6 tendências mundiais para o mercado varejista em 2019

Reunindo os principais varejistas do território nacional e internacional em Nova Iorque, em janeiro, a NRF 2019, maior evento de varejo do mundo, apresentou tendências que vão alavancar o setor varejista este ano e destacou diversas oportunidades para o mercado. Além de insights que englobam muita inovação, cultura digital e a necessidade de construir histórias com experiências. Confira as seis principais tendências:

1 – Inovação a caminho da disrupção: mudanças exponenciais e com agilidade necessitando reestruturação e fortalecimento no sistema imunológico das empresas para evitar atrito durante o processo.

2 – Tecnologia e Dados: trazer uma nova abordagem para a tecnologia, transformando e aperfeiçoando o mecanismo para obter um banco de dados seguro.

3 – Excelência operacional: gerar inovação e experiência ao cliente, utilizando ativos e sustentabilidade para desenvolver uma logística estratégica para o mercado.

4 – Relação direta na jornada do cliente: as empresas necessitam entender a necessidade e desejo do seu consumidor e colocá-lo como centro da estratégia no planejamento ativo na execução.

5 – Lojas e Ecossistemas: plano estratégico sem atrito, fácil, inteligente, oferecendo soluções convenientes e com experiência elevada. Sistema integrado através da loja, soluções financeiras, redes sociais e entretenimento.

6- Cultura, Posição e Transformação:

  • Cultura: com princípios e propósitos – empresas e marcas precisam ter “alma”, transmitir o seu valor para o cliente se sentir abraçado;
  • Posição: transparência e autenticidade – as marcas necessitam de um posicionamento definido mesmo quando não agradam todos os públicos;
  • Transformação: cultura digital e desafio do modelo de negócios – as empresas precisam ter coragem para se transformar sem perder a sua essência.

Outro ponto bastante discutido durante a NRF foi o desenvolvimento da cultura digital, bem como a integração de dados e a inteligência artificial. Além disso, ganharam destaque cases de transformação digital com foco no mapeamento da jornada do consumidor.

Dentre os cases apresentados sobre inteligência artificial durante a NRF, estão: app de integração de promoções e descontos; plataforma completa de integração com todos os detalhes do mercado de e-commerce e comércio eletrônico; totem interativo para pesquisas com foco em lojas físicas; prateleiras inteligentes controlando estoque das mercadorias com foco em supermercado e drogarias.

Já na área de transformação digital, destacaram-se: Navegação 3D no mundo do e-commerce, promovendo uma experiência de realidade virtual; soluções de cloud de pagamentos omnichannel – um sistema que cruza a automação de e-commerce com mundo físico; glass mídia, painel oferecendo interação inovadora ao consumidor; e visual Merchandising, mecanismo para uma boa exposição dos seus produtos.

Foram dias de imersão em novidades no mundo do varejo, além da oportunidade prestigiar o espaço de nome “Innovation Lab”, que reuniu mais de 50 startups de todo mundo, com predominância das israelenses. No geral, a conclusão que se tira do evento é que todas as empresas precisam se tornar PHD, ou seja: Physical, Human and Digital.

Fonte: ecommercenews.com.br

O e-commerce ajuda ou atrapalha as vendas das lojas físicas?

Muitos acreditam que as lojas virtuais podem concorrer com os pontos físicos, mas os dados provam o contrário.

Quando converso com lojistas, ainda vejo que, de forma geral, impera a visão de que o e-commerce é um inimigo.

Eles ainda veem a loja online como um concorrente desleal, que está em todos os lugares, 24 horas por dia, 7 dias por semana, com um mix de produtos mais vasto.

Sempre desconfiei dessa impressão, mas precisávamos de dados para provar que a realidade é um pouco diferente.

Ao invés de atrapalhar as vendas no mundo offline, o e-commerce e todas as demais iniciativas digitais contribuem para o aumento de vendas nas lojas físicas.

Por incrível que pareça, até o mercado americano ainda vê esta colaboração como novidade.

A CEO da marca de moda Chico’s, Shelley Broader, deu uma declaração recentemente dizendo que o fato de vender produtos dentro do e-commerce da Amazon está direcionando tráfego para as lojas físicas.

Li também um artigo da Vivianne Vilela há algum tempo, mostrando uma pesquisa que dizia que “consumidores que são impactados pelo digital compram e gastam mais” e que “cada interação digital influencia U$ 64 centavos de cada dólar gasto nas lojas americanas”.

Por aqui no Brasil, temos referências parecidas. O diretor de E-commerce da Constance Calçados, Marcelo Linhares, já apontou que, no caso da marca, 30% das pessoas que compraram nas lojas passaram antes pelo e-commerce.

Em um artigo sobre o assunto, ele conclui: “No fim, continuo acreditando que tudo se resume a varejo, que o futuro será cada vez mais omnichannel, e o lucro será a consequência natural das empresas que conseguirem fazer isto bem.”

O que está faltando para que o varejo brasileiro enxergue isso? Bem, vamos debater sobre isso no artigo de hoje.

O que dizem os números?

O Google encomendou uma pesquisa com a Forrester Research que traz números bastante otimistas com relação à influência da internet nas vendas do varejo offline.

Segundo o estudo, até 2021, cerca de 32% das vendas do varejo tradicional terão participação da internet em algum momento da decisão de compra do consumidor.

Isso confirma que, ao contrário do que muitos pensam, o e-commerce também gera tráfego para as lojas físicas. Isso vem sendo chamado de comportamento RoPo, sigla para “Research Online, Purchase Offline”.

Em outras palavras, os consumidor usa o digital como vitrine para conhecer bem o produto, entender sobre o preço, mas conclui sua compra no mundo físico, depois de experimentar ao vivo.

Os consumidores querem e precisam de uma experiência de compra integrada ou omnichannel.

Comprar um produto na internet e retirar na loja, ou olhar um produto na loja e finalizar a compra no e-commerce, têm sido atitudes muito comuns hoje em dia.

Produtos eletrônicos, eletrodomésticos e livros são os itens que as pessoas mais buscam online para posteriormente comprar na loja física.

Ainda segundo o Google e a Forrester Research, 6 em cada 10 desses produtos são comprados dessa forma hoje. Até 2021 essa influência deve crescer para 8 em cada 10 vendas.

Pensando na experiência de compra do cliente foi criado o conceito de Guide Shops. Consistem em lojas físicas enxutas que servem apenas para o consumidor ver e experimentar o produto, para finalizar a compra online.

A ideia é: a experiência física contribui para o consumidor ter uma relação sensorial com o produto, dando mais segurança e fortalecendo o vínculo emocional com a marca.

Guerra fria, conflito de canais

Mesmo com tantos dados, ainda encontramos resistência nos lojistas mais tradicionais, especialmente com franqueados das marcas.

Para quebrar este paradigma é preciso uma campanha de conscientização que parta da alta direção. Mas, pela minha experiência, a colaboração entre os dois mundos só acontece, de fato, quando temos dados.

Fui há alguns dias comprar uma presente para minha esposa em uma loja no Rio. Fiquei esperando a vendedora me perguntar sobre o cadastro, e nada. Aí eu mesmo questionei e ela topou receber meus dados “gratuitamente”.

Nome, gênero, data de nascimento, CPF, endereço, telefone. Passei tudo. Afinal, tenho interesse científico em saber o que fariam com minhas informações.

Será que fariam bom uso dos meus dados de cadastro e de compra para criar uma experiência mais personalizada? Mas, peraí! Faltou algo: “Por que você não perguntou meu e-mail?”

Ela desconversou: “Até tem aqui no sistema para cadastrar, mas não usamos muito o e-mail. Geralmente, eu mesma pego o telefone e mando um WhatsApp para os clientes falando de promoções e novidades”.

Vi que estava diante de um caso de conflito de canais. Além de quase 50 lojas no Brasil, a marca também tem um e-commerce e a vendedora estava com medo de “perder” um cliente para o digital.

Até hoje é muito comum ver isso. Só vai acabar quando provarmos com dados que o omnichannel não é só uma buzzword.

3 pontos para começar a quebrar esta barreira e promover a colaboração entre os canais:

  1. Relatório sobre o comportamento ROPO (Research Online, Purchase Offline). Segundo pesquisa do Google, este número vem crescendo e chega a 86% no fim do ano, época mais quente para o Varejo.
  2. Relatório sobre a receita gerada nas lojas físicas pelas campanhas disparadas nos canais próprios da marca: e-mail, SMS, etc.
  3. Agenda segmentada de contatos na mão desta mesma vendedora para ela atuar como canal de comunicação com as clientes de forma controlada.

Veredito

Depois de todos os números e explanações, imagino que tenha ficado claro que o e-commerce não atrapalha as vendas das lojas físicas, ou vice-versa. Afinal, um complementa o outro, levando em conta a experiência de compra omnichannel.

Se você acredita, mesmo depois de ler esse artigo, que o e-commerce está atrapalhando as suas vendas nas lojas físicas, tente ler novamente analisando os números que trouxemos.

Grandes marcas brasileiras já têm apostado no omnichannel e em formas de facilitar a jornada de compra dos clientes, com ótimos resultados. As empresas que demorarem a perceber isso podem sofrer da seleção natural do mercado.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Order Ahead: a semente do Click and Collect bem sucedido

Estamos em 2019. O e-commerce matura há mais de 20 anos e já nos permite comprar tudo à nossa volta? Na verdade, ainda não. Talvez, por isso, o e-commerce ainda seja uma fração do varejo físico estimada em cerca de 3% no Brasil. Porém, isso está mudando e em breve será muito difícil separar as compras online das compras físicas. A motivação do consumidor imediatista deu origem ao que se apelida de “I want it now economy”, ou simplesmente “Now Economy”, a economia do agora.

Isso cria uma demanda latente por um novo tipo de venda, na qual o cliente compra online, mas retira em uma loja física. Essa modalidade é chamada de Click and Collect e traz diversos desafios. Na minha experiência como empreendedor, encarar estes desafios foi uma escolha e o segmento foi o de food service, mais precisamente iniciando por pedido de comida em praças de alimentação. Neste setor, chamamos de Order Ahead a experiência de comprar online e retirar no balcão do restaurante, seja para comer no local ou para levar. Nos Estados Unidos, a jornada do Order Ahead cresce puxada por grandes redes como o Starbucks, Cipotle, Shake Shack, Dunkin Donuts além de McDonald’s e Burger King. Há também marketplaces de Order Ahead.

Mas, o consumidor americano está muito acostumado com a retirada de pedido para viagem. A realidade das praças de alimentação no Brasil é diferente: mais de 90% das vendas são realizadas para consumo no local e os pedidos de Order Ahead são servidos na bandeja. Isso cria desafios adicionais. É preciso sincronizar o tempo de preparo da refeição com a chegada do usuário, caso contrário, a comida pode ficar fria. O tempo médio entre o pedido e a retirada é de menos de 15 minutos. Em uma experiência com um tempo tão curto, não podemos deixar que a falta de determinado alimento estrague tudo. O cardápio deve estar atualizado com os itens faltantes para evitar a frustração.

Tempo

Quais os aprendizados da experiência do Order Ahead para o Click and Collect? Há dois componentes críticos que precisam ser bem adequados para a realidade do varejo: tempo e disponibilidade. No food service, a “fabricação” – ou ao menos a preparação – do produto final é feita no ponto de venda. Existe um componente de serviço importante e, é justamente este componente que faz do segmento o mais interessante para uma experiência inicial bem sucedida de “click and collect”. Para esta modalidade varejo também precisa “fabricar” o produto final, pois de nada adianta o cliente chegar na loja depois de realizar uma compra online e ainda precisar pegar na prateleira os produtos que adquiriu. Ele quer saber quando pode pegar sua compra, chegar lá e ter tudo pronto.

Disponibilidade

Para isso é crítica também a gestão do segundo componente: disponibilidade. A diferença é que em um cardápio do restaurante de balcão, um sortimento de 200 itens é muito adequado, mas em uma loja física de produtos, este número pode facilmente chegar a milhares de itens. É praticamente impossível entregar uma informação de disponibilidade adequada sem uma integração com o estoque da loja.

Enxergamos dois caminhos sendo tomados para entregar o Click and Collect com sucesso. Como nas demais verticais de varejo individualmente a recorrência tende a ser menor que em comida, a agregação da oferta de várias lojas em um marketplace facilita a entrega de valor para o consumidor e, consequentemente, seu engajamento. Esse é o primeiro caminho. Marketplace de retirada de produtos na loja combina com Shopping Center e, por isso, vamos observar nos próximos meses cada vez mais iniciativas de Click and Collect puxadas por redes de Shoppings.

Integração

Mas se já é difícil integrar um único sistema para oferecer informação real de disponibilidade de estoque de uma loja, imagine o desafio de fazer isso para centenas de estabelecimentos, com dezenas de sistemas diferentes de gestão. Por isso, alguns destes marketplaces estão começando com um sortimento reduzido e sem integração, o que evita uma experiência de compra ruim, mas também não entrega todo o sortimento que o cliente espera.

Neste caminho o componente de serviços pode ser compartilhado. Um “shopper” pode correr o shopping selecionando um produto em cada loja até concentrar as compras para retirada em uma única área. Pode ser uma boa experiência para o consumidor, mas provavelmente terá um tempo de retirada maior. Para o varejista, embora ele não precise se preocupar com a componente de serviço, isso faz com que o comprador não venha à sua loja, consequentemente, não se exponha à marca e não seja provocado a realizar uma compra adicional, o que poderia ser uma das oportunidades do Click and Collect.

Engajamento

O segundo caminho é o Click and Collect da própria empresa. Grandes varejistas estão se esforçando para, individualmente, desenvolver soluções e encarar o alto custo de engajar o freguês. Pode ser um caminho caro, já que é necessário fidelizar e a recorrência de compra tende a não ser tão alta. Por outro lado, é bem mais fácil resolver a sincronia de estoque com apenas um sistema para integrar. Nesse caminho, a marca tem que necessariamente se preocupar com o componente de serviço e treinar seu pessoal para que os pedidos sejam atendidos rapidamente. Como o varejo move seu staff muito fortemente baseado em comissões, é preciso conciliar esse canal com o modelo de remuneração.

Diferentemente do segmento de food services, é impossível implementar o Click and Collect sem colocar em prática um novo processo, mas existem grandes oportunidades. O Order Ahead pode ajudar, não só com o aprendizado, mas também com vendas cruzadas. Foi almoçar no Shopping e pediu online? Que tal aproveitar e buscar na farmácia o que estava precisando? Ou comprar aquele presente sem perder tempo? É a nova era onde o e-commerce e o varejo se fundem. E ela já está acontecendo na praça de alimentação.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

E-commerce do Walmart vai ameaçar domínio da Amazon, diz analista

Comércio eletrônico do Walmart teve o dobro de crescimento na comparação com a Amazon, que ainda tem ampla vantagem e domina o e-commerce norte-americano.

“O Walmart se tornará o pior pesadelo da Amazon”. Esta afirmação é do analista Burt Flickinger, diretor do Strategic Resource Group. Flickinger disse à CNBC que a maior varejista do mundo vai despontar no varejo online dentro dos próximos dois anos. O motivo é simples: o Walmart está contratando as pessoas certas.

O caminho do sucesso, segundo Flickinger, foi estabelecido após a contratação de uma equipe que trabalhou na Amazon. O analista cita dois profissionais-chave para a estratégia do Walmart: Marc Lore, que trabalhou na empresa de Jeff Bezos antes de assumir a gerência de todas as operações de e-commerce do Walmart; e David Criscione, que desenvolveu o formato “Amazon Go”, antes de sair da Amazon, em 2016.

Briga pela liderança

A declaração vai além da tradicional discussão sobre a eficiência do online versus presença física. Em 2018, o Walmart conseguiu provar que a integração entre os canais pode alavancar um negócio. A aposta em soluções que conectam o online com o físico foram essenciais para o crescimento de valor de mercado da companhia: 50% em dois anos, chegando a US$ 290 bilhões.

No geral, as vendas da rede renderam US$ 519 bilhões em 2018. O e-commerce foi o grande destaque do ano passado. As vendas no online cresceram 43%, premiando os investimentos feitos pela empresa para crescer e se aproximar da Amazon, que hoje domina com folga o e-commerce norte-americano.

Em 2018, o Walmart investiu US$ 20 bilhões de dólares em mais de 12 lojas online e assumiu a terceira posição no ranking das maiores varejistas online dos Estados Unidos, ultrapassando a Apple. No último ano, o Walmart comprou a indiana Flipkart por US$ 16 bilhões. Com isso, a varejista se impôs em um mercado importante para Amazon, que planejava investimentos na Índia e também tinha interesse na aquisição da Flipkart.

Apesar do crescimento robusto do Walmart no online em 2018, superar a Amazon é uma realidade ainda muito distante. A gigante do e-commerce domina 48% de todas as vendas feitas pela internet nos Estados Unidos, enquanto a participação do Walmart no mercado é de apenas 4%. Em 2018, as vendas da Amazon continuaram a crescer e trouxeram US$ 72,4 bilhões para empresa, 20% a mais do que o volume arrecadado em 2017.

Fonte: clipping.cservice

Marketplace na prática: todos os macetes para se destacar, vender mais e encantar consumidores

De acordo com estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a ABComm, o volume de vendas do comércio eletrônico deve chegar a R$ 79,9 bilhões em 2019, um crescimento de 16% em comparação com o ano passado. Para ajudar os sellers a aproveitarem todo o potencial de vendas neste ano, o ANYMARKET, um hub para integração com marketplaces e a Intelipost, startup focada em gestão de logística, acabam de lançar o e-book “Marketplace na prática: Um guia completo para suas operações no dia a dia”, que pode ser baixado gratuitamente em http://bit.ly/guia-marketplaces

De acordo com Rodolfo Helmbrecht, Gerente de Pré-Vendas e desenvolvimento de novos negócios da DB1 Global Software para o ANYMARKET, “o material traz dicas de como contratar um ou mais marketplaces para aumentar as vendas e dar os primeiros passos para expandir a operação de e-commerces. Tudo porque vender em marketplaces é muito diferente de gerir um único e-commerce. São dezenas de termos específicos, além de exigências que cada marketplace define para seus parceiros”, explica.

O e-book apresenta um glossário com diversos termos específicos, utilizados nos marketplaces, além de explorar ao máximo a forma como cada canal trabalha, as categorias, variações, e exceções para facilitar a navegação do cliente até o produto, tornar a experiência mais intuitiva e colaborar para o aumento nas vendas.

O ANYMARKET também explorou a fundo as funcionalidades Match e Buy Box com dicas de como aumentar a exposição dos produtos e, consequentemente a oportunidade de venda, além de esclarecer os pontos avaliados pelos marketplaces para destacar um seller frente a outras lojas.

Seção bônus: importância do TMS e planejamento logístico no marketplace

Parceira do ANYMARKET, a Intelipost listou neste e-book com exclusividade a importância de um TMS (Sistema de Gerenciamento de Transportes) na gestão logística de um marketplace, afinal, não basta criar anúncios campeões, é preciso entregar com excelência.

Com um TMS é possível realizar cálculos de frete automáticos, definindo qual a transportadora ideal para realizar a entrega de cada envio, por meio da interpretação das tabelas de fretes. Além de reduzir custos, melhora a oferta de fretes para os seus consumidores. O sistema de gerenciamento também acelera os processos de despacho, automatizando o fluxo de informações, criando diversas possibilidades de utilização delas para outras funções, como o rastreamento automático da entrega e status dos pedidos. Também há explicações preciosas de como o uso da tecnologia pode ajudar os sellers a otimizar alguns pontos com:

  • Gestão de frete
  • Otimização dos custos e prazos de entregas
  • Gestão Omnichannel
  • A importância do pós-venda na gestão do cliente
  • Automatização dos processos da cadeia da logística

Fonte: ecommercenews.com.br

Infovarejo apresenta as tendências do setor para 2019

Já consagrado como um dos principais eventos de varejo e negócios do Brasil, o Congresso Infovarejo CDL/BH chega dia 28 de março a sua 3ª edição. O evento tem reunido na capital mineira cerca de 600 pessoas e, para este ano, as expectativas são ainda maiores. “O Congresso é sempre muito aguardado principalmente pelo seu escopo e pelo nível dos palestrantes. Para esta edição a expectativa é ainda maior já que estamos vivendo um momento de transição de governo e a maioria dos empresários aguarda ansiosamente a retomada do setor e a confiança no mercado”, afirma Geovanne Teles, CEO da ATS Informática.

O governador do Estado, Romeu Zema é quem fará a abertura do evento e o economista Ricardo Amorim a palestra final. Além deles, nomes importantes do varejo nacional estarão falando sobre suas experiências e apresentando soluções. “Temos neste dia a oportunidade de ter acesso a conteúdos relevantes, novos relacionamentos e parcerias, além de uma infinita possibilidade de troca de ideias e atualização das tendências do varejo”, destaca Cléber Piçarro da Nérus.

Além da ATS e da Nérus estão à frente do Congresso as empresas Avanço Informática e CDL BH. O Infovarejo será realizado no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte. Quanto ao público são em sua maioria formado por empresários do setor e pessoas que pretendem enriquecer seus conhecimentos, compartilhar informações e acompanhar as principais tendências para 2019.

“O evento é uma grande oportunidade para o empresário se inteirar das novidades e dos recursos do mercado. Sempre com um olhar para a tecnologia e para a inovação, o Infovarejo é uma grande oportunidade para sair na frente da concorrência. A todo o momento, temos que nos reinventar e fazer uma leitura do nosso modelo de gestão. Não dá para chegar a resultados diferentes seguindo os mesmos caminhos. Em um dia de palestras, é possível inovar, aprender e fazer networking”, completa Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH.

O InfoVarejo nasceu do amadurecimento do Portal InfoVarejo. “Aos poucos nosso site ganhou relevância, força e se tornou uma referência trazendo conteúdo para o segmento. Com o evento presencial consolidamos a importância do tema, oferecendo possibilidade de networking, acesso a novas tecnologias e cases de sucesso”, afirma Gabriel Junqueira, diretor da Avanço Informática.

Fonte: ecommercenews.com

As oportunidades e desafios do novo varejo

Com as rápidas mudanças no varejo moderno promovidas pelos consumidores hiper conectados, abrem-se novas oportunidades e desafios para melhorar a eficiência operacional e rentabilidade do negócio do varejo.

Importante ressaltar a “eficiência do negócio do varejo” e não só “a eficiência da loja”. O novo varejo se caracteriza por integrar de maneira definitiva e eficiente todo o processo envolvido nas relações de consumo – passando ou não pela loja física.

Dentro deste novo momento destaco, sem a pretensão de ser uma lista completa e definitiva, seguem as principais oportunidades e desafios do novo varejo:

Repensar a loja – um hub logístico

Oportunidade: Empresas que tem um amplo sortimento e que já atuam nos canais físico e digital, tem a oportunidade de ampliar a conveniência para seus clientes, desenvolvendo novos serviços.

O “click&collect” ou “compra no site e retira na loja” vem se popularizando graças ao benefício tanto para o cliente como para a operação.

Desafios: Integração de sistemas entre o digital e o físico, controle único de estoques, otimização da logística, processos e treinamento das pessoas são os grandes desafios dessa importante iniciativa.

Desafio da última milha

Oportunidade: Um dos objetivos de repensar o papel da loja, é solucionar um dos maiores entraves das operações digitais: Viabilizar de maneira rentável a sua “última milha” até seu consumidor.

Desafio: Como é possível fazer com que o produto saia de seu estoque e chegue até o cliente da maneira mais rápida, segura e rentável?

O GPA conta com uma iniciativa para os Supermercados Extra: criar uma mini CD como parte de suas grandes lojas. O canal de hiper e supermercados vêm sofrendo horrores com a preferência do consumidor por formatos mais próximos, convenientes – como as lojas de proximidade – ou com uma proposta de valor de preços mais acessíveis – como os atacados. Os mini CDs são uma boa iniciativa para rentabilizar o metro quadrado da loja, ganhar agilidade na entrega do on line e melhorar o desempenho operacional das suas operações.

Integração de dados + ferramentas de CRM + ofertas direcionadas

O consumidor moderno tem usado o smartphone como primeira opção de tela para pesquisar e comprar. Porém, como toda interação digital, deixa um grande rastro de toda movimentação – uma verdadeira impressão digital por onde passa.

Oportunidade: Hoje em dia, por meio de sistemas e diferentes softwares, o varejo tem a facilidade de captar dados de todos os momentos de contato com seus clientes.

Desafio: Conseguir consolidar de maneira eficiente as diferentes fontes de entrada de dados – loja, mobile, site, SAC, mídias sociais, treinar e capacitar equipes para analisarem e transformarem dados em soluções para o cliente e para operação.

Definição de sortimento a partir da inteligência de dados

Oportunidade: Com o avanço e a maturidade da análise de dados, as operações de varejo têm a oportunidade de definir a melhor oferta de sortimento a partir das preferências de compra digitais realizadas na área de influência da loja.

Algo que a Amazon Books já faz hoje em suas operações (captando dados do digital ao entorno de suas lojas), assim como a Nike House of Innovation em Nova Iorque – que tem um piso da loja somente com os produtos mais buscados e comprados pelos nova-iorquinos nos canais digitais da marca esportiva.

Desafio: Fazer as áreas se conversarem de maneira rápida e eficiente. E depois disso a operação da loja agir na mesma velocidade que o digital exige. Para isso, ter uma inteligência logística é fundamental.

Inteligência logística

Com o avanço da automação de centros de distribuição, toda a cadeia logística é impactada.

Oportunidade: Um CD automatizado força a melhoria de performance de quem produz e impacta diretamente a forma de abastecimento das lojas. Mudando de maneira definitiva a gestão operação da loja, a gestão de sortimento e até alterando a rotina dos gestores de cada loja abastecida.

Desafio: Conseguir alinhar toda a cadeia produtiva, do fornecedor até a operação de loja. Um caso recente de sucesso é a Riachuelo que modernizou seu CD, inaugurou seu e-commerce cerca de dois anos atrás e, agora, parte para um novo modelo de loja digitalizada. Um bom case para acompanhar.

Claro que ainda existem dezenas de outras oportunidades não listadas. Cada negócio de varejo tem suas “dores” e é capaz de desenvolver novas oportunidades, na mesma proporção que crescem os desafios.

Quais são as oportunidades e desafios do seu negócio no novo varejo?

Provoco a cada um de vocês a pensar quais oportunidades de melhoria do seu negócio surgem com o novo varejo e a compartilhar nos seus comentários.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Tecnologia de armazenamento em flash na nuvem é o futuro do varejo online

Todo e-commerce precisa lidar com um grande dilema: como armazenar dados críticos para o negócio aliando um custo benefício otimizado com o melhor retorno sobre o investimento? As soluções de armazenamento voltadas ao varejo online oferecem uma ampla variedade de escolhas, cada uma com um propósito e uma despesa proporcional às demandas presentes e futuras.

A performance deve ser vista como um ativo de valor em qualquer infraestrutura de comércio digital, o que favorece cada vez mais a popularização do armazenamento em memória flash. Baixa latência, alta velocidade, escalabilidade e tempo reduzido de downtime são pontos chave presentes nesta tecnologia.

No entanto, é necessário tomar alguns cuidados. As operações de armazenamento em flash devem ser pensadas como uma estratégia sujeita a regras de negócios bem claras.

Pontos que merecem atenção

A competitividade de um varejista online depende de seu desempenho e da qualidade da experiência do usuário. Ambos proporcionam confiabilidade e fidelidade. O armazenamento em flash tem a vantagem de oferecer, em microssegundos, tanto insights de Business Intelligence para o negócio quanto agilidade de atendimento ao cliente. Para um lojista de e-commerce, isso representa uma vantagem significativa sobre os concorrentes.

Outro ponto é a redução de despesas. Arrays em flash possuem mais eficiência energética do que discos rígidos tradicionais, traduzindo-se em menos consumo de energia elétrica. Além disso, a carga de trabalho de um array em flash pode ser aumentada ao longo do tempo, mantendo alta velocidade e eliminando gargalos na infraestrutura de armazenamento. O flash requer menos espaço para armazenar a mesma quantidade de dados, o que também é bem-vindo na economia de investimento.

O varejo deve considerar as soluções de armazenamento em flash priorizando a relação entre dados quentes e dados frios de forma objetiva. Basta definir os dados que necessitam de acesso rápido e frequente com aqueles menos críticos para uma organização. Um ponto de equilíbrio, neste caso, é o armazenamento híbrido que utiliza a nuvem em conjunto com arrays em flash.

O modelo ideal que servirá para atender as demandas de e-commerce de diversos tamanhos, inclusive dos varejistas online de pequeno porte, possibilita que a informação e aplicativos críticos ao negócio sejam acessados rapidamente por meio do armazenamento em flash, ao passo que os dados que exigem acesso menos frequente permaneçam hospedados na nuvem.

Conclusão

A medida que o volume de dados continua a subir, mais desafios se apresentarão quando se trata de armazená-los, acessá-los e gerenciá-los. Flash é a solução ideal ao lojista e-commerce que busca performance crescente, ao mesmo tempo em que atende as demandas de velocidade de acesso, escalabilidade e economia de recursos ao seu negócio. Diante de um cenário cada vez mais desafiador, a tecnologia de armazenamento em flash na nuvem é o futuro do varejo online.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

GPA vai acelerar conversão de lojas regionais

Após duplicar lucro líquido na comparação interanual – chegando a R$ 1,3 bilhão –, o grupo GPA Alimentar pretende intensificar o movimento de conversão e revitalização de lojas do multivarejo a fim de fortalecer a atuação das bandeiras regionalmente.

“Em 2018, conduzimos um grande plano de otimização do portfólio de lojas com iniciativas de conversão, de renovação e também de novos conceitos, que permitiu mais assertividade na entrega de produtos e serviços aos nossos clientes. Registramos um avanço de 10,7% no faturamento bruto do GPA Alimentar, chegando a quase R$ 54 bilhões no ano de 2018”, afirmou o diretor presidente do grupo em teleconferência ao mercado, Peter Estermann.

De acordo com o executivo, essas estratégias tiveram êxito em virtude no volume aportado no ano passado. “Os nossos investimentos de quase R$ 1,7 bilhão, 30% superior ao de 2017, mostram a nossa confiança na execução da nossa estratégia de negócios”, disse o executivo, ressaltando que o volume de investimentos estimados para 2019 gira em torno de R$ 1,8 bilhão – o maior volume aportado na história da companhia.

Uma das bandeiras que foi reativada e vem se expandindo de forma regional é a rede de supermercados Compre Bem – com foco no público pertencente às classes B e C. Segundo o balanço realizado pela companhia, após a conversão de 13 lojas com a bandeira Mercado Extra para Compre Bem, o volume de vendas aumentou 50% no quarto trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Nosso foco tem sido a aproximação com o consumidor por meio da categoria de perecíveis, apostando na venda de produtos na padaria, açougue e também hortifruti. Isso envolveu reestruturação logística no recebimento diário desses alimentos”, disse ao DCI diretor executivo da bandeira Compre Bem, Sérgio Leite.

Ainda de acordo com o executivo, o objetivo é atender o cliente que faz reposição diária de alimentos na residência. “Estamos trabalhando com um calendário promocional muito agressivo. O tíquete médio tem evoluído também desde o processo de conversão no último trimestre”, afirmou Leite.

O executivo também conta que houve a necessidade de remodelar a disposição de gôndolas dentro das unidades convertidas, com o objetivo de promover maior visibilidade para os alimentos perecíveis. Em relação à possibilidade de novas conversões para a bandeira Compre Bem em 2019, Leite explica que “nesse momento a equipe está estudando o nível de aderência do modelo em cada região.”

Em nota, a corretora de valores Coinvalores avaliou o desempenho da rede varejista como bom e ressaltou os “os ganhos de eficiência operacional” no trimestre. “Além disso, a companhia mantém caixa líquido para suportar o seu plano de crescimento via abertura de lojas e continuidade de sua estratégia omnicanal, oferecendo aplicativos de fidelização”, disse a corretora por meio de comunicado.

No balanço trimestral, a companhia salienta a intenção de continuar investindo em iniciativas voltadas para a venda online de alimentos nas plataformas de e-commerce e aplicativos. Para o segundo trimestre de 2019, o grupo prevê expandir os serviços de entrega por meio do aplicativo James Delivery para a cidade de São Paulo e para mais dez centros urbanos até o final do ano. Por ora, iniciativa opera apenas em Curitiba.

Além disso, a companhia ressaltou o potencial de crescimento do recém-lançado e-commerce voltado para a venda de vinhos, denominado como Pão de Açúcar Adega. “Seguimos consistentes no processo de transformação digital”, diz Estermann.

Fonte: dci.com.br

ITI: Mercado de certificação digital é assunto de encontro entre ITI e ANCD

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI recebeu hoje, em sua sede, em Brasília, representantes da Associação Nacional de Certificação Digital – ANCD e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – Camara-e.net, para o debate de ações que possibilitem a ampliação e a modernização do mercado de certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

O presidente-executivo da ANCD, Egon Schaden, o conselheiro vice-presidente da Associação, Márcio Nunes, e o vice-presidente do Conselho de Administração da Camara-e.net, Leonardo Elias, apresentaram propostas para a diminuição dos custos que envolvem a emissão do certificado digital e para massificação do uso da tecnologia, ações que tornariam o mercado da certificação digital mais dinâmico.

Para o aprofundamento das propostas apresentadas, o diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz, solicitou que as entidades encaminhem ao Instituto dados e informações. “Vamos analisar tudo que nos for encaminhado, para verificar quais ações podem ser colocadas em prática”, explicou Buz, que ressaltou ainda que todas os processos de modernização deverão atender aos quesitos de segurança, fundamentais para a ICP-Brasil. Participaram do encontro ainda os assessores técnicos da presidência do ITI, Eduardo Lacerda e Ruy Ramos, e a assessora do diretor-presidente do Instituto, Ângela Maria.

Fonte: clipping.cservice