Transformação digital e bancos: usuários querem conhecer player não-tradicional

Gigantes de tecnologia e fintechs são principais fatores disruptivos, mas instituições tradicionais são valorizadas pela confiança e reconhecimento de marca. Atendimento 24h, websites intuitivos, aplicativos e programas de benefícios são principais demandas dos consumidores.

A América Latina reúne duas condições fundamentais para o desenvolvimento do setor financeiro nos próximos anos: 45% da população adulta não atrelada a uma instituição financeira e uma das maiores penetrações digitais do mundo (mais de 70% com acesso a smartphones). Outros dados reveladores mostram que apenas 21% dos clientes bancários estão dispostos a manter o seu nível de negócios atual com o banco que operam e que 87% dos consumidores estão dispostos a conhecer um player não-tradicional. Além disso, o potencial de geração de receita a partir da população sem acesso ou com pouco bancário pode chegar a US$ 34 bilhões, impulsionando não apenas o setor financeiro, mas o comércio eletrônico e a inclusão de novas tecnologias e modelos de negócio na região.

Essas são algumas das principais conclusões da pesquisa inédita “A nova relação digital: uma história sobre finanças e o setor bancário” desenvolvida pela iProspect, agência de marketing digital full performance presente em 55 países. Para a análise, a iProspect entrevistou 4 mil consumidores no Brasil, México, Colômbia, Chile e Argentina.

O objetivo foi entender as percepções em relação aos bancos e às fintechs, auxiliando os players do setor a responder questões como os consumidores da América Latina estão dispostos a compartilhar seus dados, estão prontos para aceitar consultores-robôs, fariam transações bancárias com plataformas de tecnologia e por quê, dentre outros.

“Como os consumidores hoje se beneficiam de uma infinidade de opções, os bancos precisam se reinventar para permanecer relevantes. Fluência tecnológica, eficiência operacional e capacidade de adaptação acelerada às mudanças regulatórias são pilares evidentes para um melhor desempenho, porém, em um setor onde a confiança e a experiência do cliente são o alfa e o ômega, a compreensão genuína das expectativas dos consumidores é – mais do que nunca – a verdadeira receita para o sucesso”, afirma Bruno Mosconi, diretor geral da iProspect Brasil e um dos autores da pesquisa.

O estudo mostra também que 32% dos consumidores já utilizam serviços tanto de bancos tradicionais quanto provedores não-tradicionais e 25% gerenciam suas finanças em ambientes online. Considerando que 46% dos consumidores atualmente esperam uma solução de atendimento de última geração, 24h, 7X7, qualquer organização que ofereça serviços financeiros, seja um banco tradicional, varejista ou um gigante da tecnologia, é primordial oferecer uma experiência customizada, porém escalável. Para tanto, será necessário aproveitar as mudanças atuais de percepção em relação ao progresso na automação e no uso de dados (mais de 50% dos consumidores estão dispostos a compartilhar seus dados em troca de uma solução de atendimento ao cliente 24 horas).

Mercado brasileiro
No Brasil, mercado com alta concentração e baixa concorrência, o potencial também é muito grande, com mais de 50 milhões de pessoas sem acesso a serviços financeiros. A pesquisa revela que 73% dos brasileiros gerenciam suas finanças fazendo uso regular de serviços online e que 81% estariam dispostos para um provedor não-tradicional.

“Depois de anos sem grandes solavancos, o cenário do setor financeiro no Brasil vem mudando. Players mais acessíveis e centrados no usuário estão surgindo com soluções voltadas aos consumidores cada vez mais digitais, com demandas cada vez maiores por praticidade, transparência e serviços personalizados”, afirma o diretor geral da iProspect Brasil.

Algumas mudanças que merecem destaque incluem as empresas de tecnologia financeira que agora podem emprestar dinheiro sem a intermediação de bancos e, desde 2010, o setor de pagamentos foi desmembrado. Além disso, existem outras iniciativas em andamento sobre criptomoedas, tokens e câmbio internacional.

“Este estudo deixa claro a importância das instituições financeiras investirem no desenvolvimento e promoção de seus aplicativos, no estabelecimento de canais de bate-papo 24h e de parcerias com fintechs e outros players para o desenho de serviços cada vez mais convenientes e inovadores”, conclui Bruno Mosconi.

Fonte : inforchannel.com

TA passa a gerar comprovante de entrega de modo eletrônico para 100% das suas entregas

A TA sai na frente mais uma vez e está gerando o novo evento de Comprovação de Entrega do CT-e, desde 26 de agosto de 2019, data em que foi disponibilizado pelas Secretarias de Fazenda. Esse evento indica a efetivação da entrega pelo transportador e, em breve, poderá ser consultado no Portal da NF-e.

Sua infraestrutura digital foi instituída através da Nota Técnica 2019.001 e do Ajuste SINIEF nº 12/2019, sendo inicialmente, facultativo às empresas de transporte.

A decisão de gerar esse evento para todas as entregas realizadas nas regiões sul e sudeste, ainda na fase piloto, faz parte da estratégia da empresa de digitalização: investir em Tecnologia da Informação, que permita colaborar com os clientes na gestão do transporte, de forma cada vez mais rápida e segura, e trabalhar em parceria com as Secretarias de Fazenda e outros órgãos do Governo, visando apoiar iniciativas que evitem a concorrência desleal.

“Desde o momento que soubemos da intenção do Governo de criar o Comprovante de Entrega Eletrônico, fizemos a lição de casa adaptando nossos processos e sistemas para a geração do evento. O fato da empresa digitalizar todos os comprovantes de entrega há mais de 24 anos e de seus entregadores baixarem a maioria das entregas em tempo real, através de celulares e um app próprio, fotografando os comprovantes de entrega assinados pelos destinatários, nos permitiu avançar nesse projeto com rapidez e facilidade e estando com tudo pronto, não há motivos para não começar a utilizá-lo”, comenta Shirley Rosseto, Gerente de Sistemas da TA.

Ao longo de sua trajetória, a TA foi pioneira em vários aspectos relacionados a tecnologia, como a baixa on line, utilização de EDI, a emissão do CT-e, a conferência eletrônica de cargas, emissão de faturas eletrônicas e desenvolvimento de sistemas customizados aos clientes.

Fonte : Revista Mundo Logística

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Brasileiros preferem os aplicativos de lojas aos marketplaces

Os consumidores preferem os sites das marcas aos marketplaces na hora de comprar roupas. Isto de acordo com um estudo da Shopper Experience. Agora, outro estudo, realizado em todas as capitais brasileiras mostra que os brasileiros vêm se rendendo às compras via smartphone e preferem os aplicativos das marcas.

Um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 61% dos internautas fizeram compras usando aplicativos de lojas nos últimos 12 meses.

A facilidade de acesso (52%) foi o fator citado como mais atrativo para as compras via app. Outras razões apontadas são praticidade e rapidez (46%), oferta de produtos ou serviços com melhores preços (41%), além da possibilidade de organizar as compras de acordo com interesses e gosto pessoal (26%).

“A economia em torno da indústria dos aplicativos deverá crescer de forma exponencial nos próximos anos e o varejo precisa estar de olho nessa tendência, principalmente diante desse novo cenário em que a preferência dos consumidores por apps de lojas vem aumentando”, diz o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior

“É o momento de as marcas construírem relacionamentos mais próximos a seus clientes e entenderem melhor sobre seus hábitos de consumo, suas necessidades e preferências”, completa.

Compras via redes sociais

Outra tendência que vem sendo percebida é o peso das redes sociais na decisão de compra dos brasileiros. Impactados pelos anúncios de grandes varejistas e até mesmo pequenas lojas, um terço dos entrevistados (33%) disse ter adquirido produtos e serviços pelas redes sociais nos últimos 12 meses anteriores à realização da pesquisa.

Entre as principais razões, destacam-se rapidez e praticidade (37%), grande volume de ofertas e promoções vindas dos lojistas (36%), preços mais atrativos em relação ao mercado (32%) e melhor interação com o canal de atendimento dos anunciantes (28%).

A pesquisa também mostra que os itens de vestuário (37%) foram os mais adquiridos pelas redes sociais, percentual que chega a 44% entre as mulheres. Já os eletrônicos e produtos de informática (27%) ficaram em segundo lugar no ranking, empatados com os pedidos de comida e bebida por delivery (27%).

Na sequência aparecem os cosméticos, perfumes e produtos para cabelo (26%), além de itens para a casa (26%), como eletrodomésticos, decoração, cama, mesa e banho.

Compras via WhatsApp

Dados do levantamento revelam que em cada dez consumidores entrevistados, dois (18%) realizaram alguma compra pelo aplicativo nos 12 meses anteriores à pesquisa.

Entre os motivos pelos quais utilizaram o WhatsApp para consumo, 40% afirmaram que o processo é mais fácil e rápido se comparado com as transações feitas pessoalmente ou por telefone. Já 35% gostam da facilidade em acessar o histórico das informações armazenadas e 26% mencionam a possibilidade de receber imagem e vídeos dos produtos e serviços.

Ainda considerando os que usaram o aplicativo para compras, 54% destacaram o retorno rápido na maioria das vezes em que se comunicaram com a loja ou o prestador de serviços. Apesar disso, enquanto 20% não obtiveram nenhum tipo de resposta, outros 20% garantem que na maioria das vezes o retorno foi demorado e apenas 6% ficaram sem nenhum retorno por diversos momentos.

Fonte : portal no varejo

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Mais de 80% dos varejistas pretendem usar apps e QR Codes como meios de pagamento

A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) estima que mais de 80% dos varejistas pretendem adotar aplicativos e QR Codes como meios de pagamento nos próximos 12 meses. A quantidade de pessoas que fazem compras por meio de QR Codes aumentou: em 2018, elas nem apareciam no ranking, agora já somam 17%. O estudo também mostrou que 27% dos estabelecimentos ouvidos aceitam pagamentos por meio de apps.

“O QR Code e as moedas virtuais serão utilizadas não só para pagamento. O QR Code do futuro será integrada com a mídia offline e online, adwords, boletos, código de barra. A vantagem dessas mudanças são inúmeras, mas a padronização e unificação dessas informações serão grandes diferenciais juntamente com a segurança via criptografia”, destaca o CEO da Codeby, Fellipe Guimarães.

Período de adaptação

Ainda sim, o período é de adaptação tanto para o lojista quanto para o consumidor. Para o Chief Operating Officer da Codeby,Victor Santos, a tecnologia NFC pode substituir os pagamentos por cartões de bancos. “O pagamento via NFC precisa ser validado por biometria ou senha para funcionar, quando encostado na máquina leitora, por isso, traz certa segurança ao consumidor. Mas, de qualquer forma, é um processo de adaptação, ainda existe um esforço no Brasil para distribuir máquinas que aceitam este meio de pagamento, por exemplo”, complementa Santos.

De acordo com o estudo da aceleradora Liga Ventures, em 2017, o Brasil registrava 115 jovens empresas atuando no varejo 4.0. Em 2018, o número aumentou para 180, o que corresponde a uma alta de 56%. O varejo 4.0 é uma tendência que aos poucos vêm se instalando no mercado brasileiro.

“Já é possível encontrar lojas autônomas, ou seja, sem funcionário. Você entra, selecione seu produto, paga e vai embora. O que antes era improvável hoje já é uma possibilidade, pagamento via NFC, QR Code, lojas sem estoque etc”, ressalta Guimarães.

Fonte : ecommercebrasil.com

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Banco MYBank, do fundador do Alibaba, já concedeu crédito para mais de 16 milhões de pequenas empresas

O banco digital de Jack Ma, fundador do Alibaba, está revolucionando a concessão de crédito às pequenas empresas da China. O MYBank tem apenas quatro anos, mas já emprestou US$ 290 bilhões para quase 16 milhões de pequenas empresas. Em apenas três minutos e sem nenhuma interação humana, é possível receber dinheiro quase instantaneamente. Até agora, a taxa de inadimplência é de 1%.

Para a economia chinesa, que no último trimestre cresceu em seu ritmo mais lento desde 1992, o sucesso da iniciativa de Jack Ma pode trazer resultados bastante positivos. Na China, as pequenas e médias empresas respondem por cerca de 60% do crescimento econômico do país, empregando 80% dos trabalhadores, e foram perseguidas por muito tempo como parte de uma perseguição do governo a agiotas profissionais.

O boom financeiro e tecnológico que transformou a China no maior mercado mundial para pagamentos eletrônicos está mudando a maneira como os bancos interagem com as empresas que impulsionam o crescimento econômico. Quanto mais o MYBank consegue reunir dados de clientes a partir de sistemas de pagamentos e mídias sociais, os bancos se sentem mais confortáveis em dar crédito para pequenos credores.

De acordo com Cliff Shing, gerente de serviços financeiros da consultoria Oliver Wyman, um dos fatores para o crescimento do uso de inteligência artificial na concessão de crédito é a falta de rigor do país em relação à privacidade. “Nosso marco regulatório facilita a geração de uma enorme quantidade de dados, o que garante uma plataforma de testes incomparável”, afirmou Sheng.

O banco online de Jack Ma não é o único a apostar em empréstimos para pequenas e médias empresas. O Construction Bank, segundo maior banco do país, aumentou em 51% seus empréstimos no ano passado. A instituição lançou um aplicativo para dispositivos móveis que pode processar pedidos de até 5 milhões de yuans (R$ 2,75 milhões) em menos de dois minutos.

Fonte : mercado e consumo

Banco Original e Guiabolso ‘inauguram’ open banking no Brasil

O Banco Original e o aplicativo de finanças pessoais Guiabolso começam uma parceria nesta segunda-feira (19), numa antecipação ao open banking, o sistema que dá aos clientes controle sobre seus dados bancários e que o Banco Central quer implementar no país. As informações são da Reuters.

O acordo inicialmente permite que clientes do Original conectem suas contas ao Guiabolso. Com autorização prévia, o app sincroniza as movimentação da conta, cartões de crédito e de débito e investimentos, e mostra o histórico de renda e gastos.

Clientes do Guiabolso também poderão abrir conta e ter acesso a outros produtos do Original, do grupo J&F. O próximo passo será integrar o Guiabolso com produtos de investimentos do banco, o que deve acontecer até o fim do ano. Mais adiante, clientes do Original também poderão fazer transações por meio do Guiabolso.

Para tentar fazer que o acordo seja um caminho para acelerar a expansão da base de clientes de ambos, os parceiros também lançaram mão de ofertas promocionais. Quem abrir conta no banco por meio do aplicativo terá isenção de um ano da mensalidade do serviço eletrônico de pagamentos Sem Parar e de seis meses do Spotify e Netflix, se tiver um pedido de cartão de crédito aprovado.

Movimento

O acordo sublinha o movimento de aproximação entre as próprias plataformas de serviços financeiros, que despontaram nos últimos anos no Brasil oferecendo produtos com taxas e juros menores do que os do sistema bancário estabelecido.

Criado há cinco anos, o Guiabolso, hoje o maior site de finanças pessoais do país, com quase 6 milhões de clientes, tem nos últimos meses feito parcerias com outras fintechs para concessão de produtos e serviços financeiros.

“Mas estávamos incompletos, porque não tínhamos oferta mais completa de serviços, como as oferecidas por bancos”, disse à Reuters o presidente e fundador do Guiabolso, Thiago Alvarez.

O Banco Original, que surgiu em 2013 como um dos primeiros assim chamados bancos digitais no país, desde o ano passado vem numa campanha de rápida aceleração da base, e acabou de atingir a marca de 2 milhões de clientes.

Segundo o diretor de Tecnologia e produtos do banco Original, Raul Moreira, a parceria com o Guiabolso reflete a leitura de que uma abertura mais abrangente do mercado bancário é questão de tempo e que a melhor saída é se antecipar.

“A gente vai se expor primeiro, mas também vai aprender primeiro quais as demandas desse público que quer soluções financeiras totalmente digitais, sem as burocracias e custos dos modelos tradicionais”, disse Moreira.

Competição bancária

De fato, o acordo acontece na esteira de uma série de movimentos do Banco Central no sentido de ampliar a competição no setor bancário como forma de reduzir taxas e juros cobrados de clientes. Cerca de 80% do ativos do setor bancário estão concentrados nos cinco maiores bancos.

Após ter regulamentado a operação de fintechs de crédito no ano passado, o BC planeja implementar no país em 2020 a entrada em vigor do pagamento instantâneo, sistema ininterrupto de transferências automáticas de dinheiro que deve pressionar fortemente as receitas de bancos e credenciadoras de cartões.

A iniciativa é parte de um movimento mais ambicioso do regulador de implementar o open banking, assim como já existe na Europa. Na forma completa, esse modelo permite que clientes de bancos movimentem todas suas transações financeiras num único aplicativo e decidam quais instituições podem ter acesso aos seus dados, como forma de conseguir melhores condições e preços por produtos financeiros.

“Estamos nos antecipando à regulação em pelo menos dois anos”, disse Alvarez.

Leia também: Cooperativas financeiras e fintechs se unem para ganhar mercado

Primeiro acordo

Por ser o primeiro acordo nesses moldes, eventuais clientes da parceria Original-Guiabolso não poderão, de imediato, experimentar integralmente todos os benefícios do open banking. Mas como é próprio desse ambiente, o acordo não cobra exclusividade de nenhuma das partes, que já conversam com outros possíveis parceiros mais adiante.

Com a entrada de mais participantes nesse modelo ficará mais claro como o mercado vai se comportar em termos de remuneração entre os parceiros, disse Moreira. No caso, o Guiabolso receberá remuneração por contas do Original abertas por meio do aplicativo, mas os executivos não detalharam.

Fonte: ecommercebrasil.com

Fonte : ecommercebrasil.com

O crescimento dos super apps na China — e o que ainda está por vir

Desenvolvido pela Tencent, o WeChat domina o dia-a-dia dos chineses e se tornou o aplicativo mais popular do país; próxima grande fase deve incluir reconhecimento facial.

Com mais de um bilhão de usuários diários, o WeChat se tornou o aplicativo mais popular da China. Por meio dele, é possível conversar com outras pessoas, fazer compras, jogar, pagar refeições, chamar um táxi, ler notícias e até mesmo agendar consultas médicas. O pagamento é realizado por QR Code, o que torna o processo ainda mais simples. Desenvolvido pela Tencent, o WeChat é um exemplo de “super app” — plataforma onde é possível fazer (quase) tudo.

O crescimento de soluções como essa representa uma nova fase do mercado chinês. “Usamos o termo ‘salto de tecnologia’. Ela acontece rápido porque os chineses não estão enraizados em um método tradicional. Não há fidelidade ao que existia antes”, explicou In Hsieh, co-fundador da Chinnovation, durante o Startup Summit 2019.

Segundo ele, aquele que domina o tempo de uso dos consumidores é quem ganha a guerra. “O WeChat está presente em praticamente todo o dia-a-dia do usuário chinês. Ele passa seu tempo pedindo comida, pagando, investindo, fazendo tudo”, afirmou.

Aplicativos parecidos também chegaram ao Brasil. Criada em 2015 na Colômbia, a Rappi reúne diversas funcionalidades em um só lugar. Hoje, o aplicativo oferece entregas de supermercados, lojas, farmácias, serviços de beleza e uma categoria onde é possível comprar qualquer produto.

Fonte: startse.com

Fonte : startse.com

Cultura das empresas é a principal razão para o atraso da inovação no Brasil, diz pesquisa

Estudo do coletivo Open Innovation traz as principais preocupações e perspectivas de executivos sobre o tema de inovação no Brasil.

A lentidão na mudança de mindset dentro das grandes empresas ainda é um impeditivo para o avanço da inovação no Brasil, segundo pesquisa feita pelo coletivo Open Innovation do Brasil, obtida com exclusividade por Época NEGÓCIOS. O estudo elencou os principais desafios e preocupações de executivos para o avanço da inovação aberta no país. Os dados foram obtidos em parceria com o SocialData, que por sua vez utiliza o banco de dados da MindMinners.

A pesquisa intitulada de “Os Desafios da Inovação Aberta no Brasil” consultou, entre 24 de junho e 12 de julho de 2019, cerca de 126 membros de diferentes equipes do coletivo em todo o país. Os times regionais são compostos por empreendedores, consultores e representantes de empresas interessadas no tema de inovação. Aos entrevistados, foram feitas perguntas relacionadas à percepção da inovação na atualidade, perspectivas e preocupações.

O desenvolvimento do ecossistema de inovação também exige uma melhoria social e educativa, de acordo com a pesquisa. A transformação cultural contabilizou o maior número de respostas, sendo unanimidade entre 70% dos entrevistados. Em seguida está a melhor formação acadêmica dos profissionais (42%) e a redução da burocracia (40%).

O Open Innovation é uma iniciativa criada em 2017 que reúne diretores de inovação de todo o país em um ecossistema de colaboração e troca de experiências, com o objetivo de incentivar empresas a aderirem à Inovação Aberta no Brasil.

Flávio Ferrari, gerente do Copenhagen Institute for Futures Studies (CIFS) e coordenador do time do Open Innovation de São Paulo, explica que o fator humano aparece com tanta evidência, seja positiva ou negativamente, devido ao fato da colaboração ser o grande guia no processo de inovação aberta.  “A filosofia da inovação aberta é justamente o processo colaborativo. É preciso aceitar as ideias do vizinho”, diz.

Segundo o executivo, a transformação cultural não acompanha o avanço acelerado da digitalização. “A  questão agora é a mudança de mindset. Falamos muito de transformação digital, mas a verdade é que a tecnologia já é uma commodity. O determinante agora é o que faremos com ela”, diz.

De acordo com os autores do estudo, a inovação aberta corresponde a um novo paradigma onde o ambiente externo às empresas também deve ser considerado como fonte de recursos para a estratégia de inovação corporativa interna.

Principais tendências

Os entrevistados também foram convidados a opinar, numa questão aberta, sobre as tendências mais relevantes para o desenvolvimento da inovação aberta no Brasil. Dada a grande diversidade de respostas, a pesquisa considerou algumas das principais questões. Entre elas estão: Evolução das tecnologias cognitivas, evolução da inteligência artificial (IA), fortalecimento das redes de colaboração, oferta de ecossistemas de pagamento, novas ferramentas de gestão e desenvolvimento de treinamentos para soft skills.

As próximas ações do coletivo estarão focadas nas principais preocupações evidenciadas pela pesquisa, explica Ferrari. “A pesquisa nos ajudou a priorizar nossa ordem de trabalho, agora sabemos o que devemos usar como pauta daqui pra frente”. Uma série de encontros para debater os temas em destaque estão previstos nos próximos meses.

Fonte : epocanegocios.globo.com

Nubank libera cartão de débito para todos os clientes

Funcionalidade já foi testada por 2,5 milhões de pessoas e será liberada para todos que fizerem o pedido pelo app.

São Paulo – O Nubank libera a partir desta quinta-feira (15) o acesso à função débito para todos os clientes que fizerem o pedido. A funcionalidade está sendo testada desde dezembro do ano passado e já é usada por mais de 2,5 milhões de clientes da conta digital.

A partir desta quinta-feira, os clientes poderão requisitar o acesso à funcionalidade diretamente pelo app da fintech. Para solicitar o cartão, basta clicar em Configurações > Pedir Função Débito.

Para quem já tem o novo modelo de cartão contactless, que foi lançado em setembro do ano passado, a ativação do débito será automática após esse processo.

O Nubank não cobra nenhuma taxa para emitir o cartão de débito. Para sacar o dinheiro na Rede 24Horas, a fintech cobra 6,50 reais para cobrir custos operacionais.

Desde que a função débito foi lançada, mais de 5 milhões de pessoas aderiram à NuConta, que já tem 8 milhões de clientes.

Fonte: exame.abril.com

 

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Banco Inter terá pagamento com cartão sem maquininha direto no smartphone

Solução está prevista para o primeiro trimestre de 2020 e requer cartão com tecnologia NFC, de pagamento por aproximação.

O presidente do Banco Inter, João Vitor Menin, publicou no Twitter nesta terça-feira (13) um vídeo em que um pagamento é realizado apenas aproximando o cartão da instituição a um smartphone. O procedimento utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication) para realizar a conexão entre o cartão e o dispositivo.

“Estamos trabalhando para revolucionar a indústria de meios de pagamentos”, afirmou o executivo. No entanto, Menin não deu mais detalhes sobre o projeto.

O InfoMoney entrou em contato com Alexandre Riccio de Oliveira, vice-presidente do Banco Inter, que esclareceu algumas das dúvidas em relação à novidade. “Achamos que a maquininha vai ser obsoleta”, afirma. “Vir com uma adquirência sem maquininha já é uma proposta de valor diferente”.

O executivo revelou que este projeto está em andamento e deve ser lançado até o primeiro trimestre de 2020. O serviço ficará disponível para clientes com contas para pessoa jurídica. As taxas praticadas ainda não foram definidas, mas o VP garante que serão “muito competitivas” e que não haver maquininha reduz custos ao cliente.

No entanto, hoje, apenas uma pequena parcela dos clientes do Banco Inter tem cartão com tecnologia NFC – assim como de outras instituições financeiras – o que deve desacelerar a adesão da novidade no setor de pagamentos. Riccio estima que 30% da base terá cartão com NFC quando o projeto entrar em operação.

Fonte: startse.com

 

 

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