Carrefour Brasil expande parceria com Rappi e acirra concorrência em ecommerce

O Carrefour Brasil está expandindo a parceria firmada no começo do ano com a Rappi e vê potencial para a startup colombiana de entregas responder por aproximadamente 30 por cento do total de vendas online da rede varejista no país até o fim deste ano.

Como parte do acordo, que estabelece prioridade comercial para Rappi e Carrefour Brasil nas praças em que ambas operam, o grupo francês abrirá 15 estoques exclusivamente dedicados ao comércio eletrônico dentro de hipermercados, encarregando-se da coleta de mercadorias, enquanto a startup cuidará da entrega.

“Em abril vamos inaugurar a primeira sidestore dentro de hipermercado… Vai ser uma loja em que não entra clientes, é exclusiva para delivery de pedidos feitos pelo nosso ecommerce ou pela Rappi”, disse nesta quinta-feira a presidente do Carrefour eBusiness Brasil, Paula Cardoso, em entrevista à Reuters.

A companhia abrirá as chamadas sidestores em nove cidades brasileiras, sendo quatro só em São Paulo, contou a executiva, sem informar os valores desembolsados em cada unidade. Atualmente, a Rappi já coleta produtos em supermercados e hipermercados de 12 cidades das 149 cidades em que o Carrefour opera.

De acordo com Cardoso, a parceria com a Rappi por enquanto contempla apenas os dois formatos da marca Carrefour, mas o grupo varejista não descarta no futuro incluir também sua rede de atacarejo Atacadão, presente em todos os Estados do Brasil.

“Não tem por que não… É só uma questão de foco e prioridade nesse momento”, comentou. Questionada se o Carrefour considerava em suas plataformas digitais a opção de entrega via Rappi, ela disse que essa possibilidade também pode ser estudada mais para a frente.

A aliança entre Carrefour e Rappi surge em um momento em que outras varejistas também se movimentam para ganhar participação no comércio eletrônico e desenvolver soluções dentro do regime conhecido como “última milha”, em que entregas são feitas dentro de poucas horas.

O rival GPA, antes parceiro exclusivo da Rappi, desfez o acordo com a startup colombiana em dezembro e comprou 100 por cento do aplicativo brasileiro James Delivery por valor não revelado, com planos de criar o próprio marketplace alimentar.

“Nosso princípio é entregar de tudo ao cliente, da maneira mais rápida possível e trabalhamos com o Carrefour para isso. Temos um alinhamento de visão e uma parceria que tem como objetivo crescer e crescer rápido”, disse o diretor da Rappi no Brasil, Eduardo Sodero. “Não tem por que não estarmos com o Carrefour em todas as cidades em que estamos presentes.”

A startup já entrega em 15 cidades brasileiras e deve pelo menos dobrar a presença no país até o fim do ano, acrescentou ele. “Temos crescido 30 por cento mês contra mês no Brasil, enquanto o grupo como um todo cresce 20 por cento em outros países”, comentou Sodero.

Além do Brasil, a Rappi também atua na Colômbia, México, Chile, Argentina, Uruguai e Peru.

Fonte: clipping.cservice

7 varejistas que correm contra o tempo para valorizar a loja física

Desorientação. Essa é palavra que toma conta da sociedade quando uma revolução está prestes a acontecer. É o que se vê no momento atual, de profunda transformação das relações entre as pessoas e delas com o meio ambiente. Isso tudo por conta da tecnologia, que desorienta as práticas antigas dos negócios varejistas.

Há alguns anos, a discussão sobre as transformações do varejo circunda uma ideia sombria: o apocalipse da loja física. O que se vê hoje é uma proliferação de fechamentos de lojas físicas pelo mundo. A Macy’s, por exemplo, fechou centenas de lojas, mas está dando uma nova cara para as remanescentes.

Embora os varejistas ainda patinem sobre o terreno escorregadio das inovações incrementais ou disruptivas, o consumidor sabe bem o que quer: experiência e comodidade. Alguns varejistas tocam experiência interessantes no varejo mundial que podem ser referência ao mercado brasileiro. Confira, a seguir, cases de sucesso da transformação da loja física, apresentados por Rodrigo Diago, diretor executivo da Accenture e líder da Indústria de Varejo para a América Latina, durante o 7º Fórum Lide do Varejo.

Para Diago, o que rege a transformação digital são as expectativas do consumidor. Do momento do desejo à sua realização existiam horas ou dias de intervalo. “Hoje, a tendência aponta que, em larga escala, o consumidor possa abrir a porta da geladeira e, por comando de voz, acione a loja para receber o produto que acabou. O intervalo de tempo está diminuindo cada vez mais. Alguns players podem ver essa revolução como ameaça, outros, como oportunidade”, afirma o executivo.

Conheça as sete marcas que estão reinventando a loja física:

Lululemon
A varejista de materiais esportivos Lululelmon, do Canadá, transformou sua loja em um centro de educação. Em meados do ano passado, a empresa anunciou a expectativa de contratar mais de 100 educadores para trabalhar em suas lojas durante a temporada de férias. “Eles encorajam as pessoas a desenvolver os produtos dentro da loja”, conta Diago.

April Gourmet
A China está apostando alto na cultura digital do seu povo e na adesão espetacular que o país tem em relação aos smartphones. Até o fim dos anos 2000, a maior empresa do gigante asiático era uma do setor de telecomunicações, a China Mobile. Hoje, as líderes são as que desenvolvem soluções para essa massa de celulares inteligentes que o país utiliza, como Tencent e Alibaba.

Um dos varejistas que utiliza esse potencial é a April Gourmet, de supermercados. Assim como a Amazon Go, a rede tirou todo atendimento humano das lojas e permite aos consumidores que levem seus produtos e realizem o pagamento de maneira automatizada, via celular.

Rebecca Minkoff
Fundada em Nova York em 2005, em pouco mais de uma década, a marca de moda Rebecca Minkoff atingiu a impressionante marca de 900 lojas em todo o mundo. O objetivo agora é adaptar as lojas à realidade phygital. Com as novas tecnologias empregadas na loja, o consumidor consegue por meio de um espelho inteligente ver as variações do produto e adaptar as peças ao seu próprio corpo, reduzindo consideravelmente o atrito próprio do varejo de moda: o tempo que se perde aguardando peças para serem levadas ao provador e as trocas de roupas dentro da cabine.

Coty
Ainda na linha da simbiose entre o físico e o digital, a Coty estimula o cliente a usar seu celular para provar seu produtos dentro da loja, sem a necessidade de ter todas as opções disponíveis no seu estoque local. Por meio do aplicativo, a varejista oferece cores de batons que combinam com os diferentes formatos de lábios e tonalidades de peles das suas clientes, fazendo a combinação por meio de inteligência artificial.

Rodrigo Diago, da Accenture, aponta que as tecnologias voltadas para aplicativos vêm evoluindo e alcançando soluções relevantes na jornada do cliente. “Existe um business nessas plataformas que envolve o potencial de captura de informações, que permite fazer um pareamento entre oferta e demanda, agregando valor. O negócio é gerar transações com as combinações matemáticas. Isso pode ser uma grade mudança para o varejo”, destaca.

Macy’s
A Macy’s passou, em 2018, por um processo intenso de fechamento de lojas junto com tantos outros varejistas tradicionais dos Estados Unidos. A empresa resolveu ver o apocalipse do varejo físico como uma oportunidade, usando as lojas que sobraram para acolher as marca que estão ficando sem espaço físico. Um dos exemplos é a LensCrafters, rede de óticas, que está abrindo lojas dentro

Além disso, a Macy’s recebe os e-commerces e marcas que só vendem on-line para ter seu espaço no mundo físico. A gigante varejista está juntando, mais do que nunca, seu know-how em varejo e seu poderio imobiliário em um único negócio. É a fusão do real estate e do retail como solução para contornar o fim da loja física como a conhecemos.

H&M
Quase 5 mil lojas pelo mundo em 69 países. Esse é um dos principais ativos da H&M, empresa sueca do segmento de moda. Porém, a necessária ampliação da capilaridade da rede é sempre um desafio para a empresa que trabalha com preços acessíveis. “Uma das soluções para integrar as lojas físicas e seus estoques é transformar essas lojas em hubs de distribuição”, conta Diago.

Além disso, a H&M criou um plano de expansão que compreende o “lançamento de flagships integradas com o on-line para atender CEPs onde as lojas tradicionais não chegam”, explica o especialista da Accenture. Tudo isso a menor custo e maior eficiência operacional.

Hema
Uma das sensações da NRF 2019 foi a reprodução do sistema logístico do Hema, supermercado do Grupo Alibaba especializado em comidas frescas. Da porta para dentro da loja, o sistema automatizado evita o contato humano com produtos delicados. Da porta para fora, um ambiente de jornada integrada que garante eficiência no delicado delivery de alimentos. “A rede consegue fazer com que qualquer loja entregue diretamente ao cliente em 30 minutos. Esse modelo é fonte de inspiração para o varejo do mundo e para o brasileiro também, com as devidas adaptações ao nosso varejo”, avalia Diago.

Fonte: portalnovarejo

Transformação digital: o varejo do futuro

A transformação digital no varejo não é mais uma tendência, e sim uma necessidade do mercado. A mudança de comportamento dos consumidores, que cada vez mais encontram no smartphone um parceiro fiel para seus relacionamentos com marcas, produtos e serviços, o que muda, totalmente, a regra do jogo.

Empresas de todos os portes precisam integrar processos e soluções tecnológicas para aumentar sua eficiência operacional, trazer inovações e entregar experiências de consumo realmente relevantes. O fato é que o ambiente de varejo precisa evoluir, e tornar-se muito mais do que um lugar para comprar produtos. Os clientes passaram a demandar mais conveniência, opções de escolha, acesso facilitado, simplificação dos pontos de contato e, principalmente, personalização.

No momento em que o consumidor começa a esperar que as lojas entreguem o mesmo tipo de experiência que recebem em seu celular, isso passa a ser um desafio para o varejo. Além disso, a equipe de vendas que conhece de forma superficial os produtos não tem chance quando comparada ao Google, e a publicidade soa ainda mais artificial quando colocada a frente das opiniões pessoas.

É por isso que a transformação nesse setor significa repensar processos e criar um ambiente conectado que, ao utilizar a tecnologia de forma eficiente, faz com que o consumidor esteja realmente no centro dos negócios. Acompanhar seus movimentos (e, de preferência, antecipá-los) exige que as empresas sejam inovadoras, ágeis e inteligentes no uso de dados. Tentar fazer isso com base na cultura tradicional, analógica, é impossível. E, se as regras do varejo mudaram, é preciso se reinventar.

É importante entender que a transformação digital do varejo é, em primeiro lugar, uma transformação cultural. Mas isso só começa a acontecer a partir do momento que pessoas entendem os processos internos da corporação e a maneira de usar essas tecnologias. Para que isso aconteça, o varejo precisa mudar os seguintes pontos:

. Cultura interna: Os modelos de gestão, remuneração e engajamento dos colaboradores precisam ser repensados para essa nova era, e como isso vai refletir nos consumidores. Diante desse cenário, é preciso desenvolver as competências (conjunto de habilidades e tecnologias) necessárias para oferecer benefícios aos seus clientes e se diferenciar do mercado.

. Estruturas das empresas: Elas precisam ser mais leves, colaborativas, ágeis, flexíveis e com menos hierarquia e burocracia. Assim, o varejo vem evoluindo aos poucos, incorporando aspectos culturais da transformação digital, criando áreas que estimulam a inovação e, fazendo as alterações necessárias para a nova realidade do mercado.

. Modelo de negócios: O grande diferencial do varejo é sua proximidade com os clientes. A partir disso, é possível entender o comportamento do público e desenvolver soluções que façam sentido para eles. As empresas precisam colocar o cliente no centro do negócio.

. Invista em dados: Os dados ajudam nas tomadas de decisões e análises. O tempo da intuição ficou para trás, mas fazer essa mudança demanda novas habilidades e competências. O mercado é complexo demais para que o varejo determine preços, promoções, sortimento, volume de compras e expansão com base naquilo que uma ou algumas pessoas acreditam ser o ideal. Com frequência, decisões melhores poderiam ter sido adotadas caso houvessem mais dados disponíveis. Importante ter em mente que dados ganham de opiniões.

Fonte: ecommercebrasil.com

Digitalize-me ensina como migrar do comércio físico para o eletrônico

Pela primeira vez, o Digitalize-me, que chega em sua 4ª edição, promove seminário totalmente dedicado aos donos de lojas físicas, fabricantes de produtos, varejistas, distribuidores de produtos e representantes comerciais que desejam atuar com a venda de seus produtos também no comércio eletrônico. Com um dia inteiro de imersão, o evento abordará a transição do negócio do mundo físico para o universo online por meio de palestras com especialistas e profissionais do e-commerce.

O conteúdo dos seminários será ministrado de forma prática, em diversos níveis de conhecimento e compartilhado a partir de experiências reais dos profissionais que já atuam no mercado digital. “Essa é uma grande oportunidade para quem deseja atuar no comércio eletrônico começando do zero, ou para quem busca aperfeiçoar sua loja virtual e deixá-la ainda mais competitiva”, explica um dos palestrantes Elias Júnior, Head of Sales da Xtech Commerce.

Toda a programação é exclusiva e elaborada a partir das principais dúvidas dos empresários. Valer destacar que uma feira do setor será realizada paralela ao evento, com fornecedores e prestadores de serviços do e-commerce, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes.

Fonte: ecommercenews.com

Bots podem colaborar com a eficiência do atendimento no varejo

O uso de bots pode ajudar as empresas a melhorar a experiência do cliente e também a reduzir custos. Entenda.

É fato que o uso de bot e IA traz possibilidades de interação inéditas, além de uma visão mais ampla a respeito de temas como UX (user Experience). O painel “Interações, UX e conversação por meio de bots” levantou essa discussão. Mediado por Felipe Almeida, CEO da Loud Voice Services, o debate reuniu Rodrigo Tavares, head de Experiência & Relacionamento da 99; Lucas Mancini, diretor nacional de Delivery do Grupo Habib’s e Alexandre Theodoro de Oliveira, diretor de Tecnologia e Inovação da Neobpo.

A Neobpo é uma empresa com foco em ajudar os clientes na transformação digital. Os clientes vão de bancos a utilities – e o desafio não é pequeno. O mesmo vale para 99 e Habib’s, empresas de grande operação. “Nós nos esforçamos para que as plataformas sejam utilizadas de forma simples”, afirma Tavares. “Naturalmente, há momentos em que a ajuda é necessária e, para isso, temos uma área de atendimento”.

O foco em autosserviço, nesta empresa, é voltado para a experiência e não para a redução de custos – se os dois aspectos andarem juntos, é claro, será melhor ainda. “Em alguns momentos, preferimos complicar para a empresa e descomplicar para o cliente”, revela. “É uma obsessão diária”. Drivers de experiência, então, tem que estar alinhados aos drivers de eficiência. “Não adianta plugar tecnologia se nem mesmo atendimento humano é bom”, diz.

Mancini concorda com os pontos de Tavares e complementa: “o grande driver de mudança da sociedade é econômico, mas ele tem momentos”, afirma. “Fazer mudanças no sentido da automação é preciso por isso, mas esse movimento precisa envolver qualidade e monitoramento para evitar falhas e não prejudicar o cliente”.

O executivo do Habib’s defende que o humano nem sempre resolve todas as questões. Na verdade, ele soluciona problemas quando tem bom treinamento e conhecimento dos processos. E o mesmo vale para a tecnologia. “Adotamos o bot no WhatsApp para pedidos”, diz. “Mas, a máquina não entendia o que o cliente dizia, pois, cada frase terminava com ponto final”. Com ajustes, isso mudou: o bot foi reeducado.

Outro exemplo de Mancini é a grafia do principal produto do Habib’s. “Vocês imaginam quantas formas de escrever esfirra foram inventadas?”, questiona, provocando risos na plateia. Por mais engraçado que seja, é evidente que isso gera um grande desafio para o robô. Ao fim, a busca do Habib’s é investir em conveniência, não perder pedidos e, é claro, deixar o cliente satisfeito – e de barriga cheia.

Oliveira comenta que o desafio da Neobpo é lidar com os desafios citados: eficiência, custos, conveniência. A empresa enfrenta essas necessidades e precisa digitalizar rapidamente, sem perder qualidade. “Passa por uma analise de entender o consumidor, por que ele está ligando e qual é o desejo dele com aquele serviço”, afirma.

Nem sempre o caso é a aplicação de atendimento virtual, ele comenta. “Tudo começa pelo analytics”, diz. Primeiro, entendem o que o cliente deseja quando telefona, qual canal ele quer usar, quais principais perguntas ele faz. Com isso, o bot aprende e o serviço se torna mais fluido.

Como definir a tecnologia ideal?
Diante dessa questão, elaborada pelo mediador, Tavares comenta que as empresas muitas vezes buscam atingir um patamar muito alto, baseada em estudos que nem sempre se aplicam ao modelo de negócio em questão. “É preciso entender a maturidade do seu negócio”, afirma. Ou seja, cada tecnologia precisa atender à necessidade de cada empresa, de cada contexto.

Mancini, por sua vez, comenta sobre o processo de criação do delivery, aspecto em que, de acordo com o executivo, o Habib’s foi pioneiro. “Aprendemos, primeiro, que é preciso ter cuidado ao escolher um parceiro”, afirma. “Em segundo lugar, sabemos que o grande volume de compras vem do Android, então, precisamos de tecnologias compatíveis com esse sistema”. Em segundo lugar, está o iOS, que é menor em volume, porém, é maior em ticket médio. Portanto, é preciso atender a todos e não fechar a porta para nenhum tipo de interface.

Nesse sentido, ele defende que o Brasil vive um apartheid digital – e isso não é tão distante quanto parece. Essa é a realidade da periferia de São Paulo, por exemplo. E o Habib’s atende a esse público e também a bairros de luxo da cidade.

Futuro
Para Tavares, o futuro dos bots e da IA é positivo. Para gerar engajamento, ele reconhece que é essencial aplicar cada ferramenta no contexto correto. Mancini também aposta alto: “30% dos nossos habitantes comem fora de casa e 25% deles consomem por delivery”, diz. Perto da China, por exemplo, isso não é nada: o mercado brasileiro ainda tem muita margem de crescimento. “As cozinhas estão diminuindo de tamanho, temos cada vez menos tempo para ficar nesse cômodo”, argumenta.

Oliveira, por fim, afirma que a Neobpo aposta muito no futuro do WhatsApp, porque estudos mostram que essa é a principal ferramenta para a maioria das pessoas, sem distinção social. “Se você olhar para o WhatsApp, verificando a versão Enterprise, percebe que a evolução da ferramenta é constante”, conta. Fora do Brasil, essa já é uma realidade. E aqui também deverá ser.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Grupo Mercocamp lança marketplace com ferramenta logística nativa

A Mercostore Shop chega ao mercado para trazer um conjunto de soluções completas para os lojistas parceiros. O projeto foi idealizado pelo Grupo Mercocamp, fundado em 1995 e que possui vasta experiência em processos de importação, armazenagem e distribuição de produtos. A empresa é especializada em logística internacional, oferecendo serviços como trading commerce, seguros corporativos e soluções em logística e armazenagem.

Por meio do marketplace, que utiliza a plataforma Vtex Cloud Commerce, as empresas B2B e B2C que operam pelo CD da Mercocamp poderão dispor de mais um canal de vendas. O Grupo fornece diversas facilidades que fazem parte do produto, como a inclusão dos produtos no Google Shopping, Zoom e Buscapé; campanhas em redes sociais; estratégias e execução de ações em marketing digital e um ambiente Vtex para gestão da loja. Além de todas as soluções e serviços do Grupo, a Mercostore possui uma ferramenta de inteligência logística nativa, a Frete Rápido, de fácil implementação e capaz de reduzir custos e otimizar a operação do e-commerce.

O sistema realiza o processo de maneira completa também para o dropshipping, desde as cotações de frete ao rastreio do produto, possibilitando que o e-commerce venda os produtos armazenados em centros de distribuições ou com fornecedores
A Frete Rápido atua como um hub de modais, fornecendo vários meios de transporte para os e-commerces que utilizam o Mercostore, sem que eles tenham contratos individuais com as empresas que realizam o transporte. Essa funcionalidade permite que o e-commerce gaste menos tempo e dinheiro com processos burocráticos e na realização de integrações. Passa a fornecer em tempo real cotações de frete precisas no carrinho de compras, onde são consideradas todas as variáveis que incidem no valor do frete, como o peso cubado. Assim, é eliminada a diferença entre o valor cotado pelo cliente e o valor que é pago para a empresa de transporte. Após o faturamento é realizado a importação dos pedidos via integração, para que seja feita a contratação do frete no painel e, logo após, a postagem. O rastreio é disponibilizado e o consumidor recebe todas as ocorrências em seu e-mail. O gestor ainda conta com várias métricas e KPIs para análise e tomada de decisões.
Os e-commerces parceiros da Mercocamp terão a possibilidade realizar todo o processo de armazenagem, distribuição, venda de produtos e toda parte logística até a entrega ao consumidor, inclusive de produtos de importados.

A ferramenta oferece um cardápio completo de soluções logísticas, que inclui a cotações de frete em tempo real; automação integral do processo, desde a aprovação do pedido até a entrega, com rastreio de todas as etapas; utilização das melhores transportadores do país sem que a empresa de e-commerce precise entrar em contato com cada uma delas; e centralização de processos por meio de um painel idealizado para reunir todas as informações e facilitar a consulta. O sistema realiza o processo de maneira completa também para o dropshipping, desde as cotações de frete ao rastreio do produto, possibilitando que o e-commerce venda os produtos armazenados em centros de distribuições ou com fornecedores.

A Frete Rápido foi selecionada no programa da TegUp, aceleradora de startups na área de logística pertencente à Tegma, uma das empresas de logística do país. Com isso, recebeu recentemente investimento no valor de R$ 1,4 milhão, verba que está sendo utilizada no aprimoramento da plataforma, ampliando os benefícios para as três partes envolvidas: embarcadores, empresas B2B ou B2C, transportadoras e consumidores.

Fonte: inforchannel.com.br

88% dos clientes brasileiros compram direto nos sites das lojas

Levantamento realizado pela SEMrush com os 100 maiores sites de compras brasileiros de diversas categorias, apontou características e dados de mercado sobre e-commerces. A pesquisa analisou os setores de esportes & recreação, crianças, alimentação, eletrônicos, saúde, casa & jardim, vestuário, móveis & decoração e viagens. O levantamento mostra que 88% do tráfego do comércio digital é direto, ou seja, os usuários digitam a loja virtual que desejam acessar.

Ainda assim, 7,3% do tráfego das pessoas entram no e-commerce primeiro pesquisam o nome no Google. Apenas 2% dos acessos se configuram através de backlinks, ou seja, quando existe menção ao e-commerce em publicações de outros sites, como artigos, por exemplo. Ainda que muitos e-commerces invistam em publicidade online, ela representa apenas 1,98% da fonte de tráfego para os sites. Redes sociais também podem levar usuários ao e-commerce, mas é a fonte com menor expressividade: apenas 0,5%.

De acordo com a pesquisa, quando se trata de gastos publicitários, 64,5% dos e-commerces brasileiros, em geral, investiram até R$ 3.500 por mês ao longo de 2018. Enquanto 19,77% dos sites pesquisados, investiram mais de R$ 15 mil. Os outros 15% gastaram entre R$ 3,5 e R$ 15 mil.

Os dados com publicidade paga também foram subdivididos dependendo da categoria em que se encontra o e-commerce. Os sites que vendem vestuário e viagens são aqueles que mais gastaram, uma vez que na primeira categoria, 64% dos top 100 e-commerces fizeram investimentos acima de 15 mil reais por mês. Já a segunda categoria, 57% deles investiram acima deste valor. São percentuais bastante elevados quando comparado com as outras categorias, já que a média de todas é 19,77%.

A categoria de alimentação é a que menos investe com publicidade online, representando 91,6% dos e-commerces analisados com gastos de até R$3.500. Segmento de móveis & decoração está em segundo lugar com 87,8%.

Descontos atrativos
Outra descoberta da pesquisa mostra quais são os gatilhos emocionais mais utilizados nos anúncios dos e-commerces e quais possuem maior popularidade. O campeão é “frete grátis”, com 100% de popularidade, ou seja, os consumidores são ávidos quando se trata de não pagar pela entrega do produto. A palavra “desconto”, está em segundo lugar, com 93,8% de popularidade, dado que aponta que pagar menos por um produto desperta muita atenção.

Em relação à frequência de uso de descontos dados pelos e-commerces, o mais comum é de 10%, representando 20,7% de frequência utilizada. Já descontos de 50%, tem frequência de 16,4%, enquanto de 5% aparece com 16,2%.

Fonte: ecommercebrasil.com

Quais os principais desafios da indústria que busca vender online

Cada vez mais, ouvimos sobre o interesse da indústria em vender online. Não é uma surpresa, já que vender online rende grandes resultados. Apenas em 2018, o e-commerce brasileiro faturou U$21 bilhões. As oportunidades para indústrias nesse mercado também são expressivas.

Somando a atuação B2B e B2C, a indústria é capaz de se mostrar vantajosa para o consumidor final e para o varejista. Porém, ninguém disse que essa é a coisa mais simples do mundo, né?

Antes de colocar qualquer coisa em prática, precisamos mapear os maiores desafios que sua indústria enfrentará no caminho. Continue lendo para saber o que evitar e como começar com o pé direito!

Produtos: como escolher e anunciar?

Ao vender para outras empresas, a indústria está acostumada a negociar produtos bastante específicos. São coisas incomuns de encontrar na maioria dos e-commerces voltados para o consumidor final, como peças de carro.

Se esse é o caso da sua indústria, não desanime: existem ótimas opções! O desafio é saber o lugar certo para anunciar seus produtos, e também como valorizar cada um deles.

Seguindo o exemplo do setor automotivo, esses produtos são ótimos para marketplaces como o Mercado Livre. Itens de Áudio e Vídeo, Eletrônicos e até artigos para dentistas também têm espaço cada vez maior.

O segredo para anunciar seus produtos é entender seu público. Alguns produtos muito específicos são voltados para públicos sem tanta intimidade com a compra online, ou que simplesmente não tem consciência de que podem pesquisar estes itens na internet.

Pense sempre: “meu cliente buscaria esse produto no Google?”. Se isso for difícil de imaginar, considere anunciar outros produtos. Outra alternativa é, aos poucos, educar seu cliente a pesquisar e comprar online. Isso pode ser feito com campanhas de marketing bem direcionadas.

Na hora de criar seu anúncio, dê todos os detalhes possíveis! Se está disposto a vender em marketplaces, estude as exigências de cada um deles. Um bom material de consulta é o guia Marketplaces na Prática, que lista o que cada marketplace pede para um anúncio ideal, além de outras dicas.

Logística: o pesadelo do e-commerce que pode desafiar sua indústria

Como a indústria não está acostumada a vender para o consumidor final, a adaptação da logística requer muita atenção. Indústrias vendem em lote e tratam a logística direto com transportadoras de confiança. Vendendo B2C online, é preciso enviar unidades de produtos, o que muitas vezes significa depender dos Correios.

Os Correios compensam para indústrias que planejam anunciar produtos pequenos. Porém, é claro, isso significa correr o risco de atrasos (ah, as famosas greves…). Diante disso, quando se tratar de um produto de valor agregado (exemplo: placas de vídeo), opte pela transportadora.

Uma dica é cadastrar produtos de alto giro, aqueles que você sabe que vendem bem e são do interesse do consumidor final. Isso serve como um teste para saber como lidar com a logística, para depois começar a vender grandes volumes.

Preço: como competir sem prejudicar seus parceiros?

O preço é motivo de polêmica quando falamos de indústrias vendendo online. Capazes de vender por preços muito mais atrativos para o consumidor final, as indústrias acabam complicando as vendas de empresas distribuidoras de seus produtos.

Para evitar esse conflito, as indústrias precisam se capacitar em precificação. O preço deve estar próximo do padrão do mercado!

Talvez você esteja se perguntando: “Mas se o preço não será meu principal chamariz, como vou destacar os anúncios da minha indústria?”.

Além de um anúncio detalhado, como já mencionamos acima, sua indústria pode oferecer a vantagem de ter um estoque muito mais robusto, e uma carta especial na manga: a possibilidade de encomendar um produto para a fabricação.

Loja virtual ou marketplace?

Depois de todo o planejamento, finalmente chega a hora de lançar sua indústria no comércio digital. Mas, e aí? Onde vender?

A escolha mais óbvia é criar a loja virtual da sua indústria. Isso traz algumas vantagens e desvantagens.

O ponto positivo é a liberdade. Sua própria loja significa a possibilidade de personalização e campanhas diferenciadas. O ponto negativo é que a criação do seu próprio site traz um grande custo, e não para por aí: você vai precisar de uma equipe capacitada para gerenciar as vendas da loja virtual.

Quando falamos de marketplaces, não há o custo de desenvolvimento do site. A administração das vendas é bastante prática, mesmo em diversos canais, pois existem plataformas de integração, como o ANYMARKET, que automatizam vários processos. E, claro, uma das maiores vantagens é a confiança que os consumidores já têm nesses canais de renome.

A dificuldade dos marketplaces está em lidar com os repasses. Em marketplaces, você paga uma porcentagem de comissão em cima de cada produto vendido. O dinheiro entra para o anunciante pelo repasse, que é quando os marketplaces pagam a parte do lojista.

Logo, é preciso conciliar os repasses para entender se os resultados estão todos corretos, já que o cálculo pode ser um tanto confuso. Calcular os repasses manualmente leva tempo e, mesmo tendo toda a atenção possível, é comum que os lojistas continuem inseguros sobre o valor final.

O Koncilia existe para ajudar a calcular os repasses com confiança. Basta alimentar a ferramenta com os valores, e a conciliação é feita automaticamente. Assim, você pode aproveitar seu tempo para se concentrar nas estratégias de venda.

Começar a vender online requer adaptações, estratégias, estudo e muita atenção em todo o processo. Aqui, você entendeu o caminho que a indústria enfrenta para começar operações de e-commerce. Ao mesmo tempo que tratamos de obstáculos, também trouxemos dicas de como contorna-los da melhor forma para seguir em frente e aproveitar os benefícios do e-commerce.

Fonte: ecommercenews.com.br

Instagram anuncia botão de checkout e vira ‘marketplace’

O Instagram anunciou, nesta semana, um botão de compra direta pelo aplicativo. Chamado de “Checkout on Instagram”, lojistas poderão, no futuro, finalizar as suas vendas por meio do app – bastará ao cliente informar uma vez os dados, como número do cartão de crédito e endereço, e ele conseguirá comprar sempre com um clique.

Os usuários também receberão notificações sobre despacho dos produtos no próprio Instagram, além de acompanhar a entrega dos itens. Ou seja, em momento algum será necessário sair da rede social.

A funcionalidade, porém, não está disponível globalmente. Ainda em versão beta, o Checkout aparece apenas para internautas nos Estados Unidos e pode ser utilizado por 23 marcas (veja a lista completa ao fim da matéria). A empresa controlada por Mark Zuckerberg prometeu “novidades em breve”.

Novo player no mercado
Na prática, agora o Instagram se transforma em um marketplace, ainda que em medida diferente de gigantes como Amazon e Alibaba. Especialistas apontam que, mais do nunca, as imagens terão um impacto muito maior na vida de lojistas – e as taxas de conversão devem ser altas, pelo o que explica o consultor Tiago Doc Luz.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Amazon deixará de promover produtos que não geram lucro

Em email enviado para fornecedores, a Amazon esclareceu que produtos que não trazem lucro para a empresa devem baixar custos de produção

Analistas de mercado preveem que as vendas da Amazon irão diminuir de ritmo neste ano. Segundo o eMarketer, a projeção para 2019 é de um aumento de vendas de 19,8%, queda ante o ritmo do ano anterior, que foi de 22,4%. A perspectiva de desaceleração pode ter feito com que o e-commerce tomasse algumas medidas, e nos últimos dias, vem enviando um email a seus fornecedores anunciando que irá parar de anunciar e promover produtos que não trazem lucros para a empresa.

“Um de seus produtos não se qualifica mais como apto para propagandas pois suas vendas na Amazon.com atualmente resultando em perdas para a empresa”, segundo mensagem obtida pela CNBC, enviada para um fornecedor da companhia. A mensagem ainda diz que a marca precisa baixar o custo de produção do artigo para que ele possa se tornar apto e receber publicidade novamente.

Em resposta ao portal americano, a Amazon justificou a ação com um comunicado: “Como todos os varejistas, a Amazon decide quais produtos vender e promover em nossas lojas baseados em uma série de fatores, como relevância, disponibilidade, lucros e outros questões”.

Fonte: clipping.cservice