Polarização no varejo revista e ampliada

A visão histórica da polarização no varejo, que considerava os dois polos extremos valor e emoção, deve ser revista e repensada para destacar o terceiro e cada vez mais relevante polo da conveniência, que cresceu de importância no período recente de restrições de deslocamento e uso mais intenso dos canais e opções digitais.

No cenário histórico, os dois polos dominantes sempre foram o valor, aquele focado em oferecer mais por menos, e o da emoção, aquele que privilegiava a experiência e as gratificações emocionais.

Os sucessivos períodos de crises e a expansão da vertente racional do comportamento dos consumidores faziam crescer aquelas alternativas que eram focadas em racionalizar, simplificar, atingir maiores volumes, despojar a loja ou o canal, incorporar alternativas para embarcar mais tecnologia e substituir mão de obra, aumentar a participação das marcas próprias e tudo o que fosse viável para reduzir investimentos e custos operacionais e, com isso, poder vender por menores preços.

No mercado internacional e no brasileiro, os formatos e canais que foram beneficiados foram os wharehouse clubs (Costco, BJ’s, Leader Price, Sam’s Club, Atacadão, Assaí, Roldão, etc.), os hard discounters (Aldi, Lidl, Trader Joe’s, etc.), os supercenters e hipermercados (Walmart, E.Leclerc, Mercadorama), os category killers, os especialistas de valor (Uniqlo, Paragon, Primark, etc.), as lojas de saldos de marcas (Nike, Puma, Adidas e muitas mais) e outras opções.

Desenvolveram-se inclusive centros comerciais planejados para atender a esse segmento, como os outlet centers e power centers.

Nesse polo, o modelo de negócio é reduzir investimentos, alcançar grande escala de compra e limitar de forma dramática o custo operacional para poder operar com margens brutas menores e mais agressivas.

Antes da pandemia, já era o polo que mais crescia por conta do aumento da competitividade e o apelo do preço baixo num cenário de menor expansão do emprego e baixo crescimento da renda, em particular no Brasil. No período mais dramático da pandemia, com a exacerbação do comportamento racional de consumo, o atacarejo foi o formato que melhor desempenho teve, com crescimento superior a 20% em relação ao ano anterior, seguido dos hipermercados, home centers e farmácias.

No polo da emoção, no qual o varejo tradicional sofre a concorrência das marcas operando canais diretos, como Gucci, Louis Vuitton e Ralph Lauren, dominado pelas marcas de luxo e propostas que privilegiam a experiência e elementos de gratificação emocional, as margens brutas são significativamente maiores, mas os investimentos e custos operacionais podem reduzir a margem líquida final.

O terceiro polo que já vinha crescendo de importância e deu um salto quântico é o da conveniência. Das redes de lojas de conveniência que se multiplicam, buscando estar cada vez mais próximas do consumidor, às lojas autônomas e até ao e-commerce com entregas em horas, como se tornou o novo patamar de competição no mundo mais maduro e inclusive no Brasil.

Tudo indica que, na disputa acirrada pelo protagonismo dos maiores jogadores do competitivo canal de e-commerce, será oferecido cada vez mais em termos de serviços e conveniência para conquistar a preferência dos consumidores. Mesmo que com sacrifício de margens e rentabilidade e reeducando consumidores com respeito ao que têm direito.

A pandemia só acelerou a percepção dos benefícios e diferenciais dessas alternativas, seja pelas questões que envolvem limitações de deslocamento, seja porque o consumidor tem cada vez menos tempo e tem sido “educado” para comparar as ofertas e propostas que a concorrência crescente desenvolveu.

É a mesma lógica pela qual as drugstores nos Estados Unidos se converteram em lojas de conveniência que até vendem remédios, estratégia que alguns players no Brasil, como Drogarias Araújo, a partir de Minas Gerais, ou Pague Menos, no Nordeste, têm adotado.

O segmento de foodservice pode ser analisado na mesma perspectiva de conveniência, ao combinar serviço e conveniência com produtos para entregar solução. Esse setor antes da pandemia já crescia muito mais em relação à compra de alimentos para preparo em casa e aproximava o Brasil dos patamares de países mais desenvolvidos, nos quais chegava a representar próximo de 50% dos dispêndios com alimentos.

Na fase mais aguda da pandemia, o delivery, expressão maior da conveniência no foodservice, foi o segmento que maior crescimento apresentou. E a expansão quase que contingencial da demanda combinada com a ampliação e melhoria da oferta de opções assegurou um outro patamar de participação no negócio de alimentos e reconfigurou de forma marcante o setor, porém, com super e hipermercados demorando para se reposicionarem para não perderem participação no todo dos negócios de alimentos.

Na busca de seu reposicionamento como Ecossistemas de Negócios, as maiores redes de super e hipermercados estão perdendo participação no segmento de alimentos, de um lado por causa do crescimento do varejo de valor dos atacarejos e, de outro, para os operadores novos ou tradicionais de foodservice, com suas mais amplas alternativas, especialmente pela opção do delivery com multiplicação da oferta.

O crescimento da importância do polo da conveniência no mapa da polarização do varejo é mais um dos aspectos acelerados pela pandemia e que reconfigura a realidade de mercado para além do que temos enxergado como processo transitório e circunstancial. E, como sempre, criando novas oportunidades e algumas ameaças sobre as quais vale a pena refletir, projetar e agir.

Nota: Durante o Latam Retail Show virtual, de 14 a 16 de setembro, ocorrerá ampla discussão sobre as transformações que a realidade vivencia pós-pandemia e seus impactos nos negócios, no mercado, no consumo e no varejo potencializadas pelas mudanças que ocorrem no cenário mais amplo que envolve a emergente Sociedade 5.0, macro tema do evento deste ano.

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado&Consumo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/02/polarizacao-no-varejo-revista-e-ampliada/

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Dia dos Pais: Mandaê prevê crescimento de 50% na demanda

A empresa já registrou neste ano um aumento de 35% no faturamento.
A plataforma de inteligência logística Mandaê, que conecta e-commerces a transportadoras, prevê uma ampliação de 50% na demanda de processamento de encomendas para o Dia dos Pais em relação a igual período de 2020. O crescimento das encomendas pode ultrapassar 170% se comparado a data festiva de 2019, período anterior à pandemia.

“Reforçamos nossa infraestrutura operacional e logística – inauguramos nosso primeiro cross docking fora de São Paulo, em Contagem (MG), para atender a todos os municípios mineiros – e continuamos garantindo rapidez e qualidade nos serviços e soluções de processamento de encomendas para todos os Estados, com índices de eficiência acima do mercado”, afirma o CEO da Mandaê, Marcelo Fujimoto.

A empresa, que usa Inteligência Artificial para definir as melhores transportadoras para cada tipo de entrega a ser efetuada, já registrou neste ano um aumento de 35% no faturamento e de 14% na base de clientes, processando ao longo do primeiro semestre mais de 2 milhões de encomendas.

Calçados, higiene e beleza
O volume de encomendas tem alcançado marcas expressivas ao longo dos anos. Na comparação 2020-2019, no período anterior ao Dia dos Pais (segunda quinzena de julho somada à primeira de agosto), o aumento chegou a 117% e este ano deverá ser ampliado principalmente nas entregas de produtos como calçados e de higiene e beleza, segmentos de destaque nessa data comemorativa.

Para este ano, a empresa dobrou seu time de colaboradores em São Paulo, para atender a expectativa de fechar 2021 com um crescimento de 100%. A meta de expansão é alcançar 30% do mercado logístico brasileiro de e-commerces de PMEs até 2024.

Apesar de um retorno gradual de compradores também às lojas físicas, com um maior controle da pandemia, o comércio on-line continua representando uma fatia importante para o varejo. No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no segmento foi de 10,9%, um indicador feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 7 de julho. O e-commerce cresceu 13,05% no 1º semestre deste ano, segundo índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/07/30/dia-dos-pais-mandae-preve-crescimento-de-50-na-demanda/

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CNC: Vendas do varejo para o Dia dos Pais devem subir 13,9% em 2021

Segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo divulgada na última quinta-feira (29/7), o comércio varejista deve movimentar R$ 6,03 bilhões e superar até mesmo as receitas de 2019.

As vendas do varejo para Dia dos Pais, a ser comemorado no dia 8 de agosto, devem subir 13,9% sobre a mesma data no ano passado e alcançar R$ 6,03 bilhões, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgada na última quinta-feira (29/7). A projeção indica que a movimentação do setor também será ligeiramente maior do que em 2019, com R$ 5,97 bilhões.

No início de julho, a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, mostrou que as vendas do comércio varejista tiveram expansão pelo segundo mês consecutivo em maio, com alta de 1,4% ante igual mês do último ano, após avanço de 4,9% em abril. Em maio, o volume de negócios do segmento superou em 3,9% os resultados de fevereiro de 2020, período anterior à pandemia. No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, o crescimento é de 6,8%.

Para a CNC, dois fatores explicam a reação positiva nos meses recentes. O primeiro é a desaceleração da pandemia em abril, fator que “devolveu” o fluxo de consumidores para as lojas físicas. “Embora a circulação de consumidores no comércio ainda não tenha se normalizado, especialmente nos shopping centers, a movimentação de clientes vem aumentando desde o arrefecimento da segunda onda da pandemia”, destaca a entidade em análise.

O outro aspecto é que a comercialização nos canais digitais ajudou a equilibrar o recuo no consumo presencial desde o último ano. Segundo dados da Receita Federal, a venda no comércio eletrônico chegou a quase R$ 115 bilhões entre janeiro e maio deste ano, na comparação com igual período do ano passado. Em maio, os e-commerces faturaram 30% a mais do que no mesmo mês de 2020, com R$ 24,47 bilhões.

Brasileiros devem gastar mais on-line no Dia dos Pais do que no Dia das Mães e Namorados, aponta pesquisa
Dessa forma, a CNC acredita que as lojas de vestuário, calçados e acessórios, que costumam estar entre as primeiras opções de presentes, devem se destacar mais uma vez, com receita de R$ 2,43 bilhões (40,2% do total). Em seguida, aparecem os setores de utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com R$ 1,24 bilhão, e produtos de perfumaria e cosméticos, com R$ 860 milhões. Outros segmentos devem registrar R$ 940 milhões, enquanto as compras em hiper e supermercados são estimadas em R$ 570 milhões.

Os estados de São Paulo (R$ 2,15 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 632,1 milhões) e Minas Gerais (R$ 629,3 milhões) tendem a responder pela maior parte da movimentação financeira no Dia dos Pais, com 56,6% do total. No entanto, todas as unidades da Federação devem ter crescimento real, aponta a CNC. Após os estados do Sudeste, Rio Grande do Sul (R$ 459,7 milhões), Paraná (R$ 441 milhões) e Santa Catarina (R$ 374,3 milhões) são os que mais devem faturar com a celebração da data.

A entidade que representa o comércio pontua, ainda, que o ritmo de atividade econômica em 2020 favorece o crescimento de taxas mais expressivas em 2021. Entretanto, a insegurança financeira da população resulta em condições menos favoráveis em relação àquelas presenciadas há dois anos. “Além do mercado de trabalho ainda em dificuldade e do crédito mais caro, o comportamento do nível geral de preços e a composição da inflação são obstáculos a serem transpostos para o varejo não apenas no Dia dos Pais, mas também nas demais datas comemorativas deste ano”, observa a CNC.

Por fim, a avaliação é que a cesta de bens e serviços relacionados ao Dia dos Pais deverá estar 7,8% mais cara agora do que no último ano – é a maior variação desde 2016, quando registrou alta de 8,6%. Dos 13 itens analisados, apenas dois estão mais baratos neste momento: livros (-1,7%) e aparelhos de som (-1,3%). Por outro lado, tendem a apontar altas expressivas artigos como televisores (+22,3%), bebidas alcoólicas (11,8%), perfumes (10,5%) e relógios de pulso (9,8%), que agora têm preços mais altos.

Fonte : https://revistapegn.globo.com/Economia/noticia/2021/07/cnc-vendas-do-varejo-para-o-dia-dos-pais-devem-subir-139-em-2021.html

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Pesquisa mostra que 70% dos brasileiros aumentaram gastos com compras on-line

Objetivo é mapear o comportamento dos consumidores que vão após o período de isolamento.
A maioria dos brasileiros migraram para compras digitais, aumentando o volume desse tipo de gastos na pandemia. É o que mostra a pesquisa “O comportamento e a relação de consumo on-line do brasileiro durante a pandemia” realizada em junho de 2021 pela consultoria MOB INC.

O mapeamento contou com participação de 200 pessoas com idades entre 20 e 65 anos, de diferentes extratos sociais, com predominância da classe média. Dos entrevistados, 97% declararam que aumentaram seu volume de compras por meios digitais.

A pesquisa também buscou detalhar o aumento de gastos durante os últimos 12 meses no ambiente digital. Para 36,7% dos entrevistados, entre 30% e 40% dos gastos totais foram feitos em ambiente digital. Numa fatia menor (12,2% dos entrevistados), as compras feitas em plataformas digitais superaram a marca de 70% de todo o seu volume de consumo no período de isolamento.

O objetivo da pesquisa foi entender os impactos da crise sanitária nas vendas por sites e aplicativos de e-commerce e delivery. A ideia também foi investigar quais traços de comportamento dos consumidores permanecerão nesse ambiente de negócios após o período de isolamento.

Thiago Felinto, CEO da MOB, dá algumas dicas para empresas interessadas em expandir as vendas no meio digital. “A principal dica é escutar o consumidor. Por que a gente não pode tratar o nosso negócio com uma relação estritamente emocional. Então se alguém faz uma crítica, tente não observar isso como algo que desmereça o seu negócio, porque o objetivo é justamente ofertar aquilo que cure uma dor que o mercado está sentindo e se você está recebendo um feedback quer dizer, que o que você está ofertando importa”, diz.

Felinto destaca também e inspirar nas gigantes do varejo. “Elas estão gastando para descobrir o caminho, a gente como média e pequena empresa não têm. Mas você pode olhar e se inspirar nessas práticas”, afirma Thiago.

Marcas referências
Entre as marcas que são referência em serviços on-line, o especialista citou Mercado Livre, Magalu, Shopee, Iffod e Zé Delivery. “Estas são apontadas como empresas que compreendem as necessidades e a forma de melhor suprir a experiência de uso de seus consumidores em suas plataformas, aplicativos e sites.”

As categorias que mais impulsionaram as vendas digitais foram as alimentos e bebidas, roupas e calçados e eletroeletrônicos. “Esses três segmentos se relacionam diretamente com a ideia do isolamento que ainda estamos inseridos. Algumas das categorias tiveram esse crescimento de maneira compulsória, porque por exemplo, se sua geladeira ou fogão parasse de funcionar, você teria que buscar pela internet o reparo ou a compra, porque o tempo estava reduzido. Mas também há um fenômeno, que foi possível mapear, que é desse investimento maior na nossa casa, que virou o nosso refúgio, um lugar de diversão, um lugar de descanso, nosso escritório”, conclui Thiago.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/07/28/pesquisa-mostra-que-brasileiros-aumentaram-gastos-com-compras-online/

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57% dos brasileiros fazem compras on-line em sites estrangeiros, aponta PayPal

A maioria comprou mercadorias da China, sendo que a procura maior é por melhores preços.

De acordo com um levantamento anual do PayPal, 57% dos compradores digitais fizeram pelo menos uma compra no exterior em 2020. Desse número, 78% das compras foram realizadas pelo smartphone. Os principais países em que os brasileiros compram são China (com 56% de respostas dos entrevistados), Estados Unidos (com 26%) e Japão (com 7%). Quase um quarto (23%) das compras no exterior usaram a carteira do PayPal como método de pagamento.

Ainda segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros que compram on-line estão mais dispostos a fazer compras internacionais agora do que antes da pandemia. Este é o segundo maior aumento entre os 13 mercados pesquisados, atrás somente do México. A busca por melhores preços no mercado internacional é uma das principais motivações para 62% dos pesquisados, seguida pela capacidade de encontrar produtos novos e interessantes (32%), e ter acesso a itens que não podem ser encontrados tão facilmente no Brasil (29%).

Para 18% dos brasileiros, o idioma ainda é um fator determinante quando acessam marketplaces internacionais. Questionados, eles responderam que, se o atendimento não estivesse disponível em português, não teriam realizado a compra.

Cerca de 80% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram ter experimentado novas marcas ao comprar on-line em 2020 – assim como afirmam ter desenvolvido novos hábitos de consumo durante a pandemia. Por outro lado, 40% dos entrevistados pela pesquisa afirmaram que a instabilidade da internet os impediu de realizar pelo menos uma compra no ano passado.

A conclusão do Borderless Report 2021 é de que a onda de digitalização que atingiu o mundo inteiro, refletida no aumento de 28% na penetração global da internet, revelou que os 13 mercados estudados passaram a ter mais em comum do que o que os diferenciava. Países com alta adoção de e-commerce, como os Estados Unidos, cresceram 10 anos em apenas 90 dias; e países com menor penetração experimentaram migrações massivas para as compras on-line, lideradas por países altamente dinâmicos, como o Brasil.

Fonte : https://ipnews.com.br/57-dos-brasileiros-fazem-compras-online-em-sites-estrangeiros-aponta-paypal/

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Empresas brasileiras que migraram para o e-commerce vão ampliar investimentos

Cerca de 47,1% das micro, pequenas e médias empresas pretendem ampliar seus investimentos em plataformas digitais para aumentar as vendas após a pandemia de COVID, segundo um levantamento da empresa de análise de crédito Serasa Experian. Os dados são de junho deste ano.

Houve um aumento de 6,8 pontos percentuais na comparação com a pesquisa anterior, realizada em novembro do ano passado. O gasto em tecnologia para vendas à distância com qualidade é destaque em todos os setores do mercado, de acordo com a pesquisa. Mas, como era de se esperar, nas empresas de comércio ela foi a favorita: 57,4% dos entrevistados a escolheram.

Segundo as respostas, 85,8% dos empreendedores que já vendiam on-line pretendem continuar dessa forma, e 63% deste grupo disseram que o e-commerce trouxe melhorias ao negócio. Os principais canais para a oferta de produtos e serviços continuam sendo as redes sociais, enquanto os marketplaces perderam espaço.

No entender do vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa, Cleber Genero, a queda de preferência pelo marketplace ocorreu “possivelmente porque a maior parte dos empreendedores já encontrou um canal de venda que funcione ao seu negócio”.

Um dado ruim é que dentre aqueles que dizem ter sofrido impactos no período da pandemia, 67,2% dos empresários dizem ter sentido efeito negativo no faturamento. O mesmo índice em novembro era de 63,7%.

Para Genero, os empreendimentos maiores já começam a ver resultados após o afrouxamento das medidas sanitárias em algumas regiões e em setores que não sofreram tanto durante a pandemia, como o agronegócio. “Porém, a pesquisa mostra que a recuperação está em níveis diferentes e ainda não chegou nos micros, pequenos e médios”, explicou, em comunicado à imprensa.

Fonte : https://canaltech.com.br/negocios/empresas-brasileiras-que-migraram-para-o-e-commerce-vao-ampliar-investimentos-190867/

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PMEs faturam mais de R$ 1 bilhão com o e-commerce no primeiro semestre de 2021

Dados da Nuvemshop mostram crescimento de 140% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
No primeiro semestre de 2021, as pequenas e médias empresas (PMEs) aumentaram em 140% o seu faturamento com as vendas on-line em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao todo, esses empreendedores movimentaram mais de R$ 1 bilhão, contra os R$ 428 milhões calculados no mesmo período de 2020. Esses resultados são baseados no banco de dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce da América Latina com mais de 85 mil lojas virtuais na região.

Segundo o levantamento, houve crescimento de 121% no volume de produtos vendidos on-line no Brasil, que saltou de 9,3 milhões no primeiro semestre de 2020 para mais de 20 milhões no mesmo período de 2021. É como se 10% da população brasileira tivesse comprado pelo menos 1 produto on-line nos primeiros seis meses do ano.

A empresa calcula que mais de 3 milhões de brasileiros compraram pela Internet pela primeira vez neste primeiro semestre. Para o próximo semestre, a expectativa é de mais crescimento, principalmente pelo fato de que teremos datas comerciais que são importantes para o e-commerce, como Black Friday e Natal.

Ticket médio cresce

Na primeira metade do ano, o ticket médio subiu e foi calculado em R$ 218. No ano anterior, o ticket médio foi de R$ 213. Isso significa que os consumidores estão comprando em mais quantidade, além de estarem pagando ainda mais pelos produtos. Outro destaque é que 73% das vendas on-line foram feitas por celular, enquanto 26% foram realizadas por computadores.
Os segmentos que mais faturaram com o e-commerce nos primeiro seis meses deste ano foram Moda (R$ 342,8 milhões), Saúde & Beleza (R$ 85,8 milhões), Acessórios (R$ 72,3 milhões), Casa & Jardim (R$ 42,2 milhões) e Eletrônicos (R$ 27,7 milhões). Em contrapartida, os que mais aumentaram suas vendas e estão ganhando cada vez mais força no e-commerce são o de Antiguidades (+782%), Joias (+174%), Brinquedos (+127%) e Artes & Artesanatos (+126%).

São Paulo é o estado que mais fatura com o e-commerce no Brasil

Assim como registrado em 2020, São Paulo continua sendo o estado que mais fatura com as vendas on-line no país. Somente neste primeiro semestre, os pequenos e médios empreendedores da região movimentaram mais de R$ 347,4 milhões. Minas Gerais foi o segundo estado com maior faturamento, calculado em R$ 106 milhões, seguido por Rio de Janeiro (R$ 87,7 milhões).

Fonte : https://ipnews.com.br/pmes-faturam-mais-de-r-1-bilhao-com-o-e-commerce-no-primeiro-semestre-de-2021/

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Ascensão do E-commerce – Vendas Dobram Durante a Pandemia, Diz FGV

Levantamento da FGV aponta a participação dos supermercados nas vendas on-line.

As vendas feitas pela internet da maioria do varejo brasileiro já representam, em média, um quinto do total das transações do setor após quase um ano e meio de pandemia. É o que indica estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o tema, divulgado para o Valor.

O levantamento, que abrange 745 empresas do setor pesquisadas até junho desse ano foi feito a partir de recorte especial da Sondagem do Comércio da FGV.

Na pesquisa, o percentual médio de vendas on-line, no total das transações de empresas do varejo ampliado ficou, em média, em 21,2% em junho de 2021 – sendo que esse percentual era de 9,2% antes da pandemia, de acordo com pesquisas anteriores da fundação sobre o mesmo tema.

As vendas pela internet contempladas no estudo incluem tanto canais on-line quanto o fechamento de negócios via WhatsApp e mostram que a crise causada pela covid-19 acelerou a entrada de varejistas no comércio digital no país, segundo Rodolpho Tobler, economista da fundação responsável pela pesquisa.

Ele não descartou possibilidade de essa fatia, de cerca de um quinto de vendas do varejo agora realizadas em modo virtual, permaneça nessa magnitude, mesmo em cenário pós-pandemia.

Para calcular a média, o estudo da FGV usa conceito de varejo ampliado, que inclui veículos motos e peças; material para construção; hiper e supermercados; tecidos vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos e outros varejistas (como farmácias e livrarias).

Ao detalhar levantamento, Tobler comentou que, antes da pandemia, o varejo no país já mostrava tendência crescente de direcionar vendas para canais on-line. Porém esse processo era feito de forma mais lenta, ponderou o economista.

Um aspecto citado por ele e demonstrado no estudo é a diversidade nos resultados de fatias de vendas realizadas via internet, a depender do segmento.

O especialista comentou que a média, encontrada na ótica do levantamento, é resultado de combinação de parcelas altas e baixas, e também englobam características de demanda dos respectivos segmentos, em meio à pandemia.

Como exemplo, citou material de construção. No estudo, a parcela média de vendas on-line para esse segmento, até junho de 2021, ficou em 26,6%, ou seja, acima da média para varejo ampliado, delimitada na pesquisa.

Tobler lembrou alta de demanda por materiais de construção na pandemia. Com aumento de restrições de circulação social – estratégia para inibir contaminação pela doença -, muitas pessoas ficaram mais em casa e realizaram obras.

Ao mesmo tempo, esse segmento, além de grandes redes conta também com lojas de pequeno porte, que vendem por intermédio do WhatsApp.

Em contrapartida, citou hipermercados e supermercados, cuja parcela ficou abaixo da média, em torno de 15,9% na pesquisa. “É importante lembrar que os supermercados nunca fecharam durante a pandemia”, comentou.

O técnico disse ainda que, no caso desse segmento específico, mesmo com opção de entregas nas compras via internet hoje, a frequência de clientes nas lojas físicas não diminuiu tanto quando em shoppings, por exemplo.

O impacto das vendas on-line nos negócios do comércio, em meio à covid-19, foi tão forte que acabou por afetar humor do varejista, no período, acrescentou o especialista. No mesmo estudo, o pesquisador calculou o Índice de Confiança do Comercio (Icom) para empresas do varejo ampliado, com vendas on-line acima da média para o setor. Esse indicador s e posicionou 4,8 pontos acima do Icom observado entre empresas do varejo ampliado com vendas pela internet abaixo da média, entre janeiro de 2020 e junho de 2021. O Icom é o indicador-síntese de resultados da Sondagem do Comércio.

“Em agosto do ano passado, as empresas com vendas on-line acima da média chegaram a ter Icom de 15,9 pontos acima [da média do indicador de confiança para varejistas com transações on-line abaixo da média]”, declarou.

Entretanto comentou que, ao se observar agora, na margem, diminuiu diferença de pontuação entre essas duas séries, de Icom para empresas com vendas acima da média; e abaixo da média, pela internet. Em junho de 2021, a confiança de empresas com vendas on-line abaixo da média ficou em 119,8 pontos, ante 109,8 pontos entre comerciantes com transações pela internet acima da média.

Para Tobler, isso indica que o comércio varejista que não conseguiu se adaptar, para vender de forma virtual, prevê em breve retorno à “quase normalidade” dos negócios.

O pesquisador lembrou recente avanço da vacinação no país, com recuos nos números de óbitos e de casos da doença, ante começo do ano. Com melhora de cenário sanitário, por consequência, o comércio com presença física pode ter maior reação até término de 2021, ponderou.

Fonte : https://www.gironews.com/varejo-digital/ascensao-do-e-commerce-64670/

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Pesquisa da Kantar revela mudanças de hábitos dos latinos provocadas pela pandemia

Brasileiros foram os que mais incrementaram suas medidas de higiene dentro do lar.
Os latinos passam mais tempo com a família, fazem mais home office e estão mais conectados do que outros povos do mundo. Esses são alguns dos comportamentos apontados na nova edição do estudo Barômetro Covid-19, realizada pela consultoria Kantar com o intuito de mostrar os hábitos que os consumidores estão adotando com mais frequência na pandemia.

De acordo com o trabalho, os latinos também comem menos comida saudável (18%, contra a 22% da média global) e fazem menos compras on-line (24%, contra 27% da média global).

A nova edição do estudo é baseada em 11 mil entrevistas feitas em 21 países. Entre os povos latinos, o trabalho mostrou que os brasileiros foram os que mais incrementaram suas medidas de higiene dentro do lar para combater o novo coronavírus, com 36% da população mudando seus hábitos de higiene contra 25% dos mexicanos e colombianos.

Catalisador do e-commerce
“O isolamento social mudou a forma de comprar na América Latina. Entre os países da região, a Argentina era o país que tinha o canal de compras on-line mais desenvolvido antes da pandemia. Já Brasil e México eram os que apresentavam menor penetração desse canal. A pandemia serviu como um catalisador para o e-commerce no Brasil”, comenta Luciana Piedemonte, diretora de Brand & Commerce da divisão Insights da Kantar.

Ainda segundo o estudo, os canais digitais ganharam relevância em toda a América Latina, uma tendência que deve se manter no futuro. O Brasil foi o país que registrou maior aumento de compras on-line na região, com 30% de incremento, enquanto a Argentina aparece em última posição, com 20%.

Outro dado relevante da pesquisa é que 28% dos colombianos levam uma vida mais saudável agora, se exercitando em casa, do que antes da pandemia, enquanto 23% dos mexicanos passaram a cuidar da alimentação e optaram por comer de forma mais saudável.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/07/26/pesquisa-da-kantar-revela-mudancas-de-habitos-dos-latinos-provocadas-pela-pandemia/

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Pesquisa sobre marketplace reúne dados de comércio eletrônico

De acordo com o G1, o comércio eletrônico cresceu 47% apenas em 2020, a maior alta nos últimos 20 anos. Esse é apenas um dos impactos da pandemia de Covid-19 no segmento, que também causou o crescimento de 40,7% do número de lojas virtuais no mesmo período.

Com o aumento das vendas on-line, realizar um levantamento de dados sobre o fenômeno é fundamental para que lojistas e empreendedores programem suas ações. Por isso, o ANYMARKET, em parceria com o E-Commerce Brasil, realizou uma pesquisa sobre marketplace, loja virtual, loja física e outros assuntos que permeiam esse universo.

Com os dados sobre vendas on-line reunidos, é possível tirar insights para sua gestão, prevenir erros, aprender sobre dores do segmento e muito mais.

Dessa forma, reunimos as principais informações adquiridas no levantamento de dados e na pesquisa para que você se mantenha atualizado.

Dados sobre fonte de informações
A busca por informações e a atualização constante são habilidades extremamente necessárias na hora de realizar as vendas em marketplace, em e-commerce e na internet como um todo. Portanto, é fundamental compreender quais são os maiores canais de informação utilizados pelos lojistas.

De acordo com o levantamento, o Instagram é a principal rede social utilizada pelos entrevistados para consumir conteúdos relacionados a e-commerce e a marketplace (69% das pessoas usam a plataforma).

Em seguida, aparecem o YouTube (54%), o LinkedIn (52%) e o Facebook (48%). O Tik Tok possui uma parcela pequena de uso pelos entrevistados, registrando 8%. Por fim, O Twitter também é citado (4% usam a plataforma), ao mesmo tempo em que 4% das pessoas não possuem redes sociais.

Quando questionados sobre as principais fontes de informações quando precisam se atualizar sobre o mercado de e-commerce, as newsletters de conteúdo conquistaram primeiro lugar no ranking, com 69% dos votos.

A segunda colocação foram as redes sociais (56%), seguidas do YouTube (52%). Logo após estão os portais de notícias, com 50% dos votos, e os eventos on-line, como webinars e lives, com 42%. Por fim, revistas somam apenas 6%.

Os dados acima são importantes para compreender exatamente onde buscar suas informações. É válido checar, sempre, as fontes e o nível de confiança dos dados, para não consumir notícias errôneas.

Sobre canais de vendas
A pesquisa do E-Commerce Brasil e do ANYMARKET também jogaram luz sobre os canais de vendas mais utilizados entre os entrevistados, a fim de entender o cenário de comerciantes atualmente.

Segundo a análise, 35% dos entrevistados possuam atuação com loja virtual e marketplace. Em seguida, 23% deles possuem loja física e marketplace, e outro 23% estabelecimento físico e e-commerce.

A maior parte dos entrevistados utilizam o marketplace como canal de vendas, ao lado de um segundo.

Há, ainda, 19% atuando apenas com loja virtual, 10% em estabelecimento presencial e 8% apenas em marketplaces.

Os segmentos dos lojistas são bastante variados, com destaque para moda e acessórios (19%), informática (10%) e móveis e decoração (10%). O restante se distribui em outras categorias, como alimentação e bebidas, artigos esportivos, peças automotivas, eletrônicos e eletrodoméstico, entre outros.

Analisando os dados acima, é interessante notar como o marketplace é um canal de vendas citado para lojistas em diferentes momentos, por mais que, sozinho, tenha pouco visibilidade.

Logo, podemos concluir que diferentes segmentos de comércio já notaram que os marketplaces são uma ótima oportunidade para ver seus produtos vendendo e seus resultados aumentando.

Sobre as dores dos negócios
Identificar as dores dos lojistas é fundamental para pensar em soluções prévias, evitando, assim, sustos inesperados em seu próprio processo. Por isso, analisamos as principais dificuldades dos entrevistados.

Entender as dores de quem vender on-line ajuda a prevenir possíveis problemas.

Quando questionados sobre a principal barreira para digitalizar a operação – passo extremamente necessário para otimizar a gestão e os resultados da empresa –, 42% das pessoas elencaram o fator preço.

Em segundo lugar veio a dificuldade de interação com as plataformas de vendas de produtos (35%), seguida da falta de conhecimento com tecnologia (29%) e de escassez de assessoria na implementação da ferramenta (29%).

Complexidade das ferramentas disponíveis no mercado, dúvidas referentes às novas tecnologias e falta de infraestrutura robusta também foram razões levantadas entre os entrevistados.

Podemos concluir, portanto, que a maior parte das dificuldades em digitalizar a operação se encaminham para questões de conhecimento, de forma que inteirar-se sobre a melhor forma de usar as tecnologias é passo fundamental para se destacar no mercado.

Além disso, contar com equipes de atendimento capacitadas – inclusive por parte das plataformas – é importante para que o processo ocorra de forma menos dolorosa dentro do seu negócio.

Outra dor levantada foi relacionada aos principais desafios de operação o e-commerce dos entrevistados enfrenta atualmente. O primeiro lugar, com 58% das respostas, foi construção de marca.

A construção de marca on-line é uma das grandes dificuldades entre os lojistas.

Logo após, veio processo logístico (46%), concorrência com distribuidores (27%) e logística reversa (19%).

Por fim, os entrevistados também responderam quais desafios da operação teriam mais investimento de recursos, a fim de trabalhar melhorias. Os resultados apontam que 44% deles pretendem trabalhar a análise de dados e a tomada de decisão.

Em seguida, 31% pretendem investir em anúncios. Cadastro de produtos, gestão de estoque e de precificação, integração de canais on-line e off-line e logística interna apresentam, cada um, 27% dos votos.

Também foram citados desafios como conciliação de recebíveis, gestão de múltiplos CDs, de operação fulfillment, de tributária e operação crossborder.

Sobre marketplaces
Por fim, tratando-se da especialidade do ANYMARKET, questões sobre marketplaces foram levantadas, para entender a realidade dos lojistas e a relação deles com esses canais de vendas.

Quando questionados sobre as maiores vantagens em migrar a operação – ou parte dela – para um marketplace, 69% dos entrevistados disseram que o canal traz maior visibilidade para a marca e, consequentemente, mais vendas.

O aumento da visibilidade é, segundo os entrevistados, a maior vantagem dos marketplaces.

Já 33% afirmam que os marketplaces aproximam a loja do cliente final, 29% dizem que o canal contribui para o crescimento como indústria 4.0, 23% apontam que as vendas se tornam mais rentáveis e, por fim, 13% salientam os dados estratégicos de venda e de produto.

Já quando a pesquisa se direcionou para os critérios analisados para entrar no marketplace, 58% observam se o canal é relevante para o nicho e para o público-alvo foco. 50% salientam o valor da comissão, 48% citam visibilidade do canal e outros 48% apontam os serviços oferecidos.

A presença da concorrência e a aptidão para cumprir com o SLA do marketplace também foram pontos levantados pelos entrevistados.

Os dados levantados pela sobre marketplace e comércio on-line são fundamentais para estruturar seu processo e tomar decisões assertivas, analisando diferentes cenários.

Baixe o infográfico do ANYMARKET acessando a fonte matéria abaixo.
https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-sobre-marketplace-reune-dados-de-comercio-eletronico/

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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