistema de robótica, Sequoia, foi projetado para oferecer velocidade e segurança. Ele permite que a empresa coloque itens à venda em seu site com mais rapidez e possa prever com mais facilidade as estimativas de entrega, disse o diretor de tecnologia de armazenamento robótico da Amazon, David Guerin.

O novo programa deve reduzir o tempo necessário para atender a um pedido em até 25% e identificar e armazenar o estoque até 75% mais rápido e foi lançado nesta semana em um dos armazéns em Houston. Guerin disse que a empresa espera que o novo sistema representará uma parte significativa das operações da empresa nos próximos três a cinco anos.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/26/10/2023/noticias-varejo/amazon-tem-alta-no-lucro-liquido-para-us-988-bi-no-3o-trimestre/

Marketplaces de destaque: é importante aproveitar as oportunidades nessas plataformas

Num período ainda complicado para a economia mundial, como tem sido 2023, os resultados obtidos pelos grandes marketplaces se destacam.

No Brasil, o crescimento dessas operações tem sido acelerado. O último relatório Webshoppers, da NIQ Ebit, indica que 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam marketplaces em suas estratégias.

O relatório traz perspectivas bem otimistas para o segmento: projeta um crescimento de 54% no volume de vendas realizadas em marketplaces até o ano de 2024.

A preferência, por parte dos sellers, justifica-se. Num estudo realizado pelas Americanas, quase 80% dos entrevistados confirmaram que a atuação via esse modelo ajudou a elevar o faturamento das lojas virtuais.

O sucesso das operações se sustenta em diversos pilares – entre eles, o elevado tráfego de clientes, impulsionado pelos altos investimentos realizados pelas empresas para garantir essa forte presença no ambiente digital.

Como o e-commerce pode explorar melhor o potencial dos marketplaces?

Quando se olha para a performance do setor (que avança acima das médias do segmento de e-commerce há alguns anos e tem hoje um share de faturamento de quase 80%), é natural indicar que os lojistas revejam suas estratégias para aproveitar melhor o potencial desse modelo.

Nesse sentido, contudo, é preciso atenção com alguns fatores:

– Primeiro, a necessidade de investir em plataformas de e-commerce que tenham hub nativo. Isso significa que a empresa vai conseguir organizar suas vendas no marketplace, sem perder de vista o investimento na consolidação da sua marca própria.
– Com um sistema de vendas integrado, esse processo de gestão das vendas é facilitado, claro, mas também é importante salientar que se ganha mais eficiência. Ter como administrar todas as vendas num sistema único ajuda muito no desenvolvimento de estratégias específicas para cada canal. Se o consumidor tem um comportamento omnichannel, não faz sentido ignorar essa exigência, deixando de oferecer múltiplas possibilidades.
– Várias empresas têm apresentado resultados excelentes, mas é prioritário analisar quais marketplaces são mais relevantes para o seu negócio. Parece óbvio, mas muitos e-commerces não tratam essa decisão de forma estratégica. E, quando se analisam os resultados no longo prazo, constatam que a adesão ao modelo não foi tão vantajosa.
– Entre os grandes players, o custo da permanência nessas plataformas é pesado. Além da guerra de preços acirrada, o nível de exigências para as ofertas é bem alto, até para que o marketplace se mantenha competitivo. Ou seja, para o seller, é preciso escolher bem quais produtos têm margem suficiente para destacar-se nessa disputa, sem prejudicar os resultados.

Quais as opções mais adequadas no segmento de marketplace?

Adotados os devidos cuidados, há muitas opções hoje para os e-commerces que pretendem alavancar as vendas via esse modelo.

Em razão dos resultados crescentes, vale a pena analisar com mais atenção os marketplaces internacionais.

As marcas asiáticas, por exemplo, têm se consolidado cada vez mais entre as mais acessadas do e-commerce brasileiro. Esse processo vem acontecendo há mais de um ano e, como mostram os resultados da Conversion, ficou mais forte a partir de 2023.

Atualmente, quatro das dez marcas mais visitadas pelos consumidores do país são da Ásia (Shopee, Shein, AliExpress e Samsung).

Detalhe importante: apenas dez das maiores lojas do Brasil detêm 50,4% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 13,7% de share, enquanto que a Amazon Brasil tem 8,1%; Shopee tem 6,2%; Magalu, 5,2%; OLX, 4,7%; Shein, 3,4%; AliExpress, 3,1%; Ifood, 2,1%; Casas Bahia, 2,1%; e Samsung, 1, 8%.

Vamos analisar os perfis das principais para o e-commerce:

Mercado Livre

Criado em 1999, lidera em audiência em e-commerces no Brasil e possui 13,7% de share, como indicam os dados de agosto de 2023 da Conversion.

Com essa participação de mais 10% do mercado nacional entre os marketplaces, é uma alternativa que deve ser analisada com atenção, até pelo alto volume de tráfego. Segundo os dados da Conversion, foram 194 milhões de acesso em agosto.

As vendas se concentram em produtos novos, e a plataforma reúne várias lojas oficiais de marcas importantes, como Havan, L’Oreal, Sony, Consul etc.

Uma característica importante são os compradores frequentes e fiéis. Por mês, 60% dos clientes compram pelo menos duas vezes no site.

O Mercado Livre possui algumas particularidades, por isso, é importante analisar a integração. Alguns hubs de integração contam com recursos específicos para os vendedores (serviço de mensageria, SAC, mercado coleta e envios, variação de anúncios etc.), o que auxilia no relacionamento com os clientes.

Amazon Brasil

Com um extenso catálogo de produtos, o marketplace da Amazon também reúne milhares de opções para o consumidor, por isso, a preferência do público. A marca ainda tem excelente reputação e se destaca por investir bastante na experiência do cliente. A concorrência, contudo, é alta, daí a necessidade de escolher produtos que possam ser mais competitivos.

Segundo os dados da Conversion, desde os primeiros meses de 2023, a Amazon se consolidou como a marca mais citada nos buscadores dentro de um setor. Em agosto, 54% dos usuários dentro de marketplaces procuraram diretamente por ela.

Em termos de visitas, tem uma audiência que tem se mantido estável, na casa dos 328 milhões de visitas.

Shopee

Chegou ao Brasil em 2019 e conseguiu um crescimento bem expressivo, posicionando-se rapidamente entre as principais do segmento. Com pouco mais de 6% de participação, considerando a audiência total do e-commerce, a Shopee ocupa atualmente a terceira posição no ranking, perdendo apenas para Mercado Livre e Amazon.

É a principal plataforma de compras online do sudeste asiático e opera em diversos mercados. Oferece compras rápidas e seguras e se destaca, justamente, pelo investimento em ações com frete grátis, cupons de desconto e muito investimento na atração do público.

Magalu

Gigante do varejo nacional, a Magalu tornou-se uma opção bem importante para um grande número de sellers, até em razão dos investimentos realizados pela empresa para oferecer mais suporte ao desenvolvimento dos vendedores.

O cadastro é simples e as taxas e comissões, a exemplo dos demais, ficam na faixa entre 10% e 20%.

Shein

Fundada na China em 2008, no início, a loja era voltada apenas para a oferta de moda feminina. O sucesso a levou a ampliar a oferta, e hoje inclui moda masculina, infantil, acessórios etc.

A chegada ao Brasil é recente, mas os números têm sido excelentes. Dados divulgados pela própria empresa informam que já são seis mil vendedores locais e vendas na casa dos US$ 100 milhões.

Além de ter bons preços, uma vez que esse é um dos diferenciais da marca, pelo alto volume de clientes, a Shein exige quantidades mínimas de produtos em estoque dos sellers, que devem atuar com os segmentos de moda, utensílios domésticos, decoração e itens para pet. Essas categorias são as únicas que fazem parte do portfólio do marketplace.

Entender os diferenciais dos principais marketplaces é um dos requisitos para se aproveitar melhor as inúmeras oportunidades dessas plataformas.

E não ignorar o fato de que a escolha do canal vai depender da jornada de compra do cliente, daí a importância dos sistemas de vendas que permitem integrar o e-commerce. Nesse caso, a marca estará presente no caminho do cliente, independentemente da opção do consumidor naquele momento.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/marketplaces-de-destaque-e-importante-aproveitar-as-oportunidades-nessas-plataformas

Black Friday 2023 terá maior procura por celulares e acessórios, mostra Shopee

Em uma pesquisa interna, a Shopee identificou que os brasileiros pretendem investir mais em celulares e acessórios na Black Friday 2023. Outras categorias que estão no radar são eletrodomésticos, eletroportáteis, áudios, eletrônicos e câmeras. Além disso, dados do levantamento da plataforma mostram que, em geral, os consumidores desejam gastar em média R$ 250.

Black Friday: para 62% dos respondentes da Shopee, o frete grátis em todos os produtos é um grande atrativo
Importante lembrar que, de acordo com a MindMiners, 6 em cada 10 brasileiros já têm certeza de que realizarão compras na data. O Google, inclusive, mostrou que as buscas por Black Friday 2023 já são 24% maiores do que no ano passado.

Outras categorias em alta na Black Friday
Além dos produtos líderes de buscas, a pesquisa aponta que itens de Casa, Cozinha e Decoração estão em alta entre os usuários. Afinal, 39% pretendem comprar algum produto dessa categoria, um aumento de 4% em relação a 2022. Calçados e Roupas femininas vêm na sequência, com interesse de 29% dos consumidores, enquanto itens de Saúde e Beleza são atrativos para 27% dos compradores.

“Sabemos que celulares, eletrônicos e eletrodomésticos são o foco de muitos brasileiros para a data, mas percebemos que itens de casa e cozinha, bem como moda e beleza também ganharam seu espaço nos últimos anos. A Black Friday vale para produtos de todas as categorias e marcas, nada precisa ficar de fora.”, avalia Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios na Shopee.

Busca por preços acessíveis e promoções
Como mostrado pela Neotrust, a Black Friday é uma das datas mais aguardadas pelos consumidores (67%). A motivação na hora de comprar, claro, é adquirir itens que fazem parte do sonho de consumo com um preço menor — no levantamento da Shopee, 55% dos entrevistados foram unânimes na resposta.

Ainda assim, 35% dos usuários usam a data para adquirir produtos de necessidade do dia a dia com preços acessíveis (este ano, há um crescimento de 6% dessa intenção em relação a 2022).

Para 62% dos respondentes, o frete grátis em todos os produtos é um grande atrativo. No entanto, 49% desejam aproveitar grandes ofertas, como por exemplo 70% off nos itens que procuram. Outro recortes do estudo mostra que 27% dos usuários se interessa por cupom de desconto para usar em qualquer produto e 14% buscam por promoções como “Leve 3, pague 2”.

Buscas e pesquisas por produtos na Black Friday
Por fim, a Shopee listou algumas características em relação aos hábitos de compras dos consumidores brasileiros na Black Friday. Entre elas, destaque para:

– 36% acessam o Google em busca de melhores descontos;

– 25% pesquisam por apps e sites específicos;

– 12% seguem a indicação de amigos ou familiares;

– e 5% dos afirmam ter impacto de ofertas por meio de influenciadores e/ou redes sociais.

Produtos mais vendidos por estados brasileiros
Recentemente, a Shopee divulgou as categorias e produtos mais vendidos nos estados brasileiros. Itens relacionados a Moda, por exemplo, ganharam destaque em diversos estados: na Região Sul, o Paraná mostra uma preferência por meias masculinas, enquanto o Rio Grande do Sul faz jus ao seu clima mais frio — com o cachecol figurando entre os itens mais vendidos.

Vale destacar que o smartphone lidera a preferência dos consumidores do Amapá, Maranhão, Piauí e Roraima. Na região Nordeste, o relógio digital tem grande saída, principalmente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-2023-tera-maior-procura-por-celulares-e-acessorios-mostra-shopee

E-commerce vê queda de tráfego em setembro, mas faturamento cresce 7%, aponta Conversion

Em ritmo de queda desde agosto, o tráfego do e-commerce apresentou retração de 3,7% em setembro. O índice, referente a comparação com o mês anterior ao levantamento, representa 2,39 bilhões de acessos únicos. Os dados são da Conversion.

Segundo o relatório, divulgado na quarta-feira (25), o número de acessos únicos de setembro só não foi menor que o de fevereiro, quando chegou a 2,36 bilhões.

Contudo, na contramão disso, o faturamento do setor teve alta pelo segundo mês seguido, chegando a 7% em setembro ante agosto (5,5%). Para outubro e novembro, com Dia das Crianças e Black Friday, se esperam novos saltos.

De acordo com Diego Ivo, CEO da Conversion, a explicação para a boa arrecadação de receitas pode estar na manutenção do ticket médio e na conversão de vendas mais antigas em setembro.

Mesmo assim, no tráfego, a recuperação é aguardada para a Black Friday, data que se tornou a mais importante para o varejo brasileiro, em sua opinião. O impacto dela deve ser sentido já no relatório de tráfego de outubro.

Para novembro, as expectativas em termos de usuários acessando sites também é boa. Nos últimos anos, conforme aponta a série histórica do índice, o mês em questão é o que registra o maior tráfego nos anos. Em 2022, por exemplo, foram 2,89 bilhões de acessos únicos.

“A tendência é que isso se repita em 2023, talvez até mais do que nos anos anteriores. Para isso, podemos considerar a melhora do cenário econômico do país, atrelada aos juros mais baixos e aumento tímido do poder de compra”, diz Ivo.

Marcas e faturamento
No que diz respeito às marcas, o impacto no tráfego também foi sentido em setembro. A lista conta com Mercado Livre e Amazon Brasil perdendo 4% e 5% de seus tráfegos, respectivamente.

Veja o ranking completo: