PMEs online já faturaram R$ 1,4 milhão com a volta às aulas, informa Nuvemshop

A busca por itens de papelaria relacionados ao retorno às aulas impulsionou o comércio online, resultando em um aumento de 8% no faturamento dos pequenos e médios varejistas online em relação ao mesmo período de 2023. O total de itens vendidos atingiu 19,5 mil, sendo planners, agendas, calendários e cadernos os mais procurados, conforme revelou o levantamento feito pela Nuvemshop.

Priscilla Ferraz, gerente de vendas na Nuvemshop, destacou que mesmo o início do ano não sendo tão movimentado para o varejo devido às festas de final de ano e aos pagamentos programados para janeiro, como IPTU e IPVA, o segmento de papelaria continua apresentando bons resultados. Ela comenta que o retorno às aulas, geralmente entre a segunda quinzena de janeiro e início de fevereiro, é impulsionado pelos preços competitivos do varejo online e pela praticidade de comprar sem sair de casa, atraindo cada vez mais alunos e familiares.

O ticket médio por compra foi de R$ 230, com o cartão de crédito sendo o meio de pagamento mais utilizado (45%), seguido pelo Pix (42,5%). Já entre as redes sociais, o Instagram foi a plataforma que mais converteu vendas para o e-commerce de papelarias (95%), seguido pelo Facebook (2,5%) e Youtube (1,5%).

O ranking dos estados com maior faturamento em papelarias é liderado por São Paulo (R$514 mil), seguido por Santa Catarina (R$378 mil) e Rio de Janeiro (R$117 mil), completando o top 3. Minas Gerais (R$110,5 mil) e Espírito Santo (R$65 mil) encerram a sequência. O levantamento considerou as vendas das pequenas e médias lojas de papelaria online brasileiras entre 1º e 14 de janeiro de 2023 e 2024.

Como exemplo, a movimentação antes do retorno às aulas foi percebida por Marcela Moura, proprietária da Papelaria Concurseiros, uma loja online em Bragança Paulista, interior de São Paulo. Ela destacou um aumento de 58% nas vendas nas primeiras duas semanas de janeiro, com um crescimento exponencial na conversão de carrinho em vendas, superior a 300%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Marcela observou que os consumidores estão diversificando as compras, adquirindo o básico em lojas físicas e buscando a loja online para itens de papelaria desejados e produtos diferenciados. A divulgação nas redes sociais, mostrando produtos e lançamentos, é uma estratégia adotada para criar desejo no público.
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Compras on-line atingem R$ 185,7 bilhões no Brasil em 2023, revela ABComm

Com as datas comemorativas do mês de dezembro de 2023, o saldo de vendas no varejo brasileiro se mostrou positivo, registrando um pequeno aumento de 1,1% de acordo com o ICVA. As PMEs também não ficaram para trás, garantindo R$ 309 milhões de faturamento nas vendas de Natal.

Enquanto no e-commerce brasileiro, as vendas totais atingiram a marca de R$ 185,7 bilhões em 2023, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), revelando um crescimento de mais de 10% em relação a 2022. Foram cerca de 395,11 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 470 por cliente em 2023.

Os eletrodomésticos se destacaram como os mais procurados, seguidos pelos eletrônicos, telefonia, casa e decoração, além de moda e acessórios. O levantamento também mostrou que as mulheres lideraram as compras, representando mais de 60% dos clientes.

Além disso, mais da metade das transações on-line (55%) foram feitas na região Sudeste do país. Os dados reforçam o crescimento do comércio eletrônico, que representa hoje uma boa fatia de todo o segmento do varejo nacional.

A projeção para 2024 é ainda maior e pode atingir os R$ 205,11 bilhões até o fim do ano, revelou a ABComm. Em relação ao ticket médio, esse também deve aumentar e chegar a até R$ 490 por cliente. Já os pedidos podem alcançar os 418,6 milhões, com um total de 91 milhões de compradores.

Para Mauricio Salvador, presidente da Associação, o crescimento das vendas no ano passado gera mais expectativas para 2024. “O e-commerce ganhou força durante a pandemia e segue se fortalecendo. As pessoas se sentem cada vez mais confiantes em comprar no ambiente on-line, o que favorece a ascensão do mercado virtual. Quem compra em sites e tem uma boa experiência, sempre volta. Isso gera impacto positivo para diversos segmentos”, analisou o executivo.

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Varejo cresce 1,1% em dezembro, de acordo com o ICVA

O calendário prejudicou o setor, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio.

As vendas no varejo em dezembro de 2023 cresceram 1,1%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento foi de 4,3%.

No mês marcado pela principal data do varejo, os macrossetores de Bens Não Duráveis e o de Bens Duráveis e Semiduráveis cresceram 2,3% e 0,9%, respectivamente, durante o dezembro de Natal. Em Bens Não Duráveis, o segmento que mais se destacou foi Supermercados e Hipermercados.

“O mês ficou marcado pela deflação em importantes segmentos do Varejo, como Supermercados e Hipermercados e Móveis, Eletro e Depto, justamente os que mais contribuíram para o crescimento”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Já Óticas e Joalherias foram o destaque em Bens Duráveis e Semiduráveis. O macrossetor de Serviços, no entanto, apresentou queda de 2,5%. Bares e Restaurantes foram os principais responsáveis pela baixa.

O calendário prejudicou o varejo em dezembro, que teve uma quinta-feira a menos e um domingo a mais, dia de menor movimento para o comércio, em relação ao mesmo mês de 2022.

“O resultado poderia ser mais positivo se o dia 24, que costuma ser de forte impacto nas vendas, não tivesse caído num domingo. Esse fator atingiu especialmente lojas de rua. Sabemos que boa parte delas funciona parcialmente ou nem chega a abrir as portas no domingo”, diz Alves.

E-commerce e vendas presenciais

Em dezembro, o e-commerce cresceu 4,0% em termos nominais. As vendas presenciais subiram 4,4% em termos nominais em relação ao mesmo mês de 2022.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,40% para o mês de dezembro. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do grupo de transportes e passagens aéreas.

Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses em dezembro foi de 3,2%.

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a dezembro de 2022 foram: Nordeste (+2,6%), Sudeste (+2,4%), Sul (+2,2%), Norte (+2,0%) e Centro-Oeste (+0,8%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+6,3%), Nordeste (+4,5%), Sul (+4,5%), Norte (+4,4%) e Centro Oeste (+3,7%).

Considerando todo o ano de 2023, o resultado deflacionado do varejo apresentou redução de 0,6% ante 2022. Em termos nominais, houve crescimento de 3,5%.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/01/2024/noticias-varejo/varejo-cresce-11-em-dezembro-de-acordo-com-o-icva/”

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Venda de marketplace estrangeiro cai quase 40% no mês da Black Friday

Volume somou US$ 952 milhões. Um ano antes era quase US$ 1,6 bilhão

As plataformas estrangeiras de vendas de produtos no país, chamadas marketplaces, têm perdido vendas no país mês a mês, de forma consecutiva, desde abril, quando o tema envolvendo novas regras de importação ao país começou a ser discutido pelo Ministério da Fazenda.

Novas informações da base de dados do Banco Central mostram queda de quase 40% no volume mensal de remessas internacionais em novembro de 2023, mês da Black Friday, na comparação com o mesmo período de 2022, com o valor alcançando US$ 952 milhões. Um ano antes era quase US$ 1,6 bilhão.

Aumento da fiscalização da Receita Federal a partir de agosto, quando o programa Remessa Conforme entrou em vigor, criando limite de US$ 50 para importação com imposto zero, gerou receio maior sobre as novas regras entre consumidores. Compradores passaram a pagar apenas ICMS de 17%, e foi abolido o imposto de 60% sobre a montante da encomenda.

Além disso, houve aumento da fiscalização para compras acima de US$ 50. Isso pode ter afetado o volume de compras de brasileiros no exterior, dizem varejistas ouvidos que têm acompanhado esses dados do BC.
No acumulado de janeiro a novembro, foram US$ 9,29 bilhões em operações, recuo de 19,2% sobre mesmo intervalo do ano anterior.

Já existiam sinais de que a Black Friday havia sido fraca neste ano no on-line, por conta do cenário econômico ainda adverso para consumo, mas dados de novembro para as plataformas estrangeiras — que crescem aceleradamente no país desde 2020, avançando sobre o mercado de redes locais — não tinham sido publicados ainda.

Marketplaces como Shopee, AliExpress, Shein e Amazon são registradas no sistema do Remessa Conforme.

Fraudes em queda

O BC disponibiliza tabelas mensais em que a informação sobre “importações de pequeno valor, inclui remessas internacionais” é relatada como um item da balança comercial de bens. Em novembro, a tabela passou por mudança e informa esses dados como “operações por meio de facilitadora de pagamentos”.

Essas facilitadoras, na visão do BC, são os marketplaces que fazem a intermediação entre o vendedor e o consumidor. A queda nas importações de pequeno valor ocorre desde abril, quando o Ministério da Fazenda ameaçou acabar com isenção de imposto nas vendas entre pessoas físicas no valor de até US$ 50. Isso gerou uma forte onda de críticas ao governo do presidente Lula nas redes, e então o ministério decidiu, com apoio da Receita, mudar de estratégia e criar o Remessa Conforme.

O programa dá a opção para as plataformas enviarem a documentação das encomendas de até US$ 50 antes da entrada do produto no país — ou seja, leva à nacionalização antecipada — caso os marketplaces queiram ter direito ao imposto zero. Isso os obrigou a seguir normas mais rígidas na venda. Fraudes eram cometidas por vendedores nos envios ao país, manipulando os valores e as características dos produtos nas notas.

Pressão ainda existe

Esse movimento, porém, não reduziu a pressão dos varejistas nacionais na busca de um imposto de importação sobre remessas de até US$ 50 que substitua a isenção atual.

Desde novembro, representantes do IDV, principal instituto de empresas do varejo no país, buscam uma reunião com o ministro Fernando Haddad para debater o assunto. Ainda não há retorno da data, dizem fontes.

Em dezembro, em evento público do “Conselhão” (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável) com Lula, em Brasília, o empresário Sergio Zimerman, CEO da Petz, chegou a levar ao presidente o tema da falta de isonomia tributária entre redes nacionais e as plataformas. Em sua apresentação, na presença de Lula, o executivo criticou a posição do governo hoje, de isentar as importações, e do risco à saúde pública (produtos enviados pelos sites não seguem normas do Inmetro) e ao emprego.

No último contato entre as partes, em outubro, em reunião em Brasília, Haddad afirmou que a ideia de uma alíquota intermediária ainda estava de pé, mas pediu mais tempo para avançar com a questão para que a base da dados de importações do Remessa Conforme pudesse crescer. O Remessa está em operação desde agosto do ano passado.

Fonte: “https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/04/venda-de-marketplace-estrangeiro-cai-quase-40percent-no-mes-da-black-friday.ghtml”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Vendas online sobem 2,4% no natal, com destaque para supermercados. Varejo físico cresce menos.

As vendas online durante os sete dias que antecederam o natal registraram um aumento de 2,4% em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o varejo físico apresentou uma expansão de 1%, revelou a Cielo (BVMF:CIEL3), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, conforme informações da Reuters e do jornalista Alberto Alerigi Jr.

A Cielo, que mensalmente elabora um indicador de vendas no varejo com base em aproximadamente 900 mil varejistas credenciados à empresa, informou que as vendas totais no período de 19 a 25 de dezembro aumentaram 1,1% em relação ao mesmo intervalo de 2022.

Carlos Alves, vice-presidente de tecnologia e inovação da Cielo e ex-Conselheiro do E-Commerce Brasil, destacou que o setor de supermercados e hipermercados se destacou, evidenciando o hábito dos consumidores de realizar compras para as ceias. Ele acrescentou que a categoria de cosméticos e higiene pessoal foi a mais proeminente quando se observam os setores relacionados a presentes.

De acordo com o indicador ICVA, as vendas no período natalino no setor de supermercados e hipermercados apresentaram um crescimento de 6,3%, enquanto o segmento de cosméticos e higiene pessoal registrou um avanço de 4,2%.

Entre as categorias com desempenho negativo estão o varejo alimentício especializado (-3,1%), vestuários e artigos esportivos (-1,8%), alimentação em bares e restaurantes (-1,3%), e móveis, eletrodomésticos e departamentos (-1,3%).

A Cielo calculou que, no varejo presencial, as regiões Sul (+4%), Norte (+1,8%) e Sudeste (+0,8%) experimentaram aumento nas vendas na semana que antecedeu o Natal, enquanto as regiões Centro-Oeste e Nordeste apresentaram quedas no faturamento de 2% e 0,1%, respectivamente.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/vendas-online-sobem-24-no-natal-com-destaque-para-supermercados-varejo-fisico-cresce-menos

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Expectativa para as vendas de carnaval no e-commerce

O Carnaval no Brasil não é apenas uma festa colorida e cheia de energia, mas também um período estratégico para o comércio eletrônico. Em 2023, as vendas online durante o Carnaval atingiram uma marca impressionante de R$ 4,6 bilhões, registrando um aumento de 20% em comparação com o ano anterior. O que isso significa para 2024? Projeções otimistas indicam um crescimento ainda maior, com expectativas de vendas online na ordem de R$ 5,5 bilhões, um crescimento de 17%, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O Carnaval no Brasil não é apenas uma festa colorida e cheia de energia, mas também um período estratégico para o e-commerce. Veja como alavancar as vendas na data.
Esse crescimento exponencial é impulsionado por diversos fatores. A crescente penetração da internet no Brasil é um ponto-chave, ao lado da consolidação do e-commerce como uma opção segura e conveniente para os consumidores. Além disso, o aumento da classe média brasileira contribui significativamente para esse cenário promissor.

Estratégias
A expansão do e-commerce durante essa temporada tem sido expressiva e, para otimizar as vendas, algumas estratégias podem ser adotadas:

Planejamento antecipado: Iniciar o planejamento meses antes do Carnaval é fundamental. Isso inclui a definição de campanhas promocionais, parcerias estratégicas e a preparação do estoque para atender à demanda.

Segmentação de ofertas: Personalizar as ofertas de acordo com o perfil do consumidor é essencial. Entender as preferências do público-alvo e adaptar os produtos e promoções para atender a essas demandas aumentam as chances de conversão.

Investimento em marketing digital: Utilizar todas as ferramentas disponíveis no marketing digital, como anúncios pagos, redes sociais e e-mail marketing, para divulgar produtos, promoções e atrair clientes para o site.

Experiência do usuário: Garantir uma experiência de compra online eficiente e segura é crucial. Isso inclui desde a navegabilidade do site até políticas claras de troca, devolução e métodos de pagamento seguros.

Acompanhamento e análise: Monitorar o desempenho das estratégias é fundamental para fazer ajustes rápidos e maximizar os resultados. Ferramentas analíticas permitem entender o comportamento do consumidor e adaptar ações em tempo real.

Além disso, entender as preferências de compra do público durante o Carnaval é crucial. Em 2023, os segmentos de moda e acessórios, cosméticos, eletrônicos e ingressos para eventos foram os mais procurados. Antecipar-se a essas tendências pode ser uma estratégia eficaz para 2024.

Os canais de venda mais procurados durante o Carnaval de 2024 são os marketplaces, como Amazon, Mercado Livre e Magazine Luiza. A variedade de produtos e serviços oferecidos, aliada a sistemas de pagamento seguros, torna esses espaços altamente atrativos para os consumidores. Os sites próprios das lojas também são uma opção popular, especialmente para aquelas que oferecem produtos exclusivos.

Quanto às categorias de produtos, espera-se um aumento nas vendas em áreas específicas, como moda e acessórios (roupas, calçados, bolsas, bijuterias e acessórios para o Carnaval), cosméticos e perfumaria (produtos de maquiagem, cuidados com a pele e perfumes), eletrônicos e celulares, além de ingressos para shows e eventos.

Planejamento
Para aproveitar ao máximo as oportunidades do Carnaval de 2024, as lojas online precisam se antecipar. O planejamento com antecedência é fundamental, criando um calendário estratégico de marketing e promoções. Além disso, personalizar ofertas de acordo com as necessidades do público-alvo, investir em marketing digital e garantir uma experiência de compra segura e eficiente são passos essenciais para o sucesso.

Uma pesquisa da CNC revelou insights valiosos sobre o comportamento dos consumidores brasileiros durante o Carnaval de 2023. Conveniência, preço e variedade foram os principais motivos apontados para a preferência de compras online. Além disso, fatores como prazo de entrega, segurança e política de troca e devolução desempenham um papel crucial na decisão de compra online.

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O Natal ‘gordo’ do varejo: vendas saltam na comparação com 2022, segundo a Rede

O comércio ganhou um presente de Natal neste dezembro. O faturamento do varejo nas duas primeiras semanas de mês saltou 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Rede, empresa de “maquininhas” e outros meios de pagamentos do Itaú Unibanco.

Segundo os dados, houve avanço de 11% no comércio físico e de 26% no e-commerce. O número de transações também cresceu, avançando 16% — sendo um alta de 13% nas transações físicas e de 27% no varejo online.

O tíquete médio das compras foi de R$ 91,83, sendo que no e-commerce o valor ficou em R$ 79,70, e no físico, em R$ 96,24. Como de praxe, os setores que puxam a alta são relacionados às festas de fim de ano e às férias de janeiro: hotelaria (crescimento 35,2%), lojas de departamento (30,7%), alimentos especializados (30,2%), decoração e eletrodomésticos (25,4%) e companhias aéreas (20,8%).

A Rede analisou as vendas realizadas entre 1º e 17 de dezembro.

‘https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2023/12/o-natal-gordo-do-varejo-vendas-saltam-na-comparacao-com-2022-segundo-a-rede.ghtml

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Abecs estima R$ 43 bilhões movimentados por compras no Natal

A movimentação das compras durante o Natal deve chegar a R$ 43 bilhões, com 36% do público com intenção de superar os gastos de 2022. Os dados são de um levantamento da Abecs, associação representante do setor de meios eletrônicos de pagamentos, com o Instituto Datafolha.

Com gasto médio de R$ 418 esperado para cada compra de Natal, a pesquisa da Abecs traz ainda que 27% do público quer gastar a mesma quantia do ano passado. Por outro lado, 32% pretendem gastar menos nos presentes deste ano.

De acordo com Ricardo de Barros, vice-presidente executivo da Abecs, a intenção de compra por parte do consumidor alcança seis em cada 10 brasileiros.

“O levantamento da Abecs mostra que 63% da população têm intenção de comprar presente no Natal, que é, sem dúvida, uma das datas mais importantes para o comércio”, explica.

Veja, abaixo, alguns dos segmentos analisados pela Abecs na pesquisa sobre o Natal:

Público
Dentro do recorte por faixa etária, 78% da população mais jovem (18 a 24 anos) afirmam que vão comprar algo de Natal. Em seguida, ficam usuários entre 25 e 44 anos (72%), 35 a 44 anos (64%), 45 a 59 anos (60%) e mais de 60 anos (48%).

Os mais jovens também são os mais dispostos a aumentar o gasto neste ano com relação ao Natal do ano passado, com 46% (resultado acima da média nacional). Os consumidores com idade entre 35 e 44 e de 45 a 59 ficam logo atrás, com 35%. Dentro do grupo com mais de 60 anos, 33% planejam gastar mais em 2023. O menor resultado (31%) é daqueles entre 25 e 34 anos.

Entre homens e mulhers, 67% do primeiro grupo planejam comprar presentes neste Natal e 59% do outro. Além disso, 37% da população masculina pretende gastar mais do que em 2022, enquanto 34% das mulheres responderam a mesma questão de forma afirmativa.

Por classe econômica, as classes A/B lideraram com 76% de intenção de compra, seguidos das classes C (62%) e D/E (53%). No valor a ser desembolsado, todas as faixas pretendem desembolsar quantias maiores neste ano: A/B (38%), C (35%) e D/E (34%).

Meios de pagamento
Apesar da ascensão do Pix em 2023, o cartão de crédito ainda é o modelo preferido dos consumidores para pagar as compras (38%). Entre os entrevistados da Abecs, 74% afirmam ter a intenção de parcelar sua compra.

O dinheiro em espécie fica em segundo lugar (35%), seguido por Pix (29%), cartão de débito (23%), boleto bancário (2%) e cartão de loja (1%).

Gasto
O público masculino pretende gastar, em média, R$ 451 com presente de Natal, enquanto o valor para as mulheres fica em R$ 383.

Entre as faixas etárias, as pessoas com idade entre 45 e 59 anos afirmam que pretendem gastar R$ 531. O ranking conta ainda com públicos entre 35 e 44 anos (R$ 436), 25 a 34 anos (R$ 399), acima de 60 anos (R$ 342) e 18 a 24 anos (R$ 330).

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Vendas online já são mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios, revela pesquisa

Estudo do Sebrae mostra principais tendências em 2023 no e-commerce, setor que reúne 22,5 milhões de empreendedores de todas as regiões do Brasil.

A venda de produtos e serviços pela internet e por aplicativos avança rapidamente no setor dos pequenos negócios. O comércio eletrônico já representa, em média, mais de 40% do faturamento dos pequenos negócios no Brasil, segundo pesquisa do Sebrae, realizada entre julho e setembro de 2023, obtida com exclusividade.

No setor, estão microempresas, Empresas de Pequeno Porte (EPP) e Microempreendedores Individuais (MEI), que somam 22,5 milhões de unidades e representam 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

A seguir, outros achados da nova pesquisa, cuja amostra teve 6.247 entrevistados em todo o país.

Faturamento online em alta – Entre os empreendedores que realizam vendas por meio de canais digitais, há uma parcela significativa de 26% de empresas cuja receita total está acima de 60% no comércio virtual.

Economia criativa na liderança – O peso das plataformas digitais é maior na receita total da economia criativa, conhecido pela atuação em áreas como moda, tecnologia e cultura: 55% das empresas já tem mais de 40% de seu faturamento online. Logo depois, vêm a logística e transporte, o artesanato e o turismo, empatados com 49% cada.

WhatsApp melhor para vendas – O levantamento aponta que as plataforma mais usada para fazer negócio é o WhatsApp (56%). Na sequência, entram Instagram (43%), Facebook (23%), site próprio (12%) e marketplaces (11%).

Marketplaces pouco explorados – Equivalentes a um shopping center na internet, os marketplaces detêm fatias pequenas, quando considerados separadamente: Mercado Livre (4%), IFood, GetNinjas ou outros aplicativos (3%) e OLX (2%), além de Magalu e Amazon (1% cada).

Instagram bombando – 73% dos pequenos negócios têm perfis nas redes sociais. O compartilhamento de fotos e vídeos serve para divulgar seus produtos e atrair novos clientes. Instagram é o mais popular, com 64% das preferências, seguido por Facebook (41%), LinkedIn (6%), TikTok (3%), Youtube (2%), X (antigo Twitter, com 2%) e Kwai (1%).

Categorias mais atuantes – O ranking dos segmentos com maior presença nas redes sociais ficou assim: beleza (83%), indústria alimentícia (82%), economia criativa (79%), petshops (75%) e artesanato, educação e moda (72%).

Muito espaço para crescer – Aproximadamente 30% das micro e pequenas empresas, em especial nos setores mais tradicionais, ainda não digitalizaram seu modelo de negócio, e não realizam vendas digitais, sendo que 27 % não possuem perfil ou página em nenhuma rede social.

Análise: as novas vitrines do comércio

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o resultado da pesquisa mostra avanços: “O mundo digital revolucionou a forma de fazer negócio”. Dessa maneira, as redes sociais são agora as novas vitrines e se tornaram poderosos canais de comunicação com o cliente.

“Hoje, é possível mostrar os bastidores do negócio, os valores da empresa, o posicionamento da marca, entre outras informações. O ambiente digital não é só um espaço para divulgar promoções”, analisa o dirigente. “Por isso é fundamental estar sempre atualizado e ter um planejamento de longo prazo para ampliar a presença digital da empresa.”

Décio Lima explica que há uma mudança em curso no capitalismo, “que abandona a Revolução Industrial, o modelo fordista, onde poucos enriquecem à custa de muitos, e pulveriza os meios de produção”.

A presença digital se tornou essencial para as empresas de todos os portes e segmentos, principalmente os pequenos negócios. “Nosso esforço tem sido de contribuir para que os donos de micro e pequenas empresas consigam digitalizar seu negócio, ampliando as possibilidades de mercado”, acrescenta o presidente do Sebrae.

Com o título de “Transformação Digital nos Pequenos Negócios 2023″, o estudo foi elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência do Sebrae Nacional, com apoio da Diretoria Técnica e da Unidade de Soluções da instituição.

Guia em sete passos para aumentar as vendas online

Confira orientações básicas elaboradas pelo Sebrae, para o sucesso dos pequenos negócios no varejo online, aqui resumidas:

1. Conheça seu público e crie sua persona

Compreenda o que os seus clientes ideais têm como necessidades, dores, interesses e desejos. Assim, mais direcionada e assertiva pode ser sua estratégia de marketing digital. Busque conhecer as características, o perfil pessoal e profissional e os gostos para estabelecer uma conexão com os consumidores que realmente fazem sentido para o seu negócio.

2. Tenha um site

Um site é essencial para apresentar o que você vende de forma organizada e profissional. Criar um blog logo de início pode ser alternativa para quem não pode investir em um domínio. O ideal é ter um site que hospede o blog, com integração entre os dois. O blog é muito útil na criação de conteúdo de valor para o público-alvo, além de essencial na construção de autoridade na internet.

3. Foque na experiência do cliente

Procure fidelizar clientes por meio de experiências satisfatórias e positivas. A chance de clientes satisfeitos recomendarem seu produto ou serviço cresce. Cheque se o seu site está otimizado e organizado, se os dados e links estão corretos e carregam de forma rápida, se o processo de compra é fácil e se as suas redes sociais estão visíveis e integradas entre si e ao seu site.

4. Invista em SEO

SEO significa “Search Engine Optimization” e representa a otimização feita nos motores de busca para que a sua empresa apareça na primeira página de resultados do Google. Dessa maneira, você obtém tráfego orgânico para o seu site. Utilizando as palavras-chave corretas, ou seja, de acordo com as pesquisas feitas pelas pessoas, é possível produzir conteúdo útil e relevante.

5. Explore as redes sociais

Redes sociais são excelentes para impulsionar as vendas. É necessário ir além da criação de contas em diferentes redes ou ficar postando e compartilhando conteúdo sem planejamento. Você precisa saber o que produzir de maneira qualificada para estabelecer relacionamentos e encontrar os clientes ideais. Mantenha as suas plataformas sempre ativas, com conteúdos atuais e relevantes, e invista nos seus sistemas de tráfego orgânico e pago.

6. Facilite a comunicação pelo WhatsApp

WhatsApp é um canal digital de grande importância para o marketing e para as vendas das pequenas empresas. Com ele, é possível estabelecer uma via de comunicação mais personalizada e produtiva por meio de um atendimento dinâmico e personalizado. Também é um excelente meio para concluir vendas, manter atualizações sobre os momentos das compras, enviar promoções, novidades, convites, facilitar o recebimento de valores, entre outros.

7. Conecte-se a um marketplace

Marketplace é um portal digital de e-commerce cujo propósito principal é reunir vários produtos e serviços de diferentes empresas em um só lugar. Nele, o cliente pode encontrar seu negócio facilmente e sentir segurança e confiança, ajudando no processo das vendas e no reconhecimento da marca no espaço digital.

‘https://www.estadao.com.br/pme/blog-do-ecommerce/vendas-online-ja-sao-mais-de-40-do-faturamento-dos-pequenos-negocios-revela-pesquisa/

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Os brasileiros gastaram 6% a mais durante a semana da Black Friday deste ano

As últimas promoções especiais da Black Friday ainda estão disponíveis em sites de muitos marketplaces e lojas online, ao passo que as marcas se preparam para analisar os resultados da venda mais significativa do ano.

De acordo com as estimativas da rede de afiliados Admitad, este ano os brasileiros gastaram 6% a mais durante a Black Friday em comparação com o ano passado. Os clientes foram mais ativos na compra de roupas e calçados, eletrônicos, artigos domésticos, brinquedos e produtos de beleza.

Ao buscar tendências, a Admitad analisou mais de 153 milhões de pedidos online de mais de 2800 marcas em todo o mundo e mais de 6,5 milhões de pedidos online no Brasil. A maioria dos pedidos foi feita por cidadãos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Santo André, Goiânia, Fortaleza e Campinas.

A venda foi bem-sucedida, mas tranquila

As vendas online durante a Black Friday bateram recordes novamente este ano, mas está claro que o entusiasmo em torno da venda está diminuindo a cada ano. De acordo com a Admitad, o aumento global nas vendas durante a semana da Black Friday em comparação com o ano passado foi de apenas 8% no número de vendas e 9% na soma das vendas. O mercado brasileiro está em perfeita sintonia com a dinâmica global.

Ao mesmo tempo, a importância da própria Black Friday para os brasileiros está diminuindo gradualmente. No ano passado, o salto no número de vendas em comparação com o “período normal” foi de 59%. Este ano, os compradores aumentaram sua atividade em apenas 49%, apesar do crescimento geral do setor de comércio eletrônico ao longo do ano. Parece que sua atenção foi desviada pela venda de 11.11 e a Cyber Monday após a sexta-feira.

Além disso, os compradores são mais propensos a dizer que os descontos da Black Friday não são tão tentadores como costumavam ser. O fluxo constante de vendas ensinou os brasileiros a estudar meticulosamente as ofertas das marcas, verificar a veracidade dos descontos, lidar com cupons e códigos promocionais e não ceder à primeira tentação, mas esperar por uma compra realmente lucrativa.

Quais tipos de produtos estavam em alta demanda?

Os marketplaces, que representaram mais de 60% das compras em todo o mundo no ano passado, fortaleceram ainda mais sua dominância este ano, com mais de 67% de todos os pedidos online feitos a partir deles durante a semana da Black Friday. No Brasil, eles têm o mesmo nível de dominância e atraíram aproximadamente 68% das compras durante a semana de promoções.

Estas categorias de produtos, de acordo com os cálculos da Admitad, atraíram a maior parcela de vendas:

– Eletrônicos – 25%
– Moda – 23%
– Casa & Jardim – 13,3%
– Brinquedos & Hobbies – 9,3%
– Beleza & Saúde – 5,5%
– Esportes & Entretenimento – 5,3%
– Automóveis, Peças & Acessórios – 4,1%
– Ferramentas – 3,4%
– Luzes & Iluminação – 2%
– Outros – 9,1%

Se compararmos esses dados com os resultados da venda do ano passado, os pedidos de moda e artigos para casa caíram significativamente, enquanto eletrônicos, artigos esportivos e produtos automotivos ganharam popularidade. Há também um novo líder no topo – produtos da categoria “Iluminação”.

Estas principais categorias de produtos mostraram o crescimento mais significativo em comparação com o “período normal”:

– Melhoria da casa +47%
– Ferramentas +45%
– Moda +42%
– Luzes & Iluminação +38%
– Brinquedos & Hobbies +35%
– Produtos de beleza +22%
– Eletrônicos de consumo +15%

As melhores fontes de aquisição de clientes

O impacto do cashback e dos serviços de cupons nas compras dos brasileiros continua sendo muito significativo – os compradores aplicaram cashback ou cupons a mais de 30% de suas compras online novamente este ano. A possibilidade de obter cashback de uma compra ou aplicar um desconto adicional para muitos usuários torna-se um fator determinante ao escolher uma loja ou até mesmo um produto específico.

Plataformas de conteúdo e mídia online novamente apareceram como uma das principais fontes de pedidos da Black Friday este ano e atraíram mais de 17% de todos os pedidos. As lojas afiliadas que criam feeds temáticos de produtos e páginas de “vitrine” com ofertas interessantes de várias marcas são responsáveis por mais 16% das compras. Elas são seguidas por anúncios contextuais e direcionados (12%), redes sociais (9,5%) e aplicativos (5%).

A porcentagem de pedidos por dispositivos móveis durante a semana de promoções aumentou de 22% para 27% em relação ao ano anterior. Isso é mais uma confirmação do papel crescente dos dispositivos móveis na vida dos compradores e seu tremendo impacto no comércio eletrônico no país.

O marketing de afiliados também mostrou sua crescente popularidade, com 15% mais marcas incorporando-o em sua estratégia de marketing este ano. Empresas acham conveniente usar uma ferramenta que lhes permite cobrir todas as possíveis fontes de tráfego e pagar apenas por resultados. Os resultados dos parceiros afiliados que atraem pedidos para remuneração também melhoraram este ano – seus lucros aumentaram 21% em comparação com os ganhos durante a última Black Friday.

As vendas de Ano Novo estão logo ali. É importante para as marcas considerarem os resultados do Dia dos Solteiros e da Black Friday em sua preparação.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/os-brasileiros-gastaram-6-a-mais-durante-a-semana-da-black-friday-deste-ano

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