Nova pop-up store da Nike mostra o futuro do varejo físico

A Nike abriu uma loja pop-up em Chicago, nos Estados Unidos, focada na experiência do consumidor e em otimizar todos os espaços para oferecer serviços e conteúdo à comunidade. Chamado de NikeLab Chicago Re-Creation Center, o espaço parece ter sido criado dentro de uma caixa de sapatos gigante da Nike e tem como objetivo celebrar a ideia de recriação através de sustentabilidade e experiências – dois assuntos que estão em alta nas discussões sobre o futuro das lojas físicas. O conceito foi projetado pelo designer de moda norte-americano Virgil Abloh, conhecido por ser o estilista pessoal do rapper Kanye West.

Na nova loja, os consumidores podem ainda levar seus calçados para reformar graças a um estúdio criativo que permite transformar os modelos esportivos. Além disso, os clientes são incentivados a doarem modelos antigos para serem transformados em material reciclável para a iniciativa Nike Grind, que aproveita diversos resíduos, vindos até de aterros sanitários, para produzir vários produtos, de roupas e calçados. O programa já tem 25 anos.

“Esse lugar é, provavelmente, 20% varejo em uma das ruais comerciais mais caras do país (Michigan Avenue), mas, para mim,o conceito e a marca são valiosos, não apenas sobre trocar mercadorias por dinheiro”, disse Abloh em entrevista ao portal norte-americano Fast Company. A loja que Abloh projetou fica aberta até o dia 31 de julho.

Uma quadra de basquete na comunidade projetada por Abloh em Chicago está prevista para ser aberta antes do evento NBA All-Star 2020 e será construída a partir da Nike Grind.

As paredes foram forradas com papel de caixa de sapatos. Os sacos que seguram as peças de sapatos e muitos dos banners ao redor da loja, na verdade, são feitos de sacos reciclados da Nike Air.

Alguns parceiros vão organizar workshops e programas de orientação que introduzem os fundamentos de uma variedade de disciplinas. Os palestrantes vão falar sobre design gráfico, fotografia, design de tecido, identidade de marca e arquitetura.

Fonte: Portal no varejo

Como preparar seu negócio para ficar em sintonia com o futuro do varejo

Apesar de ser um conceito aplicado já há bastante tempo e em larga escala pelo mercado de varejo em todo o mundo, o ‘omnichannel’ não tem sido uma experiência satisfatória tanto para o cliente, como para os varejistas. Isso porque, nos últimos anos, sua utilização tem se concentrado na busca por soluções isoladas e sem integração, o que gera dificuldade para simular e até mesmo avaliar uma experiência de fato ‘omni’.

Hoje, há um novo burburinho em torno do ‘omnichannel’ e a ênfase está em torná-lo parte de toda a empresa, em vez de remendá-lo, oferecendo uma verdadeira experiência multicanal aos clientes para atendê-los cada vez melhor. Caso este seja o momento que sua empresa está vivendo, seguem alguns passos que ajudarão a tornar sua organização ‘ominichannel’:

1. Defina o que o ‘omnichannel’ significa para sua marca

A definição de ‘omnichannel’ varia de varejista para varejista. Para alguns, é uma questão de trocar uma caixa registradora tradicional por um PDV Móvel, para outros, trata-se de enfrentar a Amazon com opções modernas de atendimento, ou ainda como comprar na loja online, comprar online na loja, retirar na loja mais próxima, e assim por diante.

Nesse ponto, é importante ter uma compreensão profunda de seus clientes – conhecer seu perfil, comportamento, preferências e motivações. Também é preciso avaliar se eles se importam com a conveniência dos pagamentos em dinheiro ou se a velocidade de entrega é a maior demanda.

Reunir várias soluções para esses desafios é caro e muitas vezes não eficaz. Muitas vezes, os sistemas de silos não estão conectados e não podem se comunicar, o que é um grande obstáculo para o sucesso do negócio.

É por isso que, quando se trata de definir o ‘omnichannel’ como uma iniciativa organizacional, há três áreas que são as principais componentes do varejo multicanal a serem consideradas: cliente, transação e estoque, que defino melhor a seguir:

Cliente: identifique seu cliente ‘omnichannel’ e garanta que seu caminho para a compra não seja mais linear. Em 2022, os smartphones terão um papel em 90% de todas as vendas influenciadas digitalmente. É cada vez mais importante ver seus clientes com uma lente móvel e servi-los perfeitamente em todos os canais e lojas.

Transação: torne simples e fácil para o seu cliente comprar e retornar a qualquer lugar. Muito disso pode ser realizado com o check-out móvel, um fluxo de trabalho direcionado e simplificado.

Estoque: possibilite uma visão completa e precisa do estoque para que o cliente nunca saia de mãos vazias. Com a visibilidade do inventário em tempo real em todos os locais da empresa, as equipes da sua loja podem satisfazer a demanda do cliente sempre, seja na loja física ou online.

2. Reúna uma equipe multifuncional desde o início

Para implementar uma estratégia coesa de ‘omnichannel’, você precisa de uma estratégia multidisciplinar, ou seja, reunir as pessoas certas: equipes de TI, operação de loja, comércio eletrônico, digital, finanças e marketing. Um erro comum durante o gerenciamento de mudanças ‘omnichannel’ é não envolver todas as áreas do negócio ao redor do projeto desde o início.

Dado o escopo e a escala da implementação do conceito, é importante estabelecer um plano claro no qual todos os envolvidos possam participar. A mudança é difícil, mas com o modelo a seguir você pode transformar a disposição das diferentes áreas da sua organização em aceitá-la:

• Objetivo: estabeleça o “por que” da sua marca. Haverá um forte link para o cliente e seus desejos aqui. As partes interessadas de todas as áreas da empresa poderão contribuir com a visão e reconhecer como ela impulsiona o impacto de suas funções, além de entender o que foi feito até agora e o que precisa mudar. No final do dia, você quer que o ‘omnichannel’ aprimore as experiências de seus clientes de maneiras únicas e inovadoras. Tenha isso em mente quando pensar em recursos, especialmente quando se trata da jornada de ponta a ponta.

• Resultado: determine os caminhos para tornar sua organização ‘omnichannel’ e como isso ajudará a obter ganhos rápidos e atingir metas de longo prazo. E mais, certifique-se de que a estratégia reflete sua missão de marca.

3. Construa uma rede de parceiros para executar sua estratégia

‘Omnichannel’ não é de tamanho único. Suas circunstâncias provavelmente são exclusivas para você e para o cenário de seus sistemas atuais, e talvez seja necessário criar uma rede de parceiros que melhor ajudará a alcançar seus principais KPI’s. Para isso, algumas perguntas importantes devem ser feitas:

• Com base na sua definição de ‘omnichannel’, o que você deseja realizar primeiro e quando?

• Um parceiro local poderá atender à sua demanda, ou será preciso escolher um parceiro global?

• Com quais parceiros seus parceiros em potencial trabalham?

• Qual é a estrutura de suas equipes de projeto? A equipe atual será sua equipe para todo o projeto?

• Existe uma oportunidade para falar com os clientes atuais? O que eles esperam de um verdadeiro ‘omnichannel’?

• A excelência do ‘omnichannel’ não acontecerá da noite para o dia. Como qualquer nova estratégia, ela requer uma nova mentalidade organizacional – de cima para baixo.

• Se o ‘omnichannel’ for uma prioridade para a sua marca em 2019, torne-se uma organização ‘omnnichannel’. Não apenas tenha uma estratégia ‘omnichannel’.

Levar esses pontos em consideração certamente vai colocá-lo em sintonia com o futuro do varejo e impulsioná-lo à frente da concorrência.

Fonte: itforum365

Vendas do varejo paulistano crescem 6,1% em maio

O movimento de vendas do varejo paulistano cresceu em média 6,1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado, informa o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As transações a prazo aumentaram 6,7%, enquanto as comercializações à vista avançaram 5,4%.

“O resultado parece animador, mas é circunstancial em função do efeito-calendário (um dia útil a mais em maio de 2019) e da greve dos caminhoneiros em maio do ano passado, que criou uma base de comparação fraca”, comenta Marcel Solimeo, economista da ACSP.

Ainda segundo o Balanço da ACSP, de janeiro a maio de 2019 o movimento de vendas do comércio de SP avançou 2,6%. “Esse dado dos cinco primeiros meses do ano acompanha a evolução da massa salarial e a cautela do consumidor, que aguarda alguma recuperação do emprego para, então, voltar a comprar”, afirma Solimeo.

O sistema a prazo (1,2%) foi pior do que o sistema à vista (4%); o primeiro reflete o receio do consumidor de se comprometer com dívidas, ao passo que o segundo envolve produtos mais básicos e necessários para o dia a dia.

Fonte: Portal no Varejo

É preciso investir em prevenção para evitar altos custos no transporte de mercadorias danificadas

Nos últimos anos, o setor logístico tem ganhado uma importância cada vez maior na nossa economia. E não é para menos, pois o segmento garantiu uma forte movimentação de cargas, seja no escoamento de mercadorias para as mais diversas regiões brasileiras ou mesmo na importação de artigos do Exterior e na exportação de produtos brasileiros. Prova de todo esse cenário foi o resultado da balança comercial do país, que registrou um superávit de US$ 58,3 bilhões só no ano passado. Ou seja, trata-se do segundo melhor desempenho desde 1989.

Esse contexto amplamente positivo mostra com exatidão como o comércio e, consequentemente, o transporte de mercadorias se tornaram bastante lucrativos no Brasil. A situação favorável tem atraído mais investimentos estrangeiros na área logística brasileira, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Só no ano passado, o setor recebeu US$ 3,02 bilhões. O valor é 5,7% maior se comparado com o ingresso bruto médio anual para esse ramo registrado entre 2010 e 2017.

O montante de US$ 3,02 bilhões investido no setor de transportes compõe os US$ 20,81 bilhões direcionados pelas empresas do Exterior à área de serviços. O segmento logístico está inserido na categoria de serviços dentro da pesquisa de investimentos elaborado pela CNT. Para 2019, a confederação acredita que haverá um novo crescimento de recursos do Exterior porque essa tendência favorável é notada nos últimos quatro anos pela confederação.

Outro dado interessante que evidencia o momento do setor é o movimento de cargas no setor portuário. Os portos brasileiros apresentaram um crescimento de 2,7% no escoamento de produtos em 2018, ante o ano anterior. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que ocorreu a movimentação de 1,117 bilhão de toneladas de cargas nos terminais públicos e privados.

Por essas e outras informações positivas, seria possível deduzir que o desempenho da área logística vai muito bem, obrigado. Mas nem tudo são flores nesse ramo. Apesar de o cenário apontar um caminho bastante favorável, alguns problemas ainda atormentam muito o setor. Um dos principais transtornos é a preocupação com os danos físicos às mercadorias transportadas, que geram altos custos às empresas do setor.

Quem acompanha o ramo logístico sabe muito bem que a possibilidade de avarias no transporte das encomendas, como rasgos, amassados e riscos, é muito grande no Brasil. Os tais danos às mercadorias podem acontecer em qualquer uma das etapas, como na transação de estoque ao veículo, na embalagem, no deslocamento e na entrega da encomenda. E esse risco se torna em uma iminente ameaça, pois 60% das cargas escoadas dentro do país são transportadas pelas rodovias. A mesma CNT que aponta aumento nos investimentos estrangeiros na área logística também destaca uma triste estatística: 57% dos 107.161 quilômetros de estradas brasileiras estavam em condições regulares, ruins ou péssimas em 2018.

A tal situação evidencia que as pistas por onde passam boa parte dos produtos responsáveis por atender a nossa economia estão em más condições de conservação. Consequentemente, a probabilidade de a carga sofrer sérios danos aumenta significativamente para o desespero do setor logístico brasileiro. Afinal de contas, um produto danificado gera custos às empresas e o risco de não ser reembolsado pela seguradora pode aumentar ainda mais o prejuízo.

Mas os transtornos não param somente nas avarias dos produtos. Ainda existem outros custos ocultos ao olhar dos clientes, que podem avançar nas companhias, geradas pelos danos causados nas mercadorias. Um deles acontece no tempo gasto no momento de registrar manualmente um sinistro e um pedido de reembolso junto à seguradora.

Nesse caso, a pessoa leva de duas a três horas para justificar, suportar ou argumentar a referida solicitação motivada pelos danos constatados no produto. Dessa forma, esse registro manual do sinistro acaba refletindo em custos para a empresa transportadora no tempo perdido com a apresentação da documentação necessária para a seguradora

É importante apontar que as mesmas despesas, no entanto, não incidem nas outras tarefas necessárias após as avarias serem descobertas. Nessa lista, estão o acompanhamento da transportadora, fazer outra embalagem no produto danificado para o envio de volta, a classificação da mercadoria avariada, procura por cotação de reparos ou substituição da mercadoria e gerenciamento do cliente que aguardava a encomenda.

Outro custo embutido na situação é com o armazenamento. Por conta da grande incidência dessa natureza, muitas transportadoras mantêm depósitos maiores que o necessário, com espaços usados tanto para guardar mercadorias em perfeitas condições quanto os produtos danificados. Com menos ocorrências de avarias, as empresas conseguiriam administrar galpões menores e, assim, reduzir despesas com aluguel, tarifas de luz e de água, IPTU e as relacionadas para descartar o produto danificado.

Além disso, o fato de assumir a responsabilidade pelos danos na encomenda verificados no ato de entrega também proporciona altos custos às transportadoras. Muitas delas optam por arcar com despesas nesse sentido para não perder o cliente insatisfeito com a situação por não receber o produto conforme esperado.

Diante de todos esses motivos enfrentados com frequência, já está mais que na hora do setor rever conceitos num esforço de mudar seus processos e, assim, superar as constantes dificuldades por causa de mercadoria danificada. A maior maneira de evitar os custos gerados por essas avarias é por meio da prevenção em todas as etapas do transporte da encomenda. Isso é possível de se aplicar em todos os tipos de modais, como ferroviário, rodoviário e até mesmo aéreo.

As empresas do setor são capazes de prevenir possíveis danos na encomenda com a utilização da tecnologia disponível para inspecionar minuciosamente todas as etapas do transporte. Elas são o armazenamento da mercadoria, a carga no veículo responsável pelo escoamento, o deslocamento e a descarga no local de entrega. Exemplo disso é um sistema com um aplicativo e uma plataforma em nuvem que permitem o armazenamento e compartilhamento de imagens.

As fotos são tiradas em cada fase do processo logístico para criar evidências e provas de que a mercadoria está em perfeito estado desde a saída do armazém até a entrega ao cliente. O monitoramento reduz a incidência das temidas avarias. Já as imagens ficam armazenadas de forma segura na nuvem por um período de três anos.

Além disso, a possibilidade de fraudar ou modificar essas imagens depois de serem feitas é nula porque o sistema utiliza o patamar de segurança emblockchain. Isso deixa comprovado que as inspeções não conseguem ser alteradas. A partir daí, as empresas do setor também conseguem mapear as ocorrências históricas para entender onde e em quais etapas surgem os problemas que propiciam os danos à mercadoria.

Com base nisso, as companhias podem eliminar os transtornos a tempo. Dessa maneira, os impactos serão muito favoráveis ao setor logístico. Além da redução drástica dos custos gerados pela mercadoria danificada, a redução da incidência de avarias também irá impactar nos valores dos seguros dos produtos transportados. Assim, as empresas não só resolverão um problema habitual registrado no segmento, como também deixarão suas operações mais eficientes, tanto do ponto de vista técnico quanto nas questões financeiras.

Fonte: segs.com.br

Fabricantes que vendem online faturam R$2,5 bi em 2018, aponta Ebit/Nielsen

As vendas online de fabricantes direto ao consumidor (D2C – direct to consumer, em inglês) atingiram R$ 2,5 bilhões em 2018. O valor corresponde a alta de 20% em relação às vendas diretas de 2017, de acordo com a Ebit|Nielsen.

O número de pedidos cresceu de 5,2 milhões em 2017, para 7,5 milhões em 2018. O resultado é uma alta de 43% – ou seja, quase quatro vezes mais do que a média do mercado, que foi de 11%.

O tíquete médio retraiu 16,1% na comparação entre os períodos, de R$ 403 para R$ 338. Isso evidencia a entrada de novos fabricantes no e-commerce, principalmente de produtos de consumo imediato.

Os dados são do estudo “Como a indústria tem reduzido o caminho de vendas até o consumidor?”, que traz números inéditos sobre o e-commerce brasileiro e foi apresentado durante Vtex Day, evento realizado na última semana, em São Paulo.

Tipos de operações

A pesquisa também mapeia a atual divisão do e-commerce por operação. Dessa forma, mostra que os varejistas tradicionalmente físicos são responsáveis por 51% das vendas realizadas online no Brasil.

Esses players faturaram R$ 27 bilhões em 2018, alta de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já as empresas que nasceram online, os “pure players”, representam 44,3% das vendas (R$ 23,6 bilhões; alta de 11%).

As vendas D2C já respondem a 4,8% do total faturado (R$ 2,5 bilhões, crescimento de 20%). “A participação dos fabricantes ainda é pequena, na comparação com o todo, mas tal número já traz um fato interessante: quem entrou no online e soube usá-lo obteve resultado”, explica Ana Szasz, head da Ebit|Nielsen.

D2C no crescimento do e-commerce

Os números mostram ainda que as vendas D2C puxaram discretamente o crescimento do e-commerce em 2018. Isso porque este tipo de operação ganhou 0,4% de participação no e-commerce de 2017 para 2018.

Eletrônicos e eletrodomésticos são os itens mais comprados online direto dos fabricantes. As duas categorias somam 45% das vendas realizadas por meio deste tipo de operação. As categorias Perfumaria & Cosméticos (16%), Moda & Acessórios (14%) e Alimentos & Bebidas (10%) completam o ranking das mais importantes em faturamento.

A pesquisa foi realizada com 1.707 consumidores, no período de 9 a 12 de maio de 2019. Mais de 50% dos respondentes pesquisam, antes de comprar, se o fabricante do produto desejado dispõe de uma loja online própria.

Melhor preço, promoções e confiança na origem são os principais motivos destacados pelo consumidor para comprar direto com o fabricante.

“Entrar no e-commerce não é apenas vender produtos, é uma demanda mista entre a soma de produto, serviço e conteúdo”, pontua Szasz. “Para os fabricantes que estão ou desejam entrar neste universo, vale refletir sobre a alta exigência de experiência e serviços por parte dos consumidores, a satisfação instantânea quanto ao custo e prazo de frete, bem como a customização de pagamentos.”

Fonte: e-commerce Brasil

Como sobreviver à era do varejo pós-digital

A era digital mudou a forma de fazer negócios em todos os segmentos. A tecnologia transformou o varejo, trazendo features como big data, self-checkout, carteira virtual, espelhos inteligentes, softwares de gestão.

Porém, para Walter Longo, CEO da consultoria Unimark, a era digital já terminou e hoje vivemos a era pós-digital. Este é o momento em que o digital já não é percebido e o trânsito entre on e offline é muito fluido. Isso vale para o nosso cotidiano e pode ser aplicado ao varejo, que atende um consumidor que não quer atrito entre os canais e enxerga uma só marca, independentemente da plataforma.

Para prosperar nessa era pós-digital, é preciso se adaptar rapidamente, transformando a gestão do negócio e entendendo o movimento da sociedade. Em palestra na Feira Brasileira do Varejo (FBV), Longo listou quatro competências essenciais para prosperar no varejo pós-digital. Confira:

1. Adquirir uma “alma digital”

“Hoje estamos mais preocupados com armas digitais, e não almas digitais”, diz Longo. Ele explica que os varejistas investem em tecnologias sofisticadas nos pontos de venda, mas não se preocupam com o que está por trás daquilo: treinamento dos colaboradores, eficiência da solução e vontade dos consumidores.

A “alma digital” está em empresas evolutivas, que não se conformam com o que está sendo feito e ainda entendem e se preocupam com todo o que está ao redor daquela solução.

2. Aprender a atuar na efemeridade

As novas gerações aprenderam a viver em um mundo onde tudo acontece rapidamente e se transforma a todo momento. Portanto, é normal que os relacionamentos sejam mais curtos, os compromissos de longo prazo como casamento, compra de imóveis ou carros, sejam trocados por aluguéis e relacionamentos efêmeros.

“O fast fashion e as lojas pop-up são uma comprovação dessa efemeridade. Antigamente dizíamos: ‘em time que está ganhando não se mexe’, porém, hoje para ganhar você precisa mudar”, diz Longo. Para o executivo, a capacidade de se transformar é uma grande vantagem competitiva.

3. Estabelecer relações mais individuais 

Longo explica que o que dava certo no passado hoje já não funciona: “Abordagens que aprendemos estão passando por uma revisão de eficiência. Hoje, eu não preciso conhecer quem é a pessoa, preciso saber em que momento da vida ela está”.

Portanto, falar com a pessoa no canal certo e no momento certo é mais importante que mostrar que sabe seu nome, idade, gênero. Isso porque cada cliente está em uma fase diferente no relacionamento com determinada marca ou produto.

Fonte: Portal no Varejo

Delivery de bike: entregadores em bicicleta dominam ruas de Brasília

O delivery está aquecido no Brasil – uma estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que o mercado movimenta cerca de R$ 10 bilhões anualmente. A tecnologia dos aplicativos de celular tornou o ato de “pedir comida” muito mais simples. O crescimento da demanda gerou nova preocupação nas empresas: como conseguir entregar os pedidos com agilidade e atrair novos profissionais ao ramo.

O trânsito das grandes cidades brasileiras, no entanto, não colabora com a rapidez das entregas motorizadas. As motos, veículos mais ágeis que os carros, representa um risco: estiveram envolvidas, só no ano de 2015, em 12,1 mil acidentes fatais no Brasil, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária. Assim, as bicicletas têm ganhando cada vez mais adeptos – unem a possibilidade de uma renda extra com a prática de atividade física.

Em algumas capitais, como São Paulo, há empresas especializadas em realizar entregas de qualquer produto com bikes. A gigante do varejo Netshoes, por exemplo, percebeu crescimento de 400% nessa modalidade em 2018. A tendência chegou a Brasília e conquista espaço no mercado da alimentação.

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Como a transformação digital tem mudado a rotina do varejo supermercadista

O bom uso de tecnologias como IA e big data aprimorarão os resultados dos supermercados, fortalecendo o engajamento dos clientes.

O varejo supermercadista atua em um ecossistema muito mais acirrado que outras verticais de mercado por estar ligado diretamente as exigências dos novos consumidores, chamados de ‘shoppers’. Anseiam por uma experiência de compra mais digital, rápida e assertiva, o que os atrai e fideliza não são apenas boas ofertas, o ‘shopper’ tem novos hábitos, está conectado a facilidade que o mundo digital possibilita.

A informação é o motor que impulsiona essa transformação digital, tornando-se uma das principais responsáveis pela tomada de decisão, a análise de dados vem sendo uma prática cada vez mais estratégica. Por meio dessa leitura o supermercadista vem identificando diferenciais competitivos, como exemplo: no processo de reposição de mercadorias, onde os algoritmos de inteligência podem sugerir uma demanda de compras, baseando-se em dados históricos, levando em consideração fatores externos: indicadores econômicos ou até mesmo a previsão do tempo, reduzindo em até 30% a necessidade de compra em produtos de alto giro.

No momento da precificação dos produtos, a tecnologia também pode contribuir com o fornecimento de dados e tornar o processo mais assertivo, potencializando ganhos de margem e rentabilidade. Na venda a precificação auxilia o supermercadista no entendimento do comportamento de consumo de seus clientes, permitindo a criação de modelos promocionais mais atrativos e direcionados a um determinado público-alvo.

Para incluir essa estratégia de observação e estudo no dia a dia do varejo supermercadista, ferramentas como analytics trazem informações estratégicas por meio de gráficos consolidados, utilizando algoritmos de inteligência artificial (IA) e big data, que possibilitam a análise de grandes volumes de dados em minutos, reconhecendo padrões e permitindo solucionar questões complexas.

No autoatendimento o emprego de ‘chatbots’ e ‘self-checkout’ passam a oferecer maior autonomia, qualidade e velocidade nos atendimentos, reduzindo filas e promovendo uma nova experiencia de compra aos consumidores.

Fonte: itforum365.com.br

Vendas no Dia dos Namorados devem crescer 17% no e-commerce

O Dia dos namorados de 2019 deve movimentar R$ 2,3 bilhões no e-commerce, segundo previsões da Compre&Confie. A cifra representa aumento nominal de 8% em relação à data no ano anterior. A projeção considera o período de 28 de maio a 11 de junho e aponta que o incremento está relacionado ao volume de pedidos no período. A empresa acredita que, ao todo, devem ser realizados 6 milhões de compras online, um aumento de 17% em relação ao ano anterior.

“A expectativa para o comércio eletrônico continua positiva. A possibilidade de economizar no dia dos namorados impulsionará um forte crescimento nas vendas deste ano, apesar da queda do valor médio gasto nos presentes mostrar certa cautela do consumidor neste momento de recuperação da economia”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

Apesar de comprarem mais, os brasileiros devem ter um tíquete médio menor do que o do ano passado. As compras devem ser de, em média, R$ 389,17, valor 7,5% menor do que o registrado no mesmo período de 2018.

Fluxo nas lojas físicas

Segundo estudo de projeção realizado pela Seed Digital, empresa especializada em coleta e análise de dados em lojas físicas do Brasil, o Dia dos Namorados poderá ter um impacto positivo no varejo. A expectativa é que a data tenha fluxo de visitantes 11,4% maior do que a média de fluxo semanal de 2019. Já em comparação com o fluxo do Dia dos Namorados de 2018, pode haver aumento de 1,7%.

A pesquisa também aponta que é esperado um aumento de 5% no fluxo de pessoas na véspera da data, elevando-se para 7% no dia 12 de junho. Em relação às vendas, a expectativa é de estabilidade, seguindo a tendência de evolução do índice de confiança do consumidor nos últimos meses do ano.

Drones conquistam mercados: Em 2019 foram liberados 92.805 novos aparelhos

São Paulo — Os drones que riscam o céu em áreas urbanas — os aeromodelos usados em atividades de lazer —, não dão a dimensão do crescimento de um outro tipo de uso dessas pequenas aeronaves. Nos primeiros quatro meses de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação de 92.805 drones para uso profissional. Foram aprovados para esse tipo de voo, em média, 700 equipamentos por dia, ou um a cada dois minutos — sem contar os modelos para uso recreativo.

O volume crescente — em quatro meses, foi autorizada quase a metade do total de drones de 2018 — mostra que o uso desse tipo de equipamento vai muito além do uso recreativo. Hoje, há aeronaves remotamente tripuladas (as RPAs) em uso em diferentes setores — de distintas atividades no segmento agropecuário à geração e transmissão de energia, passando pela construção civil e produção de insumos, como o cimento.

Segundo os dados publicados pela Anac, há atualmente em operação no Brasil 396.267 drones para uso profissional. Com novas funções acrescentadas a esse tipo de equipamento, é difícil calcular quando a curva de crescimento vai mudar de tendência.

A multinacional ABB, por exemplo, trouxe no início do ano para o Brasil uma tecnologia que, acoplada aos drones, permite a identificação de vazamentos de gás. Ajustada à aeronave, essa espécie de “nariz biônico” pode chegar a lugares onde os funcionários teriam dificuldades e enfrentariam riscos.

Rubens Escobar, diretor de Measurements & Analytics da ABB, explica que essa tecnologia, com um sistema de detecção móvel de vazamento de gás, complementa um equipamento que já era oferecido pela companhia, mas que não permitia a mesma mobilidade. “Ela se beneficia da utilização de drones com menos mão de obra, cobrindo áreas de difícil acesso. O equipamento verifica a presença de metano e de etano, mas com uma precisão maior (em vez de parte por milhão, a PPM, em parte por bilhão, ou PPB)”.

O equipamento que vai preso ao drone não só constata o vazamento de gás como registra as coordenadas, para que os técnicos possam saber o ponto exato onde está o problema. Esse tipo de tecnologia pode ser aplicado em diferentes segmentos, como em concessionárias de gás e na localização de vazamento em gasodutos. “Quando acontece esse tipo de problema, as empresas têm de chamar as equipes de manutenção várias vezes para fazer a checagem in loco. O equipamento, quando acoplado ao drone, vai reduzir esse trabalho”, afirma Escobar.

Waze do campo

A CNH Industrial é outra multinacional que recentemente passou a incluir o uso de drones nos seus negócios, por meio da área Parts&Service, responsável por soluções de pós-venda. O conglomerado, que fabrica de caminhões a máquinas agrícolas, já tinha essa modalidade de prestação de serviço desde 2018, mas lançou oficialmente durante a Agrishow, no fim de abril, o serviço de mapeamento de áreas rurais com o uso dos RPAs para coletar imagens transformadas em dados para a agricultura de precisão.

O serviço é oferecido pelas concessionárias da CNH Industrial e a principal vantagem para os clientes, segundo Felipe Sousa, gerente de negócios e soluções da divisão, é a redução do tempo e das despesas, além do aumento do índice de acerto. Uma área de 60 hectares precisaria de 16 horas para a conclusão do levantamento topográfico feito por funcionários. Com um modelo de drone com boa autonomia de voo, esse trabalho é realizado em quatro horas e a redução de custo chega a 90%.

Os dados coletados pela aeronave são processados por um parceiro comercial da multinacional, a startup Bem Agro, e servem não apenas para saber se houve falhas no plantio e no desenvolvimento das culturas, mas também para fazer o levantamento de dados topográficos da propriedade que serão usados para criar as chamadas “ruas virtuais”, uma espécie de Waze do campo.

Processadas, essas informações serão acrescentadas ao software do piloto automático encontrado nas máquinas agrícolas. É o que definirá com precisão por onde o maquinário — pulverizadores, colheitadeiras e tratores — vai trafegar, onde fará a semeadura e a colheita, reduzindo o desperdício.

Nesse caso, o drone é uma ferramenta de suporte. “O cliente quando contrata drone já tem as máquinas e busca outras aplicações, que vão do período de preparação do terreno antes do plantio até a identificação do índice de clorofila da lavoura, que mostra onde estão as áreas mais e menos verdes, que podem ser resultado de uma infestação de pragas ou deficiência de nutrientes”, diz o executivo da CNH Industrial.

Quando a CNH entrou nesse segmento, em 2017, ainda nos Estados Unidos, seus executivos perceberam que não fazia sentido trabalhar com a venda de drones porque “o produtor quer plantar e colher”. A exceção, diz Sousa, está nos grandes produtores rurais, em especial os grupos que plantam cana-de-açúcar, que têm uma demanda tão grande que a aquisição acaba valendo a pena.

Fonte: correiobraziliense.com.br