Pesquisa avalia as empresas mais populares do e-commerce

A nova forma de consumo dos brasileiros, o e-commerce, aumentou de significância no período da pandemia e pós-pandemia. O Buzzmonitor desenvolveu uma pesquisa acerca da percepção dos consumidores no que diz respeito ao e-commerce nas redes sociais. No estudo de social listening, 73 marcas, inseridas em oito categorias, são analisadas no intervalo de 26/11 de 2022 a 19/04 de 2023.

No decorrer do estudo, o segmento de moda e acessórios foi o de maior destaque. Segundo a empresa, o crescimento desta categoria, em especial, é uma consequência dos novos hábitos de consumo desenvolvidos entre 2020 e 2021, devido ao isolamento social. Dentro deste segmento marcas como Lojas Renner, Riachuelo, Marisa, C&A, Shein, Dafiti, Zara, Amaro, Privalia, Zattini e Farfetch foram avaliadas. No entanto, vale ressaltar que a retomada à vida normal, causou uma desaceleração no setor; o faturamento da categoria de moda, em 2022, equivalente a R$ 6,5 bilhões, representou somente 2% de crescimento (E-commerce Brasil, 2022).

Os marketplaces, dentre todas as categorias, foram avaliados com o maior índice de percepção negativa entre os consumidores, dispondo de 35% de comentários queixosos. Porém, o sentimento positivo envolvendo este estilo de lojas superou o negativo, exibindo 49% de elogios. Dentro do estudo, o segmento marketplace foi avaliado através das seguintes lojas: Aliexpress, Mercado Livre, Shopee, Netshoes, Elo7 e Kabum.

O segmento que apresentou melhor percepção entre os consumidores, gerando 83% de menções positivas, foram as livrarias e papelarias, sendo analisados nomes como Kalunga, Livraria Cultura, Saraiva Online, Amazon Brasil, Livraria Pandora, Loja Momotaro, Gimba, Tilibra, Lepok.

Empresas mais populares dentro do e-commerce.
O conceito boca a boca, faz referência ao conhecimento promovido entre os próprios consumidores através de suas conversas diárias, comentários, indicações, sugestões e dicas. O Buzzmonitor reconheceu a importância das trocas entre os clientes e avaliou em seu estudo as lojas de e-commerce mais faladas. Concluindo em primeiro lugar a Amazon, com 13.503 menções, Shopee com 7.032 citações em segundo lugar e MAC com 4.797, completando o top 3. Marcas como Marisa (4.062 menções) e Natura (2.575 menções) se encontram também entre as mais populares.

Em relação aos canais de atendimento e compra, o Whatsapp é classificado como o mais popular, registrando 91% de elogios e 19% de posicionamentos negativos. As observações negativas em geral estão centradas, em questões ligados ao pós-venda, como frete (8%) e entrega (39%), em contrapartida há percepções positivas sobre cupons (99%), desconto (100%) e promoções (88%).

Fonte: Meio&Mensagem

Dia das Mães: compras no e-commerce crescem 11,8%, mas vendas totais caem 4,2%, mostra índice

Categoria Livrarias, Papelarias e Afins teve aumento de 10,6% na comercialização, enquanto vestuário caiu quase 8%

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgou nesta segunda-feira (15) que as vendas para o Dia das Mães caíram 4,2%, mesmo com o volume maior no segmento online, que registrou aumento de 11,8%, contra queda de 6,0% nas compras em lojas físicas.

O ICVA considerou o período de 8 a 14 de maio.

Os segmentos de Vestuário e Móveis, Eletro e Depto foram os que puxaram a queda. Vestuário caiu 7,8%, enquanto Móveis Eletro e Depto, 2,1%. O aumento veio das categorias Livrarias, Papelarias e Afins, 10,6%; Óticas e Joalherias, com 5,6% de alta; e Cosméticos e Higiene Pessoal, 5,2% maior.

A Cielo avalia que o dia da comemoração neste ano pode explicar a queda. “Enquanto, em 2022 o Dia das Mães caiu no dia 8, período do mês em que o comércio está mais aquecido, por causa dos depósitos dos salários, em 2023 caiu no final da segunda semana do mês”, diz Carlos Alves, vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo.

O recuo nas vendas para a data foi registrado em todas as regiões do país, com maior queda na região Nordeste, de 7,1%. O Sudeste teve retração de 6,5%; o Norte, de -6,3%; o Centro-Oeste, de -5,6%; e o Sul, de -4,4%.

Quando consideradas as vendas presenciais, o estado do Amazonas puxa a baixa, com -13,4% em compras. Seguido pelo Ceará, 11,3%; Distrito Federal, -9,1%; Pernambuco, -8%; São Paulo, -7,5%; Bahia, – 7,1%; Santa Catarina, -6,3%; e Rio de Janeiro, -6%.

Ajustes na política de comissionamento da Shopee

A partir de 1º de junho de 2023, a política de comissionamento da Shopee será ajustada: a comissão terá um acréscimo de R$2 por item vendido.

Veja como fica o ajuste na política de comissão:

Para vendedores que não fazem parte do Programa de Frete Grátis – 14% de comissão padrão + R$2 por item vendido.

Para vendedores que fazem parte do Programa de Frete Grátis – 14% de comissão padrão + 6% do Programa de Frete Grátis + R$2 por item vendido.

Para produtos com valores abaixo de R$4, o adicional por item vendido será de metade do valor do produto (exemplo: se um produto custa R$3, o adicional por item será de R$1,50 em vez de R$2);
A comissão não é cobrada em casos de cancelamento, devolução, reembolso ou desistência da compra.

Entendendo a política de comissão da Shopee

A comissão é um valor cobrado em todas as vendas feitas na Shopee. Esse valor é utilizado para manter e melhorar os serviços e benefícios oferecidos pela Shopee para compradores e vendedores.

A comissão é cobrada apenas sobre o valor do produto vendido, sem considerar o valor do frete, pois o frete é pago pelo comprador ou pela Shopee (quando utilizado o cupom de frete). Conforme pode ser visto na tabela acima do texto.

Importante:
Se você é um vendedor CPF que emitiu mais de 450 pedidos em 90 dias, esse acréscimo de R$2 por item vendido não se aplica a você. Continua em vigor o acréscimo de R$5 conforme a sua política de comissão.
Confira aqui!

Valor máximo da comissão

O valor máximo da comissão cobrado por item é de R$100, acrescido de R$2 referente ao ajuste na política. Isso significa que o valor de comissão a ser pago pelo vendedor não ultrapassará R$102 por item, mesmo em produtos com valores mais altos.

Shopee: média de R$ 200 nas compras do dia das mães

Brasileiros pretendem gastar em média R$ 200 para o Dia das Mães, aponta pesquisa da Shopee.

Dados do levantamento da plataforma mostram que o preço é um dos fatores determinantes para mais de 60% dos respondentes. Menos de 30% dos participantes escolheram o presente e 40% deles pretendem presentear com roupas na data.

Celebrado no segundo domingo de maio, o Dia das Mães é uma das datas mais esperadas pelo varejo no primeiro semestre. De acordo com uma pesquisa da Shopee, plataforma de comércio eletrônico que conecta vendedores, marcas e consumidores, os brasileiros pretendem gastar em média R$ 200 com o presente. Além disso, apenas 27% dos respondentes já sabem o que vão dar para suas mães. Entre os itens de preferência na hora da escolha estão roupas e acessórios (41%), itens de casa, cozinha e decoração (22%), produtos eletrônicos e de Saúde e Beleza (16%).

Preço é determinante na hora da escolha

Segundo o levantamento, para 61% dos respondentes o preço é o mais importante na hora da compra. Na sequência, vem a facilidade de encontrar o produto (15%), ser o presente que a mãe realmente deseja ganhar (15%) e, por fim, ser um presente que surpreenda (6%).

“O preço é o fator que mais preocupa os brasileiros. Por isso, eles pesquisam e procuram ofertas que caibam no bolso, sem deixar de presentear suas mães. Também notamos que a experiência de compra precisa ser fácil para que o consumidor não esvazie seu carrinho sem levar nada”, analisa Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

Hábitos na hora da compra

A pesquisa aponta também alguns hábitos dos brasileiros na hora de comprar durante datas comemorativas. A compra online é a escolha principal para 68% dos respondentes que afirmam ter o costume de comprar pela internet, seja para escolher o presente e depois procurar a loja com a melhor oferta (52%) ou primeiro olhar a faixa de preço e depois pesquisar na internet (31%).

Em relação às ferramentas utilizadas pelos consumidores para pesquisar os melhores presentes e descontos, o Google continua sendo a plataforma mais utilizada por 48% dos respondentes, enquanto 38% compram em lojas recomendadas e 31% seguem a indicação de amigos, comprovando que o “boca a boca” ainda é uma boa publicidade. Para 25% dos entrevistados, o Instagram é a melhor rede social para procurar produtos e 11% confiam no Youtube.

Sobre a Shopee

A Shopee é uma plataforma global de comércio eletrônico que conecta compradores, marcas e vendedores, capacitando qualquer pessoa a comprar e vender em qualquer lugar e a qualquer momento. O marketplace oferece uma experiência fácil, segura e envolvente que é apreciada por milhões de pessoas diariamente.

Além disso, a Shopee oferece uma ampla variedade de produtos de vendedores brasileiros e internacionais, apoiados por pagamentos e logística integrados, sendo uma das principais contribuintes para a economia digital da região, com o firme compromisso de ajudar marcas e empreendedores locais a terem sucesso no comércio eletrônico.

Lançada pela primeira vez no Sudeste Asiático e em Taiwan em 2015, a Shopee iniciou suas operações no Brasil em 2019 com equipe local e escritório na cidade de São Paulo. A empresa faz parte da Sea Limited (NYSE: SE), líder global de internet para consumidores cuja missão é melhorar a vida dos consumidores e pequenas empresas com tecnologia por meio de seus três negócios principais: Shopee, Garena e SeaMoney.

Crise derruba vendas do marketplace da Americanas

Hub Magis5 apontou recuo de cerca de 40% nas vendas diárias e de 5% no número de vendedores ativos.
A crise vivida pela Americanas) por conta do rombo contábil de R$ 20 bilhões fez as vendas diárias de seu marketplace recuarem quase 40%, de acordo com dados coletados pela plataforma Magis5, hub que atua no segmento do e-commerce.

O estudo mostrou que em fevereiro, um mês após a crise, houve uma redução de 35,3% na média de pedidos diários e de 30,79% em relação ao volume bruto de mercadorias (GMV, em inglês). Ao fazer o comparativo com os dois últimos trimestres de 2022, a redução é ainda maior: 47,3% na média diária de pedidos e de 39,6% em GMV.

Além do volume de vendas recuar, os vendedores ativos na plataforma igualmente tiveram alteração em relação ao período de anúncio da crise até o início do mês de março, com uma redução de 5,1% de sellers ativos.

“Os dados apontam a possibilidade de os compradores estarem mais receosos com a compra ou mesmo para a redução de ações feitas pela Americanas para atrair mais consumidores”, avaliou a Magis5, em nota.

“Isso faz com que outros marketplaces aumentem sua participação, como o AliExpress, que é apontado como o sexto maior marketplace em acessos mensais, já próximo de alcançar a Americanas”.

Segundo dados da recuperação judicial da Americanas, o faturamento dos canais online recuou 7,7 vezes de novembro de 2022 até fevereiro, caindo de R$ 1,4 bilhão para R$ 180 milhões.

Perspectivas para o Dia das Mães 2023 – Levantamento realizado pelo DEINM

Principal data comercial do primeiro semestre, o Dia das Mães neste ano será comemorado no próximo domingo 14/05, movimentando a economia.

O Departamento de Inteligência de Mercado dos Correios (DEINM) elaborou um estudo que apresenta a intenção dos consumidores, os principais players para a data, dados de anos anteriores, expectativa do e-commerce para 2023, com base no Relatório Conversion e na Pesquisa Globo/Dia das Mães.

Confira o estudo completo disponível na Biblioteca do RadarIC: Paper Dia das Mães 2023.

E-commerce brasileiro fatura R$ 40 bilhões no 1º tri

Resultado representa queda real de 4,3% em relação ao resultado do primeiro tri de 2022; para o Dia das Mães, ABComm projeta crescimento de 3% nas vendas em relação à data comemorativa no ano passado.

As vendas online no Brasil somaram R$ 40 bilhões entre janeiro e março desde ano, queda real de 4,3% em relação ao resultado do primeiro trimestre de 2022, informou na última segunda-feira (8), a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Para o Dia das Mães, que ocorre no domingo (14), a entidade projeta crescimento de 3% nas vendas em relação à data comemorativa no ano passado. Mas o crescimento mais representativo nas vendas ficará para o segundo semestre.

No acumulado de 2023, a expectativa da ABComm é de que as vendas on-line somem R$ 172 bilhões, um avanço tímido de 1,5% sobre o ano passado.

“A redução no faturamento de empresas que enfrentam problemas no balanço, a questão fiscal que afetou companhias estrangeiras e a manutenção dos juros, que prejudicou as vendas a prazo, são alguns dos motivos por trás dessa queda”, disse Mauricio Salvador, presidente da associação, em comunicado.

“Apesar dos desafios, acreditamos que haverá recuperação nos próximos meses”, completou o presidente da entidade sem fins lucrativos, que reúne 9 mil associados. Entre eles, estão representantes de lojas virtuais, fornecedores de serviços de tecnologia, mídia e meios de pagamento.

Faturamento do e-commerce deve aumentar 10% em 2023

Expectativa é de que o mercado movimente aproximadamente R$ 186 bilhões neste ano.
O mercado de e-commerce vem crescendo ano a ano, e para 2023 as expectativas são boas. Conforme notado pela HostGator, empresa especialista em domínios e hospedagem de sites, a projeção é de que esse crescimento possa chegar a 10% até o final de dezembro.

Ao observar os dados divulgados pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), é possível observar que os ganhos para 2022 foram de R$ 169,59 bilhões, e para este ano as estimativas de faturamento são de R$ 186,7 bilhões. Até 2027, espera-se que essas cifras batam R$ 273 bilhões.

Vale lembrar que muitos desses ganhos devem vir de datas especiais para as vendas e que normalmente já movimentam bem o mercado, como Dia das Mães, Dia dos Namorados, Black Friday e Natal, apenas para citar alguns exemplos.

“Como não existe restrição geográfica, o alcance de público é muito maior e com custo operacional mais baixo que uma loja física. As vendas online só aumentam ao redor do mundo e ainda há muito espaço para novos negócios”, aponta Daniel Dias, vice-presidente de operações da HostGator Latam.

Aprender para empreender

Para aqueles que desejam investir neste mercado ou já possuem lojas montadas e querem aprimorar suas técnicas de venda, a HostGator vai organizar um evento no dia 9 de maio totalmente focado em estratégias para e-commerce.

Com mais de três horas de duração, o evento vai reunir diversos especialistas, lojistas e influenciadores. Entre os temas debatidos, haverá dicas sobre plataformas disponíveis no mercado, vendas, marketing digital e ferramentas para utilizar nas tarefas diárias.

Alguns dos tópicos abordados estão a seguir:

O evento em questão será totalmente gratuito, e para participar basta acessar o canal no YouTube da DLoja Virtual. O link será enviado por e-mail para os que fizerem seu cadastro na página do evento.
Serviço – Evento Online – É Hora DLoja Virtual

Quando: 9 de maio, a partir das 18h30

Onde: no canal do YouTube da DLoja Virtual

Outras informações: participação gratuita, e as inscrições podem ser feitas na página dedicada ao evento

Website: https://www.hostgator.com.br/

Ganho de escala e desempenho do braço financeiro fazem lucro do Mercado Livre saltar 208% no 1º tri

Varejista ganhou mercado e viu negócio de publicidade e de crédito ajudar as margens, diz diretor de relações com investidores em entrevista à EXAME Invest.

O Mercado Livre (MELI) viu o crescimento de suas operações, tanto de e-commerce quanto da fintech, se acelerar ainda mais no primeiro trimestre, num ganho de escala que trouxe rentabilidade também maior, segundo os números do balanço divulgado na última quarta-feira, 3. O resultado veio dentro da expectativa de analistas de mercado, que têm mantido a ação da varejista entre as suas preferidas no varejo. Na Nasdaq, onde as ações são negociadas, o papel avançava 3,52% nas negociações pós-mercado.

No primeiro trimestre de 2023, a receita da plataforma de marketplace alcançou US$ 3 bilhões, 58,4% maior do que um ano antes. O lucro operacional chegou a US$ 340 milhões, com a margem saltando de 6,2% para 11,2%. Já a última linha do balanço deu um salto de 208,5%, para US$ 201,4 milhões. Com 3,9 milhões de novos usuários, a base superou 100,5 milhões de usuários ativos.

“Estamos mostrando que temos capacidade de crescer com rentabilidade e mesmo com maior nível de investimento”, diz o diretor de relações com investidores na América Latina, Richard Cathcart, em entrevista à EXAME Invest. Recentemente, a companhia anunciou a contratação de mais de 13 mil pessoas em toda a América Latina, sendo 5,7 mil no Brasil. As despesas com tecnologia e produto, que envolve a contratação de mão de obra especializada, cresceu mais de 60%, observa Cathcart.

A receita líquida da operação de e-commerce cresceu 53,9% em moeda constante e 31,2% em dólares, para US$ 1,7 bilhão, com itens vendidos crescendo 16% e as vendas brutas (GMV, na sigla em inglês) ficando 43% maiores, a US$ 9,43 bilhões.

Respondendo por mais de 50% das operações, o Brasil reportou um crescimento de 28% das vendas. Esse avanço, destaca Cathcart, se deve ao ganho de participação de mercado que se acelerou no primeiro trimestre. A plataforma de acordo com relatório do Citi é uma das maiores beneficiadas pela crise da Americanas, sendo uma herdeiras naturais de parte dos acessos e compras que migraram da varejista dos empresários da 3G. “Somos um destino natural, porque já entramos o ano com desempenho forte”, avalia Cathcart.

Negócio de publicidade impulsiona lucro do Mercado Livre

O ganho de rentabilidade, porém, vai além do aumento da fatia do bolo da varejista argentina no mercado brasileiro, já que o ganho de escala tem ajudado a diluir custos e despesas. “Nos últimos dois anos o foco tem sido em crescimento com rentabilidade.” O diretor atribui a melhoria de rentabilidade também ao negócio de publicidade.

A receita de publicidade da plataforma (ADS, na sigla em inglês) cresceu nada menos que 62% e já passou a representar 1,4% do GMV do Meli. “A receita está crescendo bem acima da média da companhia e é uma linha de receita que tem uma margem muito alta, o que ajuda na margem total”, explica.
Mercado Pago ganhando ainda mais relevância

Outra fonte de rentabilidade é a fintech da companhia, cujo volume total de pagamentos (TPV) chegou a US$ 37 bilhões, um avanço de 46% em dólar e 96% em moeda constante, um aumento especialmente observado pela carteira digital, mas logo sequido pela operação de adquirência. Fora da plataforma do Mercado Livre, o volume total de pagamentos somou US$ 27 bilhões.

A principal contribuição de lucratividade, no entanto, vem do negócio de crédito. A carteira do Mercado Pago chegou a US$ 3 bilhões, mesmo com uma postura mais cautelosa do grupo. “O fato de segurar [a concessão] e tomar algumas iniciativas de conter o risco num macroambiente complicado, significa que nossas métricas de pagamento em atraso estão melhorando”, argumenta o diretor. A inadimplência de 90 dias passou de 10,3% para 9,5%, com a empresa voltando a mitir cartões em ritmo mais intenso no primeiro trimestre.

Segundo ele, uma vantagem da integração do varejo com o braço financeiro está no custo de aquisição do cliente para o Mercado Pago. “Já conhecemos melhor essa base de usuários e os dados que temos são muito ricos, o que nos permite oferecer crédito para consumidores que nunca tiveram acesso.”

Amazon amplia alcance de sua loja on-line para aplicativos e jogos de terceiros

Empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

A Amazon começará a inserir sua loja on-line em jogos eletrônicos e aplicativos móveis feitos por outras empresas, o mais recente esforço para estender o alcance da gigante do comércio eletrônico além de seu amplo mercado on-line.

Com o Amazon Anywhere, apresentado nesta terça-feira (09), a empresa permitirá que as pessoas em jogos, dispositivos móveis, web e aplicativos de realidade aumentada comprem itens relacionados ao mundo real sem deixar a experiência.

O serviço será lançado no Peridot, um jogo de realidade aumentada com animais de estimação virtuais da Niantic, desenvolvedora de Pokémon Go, informou a empresa em um blog.

Um vídeo mostra um comprador vinculando sua conta da Amazon ao jogo e comprando uma camiseta, que é entregue em um depósito da Amazon.

A empresa há muito tenta canalizar usuários para sua loja, inclusive por meio de um programa de longa data que oferece uma parte de cada venda a parceiros que publicam links para listagens da Amazon.

Agora, enfrentando uma concorrência cada vez maior da Shopify e de outros vendedores de softwares sofisticados de comércio eletrônico, a Amazon procurou estender seu alcance a outros cantos da internet. Um programa chamado Compre com Prime, lançado em janeiro, permite que os assinantes Prime usem o serviço de frete rápido ao fazer compras em outros sites.