Kwai lança plataforma de e-commerce no Brasil que vende bilhões na China

O aplicativo Kwai lançou oficialmente, nesta quarta-feira (30), sua plataforma de comércio eletrônico no Brasil.

Integrado à rede social de vídeos curtos que tem cerca de 60 milhões de usuários no país, o Kwai Shop possibilita que todo o processo de compra seja feito dentro Kwai, que passa a reunir num só lugar conteúdo e e-commerce.

O modelo é sucesso na China, onde a empresa é referência tanto como rede social quanto de comércio eletrônico. No segundo trimestre de 2024, a plataforma vendeu aproximadamente 42 bilhões de dólares em produtos no país do oriente —um crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A companhia, que desde de 2019 já injetou mais de R$ 7 bilhões no mercado brasileiro, pretende reforçar ainda mais os investimentos para também consolidar-se no setor de comércio eletrônico por aqui.

A razão para o Kwai não poupar esforços para investir no Brasil é simples de entender: nosso país atualmente é o segundo maior mercado da rede social, atrás apenas da China.

“Dois anos atrás, decidimos que nossa estratégia seria focar no Brasil, em vez de tentar entrar em outros países. Esse é um mercado no qual estamos indo bem e tem grande potencial. Então, a melhor decisão que podemos tomar é seguir investindo nele a longo prazo”, afirmou Ji Cheng, vice-presidente e chefe de operações globais da Kuaishou International Business.

Fonte: “Kwai lança plataforma de comércio eletrônico no Brasil

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Mais de 70% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou app

Uma pesquisa da Akamai, especializada em serviços de computação em nuvem e segurança cibernética, mostrou que 77% dos brasileiros abandonam suas compras online devido a insatisfações com a experiência no site ou aplicativo, com desistências mais frequentes em compras no valor de R$101 a R$200.

Entre os principais fatores de frustração, 24% dos consumidores apontaram a falta de imagens ou especificações detalhadas dos produtos como o maior motivo de abandono. Já 22% mencionaram a desconfiança nos métodos de pagamento disponíveis, e 21% destacaram a ausência de selos e certificados de segurança no site. Outros problemas relevantes incluíram sites lentos ou que travam (20%), receio de roubo de dados pessoais (20%) e excesso de anúncios (20%).

Além disso, 17% dos entrevistados relataram problemas com a navegação em dispositivos móveis, e 14% se queixaram de ser redirecionados para páginas externas ao final da compra. A demora no processo de login ou cadastro, devido ao excesso de informações solicitadas, foi uma reclamação para 13% dos consumidores, e 9% ficaram insatisfeitos por não poderem utilizar o login via redes sociais.

O comércio online no Brasil avançou bastante, mas ainda há um longo caminho a percorrer para atender às expectativas dos consumidores por agilidade. Se antes a lentidão era o maior problema, hoje a qualidade das informações sobre os produtos e as questões de segurança se tornaram críticas. A confiança é um fator decisivo na escolha de um site ou app para realizar compras”

Helder Ferrão, gerente de estratégia de indústrias da Akamai LATAM

A segurança digital se mostrou um dos aspectos mais relevantes para quem compra online:

Para 58% dos consumidores, saber que estão comprando no site ou aplicativo oficial da marca é o principal fator de confiança. A segurança dos dados do cartão de crédito é uma preocupação para 54% dos entrevistados. Além disso, 40% afirmaram que não voltariam a comprar em um site que já sofreu com incidentes de segurança, mesmo que tenha adotado medidas corretivas.

Os maiores receios dos clientes incluem o risco de ter a conta bancária invadida (35%) e o cartão de crédito clonado (31%). A preocupação com o vazamento de senhas é significativa, afetando 93% dos consumidores, enquanto 89% temem a exposição do CPF.

Outro dado que chamou muita atenção é que 70% dos usuários revisam as políticas de privacidade e segurança antes de compartilhar suas informações em sites ou aplicativos. Apesar disso, 48% acreditam que as empresas ainda não estão suficientemente preparadas para lidar com ameaças cibernéticas.

A experiência do consumidor no ambiente digital vai além da simples compra: a segurança e proteção contra fraudes são fundamentais para gerar confiança. Para conquistar essa confiança de forma duradoura, as empresas precisam investir em medidas robustas de segurança, desde a proteção de dados pessoais até a implementação de protocolos de pagamento seguros. “É crucial criar um ambiente digital confiável e transparente, onde os consumidores se sintam protegidos em todas as fases da compra, seja na proteção de dados ou no oferecimento de canais de suporte eficientes”, conclui Helder.

A pesquisa “Panorama das Compras Online no Brasil: Preferências dos Consumidores e Vulnerabilidades” foi realizada no primeiro semestre de 2024 com mais de 900 participantes por meio de um painel online. O estudo explora métodos de pagamento, preocupações e comportamentos de compra, oferecendo insights sobre as vulnerabilidades e desafios enfrentados pelos consumidores ao realizar compras online.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mais-de-70-dos-brasileiros-abandonam-suas-compras-online-devido-a-insatisfacoes-com-a-experiencia-no-site-ou-app”


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Amazon terá o maior estande de sua história na Bienal, com 160 convidados e 42 palestras

Personalidades do meio artístico e escritores renomados estão entre os participantes do estande da gigante global.

A Amazon Brasil confirmou presença na 27° Bienal Internacional do Livro, que acontece de 6 a 15 de setembro, no Distrito Anhembi em São Paulo. Para a edição deste ano, a gigante global apresentará seu maior estande no evento até então, com participação de Kindle, Kindle Direct Publishing (KDP) e, pela primeira vez, Audible, serviço de audiolivros da empresa. A programação do estande, promovida pelo KDP, contará com mais de 160 convidados e 42 palestras e mesas redondas, abordando temas como literatura nacional, cenário editorial e novos formatos literários.

Entre os convidados, grandes nomes da literatura nacional e influenciadores digitais marcarão presença no espaço da Amazon. Personalidades como Mônica Sousa, da Mauricio de Sousa Produções, Talita Rebouças, Junior Rostirola, Conceição Evaristo, Gabz, Pedro Bandeira, Marcela Ceribelli e Pedro Rhuas são alguns dos destaques. O estande também será palco do Dia do Autor, com diversas palestras e um espaço de encontro para escritores e leitores na sexta-feira, 13 de setembro. Ainda na programação, haverá também o anúncio de novidades sobre o Prêmio Amazon de Literatura Jovem, além da venda de Kindles, ofertas e brindes exclusivos para os visitantes no local.

“Estamos muito felizes em participar de mais uma Bienal do Livro, dessa vez com nosso maior estande e programação até então. Nossa missão como empresa é facilitar e democratizar o acesso aos livros e a Bienal do Livro é mais uma oportunidade para reforçarmos esses compromissos com o público brasileiro”, explica Ricardo Perez, country manager de Livros na Amazon Brasil. Entre as ações voltadas para a democratização da leitura, a Amazon disponibiliza livros em todos os formatos, sejam físicos, digitais ou em áudio, além de oferecer preços acessíveis.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/05/09/2024/eventos/amazon-tera-o-maior-estande-de-sua-historia-na-bienal-160-convidados-e-42-palestras/”

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Plataformas de venda exigem atenção à experiência do cliente

Consultor de negócios aponta cinco vantagens de se vender em marketplaces e alerta para a importância das especificações de cada plataforma de vendas online.

A capacidade de vender online tem se mostrado crucial para o sucesso de várias empresas, podendo levar um negócio a novos patamares. O comércio eletrônico já não é apenas uma opção, mas uma necessidade, visto que é como se a porta do estabelecimento estivesse aberta para os clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dados publicados pela Forbes Advisor indicam que somente neste ano 20% das compras no varejo serão realizadas no ambiente virtual – o que transforma a experiência do cliente no grande foco para que esses números continuem subindo.

Ao final de 2024, o mercado global de comércio eletrônico deve totalizar cerca de US$ 7 trilhões. Desde pequenas lojas até grandes marcas têm investido no mundo virtual, seja por meio de um e-commerce próprio ou utilizando plataformas de vendas já consolidadas (marketplace). Ainda segundo a Forbes, o motivo mais comum pelo qual os compradores online abandonam seus carrinhos é por causa de custos adicionais, como frete, impostos e taxas (47%). Já a lentidão na entrega é motivo de desistência para 24% dos clientes. Diante disso, o varejo online ainda impõe muitos desafios às empresas, como definir a melhor estratégia de vendas online para aumentar a receita.

De acordo com Luiz Claudio Ramalho, da Imagem Consultoria, as empresas que não investem em uma presença online robusta estão ficando para trás. Ter um e-commerce próprio ou vender em plataformas consagradas não é apenas uma questão de escolha, mas de sobrevivência no mercado competitivo. “Com um site próprio, a empresa tem total controle sobre o layout, as funcionalidades e a experiência do usuário. Isso permite criar uma identidade visual única, alinhada com os valores e a proposta da marca. No entanto, administrar um e-commerce próprio não é tarefa fácil”, diz o consultor – chamando atenção para os investimentos que isso requer, como empregar recursos em tecnologia, segurança, logística e marketing.

Ramalho afirma que o sucesso das vendas em e-commerce próprio também depende da capacidade da empresa em atrair tráfego qualificado para o site e converter visitantes em clientes.

“Esse é o grande desafio que tem levado muitas marcas a buscar visibilidade nas plataformas de vendas já consolidadas, como Mercado Livre, Amazon e Shopee. Esses marketplaces oferecem uma série de vantagens que podem ser decisivas para muitas empresas, como infraestrutura de tecnologia, pagamento e segurança”. Mas, segundo o consultor, mesmo parecendo um processo simples e intuitivo, não basta cadastrar os produtos na plataforma e começar a vender bem. “Há toda uma complexidade que deve ser levada em conta em cada plataforma de vendas”.

Para o especialista em negócios, que atua há 18 anos prestando consultoria comercial e financeira para pequenas e médias empresas, o segredo para se vender bem online é atender às especificações de cada marketplace, seja em relação à estrutura dos anúncios, à qualidade dos textos e das imagens, ao tempo de resposta em relação às dúvidas dos internautas, e até mesmo ao cumprimento do prazo de entrega e facilidades na devolução de produtos.

“Esses marketplaces valorizam muito a reputação e buscam fidelizar um número cada vez maior de clientes através de uma boa experiência. Só assim as pessoas farão da compra online um hábito seguro e conveniente, podendo ser uma influência positiva para outros compradores”.

Empresas que ainda não se decidiram se investem no e-commerce próprio, se migram seus produtos para marketplaces confiáveis ou se investem nos dois métodos de vendas online, podem se beneficiar com as cinco vantagens principais oferecidas pelos marketplaces listadas por Luiz Claudio Ramalho e que podem servir, também, para melhorar as vendas através do site da marca:

  1. Alcance ampliado: “Essas plataformas já possuem uma enorme base de usuários ativos. Isso significa que a empresa não precisa investir tanto em marketing para atrair clientes. Matéria divulgada recentemente no Estadão (assinantes) revela que o Mercado Livre recebe 247,9 milhões de visitas mensais (29,59%), seguido pela Amazon com 172,2 milhões (20,54%). Shopee, Magalu e AliExpress completam a lista dos Top5”.
  2. Confiança e reputação: “As grandes plataformas já possuem credibilidade no mercado. Os consumidores se sentem seguros comprando em ambientes que conhecem e confiam. O papel da marca, nesse sentido, é atender às exigências feitas por cada um dos marketplaces, inclusive adotando o EAN ou GTIN, que é sequência numérica que faz parte do código de barras universal de um produto, identificando fabricante, país de origem, modelo do produto etc.”.
  3. Infraestrutura de pagamento e logística: “Muitas plataformas oferecem soluções integradas de pagamento e entrega, facilitando o processo para o vendedor e o comprador. Seja como for, as plataformas de vendas disponibilizam vários meios de pagamento para facilitar a vida do consumidor”.
  4. SEO e visibilidade: “Os marketplaces investem pesadamente em SEO (Search Engine Optimization), garantindo que seus produtos apareçam nas primeiras posições de buscas orgânicas. Para um e-commerce próprio atingir esses resultados seria necessário um investimento muitas vezes inviável para grande parte das empresas”.
  5. Analytics e relatórios: “A equipe comercial tem acesso a dados detalhados sobre suas vendas, ajudando a ajustar suas estratégias e reformular campanhas de marketing”.

    Apesar das vantagens, vender em plataformas consagradas não é algo isento de desafios. “Cada uma dessas plataformas possui suas próprias regras, algoritmos e exigências, que mudam constantemente.

    Saber como se destacar em um ambiente tão competitivo requer não apenas conhecimento técnico, mas também uma estratégia bem elaborada”, afirma Ramalho – que recomenda às empresas formar uma equipe interna ou investir numa consultoria qualificada para ajudar a entender melhor seu público-alvo, otimizando a experiência de compra e aumentando a taxa de conversão.

Fonte: “https://www.uai.com.br/app/noticia/mundo-corporativo/2024/09/02/noticia-mundo-corporativo,344317/plataformas-de-venda-exigem-atencao-a-experiencia-do-cliente.shtml”


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Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas.

A Americanas divulgou no período da noite da quarta-feira, 14, os seus resultados referentes ao ano fechado de 2023 e aos primeiros seis meses de 2024. A companhia apresentou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano passado, 82,8% menor em relação a 2022 (considerando os números reapresentados após a descoberta da fraude de resultados da companhia). No primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhões, 55,9% menor ante igual intervalo de 2023.

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas, com custos adicionais da investigação e da recuperação judicial, parcialmente compensados por impactos tributários. “A homologação do plano de recuperação judicial e a sua execução abre caminho à expectativa da companhia para gerar lucro tributável em 2024 o que possibilitou o reconhecimento de impostos diferidos no valor de R$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2023”, informou.

Além disso, a varejista destaca que a queda do prejuízo vista na primeira metade de 2024 “da continuidade dos impactos positivos iniciais da nova estratégia de negócios e esforços de transformação da Administração da companhia”.

No ano passado, o Ebitda fechou negativo em R$ 2,804 bilhões, 56,9% melhor do que em 2022. Já neste primeiro semestre, o número fechou positivo em R$ 1,34 bilhão, revertendo negativo de R$ 1,185 bilhão do mesmo período de 2023.

Já a receita líquida de 2023 foi de R$ 14,942 bilhões, 42% menor do que o registrado em 2022. De janeiro a junho deste ano, porém, o indicador ficou em R$ 6,849 bilhões, queda de 2,6% sobre o período correspondente do ano passado.

A dívida líquida da Americanas terminou 2023 em R$ 33,456 bilhões, alta de 20,8% sobre 2022. Já no primeiro semestre de 2024, ficou em R$ 38,879 bilhões, acréscimo de 16% sobre o montante do fim do ano passado.

A empresa afirma que a captação de financiamento extraconcursal na modalidade “debtor-in-possession” (Financiamento DIP) pelos acionistas de referência (R$ 1 bilhão em 2023 e mais R$ 3,5 bilhões em 2024) aumentaram o saldo da linha de Debêntures de Curto Prazo, que também aumentou em função das provisões de juros dessas e das demais debêntures emitidas pela Americanas em anos anteriores.

Fonte: “Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)


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Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil

Com o objetivo de aprimorar seus serviços e proporcionar uma experiência de compra ainda melhor para seus clientes, bem como maior comodidade para seus vendedores parceiros, a Amazon Brasil, presença confirmada no Fórum E-commerce Brasil 2024, segue expandindo seu programa FBA – Logística da Amazon e lança mais um Centro de Distribuição (CD) com operação conjunta – varejo e serviço de marketplace – agora, em Cajamar, São Paulo. Com essa mudança, os vendedores parceiros participantes do FBA poderão armazenar seus produtos no CD e, com a capacidade operacional da Amazon, oferecer uma entrega rápida para seus clientes. Hoje, a empresa atende em até dois dias para mais de 1.300 cidades e em um dia para mais de 200 cidades brasileiras.

O FBA – Logística da Amazon, lançado no Brasil em 2020, permite que vendedores parceiros enviem seus produtos para a Amazon, que passa a cuidar de todo o processo, desde a armazenagem e entrega até o atendimento ao consumidor. Ao se cadastrar no programa, eles podem multiplicar suas vendas em média até 5 vezes, uma vez que seus produtos se tornam elegíveis ao frete grátis e rápido do Amazon Prime, programa que combina benefícios de compras e entretenimento, com ofertas e descontos exclusivos, além de oferecer uma variedade de conteúdos de qualidade – tudo em uma única assinatura.

“O serviço de marketplace da Amazon é um pilar essencial para o sucesso da empresa – e os vendedores parceiros já são responsáveis por mais de 61% das vendas da loja da Amazon globalmente. No Brasil, são mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles, Pequenas e Médias Empresas (PME). Eles já contabilizam mais de 18,4 milhões de produtos listados na Amazon.com.br, e esperamos seguir expandindo nossas iniciativas para melhorar a experiência do vendedor”, completa Julia.

O Brasil conta hoje com pelo menos 42 milhões de empreendedores, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Sebrae e pela Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas). Segundo o estudo, esse número pode mais que dobrar nos próximos três anos devido ao grande contingente de pessoas que planejam iniciar um novo negócio nesse período. O país está entre os dez com mais empresas cadastradas no mundo e ocupa a 8ª posição em termos de número de empreendedores proporcional à população.

A Amazon compreende este cenário e oferece uma ampla seleção de produtos graças aos milhares de vendedores parceiros da loja. “Ao atrair esses vendedores, aumentamos a seleção de produtos e impulsionamos o mercado como um todo, o que resulta em preços mais baixos e mais inovação. Por isso a expansão da nossa oferta de produtos é tão estratégica para nós. Nossa logística cresce junto com nossos negócios, para oferecer sempre a melhor experiência possível a nossos clientes e também para nossos parceiros”, conclui Julia.

Além das soluções de logística, a Amazon ainda investe constantemente em ferramentas para oferecer treinamentos e mais facilidade aos vendedores parceiros, a fim de apoiar seus negócios. Entre as muitas ações da empresa para se aproximar e apoiar os vendedores brasileiros que vendem em sua loja, está sua participação no Fórum E-commerce Brasil 2024, o principal evento de e-commerce da América Latina que está em sua 15° edição. A empresa marcará presença com um estande e uma agenda de conteúdos especializados para o público empreendedor. Os interessados em saber mais sobre o programa FBA – Logística da Amazon poderão tirar dúvidas com especialistas no estande da Amazon e participar do workshop sobre o programa, a ser realizado no dia 01/08.

Fonte: “Fórum ECBR 2024: Amazon expande seu programa de logística no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Com investimento de R$ 150 milhões, E-Log anuncia novo centro logístico em Pernambuco

O E-Log Condomínio Logístico está em construção na cidade de Jaboatão de Guararapes (16 km de Recife); segundo a empresa, a operação marca expansão do grupo no estado.

Com investimento estimado em R$ 150 milhões, a E-Log anunciou expansão da operação em Pernambuco. A empresa vai ingressar no segmento de armazenagem e logística com o lançamento do E-Log Condomínio Logístico. Atualmente está construindo a segunda etapa do empreendimento, localizado estrategicamente às margens da BR-101, no município de Jaboatão dos Guararapes (16 km de Recife).

Segundo a companhia, a previsão de abertura é para o primeiro trimestre deste ano e a expectativa é iniciar com ocupação superior a 80%.

Estendendo-se por uma área total de 90 mil m², o condomínio será inaugurado com galpões divididos em 14 módulos, projetados para serem flexíveis em tamanho, permitindo uma adaptação personalizada às necessidades de cada empresa que se estabeleça no local. As instalações serão equipadas para suportar operações de armazenagem, manuseio e distribuição.

“A decisão de investir na construção de um condomínio logístico foi impulsionada por um cenário dinâmico e em constante transformação nos setores de comércio e distribuição. Este movimento é alimentado pela demanda crescente dos consumidores por entregas que sejam não apenas rápidas, mas também eficientes”, disse José Roberto, presidente da E-Log.

De acordo com a empresa, o condomínio oferecerá sistema tecnológico para suporte logístico, geradores de energia, estacionamento amplo e uma infraestrutura de segurança — incluindo monitoramento contínuo, entradas blindadas e controles de acesso rigorosos e constantemente atualizados.

De acordo com José Roberto, o E-Log Condomínio Logístico se destaca pela capacidade de acolher negócios de variados tamanhos, que atuam em áreas como e-commerce, distribuição de alimentos não perecíveis, vestuário, produtos industriais e eletrônicos, entre outros setores da economia.

Segundo o executivo, a escolha do município de Jaboatão foi estratégica, levando em conta o rápido acesso às principais vias e rotas de transporte. “A localização estratégica resultará na diminuição dos prazos de entrega, otimização de tempo e redução de custos logísticos, gerando maior satisfação dos clientes e uma vantagem competitiva significativa no mercado”, comentou.

PÁTIO DE TRIAGEM

O E-Log Pátio de Triagem é responsável pela intermediação na gestão do acesso de caminhões a zona primária do Porto de Suape, sejam eles para carga ou descarga. Primordial para o controle e a regularização do tráfego de veículos de carga.

Criada em 2020 e localizada no Cabo de Santo Agostinho, e da Federal Energia, atua há 23 anos na distribuição de diesel, etanol, gasolina, energia elétrica e gás natural veicular. Hoje, ela possui filiais em 12 estados, somando as regiões do Nordeste e Sudeste, Centro-Oeste, com faturamento anual superior a R$ 4 bilhões.

O Pátio ocupa uma área de 94 mil metros quadrados e recebe diariamente cerca de 750 veículos, incluindo trucks, carretas, bi-trens e rodotrens. Desde sua inauguração, o empreendimento tem se dedicado à constante melhoria e modernização, tanto do espaço físico quanto do hub de serviços, que funciona 24 horas por dia para atender aos motoristas que circulam pela região.

Atualmente, está sendo realizado um investimento superior a R$ 2 milhões na expansão da estrutura que hoje conta com vestiários, restaurante, área de jogos, sala de convivência, apoio médico e serviços como lavanderia, barbearia, lojas de EPI e outros.

FUTURAS EXPANSÕES

De acordo com a empresa, com a chegada de novas empresas no Porto de Suape, incluindo a Maersk, que possui previsão de inauguração em 2026, o grupo realizou uma aquisição estratégica de uma área de 160 mil metros quadrados.

“Esse investimento não só promoverá a expansão do Pátio, mas também ampliará sua capacidade de manejar cargas diversas. Em um movimento estratégico, a empresa possui uma área significativa nas margens da BR-101, cidade de Caaporã (PB), situada na divisa entre Pernambuco e Paraíba. O objetivo é o desenvolvimento de um novo e moderno condomínio logístico”, disse a companhia em comunicado.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/e-log-anuncia-novo-centro-logistico-em-pernambuco”


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Latam Cargo amplia operação no Norte com aumento de capacidade em Belém e Manaus

A companhia responde por 27% do mercado de cargas aéreas em Belém e por 39% em Manaus em voos domésticos e internacionais.

A Latam Cargo está ampliando a sua operação no Norte do Brasil. A partir de abril, a unidade de transporte de cargas do Grupo Latam vai duplicar a capacidade para a capital paraense com a nova rota cargueira Guarulhos-Belém-Manaus, que será operada uma vez por semana a bordo de aeronaves Boeing 767-300F,com capacidade para mais de 50 toneladas.

A companhia anunciou também a ampliação de seis para nove frequências cargueiras semanais com destino a Manaus a partir de março, sendo sete frequências a partir de Guarulhos e duas a partir de Viracopos. Isso irá permitir crescimento de 30% da capacidade (em quilos) em relação ao ano anterior.

A Latam Cargo responde atualmente por 27% do mercado de cargas aéreas da capital paraense em voos domésticos e internacionais, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em Manaus, a participação é de 39%, considerando viagens para dentro e fora do Brasil.

Segundo a companhia, a ampliação da capacidade traz mais agilidade para o transporte de fármacos, autopeças, alimentos perecíveis e produtos de e-commerce entre São Paulo e a capital paraense. Facilita também o translado de cargas como cosméticos, alimentos perecíveis e pescados entre Belém e Manaus.

“A Região Norte desempenha um papel fundamental no movimento de cargas dentro do Brasil”, afirma o diretor da Latam Cargo no Brasil, Otávio Meneguette.

Crescimento

Um ano atrás, o transporte de carga feito pela Latam respondia por 25% do volume total no Brasil. A aérea transportou 26 mil toneladas dentro e fora do País em janeiro de 2023.

Os aeroportos de Guarulhos, Manaus e Brasília foram os que mais movimentaram cargas domésticas da Latam Cargo na alta temporada e no início de 2023. Em sua operação internacional, as cargas foram transportadas pela empresa de/para o Brasil principalmente nos aeroportos de Miami, Santiago e Viracopos.

Fonte: “Latam Cargo amplia operação no Norte com aumento de capacidade em Belém e Manaus – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Recuperação judicial da Americanas afetou ao menos 371 atividades econômicas

Há um ano, a empresa recorreu à Justiça após vir à tona uma fraude contábil que resultou em R$ 42,5 bilhões em dívidas.

A crise da Americanas afetou de gigantes do setor bancário a microempresas. Ao menos, 371 atividades econômicas listadas em 19 das 21 seções da Cnae (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) sofreram impactos com o pedido de recuperação judicial da rede varejista.

Há um ano, a empresa recorreu à Justiça após vir à tona uma fraude contábil que resultou em R$ 42,5 bilhões em dívidas.

Entre quem tem dinheiro a receber da empresa há 36 bancos e instituições financeiras, que juntos concentram 83,4% do total do crédito. No entanto, 3.607 micro e pequenas empresas constam da lista de credores, além de mais de 5.000 médias e grandes empresas.

A Folha extraiu esses dados da lista de credores do plano de recuperação judicial, divulgado em junho. Depois, cruzou-a com o CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) da Receita Federal, que menciona a atividade econômica exercida pela empresa.

“Edição de livros”, por exemplo, é uma atividade econômica listada na seção “informação e comunicação”. “Fabricação de vinho” fica na categoria maior “indústria de transformação”, e “serviços advocatícios”, em “atividades profissionais, científicas e técnicas”.

Na lista de credores, há desde fornecedores de doces (indústria alimentícia), passando por farmácias de manipulação e transportadoras de todos os portes e até dois dentistas.

O critério para validação da assembleia que aprovou o plano de recuperação judicial da Americanas, entretanto, desconsiderava essa diversidade. Requeria que os credores participantes deveriam representar 50,01% da dívida. Participaram da assembleia de dezembro 2.041, das quais 1.860 aprovaram o plano.

A principal frente de negociação aberta pela Americanas foi com as instituições financeiras. Ainda no fim de novembro, a empresa anunciou que havia fechado acordo com Bradesco, BTG Pactual, Itaú e Santander, que detêm 35% da dívida.

Os credores que tinham a opção de comprar parte das ações a um preço predefinido (stock option) ainda receberam uma sinalização da Americanas: R$ 12 bilhões em ações.

As mais de 3.600 pequenas e micro, por sua vez, ficam em um grupo próprio de credores e recebem tratamento favorecido, desde reforma na Lei de Recuperação Judicial de 2014.

Segundo o plano proposto pela Americanas, não haverá desconto para esse conjunto, e o pagamento será feito em até 30 dias após a homologação.

As médias e grandes empresas de outros setores, porém, ficaram espremidas nesse jogo de preferências e foram as menos consideradas no plano final, de acordo com o professor da Faculdade de Direito da USP Carlos Pagano, especialista em direito comercial.

“Esses negócios também têm um grande volume de funcionários e estão mais vulneráveis ao baque de um calote da Americanas do que um grande banco, que tem ativos mais diversificados”, diz Pagano.

“Os próprios credores podem ser levados a uma situação de recuperação judicial e dispensa em massa de funcionários por essa situação”, afirma.

Procurada pela Folha, a Americanas diz que a proposta, aprovada em primeira convocação de assembleia de credores, com 91,14% de adesão entre os votantes e 97,19% em volume de dívida, demonstra que o plano de recuperação judicial é factível e bem aceito entre as partes.

“Os esforços dos acionistas de referência, com a injeção de capital de R$ 12 bilhões, e as amplas discussões com credores permitiram a criação da cláusula para ‘Credor Fornecedor Colaborador’, com a destinação de R$ 4 bilhões para atendê-los e priorização de pagamentos ao fornecedor que estiver de acordo com os termos”, diz a empresa.

Os fornecedores colaboradores, entretanto, tinham de aceitar as condições propostas pelas Americanas e continuar abastecendo a empresa, após o escândalo contábil. A cláusula apresentada em março indicava que os interessados deveriam voltar a trabalhar com a varejista até abril para não ter deságio.

As empresas de tecnologia listadas entre os credores também receberam condições especiais no plano.

A Americanas ainda cita que os quirografários –credores sem garantia real–, credores de quantias de até R$ 12 mil ou com valores acima, mas que aceitem receber R$ 12 mil pelo pagamento de seus créditos, serão pagos em parcela única no prazo de até 30 dias após a homologação do plano.

A varejista deve mais de R$ 12 mil a 2.676 credores considerados quirografários.

Além disso, algumas das 371 atividades econômicas afetadas pela recuperação judicial da Americanas ficaram sem tratamento especial.

Essenciais para um negócio que atende todo o país, as transportadoras, por exemplo, ainda estão sem garantias. Dessas empresas, 17 têm débitos a receber da varejista acima dos R$ 100 mil e são consideradas quirografárias.

A maior dívida ultrapassa os R$ 2,5 milhões e se refere à Bertolini Transportes. Uma das maiores transportadoras do país, a empresa afirma, em nota enviada à reportagem, que teve capacidade de absorver o prejuízo em meio aos seus ativos que somam R$ 40 bilhões, mas chamou a dívida de expressiva.

A Bertolini Transportes se absteve de participar da assembleia de credores por considerar que “não contribuiria em nada” na aprovação da proposta, “quando comparada à participação das instituições financeiras”.

“É muito triste que as transportadoras, de modo geral, e que são responsáveis pelo transporte e logística de toda a carga que mantém a atividade comercial da Americanas, tenham sido prejudicadas pela má gestão dos administradores dessa sociedade”, afirma o fundador da Bertolini, Irani Bertolini, que também preside a Fetramaz (Federação das Empresas de Logística, Transporte e Agenciamento de Cargas da Amazônia).

A pressão sob os fornecedores e transportadores por preços mais baixos e para protelar pagamentos eram centrais ao modelo de negócios da Americanas.

A varejista recorria a uma operação chamada risco sacado, em que conseguia crédito bancário para antecipar pagamentos a fornecedores e abaixar o preço final.

Ainda em janeiro, quando foram anunciadas as inconsistências contábeis, os antigos donos da Forte Minas Logística e Transporte afirmaram à BBC News Brasil que foram à falência em 2021, após a Americanas não pagar por R$ 7 milhões em serviços prestados. A varejista, que respondia por 85% das receitas da transportadora, nega a dívida.

O escândalo das Americanas eclodiu quando a gigante do varejo foi incapaz de acertar as contas com os bancos. Assim, ficou evidente a situação incompatível com os balanços apresentados pela empresa. Isso porque a Americanas não registrava as operações de risco sacado como dívida.

A atual gestão da varejista afirma que essa manobra contábil acobertou uma fraude de R$ 20 bilhões por parte de antigos gestores para maquiar resultados e aumentar ganhos próprios –os acusados negam.

Pagano, da USP, lembra que a dívida da varejista vale cerca de 0,5% do PIB do Brasil. “Com a fraude da Americanas, é como se esse montante fosse subtraído da economia do país.”

“Isso tem efeitos muito reais sobre a economia: outras empresas fecham; pessoas são demitidas; os bancos cobram mais juros em empréstimos após um golpe dessa dimensão”, diz.

Para o professor, as empresas menores são incapazes de se defender de crises do sistema financeiro –seus gestores não têm tempo para considerar esses desastres. “É essencial ter um regulador muito forte e proativo que identifique e previna as fraudes e aplique punições muito severas.”

No caso da Americanas, autoridades ainda não chegaram a uma lista de culpados pelo rombo de quase R$ 42,5 bilhões. A CPI (comissão parlamentar de inquérito) instaurada para investigar o caso disse apenas que as provas indicaram a participação de ex-executivos e ex-diretores.

A CPI deixou como legado quatro propostas de leis contra corrupção corporativa.

Uma delas cria o crime da infidelidade patrimonial, definido como o abuso dos poderes de administração de um patrimônio alheio, com o fim de obter vantagem mediante infração do dever de salvaguarda, causando prejuízo ao patrimônio administrado.

Pelos indícios disponíveis, essa descrição se enquadra no que ocorreu na Americanas, mas, por enquanto, não há crime nem culpado.

Fonte: “Recuperação judicial da Americanas afetou ao menos 371 atividades econômicas – Jornal de Brasília (jornaldebrasilia.com.br)


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Os problemas legais da Shein, a gigante chinesa da moda que avança no Brasil

Com uma rápida expansão em todo o mundo, a empresa enfrenta ações judiciais e reclamações contra o seu modelo de negócio.
A marca chinesa Shein faz sucesso no Brasil e no mundo pelos seus preços extremamente baixos e pela grande variedade de ofertas. Mas a sua ascensão no mercado de fast fashion não é isenta de problemas.

No Japão e nos Estados Unidos, a empresa de vestuário online enfrenta problemas jurídicos devido a reclamações dos seus concorrentes, ao mesmo tempo em que na China o governo está investigando a marca.

A sua expansão colocou a Shein no centro do furacão no momento em que a empresa busca entrar no mercado de ações.

A loja de roupas japonesa Uniqlo está processando a marca por supostamente copiar uma de suas bolsas, apelidada de ‘Mary Poppins’.

O processo exige que Shein pare de vender seu produto, que, segundo a Uniqlo, é muito parecido com sua mini bolsa de ombro. É uma cópia “inferior e ilegal”, alegou a Uniqlo.

A bolsa Uniqlo ficou famosa nas redes sociais por ser compacta e, ao mesmo tempo, muito espaçosa. Por isso o apelido ‘Mary Poppins’: no filme estrelado por Julie Andrews, a babá tira centenas de objetos de sua bolsa mágica.

A Shein, fundada na China, mas com sede em Singapura, não comentou o processo até o momento.

Já a Uniqlo afirmou nesta quinta-feira (18/1) que está buscando uma indemnização de perto de US$ 1,1 milhão (R$ 5,4 milhões) pelo que considera uma violação da sua propriedade intelectual.


A guerra legal contra seu rival nos EUA

A loja Temu também é uma plataforma de compras online em rápido crescimento. Enquanto a Shein detém a maior participação no mercado de fast fashion dos Estados Unidos, a empresa chinesa Temu se tornou o aplicativo mais baixado do país no ano passado.

Em poucos meses, a Temu deixou sua marca nos Estados Unidos e seu negócio cresceu rapidamente.

No Brasil, a plataforma de vendas online ainda não é tão conhecida, mas já tem um aplicativo disponível para download desde a metade do ano passado e tinha previsão de iniciar suas entregas até o final de 2023.

Seu modelo de negócio se aproxima de nomes como Amazon e Shopee, em que as estratégias incluem a comercialização direto da fábrica, com preços mais baixos que a concorrência.

A marca rivalizou diretamente com a Shein nos EUA, e os dois gigantes agora travam uma batalha judicial.

A Shein processou a Temu alegando que a empresa contratou influenciadores digitais para fazer comentários desfavoráveis ​​contra sua marca nas redes sociais.

Já a Temu denunciou sua rival perante o sistema de Justiça dos EUA por suposto roubo de propriedade intelectual e por violar a lei antitruste do país ao impedir que seus fornecedores trabalhassem com a concorrente.

A Temu alegou que a Shein usou supostas “táticas de intimidação ao estilo da máfia” para forçar seus fornecedores a romperem relações com a empresa.

A loja de roupas classificou o processo como “sem mérito” e prometeu uma contraofensiva legal. “Acreditamos que este processo não tem mérito e nos defenderemos vigorosamente”, disse a marca.

Investigação na China

Ao mesmo tempo, o governo chinês está conduzindo uma revisão das práticas de manipulação e compartilhamento de dados da empresa, de acordo com o jornal The Wall Street Journal.

O órgão regulador da internet chinesa está estudando como a Shein trata as informações de seus parceiros, fornecedores e trabalhadores na China e se a empresa tem capacidade para proteger esses dados, segundo o jornal ouviu de fontes próximas do assunto.

O governo também estaria interessado no tipo de dados coletados na China que a empresa divulgará aos reguladores nos Estados Unidos, já que Shein pretende abrir seu capital no país.

A marca não comentou o assunto.

Expansão da Shein na América Latina

A gigante da moda começou a fabricar roupas no Brasil em 2022 e agora planeja enviar produtos de sua fábrica brasileira para outros mercados latino-americanos.

A diretora de produção brasileira, Fabiana Magalhães, comentou que “a ideia é que até 2026 o Brasil esteja pronto para abastecer a América Latina”.

A empresa possui uma rede de armazéns em todo o mundo, incluindo centros de distribuição no Brasil e no México.

Considerado um país-chave na sua estratégia de expansão pela América Latina, a Shein pretende que o México entre no seu esquema de “mercados integrados”, oferecendo produtos de vendedores externos juntamente com os seus próprios produtos.

Marcelo Claure, presidente da Shein para a América Latina, disse no ano passado que o país poderia até se tornar não apenas um fornecedor para a América Central, mas também potencialmente assumir o mercado dos Estados Unidos.

A presença crescente da Shein na América Latina ocorre no momento em que a empresa enfrenta oposição de alguns legisladores nos Estados Unidos que defendem a eliminação de uma isenção tarifária usada por empresas de comércio eletrônico que enviam produtos de baixo custo da China diretamente aos compradores, segundo a agência de notícias Reuters.

Uma ideia semelhante foi colocada em debate pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para controlar o que descreveu como “concorrência desleal” entre empresas chinesas e produtores locais.

O tema voltou a ser discutido no governo Lula, que propôs aumentar o imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 feitas em plataformas digitais. Mas o Ministério da Fazenda ainda não tomou uma decisão final sobre o tema e o tributo segue zerado.

Duras críticas

A Shein, muito popular entre os jovens, tem sido criticada pelo seu modelo de negócio fast fashion baseado na produção de um grande volume de peças de vestuário, com muita rotatividade e a preços muito baixos, o que gera um forte impacto ambiental.

As críticas mais duras vêm de investigações jornalísticas que acusam a marca de trabalhar com fornecedores que violam as leis trabalhistas.

A empresa se defende dizendo que tem realizado “auditorias internas periódicas” e que opera um código de conduta “estrito” que cumpre a lei. “Quando são detectadas violações, tomamos medidas adicionais, que podem incluir a rescisão”, afirmou a Shein.

Sobre os direitos de propriedade intelectual, a marca tem sido criticada por supostamente copiar o trabalho de designers pouco conhecidos, algo que a Shein nega.

Um executivo sênior da Shein disse à BBC no final de 2021 que eles têm uma equipe que analisa os novos designs oferecidos por seus fornecedores antes de serem oferecidos em seu site, para tentar filtrar possíveis imitações.

Desde o seu lançamento em 2008, a empresa, fundada pelo empresário chinês Chris Xu, tornou-se um dos maiores mercados de moda online do mundo.

Em 2022, o seu valor de mercado foi estimado em cerca de US$ 100 bilhões, embora essa estimativa tenha caído significativamente durante uma ronda de angariação de fundos no ano passado, segundo a Reuters.

‘https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/01/21/os-problemas-legais-da-shein-a-gigante-chinesa-da-moda-que-avanca-no-brasil.ghtml

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