Em meio à guerra contra a Amazon, e-commerce do Walmart nos EUA cresce 37%

Walmart registrou um bom desempenho no primeiro trimestre do ano. A gigante varejista registrou lucro líquido de US$ 3,84 bilhões. A receita total da companhia cresceu 1% na comparação anual, chegando a US$ 123,9 bilhões, o indicador ficou abaixo do esperado por causa das variações da taxa de câmbio que impactaram as vendas internacionais. As vendas fora dos EUA caíram 4,9%.

O destaque, porém, foi o comércio eletrônico, onde o Walmart tenta ameaçar o domínio absoluto da Amazon nos Estados Unidos. As vendas no e-commerce Walmart.com cresceram 37% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. A categoria Alimentos puxou os resultados do online. Ações como a expansão do Click & Collect impulsionaram os resultados. A categoria Casa e Moda também foi destaque.

“Estamos mudando para permitir mais inovação, velocidade e produtividade, e estamos vendo isso em nossos resultados”, disse o CEO Doug McMillon. “Estamos especialmente satisfeitos com a combinação do crescimento de vendas em mesmas lojas das lojas e do comércio eletrônico nos EUA. Nossa equipe está demonstrando a capacidade de atender aos clientes hoje, ao mesmo tempo em que cria novos recursos para o futuro, e quero agradecer a eles pelo forte começo de ano”, completou McMillon.

A batalha mais recente da guerra Walmart versus Amazon acontece no delivery. Depois que a empresa de Jeff Bezos anunciou frete grátis em um dia para membro do programa Amazon Prime, a rival selecionou 220 mil produtos para entregar em 24 horas para qualquer consumidor. A empresa comandada por McMillon disse que vai atingir 75% dos norte-americanos ainda em 2019.

Guerra comercial preocupa

Além da guerra por espaço no e-commerce norte-americano, a briga comercial entre Estados Unidos e China deve afetar os preços praticados no Walmart. As autoridades norte-americanas anunciaram aumento de tarifas para 25% sobre produtos importados da China. Se não houver acordo entre os países, a guerra comercial vai atingir o Walmart, garantiu o CFO da companhia. Brett Biggs, em comunicado: “o aumento das tarifas levará ao aumento dos preços para os nossos clientes”, disse.

“Estamos monitorando as discussões sobre tarifas e esperamos que um acordo possa ser alcançado. Nosso objetivo é ser sempre o líder de preço baixo, e iremos gerenciar ativamento os preços e as margens conforme a necessidade de nossos clientes e acionistas”, afirmou Biggs.

Fonte: Portal no Varejo

Google virou marketplace nos EUA: consumidores podem comprar direto da plataforma

A Amazon ganhou um concorrente de peso nos Estados Unidos: o Google agora funciona como um marketplace. Além de pesquisar o produto e ser redirecionado ao varejista, o consumidor pode concluir a compra dentro do Google Shopping. A empresa de tecnologia renovou a ferramenta e pretende integrá-la a outros aplicativos, como o YouTube e o Google Imagens.

Os usuários terão um carrinho e poderão adicionar a ele produtos que estão marcados com uma etiqueta do Google. O varejista que quiser que seus produtos sejam marcados para a compra na plataforma precisam participar do Shopping Actions. O programa permite que os produtos apareçam em pesquisas simples no Google, no Google Shopping ou em uma pesquisa via Google Assistente. O consumidor pode comprar o produto diretamente de uma dessas três plataformas, sem passar pela loja virtual.

“As pessoas podem comprar com confiança, sabendo que o Google está lá para ajudar se elas não conseguirem o que estavam esperando, se o pedido estiver atrasado ou se tiverem problemas para obter um reembolso”, disse Surojit Chattarjee, vice-presidente de gerenciamento de produtos e compras do Google.

O Google afirma que, “no momento, não há qualquer previsão de chegada da nova experiência ao Brasil”.

Nova experiência no Google Shopping

Além da funcionalidade que permite o checkout direto, a plataforma recebeu outras mudanças. Os usuários terão uma página inicial personalizada na guia na qual poderão filtrar os resultados de sua pesquisa com base nas características do produto e marcas, ler comentários e assistir a vídeos sobre produtos.

Além da nova cara da aplicação, o Google também adicionou outra nova funcionalidade. Os consumidores podem pesquisar onde comprar determinado produto. É possível saber qual a loja física mais próxima que vende fones de ouvido, por exemplo.

O Google também pretende facilitar o Click&Collect. Os produtos que estiverem disponíveis para retirada serão marcados com uma etiqueta que aparece ao usuário logo de cara. Uma pesquisa da empresa de tecnologia mostrou que 45% dos consumidores globais já compraram online e buscaram o produto na loja.

Expansão 

Ainda em 2019, o Google vai integrar a solução de checkout direto a outros aplicativos. Google Imagens e YouTube vão receber a funcionalidade, segundo Chattarjee. Hoje, a guia Imagens já uma funcionalidade amigável ao varejo, que mostra produtos dentro das imagens quando o consumidor procura inspirações, como itens de decoração.

Fonte: Portal no Varejo

Scape Report 2019 apresenta mapa do ecossistema do e-commerce no Brasil

A Pipeline Capital, empresa especializada em fusões e aquisições e Ventures, com o apoio da ABComm – Associação Brasileira de Comercio Eletrônico –, da Diggital, consultoria de e-commerce e da ComSchool, maior escola de Marketing Digital e e-commerce do país, lança o Scape Report E-Commerce 2019 (www.scape.report/ecommerce), mapa do ecossistema do comércio eletrônico brasileiro.

O mapa é dividido em 8 categorias principais – business intelligence, tecnologias, gestão, pré-vendas, pós-vendas, consultorias, otimização de vendas e logística – e 57 subcategorias. As empresas que compõem o Scape Report E-Commerce 2019 foram escolhidas pelo seu reconhecimento no mercado por meio de uma pesquisa realizada com profissionais que elegeram as organizações presentes nesta primeira versão. Para o lançamento do mapa, os pesquisadores envolvidos no projeto reuniram inicialmente 879 empresas, mas estima-se que, ao longo das atualizações mensais, o documento alcançará mais de 1.200 organizações.

“O ecossistema de e-commerce está crescendo de uma forma acelerada no país, respondendo à rápida adesão dos consumidores ao novo comportamento de consumo”, comenta Alon Sochaczewski, sócio-fundador da Pipeline Capital e idealizador do mapa.

O Scape Report E-Commercec 2019, além de funcionar como uma ferramenta de conhecimento do setor, é um guia de oportunidade de negócios para toda a indústria. “A ABComm tem enorme satisfação em apoiar essa iniciativa, que fomenta de informações e oportunidades todo o setor de e-commerce brasileiro”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm. Para Fabio Pereira, sócio da Diggital, “Diariamente, nascem muitas organizações em virtude da necessidade da estrutura de abastecimento de serviços que o e-commerce brasileiro demanda”.

Fonte:ecommercenews.com.br

Tag: Varejo

Google anuncia mudanças para entrar de vez no e-commerce e virar marketplace nos EUA

Google anunciou, nesta terça-feira (14), durante seu evento anual Marketing Live, uma série de mudanças nas suas plataformas voltadas a anunciantes e lojistas. Com as novidades, a gigante das buscas começa a entrar de vez no mundo do e-commerce – nos Estados Unidos, Amazon é o principal concorrente.

De São Francisco, a empresa apresentou uma versão remodelada do Google Shopping que, a princípio, funcionará apenas nos Estados Unidos*. As atualizações permitem aos usuários navegar por itens e lhes dá opções para comprar um produto tanto do site da marca quanto em uma loja física próxima ao consumidor e, até, no site do próprio Google, em breve. Neste caso, o internauta verá o ícone de um carrinho azul que adiciona aquele item à sacola.

Caso os clientes tenham problemas com a compra ou não sejam reembolsados, fará a intermediação com o varejista, afirmou Oliver Heckmann, vice-presidente de Engenharia, Shopping e Viagem do Google.

O pagamento também será feito por meio da plataforma da gigante das buscas usando os meios cadastrados na carteira virtual da companhia.

Na prática, essas novidades fazem com que o Google se torne um marketplace, em um movimento que segue a tendência de redes sociais – o Instagram, por exemplo, também entrou de cabeça no comércio eletrônico recentemente.

Anúncios no YouTube

Como parte da remodelação dos produtos, o Google também vai dar a opção de fazer compras diretamente de vídeos no YouTube. Por exemplo, se um criador posta um tutorial de maquiagem, a gigante das buscas dará a chance de os internautas comprarem aquele item específico – como um tipo de batom ou máscara.

A companhia também anunciou que a sua nova “galeria” de anúncios vai aparecer nas pesquisas. O formato vai usar fotos de uma maneira similar ao que ocorre no Instagram. Outra novidade é o Discovery Ads – campanhas publicitárias em vídeo e foto que podem mirar determinados critérios demográficos e que serão inseridos no feed do YouTube e nas guias de promoção do Gmail.

Todas as novidades serão colocadas no ar “até o fim do ano”, segundo o Google. Não foi explicado em quais países as novidades aparecerão primeiro,, mas, segundo o Google, no momento não há qualquer previsão de chegada da nova experiência ao Brasil.

Concorrência

As novas ferramentas marcam uma ofensiva da empresa no mundo do e-commerce. A habilidade do Google para facilitar a venda direta é um grande fator – um movimento que coloca a companhia no mesmo patamar de competição da Amazon e do Instagram para atrair mais criadores de conteúdo e marca às suas plataformas de publicidade e vendas.

 

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Tag: Varejo

Walmart reage à política da Amazon e anuncia entrega grátis em um dia

Segundo o Walmart, operação será ainda mais barata para empresa. Frete especial estará disponível para 75% dos norte-americanos sem a necessidade de participação em programa de fidelidade.

Logo após a Amazon anunciar que faria entregas em um dia para os membros de seu programa de fidelidade, o Walmart começa a entregar os produtos de seu e-commerce em 24 horas. A novidade foi anunciada nesta terça-feira (14) por Marc Lore, CEO do Walmart eCommerce nos Estados Unidos.

A principal diferença em relação ao programa da Amazon é que qualquer consumidor tem acesso à entrega grátis em um dia. Na Amazon, é necessário ser um membro Prime e pagar US$ 12,99 por mês para ter o benefício. No Walmart, a condição para ter um produto com frete grátis e rápido é que o valor da compra seja acima de US$ 35.

Segundo Lore, as entregas em um dia devem estar disponíveis para 75% dos norte-americanos ainda em 2019. Cerca de 220 mil produtos são elegíveis para a entrega rápida. O Walmart ainda vai incluir mais itens nessa lista. Phoenix e Las Vegas serão as primeiras cidades a receber a novidade.

Operação mais barata

Oferecer frete grátis com apenas um dia de prazo para entrega vai sair mais barato para o Walmart do que quando o consumidor paga pelo frete com um prazo maior de envio. Parece loucura, mas é o que garante Marc Lore: “a nossa nova entrega NextDay (como foi batizado o programa) não é excelente apenas para os clientes, mas também faz sentido para os negócios. Ao contrário do que você imagina, nos custará menos entregar os pedidos no dia seguinte”, explicou o executivo em um post no blog da empresa.

O que permite que a operação seja mais barata é a capilaridade que o Walmart construiu ao longo dos anos. Os itens elegíveis para entrega no próximo dia vêm de um único centro de distribuição, que fica próximo do cliente. Ou seja, a disponibilidade de produtos para o frete rápido depende da localização do cliente e do sortimento do centro de distribuição mais próximo a ele.

Ao contrário dos pedidos de itens que precisam ser deslocados entre cidades ou estados, um pedido enviado em apenas uma viagem atinge um nível de eficiência maior, diminuindo os custos da operação. “Podemos oferecer opções de envio rápidas porque construímos uma rede de distribuição estrategicamente localizada nos EUA”, diz Lore.

Para que essa operação fosse possível, o Walmart precisou mapear os hábitos de compra dos consumidores por região para garantir que os produtos estejam nos locais certos, onde são mais comprados.

Fonte: portal no varejo

E-commerce cresce 5% e fatura R$ 2,2 bilhões no Dia das Mães, aponta Ebit/Nielsen

Seguindo a projeção divulgada antes da data, o e-commerce faturou R$ 2,2 bilhões no Dia das Mães em 2019, alta nominal de 5% na comparação ante ao mesmo período do ano anterior, informou a Ebit/Nielsen nesta segunda-feira (13).

O número de pedidos aumentou 20%, para 5,5 milhões, enquanto o tíquete médio registrou retração de 12%, para R$402. O levantamento compreende as compras realizadas entre os dias 27 de abril e 11 de maio de 2019.

“Podemos observar com os resultados que, apesar de maior participação online, os brasileiros estão mais cautelosos nos gastos. Eles procuram manter o orçamento livre de dívidas, deixando para desembolsar mais nas vésperas da data, após pagamento das contas. Não podemos dizer que esse é um comportamento definitivo, mas um indicador”, explicou Ana Szasz, head da Ebit/Nielsen. “A dica para os varejistas é se preparar para atender de forma criativa essa demanda de última hora no mundo online-conectado”.

De acordo com estimativas da empresa, o período do Dia das Mães pode corresponder a 3,6% dos R$ 61,2 bilhões previstos em faturamento pelo e-commerce em 2019, sendo a segunda data comemorativa mais importante para o calendário do varejo nacional (perde apenas para Natal, que compreende Black Friday).

Moda e Acessórios, Perfumaria e Cosméticos e Casa & Decoração foram as categorias mais compradas com a intenção de presentear. O ranking do faturamento, por sua vez, foi liderado por Eletrodomésticos, Telefonia/Celulares e Casa & Decoração.

Fonte: ecommercebrasil

Cross Border: Futuro do E-commerce, ou presente?

O comércio entre fronteiras, ou mais conhecido como Cross Border é um dos maiores desafios do E-commerce.

Existem dois cenários nessa modalidade:

  • Compra em sites internacionais
  • Venda para consumidor internacional

Para entendermos um pouco mais sobre essa tendência, abordando primeiramente as compras feitas em sites internacionais, voltamos para 2017, quando mais de 22 Milhões de brasileiros fizeram compras em sites fora do Brasil.

Sendo pouco mais da metade (54%) no AliExpress (China), onde se registrou um aumento de 9% em comparação ao ano anterior.

Outro gigante do E-commerce que atravessou fronteiras é a Amazon. Hoje 30% da receita da empresa no comércio digital é fora dos EUA.

Atualmente a Amazon opera diretamente no Brasil e já possui o modelo marketplace em grande crescimento.

O mercado Cross Border no Brasil

É um mercado crescente. E não deve ser diferente para os próximos anos. Mas apesar disso existem diversos desafios para que essas lojas internacionais ofereçam seus produtos aos brasileiros, e sabemos que um dos maiores deles é a logística no País, a qual ainda é bastante deficiente, com um custo alto principalmente para regiões mais afastadas das grandes capitais e centros do País.

Além da logística temos carga tributária, regulamentação fiscal, meios de pagamento e ainda uma desconfiança grande por conta de atrasos. Ao falar sobre vendas internacionais isso tende a ficar mais complicado. Primeiro por conta dos nossos preços de venda final e depois pela conversão de pagamentos, novamente operação logística pra que isso aconteça e também uma desconfiança internacional com o consumo de produtos de origem brasileira.

O que busca o consumidor?

Os consumidores buscam sites de fora para consumirem produtos exclusivos, produtos com melhores preços ou produtos para revenda, as vezes mais específicos, produzidos apenas na região do vendedor.

Como as empresas estão acompanhando o crescimento do Cross Border 

Existem movimentos recentes de grandes empresas que estão de olho nesse mercado Cross Border e estão se adaptando a esse modelo de negócio.

Por exemplo: A B2W recentemente lançou o Americanas Mundo, onde anunciantes internacionais podem oferecer seus produtos na plataforma de marketplace para consumidores brasileiros.

Também recentemente o Correios parece ter facilitado a vida de quem quer consumir produtos internacionais e trazer para o Brasil. Não que faça sentido consumir os produtos de fora com tantos impostos assim que essa mercadoria chega aqui, mas é um movimento que a empresa faz para mostrar que está se antecipando e já oferece soluções no modelo Cross Border.

Outras empresas brasileiras também estão se movimentando com iniciativas de expansão.

Por exemplo: A Vtex, plataforma de E-commerce já presente em 25 Países, recentemente fechou parcerias com empresas internacionais de pagamentos online, as quais devem facilitar essa internacionalização e transações financeiras das lojas.

A plataforma de integração com Marketplace: ANYMARKET já sinalizou intensão de expansão LATAM em Países como Argentina, Chile e México e deve oferecer oportunidade a lojas internacionais de oferecerem seus produtos nos canais de marketplace no Brasil, além da possibilidade de realizar Cross Border do Brasil para outros Países.

Para concluir, fica muito claro a intensão do mercado E-commerce brasileiro nos próximos anos, onde as fronteiras devem ser cada vez menores e o comércio digital cada vez maislivre e justo.

Setor de e-commerce precisa se preparar já para nova Lei Geral de Proteção de dados, alerta ABComm

A partir de agosto de 2020, entra em vigor no Brasil a Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP), que dispõe sobre a proteção de dados pessoais na Internet. O e-commerce promete ser um dos mercados mais impactados, já que toda sua atuação se baseia na análise de dados sobre o perfil e a jornada do consumidor.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) avalia positivamente a legislação, que traz mais poder aos consumidores quanto a coleta e uso de seus dados pessoais e penaliza as empresas que descumprirem as regras. A entidade inclusive teve participação ativa nas discussões para elaboração da lei. Seu Diretor Jurídico, Márcio Cots, participou como consultor técnico de discussões sobre o assunto no Senado Federal.

“A lei será benéfica para todos, pois traz mais transparência e inibe o uso abusivo e indiscriminado de dados pessoais, aumentando a segurança das operações”, afirma Cots. No entanto, ele pontua que empresas de comércio eletrônico devem, o mais rapidamente possível, adaptar suas práticas segurança, compliance e TI, e também treinar pessoas, modificar processos e adaptar documentos para se adequar à futura legislação“. Recomendamos que se busque uma assessoria jurídica para analisar o que está em desconformidade e o que precisa ser alterado. A lei será aplicada somente no ano que vem há um bom tempo pela frente”, informa ele.

Para entender melhor, conheça os três impactos profundos que a LGDP terá sobre as empresas de comércio eletrônico e que merecem especial atenção:

Coleta e uso só de dados com autorização

A nova legislação impede que dados pessoais sejam coletados ou utilizados sem consentimento do usuário. Para recolher informações usando cookies e outras ferramentas, os serviços de e-commerce precisarão de uma autorização específica por parte dos consumidores. Isso atinge não apenas as empresas que dialogam diretamente com os clientes, mas todas as que, por algum motivo, tiverem acesso aos seus dados pessoais, o que inclui serviços de logística, atendimento eletrônico e muitos outros.

“E essa autorização não funciona como um ‘cheque em branco’. As informações poderão ser usadas apenas para a finalidade com que foram coletadas, nada além”, pontua o advogado. “Hoje, as empresas utilizam dados de navegação para sugerir produtos conforme o perfil de cada usuário, compartilhando inclusive suas bases de dados com outros parceiros sem informar ao consumidor. Com a LGDP, este tipo de prática será vetado”.

Mais poder ao usuário

Outra novidade introduzida pela LGDP é que o titular do dado tem o direito de questionar qualquer serviço de e-commerce sobre quais informações pessoais ele armazena e exigir que as mesmas sejam editadas ou excluídas. Pode exigir ainda a portabilidade dos dados.  “Isso também difere do cenário que temos hoje. Políticas de privacidade e sistemas de busca terão de ser remodelados”, afirma o advogado.

Penalidades financeiras

A LGDP pressupõe um incremento considerável na fiscalização das empresas por parte da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), autarquia ligada ao Ministério da Justiça, a fim de evitar o mau uso ou o vazamento de informações pessoais. As penalidades incluem multas que oscilam de 2% do faturamento da empresa até R$ 50 milhões por infração cometida. E não é tudo. “A companhia que insistir em práticas inadequadas pode ter sérios problemas com o ministério público”, informa Cots.

Fonte: ecommercenews.com.br

Nuvem Shop é eleita melhor plataforma de e-commerce no Prêmio ABComm 2019

O Prêmio ABComm de Inovação Digital 2019, realizado hoje, 16 de abril, no Espaço Sociocultural – Teatro CIEE, elegeu a Nuvem Shop a melhor plataforma de e-commerce de 2019. Alejandro Vázquez, co-fundador da empresa, também foi premiado como “melhor profissional de e-commerce do ano”. O objetivo do prêmio é evidenciar as melhores empresas e profissionais do mercado digital e a cerimônia aconteceu durante o evento DigitalizeMe, em São Paulo.

“O reconhecimento por sermos uma plataforma completa para todo empreendedor criar a sua loja virtual, e por disponibilizarmos uma série de conteúdos educacionais para que os empreendedores não tenham apenas uma loja, mas que atinjam o sucesso com ela, nos trouxe até aqui. Estamos muito felizes”, salientou Alejandro Vázquez, CCO e co-fundador da Nuvem Shop.

O crescimento da Nuvem Shop no mercado brasileiro acompanha a evolução do setor de e-commerce no país. Com um serviço de alta qualidade, a empresa vem catalisando o empreendedorismo e a geração de empregos, ajudando a estimular a economia local. Com apenas sete anos de operação no Brasil, a Nuvem Shop, que é líder na América Latina, já figura entre as principais plataformas de comércio eletrônico do país. Somente em 2018, a plataforma movimentou cerca de R$ 275 milhões. Atualmente o Brasil é o principal mercado de atuação da Nuvem Shop, com mais de 50% do faturamento.

Fonte: ecommercenews.com

Alibaba irá lançar aplicativo de restaurantes e entrega de refeições

A gigante chinesa irá criar apps para que os motoristas possam entrar em filas de restaurantes e fazer pedidos sem sair do carro.

Alibaba anunciou, no Shanghai Auto Show, que construirá aplicativos para que as pessoas escolham restaurantes, entrem na fila e façam os pedidos através de comandos de voz, sem sair do carro. A expectativa é que os motoristas utilizem aplicativos da empresa acessados no próprio painel de controle dos veículos.

Os aplicativos não serão desenvolvidos pela própria Alibaba, mas por terceiros. Eles rodarão no sistema operacional da empresa, o AliOS. Além do e-commerce, a empresa é conhecida por seus “super aplicativos”, como o AliPay.

No entanto, a expectativa é que os aplicativos para os carros sejam simples, para que sejam acessados mais rápida e facilmente. Segundo o TechCrunch, a novidade deve ser lançada em breve, mas ainda não há data definida.

Esse não é o primeiro investimento da Alibaba no setor automotivo. O e-commerce chinês se uniu com a Tencent e montadoras para criar um fundo de US$ 1,5 bilhão e investir no mercado de corridas por aplicativo.

Comandos de voz em automóveis

E a Alibaba também não é a primeira empresa a trazer os comandos de voz para os veículos. A Amazon lançou, no ano passado, o Echo Auto – seu dispositivo com a assistente pessoal Alexa específico para carros.

Ao utilizar comandos de voz nos veículos, os usuários podem se beneficiar de fazer atividades que antes necessitavam tirar as mãos do volante – como o próprio exemplo de procurar por um restaurante. Não existem dúvidas de que esse é um mercado gigantesco: o Echo Auto vendeu 1 milhão de dispositivos antes mesmo de seu lançamento.

Fonte: startse.com