Casas Bahia lança programa de fidelidade omnichannel para clientes

Objetivo é estimular frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce.

A rede varejista Casas Bahia acaba de lançar o Vip Casas Bahia, primeiro programa de fidelidade da marca. O objetivo é aprofundar a relação com o cliente por meio do programa, que é omnichannel – estimulando a frequência de compras tanto nas lojas físicas quanto no no e-commerce. A ideia é, também, expandir o relacionamento com os consumidores e engajá-los em todo o ecossistema da rede, disponibilizando ofertas exclusivas, frete grátis, benefícios em empresas parceiras, atendimento exclusivo, além outras vantagens.

O programa de fidelidade da Casas Bahia, que já conta com mais de 10 milhões de clientes na base, chega com três categorias – VIP, Super VIP e Mega VIP – e se diferencia dos demais programas ao “livrar o cliente” da obrigação de juntar pontos para destravar benefícios ou evoluir de categoria. No VIP Casas Bahia, a frequência do cliente e seu perfil de compras são os principais requisitos para obter os benefícios e as categorias do programa.

“O Vip Casas Bahia atende a uma demanda dos nossos clientes. É fácil de usar, tem regras claras e a jornada dentro do programa é bastante intuitiva. Não é preciso juntar pontos para obter um benefício, basta fazer compras com frequência para garantir descontos exclusivos como frete grátis ou cupons de descontos”, explica Ilca Sierra, CXMO da Via, dona da marca.

Central de relacionamento

Para ser membro do programa, o cliente, da loja física ou online, precisa acessar o aplicativo Casas Bahia e dar o aceite nas condições do programa. O app servirá como a grande central de relacionamento do cliente com o programa e meio pelo qual ele terá acesso aos benefícios. Além disso. o Vip Casas Bahia é um programa totalmente centrado na experiência do cliente, pois o vendedor da loja, através do CPF do cliente, consegue conceder os descontos tanto no mundo físico, quanto no virtual.

De acordo com Guilherme Perez, gerente executivo de CRM da Via, para chegar ao Vip Casas Bahia a rede realizou uma pesquisa com consumidores com idade entre 18 e 65 anos, das classes C e D. “Durante o trabalho de reposicionamento da Casas Bahia, que teve início em 2020, identificamos que o brasileiro tem predileção por benefícios aspiracionais e que ele gostaria de participar de programas de fidelidade”, explica Perez. “Ao analisar o mercado, notamos que os programas disponíveis apresentavam mecanismos muito complexos, repletos de regras e prazos. Estruturamos o Vip Casas Bahia com quatro pilares: imediatismo na troca por benefícios, personalização, reconhecimento e entretenimento por meio de parcerias”, conclui.

Como as marcas devem aproveitar as redes sociais para se conectar com o consumidor

A transformação digital no varejo e no consumo foi tema de uma das mesas da 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing.

Os brasileiros ficam, em média, 3h42 por dia conectados nas redes sociais, segundo um estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, que reuniu dados da Hootsuite e WeAreSocial. Mais do que nunca, as redes sociais se tornaram um importante canal de conexão entre as marcas e os consumidores.

Com 1 bilhão de usuários ativos no mundo, o TikTok é cada vez mais usado pelas marcas para a comunicação com o cliente. Em junho de 2021, a BMW escolheu a plataforma para o lançamento do superesportivo BMW M3 no País. A transmissão no canal da marca foi a primeira a utilizar a rede social para o lançamento de um carro.

Esse foi um dos exemplos apresentados por Gabriela Comazzetto, head de Global Business Solutions do TikTok no Brasil, durante a 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing, que aconteceu até o último dia 20, no Sofitel Jequitimar Guarujá, litoral de São Paulo.

Gabriela destacou que o TikTok, além de um canal de entretenimento, se transformou em um espaço onde as marcas podem se conectar de forma única com novas audiências. “Qualquer marca pode ser descoberta na plataforma. Hoje 52% dos nossos usuários afirmam que o TikTok é um bom lugar para descobrir novos produtos.”

Outro exemplo citado por Gabriela é a hashtag BookTok, que tem viralizado e impulsionado a venda de livros. “Essa hashtag está viralizando e transformando em comportamento de consumo. Nas livrarias tem indicação do TikTok”, comenta.

Varejo e indústria

Para Sergio Valente, CMO global da JBS, as empresas devem aproveitar a maior exposição das pessoas nas redes sociais para conhecê-las e se aproximar.

“A lógica do varejo é essa: conversar com gente. As pessoas nunca estiveram tão perto e dispostas a conversar. E a conversa precisa ser de encantamento”, afirma.

Por outro lado, Valente reforça a importância das lojas físicas como um canal de experiência. “A loja traz experiência. Por que a Amazon montou uma loja? Para criar esse canal”, diz.

Na JBS, exemplifica, as lojas da Swift surgiram para criar uma conexão direta com o cliente. “O B2C é uma realidade e não incomoda o comércio. Pelo contrário, outra tendência é o store in store porque somos um fator de atração pelo mix que entregamos, um ponto de experiência através do produto”, afirma.

Os marketplaces são outro exemplo onde a indústria e o varejista se conectam e complementam. Com 160 mil sellers, o Magalu quadruplicou o tamanho de marketplace em dois anos, com faturamento de R$ 13 bilhões em 2021.

“No Magalu, grandes sellers do marketplace também são nossos fornecedores. Eles passam a ser fornecedores e parceiros. A indústria usa muito o varejo para fazer a entrega para o consumidor”, afirma Fabricio Garcia, vice-presidente de Operações do Magalu. “Para atender ao impacto causado pela transformação digital, o Magalu apostou na criação de um ecossistema para ampliar o número de categorias oferecidas e diversificar receitas”, destaca.

A 10ª edição do Fórum Lide do Varejo e Marketing é promovida pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais e reúne os principais líderes dos dois setores para debater as mudanças e tendências. A curadoria é de Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem, publisher da Mercado&Consumo e presidente do Lide Comércio; e Marcos Quintela, CEO e sócio da VMLY&R Group no Brasil e presidente do Lide Comunicação.

Relatório Setores do E-commerce da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO)

Em fevereiro, e-commerce tem queda de 14%, mas supera expectativas.

Conhecida como uma época de baixas para o comércio, o segundo mês do ano registrou queda de 14% no e-commerce nacional; no último ano, o decréscimo de fevereiro foi maior (-16%).

Em fevereiro, o e-commerce brasileiro retraiu 14% com relação ao mês anterior. A queda, que já era esperada, foi menor que a queda do mesmo período no ano passado. Em fevereiro de 2021,  o comércio eletrônico nacional registrou 1,49 bilhão de visitas e uma queda de mais de 16% no MoM.

Este ano, os acessos dos e-commerces brasileiros  chegaram a 1,51 bilhão e, ainda que nenhum setor tenha registrado crescimento, alguns players tiveram uma ascensão significativa, como é o caso da loja madeiramadeira, que subiu 5 posições no ranking geral dos 30 maiores sites do país, saltando em pelo menos um milhão de acessos no comparativo mensal.

O setor de Farmácia & Saúde, provavelmente impulsionado pela melhora geral no cenário pandêmico, sofreu a retração mais intensa, caindo 26% no MoM. A Droga Raia, maior representante do setor, caiu 4 posições no ranking nacional, chegando a 13ª posição.

Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que aponta que em fevereiro os 10 principais e-commerces brasileiros receberam um total de quase 700 milhões de  acessos. Baixe agora e confira o ranking de maiores sites de cada categoria.

Desafios Logísticos no País – E-Commerce Brasil e parceiros divulgam primeiro relatório do comitê de líderes e profissionais de logística

Velocidade de entrega, boas práticas de última milha e impacto dos ecossistemas de marketplace na logística, são os três temas macros abordados no relatório que apresenta ainda as tendências, desafios e boas práticas do setor.

O E-Commerce Brasil, em conjunto com empresas parceiras, divulga seu primeiro relatório sobre os desafios logísticos no Brasil. O documento foi elaborado após uma reunião com líderes e profissionais do meio em formato de comitê, no qual foram discutidas ideias, desafios e soluções para as entregas do mercado de e-commerce no País.

O objetivo do relatório é produzir insights e divulgar informações atualizadas para que lojistas e profissionais de e-commerce consigam acompanhar as transformações do meio e investirem nas melhores soluções para as suas lojas.

Um novo consumidor

Mesmo antes da pandemia, os consumidores já estavam mais exigentes e com expectativas altas com relação ao e-commerce. Com as entregas mais ágeis e com uma diversidade cada vez maior de produtos disponíveis, muitas pessoas passaram a fazer suas pesquisas e compras diretamente no ambiente digital.

A partir de março de 2020, com as restrições de circulação e o isolamento social impostos pela pandemia, os que já compravam intensificaram as compras e os que não compravam aprenderam um método novo de consumo. Não é surpresa então que a logística precise também estar atenta e se reinventar.

De acordo com Ariel Herszenhorn, Vice-Presidente da Loggi, entregar mais rápido é uma questão de prioridade, que envolve custos e tomadas de decisão. Ele entende que uma logística mais ágil depende do lojista entender as necessidades dos clientes de acordo com a sua localidade e produto comprado.

“Se quisermos ter de fato um e-commerce que seja universal e abrangente, a primeira decisão do lojista é: quando faz sentido ser mais veloz e quando devemos ser mais abrangentes e ter um público maior”, ele explica.

Outro ponto importante levantado pelos executivos é o custo do last mile. É um mercado custoso e que depende cada vez mais da inteligência artificial e uso de dados para entregar a melhor experiência. Pelas estimativas vistas durante o comitê, é um assunto que será discutido ainda por muitos anos e que deve gerar grande crescimento para as empresas do ramo.

Neste cenário, algumas alternativas ganham força, como o PUDO, ou Pick-up & Drop-off (ou Clique e Retire, em tradução livre), notificações sobre a entrega por SMS ou WhatsApp, o fulfillment para os lojistas de marketplace e simplificação dos processos de triagem e etiquetagem dos produtos.

Quer saber mais?

Dentre os demais assuntos assuntos abordados, destacam-se a velocidade de entrega, boas práticas para a última milha e os impactos dos ecossistemas de marketplace na logística. Quer saber mais? Baixe o relatório completo no RadarIC:

Comitê de Logística E-Commerce Brasil: os desafios e o cenário logístico dos e-commerces no Brasil.

O comitê de logística do E-Commerce Brasil é composto pelas empresas: Amazon, Americanas Marketplace, Frete Rápido, Intelipost, JBQ.Global, Kangu, Loggi, Magis5, Melhor Envio, SGPweb e Total Express.

Mais relatórios estão por vir

O relatório produzido por esta reunião faz parte do projeto de fomento ao comércio eletrônico que orienta os valores do E-Commerce Brasil desde a sua formação. Além dos eventos presenciais e digitais, a empresa busca hoje realizar reuniões com líderes de diversos setores para coletar de forma mais seleta as principais opiniões sobre o assunto.

 

Divulgado o 45º Relatório Webshoppers da NielsenIQ Ebit, com as principais movimentações do E-commerce em 2021

O assunto e-commerce ganhou importância sem precedentes no último ano e a NielsenIQ Ebit, como líder em medição de varejo e consumo, está empenhada em fornecer as melhores ferramentas e informações aos nossos parceiros colaboradores e clientes.

Realizado pela NIQ Ebit desde 2001, o Webshoppers é o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.

Confira os principais dados e movimentações do E-commerce em 2021 aqui no 45º Relatório Webshoppers disponibilizado no RadarIC.

Confiança do comércio encerra trimestre em queda. Entenda os motivos

A confiança do comerciante recuou 1,3% em março, mantendo a tendência apresentada em fevereiro (-1,2%). Com o resultado, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), encerra o primeiro trimestre de 2022 com queda acumulada de 1,12%. Segundo o levantamento, os efeitos da inflação persistente e a recente transmissão do aumento dos combustíveis a outros preços são elementos-chave que explicam a evolução da baixa confiança empresarial.

A guerra na Ucrânia também é um fator de peso para o resultado. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o quadro internacional gera um cenário de incertezas. “O conflito deve influenciar, juntamente com comportamento dos valores internos, o crescimento da inflação. Os preços, em geral, devem permanecer em alta, principalmente em virtude da escalada dos combustíveis e das commodities”.

Todos os índices que compõem o Icec registraram variações negativas. No caso do índice Condições Atuais, recuou 1,6%, enquanto Expectativas e Intenção de Investimentos apresentaram retrações de 1,2% e 1,1%, respectivamente. O indicador, no entanto, manteve-se na zona de satisfação (acima dos 100 pontos), registrando 118 pontos.

Mais estoques e menos contratações

No índice Intenção de Investimentos, apenas um subíndice apresentou variação positiva, o relativo às intenções de investir em estoques, que cresceu 1,2%. O mesmo grupo, no entanto, também registrou a variação negativa mais expressiva entre todos os subíndices, de 3,5% em intenções de investimento em contratação de funcionários.

O economista da CNC responsável pela análise, Antonio Everton, avalia que, apesar de constituir a segunda retração consecutiva e com mais força que no mês anterior (-0,4% em fevereiro), a queda da intenção de contratar funcionários pode indicar ajustes nas empresas. “A variação pode sinalizar uma adequação nos custos operacionais a uma perspectiva de menor faturamento”.

O economista ainda observa que o clima de menor confiança é agravado pela sazonalidade. Todo início de ano, a chegada de impostos aumentados (IPTU e IPVA), novos valores para condomínio e mensalidade escolar pesam nos orçamentos. Além disso, os juros reais por volta de 5% acima da inflação encarecem o custo da tomada do crédito. “São fatos que também afetam a percepção dos empresários do comércio para uma conjuntura relativamente mais difícil”, lembra o economista.

Dia do Consumidor cresce 22% e movimenta R$ 722 milhões no e-commerce em 2022

O e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$ 722 milhões com o Dia do Consumidor neste ano, em crescimento de 22% em comparação com o ano anterior. A data, celebrada em 15 de março, acumulou cerca de 1,5 milhão de pedidos, uma elevação de 16% em relação a 2021. Os dados são da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro e que faz parte do T.group.

De acordo com a Neotrust, a média de itens comprados no Dia do Consumidor foi de 2,8 produtos por cesta. O preço médio por item foi de R$ 165, uma alta de 8% em comparação a 2021. A data popular por oferecer descontos exclusivos aos consumidores no comércio online, registrou um ticket médio de R$ 491 em 2022, um crescimento de 5% em relação a 2021.

Além disso, a Neotrust analisou que na semana do dia 9 a 15 de março, o faturamento do e-commerce foi de R$ 4 bilhões com um total de 8 milhões de pedidos realizados. E nos primeiros 15 dias de março, o comércio eletrônico faturou R$ 7,2 bilhões com os mais de 16 milhões de pedidos feitos. Houve aumento de 8% em ambos os indicativos na comparação entre 2022 e 2021.

Comércio eletrônico cresce 15,52% em fevereiro, revela índice MCC-ENET

Mesmo com a retomada completa do varejo físico, o consumidor brasileiro se acostumou com o comércio eletrônico. As vendas realizadas pela internet cresceram 15,52% em fevereiro de 2022 ante o mesmo mês do ano passado. O faturamento do setor também expandiu: 11,20%, considerando a mesma base de comparação. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“A performance do e-commerce brasileiro em fevereiro de 2022 mantém o cenário de crescimento dos últimos tempos. O faturamento online cresceu no mês, comparado ao mesmo período do ano passado, 11,20%, o que é coerente com a expectativa de termos um crescimento para 2022 de 10 a 15% do volume faturado”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas online

Apesar da evolução do setor, ao avaliar as vendas por e-commerce, comparando o mês de fevereiro com janeiro, neste caso, houve queda de (−15,22%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, segue com variação positiva de 14,37%.

No ranking regional, ao considerar a base comparativa entre os meses de fevereiro (2022 e 2021), nas vendas pela internet, a configuração ficou assim: Norte (24,99%); Nordeste (24,67%); Centro-Oeste (21,68%); Sul (19,88%); e Sudeste (11,53%).

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho foi: Nordeste (25,45%); Centro-Oeste (23,72%); Norte (22,54%); Sul (21,19%); e Sudeste (9,45%).

Faturamento do comércio eletrônico

Ao observar o faturamento do setor, em fevereiro ante janeiro, teve variação negativa de (−17,14%). Em contrapartida, o acumulado dos últimos 12 meses, segue em alta: 22,27%.

O faturamento regional, usando a base de comparação de fevereiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2021, os resultados foram: Nordeste (18,67%); Sul (17,03%); Centro-Oeste (16,11%); Norte (7,73%); e Sudeste (7,37%).

Já no acumulado dos últimos 12 meses, a configuração ficou da seguinte forma: Sul (30,71%); Centro-Oeste (30,25%); Nordeste (26,55%); Norte (22,81%); e Sudeste (18,16%).

Participação do e-commerce no varejo

Segundo o levantamento, em janeiro de 2022, o e-commerce representou 13,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,3%. O índice destaca que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de março.

Categorias do comércio eletrônico

Em janeiro de 2022, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,7%); móveis e eletrodomésticos (28,5%); e tecidos, vestuário e calçados (10,4%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores online

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de outubro a dezembro de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Metodologia

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, a Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Para conferir o estudo completo, acesse a página do índice.

Mercado online de brinquedos se torna o principal canal de vendas e ticket médio aumenta

Nesta semana está acontecendo o maior evento do setor de brinquedos na América Latina, a 38º edição da feira Abrin, realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. O crescimento da categoria no mundo online vive uma constante evolução. Segundo a própria Abrin, o mercado brasileiro fechou 2018 com um faturamento em brinquedos de R$ 7,8 bilhões, sendo que 50% dessas vendas foram realizadas de forma online. Em 2020 o e-commerce se tornou o principal canal de vendas.

Para se ter uma ideia, só nos EUA a venda de brinquedos cresceu 20% em 2020, enquanto no mundo todo o crescimento foi de 3%. Em 2021 o aumento foi mais tímido, levando em consideração que o aumento do valor de insumos como borracha, que tem grande importância nesta categoria, acabou interferindo nos resultados finais.

Segundo Felipe Sobreira, Gerente Comercial da Americanas S.A. no primeiro semestre de 2021, o destaque foi para jogos e quebra-cabeças, que tiveram um apelo muito forte. “2021 manteve a mesma pegada, mas houve também um aumento nas vendas de brinquedos maiores para serem usados em áreas externas e isso se refletiu no mundo inteiro por conta da flexibilização do isolamento social”.

Com a mudança no comportamento do consumidor, Sobreira afirma que, no mundo, 55% das vendas de brinquedos acontecem por meio de marketplaces. “Já no Brasil o número é ainda mais impressionante: 84% dos compradores passam pelo canal antes de finalizar a compra”, disse em sua palestra sobre “Os formatos de vendas que vieram pra ficar: marketplace e cashback”, nesta terça-feira, 15, durante a feira. Por conta dessa preferência, Sobreira listou algumas boas práticas e dicas para melhorar os resultados (veja abaixo).

“Outro comportamento percebido foi que o ticket médio aumentou. A venda online está agregando valor para que o preço de frete seja diluído no ticket médio. Nos EUA, as vendas de produtos acima de US$ 20 representou quase 50% da venda do departamento no país. A partir do momento que a pandemia veio, às compras por impulso reduziram, mas as vendas com maior ticket médio agregado cresceram”, acrescentou ele.

Boas práticas e dicas no marketplace

  • Tenha uma estratégia dedicada ao marketplace. Não siga a mesma do canal físico ou do site próprio
  • Trabalhe todo o seu portfólio. Se você não expor todos os seus produtos, como vai conseguir vendê-los?
  • Cadastre seus produtos com riqueza de conteúdo na descrição. Uma das principais ações que te faz ganhar mais e gastar menos é usar todas as táticas para a descrição. Ficha técnica e informações devem estar bem detalhadas.
  • Utilize integradores e tenha um processo fluido. Assim você vai ter mais controle de estoque e vai perder menos tempo organizando.
  • Tenha estoque a pronta entrega. Isso tornará os envios no marketplace mais rápidos e tendem a aumentar a reputação da loja nos marketplaces (melhorando a visibilidade para o cliente final)
  • Pense Phygital: fortaleça ações no online e no físico. Não trabalhe separadamente com cada um deles.
  • Use a tecnologia como aliada do seu negócio e ganhe velocidade na operação.
  • Omnicanalidade: integre todos os seus canais de vendas. Seu comprador precisa encontrar o mesmo produto no desktop, mobile, na loja física e ainda conseguir retirar o produto em qualquer loja.
  • Foco de retenção e fidelização dos clientes: fomentar clubes de assinaturas, ofertar condições exclusivas e trabalhar cashback
  • Faça ofertas e condições exclusivas e segmentadas. Trate seu fã de maneira diferenciada.

Cashback – o novo frete grátis do online

O cashback acontece quando parte do valor que o cliente gastou volta para ele usar em uma próxima compra.  Para o segmento de brinquedos, Sobreira passou algumas dicas de como usar o cashback favorável para o negócio e ajudar consequentemente no lifetime velop da sua empresa.

  • Aposte em itens colecionáveis ou de maior nível de recompra. Isso ajuda o cliente a completar o produto e voltar pro seu site.
  • Quanto maior o valor do produto, mais ele vai sentir o cashback.
  • Preço controlado: cashback é uma ótima forma para não perder o valor do produto.

Shopee lança live commerce no Brasil no Dia do Consumidor

Plataforma terá transmissões ao vivo às terças e quintas, com vendas de produtos e entretenimento.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee lança nesta terça-feira (15), Dia do Consumidor, o live commerce Shopee Live, por meio da conta oficial da marca. A plataforma terá, inicialmente, transmissões ao vivo às terças e quintas (20h), com vendas de produtos e entretenimento, além de influenciadores convidados como apresentadores.

Os consumidores terão acesso a cupons exclusivos, moedas Shopee e outros recursos. Os conteúdos serão criados por um time próprio da Shopee direto do escritório da marca em São Paulo.

“O live streaming transformou o modo como as marcas se envolvem com os consumidores. Nosso objetivo é continuar inovando e oferecer aos vendedores novas opções para se conectar com seus compradores e desbloquear novas oportunidades de crescimento, especialmente em celulares, de onde vêm mais de 95% de nossos pedidos. Também estamos trazendo uma experiência ainda mais divertida, interativa e social para o nosso aplicativo. Esta é uma forma de democratizar o acesso ao live commerce e oferecer reviews mais detalhados sobre os produtos vendidos em nossa plataforma para que os consumidores se sintam ainda mais seguros para comprá-los”, diz o responsável por Marketing e Estratégia na Shopee, Felipe Piringer.

A Shopee Live foi lançada oficialmente em 2019 no Sudeste Asiático e em Taiwan com o propósito de criar uma experiência interativa, envolvente e social que vá além das compras.

Dia do Consumidor

Para acompanhar as transmissões da Shopee Live, o consumidor deve clicar no ícone do recurso localizado na página inicial do aplicativo e seguir o perfil da oficial da Shopee para conseguir participar das promoções especiais.

É possível também ativar um lembrete para não esquecer de entrar no horário. Durante as sessões ao vivo, os usuários terão a oportunidade de coletar Moedas Shopee. Com elas, poderá economizar ainda mais nas compras em todo o app aplicando descontos no carrinho.

Cupons exclusivos de desconto e de frete grátis também serão disponibilizados durante a transmissão. Outra novidade é que o consumidor pode participar de enquetes e ainda utilizar o recurso “O Clique Mais Rápido da Rodada”, em que benefícios especiais serão oferecidos para o usuário que for mais veloz.

A apresentação desta terça na Shopee Live será às 20h e contará com o influenciador Lusca Vivot. Os consumidores terão cupons de frete grátis sem mínimo de compra e R$ 5 milhões em vouchers de desconto a partir da 0h.