De Mao a Ma: como a China trabalha para tomar o posto de maior economia do mundo

Ao fim de 2019, a China terá o maior varejo do mundo. Em 2030, deverá tomar o posto de maior economia do mundo. Saiba o que tem levado o país ao topo

varejo chinês vai se consagrar como o maior mercado do mundo ao fim de 2019, ultrapassando o americano. A China deve fechar o ano com um faturamento de mais de 5,6 trilhões de dólares no varejo, 100 bilhões acima do resultado dos Estados Unidos, segundo o estudo “Retail & Ecommerce Sales – China”, divulgado pela eMarketer no começo deste ano.

Em uma população de 1,386 bilhão de pessoas, muita gente ainda está de fora do mercado de consumo. E as que já estão, têm potencial para consumir mais. O varejo chinês recebeu mais 35 milhões de consumidores só no espaço entre setembro de 2017 a setembro de 2018, somando 636 milhões de pessoas que consomem com frequência.

Boa parte do consumo na China é realizado pelo celular, e essa maneira de consumir se torna cada vez mais popular: 33 milhões de pessoas passaram a usar o smartphone para diferentes tarefas entre setembro e dezembro do ano passado, chegando a um total de 699 milhões de usuários, de acordo com o relatório de resultados de 2018 do Alibaba, o maior player online da China.

Em alguns segmentos importantes da economia, os chineses já lideram o consumo. Diferentemente do que se poderia imaginar, os itens nos quais eles lideram são os que têm maior valor agregado, como smartphones e automóveis. Ninguém compra mais carros e celulares que os chineses no mundo. A adesão dos chineses aos produtos mais caros contradiz afirmações que relacionam o crescimento do País a uma mão de obra mal paga.

“Nos últimos anos, os consumidores na China experimentaram rendimentos crescentes, catapultando milhões para a nova classe média”, afirma Monica Peart, diretora sênior de previsão do eMarketer. “O resultado foi o aumento acentuado no poder de compra e o gasto médio por pessoa”, completa. A escalada social na China ao longo das últimas décadas e o impacto sobre o consumo será um dos temas abordados nos próximos capítulos desta série.

Faturamento do varejo chinês para 2019: US$ 5,6 trilhões

US$ 100 bilhões acima da estimativa para os EUA

Fonte: eMarketer – “Retail & Ecommerce Sales – China”

O relatório do eMarketer aponta ainda que a China deve abrir vantagem em relação aos Estados Unidos, com seu varejo crescendo acima do americano pelo menos até 2022. Este pode ser o início de uma nova era, com a superação econômica dos Estados Unidos e a China ocupando o lugar de maior império do planeta.

Hoje, os americanos têm US$ 20 trilhões em PIB contra US$ 14,1 trilhões da China, que ocupa o segundo lugar entre as maiores economias do planeta. Um estudo do HSBC Holdings Plc de agosto do ano passado apontou, porém, que a China deve ser a maior economia do mundo até 2030, quando seu PIB chegará a 26 trilhões de dólares e o dos Estados Unidos baterá 25,2 trilhões. O FMI também havia divulgado um estudo com o mesmo diagnóstico. Se confirmada a projeção, será a primeira vez desde 1946, com o fim da Segunda Guerra Mundial, que os EUA perderão o posto de maior economia do planeta.

A China espera chegar ao topo impulsionada principalmente pelo desenvolvimento dos seus parques tecnológicos, que pipocam por todo o seu território. Apesar de buscar a liderança pór vias pacíficas, não significa que a ascensão será tranquila e sem oposição. Uma prova disso são os embargos econômicos que os Estados Unidos começaram a impor ao gigante chinês desde o fim do ano passado. Esse assunto será aprofundado em um capítulo exclusivo sobre a guerra comercial entre as duas potências. E o comércio chinês já começa a sentir os efeitos dessas restrições. O varejo chinês deve desacelerar em 2019, crescendo 7,5% contra os 8,5% de 2018. Ainda assim, bem acima do crescimento americano, que deve ser de 3,3% para este ano.

Maior economia do mundo

Centro financeiro de Shenzhen (crédito: Shutterstock)

Roberto Dumas, professor de economia do Insper, afirma que as contas feitas pelo FMI e pelo HSBC que colocam a China como a maior economia do mundo em 11 anos levam em conta um crescimento médio anual de 6% para a China e de 2% para os Estados Unidos até lá.

“Mas pode haver um monte de intempéries que podem jogar a China para cima antes do esperado, ou o contrário, com uma guerra comercial que prorrogue essa ascensão”, alerta.

O professor ressalta que a ascensão da China ao posto de maior economia do mundo teria mais impactos geopolíticos do que propriamente econômicos. Ele afirma que o mais relevante para avaliar a ascensão do consumo na China é o PIB per capta, ou seja, a divisão do PIB pela população.

“Em PIB per capta, os EUA estão na 11ª colocação, com 59,5 mil dólares. A China é o 68º país em termos de PIB per capta, segundo os dados de 2017 do FMI. Isso mudou um pouco, mas ainda não de maneira relevante”, afirma o professor.

O PIB per capta da China é de 8,8 mil dólares, ainda longe dos 22 mil a 25 mil dólares per capta apontados pelo professor como a barreira que separa os países desenvolvidos dos emergentes. Portanto, mesmo que chegue ao topo, a China ainda não terá garantido seu passaporte para o mundo desenvolvido.

Maior economia do mundo

Em seu livro “China’s disruports”, o CEO da consultoria Gao Feng, Edward Tsé, afirma que o crescimento chinês desde a abertura econômica instalada no País em 1978, com a morte de Mao Tsé-Tung e a ascensão de Deng Xiaoping ao cargo de primeiro-ministro, foi suportado por investimentos públicos em estradas e aeroportos. Além da infraestrutura, a China teve que melhorar seu sistema financeiro para poder desenvolver a sua economia e, em especial, o seu varejo, atravancado pela falta de acesso das pessoas a crédito e serviços bancários. A estatal China UnionPay, que gerencia a rede de cartões do País e é de propriedade de cinco dos maiores bancos estatais chineses, começou a instalar terminais em pontos de vendas por toda a China, em grandes, médios e pequenos estabelecimentos comerciais.

A estabilização do setor financeiro foi o ponto inicial para que os consumidores chineses passassem a ter acesso a bens duráveis via financiamento, como carros, eletrodomésticos e móveis. Mas o boom do varejo só foi possível quando as grandes empresas privadas passaram a desenvolver suas próprias soluções de pagamento, como o Alibaba que, antes de lançar o AliPay, era um portal de vendas B2B que operava no vermelho. Depois de lançar seu próprio meio de pagamento, deslanchou e acabou por tirar o todo-poderoso eBay do país.

A hegemonia sobre o online

A ascensão da China se deve, entre outros fatores, a uma invenção americana, a internet. O comércio eletrônico é um dos principais impulsionadores da economia de varejo do país, com vendas crescendo acima de 30% em 2019, atingindo US $ 1,989 trilhão. Mais de 35% das vendas no varejo da China ocorrem na internet. É, de longe, a taxa mais alta do mundo.

Grande parte do desenvolvimento do e-commerce se deve ao Alibaba e à Tencent, que arrumaram maneiras de catapultar transações via internet em um país onde praticamente não existe cartões de crédito e débito. O resultado disso é que as duas empresas se tornaram as duas maiores da China, ultrapassando a China Mobile, de telefonia. Essa mudança no topo da cadeia alimentar das empresas chinesas ilustra bem a mudança de relevância dos setores na economia local. As vendas de smartphones começam a esfriar, enquanto os produtos para celulares, tal como os superapps do AliPay (do Alibaba) e o WeChat (da Tencent), crescem exponencialmente. O desenvolvimento das tecnologias de pagamento que desprezam o dinheiro e o cartão será aprofundado nos próximos capítulos desta série.

Para este ano, espera-se que quase 2 trilhões de dólares em gastos do consumo das famílias sejam transacionados pela internet, o que significa 35% do total. Nos Estados Unidos, essa participação deve chegar a 11%. A China aprendeu com os americanos não só a usar a internet, mas a trabalhar datas específicas no varejo online para catapultar as vendas do varejo. O Dia dos Solteiros na China, principal data de consumo pela internet no País, é uma espécie de Black Friday oriental, com uma diferença considerável, fatura o dobro da Turkey Five, que é a sequência de datas entre o Dia de Ação de Graças e a Cyber Monday nos EUA.

O Dia dos Solteiros (também conhecido como Double Eleven, porque acontece no dia 11 de novembro) foi um aprimoramento do Alibabapara um evento universitário criado nos anos 1990. Sozinho, o Alibaba faturou 30,8 bilhões de dólares no dia 11 de novembro do ano passado. No primeiro minuto do festival de vendas, a gigante varejista já havia passado a barreira de US$ 1 bilhão em vendas. Em pouco mais de uma hora, o faturamento chegou a US$ 10 bilhões. O Alibaba capturou 68% das vendas totais da data em 2018, que foi a maior onda de consumo que o mundo já viu em sua história. No total, o dia foi responsável por US$ 45 bilhões em faturamento, com mais de 90% de vendas via celulares.

As maiores marcas do varejo chinês*

1. Alibaba (2ª no total) 88 bilhões de dólares

2. Jd.com (12ª) 14,579 bilhões de dólares

3. Suning (30ª) 3,394 bilhões de dólares 

4. Vip.com (53ª) 1,875 bilhão de dólares

5. Yonghui Superstores (76ª) 840 milhões de dólares

Fonte: BrandZ / Kantar Millward Brown (incluindo dados da Bloomberg) *Posição relativa ao total de empresas chinesas de todos os setores

O artigo da McKinsey “O que o Singles Day pode nos dizer sobre como o varejo está mudando na China” aponta um arrefecimento do crescimento da data e sugere que, tanto as plataformas de varejo quanto a indústria terão que olhar para novos caminhos de crescimento para o Dia dos Solteiros. Isso poderia incluir a busca mais agressiva de novos mercados fora da China. O principal mercado almejado pelos chineses é o americano. O american way of life está ajudando a China a avançar para o topo. Boa parte do que o país asiático exporta já é consumido pelos americanos.

A China se tornou a indústria do mundo mas, em especial, a indústria dos Estados Unidos. Empresas gigantes americanas como Apple e Nike usam fábricas chinesas para produção do que é comercializado no mundo. Boa parte desses produtos feitos na China volta para ser consumido em território americano.

Um levantamento do Banco Mundial de 2017, divulgado em maio de 2018, apontou que os Estados Unidos têm o maior mercado consumidor do mundo, comprando 26% de tudo que é produzido. Em 2017, os consumidores americanos gastaram mais de US$ 12,5 trilhões, quase o triplo do registrado pela China, que é o segundo maior mercado, com quase US$ 4,5 trilhões.

Esse fato também deve ser levado em conta ao analisar a política de proteção dos Estados Unidos ao sobretaxar produtos chineses que chegam ao País. Uma das formas que os EUA encontram para proteger sua hegemonia é tentar recuperar o mercado interno. Apesar da relevância do consumo americano na economia chinesa, o mercado interno chinês é cada vez mais representativo. Em 2009, o consumo respondia a 35% do PIB, passando para quase 40% em 2017 devido às políticas públicas de aumento do salário e de incentivo ao consumo. Apesar desse avanço na renda e no consumo, a China ainda é um dos países mais desbalanceados do mundo na comparação consumo/PIB, segundo o professor Roberto Dumas, do Insper.

“O chinês consome muito, mas os investimentos ainda correspondem a 45% do PIB. É necessário que o investimento cresça aquém do consumo, e isso o Xi Jinping (presidente chinês) vem trabalhando desde 2012”, avalia. A título de comparação, o Brasil tem um consumo que corresponde a 68% do PIB.

O professor destaca a política de valorização do salário como um dos fatores impulsionadores da participação do consumo no total da economia, mas alerta que só aumentar o salário nominal não é suficiente. “O que tem que fazer é aumentar o salário acima da produtividade. Se aumentar abaixo, o país continua sendo um polo importador, tirando renda da família. A política pública vigente implica perder competitividade de modo a fazer com que o País consuma mais do que ele mesmo está produzindo”, afirma.

Números da Gavekal e da Ceic Data Base apontam que, em 2010, a produtividade do trabalhador chinês subiu 10%, contra 5% da média salarial chinesa. Em 2011, porém, a mudança foi profunda. O salário médio subiu 17%, contra quase 8% do aumento da produtividade. Depois de uma queda em 2012, o salário voltou a subir bem acima da produtividade em 2013 e 2014. “Agora, a mão de obra começou a ficar mais cara e esse é o principal motivo de transformação de uma economia, que passa a estar voltada para o consumo”, diz Dumas.

Maior economia do mundo

Fonte: Gavekal e Ceic Data Base

O crescimento de 6,6% do PIB em 2018 é o menor desde 1990, o que pode afetar a mudança de compasso da China de uma economia de investimento público para uma de gasto privado. Em 2017, o crescimento já havia sido mais discreto, 6,8%. Para 2019, o crescimento pode baixar mais um pouco: a estimativa é de 6,3%. Além disso, o resfriamento do crescimento de toda a economia chinesa depois de três décadas de farto crescimento é acompanhado por um endividamento explosivo. Apesar disso, Dumas vê o crescimento da China para os próximos anos como sustentável. “O Ocidente tem dificuldades para entender isso, que a China vai mostrar PIBs cada vez menores, mas isso se deve ao fato de já não ser um crescimento anabolizado, com enorme participação dos investimentos. E, sim, mais voltado para consumo, sem cidades fantasmas e sem overcapacity”, prevê.

Os longos anos de criação de uma indústria forte e de uma planificação econômica criaram uma mentalidade no chinês de poucos gastos e muito investimento. Segundo Elias Jabbour, Elias Jabbour, professor de Planejamento Econômico da FCE/UERJ e especialista em economia chinesa, os níveis de consumo na China são bem menores em relação aos países capitalistas, apesar do crescimento exponencial desse indicador em especial nos últimos 10 anos. Essa cultura trouxe benefícios à China até agora, mas o crescimento via investimentos já não causa tanto impacto, segundo o professor. Será necessária, portanto, a mudança do pensamento se a China quiser manter níveis vigorosos de crescimento, incentivando o consumo. “É uma transição de uma dinâmica de acumulação pautada por investimentos para uma dinâmica pautada pelo consumo. Não é fácil de fazer. É um país que se viciou em investir e agora vai ter que fazer a mudança do drive de crescimento, isso tem criado contradições”, avalia.

A capacidade produtiva da China está batendo no teto. Solução do governo chinês para manter o patamar de crescimento é estimular o consumo (Shutterstock)

Fonte: portalnovarejo.com.br

Três tendências para o futuro do varejo

Customização, foco na experiência e automação serão alguns dos elementos comuns em lojas em 2030

No mundo do varejo, uma discussão tem sido cada vez mais recorrente nos últimos anos: como o setor deve se atualizar e se manter relevante no futuro? Um estudo elaborado pela consultoria CB Insights traz previsões de como o varejo deve parecer em 2030. A pesquisa aponta, entre outras coisas, três tendências para as lojas do futuro.

Pequenos depósitos robotizados
O sistema de micro centros de distribuição, baseado em espalhar pequenos depósitos em locais urbanos e acessíveis, é uma das principais tendências para o futuro do varejo. Segundo a consultoria, essa tendência vai andar lado a lado com um processo de robotização.

O estudo indica que os pequenos depósitos serão instalados em locais com muito tráfego, como aeroportos e academias, e integrados com veículos e drones autônomos que farão o último trecho da entrega de produtos comprados online.

Customização
Em 2030, as vendas do varejo podem também ser muito mais customizadas do que atualmente, aponta a pesquisa. Isso pode acontecer graças à evolução da impressão 3D, que oferece a possibilidade de produção de customizados em escala e em tempo real.

Experiências e serviços
Oferecer experiências e serviços necessários para seus clientes é outra tendência para as lojas do futuro, de acordo com a consultoria, que aposta que os varejistas vão competir diretamente com instituições de ensino na oferta de cursos relacionados a seus produtos.

Além disso, as lojas também oferecerão serviços para públicos específicos, como mães e idosos. Outra tendência nesse sentido é o estabelecimento de parcerias entre estabelecimentos comerciais e outras marcas, que aproveitarão o excesso de espaço nas lojas para oferecer experiências, criando oportunidades de conexão com compradores.

Fonte: epocanegocios.globo.com

Nem Alibaba nem Amazon”, diz CEO do Magazine Luiza sobre digitalização

Segunda maior rede de eletroeletrônicos e móveis do país em faturamento, o Magazine Luiza quer se tornar uma grande plataforma para promover a digitalização do varejo brasileiro. “Já digitalizamos o Magazine Luiza e agora queremos digitalizar o varejo brasileiro”, diz Frederico Trajano, presidente da varejista. Apesar de se inspirar mais no modelo chinês do Alibaba e também estar de olho na Amazon, dos Estados Unidos, as duas gigantes de tecnologia que são referência no mercado mundial, a empresa quer criar um modelo próprio do Magazine Luiza. “Queremos escrever uma história e um modelo de negócio com a cara do Brasil. Não gosto muito dessas comparações. É um pouco do complexo de vira-lata: a gente precisa ser alguém que deu certo lá fora”, diz. A seguir, a entrevista.

Em dois meses o Luiza começou a vender livros, avançou para o Norte, abriu loja dentro do Carrefour e comprou a Netshoes. Onde a empresa quer chegar?

Quando assumi a companhia em 2016, tinha o mandato de concluir a transformação digital e imaginava que esse processo demoraria entre cinco e dez anos. Mas esse ciclo se concluiu no fim de 2018. Foi quando particularmente me inspirei no modelo chinês. Gastei 25 dias na China visitando grandes empresas digitais. Vi a conexão do digital com o analógico mais próxima do que sempre defendi, a multicanalidade. Em outros países, o digital e o analógico estavam muito segregados. Quando voltei da China, minha percepção foi a seguinte: já digitalizamos o Magazine Luiza. Agora, queremos digitalizar o varejo brasileiro.

Como assim?

Queremos ser uma plataforma. No mundo, há fenômenos como Uber, Airbnb, Amazon e o Alibaba, que cresceram com os ativos dos outros, o que eu chamo de plataforma. Meu projeto passou a ser de plataforma digital com pontos físicos e calor humano. Uma plataforma altamente conectada, que liga milhares de empresas a milhões de clientes. A gente faz a orquestração e ganha um porcentual disso.

Como funciona a plataforma?

Estamos desenvolvendo vários serviços para as empresas: aplicativos para subir e gerenciar seus catálogo, com logística será compartilhada. Tudo que a retaguarda faz para meus canais de venda, temos de fazer para milhares de lojas.

O que precisa fazer para ganhar escala?

É fundamental ampliar a base de mercadorias. Lançamos o ano passado o mercado Magalu, que vende produtos não perecíveis, lançamos livros. Hoje com a Netshoes e Zattini, estamos em todas as categorias, menos alimentos perecíveis.

Quando o Magazine vai vender alimentos perecíveis?

A gente quer ser one stop shop (balcão único de venda de todos os produtos). Queremos estar em todas as categorias. Não quero entrar em perecível agora. Pode ser daqui a 3 ou 4 anos. Agora, o foco é ganhar participação nas categorias que a gente já entrou: moda, artigos esportivos, livros, produtos de consumo (fralda, sabão em pó, xampu). Começamos a investir muito, como na China, no superApp. Queremos ser um aplicativo que resolve a vida do cliente.

Como serão operadas tantas categorias?

Em quase todas as categorias uma parte eu opero: compro, estoco e vendo o produto. Outra parte o estoque é do vendedor. É importante operar em cada categoria para controlar a qualidade e entender a cadeia.

O que é crescimento chinês?

Hoje temos 17 milhões de clientes ativos. Com a compra da Netshoes, esse número pula para 25 milhões. Queremos ampliar a quantidade e a frequência de compras nas nossas plataformas digital e física. No Alibaba, o cliente compra em média 80 vezes por ano. A nossa frequência de compras três anos atrás era de duas vezes por ano. Com Netshoes, Zattini, pretendemos ir para oito vezes por ano.

O Magazine Luiza quer ser o Alibaba ou a Amazon?

Não gosto muito dessas comparações. É um pouco de complexo de vira-lata: precisa ser alguém que deu certo lá fora. Na verdade, me inspirou pontualmente em várias empresas Amazon, Alibaba, hoje mais nas chinesas do que nas americanas. Mas quero criar um modelo próprio do Magazine Luiza: escrever uma história e um modelo de negócio com a cara do Brasil. Nem a China nem os Estados Unidos têm o monopólio da inovação. Uma empresa brasileira pode muito bem ser a protagonista da digitalização do Brasil. Na verdade fomos a primeira empresa do mundo a operar em todos os canais de vendas interligados.

O Magazine Luiza quer ter carteira virtual?

Queremos explorar todas as possibilidades. Queremos ter a carteira virtual também. Não tenho data definida.

Hoje são quantas empresas terceiras que operam com o Magazine Luiza?

São 7 mil. Começou há dois anos e estamos agregando mil empresas por mês.

Fonte: exame.abril.com

9 Atrações que a Centauro implementou no seu novo modelo de lojas

Com a ascensão do comércio online, varejistas físicos e  administradoras estão empenhados em levar cada vez mais experiência para dentro dos shoppings para não perder fluxo e vendas para o ambiente digital. Nesse sentido, o Shopping Eldorado, na zona sul de São Paulo, acaba de relançar a loja da Centauro, agora como modelo focado em serviços personalizados.

A nova geração de lojas, chamada G5 (Geração 5), tem a proposta de ser um hub de esportes dedicado a iniciativas em conjunto com marcas parceiras, transmissões de jogos ao vivo, oferta de aulas e workshops sobre esportes.

Confira as principais novidades espalhadas pelos 1.232 metros quadrados da loja:

1. Provador Inteligente

Nas novas lojas, a cabine permite que as peças escolhidas pelo cliente sejam identificadas e, por meio de uma tela, forneçam informações sobre os produtos. Com isso, a Centauro leva ao consumidor a oportunidade de solicitar outro tamanho ou até mesmo receber recomendações de artigos similares sem sequer sair do provador.

2. Caixa Móvel

Pegar fila na hora de pagar não é mais necessário, pois a equipe da Centauro está pronta para atender os clientes em qualquer lugar das novas lojas.

3. Clique e Retire

Ao comprar um produto no site e optar por retirar o mesmo na loja, o cliente recebe um e-mail com um código e número do locker, que abre o armário no qual está guardada a compra. É mais uma maneira de evitar filas nos caixas.

4. Experiência de Calçados

Os tênis podem ser provados em uma esteira conectada a telas que simulam circuitos de corrida do mundo todo, permitindo ao cliente testar pisadas e encontrar o modelo ideal para sua atividade.

5. Futebol e Suplemento personalizados

Uma grande tela interativa oferece a oportunidade de ouvir hinos e cantos de torcidas ao visitar a seção de camisas de times de futebol. Na seção de suplementos, a tela interativa permite escolher suplementos de acordo com as necessidades específicas da prática esportiva.

6. Experiência de bikes

O diferencial está no serviço personalizado para ajudar os consumidores da Centauro a identificarem a bicicleta ideal de acordo com suas preferências e características. Essa experiência está dividida em duas fases: experimentar as bikes nas próprias lojas e, em seguida, escolher a bicicleta ideal em uma tela interativa.

7. Encomenda Express

Totens com tablets permitem acesso a uma infinidade de itens, que podem ser solicitados para entrega em casa ou retirada em loja.

8. Do Seu Jeito

Em um dos ambientes das novas lojas, a Centauro passa a oferecer mais opções de personalização, além da já tradicional estamparia de camisas de futebol, agora com a customização de chuteiras.

9. Área de Convívio

As novas lojas da Centauro atuarão como um hub de entretenimento, recebendo uma série de eventos em conjunto com marcas parceiras, além de realizar transmissão de jogos ao vivo, aulas, workshops, valorizando o relacionamento com todos os clientes e, principalmente, com a comunidade local.

Fonte: portalnovarejo

Amazon expande programa Clique e Retire nos EUA

Amazon está fazendo uma parceria com a Rite Aid, rede de farmácias norte-americana, para criar pontos de retirada. O serviço, que é gratuito para todos os clientes da Amazon, já está disponível em mais de 100 lojas Rite Aid, e será distribuído em 1.500 locais até o final do ano. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.

O acordo deve ser do tipo ganha-ganha para as partes. A Rite Aid deverá se beneficiar do aumento do tráfego de consumidores em suas lojas. E em um momento em que varejistas físicos estão enfatizando suas capilaridade, a Amazon está ganhando acesso a uma rede de lojas nacional já existente para entregas. A empresa disse que está procurando outros parceiros, incluindo empresas de pequeno a médio porte e outras grandes cadeias.

A Amazon projetou e construiu a tecnologia para o Counter a partir do zero. A empresa originalmente lançou o serviço no Reino Unido com a varejista de moda Next e na Itália, com as lojas Giunti Al Punto Librerie, Fermopoint e SisalPay. O serviço foi recebido de forma positiva, impulsionando o engajamento do cliente e o tráfego adicional nas lojas parceiras, disse a Amazon.

Como funciona

Ao fazer o check-out na Amazon, os clientes podem selecionar um dos pontos de coleta disponíveis em seu código postal como o local de entrega. Quando o pedido chega à loja designada, os clientes recebem um e-mail com um código de barras exclusivo. Na loja, os clientes fornecem o código de barras para um dos funcionários, que entrega o pacote. Os clientes têm 14 dias para buscar a compra.

“Com o Counter, alavancamos nossa rede de logística e investimos em tecnologia nova e fácil de usar para oferecer aos clientes uma outra opção de entrega baseada em flexibilidade e controle”, disse Patrick Supanc, diretor mundial do Amazon Hub. “Estamos entusiasmados em fazer parcerias com empresas nacionais como a Rite Aid e empresas locais no futuro, para criar uma experiência excepcional para nossos clientes compartilhados.”

A Amazon vem aumentando suas parcerias com varejistas, incluindo a Kohl’s. A partir de julho, todas as 1.150 lojas da Kohl’s aceitarão retornos de produtos não-embalados das compras feitas na Amazon. A Kohl’s lançou o programa em 82 lojas em Chicago e Los Angeles no outono de 2017. O acordo com a Rite Aid não inclui devoluções.

Jocelyn Konrad, VP executiva, farmácia e operações de varejo da Rite Aid, disse que ser a primeira loja parceira da Counter nos EUA é um diferencial para a Rite Aid, “e acreditamos que nossa parceria com a Amazon cria experiência de loja para clientes existentes e novos clientes que chegam para pegar seus pacotes. ”

Tag: Varejo

Fonte: portal no varejo

Pagamento via QR Code pode ser o futuro do varejo

Com o avanço dos wearables e apps móveis, a forma como realizamos transações também mudou. Hoje já é possível pagar uma compra em loja física com uma carteira digital ou com um relógio inteligente. Uma das tecnologias que figura nas novas opções de pagamento é o QR Code. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 17% dos consumidores entrevistados já o utilizam como forma de pagamento.

Segundo o estudo, 24% também efetuam suas compras com pagamento via App. O iFood oferece a possibilidade para que restaurantes aceitem pagamentos feitos pelo celular em seus pontos físicos e o cliente, ao fazê-lo, ganha benefícios. Outro dado curioso é que o dinheiro ainda domina as formas de pagamento, ocupando uma fatia de 68% e, supera o crédito parcelado e o débito com 62% e 54% respectivamente.

O estudo permeia por diferentes segmentos como restaurantes, drogarias, supermercados, eletromóveis, material de construção e moda. E em compras imediatas, como alimentação e itens de primeira necessidade, cerca de 30% pagam suas compras com crédito ou débito à vista. Vestimentas e casa são em sua maioria pagos em crédito parcelado.

Mesmo com a grande fatia consumida pelos meios tradicionais de pagamento, o QR Code surge pela primeira vez na pesquisa como uma opção. No ano de 2018, nenhum entrevistado havia sequer citado esta forma transacional. Tudo isso comprova o crescimento exponencial do “dinheiro digital”.

A adaptação ao QR Code e aplicativos

Apesar dos consumidores optarem por pagar compras de forma alternativa, as empresas do varejo ainda não estão prontas para receberem esta nova tendência de consumo. Nenhuma das lojas entrevistadas aceita pagamento via QR Code e apenas 27% operam com aplicativos na hora de fechar a conta.

De qualquer forma, as marcas e os lojistas já visam a chegada do digital ao mundo financeiro. 82% dos varejistas estudados apontam que pretendem implantar a tecnologia em suas lojas físicas.

O consumidor ainda precisa ser educado sobre novas tecnologias financeiras. Apesar do avanço, aplicativos são pouco usados ainda (em restaurantes e lojas de moda, 2% dos clientes utilizam) e o QR Code figura com 1% em restaurantes, supermercados e lojas de moda. A maior parcela de clientes que se recusam a utilizá-los possuem uma idade mais avançada e não confiam ou não os acham seguros.

A saída para a implementação gradativa é beneficiar o cliente com a utilização, oferecendo cupons de desconto, bônus e outros. Também é preciso informar a quem compra sobre a maior segurança das transações e que não há ameaças ao utilizar o celular ou outro gadget para efetuar uma compra.

Fonte: Portal no Varejo

Consumidores avaliam a qualidade do e-commerce brasileiro como ruim em pesquisa

A partir de dados de mais de 2 mil consumidores, a pesquisa E-commerce Quality Index (EQI) apontou que a nota de qualidade dos e-commerces no Brasil é 40. Lembrando que em uma escala de 0 a 100, o mínimo aceitável é 60. Esse número mostra que apesar do crescimento do mercado eletrônico brasileiro, as expectativas dos shoppers não estão sendo atendidas. Ou seja, a prestação de serviço nos sites está bem abaixo do esperado.

O estudo analisou as informações contidas dentro das páginas de produtos, sendo: imagens, descrição, avaliações e comentários dos consumidores, títulos e categorização. Dessa forma, o EQI classifica os e-commerces brasileiros sob a perspectiva do consumidor final. Ou seja, do que é mais relevante para ele na hora de comprar online.

Realizada pela Lett, entre os meses de janeiro a maio deste ano, a pesquisa apurou informações de mais de 2 mil pessoas. Tem como parceiras a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Opinion Box e a ComSchool.

Para se chegar aos resultados do estudo, o EQI usou inteligência artificial e machine learning para analisar 78 sites brasileiros. Isso corresponde a mais de 70% do faturamento do mercado no país.

Vale ressaltar que também foram analisados 40 e-commerces nos Estados Unidos e na América Latina — sendo sites do Chile, México, Argentina, Peru e Colômbia. No total, mais de 5 milhões de páginas de produtos foram verificadas.

Raio-x do estudo

O estudo é baseado nas informações necessárias e indispensáveis para o consumidor realizar uma compra online com segurança, sem qualquer dúvida. Os dados vieram por meio da Opinion Box, parceira do EQI, com mais de 2 mil consumidores no Brasil. Identificou quais informações das páginas de produtos têm maior relevância para a experiência de compra dos clientes.

Para o consumidor final, portanto, o rating (ou as avaliações) dos produtos na página do e-commerce tem mais relevância para a experiência de compra online que a descrição, os reviews (comentários), imagens e as buscas nos sites.

Ou seja, o consumidor leva mais em consideração na hora de comprar no e-commerce a avaliação dos produtos feitas por outros consumidores. Isso indica que as pessoas realmente acreditam na opinião de outras pessoas e fazem disso o principal critério para comprar (ou não) em algum site.

A partir das preferências dos consumidores, os 118 sites analisados pelo EQI foram classificados por 4 atributos:

  • número de imagens na página;
  • tamanho da descrição dos produtos;
  • avaliações e comentários dos consumidores;
  • facilidade de encontrar o produto por meio do título ou categoria.

Os sites foram categorizados por 7 segmentos: Fashion, Eletro, Casa & Cia, Saúde e Beleza, Produtos de Alto Giro (alimentos, bebidas, limpeza e produtos pet), Multicategorias e Marketplaces.

Numa visão geral do estudo, o EQI gerou uma pontuação de 0 a 100 para cada e-commerce. Nesse caso, 60 seria um número aceitável para a experiência de compra dos usuários.

No Brasil, dos 78 e-commerces avaliados pelo EQI Brasil, 96% não oferecem uma boa experiência de compra online. Portanto, apenas 4% dos sites realmente se preocupam em fornecer todas as informações necessárias ao usuário. Numa visão geral, a qualidade do e-commerce brasileiro atingiu 40 pontos, número considerado ruim para a experiência de compra do consumidor.

O grande problema da baixa qualidade do e-commerce brasileiro está atribuído, respectivamente:

  • às avaliações (rating);
  • aos comentários (reviews);
  • à descrição dos produtos nas páginas dos sites.

Isso mostra que os e-commerces têm muita dificuldade de estimular a avaliação e os comentários sobre os produtos — fatores  indispensáveis para a realização de novas compras. Além disso, os sites deixam a desejar nas descrições dos produtos. Ou seja, não oferecem o mínimo de informação necessária sobre os itens vendidos.

Apesar disso, em relação aos outros países analisados pela pesquisa, o Brasil não está tão mal. O mercado brasileiro está em 2º lugar, atrás somente dos Estados Unidos: 29,5% atrás dos americanos, mas 26,5% acima dos países da América Latina.

Mesmo conquistando a segunda posição entre os países analisados pelo EQI, a realidade do comércio digital nos Estados Unidos é bem diferente da brasileira.

Nos EUA, 44,2% dos produtos analisados possuem EQI acima do que foi classificado como aceitável para a experiência de compra dos consumidores. No Brasil, em contrapartida, apenas 4,3% das mercadorias analisadas atingiram pontuação considerada como satisfatória para a compra.

Esses números mostram que apesar da expansão do segmento, o comércio digital não agrada os seus consumidores e ainda desperdiça grandes oportunidades de negócios por falta de informação nas páginas de produtos nos e-commerces.

Fonte: e-commerce Brasil

DHL Express abre primeira loja própria em Portugal

A DHL Express acaba de inaugurar a sua primeira loja física em Portugal, a DHL Express Store, no Areeiro, em Lisboa, fruto da estratégia de crescimento no mercado nacional.

Localizada no centro de Lisboa, na Avenida Padre Manuel da Nóbrega, a nova loja da DHL Express visa aumentar a rapidez e conveniência dos serviços de transporte expresso nacional e internacional. Aberta todos os dias, das 9 às 19 horas, nesta loja, os clientes poderão levantar e expedir envios até 30 quilogramas, com dimensões que não excedam os 55 por 45 por 40 centímetros.

José Reis, diretor geral da DHL Express Portugal, refere que “a abertura da primeira loja da DHL Express em Portugal tem como objetivo acompanhar as crescentes necessidades dos consumidores, assim como a intensificação do comércio online, que impulsiona o negócio particular. Queremos estar ainda mais próximos dos cidadãos portugueses e continuar a simplificar as nossas soluções de transporte expresso nacional e internacional, para que os nossos clientes possam enviar e receber as suas encomendas e documentos, da forma mais rápida, segura e conveniente. O Areeiro reúne todas as características necessárias para prestarmos um serviço de excelência aos nossos clientes, pela sua centralidade, facilidade de acesso a transportes públicos e qualidade de infraestruturas, que garantem proximidade e conveniência aos seus moradores e população em geral”.

Além da abertura da DHL Express Store em Lisboa, a multinacional alemã prevê a abertura de mais duas lojas próprias ainda este ano, no Algarve e no Porto, unidades que complementarão as 10 instalações e mais de 350 lojas da rede DHL Service Points, com serviço expresso.

Até dia 31 de agosto, os clientes terão um desconto de 20% sobre a tabela em vigor, para todas as encomendas enviadas na DHL Express Store do Areeiro.

Fonte: grandeconsumo.com

Chegou a hora do e-commerce de alimentos no Brasil’, diz CEO da Tenda Atacados

O atacarejo é um formato de vendas que mescla varejo e atacado. Essa modalidade já representa a maior parte do comércio varejista alimentar no Brasil. A afirmação é de Marcos Samaha, CEO do Tenda Atacado.

O e-commerce brasileiro passou por momentos de grande euforia e busca por uma fatia do mercado. Segundo Samaha, isto fez muitas operações terem dificuldades que culminaram, inclusive, no fechamento das lojas. Por outro lado, empresas com sólidas estratégias de integração entre vendas físicas e digitais encontraram o caminho da lucratividade.

“Como em outros mercados do mundo, o e-commerce se desenvolve vendendo ingressos de cinema e passa por vários segmentos até chegar no varejo alimentar. Chegou a hora do varejo alimentar no Brasil”, prevê Samaha, que vai falar sobre o tema no Fórum E-Commerce Brasil 2019.

O CEO diz que o setor precisará seguir, cada vez mais, o caminho da digitalização, migrando ou acrescentando vendas por meio da internet. Na sua opinião, o maior desafio para isso ocorrer não está ligado à tecnologia e, sim, à mudança de cultura na gestão do negócio.

“A transformação do atacarejo passa pela adoção da cultura digital, baseada em dados de comportamento e de cestas de compra, pela visão 360 graus do cliente e pelo uso eficaz da mobilidade dos smartphones (imagem e áudio) como ferramenta de comunicação e ativação”, avalia.

Ele explica o comentário dizendo que os shoppers acessam conteúdo e informações o tempo todo. Do ponto de vista estrutural, ele acredita que as empresas precisarão ser mais ágeis, mais flexíveis e menos burocráticas, além de patrocinadoras de inovação.

Tag: varejo

Fonte: e-commerce Brasil

Por que o nobreak é importante no varejo?

De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o aumento das vendas de varejo, ao longo de 2019, será de 5,25%. E com Pontos de Vendas (PDVs) cada vez mais conectados – acompanhando o avanço da transformação digital – é preciso estar preparado para garantir a disponibilidade que o atual mercado exige.

Para competir com as lojas online, o varejo tem um trunfo importante nas mãos: o atendimento. E para que esse atendimento seja perfeito, quedas de sistema não podem ocorrer. Nesse cenário, contar com uma infraestrutura que garanta a continuidade das operações é fundamental para manter a satisfação dos clientes e evitar prejuízos, principalmente porque quando ocorre queda do sistema durante transações comerciais, dificilmente o consumidor que estava efetuando uma compra retorna à loja para finalizar o processo.

Mas nem todo comércio tem condições de investir e abrigar, por exemplo, equipamentos como um gerador convencional para evitar quedas de energia e consequentemente do sistema de PDV. Além da limitação de espaço, um dispositivo como esse muitas vezes causa ruídos e emite gases nocivos a quem trabalha em um pequeno comércio. Para suprir essa brecha, algo que pode se tornar a melhor solução em lojas de pequeno a médio porte é o ‘nobreak’.

Atualmente, já existem modelos no mercado que disponibilizam baterias com 600VA de potência e capacidade de até 97 minutos, o que ajuda a evitar problemas como surtos de tensão, travamento de monitores ou ainda reinicializações do sistema.

Optar pelo uso de um ‘nobreak’ de alta qualidade traz mais segurança para operações de um PDV e permite a utilização de computadores, impressoras, sistemas de segurança, de iluminação e de comunicação, com mais autonomia.

Fonte: itforum365