Programa Consultores Americanas Marketplace forma especialistas em e-commerce

Pensando em abrir portas no e-commerce até para aqueles que não vendem online, a Americanas Marketplace trouxe ao mercado uma iniciativa que formaliza novos profissionais e acelera negócios: o programa Consultores Americanas Marketplace.

O programa, que é totalmente gratuito, forma profissionais em todo o Brasil para que eles ajudem na digitalização de diferentes perfis de negócios e multipliquem seu faturamento sendo especialistas em e-commerce.

Durante essa jornada, os participantes aprendem tudo sobre o universo das vendas online, marketing digital e marketplace. Assim, eles entendem exatamente como acelerar negócios no meio digital, e conseguem ajudar lojistas de diferentes tamanhos e segmentos a potencializarem seus negócios vendendo na Americanas.

“O programa Consultores Americanas Marketplace representa uma oportunidade de crescimento, de desenvolvimento e de um propósito em auxiliar o crescimento do varejo digital”, descreveu Flávio Izac, consultor da Americanas Marketplace.

Qualquer pessoa interessada pode participar do programa e se tornar um consultor certificado pela Americanas Marketplace. Com o certificado em mãos, os participantes já podem ser remunerados pelas vendas dos lojistas que entraram na plataforma por indicação deles e receber uma comissão de até 8% durante um ano.

Como consultor, você conta com a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do Brasil e de ganhar dinheiro sendo um especialista em e-commerce e marketplace. Ficou interessado? Acompanhe a Americanas Marketplace nas redes sociais para ficar por dentro de todas as novidades do programa.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/programa-americanas-especialistas-e-commerce

Magis5 lança e-book de como vendedores podem utilizar o ChatGPT para marketplaces

O ChatGPT vem dominando os veículos de comunicação nos últimos meses, e, apesar de haver diversas outras inteligências artificiais disponíveis no mercado, a ferramenta da OpenAI continua a se destacar por sua praticidade em formular textos de diferentes formatos e para diferentes plataformas.

Através de uma interface simples e com respostas rápidas, para poder utilizar com todo seu potencial é preciso dar os comandos e insights corretos para a IA criar textos mais únicos e completos.

Apesar de ainda ser necessário todo um trabalho de revisão, a automação proporcionada pelo ChatGPT economiza tempo e agiliza tarefas as quais poderiam consumir horas do dia de quem produz algum tipo de conteúdo.

Ao pensar nisso, a Magis5, startup voltada para melhorar a operação de vendedores de marketplaces através de seu hub de automação, produziu um e-book a respeito de como utilizar a IA mais falada do momento para empreendedores que vendem nesses grandes players.

O que pode ser encontrado no e-book?

O e-book a respeito do ChatGPT para quem vende em marketplaces conta com dicas, instruções, exemplos práticos e ilustrativos, dividindo-se em capítulos que abordam a ferramenta de diferentes maneiras:

Como usar o ChatGPT para estruturar estratégias para seu negócio

Neste capítulo, o conteúdo é direcionado para como o empreendedor pode utilizar a base de informações do ChatGPT para o auxiliar na construção de estratégias, isso ao entender o comportamento de determinado segmento a partir do que é informado pela ferramenta, sendo possível construir personas, quais são as possíveis palavras-chave que eles utilizam em mecanismos de busca e nos próprios marketplaces, entre outras possibilidades.

Criando títulos para seus anúncios nos marketplaces

Criar títulos pode demandar tempo para vendedores que desejam focar seus esforços em estratégias e meios para melhorar sua operação, portanto utilizar o ChatGPT para fazer títulos ou melhorar existentes é uma maneira de automatizar essa tarefa e otimizar o seu tempo.

No conteúdo disponibilizado pela Magis5, há exemplos eficientes de como isso é possível e os cuidados que são necessários ao colocar entradas no chat.

Criando descrições de produtos a partir do ChatGPT

Complementar a criação de títulos, as descrições igualmente consomem tempo, mas possuem menos especificidades e regras, o que faz possível trabalhar com maior criatividade e com mais gatilhos de copywriting.

Em relação a textos criativos, o ChatGPT possui uma grande capacidade de os produzir e com diferentes variedades.

Automação como propulsora de vendas nos marketplaces

O ChatGPT é uma inteligência artificial que, basicamente, automatiza tarefas do dia a dia e simplifica a vida de quem o utiliza.

A partir do e-book ainda é possível conferir dicas extras de alternativas para o utilizar, além de como não o utilizar.

A Magis5, autora do e-book, reforça que a automação é um importante propulsor para empreendedores que desejam melhorar sua operação, já que minimiza erros de estoque, de expedição, entre outros, além de otimizar o tempo, como o ChatGPT faz, auxiliando criadores de conteúdo e ações para marketing.

Para vendedores que estiverem interessados em ler o e-book “ChatGPT: Como usá-lo para aumentar seu desempenho nos marketplaces” completo e conhecer mais sobre a Magis5, basta clicar aqui.

Além dos estados: Governo federal prepara medida para garantir pagamento de impostos por varejistas internacionais

Estados definem alíquota de 17% de ICMS para compras de importados on-line.

O Ministério da Fazenda ainda trabalha no chamado “plano de conformidade” para fazer com que empresas de e-commerce, especialmente os estrangeiros, paguem os tributos devidos e respeitem a legislação brasileira. Esse imposto é de 60% e, na visão da Receita Federal, não está sendo pago por parte das empresas.

Nesta semana, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu, por unanimidade, adotar uma alíquota de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as compras feitas em plataformas online de varejistas internacionais.
No campo federal, uma primeira versão do plano, com uma lista de ações, foi encaminhado para as empresas em meados do mês passado. As empresas, então, apresentaram sugestões e dados sobre o plano. A adesão será voluntária, mas o governo está confiante de que irá conseguir colher assinaturas das principais empresas do ramo.

Diálogo com os Correios
A expectativa interna no Ministério da Fazenda é que a medida seja concluída e assinada depois do feriado de Corpus Christi, que ocorre na semana que vem.

A pasta ainda acerta com os Correios os últimos detalhes do conjunto de ações. A conversa com os Correios é necessária porque a empresa pública é que faz a entrada das mercadorias no Brasil.

Lista de medidas
A plataforma de e-commerce que assinar o plano também terá que preencher antecipadamente a declaração de remessa de um produto de fora vendido no Brasil e recolher o tributo devido. Assim, a empresa pagará o imposto ainda no exterior, não apenas quando a mercadoria chegar ao Brasil.

A intenção do governo é que as empresas paguem o tributo, o imposto de importação, por meio de uma ferramenta online específica. Essa ferramenta está praticamente pronta e é de fácil execução, de acordo com integrantes da fazenda.
Assim, o pagamento seria feito ainda no território de origem do produto e pago diretamente pela empresa. Assim, a mercadoria chegaria no Brasil já com os tributos pagos e inclusive com mais facilidade para desembaraço aduaneiro.

Gestão de risco
Com esse dado em mãos, a Receita fará a gestão de risco enquanto o avião com as encomendas estiver a caminho do país. A ideia é que, antes de a mercadoria chegar, seja informado se o produto vai para o canal verde (onde é liberado e vai direto pra casa do adquirente) ou vermelho (onde é fiscalizado pela Receita).
Atualmente, todas as remessas vão para um local de triagem, a maior parte delas em Curitiba. Com a nova sistemática, boa parte dos pacotes poderá ir direto para a casa do consumidor. Sem a necessidade de o produto passar por um entreposto de fiscalização, ele chegará muito mais rápido na casa do consumidor.
Polêmica
A ideia surgiu depois da polêmica criada pela intenção do governo de acabar com a isenção de US$ 50 nas remessas de importados de pessoa física para pessoa física — forma pela qual a Receita Federal acredita que as plataformas de comércio eletrônico estrangeiras “burlam” o pagamento dos impostos. O presidente Lula mandou suspender a ideia depois da má repercussão.
Integrantes da Fazenda ressaltam agora que não haverá aumento e nem criação de tributos, porque o imposto já existe. Trata-se de um esforço para que os impostos de importação devidos sejam efetivamente pagos. O imposto de importação de produtos como esse é de 60%.
A equipe do ministro Fernando Haddad e ele pessoalmente conversaram com representantes das empresas asiáticas Shein, AliExpress e Shopee nas últimas semanas para que elas façam a adesão ao plano de conformidade.
Embora o governo tenha evitado citar o nome das empresas, são elas os principais alvos das medidas. Mas a Fazenda também manteve conversas e vai enviar o plano para outras companhias do ramo, como americana Amazon e Mercado Livre.
O governo tem dito que as empresas se comprometeram a não repassar o pagamento dos impostos para os consumidores.

E-commerce impulsiona empresas para atender ao próprio setor

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita de R$ 262,7 bilhões em 2022; Thiago Camargo, CEO da Shipack, explica quais são os principais produtos demandados pelo setor.

O comércio eletrônico brasileiro alcançou a receita recorde de R$ 262,7 bilhões em 2022, um crescimento de 1,6% em comparação ao ano precedente, conforme indicativos da NielsenIQEbit. Segundo o estudo, o número de pessoas que consomem por meio do e-commerce no país avançou 24% em 2022, em relação a 2021.
Para os próximos anos, as perspectivas também são positivas. A modalidade deve crescer 55,3% até 2025, segundo uma projeção do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS, No Brasil, as vendas on-line devem aumentar 95% nos próximos dois anos.

Thiago Camargo, CEO da Shipack, empresa do setor de embalagens, chama a atenção para o fato de que a expansão do e-commerce impactou na criação de serviços e produtos específicos para atender aos empreendimentos que atuam na área.

“A crescente demanda do comércio eletrônico abriu espaço para que as empresas de tecnologia, logística, ERPs, emissores de nota fiscal, e tudo aquilo que rodeia esse universo, pudessem criar soluções para ajudar os vendedores de e-commerce”, afirma.

Camargo explica que, com o crescimento do comércio on-line, tornou-se evidente a necessidade dos lojistas em adquirir embalagens e insumos de qualidade voltados para a área.
“Nós, como lojistas do e-commerce, sentimos a dor desse setor com a falta de embalagens adequadas e, principalmente, a alta demora de envio dos insumos após a compra – o que atrasa o envio das vendas realizadas nas plataformas virtuais, acarretando o descontentamento dos clientes”, acrescenta.
Sendo assim, prossegue Camargo, a expansão do e-commerce fez com que os vendedores on-line precisassem de rapidez e agilidade no envio de suas compras de insumos, e que pudessem confiar na qualidade da embalagem ou produto para que não o deixassem na mão no momento da crescente de vendas.
“Dessa forma, a criação dos insumos pela Shipack para as vendas digitais se deu, de modo específico, devido à ‘dor’ dos lojistas frente à crescente demanda da modalidade e a necessidade de uma marca voltada 100% para essa demanda”, acrescenta.

O CEO da Shipack explica que diversas soluções podem ser empregadas nas empresas que atuam com e-commerce, como etiquetas térmicas para a impressão dos dados de envios, notas fiscais e envelopes de segurança para percorrer grandes distâncias para o envio em todas as regiões possíveis.

“Além disso, o mercado já oferece outros produtos para o comércio eletrônico, como fitas autocolantes, caixas de papelão dos tamanhos mais utilizados no mercado, e acessórios aplicados à expedição, como tesoura, estiletes e passa fita, entre outros necessários para uma loja do segmento que precisa enviar os produtos para os clientes”, conta Camargo.

SHOPEE: gigante do e-commerce terá centro de distribuição no Pará

Com essa nova instalação, empresa alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil.
A Shopee, plataforma de marketplace, está expandindo sua presença no Brasil e vai abrir seu primeiro centro de distribuição no Norte do país, mais especificamente na cidade de Ananindeua, que faz parte da Região Metropolitana de Belém. O empreendimento é de propriedade do empresário Fred Bitar.

Com essa nova instalação, a Shopee alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil. Além de Ananindeua, outros centros da Shopee já estão localizados em Barueri (SP), São João do Meriti (RJ), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Contagem (MG), Santana do Parnaíba (SP), Recife (PE) e Salvador (BA).

Essa expansão para o Norte do Brasil mostra o crescimento e o interesse da empresa em atingir novos mercados e fornecer seus serviços de marketplace em diferentes regiões do país. É uma boa notícia para os consumidores e vendedores da região, pois eles terão acesso a uma plataforma de comércio eletrônico popular e com mais opções de entrega e distribuição de produtos.

O Pará já recebeu instalações de centros de distribuição de grandes empresas do Brasil, Mercado Livre, a FedEx e o Magazine Luiza (Magalu) são algumas das empresas que têm expandido suas operações na região. Essas empresas buscam estabelecer centros de distribuição estrategicamente localizados para facilitar a entrega de produtos aos clientes na região Norte do Brasil. A crescente demanda por compras online e a necessidade de uma logística eficiente têm impulsionado essas expansões.

Veja algumas empresas brasileiras possuem centro de distribuição no Pará

Magazine Luiza (Magalu)

A empresa inaugurou um centro de distribuição sustentável, em Benevides, na região Metropolitana de Belém. O local dobrou a capacidade de armazenamento da loja no estado. A instalação conta com sistema de reuso de água, placas solares, jardim filtrante para tratamento de esgoto e opera com energia 100% renovável.

LOG

O centro de distribuição da empresa está localizado em Benevides, na Região Metropolitana de Belém. O empreendimento conta com estacionamento, pátio de manobras, prédio de apoio, restaurante e vestiários.

FedEx

A FedEx Express, maior empresa de transporte expresso do mundo, abriu um novo centro de distribuição em Belém. Construído para unir duas operações da companhia na cidade, a nova unidade conta com expansão de área de aproximadamente 3.500 m², comparada aos centros anteriores, totalizando 8.500 m². A unidade também oferece tecnologia de ponta para atender aos clientes do Pará e demais estados do País.

O que os consumidores esperam da experiência de compra online?

Do prazo de entrega que o consumidor espera até como ele reage a problemas com o frete: confira a pesquisa realizada pela Intelipost e entenda como é a experiência de compra on-line no Brasil!

A exigência por dados atualizados:39% dos consumidores afirmam que acompanhar a atualização do pedido em tempo real é indispensável durante a experiência de entrega.

Já em relação a prazos e preços de frete, uma quantidade surpreendente de consumidores afirmou que prefere comprar com antecedência para pagar um frete menor.

Acesse a pesquisa completa já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas:
“Experiência de compra: analisando as preferências do consumidor brasileiro”

Marcas aderem ao Dia Livre de Impostos com descontos e promoções

A edição anterior contou com a participação de 26 estados e o Distrito Federal e movimentou R$ 3 bilhões na economia.

Dia Livre de Impostos
Diversas marcas vão participar do Dia Livre de Impostos com promoções e descontos. A ação tem o objetivo de chamar a atenção para a alta carga tributária paga por todos os brasileiros diariamente. No ano passado, o brasileiro teve que trabalhar 149 dias somente para pagar impostos.

A edição anterior contou com a participação de 26 Estados e do Distrito Federal e movimentou R$ 3 bilhões na economia, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem).

As lojas da Havan vão aderir à campanha, com uma promoção exclusiva aos clientes nesta quinta-feira, 25. Os produtos estarão com até 50% de desconto, com a empresa arcando com os custos de todos os impostos do item selecionado.

“Nas edições anteriores, apenas os Postos Havan, localizados em Santa Catarina, participaram. Neste ano, a promoção será realizada somente nas lojas, o que possibilita a participação das 174 megalojas da rede”, explica o dono da Havan, Luciano Hang.

Os lojistas do Ilha Plaza Shopping, no Rio de Janeiro, estarão mobilizados para a campanha. O shopping oferece descontos a partir de 10% em diversos produtos em lojas participantes. Na iniciativa deste ano, marcas como Toulon, Valisere, Peahi, Euro colchões e D&C kids também participarão.

Durante a campanha, as lojas participantes estarão identificadas com uma etiqueta que indica o desconto oferecido, que varia de acordo com o produto e a loja. Os clientes também poderão conferir a lista de lojas participantes no site oficial do shopping ou nas redes sociais do estabelecimento.

Descontos em todos os canais
A Wine, clube de assinatura de vinhos, também participa da campanha. Os mais de 500 rótulos do portfólio da marca estarão com até 80% de desconto até o final do mês.

“Os descontos chegam a 80% e se aplicam às compras realizadas em todos os nossos canais, como aplicativo, e-commerce, lojas físicas e venda B2B, com a Cantu Importadora, para restaurantes, supermercados, adegas e demais estabelecimentos. Realizamos a campanha Imposto Zero há cinco anos consecutivos, como forma de respeito aos nossos sócios e clientes, mostrando o impacto das altas cargas tributárias no vinho”, diz Alexandre Magno, diretor de Oimpostoperações da Wine no Brasil.

Para tentar entender o volátil comportamento recente do varejo

O setor de varejo no Brasil nos seus diferentes canais, categorias, formatos de lojas e modelos de negócio tem apresentado resultados que ora surpreendem positivamente, ora mostram estagnação ou mesmo queda, o que tem criado dificuldade por contrarirar as expectativas que foram geradas.

O conturbado período eleitoral, conjugado com os problemas gerados pelas Americanas e outras redes, mais o período turbulento de transição, dificuldades de articulação e falta de um projeto consistente, além dos percalços nas negociações com o Congresso e coordenação da própria equipe, têm criado um clima menos positivo para o consumo e o varejo.

Tudo isso foi potencializado pelas elevadas taxas de juros – sem entrar no mérito da discussão de sua necessidade –, alta inadimplência dos consumidores, nível de desemprego acima do desejável e pela inflação em queda, porém ainda elevada. Esses fatores geram forte impacto na intenção e na decisão de consumo.

Para completar o complexo cenário, temos um quadro estrutural de baixa recuperação da massa salarial, resultado da combinação de pequeno crescimento da renda real e do desemprego que se mantém elevado,agravado pelos auxílios que estão criando um desestímulo ao emprego formal.

A combinação de tudo isso afeta a confiança dos consumidores, que é elemento fundamental do interesse pelo consumo.

Tudo indica que esse quadro, nos planos macro e micro, deve permanecer assim nos próximos meses e gera cautela, contenção de investimentos e volatilidade no comportamento da economia pela ótica do consumo.

Os números, pelas mais diversas fontes, estão aí para mostrar esse nível de volatilidade.

O que foi divulgado pelo IBGE, dado oficial do comportamento do setor para o todo do varejo, relativs a março, mostra variação real positiva no ano de 2,4% e de 1,2% nos últimos 12 meses. Destaca-se o setor de super e hipermercados, com variação real positiva 3,2% no ano e a variação real negativa de 3,3% no setor de material de construção.

Outros setores afetados são o de tecidos, vestuário e calçados, com -4,7% no ano, e de -6,2% no setor de móveis e de -0,5% em artigos farmacêuticos e perfumaria.

Pelos números compilados pela Abras, com base na amostra de seus associados, o resultado é inferior aos dados oficiais do IBGE, com destaque para as variações negativas de fevereiro e março de 0,39 e 0,62, respectivamente, sobre os meses anteriores.

No formato de atacarejo, as vendas mesmas lojas têm frustrado expectativas pela ampliação do número de operações, mas no todo têm aumentado a participação dessa modalidade pelo apelo gerado pelos formatos orientados para valor considerando o cenário de incertezas.

Quando se considera o setor de foodservice, os números apurados pelo IFB (Instituto Foodservice Brasil) são mais cautelosos por conta da forte base de comparação que marcou o início do ano passado.

Os números atuais também são mais afetados pela inflação da alimentação preparada fora do lar, que, nos primeiros quatro meses, variou entre 7,82 e 8,04%, depois de ter permanecido a maior parte do ano passado bem abaixo da alimentação no lar, que variou ao longo do período de fevereiro a dezembro de 2022 de 10,14 a 17,5%.

Os dados apurados pela Cielo para o setor de foodservice, comparados com o mesmo mês do ano anterior, mostram para o período, no total, variação positiva de 16,4% em janeiro, 7,0% em fevereiro, 5,4% em março e 0,2% em abril, lembrando que são números impactados pela base de comparação no início do ano passado.

Enquanto o País discute como vai tratar as questões tributárias, o saneamento, as concessões, a suspensão de contratos e a politização de questões jurídicas, o consumo e o varejo, os maiores gerados de emprego do setor privado nacional, têm comportamento volátil, com tendência de piora, inibindo investimentos e postergando decisões estruturais pelo quadro de incertezas que se tornou o ambiente natural do momento.

É inegável que o período tem sido marcado por inegáveis dificuldades inerentes em parte pela pequena diferença na definição das eleições presidenciais, mas principalmente pela dificuldade de articulação, organização e a integração dos diversos setores e segmentos do País, que parece até mais dividido e atônito do que esteve no período eleitoral.

E os caminhos para uma retomada são razoavelmente básicos. Basta perguntar ao ChatGPT como viabilizar um maior crescimento do varejo e do consumo no Brasil neste momento e ele indicará cinco medidas para tal.

Estímulo à geração de emprego e à renda da população;
Redução da carga tributária para empresas e consumidores;
Investimentos em infraestrutura e logística para melhorar a distribuição de produtos;
Incentivo ao comércio eletrônico e a novas tecnologias de pagamentos;
Promoção de políticas de crédito acessível e de longo prazo para pequenos e médios empresários
Nada menciona sobre aumentar o tamanho do Estado ou considerar que é preciso desestimular a concessão ou privatização de negócios em que o setor público já se mostrou incompetente para administrar bem como concentrar tempo e atenção em revolver os problemas do passado sem pensar nas soluções para o futuro.

A volatilidade no comportamento no varejo, em seus diversos segmentos, setores, canais e negócios, além do próprio consumo, é apenas o reflexo indesejável dessa situação que só será equacionada quando for priorizada a pacificação e integração da nação para a construção de uma outra realidade.

Vale refletir.

Vendas no varejo do Brasil superam expectativas em março e fecham 1° tri com ganhos

As vendas no varejo brasileiro subiram muito mais do que o esperado em março sobre o mês anterior, registrando forte aumento frente ao mesmo período de 2022 e fechando o primeiro trimestre deste ano com ganhos sólidos, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (17).

Em março, as vendas no varejo tiveram alta de 0,8% em comparação com fevereiro, resultado bem melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de retração de 0,8% e marcando o primeiro avanço para o mês desde 2018 (+1,3%).

Em relação a março do ano passado, o volume de vendas saltou 3,2%, superando com força a projeção de baixa de 0,10%..

Esse desempenho ajudou o setor varejista a registrar avanço de 2,0% no volume de vendas no primeiro trimestre de 2023 na comparação com os três meses imediatamente anteriores, marcando o melhor desempenho nessa base de comparação desde o período de abril a junho de 2021 (+2,4%).

Agora, o setor varejista está 4,3% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, embora siga 2% abaixo do recorde da série, registrado em outubro de 2020.

“Há um fenômeno de reação e recuperação do varejo no primeiro trimestre deste ano, após dois trimestres seguidos de queda e com dois meses de alta dentro do período”, disse o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

“A inflação menor e o dólar mais baixo talvez sejam os fatores macro que mais contribuem para o varejo no trimestre… embora o crédito da pessoa física tenha andado de lado, assim como a massa de rendimento real e os (trabalhadores) ocupados em queda”, completou ele.

Os dados foram divulgados um dia depois da publicação do indicador ICVA, de vendas no varejo e calculado pela empresa de meios de pagamento Cielo, que mostrou queda de 2,8% nas vendas deflacionadas de abril sobre um ano antes.

Segundo o IBGE, o resultado de março foi influenciado pela alta de três das oito atividades do comércio varejista pesquisadas. O volume de vendas de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação subiu 7,7%, enquanto o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria avançou 0,7% e o de Móveis e eletrodomésticos ganhou 0,3%.

Segundo Santos, a maior contribuição veio dos artigos farmacêuticos, que têm o segundo maior peso no indicador geral.

A atividade de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo – principal influência sobre o volume total de vendas – ficou estável, abandonando perdas anteriores, o que Santos atribuiu a “menor pressão inflacionária, que ajuda na receita do setor e no poder de compra das pessoas”.

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve alta de 3,6% das vendas em março.

Depois de encerrar 2022 com fraqueza, o setor varejista brasileiro deu um salto no início do ano, favorecido por onda de promoções e liquidações, mas tem à frente agora as consequências dos juros altos no país, que encarecem o crédito. A taxa Selic está atualmente em 13,75%, nível elevado que tem sido criticado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A alta do setor varejista em março foi acompanhada de expansão de 1,1% da produção industrial e de 0,9% do setor de serviços, segundo relatórios divulgados pelo IBGE mais cedo neste mês.

Dona da Shopee registra lucro líquido de US$ 87,2 milhões e receitas crescem 5% no ano

Segundo a companhia, as receitas das operações da Shopee subiram 36,3% no ano, a US$ 2,1 bilhões.

A Sea registrou lucro líquido de US$ 87,2 milhões, revertendo prejuízo líquido de US$ 580,1 milhões de um ano antes. As receitas da dona da Shopee somaram US$ 3,04 bilhões entre janeiro e março, crescimento de 4,9% na comparação com o mesmo período de 2022.

“Estamos satisfeitos com os avanços que fizemos até agora para fortalecer os fundamentos do nosso negócio”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea, em nota. Ele destaca que foi um trimestre robusto mesmo sob condições ainda adversas.

Segundo a companhia, as receitas das operações da Shopee subiram 36,3% no ano, a US$ 2,1 bilhões. Retirando efeitos cambiais, a alta foi de 41,7%. No Brasil, a companhia reduziu perdas por pedido em 77,4% no ano, a US$ 0,34.

A Sea destaca que os resultados no primeiro trimestre foram prejudicados pelo desempenho da Garena, desenvolvedora do jogo eletrônico “Free Fire”, com receitas caindo 43,1% no ano, a US$ 539,7 milhões.

Há pouco, as ações da Sea caíam 10,4% no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse).