Magalu bate recorde de 100 mil sellers no marketplace em setembro

Cerca de 40% desse total são os chamados Parceiros Magalu, pequenos e médios varejistas que ingressaram na plataforma após o início da pandemia.

O Magalu bateu um novo recorde de sellers em seu marketplace no mês de setembro. São 100 mil vendedores que, juntamente com o Magalu, oferecem produtos de praticamente todas as categorias aos 33 milhões de clientes que, mensalmente, frequentam os canais digitais da companhia.

Cerca de 40% desse total são os chamados Parceiros Magalu, pequenos e médios varejistas de todo o País que ingressaram na plataforma da companhia após o início da pandemia de covid-19.

As mais de 1.400 lojas físicas do Magalu são responsáveis por trazer seis a cada dez novos sellers do marketplace. Em agosto, a companhia lançou o projeto Agência Magalu, por meio do qual os vendedores passam a orientar o comércio local sobre as vantagens da digitalização e se tornaram um elo entre o seller e a plataforma.

As lojas também passaram a funcionar como um ponto de entrada dos produtos vendidos pelos sellers. “Nossas lojas físicas hoje funcionam como agências dos Correios. Após serem deixados pelo seller em uma das lojas da rede, os produtos vendidos digitalmente entram em nossa malha logística”, diz o diretor-executivo de marketplace do Magalu, Leandro Soares. “Nos pontos físicos, o seller também pode tirar dúvidas e acessar serviços. Com isso, queremos que o varejista local veja nossa loja não como uma competidora, mas como aliada para vender para todo o Brasil.”

Empreendedores formais
A marca dos 100 mil sellers tem importância não apenas pela quantidade, mas pela qualidade dos varejistas que compõem o marketplace Magalu. Todos, sem exceção, são empresas ou empreendedores formais, ou seja, representam CNPJs verdadeiros e ativos verificados pela companhia.

“A missão de digitalizar o varejo brasileiro passa, necessariamente, pela formalização do setor, que significa cumprir regras fiscais, sanitárias e de segurança”, afirma Soares. “Isso é bom para o consumidor e para as empresas, que competem em pé de igualdade”, diz Soares.

Para vender pela plataforma do Magalu, os varejistas também têm de aceitar as regras da companhia, que não aceita a venda de produtos sem a emissão de nota fiscal eletrônica e proíbe produtos piratas, falsificados e roubados. Essa política começa na entrada do seller no marketplace e é reforçada com o monitoramento contínuo dos produtos ofertados na plataforma.

Com o Parceiro Magalu, o Magalu Pagamentos, o Magalu Entregas e os PDVs (pontos de vendas), o Magalu leva soluções de tecnologia e serviços para sellers que até então tinham operações 100% analógicas. As recém-lançadas maquininhas de cartão Magalupay permitem pagamento com cartão por aproximação e funcionam sem bobina de papel. A versão Smart do dispositivo permite vender os produtos do marketplace na loja física, com atualização de estoque automática, emissão de cupom fiscal, além da realização dos pagamentos.

Em parceria com a Hub Fintech, o Magalu oferece aos sellers uma conta digital PJ 100% gratuita. Com ela, é possível realizar Pix ilimitados, TEDs, pagamentos de boletos e depósito dos recebíveis. O sistema é totalmente integrado à plataforma da companhia. Os usuários recebem um cartão de crédito que também pode ser usado fora do ecossistema Magalu. Além disso, a empresa também conta com um sistema de crédito para os varejistas do marketplace. Com ele, os sellers podem realizar empréstimos de forma simples, sem necessidade de garantia e com taxas de juros competitivas.

Com o Magalu Ads, os sellers terão mais possibilidades de dar destaque a seus negócios nos canais digitais da companhia. A plataforma abre a possibilidade do seller utilizar o tipo de publicidade mais adequado ao momento e ao produto que pretende promover. De branded content (publieditorial nos portais Canaltech, Steal de Look e Jovem Nerd) a Product Placement, com a Lu, maior influenciadora virtual do Brasil, usando produtos dos sellers em ações de marketing.

E-commerce vai continuar com crescimento expressivo no Brasil, diz Nielsen

Vendas do comércio digital brasileiro chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, um recorde.
A pandemia da covid-19 mudou as dinâmicas de consumo e fez o varejo, em especial o e-commerce, passar por um processo de aceleração. O momento do e-commerce brasileiro foi tema de um dos painéis da última terça-feira (14) do Latam Retail Show, principal evento de varejo e consumo B2B da América Latina, que tem cobertura especial da plataforma Mercado&Consumo.

Segundo pesquisa da Nielsen, as vendas do e-commerce brasileiro chegaram a R$ 53,4 bilhões só no primeiro semestre de 2021, um recorde, e cresceram 31% em relação ao mesmo período em 2020. Foram 42 milhões de pessoas comprando pelo e-commerce, sendo que, desses, 6,2 milhões eram novos usuários.

“Estamos vendo um e-commerce que continua batendo recordes e que continua com crescimento muito expressivo”, afirma Roberto Butragueño, diretor de Atendimento ao Varejo da Nielsen. Para Butragueño, Black Friday desse ano será muito positiva, assim como a do ano passado.

Supermercados e superapps
O head de E-commerce do Grupo Pão de Açúcar (GPA), Rodrigo Pimentel, afirmou que a pandemia acelerou o processo de digitalização de todos os setores. “Como o GPA já estava muito forte no digital, isso nos permitiu agir mais rápido e dentro de um setor essencial durante a pandemia.”

Ele falou sobre o processo de aprimoramento da rede de supermercado, que já possuía um e-commerce e aplicativo, mas passou por um ponto game changer. “A gente resolveu se abrir para o mercado e participar de tudo que está acontecendo”, disse, mencionando a entrada do grupo em todos os aplicativos de entrega.

Foi também do ano passado para cá que os aplicativos de entrega, que já eram relevantes para os restaurantes, entraram de maneira intensa no setor de produtos básicos. A principal mudança foi, justamente, a realização de parcerias com supermercados que não possuíam uma plataforma de venda. A presença em ecossistemas de deliveries se tornou necessária diante das restrições impostas pela crise sanitária mundial.

Demanda inesperada no e-commerce
A diretora de Restaurante da Rappi, Ana Szasz, contou que ninguém estava preparado para essa demanda. “Fomos de um momento planejado para um momento inesperado.” O delivery, durante esse período, passou por um processo de ressignificação, e a ação de pedir refeições e de produtos se tornou uma necessidade. “A gente viu o delivery se reinventando, e quem acreditou que o que estávamos vivendo era o novo normal conseguiu se virar.”

Ana destaca que nos dias de hoje o grande avaliador é o usuário, e não mais instituições, como era antigamente. “Hoje a gente vive um mundo de comunidades, uma vida nas mídias sociais, e o usuários estão lá. Eles é que estão avaliando o seu serviço e produto”, finaliza.

Tendências para 2040: nômades digitais e tudo omni no consumo

Estudo de Visa e Hyper Island analisa transformações das pessoas e da tecnologia e aponta valorização do bem-estar e novos limites entre conveniência e automação.

Visa celebra cinco anos da criação de seu Innovation Studio, espaço responsável por cocriar novas soluções para o universo de pagamentos ao lado de parceiros, e já está com a cabeça em 2040. Em um evento para a imprensa na última terça-feira, 14, a companhia apresentou uma pesquisa realizada pelo Visa Innovation Center de Miami com a Hyper Island sobre as tendências que devem moldar o futuro do setor daqui a 20 anos.

Na apresentação, Nuno Alves, country manager da Visa, também reforçou reposicionamento pelo qual a companhia passa e o desejo de mostrar sua atuação para o mercado e o público, com a campanha global “Conheça a Visa”. Segundo Nuno, o objetivo é “descartar a percepção que somos plástico, que somos cartão de crédito”, diz. “Assume um papel de ponto de convergência”, acrescenta o executivo.
Nessa rota, o papel do Centro e do Studio de inovação parecem ser decisivos para a empresa que pretende se apresentar como a “rede das redes”. De olho na aceleração das mudanças de hábito e comportamento trazidas pela pandemia, a pesquisa com a Hyper Island pretende traçar futuros possíveis e desejáveis para a companhia. “Não há uma tendência que vai definir o que vem por aí, mas diversas tendências”, explicou Roberta Isfer, diretora de Inovação da Visa América Latina e Caribe, ressaltando que os fatores interagem entre si. O estudo foi dividido em três grandes frentes: pessoas, tecnologia e dinheiro.

Para a companhia, o conceito de humano do futuro será o cerne de todas as transformações. A pesquisa indica um usuário cada vez dividido em uma identidade que é física e também virtual, com o metaverso emergindo. “Como eu me posiciono nesse universo em que posso ser quem eu quiser? ”, provoca Roberta. Essa expansão do ser humano estará cada vez mais relacionada a busca por propósito. Nesse sentido, popularização de comportamentos, como o dos nômades digitais, ressaltam a valorização do bem-estar.

Essas mudanças impactam na maneira como se consome. De acordo com o levantamento, o “tudo omni” deve ser uma realidade nas próximas décadas e as vendas de itens para consumidores digitais, com seus avatares, deve crescer. Os limites entre conveniência e automação também serão testados. Assim, é preciso pensar em que canais e momentos o consumidor deseja maior atenção e contato ou não.
Na seara da tecnologia, descentralização é a palavra de lei, segundo o estudo da Visa. O blockchain deve representar um novo paradigma para as redes, que poderão ser construídas e gerenciadas por um número muito maior de pessoas. A internet das coisas também entra nesse movimento, permitindo que o usuário amplie sua presença em diferentes contextos. A análise também indica um momento de transição em que o homem passa a ver seu corpo como porta de entrada para as informações, processo que teve início com o uso da digital. Com o crescimento dos dados, a discussão sobre sua propriedade só deve crescer.

Por fim, o estudo aborda o impacto das transformações na circulação do dinheiro e prevê valores mais conectados. “Você terá um dinheiro que não só circula mais no digital, mas é muito mais inteligente”, explica a Diretora de Inovação da Visa América Latina e Caribe. A moedas digitais aparecem nesse horizonte. A Visa, inclusive, já trabalha em 50 plataformas de cripto. Os micropagamentos devem romper as barreiras de games e aplicativos e encontrar novas e muitas maneiras de se estabelecer, assim como o open banking permitirá um mercado acirrado para as finanças. Com esse contexto, a pesquisa ainda destaca a investida e a relevância de grandes operações digitais, como Amazon, no ambiente financeiro e um desafio para os governos, que precisarão regular a maneira como esse dinheiro mais digital e conectado vai circular.

15 de Setembro- Dia do Cliente: quem é o consumidor 5.0 e o que ele espera das empresas?

Geração superconectada busca marcas que estejam disponíveis 24h e que ofereçam conexão afetiva para além da experiência completa de atendimento.
Comemorado no dia 15 de setembro, o Dia do Cliente foi criado com o objetivo de aprimorar as relações comerciais entre clientes e empresas. Sensação do comércio na temporada de inverno, a data homenageia os clientes em todo Brasil, e reforça a importância de estreitar o vínculo entre consumidores e empresas.

Dados da NeoAssist, especialista em atendimento ao cliente, revelam que 87% dos clientes deixam de comprar de uma marca por conta de um atendimento ruim. Por isso, hoje as boas práticas de suporte e relacionamento não são apenas um diferencial, mas um fundamental pré-requisito principalmente para o consumidor 5.0, conhecido por ser muito mais imerso no mundo digital e preocupado com o que consome.

Esses compradores raramente se dirigem até uma loja física, realizando todo o processo de conhecer uma marca até adquirir um de seus produtos ou serviços de forma on-line e, por isso, esperam uma plataforma 24 horas por dia disponível, com ferramentas eficientes de autoatendimento e presença em aplicativos de mensagens, redes sociais, e-mails, chats, entre outros.

Além da compra de um serviço ou produto, essa geração valoriza a experiência por completo, desde o primeiro contato até o pós-compra, pois quando tem uma boa experiência, pode permanecer fiel e reconhecer o valor da marca, criando uma relação afetiva, ao ponto de defender os valores da empresa e a recomendar para mais pessoas.

Segundo Anna Moreira Bianchi, CEO da NeoAssist, o consumidor 5.0 possui a característica específica de buscar intensamente informações sobre os produtos de seu interesse e avaliar as opiniões de amigos, familiares e até mesmo de desconhecidos para efetuar a compra.

Após a aquisição, ele ainda costuma avaliar, deixando a sua experiência registrada para outros consumidores em diversos sites e redes sociais. “O universo on-line está vivendo a era dos influenciadores digitais. Muitos deles são promotores de marcas e produtores de conteúdo com foco específico em avaliar produtos e serviços. O efeito é marcante: o público deixa de comprar determinado item por uma opinião negativa e compra outro por conta de um review positivo. Hoje, a indicação e reputação da marca é muito importante no processo de decisão de compra”, afirma.

Bianchi elenca que hoje, para o consumidor 5.0, o tempo longo de espera, falta de conhecimento do produto ou serviço, mentiras e negativismo durante o suporte, e não ouvir atentamente a demanda do cliente, são as maiores falhas cometidas pelas equipes de atendimento. “Por isso, é importante que as marcas revejam seus canais de comunicação, campanhas e estratégias de marketing, além de não deixar de investir em treinamentos, no uso de dados, em plataformas tecnológicas de ponta, como a omnichannel e com foco na experiência do cliente”, detalha.

“O perfil do consumidor foi se modificando e se adaptando a variados contextos até chegar neste quinto momento. Essa evolução está ligada principalmente às mudanças tecnológicas que ocorreram ao longo do tempo. O consumidor 5.0 surge junto com os nativos digitais – pessoas que já nasceram em um mundo conectado. Tudo isso potencializou a criação de um novo perfil de consumidor, com hábitos comportamentais imersos na tecnologia e muito diferentes das gerações anteriores. Sendo assim, a necessidade de se adaptar ao cliente nunca foi tão urgente”, finaliza a CEO da NeoAssist.

Comércio cresce 1,2% em julho e atinge patamar recorde

Foi a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu patamar recorde da série histórica.
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 1,2% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, que atingiu patamar recorde da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), iniciada em 2000.

O comércio também teve altas de 5,7% na comparação com julho de 2020; de 1,1% na média móvel trimestral; de 6,6% no acumulado do ano e de 5,9% no acumulado de 12 meses. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A receita nominal também apresentou altas: de 2,2% na comparação com junho deste ano; de 1,5% na média móvel trimestral; de 19,7% em relação a julho de 2020; de 18,6% no acumulado do ano e de 15,7% no acumulado de 12 meses.

Alta puxada por 5 atividades
A alta de 1,2% no volume de vendas do comércio foi puxada por cinco das oito atividades pesquisadas: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (19,1%); Tecidos, vestuário e calçados (2,8%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%); Supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).

Por outro lado, três segmentos tiveram recuo no volume de vendas de junho para julho: Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%); Móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

No varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e veículos, a alta de junho para julho foi de 1,1% no volume de vendas. O setor de Veículos, motos, partes e peças subiu 0,2% entre junho e julho, enquanto Material de construção recuou 2,3%.

O varejo ampliado teve altas de 0,7% na média móvel trimestral; de 7,1% na comparação com julho de 2020; de 11,4% no acumulado do ano e de 8,4% no acumulado de 12 meses.

Com informações de Agência Brasil

Intenção para Black Friday – 71% dos Brasileiros Pretendem Fazer Compras

Na Black Friday 2021, que acontecerá no dia 26 de novembro, 71% dos brasileiros pretendem realizar alguma compra, segundo um levantamento do Méliuz, plataforma de cashback.
Entre os entrevistados, 63,9% irão adquirir itens de desejo, ao contrário do ano passado, quando a maioria pretendia comprar produtos de necessidade. Outros 17,3% anteciparão as compras de Natal e 6,3% vão comprar presentes para outras datas comemorativas. Eletrodomésticos e eletroportáteis lideram a lista de produtos mais desejados, sendo citados por 49,6% dos respondentes.

E-commerce em Destaque
De acordo com a pesquisa, 6,7% dos consumidores farão apenas compras on-line na Black Friday, enquanto 28,2% vão optar por comprar pela internet e em lojas físicas. O número de consumidores que vão comprar apenas em lojas físicas caiu em relação ao ano passado: são 8,9% este ano, contra 11,06% em 2020.

Pandemia torna o marketing do varejo mais humanizado

Que a pandemia certamente acelerou mais ainda o que já estava acontecendo no varejo, de forma lenta e gradual, já não é mais nenhuma novidade.

A transformação digital deixou de ser importante e se tornou essencial e urgente. Nos dois últimos anos, foi possível perceber as inúmeras inovações e mudanças geradas pelo uso de tecnologia e o impacto que isso trouxe nos mais diversos segmentos. Entre tantos impactos gerados pela COVID-19, vieram também restrições e mudanças no comportamento dos clientes. Muitas delas vieram para ficar, pois, de alguma forma, impactaram na experiência do consumidor, na relação entre cliente e marca e na conexão entre mundo on-line e off-line.

Há muitos pontos que ainda precisam ser melhorados nesse processo de digitalização do varejo e um dos principais ativos é entender que, além dos clientes, é preciso olhar também para os vendedores, uma vez que eles são responsáveis por muito mais do que a venda em si. Com isso, as empresas precisam pensar em ações que possam trazer o cliente final para a marca, ou seja, empoderar o vendedor com uso de tecnologia, dados e estratégias de CRM para a loja ressignificar a atuação dele no varejo. Isso é essencial para uma real transformação do setor, gerando benefícios para os envolvidos.

E por que é importante fazer com que o vendedor esteja integrado às estratégias de marketing?

Porque é a combinação de ambos de forma inteligente que gera uma melhor experiência ao consumidor final. Juntos e por meio de tecnologias, dados de Inteligência Artificial, automatizações e outras inúmeras ferramentas, é possível ser assertivo, personalizado e humanizado na comunicação com o cliente e ainda propiciar que isso seja feito pelo próprio vendedor.

É imprescindível conseguir mensurar os esforços dos vendedores independentemente do canal de venda, seja on-line ou off-line, uma vez que tudo precisa estar conectado. Por exemplo, o last touch, modelo de atribuição que fornece créditos aos cliques que precedem as vendas, ainda é usado pelo mundo on-line e pelo marketing digital, mas não é mais suficiente para entender o comportamento do consumidor sobre quais pontos de contato o incentivaram na conversão. E atualmente, existem inúmeras tecnologias para estimular e proporcionar essa revolução no varejo para todos os tipos, tamanhos e segmentos de negócios. E os impactos dessa digitalização acelerada pela pandemia traz resultados positivos, com usuários mais satisfeitos e com melhor experiência com a marca, além de vendedores mais empoderados, com maior conhecimento sobre os clientes e assertividade nos resultados.

Para as lojas físicas será possível observar que com a tecnologia certa é plausível enxergar de forma rápida e expressiva os resultados em conversão e vendas, além de redução de custos de aquisição e outros investimentos de marketing. Mas não podermos deixar de lado que há também impactos negativos, como a falta de humanização, pensando que clientes são pessoas e marcas são funcionários, que também são pessoas, por isso é importante não robotizar a comunicação.

O uso da tecnologia

A tecnologia servirá como aliada para proporcionar o melhor relacionamento com o usuário, em escala e ainda assim de forma humanizada e é aí que está o segredo, uma vez que o marketing é propulsor da transformação digital. Com isso, é importante que se tenha um olhar no cliente e na marca de forma unificada, considerando que esse indivíduo é o mesmo, independente do canal, assim como a empresa, portanto todas as estratégias devem ser omnichannel também.

E as empresas que vão sobreviver são aquelas que conseguem reconhecer e entender os seus clientes mais do que eles conhecem a marca e até mais do que eles mesmos se conhecem. Por isso, toda estratégia deve ser feita a partir do consumidor final. A estratégia é mudar um pouco o caminho tradicional dessa jornada. São os produtos e serviços que devem encontrar seus consumidores e não o contrário. Isso fará toda a diferença no resultado final e na experiência deles.

O futuro do varejo será mais integrado e isso inclui diversos pontos: estratégias de marketing, apostar no omnichannel, melhorar a experiência dos consumidores, empoderar os vendedores, dentre outras infinitas peças que podemos unir nesse quebra-cabeça. Mas ainda falta o setor entender como utilizar a transformação e a tecnologia em prol do cliente, colocando-o como principal interessado e entender que canais on-line e off-lines não são concorrentes e sim parceiros para um futuro assertivo. Afinal, esse já é o novo normal.

*Autora: Grazielle Sbardelotto, sócia e Vice-Presidente de Marketing Cloud da Pmweb. Pós-graduada em Administração e Negócios com ênfase em Marketing pela UCLA e bacharel em Relações Públicas pela PUC do Rio Grande do Sul, Grazielle é especialista em criação de estratégias de Marketing Digital e CRM.

Pesquisa mostra que 77% dos brasileiros estão frustrados com suas marcas favoritas

Uma pesquisa realizada pela plataforma Tiendeo mostra que 77% dos brasileiros estão decepcionados com uma de suas marcas ou lojas favoritas porque elas não atendem às suas expectativas. O levantamento foi realizado de forma virtual na primeira semana de setembro com cerca de 800 pessoas aqui no Brasil.

Do ponto de vista dos consumidores, o reembolso das compras que fizerem é a forma mais eficaz de conquistá-los, conforme afirmam 41% das pessoas que participaram da pesquisa. Descontos em produtos ou atividades de entretenimento como shows, eventos esportivos ou acesso VIP a experiências exclusivas motivam de forma especial a 30% dos entrevistados.

A plataforma revela que, no auge do e-commerce, apenas 14% são a favor do frete grátis, contra 13% dos consumidores que continuam em busca das melhores promoções. Apenas 2% escolheram os prêmios como uma forma útil de fidelidade.

Loja física e fidelização
De acordo com a pesquisa, 42% dos consumidores brasileiros afirmam que ir direto às lojas físicas é garantia de satisfação, pois elas sabem melhor do que ninguém como merecer sua fidelidade. Enquanto isso, 25% dos entrevistados consideram que nas lojas on-line encontram bons motivos para se manterem fiéis e 33% reconhecem o esforço realizado por ambos os canais com ações de fidelização.

O estudo da Tiendeo indica que para 48% dos brasileiros a atenção dedicada ao cliente é o fator que determina em qual marca ou loja depositarão sua confiança e fidelidade. Na mesma linha, 18% dizem que valorizam o acompanhamento e a comunicação após a compra.

Apesar da crise econômica, a pesquisa mostra que o preço dos produtos não é determinante para na hora de o consumidor brasileiro fazer suas escolhas. Segundo o, estudo, 15% dos consumidores indicam que o preço é decisivo para ser fiel às marcas. Com ofertas e promoções constantes, outros 13% irão dedicar sua fidelidade, enquanto 6% serão conquistados por meio de programas de fidelidade.

Black Friday: com economia reaberta, o que as varejistas esperam do evento em 2021?

71% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo da Méliuz.

Se teve um setor que se beneficiou da pandemia, foi o do comércio eletrônico. Diante das restrições de circulação, as pessoas passaram a fazer muito mais compras para entregar em casa. Segundo dados da consultoria Ebit Nielsen, no ano passado, houve um aumento de 41% no faturamento de vendas on-line. E neste ano o mercado segue aquecido: no primeiro semestre, o e-commerce bateu recorde de vendas, chegando em R$ 53,4 bilhões em faturamento no país.
Dentro desse cenário, a Black Friday, evento mais importante do setor, também trouxe resultados animadores: a data movimentou cerca de R$ 7,72 bilhões no último ano, incluindo a CyberMonday. O valor representou aumento de 27,7% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.
Além disso, uma pesquisa da BigDataCorp mostrou que o desconto médio foi de 51,36% na data, também maior que o registrado em 2019, quando chegou a 42,59%.
Assim, o balanço de 2020 foi positivo, e para este ano as expectativas seguem em alta: 71% dos brasileiros pretendem fazer compras na Black Friday de 2021, segundo um estudo exclusivo da Méliuz, startup de cashbacks, enviado ao InfoMoney. A pesquisa ouviu quase 800 pessoas em todo o Brasil para simular as expectativas para a data deste ano.
O que esperar para 2021?
Em termos de intenção de compra, a pesquisa mostra que o patamar se manteve estável em relação ao ano passado – quando cerca de 72% dos entrevistados informaram que iriam comprar algo nada data.
Outros 25% dos entrevistados responderam que ainda não se decidiram se vão às compras. Destes, 56% das pessoas se mostraram indecisas por não ter certeza se as ofertas vão, de fato, valer a pena.
Apenas 2,9% dos entrevistados alegam que não pretendem ir às compras devido, majoritariamente (32%), pela condição financeira.
Do total de entrevistados, 60,9% já compraram em alguma outra edição da Black Friday, o que, segundo a pesquisa, “reforça a ideia de que a data se consolidou como uma das principais oportunidades para o varejo e também para os consumidores”.
Do lado das varejistas, depois de um 2020 de resultados muito fortes diante das circunstâncias, este ano vem sendo atravessado com resultados bons, embora não no mesmo ritmo observado em 2020. De qualquer maneira, as expectativas em relação à Black Friday são otimistas.
No Mercado Livre, por exemplo, que vai investir cerca de R$ 5 bilhões no Brasil em 2021, a expectativas são altas. Segundo Julia Rueff, diretora de marketplace para varejo, a Black Friday é a data mais importante do ano em termos de vendas e que a aposta será alta em logística.
“Boa parte desse investimento será direcionado para logística. Queremos manter nossos prazos de entrega durante a Black Friday. Hoje conseguimos entregar 20% de tudo o que vendemos mensalmente no mesmo dia, 75% em até um dia e 90% e até dois dias”, afirmou a executiva que participou do MeliXP, evento da varejista para os parceiros, realizado na última quinta (2).
No Mercado Livre, a Black Friday chega a compilar 10 dias de vendas em na sexta-feira do evento para alguns dos vendedores, segundo Rueff, que não revelou mais detalhes.
Ainda, segundo as estimativas da varejista, o Brasil terá 20% do total de vendas sendo feitas no formato on-line até 2025. Em 2019, esse percentual era de 5%, e em 2020 subiu para 10%.
Na Amazon, a data também é vista como estratégica e a preparação começa com antecedência. “Para oferecer uma variedade no portfólio e categorias, com mais de 45 milhões de produtos, bons preços e uma promessa de entrega confiável começamos a organização da Black Friday vários meses antes, pois há fatores logísticos e operacionais que devem ser levados em conta”, diz a empresa.
O InfoMoney também contatou as principais varejistas do país, incluindo, a Via, o Magalu, e a Americanas S.A. sobre as expectativas iniciais sobre a data. Até o momento de publicação desta matéria, nenhuma das empresas retornou à solicitação.
Do total de entrevistados, 56,7% responderam que pretendem comprar apenas on-line na Black Friday. Já 28,2% dos entrevistados vão optar tanto por comprar pela internet quanto em lojas físicas.
Ainda, o número de consumidores que declararam que vão comprar apenas em lojas físicas caiu em relação ao no ano passado mesmo diante do avanço da vacinação: são 8,9% dos entrevistados este ano, contra 11,06% em 2020. Outros 6,2% ainda não se decidiram onde pretendem realizar as compras.
Vale lembrar que a Black Friday, que acontece na sexta-feira pós-feriado de Ações de Graças, geralmente última sexta de novembro, conta com promoções já nas primeiras horas da madrugada.
Mas essa empolgação inicial parece ter perdido força: a madrugada de quinta para sexta deve ser a opção para fazer compras para 23,6% dos entrevistados, número muito abaixo dos 41,8% do ano passado.
Do outro lado, a pesquisa mostra que os usuários estão atentos às ofertas ao longo de toda a semana. Segundo a pesquisa, 27,9% dos entrevistados afirmam que devem fazer compras ao longo de toda a semana. Ano passado, a pesquisa não fez esse mesmo recorte para possibilitar uma comparação.
Mudança no comportamento do consumidor
A pesquisa da Méliuz mostra que, no ano passado, mais de 50% dos entrevistados pretendia aproveitar a Black Friday para compras de itens de necessidade do dia a dia – variando de alimentos a cosméticos, itens para casa e produtos de home office.
Mas neste ano, na ideia contrária, 64% dos respondentes declarou que espera comprar itens de desejo no período, ou seja, produtos considerados “sonhos de consumo”, portanto, com uma tendência a ter um ticket médio maior de preço – como eletrodomésticos, televisões ou aparelhos eletrônicos.
Rafael Alves, de Belo Horizonte, por exemplo conta costuma aproveitar a época para substituir algum item eletrônico ou de casa que esteja defasado ou estragado.
“No ano passado, aproveitei as promoções para comprar itens que uso no meu dia a dia de trabalho como lápis, papéis e tintas. Mas este ano já estou de olho nas condições porque quero muito comprar um aspirador robô”, diz.
Outro destaque é a expectativa de compra de presentes na data: 17,3% vão aproveitar a data e antecipar as compras de natal e 6,3% vão comprar presentes para outras datas comemorativas.
Entre as cinco categorias de produtos mais buscadas, 49,6% dos entrevistados disseram que vão buscar por eletrodomésticos e eletro portáteis. Acessórios e calçados vêm em seguida, com 31,7% das intenções de compra, seguido por eletrônicos e informática, com 31,7%. Ainda, móveis e decoração, foram mencionados por 26,4% das pessoas e smartphones, com 24,4% fecham a lista.
Critérios de compras, investimentos e meios de pagamentos
A pesquisa da Méliuz também traz uma abordagem sobre os critérios que os entrevistados consideram importantes na hora de efetivar a compra.
Para 60,7% das pessoas, o melhor preço é o principal critério, seguido de incentivos como cashback e cupons de desconto, com 13,4%.
O frete grátis é a motivação para 12,6% das pessoas, enquanto a reputação da empresa é decisiva para 6,5% dos consumidores. Ainda, outros 5,7% responderam que facilidade de pagamento, como crédito e juros baixos são os principais fatores.
Ainda, do total de entrevistados: 24,5% pretendem gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.999 na data neste ano, enquanto 17,1% afirmam não ter um limite de gasto, por enquanto.
Em termos de meios de pagamentos, os entrevistados podiam selecionar mais de uma forma que devem considerar para as compras na Black Friday.
O resultado: 74% dos entrevistados farão uso do cartão de crédito com parcelas, e 27,3% afirmam que farão uso do crédito à vista. Além disso, 11,5% dizem que vão usar o Pix, sistema de pagamento instantâneos lançado em novembro de 2020.

Sellers aggregators e o seu impacto no varejo digital

Já ouviu falar de empresas como Thrasio, Perch, Berlin Brands e Heyday? Elas lideram o emergente mercado de empresas agregadoras de marcas que operam por meio de marketplaces. Já foram mapeadas mais de 70 empresas como essas pelo mundo e que levantaram recentemente mais de US$ 7 bilhões em capital de risco para acelerar sua expansão.

O que é um agregador de sellers
Tais empresas agregadoras têm como modelo de negócio fazer a aquisição de diversas marcas pequenas e independentes que operam/vendem por meio de grandes marketplaces e que, suportadas pela infraestrutura da agregadora, podem multiplicar as suas vendas.

Para tornar realidade essa multiplicação dos resultados, as empresas agregadoras valem-se de uma robusta infraestrutura que passa a gerir as marcas de forma centralizada, oferecendo economia de escala na produção dos produtos, escala no marketing digital, ferramentas de gestão, infraestrutura financeira e uma equipe especializada em diversas práticas como SEO, CRM, comunicação e marketing, criação, logística, etc.

As agregadoras buscam adquirir marcas ainda em estágio de amadurecimento, mas que já possuem produtos sólidos e desenvolvidos. Marcas fortes e um público consumidor fiel (e muitas vezes nichado).

O recurso financeiro para fazer essas aquisições é decorrente das altas cifras de capital de risco levantadas com investidores. Tal configuração possibilita que grandes investidores possam alocar seu capital de forma estruturada em negócios pequenos e que podem apresentar um altíssimo potencial de crescimento, mas que usualmente estariam fora do radar desses fundos pelo seu pequeno porte.

Quem são eles
A maior parte dos agregadores está operando no mercado norte-americano e, por consequência, dedica-se integralmente a alavancar vendas no marketplace da Amazon. Cada agregador possui uma filosofia/visão de negócios diferente. Alguns focam em comprar muitas marcas pequenas (dezenas, centenas), já outros preferem comprar poucas marcas, porém mais desenvolvidas, com vendas mais consolidadas e uma base de clientes já estabelecida, assim como cada uma dessas empresas está montando uma plataforma/infraestrutura de alavancagem de vendas diferente e com enfoques distintos.

A maior e mais conhecida agregadora é a norte-americana Thrasio (nome inspirado em um guerreiro amazônico da mitologia grega), que levantou US$ 1,7 bilhões com investidores renomados como a Oaktree Capital, dando um valor de mercado para a empresa de US$ 4 bilhões. Desde sua fundação, em 2018, a Thrassio já comprou mais de 120 marcas que vendem mais de 15.000 produtos. Sua plataforma de alavancagem de vendas está principalmente baseada em serviços como suporte estratégico, laboratório de inovação, desenvolvimento de produtos, gerenciamento de reviews de consumidores, SEO, precificação, growth marketing, análise de performance, análise de dados, financeiro, supply chain, operação, gerenciamento de projetos, entre outros.

Outra empresa liderando esse mercado é a também norte-americana Perch. Com um posicionamento e uma infraestrutura similares ao da Thrassio, a empresa levantou US$ 900 milhões em capital de risco para sua estruturação e aquisições e deixa bastante claro no site qual o tipo de negócio/marca eles estão interessados em adquirir: empresas que vendem a maior parte dos seus produtos por meio do marketplace e da infraestrutura da Amazon (FBA – Fullfillment by Amazon), portfólio de produtos vencedores (alta demanda e alto giro), operando em categorias consolidadas e que já faturem US$ 1 milhão anualmente.

Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último dez anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos, mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses, é esperado que se surja um movimento de concentração na busca de mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.

Amadurecimento e aumento da competição
Os marketplaces evoluíram e amadureceram nos último 10 anos e, como todos os mercados no mundo, quanto mais desenvolvidos mais concentrados e mais competitivos eles se tornam. Os principais marketplaces globais, principalmente em mercados mais desenvolvidos como Estados Unidos, Europa Ocidental e Ásia, se tornaram ambientes de altíssima competição. Em mercados como esses é esperado que surja um movimento de concentração na busca por mais musculatura para tentar abrir vantagem frente à concorrência acirrada.

Já do lado dos proprietários das marcas, integrar-se a um agregador faz sentido para elevar o seu negócio para novos patamares, assim como também é uma interessante porta de saída e de monetização do equity que foi construído.

Vale lembrar também que muitos agregadores oferecem seus serviços sem necessariamente comprar as marcas, permitindo a contratação dos seus serviços, como o acesso à sua plataforma, softwares, equipe, apoio para levantar capital, etc., permitindo uma aceleração e amadurecimento de um número de sellers ainda maior.

Dados esses movimentos, podemos antever que a conjuntura desses fatores só irá acelerar o crescimento da competição e da consolidação nesses ambientes de negócio.

No fundo, os agregadores fazem agora no ambiente on-line o conhecido e usual movimento de consolidação do varejo tradicional, mesma estratégia também usada por grandes indústrias de bens de consumo há muitas décadas.

E no Brasil?
O surgimento de grandes agregadores deve seguir o ritmo do próprio amadurecimento e desenvolvimento dos mercados digitais pelo mundo, ou seja, quanto mais maduro é um mercado, maior o número e influência dos agregadores nele.

Além disso, o modelo ainda é muito novo, está sendo testado no mercado norte-americano e precisa ser comprovado. Outro fator crucial para o seu desenvolvimento é existir um volume abundante de capital de risco no mercado (o que não necessariamente é o caso do Brasil).

Entendo que o mercado brasileiro ainda está em estágio de amadurecimento e que levará algum tempo para que tenhamos o surgimento de agregadores relevantes no País, mas claro que tudo pode mudar conforme os movimentos do mercado. Se por acaso surgir um investidor que entre no País com esse modelo ou quem sabe um dos grandes marketplaces passe a investir nesse modelo, essas ações aumentariam o awareness e poderia antecipar seu surgimento aqui em alguns anos.

Em contrapartida, mesmo com o necessário amadurecimento do digital no País, não podemos esquecer de que a transformação digital acelera rápido e foi impulsionada ainda mais pela pandemia, sendo imperativo que fiquemos à frente dos grandes movimentos de mercado para nos mantermos relevantes.