O cliente não precisa mais ir à loja. Hoje, as lojas vão até os clientes

Peg Boggs é uma obstinada vendedora da Avon, que tenta apresentar seus produtos para as clientes, indo de porta em porta em um daqueles tradicionais condomínios do subúrbio americano.

Desanimada por receber uma enxurrada de negativas, ela decide tentar a sorte em um casarão de aparência assustadora, onde conhece uma figura peculiar. Assim começa o filme ‘Edward Mãos de Tesoura’, do aclamado diretor Tim Burton.

Marcas como Avon, Natura, O Boticário, Mary Kay e muitas outras continuam levando seus produtos até a casa das clientes, como a personagem do filme. Mas de maneiras bem diferentes.

O “porta a porta” virou “clique a clique”

“A gente brinca que o ‘porta a porta’ virou ‘clique a clique’”, diverte-se Adriana Colloca, presidente da Abevd (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas).

Assim como aconteceu com o varejo, o avanço do digital transformou também o setor de vendas diretas, ampliando as possibilidades dos revendedores e atraindo novas marcas e segmentos para o canal.

Hoje, segundo a Abevd, um exército de 3,5 milhões de pessoas, mais do que toda a população de Brasília, utiliza principalmente as redes sociais e sua vasta lista de contatos no WhatsApp para conectar marcas e consumidores. Esse pessoal é jovem (a metade tem entre 18 e 29 anos) e majoritariamente feminino – mulheres respondem por 60% dos revendedores.

O resultado? Em 2023 o volume de negócios chegou a R$ 47 bilhões de reais. Isso é quase 25% do que faturaram todos os shopping centers brasileiros no mesmo período. Não é à toa que o Brasil é o sétimo maior mercado de venda direta do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Coreia, Alemanha, China, Japão e Malásia.

O que os brasileiros compram por venda direta?

Por aqui, vende-se de tudo. Tem gente comercializando de energia solar a maquininhas de cartão de crédito, passando por sementes, adubos e defensivos agrícolas. No entanto, a categoria de cosméticos e cuidados pessoais ainda responde por 43% das vendas diretas no Brasil. Em seguida aparecem roupas e acessórios, com destaque para lingerie (18%), e saúde e nutrição (10%).

As principais ferramentas das marcas para engajar o enorme contingente de revendedores são os eventos motivacionais, as ações de incentivo e reconhecimento e muitas sessões de treinamento, que vão de técnicas de venda a marketing digital, passando por liderança e empreendedorismo.

A importância dos PDVs: ‘Pessoas de Venda’

A ideia é que essas pessoas possam se desenvolver e virar empresários. “A Natura, quando vai abrir uma nova franquia, oferece a oportunidade primeiro para as melhores revendedoras que atuam na região”, exemplifica Adriana, da Abved.

Agora, veja só que curioso: se o varejo tradicional conta com a expansão dos ‘pontos de venda’ para crescer, a venda direta precisa expandir a quantidade de ‘pessoas de venda’. Nesse sentido, os serviços de delivery e transporte por aplicativo concorrem com a venda direta, já que ambos disputam o mesmo empreendedor individual.

A diferença é que, no caso dos motoristas de aplicativo e dos entregadores, os clientes são fornecidos pelos intermediadores de negócios. O que reduz a necessidade de esforço dos empreendedores individuais. Não são poucos os que escolhem baixo esforço, mesmo que isso represente ganhos menores.

A venda direta no varejo tradicional

Os conceitos de venda direta, veja você, começam a mudar a cara do varejo tradicional. Não são poucas as marcas que apoiam suas equipes de loja no esforço de entrar em contato com as clientes por meio de aplicativos próprios, enviando imagens, vídeos e links para fechar vendas à distância.

É verdade que isso já acontecia no passado, de maneira mais rudimentar. Agora, porém, a venda direta evoluiu no conteúdo e na forma, influenciando decisivamente os resultados do varejo moderno.

Com isso, vai se consolidando a noção de que os produtos chegarão até nós, de diferentes formas. Parafraseando Milton Nascimento, podemos dizer que o varejo tem que ir aonde o povo está. Como consequência, diminui a necessidade de irmos até uma loja. Afinal, todos os dias, as lojas vão até nós.

Como fica a dinâmica dos canais de venda, com essa crescente realidade? Quais as consequências para, por exemplo, os shopping centers?

O consumidor é o canal

Considere que cada pessoa, além de acessada pelas marcas de diferentes maneiras em distintos momentos, terá ainda uma loja inteligente no bolso ou na bolsa. Falo, é claro, dos celulares, turbinados pela Inteligência Artificial.

Nesse cenário não ganhará o jogo, necessariamente, quem tiver o melhor canal de vendas. Terá mais chances quem desenvolver o melhor relacionamento com o cliente. Muito mais importante do que fechar uma venda é conquistar o cliente. O consumidor é o canal. Simples assim.

Conhecer, identificar individualmente, engajar e desenvolver relacionamentos com os clientes da marca. Esse é o roteiro do sucesso no varejo. Como as pessoas vão adquirir seus produtos? Da maneira que quiserem. Das marcas que mais gostarem.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/10/10/2024/destaque-do-dia/o-cliente-nao-precisa-mais-ir-a-uma-loja-hoje-as-lojas-vao-ate-os-clientes/”

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Bibi investe em CD em Vargem Grande Paulista (SP) e reduz prazo de entrega na região Sudeste

Nova operação logística melhorou eficiência, reduziu custos de frete e impulsionou crescimento nas vendas em 60% no primeiro mês de funcionamento.

A Bibi, marca de calçados infantis, anunciou o investimento em um centro de distribuição em Vargem Grande Paulista (SP). Segundo a empresa, a operação começou em julho e, no primeiro mês, os produtos armazenados no local permitiram uma redução média de 50% no prazo de entrega e de 30% nos custos de frete para a região Sudeste. Como resultado, as vendas cresceram 60% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Após um estudo de mercado, a Bibi optou por terceirizar a gestão do centro para a Estoca, empresa especializada em logística para e-commerce B2C. De acordo com a companhia, embora o centro de distribuição atenda a todo o Brasil, a escolha de Vargem Grande Paulista foi estratégica para atender a maior demanda das compras online concentradas no Sudeste do país.

Na avaliação do gerente de Omnicanalidade da Calçados Bibi, Alan Rosanelli, o diferencial estratégico do centro de distribuição para as entregas da Bibi é a capacidade de otimizar o tempo de entrega e o custo de frete de linhas de produto com alto giro nas vendas online, especialmente para os clientes da região com maior demanda, como os estados que compõem o Sudeste.

“Estando próximo dos principais centros urbanos e bem conectado às rodovias, conseguimos reduzir significativamente o tempo entre o pedido e a entrega. Isso nos permite oferecer prazos mais curtos e com menor custo, aumentando a satisfação dos consumidores”, explicou o executivo. “Além disso, o novo CD nos possibilita uma maior flexibilidade operacional, permitindo que adaptemos rapidamente os processos logísticos de acordo com a demanda sazonal ou campanhas promocionais.”

Segundo o CEO da Estoca, Caio Almeida, a empresa calçadista passa a contar com uma ferramenta para processar e acompanhar os pedidos dos clientes. “Por meio da página de rastreamento é possível obter informações detalhadas sobre o status de cada pedido, desde o momento da compra até a entrega. Além disso, oferecemos um diferencial importante: uma foto do produto é tirada no exato momento da embalagem, proporcionando maior segurança e transparência no processo […]”, disse.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/bibi-investe-em-cd-em-vargem-grande-paulista-sp

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Com o uso do Google e TikTok, Magalu impulsiona vendas em lojas físicas

A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

Utilizando abordagens com TikTok e Google para promover um “casamento” entre mensagens publicitárias e as vendas realizadas, o Magalu conseguiu ampliar suas conversões e deslocamentos para suas lojas, uma estratégia que ajudou a impulsionar as vendas no ponto de venda físico. A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

A gigante varejista buscou atrair, com o uso do TikTok, os consumidores online para realizar compras em suas unidades físicas e medir as vendas realizadas no canal tradicional a partir de ações virtuais. Para alcançar os resultados, foi utilizada a Interface de Programação de Aplicações (API) de Conversões Offline do TikTok, ferramenta que permite que empresas rastreiem e meçam as conversões que ocorrem fora do ambiente digital.

Com a coleta desses dados, foram criadas audiências customizadas. Como resultado, segundo o TikTok, houve um aumento das vendas em lojas físicas originadas na rede social:

Receita subiu 100%
Taxa de conversão de campanhas online subiu 371%
Custo de aquisição do cliente caiu 52%
O Magalu também utilizou testes A/B, que permitiram entender como diferentes públicos respondem a uma mesma mensagem. Dividida em dois grupos de anúncios, a campanha buscou atingir um público amplo, mas apenas nas cidades com lojas onde era possível fazer segmentação no TikTok. O outro grupo foi composto por pessoas que já tinham comprado nas lojas físicas (audiência customizada), combinadas com pessoas semelhantes a esses clientes, os “lookalikes”.

Custos
A campanha foi administrada pela Monks, mantendo os custos sob controle ao apostar em In-Feed Ads, anúncios que aparecem diretamente no feed, integrando-se naturalmente ao conteúdo que os usuários estão visualizando. Os criativos em ambos os grupos de anúncios foram um mix entre conteúdos feitos pelo time do próprio Magalu e por um parceiro recrutado via TikTok Creative Exchange, a Allfluence.

Com o Google My Business (GMB), a Monks adotou a estratégia de otimizar a comunicação com os clientes do Magalu, com foco no impulsionamento das vendas. A agência realizou um estudo dos dados das lojas no GMB e promoveu produtos populares, resultando no aumento da receita e engajamento.

A ação também contou com uma conexão entre as automações do Local.Monks e as estratégias de SEO para locais físicos. Como resultado, apenas na última Black Friday, o Google My Business alcançou 256% mais usuários do que na mesma data em 2022, ocasionando um crescimento de 17.117% da receita nos sites locais, com um número de sessões 316,73% maior. Foi registrado um aumento de 10% na quantidade de deslocamentos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/16/09/2024/inovacao/com-o-uso-do-google-e-tiktok-magalu-impulsiona-vendas-em-lojas-fisicas/

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Vetex compra Weni para avançar em CX com base em dados e IA

A Weni continuará a operar como uma unidade de negócios independente.

A Vtex adquiriu a Weni, de atendimento ao cliente alimentadas por IA avançada, para otimizar o suporte ao cliente e aprimorar as experiências pós-compra para os principais negócios B2B e B2C. O valor da transação não foi informado.

Com a aquisição, a Vetex visa aumentar e melhorar as experiências dos clientes, além de abordar os elevados custos associados a sistemas de call center desatualizados.

“Alguns varejistas gastam 10% ou mais de sua receita no suporte ao cliente. Nosso objetivo com a Weni é oferecer uma solução CX inovadora e ponta a ponta que continue a validar nosso reconhecimento como líderes em comércio B2C e B2B pela IDC, aumentando o retorno sobre o investimento que as marcas recebem com a Vtex.” disse Alexandre Soncini, cofundador da Vtex responsável pela aquisição.

A Weni continuará a operar como uma unidade de negócios independente, que fornecerá uma solução CX especializada e opinativa para garantir integração sem atrito e colaboração perfeita para marcas empresariais e varejistas.

Soluções

Segundo comunicado da empresa, ao aproveitar a hiperautomação e a análise avançada de dados, a empresa otimizará os canais de conversação, aumentará a satisfação do cliente e reduzirá os custos operacionais.

A solução inclui dois componentes principais: o Auto-pilot, um agente baseado em IA adaptado para o varejo que minimiza o escalonamento para agentes humanos; e Co-pilot, uma ferramenta humanizada de atendimento ao cliente que aumenta a eficiência dos representantes CX ao integrar perfeitamente a IA com a supervisão humana.

“A aquisição da Weni representa um marco significativo na estratégia da Vtex de ser a espinha dorsal do comércio conectado, oferecendo uma plataforma CX completa, orientada por dados e alimentada por IA”, disse Alexandre Soncini, cofundador da Vtex.

Fonte: “Vetex compra Weni para avançar em CX com base em dados e IA – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Saúde & Farma: tendências e oportunidades no e-commerce

O e-commerce tem revolucionado diversos setores, e o mercado de Saúde & Farma no Brasil não é uma exceção. À medida que os consumidores se tornam cada vez mais digitais, as farmácias e empresas de saúde estão adaptando suas estratégias para atender a essa demanda crescente.

Descubra como o e-commerce está revolucionando o setor de Saúde & Farma no Brasil, impulsionando a digitalização de farmácias e empresas de saúde para atender às demandas crescentes dos consumidores digitais.

Segundo dados recentes da Febrafar, as vendas online de medicamentos e outros produtos de farmácia continuam crescendo, respondendo por mais de 20% do faturamento total em grandes redes, cujos canais online são mais maduros. Em 2024, 26,9% dos consumidores declararam realizar a compra de medicamentos de forma não presencial, ressaltando a significativa adoção do canal digital para a aquisição de medicamentos e indicando uma mudança nos hábitos de consumo dos clientes de farmácias.

Telemedicina integrada ao e-commerce
A integração da telemedicina com plataformas de e-commerce é uma tendência forte. Consultas médicas online que resultam em prescrições eletrônicas podem ser imediatamente atendidas por farmácias online, garantindo que os pacientes recebam seus medicamentos rapidamente e de forma segura. Essa sinergia entre telemedicina e e-commerce não só agiliza o atendimento ao paciente, mas também melhora a aderência ao tratamento ao facilitar o acesso imediato aos medicamentos prescritos.

Personalização e atendimento ao cliente
O uso de inteligência artificial e big data permite que plataformas de e-commerce ofereçam uma experiência personalizada para cada cliente. Recomendações de produtos com base no histórico de compras, lembretes de reabastecimento de medicamentos e atendimento ao cliente 24/7 são alguns exemplos de como a personalização está sendo implementada. Além disso, entre os consumidores que realizam compras de medicamentos de forma não presencial, o estudo da Febrafar aponta que 57,6% preferem usar o WhatsApp, seguido pelo telefone (30,4%), aplicativos (9,4%) e sites (1,7%). Essa tendência destaca o papel crucial do atendimento personalizado e da facilidade de acesso por meio desses canais.

Sustentabilidade nas entregas
A sustentabilidade está se tornando um diferencial competitivo. Empresas de e-commerce no setor de Saúde & Farma estão adotando práticas eco-friendly, como embalagens recicláveis e opções de entrega verde, para reduzir seu impacto ambiental e atrair consumidores conscientes. A adoção de práticas sustentáveis não só contribui para a preservação do meio ambiente, mas também melhora a imagem da empresa junto a um público cada vez mais preocupado com a sustentabilidade.

Expansão dos marketplaces de saúde
Marketplaces especializados em produtos de saúde e bem-estar estão ganhando força. Essas plataformas oferecem uma vasta gama de produtos, desde medicamentos e suplementos até equipamentos médicos e itens de higiene, proporcionando uma experiência de compra completa e conveniente para os consumidores. A variedade de produtos disponíveis em um único local facilita a vida dos consumidores e promove a competitividade entre os fornecedores, beneficiando os clientes com melhores preços e ofertas.

Confiança e segurança
Garantir a segurança e a autenticidade dos produtos é fundamental. Empresas estão investindo em certificações e em tecnologias de rastreamento para assegurar que medicamentos e produtos de saúde sejam genuínos e que a privacidade dos dados dos clientes seja protegida. A confiança dos consumidores é vital para o sucesso do e-commerce no setor de saúde, e investimentos em segurança são essenciais para manter essa confiança.

Parcerias estratégicas
Parcerias entre farmácias, hospitais e startups de tecnologia estão criando ecossistemas integrados que facilitam a jornada do paciente. Essas colaborações estão possibilitando a criação de soluções inovadoras que melhoram a acessibilidade e a eficiência do atendimento médico. As parcerias estratégicas permitem a integração de diferentes serviços e tecnologias, oferecendo uma experiência mais coesa e eficiente para os pacientes.

Oportunidades para expansão
Apesar do crescimento do e-commerce, o uso de sites e aplicativos específicos de entrega para a compra de medicamentos ainda não é um hábito da maioria dos consumidores. Isso representa uma oportunidade significativa para as farmácias expandirem e melhorarem seus serviços digitais, oferecendo plataformas mais integradas e fáceis de usar que encorajem uma maior adoção do comércio eletrônico.

Adoção crescente de compras online além dos medicamentos
O estudo da Febrafar ainda revela um aumento significativo no percentual de consumidores que costumam comprar diferentes produtos pela internet, passando de 11,2% em 2021 para 56,7% em 2024. Isso reflete uma maior digitalização dos consumidores, que se estende além do segmento de farmácias, abrangendo diversas categorias de produtos.

Conclusão
O e-commerce no mercado de Saúde & Farma no Brasil está transformando a forma como os consumidores acessam e compram produtos de saúde. Com foco na conveniência, personalização e sustentabilidade, as empresas estão bem posicionadas para atender às necessidades crescentes dos consumidores digitais. A inovação contínua e as parcerias estratégicas serão fundamentais para capitalizar essas oportunidades e promover um futuro mais saudável e acessível para todos. O setor está em um momento de grande potencial, e aqueles que investirem em tecnologia e inovação estarão na vanguarda dessa transformação.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/saude-farma-tendencias-e-oportunidades-no-e-commerce

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Mercado Livre anuncia bot no WhatsApp para consultoria de moda e sugestão de compra

Zap Stylist garante atendimento personalizado e integra estratégias da marca para alavancar a categoria na plataforma.

O Mercado Livre lançou um bot (software automatizado) intuitivo e prático, projetado para ser um consultor de moda: o Zap Stylist, ferramenta que promete tornar a experiência de compra mais personalizada e fluida. A novidade integra as estratégias da marca anunciadas na última semana, com o objetivo de aumentar ainda mais a demanda pela categoria de moda dentro da plataforma.

Como o próprio nome sugere, o Zap Stylist está disponível no WhatsApp. Assim que o cliente entra na conversa, o bot se apresenta, usando linguagem natural, e promete ajudar as pessoas a encontrar “lookinhos para o seu estilo”.

A conversa avança com base nas alternativas apresentadas pelo assistente na próxima mensagem. São feitas algumas perguntas sobre gênero e identificação de estilo para o Zap Stylist sugerir um look completo com links para compra dentro da plataforma do Mercado Livre. É possível refazer o teste a qualquer momento, reavaliar as opções, como escolher o visual para festas, trabalho ou dia a dia, e combinar estilos. Também é possível pedir mais dicas e continuar recebendo as sugestões do consultor de moda.

“Queremos guiar os consumidores na integração das últimas tendências da plataforma, e apresentá-los a um amplo sortimento de produtos, seja de grandes marcas, ou itens fast fashion. Para efeito de comparação, temos quase 150 vezes o tamanho do maior shopping da América Latina em quantidade de lojas dentro do nosso e-commerce, e queremos auxiliar os consumidores a encontrar os itens que combinam com suas personalidades e estilos. O Zap Stylist é uma novidade prática e divertida, que torna a experiência de comprar no Mercado Livre ainda mais especial”, conta Kael Lourenço, Diretor de Marketplace do Mercado Livre.

Por trás dos bots há uma equipe renomada para realizar a consultoria, segundo o MeLi, permitindo que os consumidores escolham conversar com a mestre em moda, Marina Santa Helena, ou com a editora de moda Rafaela Fleur, alcançando diferentes perfis de consumidores.

O bot faz uma seleção personalizada de looks e peças. As influenciadoras assinam a curadoria dos looks sugeridos, e os consumidores podem aproveitar os descontos para a compra das peças.

O Zap Stylist permanecerá atento às dinâmicas de descontos do Mercado Livre, notificando os usuários sobre cupons disponíveis e oferecendo novos conteúdos e dicas para manter os usuários atualizados sobre as últimas tendências e ofertas exclusivas.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/19/01/2024/destaque-do-dia/mercado-livre-anuncia-bot-no-whatsapp-para-consultoria-de-moda-e-sugestao-de-compra/

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IA conversacional: Qualidade e ética dos dados é o maior desafio

Cada vez mais adotada pelas empresas e parte do dia a dia dos colaboradores, a IA conversacional precisa de um cuidado especial para entregar qualidade e efetividade.

A interação entre humanos e robôs tornou-se algo cotidiano com a evolução da Inteligência Artificial (IA) nos últimos anos. Agora, chatbots, assistentes virtuais e outros tipos de sistemas de conversação que utilizam processamento de Linguagem Natural (PLN), são capazes de manter conversas fluidas, empáticas, relevantes e personalizadas. Toda essa capacidade tem sido utilizada em larga escala pelas empresas para o atendimento ao cliente.

O novo sistema baseado em IA conversacional tem tido boa aceitação por parte dos consumidores – segundo pesquisa da Zendesk, 68% das pessoas preferem resolver seus problemas com a ajuda de um chatbot ou assistente virtual. Além disso, quando essa interação é efetiva, a satisfação do cliente aumenta em até 24%. Porém, alcançar um bom nível de funcionamento não é tarefa fácil.

“A IA conversacional já está revolucionando a experiência do cliente e dos colaboradores desde o primeiro chatbot. Ela otimiza interações autônomas, faz com que processos estejam disponíveis a todos e personaliza o atendimento de forma individual. Nos próximos anos, devemos ver um aprimoramento ainda maior na compreensão contextual e na capacidade de resolver problemas complexos de forma mais natural”, afirma André Favero, Head of Sales and Business Development LATAM da Kore.ai.

Para o executivo, o potencial de personalização em massa e da integração com todos os pontos de contato ainda não é explorado completamente, mas esperar que isso aconteça é uma utopia tecnológica. Nesse sentido, o principal objetivo e maior desafio relacionado às soluções conversacionais é a garantia da qualidade e ética dos dados utilizados pelos sistemas.

“A implementação da IA conversacional enfrenta desafios comuns, assim como qualquer outra tecnologia, como a necessidade de dados de alta qualidade, a integração com sistemas legados e a manutenção da experiência humana, comumente conhecida como curadoria. No entanto, em um mundo onde podemos criar boatos e informações falsas através do uso de IA, qualidade e ética dos dados são fundamentais para evitar decisões enviesadas ou falhas na compreensão do contexto, tornando esse o maior desafio na atualidade”, afirma.

Dessa forma, para garantir que a informação final direcionada ao cliente seja natural, verdadeira e, ainda sim, feita sem a supervisão humana, são necessários alguns cuidados. A Kore.ai, por exemplo, adota medidas robustas de proteção que priorizam a segurança e a privacidade dos dados – possui diversos certificados de segurança, como o PCI, que garante o cumprimento de regras que possibilitam realizar uma transação financeira via assistente virtual.

Há também treinamento de modelos para evitar vieses e garantir uma IA ética e imparcial. Além disso, a plataforma conversacional possui uma configuração nativa de PII, ou seja, a empresa pode escolher quais informações do cliente poderão aparecer na tela do agente ou serem enviadas para outro sistema. Outra questão que auxilia na maior segurança é a possibilidade de a empresa escolher onde os dados devem ser armazenados: na nuvem da Kore.ai, em uma nuvem privada ou nos servidores da empresa.

As facetas de uma IA conversacional efetiva
Uma IA conversacional eficiente precisa ser ágil, ter capacidade de aprendizado contínuo e de se adaptar às preferências dos consumidores, que mudam cada vez mais rápido. Por outro lado, também pode capacitar e auxiliar colaboradores, oferecendo insights importantes para um relacionamento com o cliente mais eficaz e personalizado.

Para isso, durante a implementação da tecnologia, é crucial priorizar a experiência do usuário e garantir a coesão entre os canais de interação. “Isso exige um entendimento profundo dos fluxos de trabalho existentes e uma abordagem iterativa para minimizar fricções e maximizar a utilidade da IA conversacional”, explica André Favero.

“É corriqueiro ver uma empresa oferecendo experiências omnicanal sem consistência e sinergia entre os canais, fazendo com que determinados fluxos e/ou autoatendimentos sejam possíveis em apenas um dos canais, criando confusão e falta de padrão no atendimento, o que de fato acaba levando o usuário a querer falar com uma pessoa”, completa.

Nesse sentido, é necessário preocupar-se com a integração com os sistemas já existentes, de forma que a transição seja suave e maximize o valor dos investimentos realizados em tecnologia anteriormente. Para André Favero, essa abordagem garante uma visão holística das operações.

“Outro ponto interessante, é que a plataforma da Kore.ai foi construída sob a abordagem de API first, ou seja, é possível criar conexões com qualquer outro sistema para enviar ou trazer dados, facilitando as integrações e entregando o melhor atendimento”, destaca.

Na prática, o resultado dessa estratégia costuma ser satisfatório. Favero traz o exemplo da empresa-cliente Citi, que implementou assistentes virtuais da Kore.ai para atendimento ao cliente e aumentou a taxa de concentração em 90%, reduzindo o volume de URA em 18%. “Esses dados traduzidos em ROI são muito maiores do que o investimento na tecnologia”, afirma o executivo.

‘https://consumidormoderno.com.br/ia-conversacional-dados/?utm_campaign=cm_news_corp_12012024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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A transformação nos padrões de consumo dos brasileiros

A evolução dos hábitos de compra e a ascensão das classes C, D e E redefinem o cenário do consumo no país, impulsionam mudanças significativas no varejo e na indústria, e criam novos padrões.

Os padrões de consumo dos brasileiros têm mudado com as décadas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atualmente, as classes C, D e E representam 76% da população brasileira. Consequentemente, respondem pela maior parte do consumo no Brasil. Nesse cenário, e com a digitalização, muda também o comportamento do consumidor. Com isso, a indústria e o varejo devem ter atenção sobre as novas perspectivas de transformação, estratégias e execução. Além disso, uma pesquisa “Mercado da Maioria”, da PwC Brasil com o Instituto Locomotiva, mostrou que o brasileiro está mais adepto à tecnologia, em comparação ao restante do mundo.

“Nós fizemos uma um uma categorização em relação aos adeptos à tecnologia, uma régua de muito até pouco adepto. Quando comparamos essa linha com o mundo, vemos que o Brasil quer realmente consumir mais tecnologia. O brasileiro tem mais até um celular, e das mais diversas classes sociais, e não só nas classes A e B. As C e D, muitos deles têm até mais de uma linha”, comenta Luciana Medeiros, sócia da PwC Brasil.

Segundo o estudo, o consumo do mercado para é encarado como uma questão de conquista e esforço individual. 61% se esforçam para comprar coisas que não tiveram condições financeiras de ter quando eram mais jovens. Outros 71% se sentem realizados quando economizam para comprar um produto e conseguem. O estudo ainda levantou tendências, chamadas de transformações para o varejo e para o consumo. A primeira foi em relação ao policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em lojas físicas. Além disso, o estudo mostrou que a maioria dos consumidores está nas classes C, D e E.

“Primeiro temos o que chamamos de policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em loja física. O que isso quer dizer? Fala muito sobre essa questão do phygital, que para as classes C, D e E é uma realidade. Muitas vezes pensamos que só A e B vão comprar no digital, mas não. Essa questão de integrar esses dois mundos, tanto do mundo digital, quanto da experiência da loja, de olhar o produto. Como de, dentro da loja, os consumidores das classes C, D e E vão fazer comparações. Eles vão olhar quais são os comentários sobre aquele produto. Ele faz a utilização desses dois ambientes. Ele vai estar dentro de uma loja, e comprando via digital”, comenta Luciana.
Eletrodomésticos lideraram compras

Tendência durante a pandemia, a compra de eletrodoméstico não foi deixada de lado no período pós pandêmico. Prova disso é que 66% dos ouvidos já têm ou desejam adquirir um eletrodoméstico inteligente nos próximos 12 meses, sendo que 41% já possuem e 25% pretendem comprar nos próximos 12 meses. Já outros 61% gostariam de ter eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos do que os que têm atualmente. O estudo mostrou ainda que 47% dos brasileiros passaram a se importar mais com eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos em relação há dez anos. Apenas 15% declaram se importar menos.

A justificativa para esse comportamento do consumidor está na busca por economia de tempo. Em um cenário em que uma pessoa sai de casa para trabalhar, passa um longo período no transporte e outro no trabalho, ao retornar ela quer se dedicar a outras questões, seja aproveitar a família ou descansar. Sendo assim, os eletrodomésticos mais modernos, desde a máquina de lavar ao robô de limpeza, podem ser aliados nesse objetivo.

“Aqueles eletrodomésticos que vão facilitar o que chamamos de ‘trabalho do cuidar’ que é o cuidar da casa da família, é o desejo do consumidor. Consumir mais esses eletrodomésticos, e mais inteligentes, para que ele tenha um tempo maior para as coisas realmente quer fazer. Nós vimos isso, e é um ponto positivo para as empresas tanto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, como para os grandes varejistas”, explica a sócia da PwC.

Outro ponto mostrado pela pesquisa é que 66% dos consumidores dependem mais da internet, do que dependia há 10 anos. Isso mostra o quanto os brasileiros estão ligados a esse ponto. Além disso, 65% se preocupam mais com o uso de seus dados pessoais pelas empresas do que há 10 anos. Outro aspecto mostrado pela pesquisa foi o chamado “consumidor da verdade”, voltado às questões de ESG. As classes C, D e E consideram essas causas.
Aspecto ESG importa

“A pesquisa demonstrou que eles olham esse ponto das causas, analisam e deixam de consumir marcas em função disso. O consumidor está olhando quais são as causas sociais daquela empresa, como isso se conecta com o público e como, por exemplo, ele se identifica com os vendedores que estão atendendo. Esse consumidor da verdade está assim olhando muitos aspectos de ESG. Não é mais a questão de quanto no meu bolso. Ele quer um produto de qualidade. Se for o caso, vai esperar para comprar aquele produto de qualidade e não comprar outro que ele entende que não tem qualidade, não tem uma causa, ou é uma empresa, por exemplo, que teve problemas com determinadas causas. Ele vai se afastar dessa marca”, comenta a executiva.

A mudança nesse cenário é significativa, tanto que 70% dos consumidores se declaram dispostos a pagar mais por marcas que apoiem causas ambientais. Já as marcas que apoiam causas sociais são preferidas de 69%. 86% estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis, e outros 55% de entrevistados prestam mais atenção nas causas que uma marca apoia, quando perguntado em relação há dez anos.

“Ligado a esse ponto, temos o que chamamos de ‘consumidor com propósito’. 86% dos entrevistados estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis. Para nós, esse patamar é altíssimo. 53% já deixaram de comprar uma marca por falta de responsabilidade social. Não imaginávamos que o consumidor de baixa renda estivesse tão ligado aos aspectos de ESG como ele realmente está. Falamos da maior parte da população. É mais do que falar que abraça uma causa social; o consumidor quer ver na prática. Ele quer ver como é que aquela empresa realmente está atuando de uma forma ligada seus temas de ESG no dia a dia”, acrescenta.

Outro tema mostrado pelo estudo, chamado de “a nova arena Circular”, mostrou que a população de baixa renda, hoje, busca produtos usados não por questão financeira, mas por querer aquele item. Os dados revelam que os públicos C, D e E entendem que aquele produto é factível de comprar usado, e não há a necessidade de um novo. Para esse interesse dos consumidores, as redes sociais têm sido portais de compra. Prova disso é que 40% (44 milhões) já compraram produtos por essas plataformas. Outros 38% (42 milhões) já compraram itens usados em sites e aplicativos especializados. Os descontos também têm um lugar especial, pois, 35% (38 milhões) dos consumidores já participaram de jogos/games para acumular pontos em troca de descontos e benefícios.

“Nós chamamos isso de ‘o novo mercado’, ou ‘nova arena circular’, que é a utilização de um mercado secundário de produtos. A maioria da população de baixa renda olha isso com ótimos olhos. É uma realidade hoje, e foi um dado que nos surpreendeu”, finaliza Luciana.
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/13/padroes-consumo-brasileiros/

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Régua de relacionamento: a maior aliada para o engajamento do cliente no e-commerce

Os vendedores de e-commerce sempre enfrentaram um desafio duplo: fazer com que os clientes de longa data permaneçam fiéis e atrair novos públicos. Entre as diversas técnicas que existem para atingir esses objetivos, a régua de relacionamento ganha a dianteira quando o assunto é engajamento.

Com o objetivo de manter os consumidores fiéis à marca (e fazer com que o envolvimento deles continue com o passar do tempo), essa estratégia de marketing ajuda os lojistas na criação de uma comunicação automatizada em qualquer ponto da jornada de compra.

Com o aumento da procura pelo ambiente digital no momento das compras, as empresas precisam se preparar da melhor forma para se relacionar com seus clientes no meio online. Já são 77% aqueles que optam por comprar em lojas online nos últimos 12 meses, segundo uma pesquisa da Opinion Box.

Neste contexto, um dos principais benefícios da régua de relacionamento é a aceleração das taxas de conversão. Além disso, se for bem aplicada, a estratégia também consegue prover insights importantes sobre o comportamento dos consumidores, que poderão ajudar em campanhas e estratégias futuras.

Personalização como fator decisivo
Graças ao surgimento de novos meios de comunicação, a régua de relacionamento, antes usada mais em e-mails, hoje pode ser aplicada em mensagens no WhatsApp, canais interligados e notificações push. Ao trazer um contato mais natural e próximo dos clientes, a estratégia deixa evidente que o fator personalização é a chave para uma boa relação com o público.

Ao proporcionar dados pelo acompanhamento de interações ao longo do tempo é possível que o lojista de e-commerce obtenha informações valiosas sobre a preferência de seus consumidores. A partir daí é possível desenvolver novas estratégias de marketing, aprimorar produtos, além de:

– personalizar ofertas;

– pensar em melhorias para a experiência do cliente;

– personalizar interações para tornar a comunicação mais relevante aumentando a eficácia das ações de relacionamento.

Relevância no e-commerce
Se bem aplicada, a régua de relacionamento ajuda na segmentação de clientes baseada em características e comportamentos. Esses dois fatores são importantes de serem levados em consideração.

Segundo o mesmo estudo da Opinion Box, 72% dos entrevistados disseram esperar que as empresas conheçam seus interesses e consigam identificá-los como indivíduos únicos — daí a alta relevância da personalização dentro do e-commerce.

No final do dia, o que traz resultados é o uso constante da régua de relacionamento. A construção de uma boa relação com seu cliente é parte de um processo, que vai do acompanhamento constante, passa pelo atendimento personalizado e o oferecimento de suporte.

Para uma boa relação, é preciso que o lojista de e-commerce esteja presente em vários momentos e saiba informar seus clientes sobre produtos, novidades relevantes e serviços. Afinal, o contato não ocorre apenas durante a venda.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/regua-de-relacionamento-a-maior-aliada-para-o-engajamento-do-cliente-no-e-commerce

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Como a Shein economiza bilhões / ano com uma estratégia incomum de UX?

Prepare-se para ter sua mente explodida com as informações que você vai ver agora.

Devolver produtos é uma dor de cabeça para qualquer varejista. Afinal, isso ataca agressivamente as margens de lucro, perturba as taxas de conversão e ameaça o negócio dos varejistas em expansão.

Nos EUA, estima-se que as devoluções custam às plataformas de e-commerce cerca de 550 bilhões de dólares, sendo que a maioria dos produtos (57%) devolvidos pertencem à categoria de vestuário.

Se tirarmos essa porcentagem de 37% do faturamento da Shein de 2022, por exemplo, que foi de 22.7 bilhões (8 deles, só no Brasil), a marca perderia cerca de mais de 8 bilhões, ou seja… o faturamento em um país do tamanho de um continente, como o nosso!

Como ela faz isso?

Por incrível que pareça, a Shein evita devoluções fazendo com que as pessoas leiam devagar e também naveguem com mais consciência pela loja.

A equipe de UX da Shein sabe que as pessoas tendem a tratar as informações online de forma superficial, lendo apenas 28% das palavras em média. Por isso, eles apresentam palavras de forma eficaz em sua página inicial e usam maior quantidade delas para engajar os usuários.

Exemplo de página de produto da Shein

E a navegação apressada é pior do que a leitura apressada. A marca faz isso visando organizar o conteúdo de sua página inicial de forma atraente e informativa, utilizando títulos cativantes, descrições detalhadas e call-to-actions persuasivos para ajudar os usuários a entenderem melhor os produtos antes de tomar decisões de compra.

Uma das features principais é o Fit Finder (imagem abaixo), que permite aos clientes inserir a marca do sapato que usam, o tipo de sapato, o tamanho do sapato e, depois, retornar com um tamanho recomendado.

O Fit Finder da Shein na prática

Em um modelo tradicional, é comum que o varejista peça para o usuário se medir. Já a Shein traz algo já existente e claro para o usuário, o que, sem dúvidas, converte mais.

Ela também usa muito de prova social, que é pedir aos seus consumidores a darem depoimento de como aquela roupa vestiu neles, e a área de review da página de produto da segurança para que você também possa pedir o seu.

No mundo online, velocidade e eficiência são primordiais, mas frequentemente esquecemos que, embora as velocidades de computação tenham avançado, a compreensão humana deve acompanhar o mesmo ritmo.

Afinal, imagine se a plataforma tivesse a devolução de produtos, sendo localizada na China? Tudo isso faz parte da jornada de sucesso da Shein, que acaba de iniciar o processo para abrir capital na Bolsa de Valores de NY.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-shein-economiza-bilhoes-ano-com-uma-estrategia-incomum-de-ux

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