Americanas Summit: a importância do marketplace na estratégia de negócio

Ao longo do mês, evento da Americanas S.A. reforça a profissionalização dos mais de 100.000 vendedores no marketplace e visa atrair novos lojistas.

Ao unificar loja física, digital, logística e fintech, Americanas S.A reforça a importância do marketplace, espaço para vendedores de todo o Brasil comercializarem seus produtos nas plataformas digitais da varejista. No 2º trimestre de 2021, por exemplo, houve crescimento de 49,8% no número de vendedores, que atualmente são 104.500.

Neste contexto, a varejista anuncia a mudança do B2W Summit para Americanas Summit, um evento on-line e gratuito entre os dias 15 de outubro e 10 de novembro. “O marketplace é estruturante e fundamental para a estratégia de crescimento da Americanas S.A., que tem o desafio de oferecer tudo, a toda hora e em qualquer lugar, o que só é possível com a parceira de tantos vendedores ao redor do Brasil. Assim, queremos alcançar uma base de 150.000 lojistas conectados na plataforma, objetivo que contribui para a meta da companhia de continuar gerando caixa e mais que dobrar de tamanho até 2023”, afirma Valmir Andrade, diretor de marketplace da Americanas S.A..

Deste modo, o evento é o momento de consolidar as estratégias adotadas ao longo do ano. A intenção é ajudar os lojistas parceiros a expandirem seus negócios e ao discutir sobre o futuro do mercado e as principais tendências, bem como atrair quem está iniciando um negócio ou mesmo um investidor. A edição deste ano terá o tema O Futuro é Agora.

“Desde 2018 reunimos parceiros, investidores e profissionais do mercado em um evento com as principais tendências e discussões do momento. Agora reforçamos esse conteúdo com mais dias de evento, um momento que consolida a estratégia de ajudá-los ao longo do ano em uma relação saudável de parceria. Além disso, não à toa fazemos o Summit antes da Black Friday e Natal, datas mais fortes em vendas para o varejo brasileiro”, diz Andrade.

Para ele, o Americanas Summit reforça a oportunidade de apresentar conteúdos, treinamentos e soluções que ficam disponíveis para eles ao longo do ano. “O marketplace é um canal de empreendedorismo, que acelerou na pandemia quando os lojistas precisaram fechar as portas ou viram o movimento da loja física diminuir. Com a Americanas S.A. eles podem vender entre um a três dias úteis após o cadastro e aprender como se aprimorar no atendimento digital”.

O Americanas Summit

Para a edição de 2021, foram convidados nomes como o professor e historiador Leandro Karnal, a diretora de marketing na América Latina do TikTok e da Bytedance, Kim Farrel, e o CEO da Hashdex, gestora brasileira de criptomoedas, Marcelo Sampaio, entre outras figuras relevantes do cenário nacional.

Na edição anterior, primeira 100% on-line, o evento reuniu mais de 23 mil pessoas e contou com a participação de nomes como Beto Sicupira, Lázaro Ramos, Ronaldo Lemos e Camila Coutinho, além do show de encerramento com Emicida.

O Americanas Summit 2021 acontece com o comando da apresentadora Ana Clara, no dia 15 de outubro, o evento online com nomes nacionais e internacionais abre as programações, com transmissão ao vivo, a partir das 14h.

Além disso, há painéis como ” A revolução monetária: o futuro do dinheiro e o dinheiro do futuro”, com Ame Digital e convidados da área de finanças; “Conexão na Desconexão: como as marcas ativam suas comunidade virtuais”, com Americanas e convidados a frente das tendências das redes sociais; e “O bem como modelo de negócio”, com a frente de logística sustentável e convidados alinhados com a Agenda ESG nos negócios; e mais.

Na semana seguinte, entre os dias 18 e 22 de outubro, começam os talks, que propõem debates entre especialistas da Americanas S.A. e convidados que transformaram seus negócios em cases de sucesso, transmitidos em lives no Youtube de Americanas Summit.

Fechando a programação, as oficinas acontecem de 25 de outubro a 10 de novembro e oferecem aulas práticas facilitadas por parceiros de capacitação. Os encontros serão via Zoom e acomodam 1.200 pessoas.

As inscrições para o Americanas Summit podem ser feitas no próprio site: americanassummit.com. Nos canais digitais, o evento oferece dicas de gestão e notícias sobre negócios e inovação o ano todo.

O marketplace
Atualmente, há 49 milhões de clientes ativos na plataforma, que podem consumir 110,7 milhões de itens, isto é um crescimento de 71% na quantidade de produtos no 2º trimestre de 2020 quando comparado ao mesmo período de 2021.

Além disso, 60% da base de lojistas são micro e pequenas empresas, que se apoiam em diferentes serviços de conteúdo e formação, logística, anúncios, e crédito. Já 34% dos nossos parceiros são MEIs (Microempreendedores individuais).

A partir do serviço de logística, o vendedor pode, por exemplo, se cadastrar para atender o cliente em até três horas após a compra – serviço disponível especialmente nas lojas físicas Americanas. “Esta é uma modalidade interessante principalmente quando há proximidde entre o cliente e o vendedor. Eles estão bastante interessados em aderir ao serviço e contar com a nossa logística”, diz Andrade. Hoje a Americanas S.A. possui 24 centros de distribuição em 12 estados, com previsão de 4 aberturas até o fim do ano, além de mais de 200 hubs em todo o Brasil.

Como o abismo da inclusão digital afeta o e-commerce

Anos atrás, parecia fácil descrever o estereótipo do “internauta”: jovem, tatuado, que fala inglês e interessado em tecnologia. Por muito tempo, tudo que estava on-line, incluindo as vendas, era voltado para esse tipo de usuário. Mas focar nesse perfil até hoje é um erro que precisa ser corrigido.

No Brasil, existem 152 milhões de internautas com mais de 10 anos de idade, o que corresponde a 81% da população. No entanto, o acesso à internet não é igual entre todos. Esse fato chama a atenção para os desafios da inclusão digital em um país de desigualdade social, sobretudo, ao considerar que essas pessoas podem ser consumidores em potencial.

“Apesar de o brasileiro estar comprando mais on-line, o e-commerce não é tão disseminado para classes C, D e E quanto para A e B. Mas isso deve mudar”, pontua Renato Meirelles, presidente e fundador do Instituto de Pesquisa Locomotiva. O executivo participou do Fórum E-Commerce Brasil – Grand Connection, na terça-feira (14).

Ele ressalta o crescimento da participação de classes de baixa renda no consumo e nas vendas pela internet, impulsionadas pelas dificuldades causadas pela pandemia. “Dois terços dos brasileiros perderam renda durante a pandemia. Mas, entre os conectados, dois terços mantiveram ou aumentaram a renda nesse período. Estamos vendo um modelo de geração de renda em uma camada importante da sociedade brasileira. Isso faz com que essas pessoas ‘realimentem’ o ecossistema do e-commerce. Para isso, antes temos que superar problemas estruturais da sociedade de acesso digital”, avalia.

Barreiras de acesso
Uma das principais barreiras de acesso pode ser notada pela questão geracional: 96% dos jovens entre 16 e 24 anos estão conectados, enquanto apenas metade dos idosos de mais de 60 anos são usuários de internet.

A renda econômica e a localização do indivíduo é outro tópico responsável por mais um “gap digital”. Os mais ricos e moradores de áreas urbanas são mais conectados do que os mais pobres e que vivem em áreas rurais.

A barreira educacional também afeta os usuários, sendo os estudantes de escolas privadas e com nível superior os mais digitalizados.

Em uma perspectiva mais aprofundada, avaliando o universo de conectados, Meirelles aponta limitações que os brasileiros enfrentam em seus cotidianos on-line. Para apresentar as diferentes formas de exclusão experimentadas pelos usuários, sobretudo das classes C, D e E, o Instituto Locomotiva criou o “Índice de Privação Online”.

“Somente 29% dos usuários ainda fazem parte daquele estereótipo de internauta que pensávamos há alguns anos, que são considerados os ‘plenamente conectados’ e são, em maioria, brancos, escolarizados e das classes A e B”, afirma o fundador do instituto.

No índice, é possível encontrar outros três grupos: os “parcialmente conectados”, que representam 26% dos brasileiros com acesso à internet e fazem parte das classes C e D; os “subconectados”, 25%, das classes D e E; além dos 20% que formam os “desconectados”, composto por pessoas mais velhas, não alfabetizadas, das classes C, D e E.

Desigualdade digital
Meirelles afirma que a renda está totalmente ligada a esses grupos, construindo o que ele chama de “abismo digital”. “Esses brasileiros não conseguem ter uma relação igual com a internet, o que acaba criando um ciclo vicioso na sociedade, porque afeta também o acesso dessas pessoas à escola, trabalho e qualidade ou existência de conexão à internet”.

Essa desigualdade pode ser observada por dois eixos: a infraestrutura e o letramento digital. Com a infraestrutura nacional de Telecom sobrecarregada e a distribuição de sinal desigual entre áreas urbanas e periféricas, a conexão para os mais pobres é drasticamente afetada.

O pouco investimento em equipamentos públicos à disposição da sociedade e as limitações de dados oferecidos pelas operadoras para o acesso à internet domiciliar e individual contribuem para acentuar a lacuna entre as classes sociais. Ou seja, sem acesso, é difícil exigir habilidade dos menos favorecidos para o uso da internet.

Ao compreender o cenário econômico do consumidor, é possível concluir que a defasagem no letramento digital do brasileiro e a infraestrutura precária comprometem negativamente o resultado de vendas on-line. Contudo, é também uma chance de perceber o quanto o e-commerce poderia crescer se a desigualdade for superada.

“Estamos em um jogo de ‘rouba-monte’ em vez de crescimento e temos o desafio de fazer com que essa situação não se perpetue”, conclui Meirelles, que sugere como ponto de partida a exigência de políticas públicas que garantam o acesso à internet como um direito fundamental do cidadão. “Se não for por valores sociais, que seja por inteligência: o abismo digital atrapalha os lucros”.

Tendência de concentração e competitividade serão obstáculos do varejo nos próximos anos

Levantamento da FGV/SP aponta ainda para o risco de queda no rendimento do setor e digitalização ‘forçada’ de pequenos negócios; empresários veem no comércio on-line a chave para driblar cenário hostil.

Nos próximos três anos, a vida no varejo não será fácil: a competitividade e a concentração das empresas devem aumentar, enquanto a rentabilidade do negócio deve cair. Uma das saídas para esse cenário mais hostil traçado pelos próprios empresários do setor é avançar no comércio on-line. A digitalização, iniciada na “marra” por muitos varejistas por causa da pandemia, virou mote de sobrevivência.

Isso é o que revela a segunda edição da pesquisa para saber qual será o futuro do varejo, feita pelo do Centro de Excelência em Varejo da FGV/SP em parceria com a Gouvêa Experience. Os resultados serão apresentados hoje no Latam Retail Show 2021, o maior evento do setor.

Concluída na primeira semana deste mês, a pesquisa ouviu mais de 150 executivos, a maioria em cargos de direção e presidência de grandes companhias de diferentes segmentos. De acordo com a pesquisa, 87% dos entrevistados acreditam que o nível de competitividade no varejo deve aumentar. É um avanço de 8 pontos porcentuais em relação a 2020.

Também mais da metade deles (52%) espera queda na rentabilidade das vendas. E 63% acreditam que a fatia das cinco maiores varejistas deve crescer.

“Os três pilares pioraram em relação ao ano passado”, afirma Maurício Morgado, chefe do centro de varejo. Muitas empresas quebraram ou deixaram de operar em 2020 por causa da pandemia. E as que sobraram passaram a ter de competir com as gigantes que são ecossistemas. Estas travam uma disputa acirrada por preço, serviço e pela melhor entrega. Fora isso, o pano de fundo é uma economia que dá sinais de que não deve se recuperar rapidamente, com um consumidor mais exigente e comprando on-line.

Um ponto que chama atenção é a alta representatividade das vendas on-line. A crença dos varejistas é que o e-commerce responda por quase 35% as vendas do seu setor em três anos. “É um número surpreendentemente alto”, diz Eduardo Yamashita, diretor de operações da Gouvêa Ecosystem.

Essa marca é alcançada só pela China. No Reino Unido e na Coreia do Sul, a fatia do e-commerce no varejo total é de 22%. E nos EUA, no Canadá e na França está na faixa de 10%. No Brasil, o total do e-commerce chegou a 5% com a pandemia. Mas, dependendo do segmentos, está em 30%, como em eletroeletrônicos. A perspectiva, diz, é de que o on-line responda por 10% das vendas em seis anos.

‘Me chama no WhatsApp’
Morgado diz que a chacoalhada provocada pela pandemia que fez avançar o braço digital deve, a partir de agora, crescer ainda mais e também se sofisticar. “O me chama no WhatsApp não basta e para virar o jogo.”

É preciso começar a tocar o negócio de uma forma menos intuitiva e mais científica, baseada em dados. É exatamente nessa direção que a quase cinquentenária Caedu, rede de artigos de vestuário para classe C, com 67 lojas na Grande São Paulo, está caminhando. Antes da pandemia, a rede não vendia on-line, conta a presidente do Conselho de Administração, Leninha Palma.

Com o lockdown, a rede começou a vender por WhatsApp, que chegou a representar o faturamento de uma loja média. Em setembro, a companhia já estava com o próprio site. Agora, estrutura o banco de dados para conhecer os clientes.

Leninha quer ingressar num marketplace e criar o próprio ecossistema. Hoje, a lição de casa da varejista é respaldar cada passo com dados sobre a clientela. “Não existe mais aquele comércio de abrir as portas, deixar a loja bonita e ficar esperando o cliente”, afirma.

Apesar de baixa divulgação, Semana Brasil faz vendas crescerem no varejo

Com avanço da vacinação, data obteve ganhos frente ao mesmo período de 2020, mas inflação e desemprego deixaram evento abaixo de 2019.

Idealizada como uma data promocional para o comércio varejista em 2019, a Semana Brasil teve sua terceira edição este ano. Realizada entre os dias 3 e 13 de setembro, o evento passou quase que despercebido. As grandes varejistas que celebram sua realização pouco vincularam suas promoções à ação organizada em parceria do governo federal com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo, o IDV. Mesmo assim, a data cumpriu seu papel. Segundo levantamento da Cielo, solicitado por VEJA, o faturamento nominal do comércio varejista no país cresceu 6,4% em comparação com os dias equivalentes a ação em 2020 — em comparação com a edição inicial, de 2019, o evento registrou perda de receita de 2,4%.

Na visão setorial, destacaram-se as categorias de “turismo e transporte”, com avanço de 48,8% frente a 2020, e “móveis, eletrodomésticos e departamentos”, alta de 15,4%. Já “alimentação, bares e restaurantes” e “vestuário” cresceram 13,7% e 7%, respectivamente.

A impressão de ‘esvaziamento’ do evento deste ano se deu por causa da ausência de grandes ações promocionais por parte das varejistas participantes. Algumas das principais embaixadoras da data, empresas como Magazine Luiza, Via (dona das Casas Bahia), Americanas e Centauro pouco promoveram suas promoções referentes ao evento, que usa as cores da bandeira brasileira e ocorre próximo ao feriado de 7 de setembro, marcado neste ano por manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. “As empresas podem ter ficado com receio de se posicionarem, não porque poderiam sofrer algum tipo de retaliação, mas porque os ânimos políticos andam exaltados”, diz Fabio Bentes, economista-sênior da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a CNC.

Por um lado, o evento este ano se beneficiou do avanço da vacinação para Covid-19 pelo país, o que estimula uma maior locomoção dos consumidores. Mas, por outro lado, a data esbarrou no descontrole da inflação, que tem corroído o poder de consumo do brasileiro, e do alto índice de desemprego. “O mês de setembro deve ser de inflação alta, como foi agosto. Mesmo que o consumidor queira fazer um movimento de se engajar com a data promocional, é difícil preservar um espaço no orçamento para gastos extraordinários”, afirma Bentes. “A taxa de juros está mais alta e o desemprego num patamar ainda bastante elevado.”

Vendas
Segundo os dados da Cielo, o comércio eletrônico registrou uma expansão mais acelerada para a data em relação ao último ano: 12,7%. O varejo físico, por sua vez, cresceu abaixo da média geral do mercado: 5,8%. O estado de Santa Catarina foi o que obteve maior avanço no faturamento nominal nos dias em que o evento ocorreu (14,7%), seguido por Rio de Janeiro (8,5%) e Ceará (8,1%). De modo geral, as regiões Sul e Nordeste foram as que obtiveram melhores desempenhos: uma expansão de 6,3% nas vendas, cada.

A Semana Brasil foi criada com intuito de fomentar o consumo em uma época pouco expressiva para o varejo. Nos meses de agosto e setembro geralmente não há um evento que estimule as vendas no Brasil, o que faz com que varejistas dependam cada vez mais da Black Friday e do Natal para “salvar” o segundo semestre. Com dificuldades de cair no gosto do público, é possível que a ação perca força ou até suma do calendário nos próximos anos, a depender de quem ganhar as eleições presidenciais em 2022, já que a data foi gestada no governo de Bolsonaro.

Vendas no varejo crescem 1,9% em agosto, aponta ICVA

As vendas no Varejo no mês de agosto cresceram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 16,0%.

Em nota a empresa diz que os efeitos do abrandamento de medidas de isolamento e o aumento no índice de preços são fatores que contribuíram positivamente para os valores observados pelo ICVA. Em compensação, o mês de agosto de 2021 teve um sábado, dia forte para o comércio, a menos e uma terça-feira, data em que a movimentação do comércio é menor, a mais que no mesmo mês de 2020.

Ajustando os efeitos de troca de dias, houve crescimento nominal de 16,6% e, descontando a inflação, de 2,4% no faturamento de agosto de 2021 frente a agosto de 2020.

“O faturamento do Varejo está em crescimento contínuo nos últimos meses, mesmo que com um ritmo menor. No entanto, esse resultado não está associado apenas à retomada da atividade comercial em todo o País. Em termos nominais, o Varejo está 1,4% acima do patamar de 2019, porém, desconsiderando os efeitos inflacionários do período, ainda está 13,5% abaixo, indicando que ainda há espaço para continuar a retomada das vendas.”, afirma em comunicado ao mercado Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, o macrossetor de Bens Não Duráveis sofreu aceleração na passagem mensal, enquanto Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços experimentaram desaceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, Supermercados e Hipermercados colaboraram para a aceleração. No macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o destaque para a desaceleração foi o segmento do Vestuário. Já no macrossetor de Serviços, o segmento de Turismo e Transporte foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do País apresentaram crescimento em relação a agosto do ano passado. A região Nordeste registrou alta de 3,2%, seguida do Sudeste (+3,1%), Norte (+2,6%), Centro-Oeste (+1,6%) e Sul (+1,0%).

Escola de e-commerce dará treinamento gratuito para vendedores que atuam no Mercado Livre

Fundada em 2016, a escola Ecommerce na Prática vai realizar, entre os dias 20 e 23 de setembro, a “Semana Mercado Líder”. Trata-se de uma iniciativa pensada para ajudar empreendedores de todo o país a terem sucesso no site de e-commerce Mercado Livre, que cresceu fortemente na pandemia.

O treinamento terá duração de quatro dias, será dado ao vivo pela internet e é 100% gratuito. A expectativa é capacitar mais de 100 mil vendedores para ganharem a medalha Mercado Líder e, assim, terem mais resultados naquele que é considerado o principal marketplace do país.

A medalha é concedida aos vendedores que preenchem determinados requisitos e alcançam a categoria de “super vendedores”. Ela está atrelada a uma série de benefícios que ajudam a alavancar as vendas no site.

Super vendedor
O treinamento será ministrado pelo CEO e fundador da Ecommerce na Prática, Bruno de Oliveira. A primeira fase vai apresentar um passo a passo focado no Mercado Livre, para que vendedores consigam atingir mais de R$ 12,5 mil em vendas mensais, patamar mínimo necessário para obter a medalha e ser um “super vendedor”.

“Concentrar o início do treinamento no Mercado Livre não é por acaso. Ao longo dos últimos anos, ajudamos milhares de pessoas a vender e essa plataforma tem sido uma grande porta de entrada para os vendedores no mundo on-line”, diz Oliveira.

Segundo ele, com o aumento da taxa de desemprego, muitas pessoas acabaram abrindo novos negócios como alternativa para essa situação, além daqueles que já possuíam comércio on-line e decidiram se profissionalizar para ter mais sucesso nesse caminho.

Programa da Amazon vai permitir que marcas brasileiras sejam adquiridas no exterior

Dos vendedores que estão testando o projeto-piloto, 80% nunca tinham feito vendas internacionais.

Programa de vendas globais da Amazon, o Global Selling está testando um projeto-piloto com vendedores brasileiros para outros países da Europa, Ásia e nos Estados Unidos. “O programa faz com que a venda para o exterior seja cada vez mais fácil para o vendedor brasileiro. Vamos fazer toda essa parte de logística”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon no Brasil, durante o Latam Retail Show, em painel conduzido por Marcos Gouvêa, CEO da Gouvêa Ecosystem, e Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem.

Segundo ele, dos cerca de 100 pequenos vendedores que estão testando o programa no País, 80% nunca tinham vendido internacionalmente. “É um potencial muito grande”, diz.

O programa oferece apoio com soluções de logística para preparar seu estoque; e os orienta a comercializar seus produtos por meio de uma variedade de ofertas e opções de publicidade. O vendedor escolhe uma transportadora que faça envios internacionais. Os valores cobrados para envio internacional variam de acordo com as dimensões e peso da embalagem, prazo de entrega e prazo de entrega e origem (de onde o produto está saindo) e destino (para onde ele vai).

Longo prazo
Mazini destacou que o pensamento de longo prazo no Brasil é de longo prazo. A empresa chegou no País em 2012, com a venda de livros, e lançou seu marketplace em 2017.

No ano passado, a Amazon trouxe seu programa de logística FBA (Fulfilment By Amazon), no qual armazena o estoque de lojas parceiras e fica responsável por empacotar e entregar esses produtos aos clientes. Com isso, os itens à venda no marketplace podem receber o selo Prime para ter frete grátis.

Embora tenha uma logística desafiadora, a Amazon segue investindo nesse setor para fazer entregas cada vez mais rápidas. “A melhor experiência para o cliente é receber o produto automaticamente o mais rápido possível. Esse é o nosso foco”, afirma. A companhia já conta com 10 centros de distribuição no País, dos quais cinco situados em São Paulo.

15 de Setembro- Dia do Cliente: quem é o consumidor 5.0 e o que ele espera das empresas?

Geração superconectada busca marcas que estejam disponíveis 24h e que ofereçam conexão afetiva para além da experiência completa de atendimento.
Comemorado no dia 15 de setembro, o Dia do Cliente foi criado com o objetivo de aprimorar as relações comerciais entre clientes e empresas. Sensação do comércio na temporada de inverno, a data homenageia os clientes em todo Brasil, e reforça a importância de estreitar o vínculo entre consumidores e empresas.

Dados da NeoAssist, especialista em atendimento ao cliente, revelam que 87% dos clientes deixam de comprar de uma marca por conta de um atendimento ruim. Por isso, hoje as boas práticas de suporte e relacionamento não são apenas um diferencial, mas um fundamental pré-requisito principalmente para o consumidor 5.0, conhecido por ser muito mais imerso no mundo digital e preocupado com o que consome.

Esses compradores raramente se dirigem até uma loja física, realizando todo o processo de conhecer uma marca até adquirir um de seus produtos ou serviços de forma on-line e, por isso, esperam uma plataforma 24 horas por dia disponível, com ferramentas eficientes de autoatendimento e presença em aplicativos de mensagens, redes sociais, e-mails, chats, entre outros.

Além da compra de um serviço ou produto, essa geração valoriza a experiência por completo, desde o primeiro contato até o pós-compra, pois quando tem uma boa experiência, pode permanecer fiel e reconhecer o valor da marca, criando uma relação afetiva, ao ponto de defender os valores da empresa e a recomendar para mais pessoas.

Segundo Anna Moreira Bianchi, CEO da NeoAssist, o consumidor 5.0 possui a característica específica de buscar intensamente informações sobre os produtos de seu interesse e avaliar as opiniões de amigos, familiares e até mesmo de desconhecidos para efetuar a compra.

Após a aquisição, ele ainda costuma avaliar, deixando a sua experiência registrada para outros consumidores em diversos sites e redes sociais. “O universo on-line está vivendo a era dos influenciadores digitais. Muitos deles são promotores de marcas e produtores de conteúdo com foco específico em avaliar produtos e serviços. O efeito é marcante: o público deixa de comprar determinado item por uma opinião negativa e compra outro por conta de um review positivo. Hoje, a indicação e reputação da marca é muito importante no processo de decisão de compra”, afirma.

Bianchi elenca que hoje, para o consumidor 5.0, o tempo longo de espera, falta de conhecimento do produto ou serviço, mentiras e negativismo durante o suporte, e não ouvir atentamente a demanda do cliente, são as maiores falhas cometidas pelas equipes de atendimento. “Por isso, é importante que as marcas revejam seus canais de comunicação, campanhas e estratégias de marketing, além de não deixar de investir em treinamentos, no uso de dados, em plataformas tecnológicas de ponta, como a omnichannel e com foco na experiência do cliente”, detalha.

“O perfil do consumidor foi se modificando e se adaptando a variados contextos até chegar neste quinto momento. Essa evolução está ligada principalmente às mudanças tecnológicas que ocorreram ao longo do tempo. O consumidor 5.0 surge junto com os nativos digitais – pessoas que já nasceram em um mundo conectado. Tudo isso potencializou a criação de um novo perfil de consumidor, com hábitos comportamentais imersos na tecnologia e muito diferentes das gerações anteriores. Sendo assim, a necessidade de se adaptar ao cliente nunca foi tão urgente”, finaliza a CEO da NeoAssist.

Luiza Helena: “Quem não entrar no ESG não tem mais valor no mercado”

Presidente do conselho do Magazine Luiza, a executiva falou à M&C sobre o novo momento do varejo.
Em março do ano passado, pela primeira vez na vida, a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza, parou. A chegada da covid-19 e as primeiras medidas de isolamento social, que representaram o fechamento total do comércio do país quase do dia para a noite, causaram medo. “Eu paralisei nos dois primeiros dias”, conta ela, em entrevista exclusiva à plataforma Mercado&Consumo.

Mas, como tem sido característica de Luiza Helena desde jovem, quando começou a trabalhar na empresa criada pela tia de quem herdou o nome, a reação foi rápida. A executiva diz que ficou mais tranquila ao ver as medidas tomadas pelo filho, Frederico Trajano, atual presidente da empresa, e por todo o time. A criação de programas como o “Parceiro Magalu”, plataforma digital de vendas grátis para autônomos, micro e pequenos varejistas, e a participação no movimento “Não Demita!”, pelo as empresas se comprometeram a manter os postos de trabalho, foram algumas das medidas tomadas já naqueles primeiros momentos.

Hoje, Luiza Helena Trajano diz que tem aprendido muitas coisas nesse período. Entre elas, a de que a sigla ESG (Environmental, Social and corporate Governance), que define práticas ambientais, sociais e de governança, deve ser olhada com muita atenção pelo empresariado. “Quem não entrar no ESG não tem mais valor no mercado”, sentencia.

Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista que Luiza Helena Trajano concedeu à Mercado&Consumo.

Mercado&Consumo: O Magazine Luiza não parou nos últimos meses. Só neste ano, comprou mais de dez empresas, investiu em áreas das mais diversas, como conteúdo, tecnologia e logística. Além disso, já tinha uma estrutura on-line bem estabelecida, que permitiu que aproveitasse as oportunidades surgidas no e-commerce. Ainda assim, qual tem sido a maior dificuldade para você como executiva e quais têm sido os aprendizados da pandemia?

Luiza Helena Trajano: A primeira dificuldade minha foi que pela primeira vez eu paralisei nos dois primeiros dias. Eu sempre tenho medo, mas eu nunca paralisei. Eu fiquei dois dias sem conseguir entender nada, mas já sabia que a coisa ia ser muito séria. Depois disso, eu reagi muito rapidamente. Senti que a empresa estava bem, tomando as medidas certas.

Quando entramos na pandemia, nós já tínhamos 50% da nossa venda digital e não ficamos “dormindo” sobre esses 50%. O Frederico [Frederico Trajano, filho de Luiza e atual presidente da empresa] e toda a equipe criaram o “Parceiro Magalu” e apareceram 600 mil pessoas para vender para o Magazine Luiza. Eram pessoas que vendiam na rua, na praia, biscoito, picolé, artesanato, e que ficaram sem comida de um dia para o outro. Quando começou a pandemia, eu entrei no “Não Demita!” e o pessoal falava “Luiza, você tá ficando doida em não demitir?” E eu dizia: “Gente, quem pode não demitir – como era o nosso caso na época -, não demita”. O mercado vive da renda e do crédito, a renda só vem através do emprego, e cada vez que desemprega uma pessoa você está tirando do seu próprio mercado. A gente não só não demitiu como admitiu 5 mil pessoas na carteira no ano passado.

Também cuidamos da saúde da nossa equipe, com telemedicina, médicos por região, acompanhamento de cada cidade para saber como é que estava o índice de hospitais. Nós estamos fazendo todos os dias melhor do que a gente fez ontem e cuidando do nosso cliente e da nossa equipe. Nós estamos há 23 anos entre as cinco melhores empresas para se trabalhar no Brasil e comprando várias empresas, sempre com o cuidado de manter o nosso propósito, apesar do nosso tamanho.

Eu também comecei a entender que, apesar de eu ser bem voltada à tecnologia, eu não entendia nada de conexão digital. Comecei a estudar todos os dias e hoje eu dou aula de luz, de postura. Mas não é fácil, me exigiu muito isso. Nós tínhamos um só inimigo, que era o vírus, e ele entrou sem nos pedir licença. Desde o começo, eu me pus numa postura de respeitar o vírus, saber que ele veio para trazer minha impotência, e eu tinha que enfrentar isso. É muito importante a gente entender que esse momento exige muito cuidado com a gente mesmo e muito cuidado com os outros e essa pra mim é hoje a maior dificuldade.

“Eu sempre tenho medo, mas eu nunca paralisei. Eu fiquei dois dias sem conseguir entender nada, mas já sabia que a coisa ia ser muito séria.”

M&C: Como você acha que o empresariado brasileiro atuou e de que forma poderia ter atuado ou pode atuar ainda para ajudar nesse momento que a gente espera que seja de retomada?

Luiza Helena Trajano: As famílias empresárias e os empresários que estão na execução distribuíram R$ 7 bilhões – em UTI, hospitais e maquinário. Mas o mais importante é que nós desenvolvemos a cultura da doação, e o Brasil era muito atrasado nisso. O empresariado brasileiro não só doou, ele assumiu a doação, as famílias. Aumentou muito o nível de consciência dele. Se poderia ter sido mais ou não, não adianta também pensar nisso agora. É como no caso da vacina: não vamos buscar culpados, quem não comprou ou não, agora nós temos é que salvar vidas. Nós, como empresários, somos assim. Erramos, damos uma olhada no erro e partimos para o acerto o mais rápido possível.

M&C: O Grupo Mulheres do Brasil, que você preside, também criou um movimento muito importante para acelerar a vacinação. O Magalu também tem se destacado por ações não só relacionadas à questão da mulher, mas à contratação de negros, enfim, tem abraçado causas. Por que é importante para uma empresa abraçar essas causas?

Luiza Helena Trajano: Se fosse há um ano e meio, eu te responderia bem diferente do que eu estou te respondendo hoje. Diria que “vale a pena, o país é diverso, o país precisa ter diversidade, você precisa resgatar teu propósito, o propósito é que fica”. Eu vou responder bem diferente: depois do ESG, quem não entrar nessas causas não tem mais valor no mercado. Ele chegou no mercado financeiro, agora não é questão de opção mais. Então, quando eu estou com as diretoras de RH, ou com as gerentes de RH, eu falo para elas: a coisa mais importante é saber que a gente mudou de ciclo. Chegou o momento de mulheres, de diversidade, de negros, e a pandemia também acelerou isso. É sobrevivência, minha gente. Não é mais questão de optar. Senão você não fica mais no jogo. A gente tem de trabalhar com a indústria, com o descarte, ver onde podemos ajudar, porque se não pensar a sua empresa vai ficar fora do mercado, ou vai valer 50% a menos do que ela poderia valer. O consumidor não aceita mais, e o mercado investidor vai atrás do que o consumidor quer.

“Depois do ESG, quem não entrar nessas causas não tem mais valor no mercado.”

M&C: Depois de ter paralisado aqueles dois dias, qual é sua expectativa agora? Você consegue traçar um horizonte hoje?

Luiza Helena Trajano: Eu tinha quase certeza, lá para junho, julho agora, que a gente ia ter um final de ano muito legal, que ia aumentar o emprego. Mas com essa “brigaiada” política que nós temos, com uma inflação grande, com juro crescendo, eu hoje estou com um ponto de interrogação na cabeça. Porque vai ter consumo, mas a gente não vai ter o emprego que a gente quer enquanto a gente continuar se pautando por jogo político, que não é legal para ninguém, para nenhum partido. Eu estou clamando à população uma pauta positiva para o Brasil, sem ter um partido ou outro, sem brigar um com o outro, sem buscar culpados. Nesse momento, a gente tem que buscar solução juntos. Se a gente fizer isso, a gente vai ter um dezembro muito bom e a gente terá um ano que vem muito bom. Então, assim, vamos nos unir. Não importa qual partido, não importa se eu votei em um ou em outro, o que importa é esse momento, vamos deixar 2022 para daqui a um ano e meio, vamos cuidar daqui agora. Essa é minha proposta. Não vou sair candidata, não sou candidata, já estou avisando bastante isso, mas tenho um grupo com quase 100 mil mulheres que é um grupo político, suprapartidário, e que vai ter muitos projetos para o Brasil. São mulheres de todos os níveis e que sabem que a gente tem de estar junto para lutar pelo Brasil e ser o maior grupo político suprapartidário.

“Não sou candidata, mas tenho um grupo com quase 100 mil mulheres que é um grupo político, suprapartidário, e que vai ter muitos projetos para o Brasil.”

M&C: Que mensagem final você deixaria para esses brasileiros que estão ansiosos para ver uma retomada?

Luiza Helena Trajano: Primeiro, que o digital é uma realidade e não adianta fugir dele. A loja física não vai acabar, tanto é que nós entramos no Rio de Janeiro, mas ela se toma um outro rumo. Ela passa a ter a multicanalidade. Nossas lojas hoje são mini CDS que entregam o produto que o cliente comprou na internet.

Além disso, vamos trabalhar o Brasil, vamos acreditar, vamos parar de ser pautado por essa “brigaiada”, não vamos ficar dando diagnóstico e opinião no WhatsApp o dia inteiro, vamos fazer acontecer. O Brasil é maravilhoso, tem um consumo ótimo, uma temperatura maravilhosa, uma diversidade econômica maravilhosa, vamos lutar e vamos nos unir pelo Brasil.

‘PIX a prazo’: Mercado Pago se prepara para lançar modalidade

O Pix Garantido, funcionalidade que permite usar o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC) como cartão de crédito, ainda não tem data para estrear. Porém, o Mercado Pago decidiu se antecipar e oferecer a modalidade de “Pix a prazo” antes da estreia oficial, como relatou o Valor Econômico na última quinta-feira (9).

Conforme a publicação, a carteira digital do Mercado Livre disponibilizará a possibilidade de pagar a prazo usando Pix na plataforma antes do lançamento do BC. Empresas dos setores de saúde e vestuário, como Drogaria Pacheco, Drogaria SP, Renner e C&A, serão as primeiras a testar a iniciativa.

Segundo o diretor Rodrigo Furiato, do Mercado Pago, a escolha por esses segmentos se deve ao tíquete médio mais alto registrado nas compras. Dessa forma, o consumidor teria uma maior preferência pelo parcelamento dos valores, facilitando o pagamento.

A novidade vai funcionar de forma parecida ao que já acontece na recarga de celular feita na plataforma e nas compras no Mercado Livre, que podem ser parceladas mesmo que o cliente não tenha cartão de crédito. O pagamento a prazo é ofertado por meio do Mercado Crédito, nesses casos.

Taxa de juros
O pagamento a prazo com Pix no Mercado Pago estará sujeito à cobrança de uma taxa de juros do usuário. Ela vai variar de acordo com alguns fatores a serem analisados pela empresa, como o valor total da compra realizada e também o score de risco do cliente.

Com relação às varejistas, Furiato afirma que a carteira digital irá cobrar “taxas competitivas”, levando em conta também o tamanho do negócio. Já para incentivar a adesão à nova modalidade, tanto pelas grandes redes quanto pequenas e médias empresas, a plataforma tem investido em ações de desconto que levam os consumidores aos sites e apps dos parceiros.