Bling anuncia integração com Fulfillment by Amazon Onsite

Bling, sistema de gestão empresarial (ERP), acaba de anunciar sua integração com o Fulfillment by Amazon Onsite, serviço de controle de estoque, coleta e entrega de pedidos fornecido por um dos maiores players do mercado mundial. Por meio da parceria, os lojistas que vendem na plataforma terão mais um canal para assegurar o recebimento, processamento e entrega dos produtos ao consumidor final.

A integração do Bling com o Fulfillment by Amazon Onsite constitui em algumas etapas básicas como primeiramente o estoque, no qual todo o processo começa com o armazenamento segregado dos produtos e pode ser feito por meio de um armazém próprio ou de terceiros (dropshipping) e sua inclusão em um sistema de gerenciamento de estoque (WMS) da Amazon. Seguido da separação (picking), realizada assim que os pedidos são processados; a coleta diária será efetuada por um operador logístico parceiro da Amazon, conduzindo então o produto até o consumidor final; e a pós-entrega, etapa em que é coletado o feedback do cliente.

Segundo Sidney Zynger, Diretor de Marketing do Bling, o full é tendência na logística e é uma estratégia boa para quem não tem espaço físico para acondicionar seu estoque, ou mesmo mão de obra para operar esse processo. “Propiciar mais uma integração sem custo algum para nosso cliente demonstra nossa preocupação em fazer com que eles tenham sucesso no seu negócio. Para quem vende na Amazon, essa parceria dá mais tranquilidade na operação pois deixa a parte logística a cargo de uma empresa que é especialista na área, e os lojistas conseguem gerenciar tudo por meio do Bling”, explica o empreendedor.

O projeto Fulfillment by Amazon Onsite ainda é um serviço para sellers convidados, pois ainda tem limitações de locais de coleta, porém os clientes Bling terão prioridade para conhecer mais sobre o programa.

Com dez anos de mercado, o Bling é uma plataforma ERP que permite aos empreendedores organizarem a gestão do seu negócio com controle total sobre vendas, finanças, estoque, produtos, clientes, pedidos, comissões de vendedores, entre outras funcionalidades.

Fonte: ecommercenews.com.br

Novo varejo – Reconhecimento Facial, Big Data e monitoramento de posição de loja

O comércio virtual tem aumentado cada vez mais. A previsão é de que até 2021 as transações virtuais devam alcançar US$ 5 trilhões no mundo, representando 17% das transações no varejo. A Associação de Comércio Eletrônico prevê um crescimento de 16% no volume de compras neste ano de 2019 em relação ao ano de 2018. Dessa forma se torna cada vez mais necessário que o comerciante varejista esteja atualizado com as novas tendências e com essa mudança no perfil do consumidor.

Com o uso amplo de smartphones nas grandes cidades há uma mudança de tendência no próprio atendimento da loja física. “Quem está percebendo de perto uma grande mudança, inclusive no perfil do comportamento é o próprio varejista. Quando ele percebe o cliente na loja hoje, ele já percebe uma postura diferente. É possível perceber que o cliente está cada vez mais conectado, está muito mais exigente e está rico em informações a respeito do que está acontecendo na internet. Então o grande desafio é você promover uma jornada de compras diferenciada“ disse o Coordenador de Comércios e Serviços da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Eduardo Tosta. É fundamental que o varejista se mantenha a par dessas novas inovações e consiga trazer um pouco delas para o seu próprio negócio. “O mais importante é estudar qual o público desse comércio. Numa realidade como a brasileira se encontram diversos níveis de acesso à tecnologia, então em comércios mais populares, por exemplo, deve-se prestar atenção para que essas mudanças possam ser de acordo com as possibilidades de cada região. Existindo então uma tendência de descentralização dos centros de comércio e do surgimento de lojas físicas menores, cada vez mais voltadas para proporcionar uma experiência mais rica do cliente”, explica Gustavo Carrer, Especialista em Comércio Varejista, também comentou sobre essa tendência

Como forma de incentivar os varejistas trazendo ferramentas e soluções para o varejista a ABDI mantém o Laboratório de Inovação em Varejo (ProVa), que funciona em São Paulo no Shopping Frei Caneca. O espaço é aberto e tem uma montagem de uma loja conceito para que o varejista possa ver pessoalmente como funciona a integração de uma loja real com uma virtual. “Tem varejistas que não conhecem esse tipo de público e ainda não estão familiarizados com a internet. Para aqueles que já trabalham e já tem algumas soluções aplicadas eu tenho outros serviços de utilização de novas tecnologias e até mesmo aqueles que já estão um pouco mais avançados podem começar com um nível um pouco mais avançado de conteúdo, trabalhando questões de análise de big data, reconhecimento facial, tecnologias de monitoramento de posição de lojaO ProVa vem justamente para isso, para atender o varejista como um todo, desde o pequeno, médio e até o grande”finaliza Eduardo.

Fonte: ecommercenews.com.br

Amazon vai fechar 87 lojas nos EUA, diz jornal

A Amazon.com está fechando todas as 87 lojas pop-up nos Estados Unidos, informou o Wall Street Journal nesta quarta-feira, citando uma porta-voz da empresa. Os fechamentos são esperados até o final de abril, afirmou a reportagem, citando alguns dos funcionários nas lojas. A Amazon não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters por comentários. A empresa tem lojas pop-up em várias regiões, desde em estabelecimentos da Whole Foods a shoppings e lojas de departamento, que apresentam seus dispositivos Echo e Kindle. A Amazon também tem lojas semelhantes em inúmeros países europeus, abrindo sua primeira na Espanha em novembro. A gigante do varejo online vai abrir mais livrarias e”Lojas de 4 estrelas” – lojas que vendem itens com classificação de 4 estrelas ou superior por clientes da Amazon, disse o relatório do WSJ.

Fonte: clipping.cservice

Overview do varejo. O e-commerce na China e sua trajetória impressionante

A inovação no varejo na China não tem paralelo no mundo. Dado que grande parte do crescimento desse mercado varejista é muito recente, os novos empreendedores on e off-line foram capazes de adotar as tecnologias mais recentes, em vez de ter que lidar o legado de sistemas ultrapassados. Esse é um dos piores do varejo chinês que possui algumas das mais avançadas tecnologias e operações de varejo do mundo, bem como alguns dos modelos de negócios mais revolucionários. Examinar com atenção o modelo chinês, pelo que tem disruptivo, competitivo e inovador, atrai especialistas globais e traz temor a boa parcela de grandes empresas globais. No Shoptalk, a força do varejo chinês foi motivo de muita conversa e debate. Em um deles, “Overview do varejo e do e-commerce na China”, apresentado por Lily Varon, analista da Forrester, trouxe executivos que ofereceram uma visão clara e objetiva do ecossistema de varejo estabelecido no gigante do sudeste asiático, revelando as oportunidades para as marcas globais alcançarem os compradores nesse mercado gigantesco.

Hans Tsung, Managing Partner da GGV Capital fez uma imersão detalhada sobre como o modelo de negócios da China é o segredo para trazer os próximos bilhões de usuários on-line para comprar, comer, viver e muito mais. Hans esteve entre os primeiros investidores do Vale do Silício a se mudar para a China em tempo integral, passando oito anos no país, de 2005 a 2013, antes de voltar ao Vale para investir em empreendimentos de mentalidade global. Ele é investidor em quatro dos 20 principais aplicativos de compras da App Store (Wish, Poshmark, OfferUp, Ibotta) e investiu em 11 empresas avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, incluindo os gigantes da Internet Wish, Peloton, Airbnb, Xiaohongshu e Bytedance, que é indiscutivelmente a maior empresa privada de internet do mundo.

Qual é o próximo bilhão?

“Onde está o próximo bilhão?” Essa foi a provocação feita por Hans Tsung na abertura de sua apresentação. A GGV Capital, empresa onde atua, representa mais de US$ 6,28 bilhões em 13 fundos de investimento e direciona seus aportes para empresas de internet social e digital, cloud, tecnologias de ponta, consumo e novo varejo. A GGV tem uma metodologia que é replicada em todos os seus investimentos em qualquer lugar do mundo. O foco é buscar empresas de alcance global e que recebam investimento local. Hans diz que sua empresa não deve procurar qual é o novo “Uber” a merecer investimentos nos mais diferentes segmentos. Ao contrário, as oportunidades na verdade estão no próximo bilhão que, na verdade, representa o número de pessoas que serão conectadas a internet no mundo nos próximos anos. Isso traz uma nova perspectiva para a análise do futuro. Ele destaca que o grande potencial de crescimento encontra-se claramente nos países emergentes.

Se o assunto foi US$ 1 bilhão, vale a pena atentar para um fato inquietante: a maior parte dos unicórnios não está mais nos EUA e sim na China (151 x 186, ainda que a consultoria CB Insights diga que há apenas 87 unicórnios reais no país asiático). E em sua exploração sobre o futuro, Hans afirma que o próximo bilhão será um grande mercado de massa, abrindo oportunidades excepcionais em países como o Brasil, Indonésia, Vietnã.

Super App

O desenvolvimento acelerado do comércio eletrônico e o avanço da transformação digital também contribuem para desconstruir o mercado de meios de pagamento. Apple Pay, WeChat, AliPay e outras modalidades trazem novas ideias para facilitar ainda mais as transações dos clientes. Porém, nesse ponto é importante considerar o que acontece na China: o modelo de Super App adotado no maior mercado de massa do mundo obteve excepcional adoção, oferecendo uma verdadeira “one stop shop”, simples de usar para gerenciar a vida dos consumidores, dominando a experiência e criando um espantoso ecossistema que conecta empresas, negócios e funcionalidades simultaneamente. Hans fala do WeChat que agrega venda, entrega de refeições, reserva de passagens e hospedagens, lembretes e muito mais. O modelo chama-se. “Meituan”, ou uma espécie de “Amazon Services” no formato de app.

O mercado chinês então se carateriza pela comunidade digital via Super App e também em grandes comunidades que convivem em enormes condomínios, que reúnem milhares de pessoas. Na China, a compra prioriza o grupo coordenado em um grupo do WeChat. Esse grupo é ativado por varejistas, por meio de ofertas direcionadas ao líder desse grupo. Este líder recebe os pedidos e então aciona os demais membros do grupo para que retirem seus pedidos individuais.Foi esse espírito que motivou a expansão acelerada do negócio de entrega de comida fresca, que o Alibaba impulsionou a partir do conceito do Hama.

Varejo redefinido

Na sequência, Justine Chao mostrou o conceito de “varejo redefinido” que orienta a estratégia da Alibaba. A empresa fundada por Jack Ma foi criada em 1999 com 17 associados com a missão de fazer os negócios acontecerem mais facilmente no mundo todo. A Alibaba tem o compromisso de empoderar marcas e varejistas para desenvolver negócios e hoje já é o maior negócio de e-commerce do mundo, com vendas de US$ 768 bilhões e 636 milhões de consumidores ativos com mais de 180 marcas ativas no ecossistema. A empresa tem unidades de comércio, marketing digital, pagamentos, entretenimento e mídia, logística e serviços de tecnologia e cloud. Cerca de 99% dos clientes da plataforma movimentam mais de US$ 1,5 mil ao ano. Ou seja, quanto mais ficam na plataforma, mais compram nela.

Outro destaque da Alibaba é o super app TaoBao que reúne diversas funções e facilidades para manter sempre o cliente ativo no ecossistema e no marketplace da empresa. Ao mesmo tempo, a Alibaba permite que as marcas associadas ao marketplace tenham total controle sobre o conteúdo, os produtos, a experiência e a interação dos clientes. Trata-se de uma mentalidade centrada no poder das marcas e do conteúdo digital que é impulsionado por algoritmos sofisticados que motivam os clientes a usarem 20 minutos diariamente para pesquisar e comprar oportunidades.

Essa visão que compreende o comportamento do cliente levou o comércio eletrônico a triplicar em apenas 4 anos, saltando de US$ 400 bilhões para US$ 1,3 bilhão em 2018.

O novo varejo

Essas são as características do que a empresa chama de “New Retail“, transformando o antigo para construir o novo. um bom exemplo foi a renovação das lojas de conveniência no país. De simples pontos de venda, hoje essas lojas hoje são verdadeiras unidades omnicanal, repletas de serviços e capacidade de entregar velozmente qualquer produto para seus clientes. Justine também destaca o modelo Hama, a reinvenção do supermercado e do modelo de conexão com os clientes para gerar novas vendas continuamente.

Compreender a evolução do varejo chinês é uma necessidade para executivos de mercados emergentes como o Brasil. Em que pesem as diferenças culturais, vale a pena se debruçar sobre as lições e a forma pela qual os chineses adotam tecnologias que facilitam a vida dos clientes e incrementam a qualidade da experiência. O “novo varejo” não é apenas uma expressão. É uma maneira de pensar e de fazer o negócio para adicionar valor ao cliente e aos acionistas.

Fonte: clipping.cservice

Americanas.com agora vende eletrônicos chineses na seção “Mundo”

A Americanas.com, loja que faz parte do grupo B2W, inaugurou uma nova seção chamada “Mundo” em sua plataforma, e por ali já começou a oferecer produtos importados de varejistas estrangeiros, incluindo países como Estados Unidos e China. Isso significa que, a partir de agora, lojistas internacionais que enviam produtos ao Brasil podem começar a vender por aqui usando o marketplace da Americanas, cujo nome já é um velho conhecido do mercado varejista nacional.

Para isso, as lojas “gringas” pagam uma taxa de comissão à B2W por cada produto vendido. Por enquanto, ao “fuçar” a nova seção, vemos em sua maioria produtos como alto-falantes, fones de ouvido Bluetooth, pulseiras fitness, entre outros, mas também já vimos alguns tablets da Xiaomi no novo catálogo, indicando que, talvez, mais produtos da fabricante chinesa estejam a caminho. Vale ressaltar que a Xiaomi é uma das maiores fabricantes de smartphones do mundo, e aqui no Brasil seus aparelhos fazem muito sucesso, mesmo sem venda oficial, por enquanto.

Para não gerar confusão com os produtos à venda pelo marketplace e que já estão em território nacional, a Americanas.com inclui informações específicas sobre os produtos importados, bem à vista para que o usuário não deixe de prestar atenção. Entre essas informações, a loja ressalta o frete internacional grátis, e também faz questão de informar que o produto não pertence à Americanas, com o pedido podendo ser taxado quando chegar ao país — como acontece com qualquer produto importado comprado em e-commerces de outros países.

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A seção “Mundo” da Americanas.com tem, por enquanto, pouco mais de 2,3 mil produtos à venda, com preços que variam de R$ 23,50 a R$ 4,3 mil. Para os pagamentos, o consumidor pode parcelar em até 12 vezes sem juros com prazo de entrega entre 10 e 50 dias úteis.

Rumo ao varejo global

O grupo B2W foi criado há 13 anos e engloba nomes como Submarino e ShopTime, além da Americanas.com. Agora, a empresa dá seu primeiro passo rumo ao varejo global com a inauguração da Americanas Mundo.

Isso está sendo possível graças ao chamado varejo “cross-border”, em que plataformas de e-commerce permitem que lojas estrangeiras vendam ao público local sem criar uma loja própria por aqui. Dessa maneira, o marketplace local amplia sua oferta de produtos, ao mesmo tempo em que não “assume a bronca” com os trâmites todos envolvidos (importação, burocracias e envio, por exemplo); do outro lado, lojistas de outros países têm a oportunidade de vender seus produtos a outro mercado sem a necessidade de muito investimento. Esse tipo de varejo já é bastante explorado por plataformas como eBay e Amazon, por exemplo e, segundo o Valor Econômico, vende anualmente de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões somente no Brasil, com crescimento de 15 a 20% ao ano. Em todo o mundo, o movimento é de US$ 350 bi ao ano e deve apresentar crescimento de 25% até 2020.

Ainda de acordo com o Valor, o próximo passo da BB2W deve ser a venda de produtos de lojistas brasileiros no exterior.

Fonte: clipping.cservice

Amazon planeja abrir uma rede de supermercados populares

A Amazon está planejando abrir uma rede de supermercados nos Estados Unidos que venderá produtos a preços baixos, revelou uma reportagem do Wall Street Journal nesta sexta-feira, 1. De acordo com o jornal, a empresa pretender abrir dezenas de lojas, sendo que a primeira será inaugurada em Los Angeles, na Califórnia, até o final deste ano. Após a publicação da reportagem, as ações de redes de supermercados dos Estados Unidos como Walmart, Kroger e Target, despencaram.

Wall Street Journal afirmou que o novo supermercado popular da empresa será uma marca independente da Whole Foods, cadeia de supermercados que foi adquirada pela Amazon em 2017 por US$ 13,7 bilhões. Ainda não há informação sobre qual será o nome da rede de supermercados da Amazon.

Os supermercados da Amazon serão pequenos: deverão ter a metade do tamanho dos estabelecimentos tradicionais. Segundo a reportagem, a Amazon está negociando a abertura do novo supermercado em shoppings em São Francisco, Seattle, Chicago, Washington e Philadelphia.

Wall Street Journal destaca que a Amazon está interessada em aquisições para integrar à sua estratégia – redes regionais pequenas de supermercado seriam boas candidatas para o negócio.

O interesse da Amazon em incluir supermercados em seu império ficou claro desde a aquisição da Whole Foods em 2017. A aposta pode parecer paradoxal, já que o negócio da Amazon é baseado em vendas digitais. Porém, o professor Fernando Meirelles, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), disse anteriormente ao Estado que foi a partir dessa tacada que a Amazon começou a ganhar impulso na Bolsa. A aquisição, disse ele à reportagem em agosto de 2018, quando a Amazon bateu US$ 1 trilhão, deu à empresa de Bezos vantagem estratégica na hora de distribuir produtos. A criação da rede de supermercados populares é mais uma investida da gigante de tecnologia na expansão dos negócios digitais para o mundo físico.

Fonte: terra.com.br

Grandes varejistas querem diminuir tempo de entrega

Intenção é melhorar a experiência no trajeto final da compra e superar a demora, que é motivo de insatisfação

A entrega rápida, segura e por um custo baixo das compras feitas no comércio online é a nova aposta do varejo para se diferenciar da concorrência, na avaliação do professor da Fundação Dom Cabral, Fabian Salum. Isso explica a corrida de grandes grupos varejistas para alugar galpões menores em áreas próximas dos mercados consumidores, a fim de descentralizar a distribuição.

Melhorar a experiência do cliente no chamado “last mile” (a última milha), o trajeto final de uma compra online, tem concentrado os esforços de lojistas em várias partes do mundo e também no Brasil. A intenção, explica Salum, é superar alguns dos maiores motivos de insatisfação de quem opta pelo e-commerce: o prazo de entrega e o valor do frete.

O Magazine Luiza, por exemplo, ampliou em 25% a área de armazenagem no ano passado e fechou 2018 com mais de 400 mil metros quadrados. Foram dois novos centros de distribuição em Hidrolândia (GO) e Teresina (PI), num raio de 30 quilômetros, fora a expansão das operações no Sul e Sudeste.

“De todas as vendas que fizemos no ano passado, 30% delas estavam na casa do cliente em até 48 horas”, conta o diretor de logística, Luís Fernando Kfouri. Para isso, ele explica que precisou ter mais produtos espalhados por centros de distribuição regionais com objetivo de agilizar a entrega. Fora isso, a rede usa as mil lojas como mini centros de distribuição.

As vendas online do Magazine estão aceleradas. Cresceram 60% no último trimestre de 2018 ante o mesmo período de 2017, enquanto o faturamento das lojas físicas aumentou 24%. O comércio online responde por 40% da receita total de vendas, que atingiu R$ 5,9 bilhões no último trimestre de 2018.

Na concorrente Via Varejo, dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio, além dos 17 centros de distribuição espalhados pelo País, nove entrepostos dão suporte para entregar rapidamente as compras online e as feitas nas lojas físicas. Paulo Nailato, diretor de operações da rede, diz que 50% das entregas são feitas em até 48 horas.

A Amazon, que completou o primeiro mês de operação com produtos próprios no País, não informa os planos futuros sobre a implantação de um serviço rápido de entrega, em até duas horas, como há nos EUA. A empresa informa que em algumas capitais, como na Região Metropolitana de São Paulo, “a entrega prioritária está sendo bastante adotada”.

Para o presidente do Conselho de comércio eletrônico da Fecomércio-SP, Pedro Guasti, a proliferação de marketplaces – shoppings virtuais que vendem produtos de terceiros – entre as grandes varejistas, que viram nessa prestação de serviço de armazenamento e entrega de mercadorias uma nova fonte para ampliar a rentabilidade do negócio, acelerou a procura por galpões logísticos em áreas próximas aos grandes centros.

Fonte: clipping.cservice

Com Rappi, Carrefour quer ser o líder no e-commerce de alimentos

A ideia é ultrapassar o concorrente, o Grupo Pão de Açúcar, em dois ou três anos, “mas se for possível ainda esse ano, melhor”, disse diretor.

As vendas de alimentos pela internet ainda são muito pequenas, mas já há interessados em liderar esse setor. O Carrefour tem investido em logística, marketplace e parcerias para se tornar o líder no e-commerce alimentar.

“O comércio eletrônico de alimentos ainda é muito novo, mas é um mercado que vai se desenvolver. Já somos o líder no varejo alimentar, não podemos ficar fora do e-commerce”, afirmou Sébastien Durchon, diretor financeiro do grupo Carrefour Brasil, em conferência com a imprensa sobre a divulgação de resultados de 2018. A ideia é ultrapassar o concorrente, o Grupo Pão de Açúcar, em dois ou três anos, “mas se for possível ainda esse ano, melhor”, disse o diretor.

O Carrefour reportou 51,3 bilhões de reais em vendas líquidas em 2018, entre as vendas no varejo e no Atacadão. As vendas diretas pela internet, sem incluir o marketplace, representaram 10,4% das vendas do Carrefour Varejo, excluindo gasolina.

Um dos motores para esse crescimento é a parceria com a Rappi, startup colombiana de entregas, firmada em janeiro. 48 unidades do Carrefour já foram cadastradas na plataforma. Assim, quem faz o trabalho pesado de receber os pedidos de compra, selecionar os itens e fazer a entrega é a startup. “Estamos trabalhando a quatro mãos e queremos construir um modelo diferente, mais eficiente”, afirmou Durchon.

Além da Rappi, a empresa está investindo em novos modelos de entrega, focados na integração com as lojas físicas. O Clique e Retire já representa 10% do total de vendas diretas na internet, o que impulsiona inclusive as vendas físicas. Cerca de um terço dos consumidores que vão a uma loja retirar um pedido acabam fazendo uma nova compra. Já o serviço Retire de Carro, focado em alimentos, chegou a 10 lojas.

A corrida pela liderança é grande, mas o mercado ainda é muito pequeno. Alimentos são a principal categoria do varejo brasileiro: representam 35% das vendas totais, ou 325 bilhões de reais, afirma a pesquisa. Mesmo assim, a venda online de alimentos está no extremo oposto. É a segunda menor categoria no comércio eletrônico, com apenas 0,4% de participação nas vendas totais.

Fonte: exame.abril.com.br

Mercado Livre deve investir cerca de US$2 bi em 2019

O Mercado Livre deve investir cerca de 2 bilhões de dólares em 2019, como parte dos esforços para otimizar a estrutura logística e ampliar a oferta de serviços de seu braço financeiro, o Mercado Pago, disseram executivos da companhia à Reuters nesta terça-feira.

O montante, que inclui despesas com a estrutura do negócio e a expansão física e do volume de produtos, sublinha foco da maior empresa de comércio eletrônico da América Latina para seguir crescendo o dobro da média do mercado de comércio eletrônico, enquanto avança em produtos bancários no Brasil, após ter obtido licença do Banco Central para ser instituição de pagamentos. Em 2018, o Mercado Livre investiu cerca de 1,5 bilhão de dólares.

A companhia fechou o ano passado com quase 2,5 milhões de usuários ativos da carteira digital.

“Nosso foco para os próximos trimestres segue sendo ganhar participação de mercado”, disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores da companhia, Pedro Arnt.

O Mercado Livre anunciou nesta terça-feira que teve receita líquida de 428 milhões de dólares no quarto trimestre, alta de 19,5 por cento contra um ano antes. As receitas do marketplace aumentaram 13,5 por cento ano a ano enquanto as outras tiveram crescimento de 27 por cento.

Segundo Arnt, o menor crescimento do marketplace em relação ao do Mercado Pago reflete tanto a base de comparação mais forte quanto a revisão na política de subsídios, já que a empresa passou a cobrar uma taxa para compras de valores muito baixos.

“Estamos revisando a política de subsídios para que eles tenham resultados mais efetivos”, disse Arnt.

O lucro bruto da companhia somou 204,8 milhões de dólares de outubro a dezembro, com queda de nove pontos percentuais da margem, a 47,8 por cento.

O prejuízo líquido do Mercado Livre antes dos impostos foi de 6,8 milhões de dólares, resultado negativo 89,5 por cento maior em relação a um ano antes.

Fonte: clipping.cservice

Mercado Livre atinge alta de 61,8% em receita líquida no último trimestre de 2018 e anuncia novo recorde de transações com Mercado Pago

Mercado Livre (Nasdaq: MELI) (http://www.mercadolivre.com), empresa de tecnologia para o comércio eletrônico, divulgou hoje seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2018, finalizado em 31 de dezembro.

“Os números do último trimestre demonstram que mantivemos o nosso foco em proporcionar a melhor experiência para os usuários do nosso marketplace de maneira sustentável e equilibrada com os resultados financeiros da companhia. Com o mesmo princípio, seguimos avançando com Mercado Pago, que em dezembro anunciou que o saldo da carteira digital dos seus quase 2,5 milhões de usuários ativos passaria a render acima da poupança e sem cobrança de tarifa, incrementando a sua oferta e se consolidando como a fintech mais completa do mercado”, comenta Stelleo Tolda, COO do Mercado Livre.

Destaques do quarto trimestre de 2018

Mercado Pago:

  • O volume total de pagamentos com Mercado Pago ultrapassou a marca de US$ 5 bilhões pela primeira vez, alcançando US$ 5,3 bilhões, um aumento de 22,1% em dólar e de 68,5% em moeda constante – sem considerar o impacto cambial – em relação ao quarto trimestre de 2017. O total de transações de pagamentos aumentou 71,7%, totalizando 125,6 milhões de transações no trimestre.
  • O Mercado Pago manteve sucesso contínuo na execução de transações fora da plataforma do Mercado Livre (on-line e off-line) por meio dos serviços de pagamentos, terminais móveis (MPOS) e carteira digital. Em uma base consolidada, o volume total de pagamentos fora da plataforma cresceu 90,1% em relação ao ano anterior em dólar e 172,2% em uma base de moeda constante.
  • Pela primeira vez, os pagamentos fora da plataforma processaram mais de US$ 2 bilhões em transações, alcançando quase 70 milhões de transações de pagamento em um único trimestre.
    O negócio de MPOS ainda é uma das unidades de negócios que mais cresce, representando 46,6% do volume total de pagamentos fora da plataforma no trimestre. Em uma base consolidada, o volume total de pagamentos cresceu 365,3% em relação a 2017 em moeda constante.
  • A carteira digital da fintech atingiu 2,4 milhões de pagantes ativos durante o quarto trimestre, enquanto o volume total de pagamentos de carteira cresceu três dígitos no Brasil, Argentina e México.
  • No final do trimestre, o Mercado Pago anunciou que passaria a rentabilizar o saldo da conta digital no Brasil, o segundo país em que a empresa passa a oferecer todo o seu conjunto de soluções fintech: dispositivos MPOS, pagamentos com Código QR, carteira digital e investimentos.

Marketplace e Envios

  • O volume de vendas (Gross Merchandise Volume – GMV) superou a marca de US$ 3 bilhões, atingindo US$ 3,2 bilhões, uma queda de 10,6% em relação ao ano anterior em dólar, e um aumento de 17,6% em moeda constante.
  • Considerando o recorte apenas o mercado brasileiro, o GMV cresceu 24,4% no trimestre, o que aponta consistência na evolução das vendas mesmo com a base de comparação de crescimento acelerado do último trimestre de 2017, quando o GMV aumentou 71,3%.
  • Foram vendidos no marketplace do Mercado Livre 85,6 milhões de itens, alta de 5,4% em relação ao mesmo trimestre de 2017, contra 57,5% obtidos no mesmo período do ano passado. A redução em relação ao ano anterior é atribuível ao lançamento no Brasil, no último trimestre, de uma taxa fixa de R$ 5 para itens abaixo de R$ 120 e exclusão de anúncios abaixo de R$ 6.
  • A quantidade de compradores únicos cresceu 7,5% no quarto trimestre, contra 9,4% no terceiro trimestre. Essa taxa de crescimento em queda é atribuível principalmente a ajustes de preços, incluindo a eliminação de itens de baixo valor na plataforma e a obrigatoriedade de pagamentos no Chile e na Colômbia, o que também afetou temporariamente o crescimento de compradores únicos.
  • Os anúncios oferecidos no marketplace do Mercado Livre atingiram 182,1 milhões no quarto trimestre de 2018, um aumento de 59,7% em relação ao ano anterior, ultrapassando a marca de 150 milhões pela terceira vez.
  • O volume de vendas via dispositivos móveis cresceu 42,5% em moeda constante, atingindo 60,9% do GMV no último trimestre.
  • Os itens enviados através do Mercado Envios atingiram 62,1 milhões, um aumento de 28,5% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pela evolução do programa de frete grátis. O número de itens expedidos na Argentina, México, Chile e Colômbia foi destaque no trimestre, crescendo 84,0%, 88,3%, 72,0% e 54,7%, respectivamente, na comparação ano a ano.

Destaques financeiros:

  • A receita líquida no quarto trimestre cresceu para US$ 428,0 milhões, um aumento ano a ano de 19,5% em dólar e 61,8% em uma base de moeda constante.
  • As receitas do marketplace aumentaram 13,5% ano a ano em US$ e 51,9%, em moeda constante, enquanto as receitas não relacionadas ao marketplace tiveram um crescimento de 27% em relação ao ano anterior em dólar e 74,2% em moeda constante.
  • O lucro bruto da companhia foi de US$ 204,8 milhões com uma margem de 47,8%, comparado aos 56,8% obtidos no quarto trimestre de 2017. A maior parte da compressão da margem bruta é atribuída a um aumento nos subsídios de frete grátis.
  • As despesas operacionais totais foram de US$ 205,6 milhões, 23,3% abaixo do registrado no ano anterior. Como percentual das receitas, as despesas operacionais representaram 48%, contra 74,8% no quarto trimestre de 2017.
  • O prejuízo líquido, antes dos impostos, foi de US$ 6,8 milhões, um aumento de 89,5% em relação ao ano anterior.

Fonte: ecommercenews.com.br