Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil

Desempenho da chinesa no mercado americano – onde em menos de dois anos está atrás em downloads apenas da Amazon – mostra que o varejo brasileiro tem razões para se preocupar.

Numa campanha ferrenha há quase dois anos por isonomia tributária com plataformas asiáticas como Shein e Shopee, as varejistas brasileiras devem em breve devem enfrentar uma nova concorrente – dessa vez, com apetite e poder de fogo ainda mais vorazes que as plataformas cross-border que as antecederam.  

Criada há menos de dois anos e com uma política de descontos agressiva, a Temu se prepara para desembarcar no Brasil ainda neste semestre, numa entrada já aguardada há algum tempo por players do setor.  

A trajetória da empresa nos Estados Unidos mostra que há razões para a concorrência se assustar. Por lá, a Temu já é o segundo aplicativo mais popular em termos de usuários mensais, atrás apenas da Amazon.  

Com investimentos bilionários em marketing, especialmente em redes sociais, o número de downloads de seu aplicativo saiu de 440 mil em setembro de 2022 para cerca de 40,5 milhões um ano depois em todo o globo. O número de usuários ativos mensais aumentou 950% no quarto trimestre na comparação anual.  

Nos Estados Unidos, a popularidade já se traduziu num rouba monte de outras varejistas. Um estudo da Dollar General, rede de lojas americanas que vende variedades com foco em preço baixo, com 500 mil clientes constatou que seus gastos na Temu representaram, em média, 10% do total em dezembro, um aumento expressivo em relação ao patamar de 1% do ano anterior.

Braço internacional da chinesa Pinduoduo, a Temu segue a mesma estratégia da empresa-mãe, que desbancou a Alibaba na China com uma política de preços extremamente baixos e uma estratégia de gamificação – resumido no seu lema: “Juntos, mais economia e mais diversão”.  

Mistura de Shopee e Shein, a Temu vende de tudo um pouco, de itens de decoração e cozinha a roupas e eletrônicos, a preços bem mais baixos que a média do mercado dos países em que opera. Para atingir preços tão baixos, a Temu usa ferramentas de inteligência artificial e conecta empresas de atacado diretamente com os consumidores finais, eliminando os intermediários. 

Além da estratégia de preços, a Temu lança mão de ferramentas de gamificação. Ao completar tarefas como determinado número de compras, quantidade de logins no app ou convite para novos usuários, o cliente vai acumulando descontos que podem se traduzir, inclusive, em produtos que chegam a sair de graça. (Normalmente itens de baixo valor, que compensam o custo de aquisição do cliente.)   

Tudo isso se traduz em taxas de engajamento impressionantes: os usuários dedicam, em média, 22 minutos por dia na Temu, contra 11 na Amazon e 12 na Shein. É um apelo que vai além da geração Z e atrai também millenials e boomers.  

 “Apesar de o marketing pesado de influenciadores em mídia sociais da Temu ser conhecido por atingir principalmente consumidores mais jovens, a estratégia de preços baixos e os recursos viciantes de gamificação parecem ressoar também com usuários mais velhos”, escreveu a equipe de varejo do BTG (do mesmo grupo de controle da EXAME), liderada por Luiz Guanais.  

A empresa tem investido pesado em campanhas – na Internet e fora dela, com anúncios inclusive no SuperBowl, que tem a maior audiência e o maior custo da indústria de publicidade do mundo. A despesa de marketing da Temu superou US$1,5 bilhão em 2023 e deve chegar a US$3 bilhões em 2024.   

 A empresa não divulga balanços em separado, mas o desempenho da Pinduduo dá pistas de como o modelo de ampara financeiramente. Nas contas do JP Morgan, a Temu ainda tem contribuição negativa para o resultado da controladora.  

Mas, após anos de gastos elevados na China para conquistar sua participação de mercado, a PDD se tornou lucrativa ao reduzir o custo de aquisição de clientes, gerar mais taxas de anúncios de sellers e entrar em categorias de margens mais altas.   

Resta saber se seu braço internacional vai seguir o mesmo caminho. Mas, ao que tudo indica, a segunda leva da invasão chinesa vem aí. 

Fonte: “Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil | Exame INsight | Exame

Amazon (AMZO34) e Mercado Livre (MELI34) dominam mais de 85% das transações e preocupam regulador antitruste

Na terça-feira (13), o regulador antitruste do México, Cofece, identificou “possíveis barreiras” à concorrência do e-commerce, com o controle de mais de 85% de transações e vendas por Amazon  e Mercado Livre.

Em seu Diário Oficial, o órgão afirmou que a atuação das empresas representa um “desafio praticamente intransponível para a expansão de players menores”, pois os competidores menores não possuem um número de compradores e vendedores necessários para atuar de forma sustentável.

Além disso, o Cofece destacou o movimento conhecido como “singlehoming”, quando ocorre uma concentração de compradores e vendedores em torno de um único mercado.

Dentre os entraves estão o tempo e o custo necessários para desenvolver novas ferramentas tecnológicas; estoques operacionais; e a publicidade necessária para competir com a Amazon e o Mercado Livre.

O órgão regulador recomendou ao governo mexicano a implementação de “medidas corretivas” no prazo de seis meses. Entre as medidas que devem ser adotadas estão:

  • As plataformas são ordenadas a dissociar os serviços de streaming e outros serviços não relacionados ao marketplace de parte do pacote de serviços do marketplace;
  • Amazon e Mercado Livre terão que fornecer maior transparência sobre os fatores que poderiam levar um vendedor a ser mostrado como a opção preferida para um produto específico;
  • As empresas são ordenadas a remover a escolha de um parceiro logístico específico como uma variável nas considerações da melhor compra, ao mesmo tempo que abrem mais opções para a integração de redes logísticas de terceiros.

A resposta do Mercado Livre e o que fazer com as ações

Ainda na terça-feira, o Mercado Livre afirmou que estava analisando o relatório preliminar e prometeu cooperar, mas ressaltou que sanções econômicas contra a empresa não estão no radar, pois não há nenhuma investigação sobre práticas monopolistas em curso.

Fonte: “https://www.moneytimes.com.br/amazon-amzo34-e-mercado-livre-meli34-dominam-mais-de-85-das-transacoes-e-preocupam-regulador-antitruste-saiba-mais/”

Walmart avança no omnichannel para enfrentar a liderança da Amazon no comércio eletrônico

Na corrida entre o Walmart e a Amazon pela preferência do consumidor, o Walmart vem tentando diminuir a diferença entre a concorrente ao recorrer a novas tecnologias para fundir a jornada de compra digital e física, fornecendo ao cliente uma experiência mais simplificada de compra. Na última semana, a gigante varejista começou a reunir esforços tecnológicos para incrementar a experiência digital, trazendo uma imersão presencial às suas plataformas de comércio eletrônico.

Como exemplo, o Walmart passou a testar etiquetas digitais que se acendem para ajudar os compradores a passear pelas lojas gigantescas. Ao ativá-las por meio do aplicativo, o cliente consegue localizar com mais facilidade o que procura. A tecnologia já estava sendo utilizada pelos funcionários em alguns locais, piscando em verde para orientar os estoquistas e em azul para ajudar os selecionadores de produtos na montagem das compras do e-commerce. Na versão piloto, é a vez do consumidor testar o método para fazer buscas nas lojas.

Na última quarta-feira (31), o Walmart também anunciou que pretende construir, converter ou reformar 150 lojas nos próximos cinco anos, integrando-as no conceito de “Lojas do Futuro”, incorporando uma tecnologia interativa com o online na hora das compras.

Além disso, o aperfeiçoamento das compras digitais do varejista também inclui uma experiência virtual com mais de 750 pares de óculos para uma visualização realista dos produtos, gerando imagens de Realidade Aumentada (RA).

Avanço da Amazon na liderança

A adoção dessas medidas surgem no momento em que a Amazon tem aumentado sua liderança no varejo, segundo a edição de novembro do Whole Paycheck Report da PYMNTS Intelligence, intitulado  “Amazon amplia sua liderança sobre o Walmart em gastos no varejo”.

O estudo se baseou em cada um dos relatórios de lucros da empresa em conjunto com dados nacionais do US Census Bureau e do Bureau of Economic Analysis. Mostrando que, no terceiro trimestre, a Amazon detinha uma participação de 8,2% nos gastos do consumidor, acima de 7,6% no trimestre anterior. Já a participação do Walmart foi 7,2%, ficando estável trimestre após trimestre.

A Amazon está empenhada em integrar as experiências de compras digitais e físicas, utilizando tecnologias como “Just Walk Out” e o carrinho Dash Cart. Recentemente, a empresa expandiu o recurso “consulte um amigo” para clientes em vários países, adicionando um elemento social às compras. Na última semana, as atualizações da Amazon focaram mais na inovação do comércio eletrônico.

Também na terça-feira, a gigante do comércio eletrônico elogiou as melhorias nos prazos de entrega para membros Prime, enquanto mantém uma liderança notável, detendo 53% da participação nos gastos de comércio eletrônico nos EUA, em comparação com a participação do Walmart de menos de 7%.

Corrida pelo Omnichannel

À medida que a competição entre essas gigantes do varejo se intensifica, tanto os canais digitais quanto os físicos são campos de batalha fundamentais. Descobertas de outro estudo da PMYNTS Intelligence, “Interesse do consumidor em um aplicativo diário”, mostrou que os consumidores utilizam dispositivos digitais e canais tradicionais para compras, evidenciando a diversidade nas preferências.

Além disso, o interesse dos consumidores em experiências que integram o digital e o físico, como os recursos de teste de RA do Walmart, destaca a importância contínua integração tecnológica na experiência de compra. A competição entre Walmart e Amazon continuará a abordar as crescentes necessidades dos consumidores que exploram ambos os canais para suas compras.

Fonte: “Walmart avança no omnichannel para enfrentar a liderança da Amazon no comércio eletrônico – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Amazon supera estimativas de vendas com força da nuvem e ações sobem

Apesar do bom desempenho, a Amazon começou o ano eliminando empregos em várias divisões.

(Reuters) – A Amazon.com superou nesta quinta-feira as expectativas de receita para o quarto trimestre, devido ao crescimento robusto dos gastos online durante a temporada crítica de compras de fim de ano, fazendo com que suas ações subissem 5% após o fechamento do mercado.

Apesar do bom desempenho, a Amazon começou o ano eliminando empregos em várias divisões. Os planos de adquirir a iRobot por 1,4 bilhão de dólares foram frustrados pelos órgãos reguladores europeus.

A Amazon Web Services (AWS), o maior provedor de serviços em nuvem do mundo, obteve uma receita de 24,2 bilhões de dólares no quarto trimestre, em comparação com as expectativas dos analistas de 24,26 bilhões de dólares.

Em um comunicado, o presidente-executivo da AWS, Andy Jassy, destacou o “foco contínuo de longo prazo da unidade nos clientes e na entrega de recursos”, citando esforços para incorporar a IA generativa em muitos de seus serviços. Os novos recursos “estão começando a se refletir em nossos resultados gerais”, disse ele.

No que foi visto como um estímulo para as empresas de comércio eletrônico, os consumidores foram atrás de bens e serviços durante feriados de fim de ano, apesar das altas taxas de juros, conforme mostrou um relatório do Departamento de Comércio na semana passada.

Enquanto isso, o crescimento da Alphabet e das unidades de nuvem da Microsoft superou as expectativas do mercado, pois os clientes queriam testar novos recursos de IA e criá-los para seus próprios aplicativos.

A receita no quarto trimestre aumentou 14%, para 170 bilhões de dólares, superando a estimativa média dos analistas de 166,21 bilhões de dólares, de acordo com dados da LSEG.

O lucro ajustado de 1 dólar por ação superou a estimativa média de 0,80 dólar por ação

A empresa previu uma receita para o trimestre atual de 138 bilhões a 143,5 bilhões de dólares. Os analistas consultados pela LSEG esperam 142,13 bilhões de dólares.

Fonte: “Amazon supera estimativas de vendas com força da nuvem e ações sobem (infomoney.com.br)

Amazon adiciona publicidade ao Prime Video e amplia estratégia de e-commerce na TV

A Amazon.com Inc. anunciou que começará a incluir publicidade em seu serviço Prime Video nos EUA a partir de segunda-feira (29), seguindo os passos de outras plataformas de streaming como Netflix, Disney e Peacock. Este movimento visa não apenas aumentar a receita publicitária da empresa, que já ultrapassa os 50 bilhões de dólares, mas também incentivar compras diretas dos consumidores através de suas TVs. Tradicionalmente, anúncios em televisão moldam as decisões de compra futuras, mas a Amazon pretende transformar a inspiração em ação imediata de compra.

Enquanto a publicidade em vídeo se torna cada vez mais prevalente em plataformas como YouTube e Hulu, a Amazon está posicionada de forma única para revolucionar o espaço devido ao seu vasto alcance de varejo online e ao conhecimento detalhado dos hábitos de compra dos usuários do Prime Video. Com uma rede de entrega que promete entregas rápidas em todo o território dos EUA, a Amazon pode tornar a experiência de assistir TV em uma oportunidade de compra direta, seja através de smartphones, controles remotos ou dispositivos ativados por voz.

Sky Canaves, analista da Insider Intelligence, sugere que o Prime Video tem potencial significativo para tornar a “TV comprável” uma realidade, integrando anúncios de produtos já disponíveis na Amazon diretamente na plataforma de streaming.

A transição para incluir anúncios enfrentará desafios, incluindo a adaptação dos consumidores ao novo formato e a necessidade de convencer as marcas a investir em publicidade com tarifas competitivas. A Amazon planeja mitigar possíveis resistências exibindo menos anúncios em comparação com outras plataformas e excluindo certos tipos de comerciais, como os políticos e de bebidas alcoólicas.

A expectativa é que a maioria dos assinantes Prime aceite os anúncios, com o Bank of America estimando que 70% escolherão a opção suportada por anúncios em vez de pagar um adicional para remover a publicidade. A Amazon projeta alcançar 115 milhões de telespectadores mensalmente nos EUA com o novo modelo, potencialmente gerando uma receita anual significativa a partir de publicidade e assinaturas do Prime.

Enquanto a Amazon já experimentou com anúncios em suas outras plataformas de streaming, o Prime Video representa seu maior público e o teste definitivo para sua estratégia de e-commerce integrada à TV. A implementação bem-sucedida pode redefinir as práticas de compra dos consumidores e fortalecer ainda mais o domínio da Amazon no mercado publicitário e de varejo online.

Fonte: “https://br.advfn.com/jornal/2024/01/amazon-adiciona-publicidade-ao-prime-video-e-amplia-estrategia-de-e-commerce-na-tv”

FedEx pode lançar e-commerce próprio nos EUA ainda em 2024

Nos Estados Unidos, a FedEx ensaia, aos poucos, uma concorrência com a Amazon. Principal representante do e-commerce no país, a companhia supera concorrentes em infraestrutura de armazéns, logística rápida e diversidade de produtos. No entanto, a empresa voltada justamente ao segmento logístico deve abrir sua própria frente de comércio eletrônico ainda em 2024.

Já chamada de “fdx”, a futura plataforma pode chegar entre setembro e dezembro e têm origem na aquisição do marketplace ShopRunner pela FedEx, feita em 2020. De acordo com informações do Retail Wire, o objetivo é “rivalizar” com a gigante norte-americana na cadeia de suprimentos, um dos trunfos da Amazon nos EUA.

O anúncio oficial da novidade foi feito por Raj Subramaniam, CEO e presidente da FedEx. Em nota, ele citou que a empreitada integra um plano de transformação da empresa, enveredando para um negócio cada vez mais digital.

“Com o fdx, nós vamos melhorar nossa parceria com empreendedores de todos os tamanhos, otimizando e ajudando seus negócios a crescerem de maneira digital”, afirmou.

Vale lembrar que, até 2019, a FedEx era uma parceira logística da Amazon nos EUA. Desde então, a varejista online buscou desenvolver seu processo próprio de entrega, tornando-se uma das referências para o delivery de mesmo dia e última milha.

O que muda com o ‘fdx’?

A nova plataforma de e-commerce promete mais eficiência nas entregas dos clientes, focando em reduzir custos em meio a este processo. A FedEx também planeja integrar recursos já existentes no marketplace comprado.

De maneira prática, os vendedores poderão fornecer o tempo estimado para entrega dos produtos para os consumidores. Além disso, a fdx conseguirá informar sobre pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajudar na configuração e gerenciamento de logística reversa.

Com a expansão dos negócios, a FedEx acredita que mais dados devem ser coletados a partir dos novos vendedores e compradores que utilizarem a plataforma. Dessa forma, com análise disso, a empresa norte-americana criará uma experiência pós-compra personalizada para os clientes.

Atualmente, a empresa já investe em tecnologia logística quando o assunto é segurança. Isso porque a FedEx implementou uma IA em vans elétricas para combater roubos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-e-commerce-proprio-eua-2024-fdx”

Amazon aplica soluções de IA para reduzir devolução de produtos

Conforme um comunicado, a Amazon está empenhada em reduzir o custo das devoluções de produtos do marketplace. Detalhe: o valor desse gasto já está na casa dos trilhões de dólares para o e-commerce global! Para tanto, a empresa está investindo em integrações de inteligência artificial (IA) em seu processo de vendas.

Sobre o recurso para lojistas brasileiros, a Amazon infelizmente não dispõe da tecnologia para cá — assim como não tem previsão para a sua chegada.

Verdadeiro vilão do e-commerce, a questão das devoluções tornou-se um inconveniente significativo para consumidores e varejistas, com implicações financeiras substanciais. As tentativas anteriores de lidar com esse problema, como taxas de devolução e alternativas como crédito imediato na loja, não resolveram o cerne da questão.

Inteligência Artificial analisará medida dos produtos

Em resposta a esse desafio, a Amazon anunciou a implementação de recursos de inteligência artificial projetados para abordar especificamente as preocupações relacionadas ao tamanho e ajuste dos produtos. Ao alavancar algoritmos avançados e modelos de linguagem de grande escala (LLMs), a empresa está revolucionando a experiência de compra online.

Um dos principais recursos é a utilização de IA para recomendações personalizadas de tamanho. O algoritmo agrupa anonimamente clientes com base em tamanhos semelhantes e preferências de ajuste, considerando também produtos com características de ajuste comparáveis. Isso envolve a análise de milhões de detalhes de produtos, incluindo estilo, tabelas de tamanhos e avaliações de clientes, proporcionando sugestões personalizadas na página de detalhes de cada produto.

Além disso, o algoritmo é capaz de se adaptar às mudanças nas necessidades de tamanho ao longo do tempo, levando em conta tamanhos retidos ou adquiridos por clientes com preferências semelhantes. Isso garante uma abordagem dinâmica que antecipa possíveis mudanças de tamanho com base no histórico de compras dos clientes.

Redesenho das medidas

A Amazon também está redesenhando as tabelas de tamanhos, buscando torná-las mais precisas e visualmente acessíveis. Utilizando os LLMs, a empresa simplifica a extração e o refinamento dos dados das tabelas de tamanhos, padronizando medidas, removendo duplicatas e corrigindo erros para oferecer informações mais confiáveis aos clientes.

Nos EUA, entre 2019 e 2022, o volume de devoluções de produtos que acabaram em aterros quase duplicou, achegando a 4,3 trilhões de toneladas.

Fonte: “Amazon aplica soluções de IA para reduzir devolução de produtos – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Venda de marketplace estrangeiro cai quase 40% no mês da Black Friday

Volume somou US$ 952 milhões. Um ano antes era quase US$ 1,6 bilhão

As plataformas estrangeiras de vendas de produtos no país, chamadas marketplaces, têm perdido vendas no país mês a mês, de forma consecutiva, desde abril, quando o tema envolvendo novas regras de importação ao país começou a ser discutido pelo Ministério da Fazenda.

Novas informações da base de dados do Banco Central mostram queda de quase 40% no volume mensal de remessas internacionais em novembro de 2023, mês da Black Friday, na comparação com o mesmo período de 2022, com o valor alcançando US$ 952 milhões. Um ano antes era quase US$ 1,6 bilhão.

Aumento da fiscalização da Receita Federal a partir de agosto, quando o programa Remessa Conforme entrou em vigor, criando limite de US$ 50 para importação com imposto zero, gerou receio maior sobre as novas regras entre consumidores. Compradores passaram a pagar apenas ICMS de 17%, e foi abolido o imposto de 60% sobre a montante da encomenda.

Além disso, houve aumento da fiscalização para compras acima de US$ 50. Isso pode ter afetado o volume de compras de brasileiros no exterior, dizem varejistas ouvidos que têm acompanhado esses dados do BC.
No acumulado de janeiro a novembro, foram US$ 9,29 bilhões em operações, recuo de 19,2% sobre mesmo intervalo do ano anterior.

Já existiam sinais de que a Black Friday havia sido fraca neste ano no on-line, por conta do cenário econômico ainda adverso para consumo, mas dados de novembro para as plataformas estrangeiras — que crescem aceleradamente no país desde 2020, avançando sobre o mercado de redes locais — não tinham sido publicados ainda.

Marketplaces como Shopee, AliExpress, Shein e Amazon são registradas no sistema do Remessa Conforme.

Fraudes em queda

O BC disponibiliza tabelas mensais em que a informação sobre “importações de pequeno valor, inclui remessas internacionais” é relatada como um item da balança comercial de bens. Em novembro, a tabela passou por mudança e informa esses dados como “operações por meio de facilitadora de pagamentos”.

Essas facilitadoras, na visão do BC, são os marketplaces que fazem a intermediação entre o vendedor e o consumidor. A queda nas importações de pequeno valor ocorre desde abril, quando o Ministério da Fazenda ameaçou acabar com isenção de imposto nas vendas entre pessoas físicas no valor de até US$ 50. Isso gerou uma forte onda de críticas ao governo do presidente Lula nas redes, e então o ministério decidiu, com apoio da Receita, mudar de estratégia e criar o Remessa Conforme.

O programa dá a opção para as plataformas enviarem a documentação das encomendas de até US$ 50 antes da entrada do produto no país — ou seja, leva à nacionalização antecipada — caso os marketplaces queiram ter direito ao imposto zero. Isso os obrigou a seguir normas mais rígidas na venda. Fraudes eram cometidas por vendedores nos envios ao país, manipulando os valores e as características dos produtos nas notas.

Pressão ainda existe

Esse movimento, porém, não reduziu a pressão dos varejistas nacionais na busca de um imposto de importação sobre remessas de até US$ 50 que substitua a isenção atual.

Desde novembro, representantes do IDV, principal instituto de empresas do varejo no país, buscam uma reunião com o ministro Fernando Haddad para debater o assunto. Ainda não há retorno da data, dizem fontes.

Em dezembro, em evento público do “Conselhão” (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável) com Lula, em Brasília, o empresário Sergio Zimerman, CEO da Petz, chegou a levar ao presidente o tema da falta de isonomia tributária entre redes nacionais e as plataformas. Em sua apresentação, na presença de Lula, o executivo criticou a posição do governo hoje, de isentar as importações, e do risco à saúde pública (produtos enviados pelos sites não seguem normas do Inmetro) e ao emprego.

No último contato entre as partes, em outubro, em reunião em Brasília, Haddad afirmou que a ideia de uma alíquota intermediária ainda estava de pé, mas pediu mais tempo para avançar com a questão para que a base da dados de importações do Remessa Conforme pudesse crescer. O Remessa está em operação desde agosto do ano passado.

Fonte: “https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/04/venda-de-marketplace-estrangeiro-cai-quase-40percent-no-mes-da-black-friday.ghtml”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E-commerce brasileiro dobra faturamento de 2019 a 2023

Crescimento é impulsionado pela mudança no comportamento do consumidor, com mais de 50% das transações realizadas via smartphones em 2023.

O e-commerce brasileiro passou por um crescimento exponencial, seu faturamento dobrou de 2019 a 2023. De acordo com dados fornecidos pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a expectativa é que atingir a marca de R$ 185,7 bilhões até o final do ano, comparado aos R$ 90 bilhões de 2019. Este fenômeno é uma narrativa que reflete a rápida adaptação dos consumidores às mudanças. A pandemia, em particular, desempenhou um papel fundamental na transformação do comportamento do consumidor e na popularização do e-commerce. Comprar online deixou de ser apenas uma escolha conveniente e se tornou uma necessidade.

O diretor de inteligência de mercado da ABComm, Alexandre Crivellaro, observa que essa consolidação do e-commerce brasileiro é uma comprovação da resiliência do setor. “Com o aumento repentino dos pedidos, as empresas tiveram que se reinventar, investindo em novas plataformas, aprimorando a logística, expandindo as opções de pagamento e otimizando sua infraestrutura, com foco especial na experiência mobile”, enfatiza. Além disso, o receio anterior em relação à segurança nas compras online cedeu espaço à necessidade, tornando-se um hábito na rotina dos consumidores.

Compras em dispositivos móveis
Uma das transformações observadas na jornada de compras no e-commerce brasileiro é a ascensão do uso de dispositivos móveis. De 2019 a 2023, a participação das compras realizadas via smartphones passou de 42% para mais de 50% de todos os pedidos. Isso representa um crescimento constante ano após ano.

Essa tendência de compras via dispositivos móveis não apenas simplifica a vida dos consumidores, mas também proporciona às empresas uma oportunidade de se envolverem de forma direta e personalizada com seus cliente.

Amazon se destaca no e-commerce brasileiro
Enquanto o e-commerce brasileiro registra um crescimento notável, a gigante global Amazon superou as expectativas no terceiro trimestre de 2023, com um aumento de vendas de 13%, atingindo US$ 143,1 bilhões. Este desempenho destaca a importância de estratégias inovadoras e resiliência nos negócios, aspectos que a Amazon dominou em seu caminho para se tornar uma potência global do e-commerce.

A Amazon não é apenas uma referência no e-commerce brasileiro, mas também uma empresa que investe na diversificação de serviços. No terceiro trimestre de 2023, a empresa reportou um lucro líquido de US$ 9,9 bilhões. Esse é um aumento substancial em comparação com o mesmo período no ano anterior.

Além da venda de produtos, a Amazon oferece publicidade, serviços a comerciantes independentes e soluções em nuvem. Essa abordagem diversificada sugere que o futuro do e-commerce pode ir muito além das transações tradicionais, abrindo novos horizontes para o mercado brasileiro.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/11/06/e-commerce-faturamento/?utm_campaign=cm_news_061123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

“Amazon Quase Novo” chega ao Brasil com a venda de itens usados

Na última quinta-feira (19), a Amazon Brasil anunciou o lançamento do Amazon Quase Novo, uma nova modalidade de vendas focada em ofertar itens usados, seminovos e reembalados com descontos no seu valor final. O lançamento busca oferecer aos brasileiros produtos de alta qualidade com preços acessíveis, além de promover a proposta da economia circular e diminuição do impacto ambiental.

A seleção de produtos usados tem 14 categorias, como: Brinquedos, Celulares e Smartphones, Computadores e Informática, Cozinha, Eletrônicos, Ferramentas e Materiais de Construção, Livros e Videogames.

O Amazon Quase Novo também é uma forma de promovermos a economia circular no Brasil e oferecermos aos clientes mais opções de compra com qualidade e confiança. Ao darmos uma “segunda vida” aos produtos, estamos ajudando a reduzir o consumo de recursos naturais e a geração de resíduos. Dessa forma, fomentamos uma nova maneira de se pensar o consumo: mais consciente, sustentável e com ótimo custo-benefício. Nosso objetivo é oferecer aos consumidores a mesma experiência de compra de produtos novos”, afirmou Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil.

Condição dos itens
Sobre a avaliação da condição dos produtos na modalidade, a Amazon afirmou que especialistas avaliam para determinar a categoria apropriada da condição dos itens. Nesse exame inclui: inspeção visual, testes de funcionamento e verificações rigorosas buscando garantir que cada produto esteja em condições para uso.

Os clientes podem escolher a condição do produto conforme as categorias indicadas pela Amazon, que também oferece uma breve descrição do seu estado:

● Usado – Como Novo: item em perfeitas condições de funcionamento com seus acessórios essenciais completos, apenas a embalagem pode ter pequenos sinais de desgaste.
● Usado – Muito bom: item pode ter sido pouco usado e ter pequenos sinais de uso ou marcas. Seus acessórios essenciais podem não vir e ele pode ser reembalado ou ter a embalagem danificada.
● Usado – Bom: item teve uso moderado, funciona bem, mas pode apresentar pequenos sinais de uso ou arranhões. Seus acessórios essenciais podem não vir e ele pode ser reembalado ou ter a embalagem danificada.
● Usado – Aceitável: item pode ter sinais mais evidentes de uso como amassados, desgaste nas bordas, mas ainda funciona bem. Seus acessórios essenciais podem não vir e ele pode ser reembalado ou ter a embalagem danificada.

Com novos processos de recebimento e envio desses produtos em seus centros de distribuição, otimizados pela tecnologia aplicada à logística e supply chain, qualquer compra feita no Amazon Quase Novo tem garantia e cobertura pela política de devoluções. Caso o produto apresente algum defeito fora da classificação do seu estado ou o cliente se arrependa da escolha, a Amazon oferece a possibilidade de devolução em até 30 dias, a mesma disponível para produtos novos. Nesse momento, ainda não há como substituir os produtos.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-quase-novo-chega-ao-brasil-com-a-venda-de-itens-usados