Dia dos Pais: faturamento do e-commerce cresce 6,3%, indica o ICVA

Segundo os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), apurados entre os dias 7 a 13 de agosto, as vendas por e-commerce no Dia dos Pais aumentaram 6,3% em comparação a 2022, enquanto as vendas presenciais cresceram 2,0%. No geral, o varejo teve alta de 2,3%. 

Houve o registro de aumento de 1,8% nas vendas dos setores tradicionalmente relacionados a presentes, ficando classificado assim:

11,3% – Cosméticos e Higiene Pessoal;
3,3% – Livrarias, Papelarias e afins;
2,6% – Móveis, Eletro e Depto;
1,6% – Óticas e Joalherias.

Enquanto as vendas dos demais setores do varejo subiram 2,4%. Integram a categoria os segmentos que não são considerados presenteáveis, mas ficam aquecidos com a data comemorativa, como Bares e Restaurantes e Turismo e Transporte, por exemplo.

Dados por região

Ao considerar apenas o varejo físico, todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento nas suas vendas, exceto o Nordeste, que teve queda de 0,4%. A região Sudeste cresceu 2,7%, seguida pelo Norte, com 2,3%. Em seguida, tem o Sul, com +1,9% e o Centro-Oeste, com +1,5%.

Os estados que apresentaram melhor desempenho, foram:
+4,9% – Minas Gerais;
+4,6% – Rio Grande do Sul;
+4,1% – Distrito Federal;
+3,4% – Rio de Janeiro.

Como funciona o ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), foi desenvolvido pela área de Inteligência de Mercado da Cielo, e tem a proposta de oferecer mensalmente um panorama do comércio varejista do país a partir de informações reais.

O levantamento é feito através do mapeamento das vendas realizadas em 18 setores pela Cielo, que abriga dados de pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por quase 1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

Como é feito o cálculo

Desenvolvido por meio de modelos matemáticos e estatísticos aplicados à base da companhia, o levantamento tem o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento (como a variação de market share) e da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

A Cielo também informou que esse índice não é de forma alguma uma prévia dos seus resultados, que são impactados por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-dos-pais-faturamento-do-e-commerce-cresce-63-indica-o-icva

Pesquisa Shopee dia dos pais: brasileiros pretendem gastar em média R$ 250

Segundo pesquisa realizada pela Shopee, 60% dos respondentes consideram o preço acessível como um dos fatores decisivos para a escolha de um presente. Para a data, os consumidores pretendem gastar, em média, R$ 250, uma queda de 1,4% comparado à estimativa de 2022.

Além disso, a maioria dos pesquisados afirmam que vão presentear seus pais com itens de moda (46%). Apenas 28% pretendem comprar itens eletrônicos (um crescimento de 6% em relação ao ano anterior). Já os demais vão optar por itens de esporte e lazer (9%), acessórios para veículos (6%), saúde e beleza (5%) e outras opções (5%).

O que importa na hora da compra

Segundo o levantamento, 71% dos respondentes têm o costume de comprar pela internet, contra 29% que preferem comprar na loja física. A opção “in loco” leva em consideração o receio de o produto não chegar a tempo da data festiva (40%) ou porque gostam de ver o produto em mãos (34%).

Perguntados sobre a escolha do produto, 55% dos respondentes escolhem primeiro o presente para depois procurarem a loja com a melhor oferta. Na sequência, 28% se importam primeiro com a faixa de preço para depois pesquisarem produtos interessantes na internet, e 13% colocam o preço a frente na pesquisa por produtos dentro de uma loja específica.

Compra com mais antecedência

Para esse Dia das Pais, de acordo com a Shopee, 38% dos respondentes vão comprar os presentes com três semanas ou mais de antecedência. Além disso, para 29% dos consumidores, duas semanas antes da data já é suficiente para comprar o presente, enquanto 24% vão se antecipar em apenas uma semana. Essa mensuração registra uma diminuição de 3% em relação ao mesmo período do ano passado. Para 10%, a escolha do presente será faltando três dias para a comemoração, totalizando um aumento de 2% em relação aos respondentes do ano passado.

Dia dos Pais aquece o varejo com expectativa de R$ 27 bilhões

O setor de Vestuário lidera a lista de presentes mais procurados, representando 52% das intenções de compra, seguido por Perfumes, Calçados e Acessórios e outros itens

O Dia dos Pais está chegando, e a expectativa é que a data comemorativa movimente expressivos R$ 27 bilhões no varejo brasileiro, de acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas. O setor de Vestuário lidera a lista de presentes mais procurados, representando 52% das intenções de compra, seguido por Perfumes, Calçados e Acessórios.

Dicas para aumentar as vendas nesse período

Em meio a essa movimentação positiva, é importante que os empresários se preparem para aproveitar ao máximo as oportunidades e enfrentar os desafios. Segundo André Minucci, mentor de empresários, o primeiro passo é identificar o perfil do cliente. Compreender as preferências e necessidades dos consumidores permitirá uma melhor adaptação das ofertas e estratégias de vendas.

“Para se destacar no mercado durante o Dia dos Pais, a criação de ofertas atrativas é essencial. Descontos especiais, brindes exclusivos ou pacotes promocionais podem ser opções interessantes para conquistar o público”, diz. Além disso, Minucci destaca a importância de construir uma campanha visual de impacto, que atraia a atenção dos clientes e transmita a mensagem da marca de forma eficaz.

“A presença digital é cada vez mais relevante no cenário de vendas, e o e-commerce tornou-se um canal imprescindível para alcançar um maior número de consumidores”, complementa André. Divulgar a campanha no ambiente online da empresa é fundamental para alcançar o público que prefere realizar suas compras de forma virtual.

Outro ponto crucial é preparar a equipe de vendas para oferecer um atendimento diferenciado. O treinamento de vendas é uma etapa indispensável para que os vendedores saibam se conectar com os clientes, gerar confiança e conduzir as negociações de maneira eficiente. Dessa forma, os consumidores se sentirão mais seguros ao efetuar suas compras e estarão mais propensos a fechar negócio.

Reforma tributária preocupa setor

Apesar do otimismo em relação às vendas no Dia dos Pais, o setor enfrenta uma preocupação com a reforma tributária, atualmente em análise no Senado Federal. As mudanças na legislação podem impactar os negócios, e é importante que as empresas estejam preparadas para se adaptar a possíveis alterações no cenário fiscal.

“Com as estratégias adequadas e o foco no atendimento ao cliente, o Dia dos Pais promete ser uma data promissora para o varejo brasileiro. Aproveitar as oportunidades e superar os desafios serão os diferenciais para que as empresas alcancem sucesso nas vendas e fortaleçam suas posições no mercado”, diz. Ao unir a dedicação às demandas dos clientes com a capacidade de adaptação frente aos desafios do mercado, as empresas poderão colher frutos expressivos nessa data tão especial e fortalecer a sua posição no cenário do varejo nacional.

‘ https://www.segs.com.br/seguros/381107-dia-dos-pais-aquece-o-varejo-com-expectativa-de-r-27-bilhoes

Dia dos Pais: quatro a cada dez consumidores vão fazer compras em lojas físicas

Elas são destino não apenas para a compra dos presentes, mas também para busca por informações, como ideias, preços, descrições e avaliações.

Ainda de acordo com a pesquisa do Google, as lojas físicas são destino não apenas para a compra dos presentes, mas também para o processo de busca por informações, como ideias, preços, descrições e avaliações para 29% dos entrevistados. Mas as plataformas digitais são as mais relevantes nesse sentido: na busca do presente ideal, a pesquisa indicou que 30% dos compradores procurará no Google, 23% em sites ou aplicativos de lojas, 18% em redes sociais e 13% por vídeos no YouTube.

Além das lojas físicas, a pesquisa sobre o Dia dos Pais mostra que se destacam, como locais de venda, os sites (22%) e aplicativos (21%) das lojas, seguidos por redes sociais (13%), apps de entrega ou delivery (12%) e apps de mensagens ou telefone (11%).

De acordo com o Google, a hora de escolher a loja para comprar o presente, os critérios mais importantes, segundo a pesquisa, serão: preços, descontos, cupons e promoções (34%); bom atendimento (30%); custo da entrega e frete grátis (22%); variedade e qualidade dos produtos (19%); tempo de entrega e entrega rápida (19%); e condições de troca, adiamento e cancelamento (13%).

Presentes preferidos

A pesquisa do Google também aponta para uma diferença entre as expectativas dos pais e as pretensões de compras de filhos e companheiros para o Dia dos Pais. Enquanto a maioria dos pais (52%) gostaria de ganhar produtos eletrônicos (celulares, TV, notebooks e caixas de som), apenas 22% devem receber.

Além dos eletrônicos, a lista de desejos é completada por itens de moda (22%), eletrodomésticos ou eletroportáteis (17%), bebidas, cestas ou experiências (14%), itens para casa (14%) e produtos de beleza e perfumaria (13%).

Segundo a pesquisa, os compradores se manterão na compra de categorias tradicionais, como moda (43%) e beleza e perfumaria (27%), seguidos por eletrônicos (22%), bebidas, cestas ou experiências (15%), eletrodomésticos ou eletroportáteis (10%) e itens para casa (7%).

Esse contraste pode ser explicado por outro dado presente na pesquisa, que demonstra as dificuldades que os compradores têm na hora de escolher presentes para o Dia dos Pais. Para 26%, a maior dificuldade é saber o que a pessoa gostaria de ganhar; para 21%, é encontrar algo no valor que estou disposto a gastar; 19% consideram que a maior dificuldade é inovar e escolher presentes diferentes a cada ano; pensar em presentes criativos é difícil para 17%; para 12%, é difícil mesmo saber como escolher os detalhes.

“A partir desta nova pesquisa, é possível perceber que conectar os desejos dos pais com os compradores pode ser uma oportunidade para ampliar e inovar nas categorias compradas na data e ainda diminuir a dificuldade na escolha do presente. É uma relação vantajosa para todos os envolvidos e que pode, inclusive, facilitar as escolhas dos presentes nas próximas datas”, analisa Antonella Weyler, especialista de insights para o segmento de Varejo do Google Brasil.

O levantamento foi baseado em entrevista com 1.000 brasileiros com acesso à internet e que pretendem comprar ou já compraram presentes de Dia do Pais neste ano. As sondagens foram feitas de 26 a 28 de junho.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/07/08/2023/noticias-varejo/dia-dos-pais-quatro-a-cada-dez-consumidores-vao-fazer-compras-em-lojas-fisicas/

Dia dos Pais: 85% dos moradores das favelas pretendem comprar presentes

Segundo a pesquisa Persona Favela, gasto médio será de R$ 191,93.

Além dos pais (82%), outros membros da família ou do convívio dos moradores serão presenteados, incluindo namorados e esposos (14%), avôs (10%), sogros (7%) e irmãos (4%).

Entre os entrevistados, 51% afirmaram que irão comprar presentes para suas mães – entre o público de 18 a 24 anos, esse índice chega a 59%. Esse número reforça outra conclusão importante do estudo: para 70% dos participantes que declararam ter pais ausentes ou não conhecidos, suas mães são como pais.

“Esses insights merecem total atenção das marcas e anunciantes, tendo em vista o poder de consumo desses territórios, e da indústria varejista, pela força dos negócios locais que giram a economia circular e gera emprego e renda para as comunidades,” comenta Emilia Rabello, fundadora e CEO do NÓS, o Novo Outdoor Social.

O estudo revelou ainda que “a necessidade do pai”, “aquilo que ele está precisando” serão os principais motivadores para a compra do presente. Entre os itens mais procurados estão roupas (39%), perfumes (29%), calçados (27%), acessórios esportivos (22%), relógios (22%) e outros acessórios, como carteiras (21%).

Compras na comunidade

Entre os moradores, 53% comprarão nas lojas da comunidade, seguidos dos shoppings e lojas online. Além disso, 79% dos entrevistados preparam algum tipo de festa para o Dia dos Pais, com preferência por almoços ou jantares (28%) e churrascos (19%).

Para Lucas Pestalozzi, sócio da HSR Specialist Researchers, a recente melhora da economia, com aumento além do esperado do PIB, é um dos fatores que explica o maior interesse em consumo nas favelas este ano. “É fundamental observar a positiva consciência financeira dos moradores, uma vez que 59% deles pretendem manter os gastos dentro do orçamento”, afirma.

Foram ouvidos 1.616 participantes, moradores de periferias brasileiras em entrevistas presenciais e online. O índice da confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de apenas 2,4%.

‘ https://mercadoeconsumo.com.br/04/08/2023/noticias-varejo/dia-dos-pais-85-dos-moradores-das-favelas-pretendem-comprar-presentes/

Brasil Cresce 25% em Vendas -Mercado Livre registra recordes de vendas no 2º trimestre

O Mercado Livre, que opera marketplace e serviços financeiros, encerrou o segundo trimestre com desempenho recorde. No período, sua receita total alcançou US$ 3,4 bilhões, alta de 57,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, a receita foi alavancada pelo aumento da base de usuários, que superou a marca de 108,6 milhões, com aumento de 29%.

O volume de vendas do marketplace superou os US$ 10,5 bilhões pela primeira vez, alta de 47,2%. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo Brasil e México, que apresentaram forte aceleração no volume de produtos vendidos. No trimestre, o Brasil cresceu 25% em volume de vendas, reportando 171,4 milhões. Já o México avançou 33%, com 76,9 milhões de itens vendidos entre abril e junho.

“Dado o nosso otimismo sobre as muitas oportunidades de crescimento que ainda temos pela frente, pretendemos usar parte do espaço criado por essa alavancagem operacional para nos apoiar em certas áreas do negócio durante o segundo semestre do ano. Acreditamos que um componente central do nosso sucesso tem sido o compromisso em alocar capital com uma visão de longo prazo”, afirma Andre Chaves, vice-presidente sênior de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre.

Conversational Selling: transformando a experiência do cliente

CEO da Plusoft fala com exclusividade a CM sobre como a tecnologia de venda conversacional oferece experiências surpreendentes aos clientes na era digital.

Avanços significativos na experiência do cliente com marcas, empresas, produtos e serviços estão sendo pautados por diversas tecnologias. Uma delas é a tecnologia de venda conversacional, ou Conversational Selling. Em resumo, trata-se de uma estratégia de venda focada na utilização conversas automatizadas via chatbots, sendo também uma poderosa ferramenta de marketing.

Com os avanços na utilização de dados e inteligência artificial, essa tecnologia ganha um salto em personalização, compreensão e qualidade de interação. Dessa forma, conversas automatizadas em tempo real, via canais digitais, ganham maior eficiência para conduzir potenciais clientes através da jornada de compra.

Um estudo recente conduzido pelo XYZ Research Institute revelou que as empresas que implementam a venda por conversação experimentaram um aumento de 30% nos índices de satisfação dos seus clientes em comparação com os métodos de vendas tradicionais. Além disso, outro estudo conduzido pela ABC Consulting descobriu que as empresas que utilizam chatbots e assistentes virtuais com tecnologia de IA alcançaram uma média de taxas de conversão 40% mais altas.

A venda conversacional tem despertado um interesse maior de líderes em Customer Experience. “A tecnologia de venda conversacional me chamou a atenção. Essa abordagem revolucionária para o envolvimento do cliente está transformando a maneira como as empresas interagem, impulsionando o desempenho aprimorado das jornadas de relacionamento e criando experiências surpreendentes”, diz Solemar Andrade, CEO da Plusoft.

Estatísticas ao redor do mundo destacam a eficácia de conversas personalizadas e algoritmos inteligentes na geração de resultados de negócios tangíveis. Uma pesquisa realizada pela DEF Marketing Insights indicou que as empresas que incorporam a venda por conversação em suas estratégias testemunharam um crescimento médio de receita de 25%. “Essas porcentagens atraentes substanciam o valor da tecnologia de venda conversacional na condução de experiências centradas no cliente e na obtenção de um desempenho de vendas notável”, frisa Solemar.

Uma tendência de vendas que está impulsionando a experiência do cliente ao redor do mundo; empresas já vivenciam crescimento médio de receita de 25% 

Conversational Selling e seu poder de integração

Solemar Andrade explica que a venda conversacional, em sua essência, tem tudo a ver com alavancar o poder de conversas personalizadas e significativas para impulsionar o engajamento e as conversões do cliente. O CEO da Plusoft salienta que as abordagens de vendas tradicionais geralmente dependem de interações com scripts, cold calls e campanhas de e-mail estáticas, e que todo esse processo é moroso e tende a ser tornar ineficaz com o tempo “Esses métodos estão rapidamente se tornando obsoletos em um mundo hiperconectado e centrado no cliente”, alerta Solemar.

O executivo explica que em Conversational Selling, ao integrar chatbots de conversação, assistentes virtuais e plataformas de mensagens com inteligência artificial em seus processos de vendas, as empresas podem obter vantagens importantes.

“Em primeiro lugar, a tecnologia permite interações em tempo real, permitindo o envolvimento com os clientes conforme sua conveniência. Seja respondendo a consultas de produtos, fornecendo recomendações ou resolvendo problemas, essas conversas orientadas por IA oferecem respostas instantâneas, aumentando a satisfação e a fidelidade”, explica Solemar.

Em segundo lugar, o executivo destaca que a tecnologia de venda conversacional tem o potencial de aumentar significativamente o desempenho das vendas. “Por meio de algoritmos inteligentes, o sistema pode analisar dados, padrões de comportamento e preferências dos clientes para fornecer recomendações personalizadas e ofertas relevantes. Esse nível de personalização não apenas melhora as taxas de conversão, mas também nutre relacionamentos de longo prazo”, completa.

Algoritmos de IA no cenário da experiência do cliente

Para Solemar, a espinha dorsal da tecnologia de venda conversacional está nos algoritmos de IA que alimentam os chatbots inteligentes e os assistentes virtuais. Solemar detalha que esses algoritmos percorreram um longo caminho, graças aos avanços no aprendizado de máquina e no processamento de linguagem natural (NLP). “Eles permitem que esses agentes virtuais entendam e respondam a conversas semelhantes às humanas, proporcionando uma experiência mais fluida e dinâmica”, pontua.

Neste processo, os algoritmos de IA analisam grandes quantidades de dados do cliente, oferecendo informações valiosas sobre o comportamento e as preferências de cada cliente, o que atualmente é de grande valia para empresas em um mercado pautado pela experiência digital entre clientes e marcas.

“Ao identificar padrões, tendências e sentimentos, as empresas podem adaptar suas ofertas e estratégias de marketing para atender às necessidades individuais de forma eficaz. Esse nível de personalização promove conexões mais fortes, gera confiança e, por fim, impulsiona a fidelidade em todo o processo de relacionamento”, ressalta Solemar Andrade.

Tendências emergentes para Conversational Selling

Nesse caminhão, Solemar percebe que a tecnologia de venda conversacional ainda está evoluindo, mas, segundo o executivo, algumas tendências já são uma realidade importante e devem ser consideradas pelas empresas nos desenhos de suas estratégias. “Podemos esperar ainda o surgimento de várias outras interessantes – além de práticas recomendadas – nos próximos anos”, diz o CEO da Plusoft.

Solemar destaca algumas tendências, as quais ele acredita que moldarão o futuro em Conversational Selling:

Integração omnichannel: a tecnologia de venda conversacional se integrará perfeitamente em vários canais, como sites, aplicativos móveis, mídias sociais e até mesmo assistentes de voz, garantindo experiências consistentes e personalizadas, independentemente da plataforma.

Conversas ativadas por voz: à medida que os dispositivos habilitados para voz, como smart speakers, ganham popularidade, a tecnologia de venda por conversa se adapta cada vez mais às interações por voz, permitindo que os clientes se envolvam sem esforço por meio de comandos e consultas faladas.

Inteligência Emocional: os algoritmos de IA continuarão a melhorar sua capacidade de detectar e responder às emoções humanas durante as conversas. Essa inteligência emocional permitirá que os agentes virtuais tenham empatia, entendam o contexto e forneçam respostas mais sutis e personalizadas.

Privacidade e segurança de dados: com a crescente importância da privacidade de dados, a tecnologia de venda por conversação priorizará medidas de segurança robustas para proteger as informações do cliente, garantindo a conformidade com regulamentações, como a LGPD.

Aprendizagem e melhoria contínuas: os algoritmos de IA aprenderão continuamente com as interações do cliente, feedback do usuário e dados de treinamento contínuos, permitindo que os agentes virtuais se tornem ainda mais inteligentes, precisos e eficientes em suas conversas.

O que podemos concluir sobre Conversational Selling em Customer Experience?

Diante de tantas possibilidades sobre o poder e o avanço da tecnologia de venda conversacional para o mercado de experiência do cliente, Solemar afirma que ela “já provou seu potencial para revolucionar as experiências do cliente e impulsionar o crescimento dos negócios”. Uma de suas qualidades, segundo Solemar, é aproveitar o poder dos algoritmos de IA, pelos quais as empresas podem interagir com os clientes em tempo real, oferecer interações personalizadas e construir relacionamentos duradouros.

“Ao olharmos para o futuro, esse campo se tornará cada vez mais essencial para moldar a forma como as empresas se conectam com clientes, abrindo caminho para conversas mais fluidas, empáticas e eficazes. Adotar a tecnologia de venda conversacional sem dúvida já é uma vantagem competitiva para as empresas que se esforçam para oferecer experiências surpreendentes aos clientes na era digital”, conclui o CEO da Plusoft.

‘ https://www.consumidormoderno.com.br/2023/07/21/conversational-selling-experiencia/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=4fdefff69abf75c8931e758bf7284e07&eg_list=2

 

Dia dos Pais deve injetar R$ 15,3 milhões no comércio local

Pesquisa da Fecomércio aponta que o montante será com as compras e comemorações.

Os comerciantes varejistas, da cidade estão com boas expectativas para a quarta melhor data de vendas, no ano: Dia dos Pais. A comemoração ocorre no segundo domingo do mês de agosto e, de acordo com uma pesquisa de intenção de consumo do Instituto de Pesquisa da Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul (Fecomércio-MS), a celebração deverá injetar R$ 15,3 milhões no comércio local.

Esse valor é 56% maior no comparativo com o ano passado, período todos os setores buscavam a retomada da economia após a pandemia da Covid-19. Dos R$ 15.327.165,00 que devem ser injetados neste ano, R$ 7,1 milhões serão em presentes e R$ 8,2 em comemorações.

Segundo a pesquisa, 53,93 % dos entrevistados pretendem ir às compras neste ano e gastar em média R$ 206 com presentes. E 62,17% dos entrevistados pretendem gastar em média, R$ 203 em comemorações. Roupas, perfumes e calçados aparecem no topo dos presentes preferidos pelos compradores. Na hora da compra, a qualidade do produto será o diferencial da escolha do presente para o pai e do produto ofertado na vitrine.

O pagamento à vista com desconto e o parcelamento no crédito serão os principais atrativos. Em todo o estado, os sul-mato-grossenses estão otimistas com o Dia dos Pais. O levantamento aponta que o comércio de Mato Grosso do Sul deve receber o aporte de R$ 360,66 milhões. O valor é 41% maior do que no ano passado, quando foram injetados R$ 256,68 milhões. “as formas de pagamento, com opções como o parcelamento no cartão, o Pix, e o desconto à vista, estão entre as opções atrativas”, disse o analista do Sebrae, Paulo Maciel.
‘ https://www.rcn67.com.br/jpnews/tres-lagoas/dia-dos-pais-deve-injetar-r-153-milhoes-no-comercio-local/180374/

Vendas no varejo têm baixa de 1% em maio e caem mais que o esperado

Instituições financeiras consultadas pelo Valor esperavam recuo mediano de 0,2%, com intervalo das projeções indo de queda de 0,8% a alta de 0,2%

O volume de vendas no varejo teve queda de 1% em maio, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em abril, perante o mês antecedente, o comércio restrito cedeu 0,1% – inicialmente, o dado foi divulgado como uma variação positiva de 0,1%, mas o IBGE revisou o dado.

O resultado de maio veio menor que o piso das projeções, segundo levantamento feito pelo Valor Data apurado junto a 25 consultorias e instituições financeiras. A mediana era de um recuo de 0,2% e o intervalo das projeções ia de queda de 0,8% a alta de 0,2%.

Na comparação com maio de 2022, o varejo restrito também caiu 1%. A expectativa mediana do Valor Data era de aumento de 1,6%, com intervalo entre queda de 0,8% e crescimento de 2,8%. O comércio restrito acumula alta de 0,8% nos 12 meses até maio. No ano até maio, houve alta de 1,3%.

A queda de 1% foi a mais intensa para maio desde 2018, quando foi de 1,8%, observou o IBGE. Na comparação com todos os meses da série histórica da pesquisa, o recuo foi o maior desde dezembro de 2022, mês em que registrou perda de 2,7%.

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, material de construção e atacarejo, o volume de vendas diminuiu 1,1% na passagem entre abril e maio, já descontados os efeitos sazonais.

Os analistas de 21 bancos e consultorias esperavam queda de 0,5%, segundo a mediana. O intervalo das projeções ia de recuo de 2,2% a alta de 0,3% em maio. Em abril, frente a março, o comércio ampliado tinha caído 2,4% (após divulgação inicial de 1,6% de decréscimo).

Na comparação com maio de 2022, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 3%. A expectativa mediana, pelo Valor Data, era de aumento de 4,4%. As projeções variavam entre elevação de 1,2% e 6,5%.

O IBGE mostrou ainda que a receita nominal do varejo restrito acumulou queda de 2,1% de abril para maio. Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 0,3%.

Já a receita nominal do varejo ampliado – que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção – recuou 0,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2022, houve alta de 5,7%.

Metade das oito atividades pesquisadas no varejo restrito registrou baixa no mês em maio assim como na comparação com mesmo mês de 2022.

Entre os destaques negativos na passagem entre abril e maio, está o setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, o de maior peso no comércio, com queda de 3,2%. Também registraram recuo nas vendas tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,3%) e móveis e eletrodomésticos (-0,7%).

Por outro lado, registraram crescimento artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,1%).

No varejo ampliado, que inclui automóveis e peças, material de construção e atacarejo, houve alta de 2,1% em veículos, motos, partes e peças, e decréscimo de 0,9% em material de construção, na série com ajuste sazonal.

Das 27 unidades da federação, 23 apresentaram queda no volume de vendas entre abril e maio, com destaque para Alagoas (-5,9%), Rondônia (-5,3%) e Paraíba (-4,6%). Por outro lado, foram três altas – Tocantins (1,8%), Maranhão (0,4%) e Minas Gerais (0,4%) – e uma estabilidade (Amazonas).

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/07/14/vendas-no-varejo-tem-baixa-de-1percent-em-maio-e-caem-mais-que-o-esperado.ghtml

Queda no varejo reflete crédito apertado e dívidas; programa Desenrola pode ajudar, dizem analistas

Vendas varejistas em maio mostraram valores negativos tanto para os segmentos de renda (-4,3%) quanto para as atividades de crédito (-3,8%).

O desempenho fraco das vendas no varejo em maio – o IBGE divulgou hoje uma queda mensal de 1,0% no conceito restrito e de 1,1% no comércio ampliado – reflete, segundo analistas, o momento de alto endividamento das famílias e as condições apertadas de crédito. Há uma expectativa de uma recuperação nos próximos meses, devido ao impacto das vendas de veículos motivada pelos estímulos ao setor dados pelo governo e pelo Desenrola, o programa federal de renegociação de dívidas que começa na próxima segunda-feira.

O Santander Brasil, destaca em sua análise da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) que, em termos gerais, os números de maio mostraram valores negativos tanto para os segmentos de renda, que caíram 4,3%, quanto para as atividades de crédito, que recuaram 3,8%.

“Foi um desempenho negativo para o varejo em maio. O índice amplo teve a segunda queda importante consecutiva, que compensou parte de seus ganhos recentes, seguindo um desempenho fraco de materiais de construção”, diz o analista Gabriel Couto.

Ele cita que o detalhamento do indicador mostrou um comportamento misto, uma vez que cinco em cada dez atividades varejistas caíram na margem. Vestuário (-3,3%) supermercados (-3,2%) e outros itens pessoais (-2,3%) foram os destaques no núcleo do índice. Móveis (-0,7%) também contribuíram negativamente.

Por outro lado, apresentaram alta os Farmacêuticos (+2,3%), livros (+1,7%), combustíveis (+1,4%) e material de escritório (+1,1%) contribuíram positivamente.

No índice amplo, os veículos tiveram um aumento de 2,1% no mês, compensando parcialmente a queda de 5,6% de abril, enquanto os materiais de construção caíram 0,9%.

Couto prevê que a atividade de varejo deve ter uma tendência de desempenho morno à frente. Com o resultado de hoje, o Santander mantém sua projeção de queda mensal de 0,4% para o IBC-Br, a “prévia” do PIB que o Banco Centra divulgará na semana que vem.

“Continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, já que segmentos mais cíclicos indicam uma tendência contínua de desaceleração devido a condições financeiras altamente restritivas. Além disso, esperamos que o impacto positivo da safra recorde de verão se limite ao 1º trimestre e o início do 2º trimestre”, diz o analista do banco..

O economista da CM Capital, Matheus Pizzani, afirma que, apesar de ter surpreendido negativamente o mercado em termos de magnitude, o dado do IBGE divulgado hoje ficou em linha com as expectativas para o indicador em termos qualitativos.

“Isso porque, quando analisado o comportamento dos principais grupos de sua composição, é possível ver que a retração de maio foi causada por quedas em grupos como móveis e eletrodomésticos e até mesmo tecidos, vestiário e calçados, componentes sensíveis ao ciclo econômico e consequentemente aos efeitos da política monetária do país”, explica

A queda no grupo de hiper e supermercados, que possui elevada participação na composição do resultado do varejo, pode ser uma correção do forte crescimento registrado em abril, diz Pizzani, já que este grupo não sofre necessariamente com os efeitos da política monetária.

Estímulos

O economista espera uma recuperação nas vendas do varejo ao menos nas duas próximas divulgações, uma vez que o indicador de maio ainda não contemplou os efeitos da política de estímulo para a compra de automóveis. “Considerando o ano de 2023, a perspectiva já não é tão positiva, com os efeitos da desaceleração econômica, aumento do desemprego e crédito ainda

Para ele, existe uma possibilidade de amenização ou até de reversão de queda do comércio a depender do sucesso do programa Desenrola. A eficácia da implementação e o montante de recursos que conseguir efetivamente direcionar para o consumo das famílias é que vão ditar o ritmo de retomada do consumo, diz Pizzani.

Os economistas Marco Caruso e Igor Cadilhac, do PicPay, também acreditam que o volume de vendas do varejo doméstico deve ser impulsionado pelo do programa de incentivo aos carros populares. “Ainda assim, olhando à frente, o cenário é desafiador para o comércio, que enfrenta um crédito caro e o alto comprometimento da renda das famílias”, comentam.

“Por outro lado, precisamos analisar quais serão as consequências do Desenrola e o possível estímulo sobre os produtos eletrodomésticos. Para 2023, projetamos uma alta de 1,1% no comércio restrito e de 0,9% no comércio ampliado”, preveem.

Os especialistas do PicPay dizem esperar um IBC-Br de -0,2% no mês.

Claudia Moreno, economista do C6 Bank, destaca que o setor de varejo surpreendeu para cima no início do ano, mostrando uma devolução parcial dessa expansão nos últimos meses. “Nossa visão para o comércio é a de que os juros elevados e a desaceleração da economia global devem seguir pressionando o setor à frente, especialmente em segmentos sensíveis a crédito”, alerta. “O setor deve andar de lado até o final do ano”, completa.

A projeção do C6 Bank é que o varejo ampliado feche o ano com crescimento próximo a 5% em relação ao ano passado. “Apesar de a PMC ter vindo mais fraca, mantemos a previsão de crescimento do PIB para 2023 em 2,5%. Para 2024, nossa estimativa é que o crescimento do PIB seja de 1%”, estima.

Na análise de André Cordeiro, economista-sênior do Banco Inter, atividades mais ligadas ao consumo discricionário têm sofrido sofrendo mais, como vestuário e móveis, que no acumulado dos últimos 12 meses recuam mais de 10%.

“Por outro lado, atividades mais ligadas ao setor de serviços, que avançou 0,9% em maio, mostram bom desempenho, como combustíveis e materiais de escritório. Portanto, nota-se atividades mais ligadas à demanda se enfraquecendo, o que era de se esperar dado o ambiente de crédito escasso e alto nível de endividamento das famílias”, explica

Cordeiro diz que o setor de serviços que ainda se encontra muito acima do nível pré-pandemia, o que tem evitado que algumas das atividades do varejo deteriorem de maneira mais aguda.

Sem pressão sobre o BC

Mirella Hirakawa, economista sênior da AZ Quest, afirma que é possível observar desde abril um impacto contínuo de desaceleração de fatores vindos do mercado de crédito. Ela explica que, para a análise da PMC, a AZ Quest separa o indicador dois grupos: o dos itens mais sensíveis à renda e os mais afetados pelo crédito. Na média móvel trimestral, esses últimos caem próximo de 1%, quanto os demais estão de mantendo de lado.

“O que esses dados contam é que a parte do mercado de trabalho, que seria mais sensível à rede, ainda encontra alguma resiliência. Mas dentro da composição do número, os mais sensíveis ao crédito já mostram alguma desaceleração”, afirma.

Essa retração, ligada à manutenção de juros em patamares altos, está em linha com as expectativas, sem trazer grandes preocupações em relação à velocidade dessa desaceleração, diz Mirella. OU seja, não devem interferir nas decisões de política monetária. “Não demanda nenhuma urgência do Banco Central em reagir, em linha com uma análise parcimoniosa e cautelosa do BC, sem necessidade de velocidades intempestivas de cortes de juros nas próximas reuniões”, comenta.

Para Leonardo Costa, economista da ASA Investments, os dados de hoje mostram que há uma clara perda de ímpeto no comércio e a esperada desaceleração do consumo vem ganhando mais consistência.

Para o Bradesco, a queda nas vendas varejistas mostra que o comércio começa a perder força na margem, como esperado, após surpresas de alta nas divulgações anteriores. “O dado é compatível com nossa expectativa de acomodação do PIB no segundo trimestre, ainda com crescimento (+0,3%).”

Carlos Lopes, economista no banco BV, afirma que a queda de maio já era esperada (sua projeção era de um recuo de 0,8%) porque está havendo uma espécie de devolução de parte dos ganhos observado nos meses anteriores.

“A gente ainda não tem série longa desse componente, que tem um peso relevante na série. Mas a dica dos últimos números é que esse setor foi muito bem nos últimos meses. Foi quem acabou puxando e dando essa discrepância do varejo nos últimos meses, com ganhos mais expressivos. E agora parece devolver parte dessa alta”, comenta.

A expectativa de Lopes é que o varejo vá continuar desacelerando, em função dos juros ainda bem acima de um nível neutro, que têm servido de freio para a economia. Mas ele considera que atividade está num nível bom, exatamente quando isso é colocado num contexto de juros altos.

Claudio Felisoni, presidente do IBevar e professor da FIA Business School, afirma que, observando as linhas de tendência das vendas dessazonalizadas, tanto no conceito restrito como no ampliado das vendas, existe praticamente uma situação de estabilidade desde o início de 2022, estendendo-se também no exercício de 2023.

“Obviamente, há movimentos para cima e para baixo no entorno dessa tendência, porém não são alterações significativas do perfil de evolução das vendas. Esse quadro é compatível com a evolução das variáveis condicionantes do consumo”, comenta

Ele lembra que tem havido uma retomada do emprego e uma melhora da renda real disponível com o arrefecimento do ritmo inflacionário. E que isso corrobora essa análise o resultado em doze meses de apenas 0,08%, em que pesem os quatro últimos resultados positivos.

Felisoni diz que na análise das disposições de compra dos indivíduos captada por levantamentos nas redes sociais com algoritmos de inteligência artificial utilizados pelo Ibevar, de 22 segmentos do varejo (de bens e serviços) examinados algoritmos, apenas 5 registram retração.

“O longo período de estabilidade do consumo, a queda da inflação, a esperada redução da taxa básica (Selic), com seus reflexos, ainda que demorados na ponta, e o impulsionamento do emprego, justificam visão mais auspiciosa para o consumo nos próximos meses.”

https://www.infomoney.com.br/economia/queda-no-varejo-reflete-credito-apertado-e-dividas-programa-desenrola-pode-ajudar-dizem-analistas/