Marketing Digital é a Aposta do Atual do Mercado de B2B e B2C

Marketing Digital é a Aposta do Atual do Mercado de B2B e B2C: Após conquistar as fronteiras das empresas, das residentes, e até dos lugares mais afastados. A internet, conquistou nossos bolsos.

Sim, com nossos Celulares/Smartphone e também com os Wearables a exemplo o The new Apple Watch Series 5 e outros.

Logo o Marketing Digital a mesma velocidade tem a cada dia que passa conquistado mais e mais espaço entre as mesmas empresas ou também entre os profissionais individuais, que desejam crescer em seus respectivos ramos trabalhistas.

Marketing Digital é a Aposta do Atual do Mercado

Com isso, o interesse pela Especialização na área do Marketing Digital e o Investimento por parte das Agências tem Acompanhado esse Crescimento Paralelamente. Desde o seu surgimento, a internet tem passado por constantes evoluções e, consequentemente, atualizações para poder oferecer o seu melhor, a fim de facilitar ainda mais a vida das pessoas, seja por meio da comunicação, da socialização, do consumo, dentre outros.

O Selo HONcode é uma das conquistas da agencia de Marketing iT9 Marketing do ano de 2019.

E quando utilizada da maneira certa, ela é uma forte aliada para ajudar qualquer um no âmbito profissional, principalmente, na relação entre a empresa e o cliente ou o público-alvo.

Com isso e nesse caso em específico, houve a ascensão do Marketing, um meio que auxilia no trabalho de construção de campanhas e de estratégias para atingir resultados e, na realização de análises, para poder aperfeiçoar e potencializar ainda mais as performances que foram previamente planejadas. E conforme as necessidades individuais de cada um ou de cada empresa foram aparecendo, o Marketing Digital foi conquistando o seu espaço no mercado.

Fonte : abctudo.com

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Super Apps: uma revolução nos negócios digitais

Segundo o levantamento “Global Apps Trends”, feito pela Adjust, empresa de análise e prevenção de fraudes em aplicativos, o Brasil é o segundo mercado de apps que mais cresce no mundo, atrás apenas da Indonésia. Entre os setores que mais crescem no país estão os aplicativos de compras, viagens e transportes. Mas eles estão com os dias contados para dar lugar aos super apps – os super aplicativos na qual é possível fazer tudo em um único lugar.

Imagina pedir comida, fazer compras de supermercado, pedir um táxi ou realizar qualquer tipo de pagamento dentro de um mesmo aplicativo? Algo semelhante ao que a Rappi vem tentando fazer aqui no Brasil, agregando diversos serviços em uma única plataforma, e o Wechat faz com maestria na China. Isso tudo porque os aplicativos perceberam relativamente tarde um desafio a ser vencido: a retenção e o engajamento do usuário.

Super Apps

Geralmente, com diversos apps nas stores para serem instalados, os usuários tendem a experimentar uma vez ou outra, para depois não retornarem e até desinstalarem – seja por falta de interesse ou por memória do smartphone.

Por outro lado, apps de troca de mensagens e redes sociais como Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp tem uma grande força e potencial de engajamento e já deram sinais de que vão entrar nessa disputa oferecendo produtos e serviços sem que o usuário precise sair da sua rede.

Zuckenberg, inclusive, já sinalizou que o Messenger e o WhatsApp podem fazer pagamentos dentro de suas próprias plataformas através do uso de QR Code. Os meios de pagamentos já mostram suas caras por aqui também.

Os super apps farão parte de uma renovação dos aplicativos, resultando em uma série de mortes precoces de tantos outros que pareciam ter chegado para ficar.

Para se adaptar a esse novo cenário, o mercado terá que se reinventar e acompanhar a onda do futuro que está decidida a manter o engajamento do usuário de forma ativa e constante.

Cenário para os aplicativos

Enxergamos esse cenário como uma grande disputa para saber quem fica no seu celular. Com tamanha oferta e procura, é preciso que as redes de varejo e lojistas, de uma forma geral, compreendam as diversas vertentes que poderão agregar e acompanhar dentro dos negócios em que atuam.

A tendência é que os gigantes ocupem grande parte desse mercado, porém, se os pequenos já iniciarem seus estudos e pesquisas de logística, investimentos e parcerias, podem se manter na concorrência oferecendo mais uma opção para o consumidor final.

São muitos os desafios dessa mudança, mas as transformações serão necessárias para quem quiser se manter “instalado”. Tanto buscamos por especializações nisso ou naquilo que muitas vezes esquecemos que o dia a dia corrido dos usuários requer praticidade e qualidade de uma forma ágil e rápida. Deixo aqui a reflexão sobre o assunto de que, às vezes, fazer de tudo um pouco é o melhor caminho para o sucesso.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Pagamentos contactless via celular já são realidade de 17% dos consumidores

O pagamento via contactless está cada vez mais presente no mercado brasileiro, estima-se que quase 70% das maquininhas de cartão no Brasil possuam o recurso NFC (Near Field Communication) para realizar essas transações.

No entanto, o que vem se destacando é a quantidade de pessoas que estão utilizando o pagamento por aproximação através de telefones celulares. Uma pesquisa realizada no mês de setembro pela  Panorama Mobile Time/Opinion Box – Comércio móvel no Brasil mostrou que 17% dos internautas brasileiros que têm smartphones já experimentaram o recurso.

Ainda no estudo, foi constatado que há um perfil predominante dos usuários dessa tecnologia, a maioria pertence as classes A e B, são jovens na faixa etária dos 16 aos 29 anos e grande parte são usuários de iPhones.

A “carteira digital”, como é chamada, pode ser uma solução para aqueles momentos em que o consumidor esquece a carteira ou não tem dinheiro físico, mas está com o celular e quer realizar uma compra ou utilizar o transporte público.

Empresas como Samsung, Google e Apple têm apostado na tecnologia e desenvolvido aplicativos que possibilitam o serviço a partir de seus produtos, o que tem aproximado o consumidor dessa possibilidade.

Mas o que falta para massificação de vez do serviço no Brasil?

Desconfiança do consumidor

A tecnologia contactless não é tão revolucionária quanto parece, ela existe no Brasil há mais de 10 anos. Uma das barreiras que impediu seu deslanche por muito tempo foi a desconfiança em relação a segurança por parte dos usuários.

Felizmente o sistema NFC é difícil de ser burlado, o primeiro motivo é a questão do funcionamento por proximidade. Os aparelhos precisam estar a uma distância de 2 a 10 cm entre eles, o ladrão precisaria estar muito próximo do usuário para se apropriar de algum dado da transação.

O segundo motivo é que para dar inicio ao processo o cliente precisa ativar o NFC, isso é feito por meio de aplicativos específicos que estabelecem comunicação com o leitor do comerciante. Em alguns smartphones é possível configurar o acesso ao processo via impressão digital.

Além disso, o pagamento só é concluído mediante a uma validação. Esta atribui uma assinatura digital exclusiva para cada pagamento, fazendo com que nenhum dado do cartão de crédito ou débito seja transferido durante a transação.

Falta de familiaridade do comerciante

Alguns estabelecimentos possuem maquininhas com tecnologia NFC, mas não sabem exatamente para que serve ou como funciona, o que causa um estranhamento, principalmente quando o cliente informa que vai pagar através do celular.

Nesse viés é preciso conscientizar os comércios e operadoras varejistas sobre os benefícios reais da adoção dos serviços de pagamento por aproximação, bem como dar instruções e treinamentos sobre o funcionamento da tecnologia.

Adaptação do cliente

O pagamento por contactless é ágil, prático, cômodo e seguro, mas para que se perpetue é necessário construir um ambiente, em que a aceitação desse tipo de tecnologia cresça conforme a melhoria real da experiencia dos consumidores.

O Brasil está caminhando na evolução dos métodos de pagamentos, apenas essa aproximação com o cliente fará com que no futuro o pagamento por aproximação nos smartphones sejam tão comuns quanto digitar a senha no cartão.

Fonte : Portalnovarejo.com

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Carrefour Brasil compra parte da fintech Ewally e entra para o mercado de contas digitais

O Carrefour Brasil anunciou, nesta quarta-feira (2), a aquisição de 49% da fintech Ewally. Como parte do acordo, a varejista tem a opção de adquirir uma participação controladora da startup após três anos. Com a compra, a companhia espera expandir seu ecossistema de pagamento e distribuição digital de produtos e serviços no Brasil.

Fundada em São Paulo, a Ewally oferece um cartão pré-pago e uma conta digital aos clientes. Por um aplicativo, é possível depositar e transferir dinheiro, pagar contas, fazer recargas de celular e realizar saques em redes 24 horas.  Os clientes também têm acesso a um controlador financeiro com gráficos e históricos de compras.

Os serviços oferecidos pela fintech são gratuitos e podem ser usados até por aqueles que possuem nome restrito no SPC ou Serasa. Os clientes só pagam taxas em operações que envolvam terceiros. Hoje, a startup tem parceiros como Alelo, Banco Bradesco, Agillitas e Cielo.

“Essa parceria estratégica com a Ewally nos permitirá desenvolver uma gama de soluções financeiras que facilitarão a jornada de compra de nossos clientes B2B e B2C em todo o ecossistema do Carrefour. Com o desenvolvimento da tecnologia de ponta da startup, democratizaremos o acesso a serviços financeiros para clientes atuais e novos e introduziremos inovações nos métodos de pagamento para nossos diferentes formatos”, afirmou Paula Cardoso, CEO Carrefour eBusiness Brasil, em um comunicado.

Fonte : startse

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Visa e Cielo lançam app que paga contas automaticamente por R$ 2,99

Uma parceria entre a startup iq, do grupo Red Ventures, com a Visa e a Cielo, traz ao Brasil um serviço que reúne as principais contas mentais em um único espaço. A ideia é facilitar o pagamento de todas, em conformidade, fazendo um melhor controle orçamentário.

O iq centraliza todas as contas de utilitários, como de água, luz, gás e telefonia. Assim, todas são pagas automaticamente no cartão de crédito. Este serviço, entretanto, tem custo de R$ 2,99 por conta paga.

Dentre as empresas parceiras estão Vivo, Tim, Claro, NET, Enel, Sabesp, Comgas, EDP e CPFL Energia. O aplicativo inclui o histórico de pagamento e acúmulo de pontos em programas de fidelidade.

O projeto chega em fase piloto apenas na cidade de São Paulo. Em uma página do serviço, é indicado que cidades como o Rio de Janeiro devem ser adicionadas em breve.

Segundo o anúncio, a iniciativa pretende tornar as escolhas financeiras dos clientes mais fáceis e transparentes. O iq garante que problemas de multas ou cortes nos serviços devem ser evitados pois as contas são sempre pagas em dia.

Antonio Rocha, cofundador do iq, informa que o pagamento unificado com cartão de crédito ajuda o usuário a “se organizar melhor financeiramente ao saber que suas contas serão pagas em um único dia no mês”.

Com o app, é possível também registrar o histórico de pagamento de contas e acumular pontos em programas de fidelidade.

A VP de grandes contas e varejo da Cielo, Renata Greco, diz que a companhia “trabalha muito próximo deste ecossistema para entregar a melhor experiência para os clientes”.

“O surgimento de fintechs que centralizam o pagamento de contas é uma tendência mundial”, afirma Marcos Marins, diretor executivo de Expansão da Aceitação da Visa do Brasil.

Fonte : itforum365

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Uso do smartphone para compra e pagamentos cresce no Brasil

O uso das conveniências dos smartphones vem crescendo entre os brasileiros. Segundo a pesquisa sobre Comercio Móvel no Brasil, realizada por Mobile Time e Opinion Box, com mais de 2 mil pessoas, 85% dos consumidores que possuem smartphone já fizeram compras pelo celular. A quantidade de pesquisados que já chamaram motoristas particulares ou táxis por aplicativo subiu de 66% para 75%.

A pesquisa mostrou a entrada dos aplicativos Uber Eats, Rappi e Amazon no ranking dos apps de m-commerce mais usados no Brasil. No segmento de delivery de comida, iFood e Uber Eats crescem, enquanto apps menores perdem terreno. Entre os apps de corrida, o 99 registra recuperação, enquanto Uber perde espaço entre os usuários. Entre as novas opções de meios de transportes, 9% dos internautas brasileiros já alugaram uma bicicleta via app e 4% optou por um patinete elétrico.

Outra mudança é o crescimento do pagamento por aproximação. Agora, 17% dos internautas brasileiros que possuem smartphone já experimentaram realizar um pagamento por aproximação com o aparelho. O pagamento por aproximação usando as tecnologias NFC ou MST (no caso dos aparelhos da Samsung) está disponível no Brasil há muitos anos, mas somente agora começa a ganhar adesão.

Para Fernando Paiva, editor do Mobile Time, e coordenador da pesquisa, “há algum tempo, os lojistas tinham até medo de aceitar essa forma de pagamento por não a conhecerem, mas, agora, pelo menos nos grandes centros urbanos, os funcionários nos caixas já estão acostumados com o procedimento que deve ser feito para receber um pagamento desta forma. Com a maturidade dos lojistas e seus balconistas, a tendência é que esta modalidade venha a crescer.

Um resultado curioso foi que a proporção de homens (21%) que utilizaram pagamentos por aproximação é maior do que a de mulheres (13%). A maior diferença está entre pessoas das classes A e B (23%) do que entre aquelas das classes C, D e E (15%), diferença que se explica pela necessidade de ter um smartphone moderno e um cartão de crédito.

Essa forma de pagamento é mais popular entre donos de iPhone (25,8%) do que entre aqueles com smartphones Android (16,6%). Há ainda uma diferença por faixa etária. Quanto mais jovem, maior a probabilidade de já ter usado o smartphone para pagar por aproximação. No grupo entre 16 e 29 anos, 21% já testaram essa tecnologia. A proporção cai para 16% no grupo entre 30 e 49 anos, e é de 12% naquele com 50 anos ou mais.

A utilização do smartphone como meio para a realização de compras online de produtos físicos segue crescendo no Brasil. Em quatro anos, de setembro de 2015 a setembro de 2019, a proporção de internautas brasileiros que já experimentaram o comércio móvel passou de 41% para 85%. Ou seja, a proporção de consumidores móveis, como pode ser chamado esse grupo, mais que dobrou, com um ganho de 44 pontos percentuais.

O uso recorrente do m-commerce também cresce. Outros 77% dos consumidores móveis afirmam que hoje fazem mais compras pelo celular do que seis meses atrás. E 75% deles fizeram alguma compra nos últimos 30 dias – um ano atrás essa proporção era de 71%.

“Além disso, quem experimenta o smartphone para compras acaba deixando de lado o desktop”, comentou Fernando Paiva. 73% dos consumidores móveis declaram que preferem comprar pelo celular que pelo computador. Isto está relacionado ao alto grau de satisfação para com a experiência em m-commerce: 88% dos consumidores móveis dizem que estão satisfeitos ou muito satisfeitos com ela. “Vemos aqui uma consolidação do m-commerce no país”, destacou o coordenador da pesquisa.

Fonte : mercado e consumo

Repom lança a primeira conta digital exclusiva para caminhoneiros

A Repom, marca da Edenred Brasil, que atua com foco em soluções de gestão e meios de pagamento de despesas de transporte rodoviário de cargas, lança a primeira conta digital do Brasil exclusiva para caminhoneiros. O serviço, pensado para um público estimado em mais de 2 milhões de profissionais em todo o País, já nasce com 100 mil usuários ativos e é disponibilizado via aplicativo sem nenhum custo de adesão ou manutenção e permite a realização de depósitos e compras em mais de 2 milhões de estabelecimentos, além de pagamentos de contas e transferências bancárias.

“O caminhoneiro está cada vez mais conectado e anseia por serviços que se adaptem à sua rotina. Nossa expertise no desenvolvimento de soluções para esses profissionais, nos permite oferecer um serviço 100% digital e que centralize a gestão de seus recursos, como fretes e outras receitas em um único local, facilitando o gerenciamento do dinheiro no dia a dia. Trata-se de uma experiência de uso pensada para resolver os desafios de quem vive na estrada”, comenta o Head de Mercado Rodoviário da divisão de Frota e Soluções de Mobilidade da Edenred Brasil, Thomas Gautier.

Dados de levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Transportes, revelam que 90% dos caminhoneiros acessam a internet todos os dias, 45% ficam fora de casa mais de 25 dias no mês e 56% trabalham mais de 12 horas por dia. A Repom, atenta a esse cenário, lança a conta digital com o propósito de conectar o público à produtos e serviços mitigando suas dificuldades e necessidades na estrada e valorizando o seu tempo para que possam viver mais e melhor nos momentos de descanso, cuidados com a saúde e lazer.

Além da nova solução do aplicativo, os motoristas também podem ter acesso, por meio de geocalização, à localização da rede própria de abastecimento da marca, que conta com mais de 5 mil postos, que oferecem preços de diesel negociados e os valores praticados por cada um.

“Avançamos nosso portfólio de serviços para esse público, que já compreende soluções para o recebimento de fretes e contratação de serviços na palma da mão. Com isso, os motoristas contam com a comodidade para realizar recargas de celular, aquisição de planos de assistência, contratação de empréstimo pessoal, que sabemos ser restrita à essa categoria e agendamento de exame toxicológico. Tudo isso de maneira fácil e com a liberdade que eles merecem.”, completa Gautier.

Para todas essas necessidades, a Repom criou seu Clube de Benefícios com o propósito de fortalecer a parceria que tem com os caminhoneiros e que conta com pilares prioritários: saúde e bem estar, educação, finanças, negócios e lazer. O objetivo é ampliar esse portfólio cade vez mais para apoiá-los em sua vida e trabalho, permitindo também que seus familiares tenham acesso às vantagens.

Entidades do setor bancário já confirmam um crescimento acentuado de movimentações financeiras no ambiente digital. Levantamentos revelam que, só em 2018, foram abertas 2,5 milhões de contas correntes por meio do celular e seis em cada dez transações bancárias já são realizadas por celular ou computador. “A conta digital Repom nasce de uma demanda e necessidade existentes e que têm forte potencial para alavancar ainda mais a tranformação do mercado”, finaliza.

Fonte : Revista Mundo Logística

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Open Banking: saiba como as novas regras do BACEN podem beneficiar seu e-commerce

O Banco Central (também conhecido como BACEN) anunciou recentemente o lançamento do pagamento instantâneo no Brasil para novembro de 2020. A medida visa acabar com as transações de TED e DOC e permitirá que os aplicativos das instituições financeiras realizem transferências por QR Code.

Toda a plataforma deverá usar o blockchain — a tecnologia das criptomoedas que passaram a ser reconhecidas como um meio de pagamento —, o que poderia ajudar a diminuir os custos das operações, segundo Rodrigo Nasser, sócio-fundador da Itu Partners, durante o Executive Summit, promovido pelo E-Commerce Brasil.

Ainda segundo o executivo, as definições do modelo de pagamento instantâneo brasileiro pelo BACEN devem baratear e facilitar a experiência de pagamentos em e-commerce. O mobile payment e outras soluções pode ser o elo entre o off e o on na experiência física.

“Nós vemos esse comportamento ocorrendo. O sistema financeiro brasileiro é um dos mais avançado do mundo. A Inglaterra, que já tem Open Banking, precisou de modificações”. De acordo com Nasser, quanto mais acesso à internet e, principalmente mobile, mais compras no varejo online, e esse movimento já acontece no Brasil. “O Brasil está indo para esse caminho, e terá mais condições com o mercado financeiro mais maduro”, acredita.

Mas o que é Open Banking?

No final de abril, o Banco Central divulgou o Comunicado nº 33.455, contendo os requisitos fundamentais para a implementação do “Sistema Financeiro Aberto” — ou Open Banking, na denominação mais utilizada internacionalmente, segundo a ABCD (Associação Brasileira de Crédito Digital). O Open Banking já é realidade na União Europeia, na Inglaterra e no Canadá, e está em fase de regulamentação em diversos outros países.

Por meio do comunicado, o Banco Central define os principais pilares da futura regulamentação do Open Banking no Brasil, bem como estabelece a abrangência e a ordem para a implementação da medida, cuja base é a promoção do compartilhamento de dados, produtos e serviços pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas. “Todos esses serviços serão possíveis no novo sistema financeiro que será lançado, e nós do varejo precisamos fazer a interligação dessas formas”, aconselha Nasser.

O que encontramos no Brasil?

Uma das maiores possibilidades de ampliação com o lançamento do Open Banking são as carteiras eletrônicas. “As soluções de carteira eletrônica continuam a crescer e grandes varejistas vão entrar nisso também. Grande parte deles ainda terceiriza a parte financeira, mas já repensam essa estratégia”.

Um bom exemplo de país que utiliza um sistema financeiro diferente do nosso é a China. Por lá, o uso do celular para pagamento é normal, mas não dá para fazer a transferência de uma carteira para a outra, por exemplo.

“Os clientes pagavam os produtos em dinheiro quando recebiam a mercadoria, mas, às vezes, compravam de quatro lojas diferentes e só pagavam a que chegava primeiro. O uso de carteiras eletrônicas ajudou a resolver esse problema”, explica Nasser.

Menos burocracia

Segundo o especialista, no Brasil, vemos alguns movimentos interessantes, mas o processo ainda é caro porque ainda é bastante atrelado aos bancos grandes e usa um sistema antigo. “No sistema novo, essa burocracia some, e o processo de custos financeiros para o lojista vai diminuir, pois elimina diversas camadas”.

“Após a mudança, o sistema de pagamento instantâneo funcionará 24 por 7 [24 horas por dia, inclusive aos finais de semana] porque as transações serão liquidadas diretamente pelo Banco Central”, completa.

Outra vantagem para os lojistas e para os consumidores é a velocidade nas operações. No momento do pagamento com celular, a identificação do consumidor será autenticada dentro do aplicativo, pois já haverá a integração com a carteira de pagamento, segundo Nasser.

“É a garantia de que sou eu mesmo fazendo a compra, e o aplicativo já checa meu crédito na hora. A validação seria feita com foto, por exemplo. O que diminuiria o número de fraudes. E, se eu quiser cancelar a compra por qualquer motivo, a devolução [do valor] é garantida e na hora. Isso é uma das maiores mudanças”, finaliza.

Alternativa para desbancarizados

O uso do mobile payment é uma alternativa para desbancarizados. De acordo com o executivo, o Brasil tem cerca de 60 milhões de desbancarizados, em uma sociedade de 110 milhões de pessoas economicamente ativas.

“Grande parte da população brasileira não tem conta em banco, mas transaciona financeiramente. A pessoa compra por boleto e paga o boleto em uma lotérica, por exemplo. Essa a população consome muito [dessa forma], principalmente as classes C e D, com mercadorias que podem ser parceladas”, contextualiza o especialista.

As soluções de carteira eletrônica, como Mercado Pago e PagSeguro, continuarão a crescer. Em 2019, grandes varejistas lançarão as suas próprias soluções. Hoje, apenas 10% das fintechs atuam com foco em desbancarizados, aponta Nasser.

Fonte : e-commerce Brasil

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Grupo Globo investe R$ 35 milhões na fintech Bom Pra Crédito

Segundo o CEO e fundador Ricardo Kalichsztein, dinheiro será usado para expandir oferta de novos produtos e desenvolver tecnologia de inteligência artificial para concessão de crédito.

A fintech Bom Pra Crédito, maior marketplace de crédito online do Brasil, acaba de receber um aporte de R$ 35 milhões em rodada de investimento liderada pelo Grupo Globo.

Investimento seguiu modelo de media for equity. Desta forma, a Globo entra no quadro societário da empresa e parte do investimento é convertido em mídia. Outra parte, em dinheiro, será usada para oferecer novos produtos, melhorar a experiência do usuário na plataforma, e desenvolver a tecnologia de inteligência artificial para concessão de crédito.

Em outubro de 2018, a fintech já havia recebido um aporte de R$ 22 milhões liderado pelo fundo Innova Capital, que já investiu em empresas como Movile. “Ter o Grupo Globo como nosso sócio é uma oportunidade de aumentarmos nosso alcance para além do mundo online “, afirma Ricardo Kalichsztein, CEO e fundador do Bom Pra Crédito.

A Bom Pra Crédito foi lançada em 2014. A plataforma une credores e tomadores de empréstimos por meio de uma experiência única e 100% digital, do cadastro até a assinatura do contrato.

A partir do preenchimento de um formulário online, o cliente recebe, em poucos minutos, diversas ofertas de crédito e pode escolher a que mais se adequa ao seu perfil. Se aprovado pela instituição financeira, o dinheiro é depositado em conta em até 48 horas.

Já o credor tem acesso a uma plataforma completa de Credit as a Service (CaaS), que utiliza inteligência de dados e tecnologia de ponta e, com isso, os permite conceder crédito de qualidade para milhões de clientes.

A fintech tem mais de 6 milhões de usuários e já intermediou cerca de R$ 500 milhões de empréstimos dos mais de 34 parceiros que compõem a plataforma.

Com o aporte, o Bom pra Crédito espera aumentar a originação de crédito em 4 vezes até o final do próximo ano.

“A parceria com a Bom Pra Crédito reforça os objetivos do Grupo Globo de diversificar seus investimentos em negócios voltados para a área de inteligência e análise de dados”, diz Sérgio Lourenço Marques , executivo de finanças do Grupo Globo.

Corrida pelo crédito

O investimento da Globo na Bom Pra Crédito acontece no momento em que há uma corrida de fintechs e bancos digitais para atrair os 45 milhões de brasileiros que usam só dinheiro de papel. Esse grupo de brasileiros são os não incluídos no sistema bancário, segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva.

Eles movimentam R$ 820 bilhões por ano fora dos bancos. É uma parcela da população que está habituada a receber os pagamentos em dinheiro, a negociar descontos, e, quando preciso, a usar cartão de crédito de amigos e parentes.

Fonte : startse.com

Quanto mais tecnologia, mais toque humano no varejo

Que as transformações estruturais no varejo impressionam, não resta a menor dúvida. Especialmente aquelas precipitadas pela crescente incorporação de tecnologia em todas as atividades do setor.

No início eram recursos destinados a melhorar o nível de controle geral dos negócios. Foram os sistemas dedicados a controle de estoque, de caixa, de inventário.

Ao longo do tempo, para além da melhoria da eficiência e produtividade, razão de ser das primeiras gerações de recursos tecnológicos, as soluções foram migrando para a lógica da melhoria da experiência do consumidor. E da individualidade e customização dessa experiência.

Além de passarem a se preocupar com a conveniência, as facilidades e a ausência de fricção (frictionless) nas relações de consumo.

Um capítulo à parte envolveu tudo relacionado ao avanço do e-commerce e sua inusitada capacidade de monitorar, e antecipar, demandas, proporcionando a solução individual customizada, algo difícil de ser reproduzido no ambiente das lojas.

Mas o avanço também incorporou as experiências únicas possíveis a partir da combinação de tecnologias como realidade virtual e e-commerce, que permitem abstrair da realidade da compra racional dominante no e-commerce para algo inusitado combinando a conveniência, experiência e facilidade do e-commerce com o mundo disruptivo emergente das realidades aumentada e virtual.

As mais novas combinações gravitam em torno dos meios de pagamentos com alternativas digitais, integrando nos Super Apps tudo que possa envolver o omniconsumidor, incluindo relacionamento, fidelidade, comunicação, promoção e pagamento. Mas com muito mais para ser incluído, pois a proposta, mais do que clara, é criar um instrumento único de conexão entre a vida digital e a vida real.

E nessa dimensão as plataformas exponenciais, Google, Amazon, Facebook e outras e mais os Ecossistemas de Negócios, Tencent, Alibaba e outros mais travam a mais ambiciosa, e talvez definitiva, batalha pelo protagonismo da conexão dominante com os omniconsumidores.

Mas o avanço irreversível da tecnologia precipita, em diversa direção, a crescente demanda de toque humano nos sistemas e práticas de negócios.

Tudo parece convergir, em especial no varejo, para o simples conceito de que quanto mais tecnologia, mais pessoas, reais de carne e osso, sorrisos, atenção e genuíno interesse por outras pessoas possam estabelecer a diferenciação definitiva entre marcas, conceitos e práticas.

Quantas vezes você voltou a um local, marca ou canal que proporcionou uma experiência humana autêntica e diferenciada? E quantas vezes prometeu a si mesmo jamais voltar, pois a experiência humana foi terrível?

Eis um desafio daqueles que são ótimos para serem equacionados, dentro da proposta do “Decifra-me ou Te Devoro”.

Quanto mais embarcamos tecnologia e soluções digitais em nossos negócios, mais somos desafiados a valorizar, integrar e diferenciar através das pessoas. De forma autêntica, espontânea, genuína e natural.

Eis o axioma do período. Quanto mais tecnologia, irreversivelmente incorporarmos aos nossos negócios, mais o caminho da diferenciação e dos resultados passará pelas pessoas.

Só para repetir. Decifra-me ou Te Devoro!

Fonte : mercado e consumo

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