Crianças e adolescentes preferem celulares e gifts cards como presentes de Natal

Mapeamento da Kids Corp contou com 976 entrevistados de todo o Brasil.

Natal
Um levantamento da Kids Corp, kidtech especializada em marketing digital voltado ao público infanto-juvenil na América Latina, mostra que crianças e adolescentes brasileiros estão, em sua grande maioria, mais otimistas quanto à celebração do Natal em comparação aos anos anteriores. No mapeamento, realizado com questionários online junto a uma mostra de 976 entrevistados no Brasil, 74% dos respondentes afirmaram sentir que a festa deste ano será melhor que a de 2021, enquanto apenas 2,3% acham que ela será pior. Outros 23,6% consideram que ela será igual a do ano passado.

“Acreditamos que esse otimismo se deve ao fato de que, desde o surgimento da pandemia, essa será a primeira vez que as famílias brasileiras poderão se reunir sem grandes restrições, o que faz toda a diferença sobre como a data é vivenciada, independentemente da idade”, pondera Humberto Galdieri, country manager da Kids Corp no País.

O sentido familiar da ocasião prepondera junto ao público infanto-juvenil, com 45,9% declarando que o Natal significa passar tempo com a família, seguidos de 25% que a veem a data como uma festa religiosa, 19,9% como um momento em que recebem presentes e 9,2% como um período de férias escolares.

Escolhas para o Natal
A lista de objetos preferidos como presente para 2022 apresenta variações de acordo com a faixa etária, mas o celular assegura de forma transversal o status de bem mais cobiçado entre todos os entrevistados.

Na faixa etária entre 6 e 8 anos, os celulares lideram as preferências, com 30,6% das menções, seguidos por bonecas (23,4%), roupas e tênis (23,2%), bicicletas, patinetes e patins (22,4%), consoles de videogames (21,7%), bichos de pelúcia (17,3%), Legos (16,7%), carrinhos e carros de controle remoto (13,8%), e dinheiro/gif cards (12,8%).

Entre as crianças de 9 a 12 anos, os celulares lideram as preferências, com 40,5% das menções, seguidos por dinheiro/gift cards (25,7%), roupas e tênis (24,4%), bicicletas, patinetes e patins (23,5%), consoles de videogames (21,7%), dinheiro virtual para videogame (16,5%), jogos eletrônicos (15,6%), bonecos/personagens de jogos de ação (11,7%), cosméticos e perfumaria (10,6%).

No início da adolescência, entre 13 e 15 anos, os celulares lideram as preferências, com 50% das menções, seguidos por dinheiro/gif cards (41,6%), roupas e tênis (33,3%), livros e histórias em quadrinho (24,7%), bicicletas, patinetes e patins (22,56%), consoles de videogames (21,3%), instrumentos musicais (20,6%), roupa ou acessórios esportivos (18,6%) e dinheiro virtual para videogames (15,7%).

Já entre os respondentes entre 16 e 18 anos, os celulares lideram as preferências, com 59,4% das menções, seguidos por roupas e tênis (23,3%), dinheiro/gif cards (35%), roupa ou acessórios esportivos (19,4%), consoles de videogames (14,1%), cosméticos e perfumaria (13,7%), livros e histórias em quadrinho (13,2%), jogos eletrônicos (12,1%), instrumentos musicais (11,8%), bicicletas, patinetes e patins (10,1%).

Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Correios abre credenciamento para parceria de captação e retirada de encomendas.

Lojistas e estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte podem ser representantes da estatal.

Os Correios abriram o período de credenciamento para lojistas e estabelecimento comerciais de pequeno e médio porte que tenham interesse em ser representantes da estatal para captação e retirada de encomendas e se tornar um Ponto de Coleta dos Correios.

O novo canal tem várias vantagens para os comerciantes do varejo. A nova atividade poderá ser mais uma fonte de geração de receita ao lojista, mediante o ganho de remuneração adicional, e resultar no incremento de vendas com o aumento do fluxo de clientes em seu estabelecimento.

Para os clientes dos Correios, os Pontos de Coleta trazem mais conveniência, sendo mais uma opção para postagem e retirada de encomendas em local próximo, com horário mais flexível, conforme o funcionamento do estabelecimento credenciado.

O credenciamento está aberto a lojistas da região metropolitana de São Paulo (São Paulo capital, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Moji das Cruzes, Praia Grande, Ribeirão Pires, Santana do Parnaíba, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Vicente, Suzano, Taboão da Serra), da cidade do Rio de Janeiro, Brasília/DF (Plano Piloto) e de Belo Horizonte/MG.

Para participar do credenciamento e obter mais informações, acesse a página dos Correios.

AliExpress terá entregas em 24 horas e descontos de 90% na Black Friday

Entrega rápida foi testada no Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce.

A AliExpress faz uma campanha especial para essa Black Friday 2022, com descontos de até 90%, ações nas redes sociais, live commerce e social commerce. Nessa sexta (25), os usuários terão descontos progressivos de R$ 15 a cada R$ 150 em compras. As compras darão direito ainda ao acúmulo de cashback, que pode chegar 5% do valor total gasto, e os lojistas lojistas oferecerão cupons especiais, com reduções ainda maiores de preço. Além disso, milhões de itens serão incluídos temporariamente na categoria de frete gratuito.

Uma das apostas para conquistar o consumidor é fazer as entregas em 24 horas. A novidade foi testada durante o último 11.11, quando foi realizada a campanha do Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce, desenvolvida em parceria entre a empresa de logística Cainiao, Infracommerce e o marketplace AliExpress.

As compras dos itens são empacotadas e etiquetadas com o endereço do comprador minutos após o pedido ser efetuado e, logo depois, retirado pelos parceiros logísticos da Cainiao, que asseguram a entrega no mesmo dia.

“Essa é uma novidade que foi testada e aprovada durante o nosso último festival 11.11 e agora seguirá sendo utilizada graças ao investimento do AliExpress no Brasil e todo o seu potencial para o comercio eletrônico, afirma Yusuf Ibili, diretor de operações do AliExpress no Brasil.

Outro destaque para a data são as dezenas de transmissões ao vivo, em português, feitas por vendedores brasileiros e por lojas internacionais em sessões de live commerce.

A ferramenta Combinou, Ganhou!, novo jogo de social commerce, que possui a mecânica de combinação, também poderá ser usada para reduzir preços. Na prática, o game permite, por exemplo, que um produto de alto valor possa ser vendido por apenas R$ 5, se o consumidor conseguir bons resultados e engajamento ao divulgar uma oferta.

“A Black Friday é uma data muito aguardada pelos brasileiros e por isso fizemos questão de trazer condições e serviços tão bons quanto os oferecidos no 11.11, além de uma campanha especial, bastante brasileira”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil.

Atendimento humanizado e constante é desejado por 63,5% dos consumidores, mostra pesquisa

Uma pesquisa aponta que 63,5% das pessoas prezam por um atendimento humanizado e constante da marca. Outro dado interessante: 51,6% espera que a empresa tenha um site simples, onde possa resolver todos os processos de forma online. O levantamento contou com mais de 12 mil pessoas em todo o Brasil, entre os dias 10 e 13 de agosto de 2022.

Em 2021, qualidade, custo-benefício e atendimento representavam 98%, 94,9% e 92,7%, respectivamente na escolha dos brasileiros. Este ano, a ordem de importância da tríade se manteve a mesma. No entanto, a qualidade do produto/serviço agora apresenta relevância para 98,2% dos brasileiros; a relação custo-benefício 95,5%; e o bom atendimento 93,9%. Além destes, foram citados: facilidade de uso/instalação (89,9%); garantia (82,8%); e rede de assistência técnica (82,8%).

Programas de fidelização x atendimento
Outro ponto abordado no estudo foi em relação aos programas de fidelização, que nem sempre tornam as pessoas fiéis à marcar. Afinal, do ponto de vista de 53% dos consumidores, o atendimento é o grande responsável pela fidelização. Por conta disso, é possível fidelizar a pessoa ao aprimorar o atendimento. Empresas do setor dos eletrônicos e marketplaces estão no top of mind do consumidor neste quesito.

Vale mencionar que 53% dos brasileiros afirmam que simplesmente mudam de marca caso o atendimento não seja agradável. Além desse dado, vale ressaltar que:

47,8% contam a experiência para amigos e colegas;
44,8% reclamam na hora;
30,1% vão a outros canais da empresa expressar seu descontentamento;
19,4% publicam em redes sociais a experiência ruim que viveram;
Somente 8,4% volta a comprar com a empresa.
Outra consequências sobre o mau atendimento
Para 67,1% dos consumidores, a malcriação ou grosseria de um funcionário influenciam na relação comercial. Ainda de acordo com a equipe, para 50,1%, se o atendimento não for amigável, não tem negócio — 48,6% desistem de empresas que não possuem canais de contato eficientes. “Se os consumidores não acreditam na prestação de um bom atendimento de forma recorrente, uma avaliação interna das empresas para melhorias deve ser considerada”, sugere Ligia Mello, coordenadora da pesquisa Hibou.

A opinião de outros consumidores, inclusive pelo mau atendimento, afeta mais da metade dos entrevistados.

Para 58,6%, a consulta em sites que resultem em reclamações de consumidores é um fator decisivo;
48,4% avalia se a loja tem notas baixas com os consumidores;
48% evitam marcas envolvidas em casos de corrupção;
e 46,5% não fazem negócios com marcas em que o proprietário tenha sido acusado de assédio.
O contexto do atendimento no Brasil
Na análise da pesquisadora sobre empresas brasileiras, os brasileiros classificaram o atendimento com nota geral 3,6 da máxima 5. Portanto, levanta um ponto de atenção às marcas em relação ao tema. Outro ponto importante é que por dois anos seguidos os consumidores afirmam que as marcas não estão preparadas para lidar com o atendimento. Este ano, 62,4% concordam com este despreparo, enquanto em 2021 eram 61,7%.

A clareza nas respostas aos questionamentos (96,8%) é o ponto crucial das pessoas pesquisadas em relação ao bom atendimento. Além disso, o conhecimento das características do produto/serviço comercializado é prioritário a 96,3% dos consumidores brasileiros, assim como e a escuta atenta por parte dos atendentes (95,9%).

E mesmo em tempos de compras digitais, o interesse em canais de atendimento realizado por humanos prevalece, sendo importante para 88,6% dos brasileiros, que também buscam a diversidade destes canais de contato (71,2%). Agilidade para resolver dúvidas (94,3%); transparência sobre vantagens e desvantagens de um produto (93,6%); e sugestões pertinentes aos interesses do comprador (76,5%), também são observados como critérios positivos.

Segmentos com mais reclamações dos consumidores
Outro recorte da pesquisa destaca os segmentos com mais reclamações por parte dos consumidores brasileiros em relação ao atendimento. São eles:

46,3% operadoras de celular e internet móvel;
35,3% poder público (comparado com os últimos anos, é o segmento que mais piorou;
33,5% bancos e operadoras de cartão de crédito;
28,2% provedores de TV a cabo / Internet fixa;
24,85% planos de saúde;
12,4% companhias aéreas.
O que o consumidor deseja
63,5% – manter um relacionamento humanizado e constante;
51,6% – site simples em que possa fazer todos os processos de forma online;
43,2% – consistência no discurso em todos os canais, sejam físicos ou digitais;
36,1% – histórico de relacionamento com a marca esteja acessível ao atendente;
34,4% – plano de benefícios atrativo;
32,2% – feedback da demanda retornado pelos canais oficiais da marca;
17,1% – resposta aos comentários nos perfis de redes sociais institucionais.

Vendedores brasileiros terão pavilhão made in Brazil no marketplace Alibaba

Ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa.

A partir de novembro, vendedores brasileiros vão contar com um pavilhão de vendas exclusivo chamado Made in Brazil no site do Alibaba, empresa que controla o AliExpress. A ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa para encontrar potenciais importadores. Atualmente, 26 milhões de empresas internacionais ativas usam as plataformas do grupo.

A inauguração do espaço virtual brasileiro é parte de uma parceria entre o Alibaba e a ApexBrasil, visando expandir os canais de exportação de produtos brasileiros para os mercados asiáticos e globais por meio das plataformas de comércio eletrônico do grupo.

O acordo prevê que as organizações vão apoiar as empresas brasileiras em seu processo de transformação digital por meio de programas, cursos e treinamentos.

“O Alibaba se compromete a fornecer serviços exclusivos para estas 100 empresas, o que inclui montar lojas online, listar produtos, fazer design de sites e fornecer relatórios trimestrais de operação”, diz Wang Xia, diretor de negócios do Alibaba International Station.

Em junho de 2022, o Alibaba um projeto de importação comercial chamado Alibaba Fulfillment Service, com a intenção fornecer suporte às vendas de empresas nacionais para o mercado global.

Momento do comércio chinês
O comércio eletrônico na China é o maior do mundo em termos de volume e vendas. Dos mais de 1 bilhão de chineses com acesso à internet, dos quais 800 milhões compram online. Para se ter uma ideia do volume, o total de vendas digitais chinesas excede o volume combinado de transações online nos EUA, Reino Unido e Alemanha.

Além disso, o Brasil também é um dos mercados mais dinâmicos no comércio eletrônico, com expressivo crescimento nos últimos dois anos. Em 2021, as vendas cresceram 35%.

Brasil lidera ranking de países maduros no tema “Experiência do Cliente”

País é seguido de perto, em ranking da Zendesk, pelo Canadá e pela Índia

Digital Brick Stores 3 – A experiência do consumidor em xeque
O Brasil é o país com o maior porcentual de empresas maduras na entrega de experiência do cliente. Segundo relatório elaborado pela Zendesk, 23,4% das organizações brasileiras ouvidas se qualificaram como Líderes em CX. Para efeito de comparação, a média global é 14,5%. O Brasil é seguido de perto, na lista, pelo Canadá, com 23,42%, e pela Índia, com 16,78%.

“O cliente brasileiro está entre os mais exigentes do mundo com a experiência que recebe, e as empresas brasileiras conseguiram se mostrar à frente do jogo quando o assunto é CX e maturidade na qualidade de atendimento. A pesquisa mostrou que as lideranças precisam olhar para os times internos de atendimento com o mesmo cuidado que olham para seus clientes para entregar boas experiências, sabendo unir a tecnologia com o fator humano”, comenta Walter Hildebrandi, CTO da Zendesk Latam.

O relatório da Zendesk identifica padrões e comportamentos comuns que separam as organizações com experiência do cliente de alta maturidade – chamados de Champions (Líderes em CX) – das que estão três níveis abaixo – Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX).

Capazes e bem equipadas
Segundo o documento, todas as empresas líderes em CX no Brasil são capazes e bem equipadas para prever, distribuir e gerenciar a carga de trabalho de suas equipes, bem como fornecer treinamento adequado. Elas também têm a maior satisfação com suas tecnologias e ferramentas atuais de atendimento, com 67,35% relatando estarem extremamente satisfeitas.

De acordo com o levantamento, as empresas brasileiras são 83% mais propensas do que a média global a ter um tempo médio de resolução de atendimento inferior a uma hora. Globalmente, as empresas brasileiras são, em média, 17% mais propensas a permitir políticas flexíveis de trabalho remoto para equipes de atendimento ao cliente.

Globalmente as empresas brasileiras são, em média, 31% mais propensas a relatar terem um retorno de investimento (ROI) muito positivo com seus programas de CX. Além disso, as empresas brasileiras são 89% mais propensas do que a média global a relatar que o treinamento de agentes ajuda a identificar oportunidades de vendas.

No segundo trimestre de 2022, a Zendesk pesquisou mais de 4.900 tomadores de decisão de negócios que estavam focados em garantir e aprimorar os recursos de atendimento ao cliente, suporte e experiência.

Os tomadores de decisão de negócios representavam organizações que abrangem todos os segmentos de mercado, de pequenas a grandes empresas, e vários setores da indústria, como varejo, serviços financeiros, saúde, educação e empresas de tecnologia, entre outros. Os países pesquisados incluem: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Holanda, Cingapura, Coréia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Walter Hildebrandi destaca que, apesar de toda a evolução da Experiência do Cliente, é fundamental entender que a mudança deve ser constante. “À medida que os produtos ou serviços e preços vão se equiparando, o fator decisivo para escolher entre uma marca e outra será a excelência no atendimento ao consumidor. Assim, é preciso que as empresas estejam sempre prontas para oferecer uma experiência única que supere a expectativa do cliente”, finaliza o CTO.

Americanas lança 2ª edição do programa para capacitação de consultores do marketplace

O programa acontece de forma online e é gratuito. Ao todo são três módulos com diferentes conteúdos sobre varejo.

A Americanas, um dos principais players do setor varejista, anunciou a segunda edição de seu curso voltado para capacitação de consultores para o marketplace. O projeto visa estimular o empreendedorismo e proporcionar uma renda extra para a nova leva de especialistas capacitados. Na primeira edição do programa, foram certificados 1.150 consultores.

Para realização do projeto, a Americanas conta com a parceria do E-commerce na Prática. O curso é dividido em três módulos com conteúdo sobre varejo, transformação digital, marketing e finanças. Com carga horária de 8 horas, as aulas são gravadas em vídeo para auxiliar os que precisam conciliar o curso com a rotina do dia a dia.

“Criamos esse curso para expandir as possibilidades de mais pessoas poderem ganhar dinheiro e entrar no mercado de venda online. Qualquer um que se interessar em aprender mais sobre como funciona esse universo e os marketplaces, pode fazer a capacitação e, assim, trabalhar com uma nova fonte de renda”, destacou Mayra Gianoni, gerente de negócios da Americanas Marketplace.

A executiva ainda contou que no final da capacitação, os inscritos terão um módulo especial sobre consultoria na prática. Além disso, serão abordados os diferenciais e o ecossistema de soluções da plataforma.

Após a conclusão, aprovação na avaliação final e obtenção de certificado, os consultores podem começar a atuar na função. Eles são remunerados pelas vendas de cada novo parceiro que se cadastrar na plataforma por sua indicação, durante o período de um ano. A remuneração do consultor é totalmente custeada pela Americanas Marketplace, sem cobrança sobre a venda dos lojistas.

Aos interessados em participar do programa de consultores da Americanas Marketplace, as inscrições já estão abertas no site oficial do programa e podem ser feitas até o dia 14 de novembro. Para se inscrever e atuar como consultor, é necessário ter um CNPJ.

Dia das Crianças: Gastos com presentes devem ser maiores que no ano passado, mostra pesquisa Iasmin Rao Paiva

Mais brasileiros pretendem comprar presentes neste Dia das Crianças, e a média de preços que estão dispostos a pagar é mais alta do que em 2021, aponta pesquisa da empresa de inteligência analítica Boa Vista.

O estudo revela que 76% dos consumidores têm intenção de comprar presentes no feriado, um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos que declararam o mesmo em 2021.

Além disso, o valor médio que esses consumidores estão dispostos a pagar também aumentou. O ticket médio do Dia das Crianças 2022 é de R$ 221, ante R$ 195 registrados no ano anterior.

Apenas 28% dos entrevistados demonstraram intenção de pagar mais pelos presentes em 2022, uma queda de 15 pontos percentuais em relação ao ano passado.

Mas 42% dos consumidores alegaram que pretendem gastar quantia similar ao ano de 2021, enquanto outros 30% afirmaram que gastarão menos.

Preços x necessidades
Mais da metade dos consumidores serão impactados pelos preços.

Ao todo, 36% afirmaram que vão levar os preços em conta neste Dia das Crianças, enquanto 29% apontaram que irão considerar a necessidade do presente como fator decisivo.

Outros fatores determinantes para o consumidor no feriado será a qualidade do produto, importante para 18%, o atendimento, importante para 10%, e a sustentabilidade das marcas, relevante para 4% dos consumidores, são outros fatores levados em conta.

O pagamento à vista será prioridade para 59% dos consumidores neste Dia das Crianças, aumento de 6 pontos percentuais em relação à 2021.

O meio de pagamento que mais será utilizado é o cartão de crédito, mencionado por 39% dos entrevistados, seguido pelo cartão de débito, escolhido por 26%, enquanto Pix foi mencionado em 16% das respostas.

Impacto da economia
O comportamento do consumidor no Dia das Crianças deve ser bastante influenciado pelo cenário econômico, na avaliação de Flávio Calife, economista responsável pela área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista.

Para o especialista, faz sentido que os preços estejam na frente numa escala de prioridades, da mesma forma que o consumidor prefira pagar as compras à vista.

“O cenário econômico é um pouco mais delicado ao consumidor por conta da inflação e do aumento nas taxas de juros. A renda está mais comprometida e vimos que a inadimplência das famílias cresceu num ritmo forte desde o início do ano”, explica.

Calife também ressalta que o varejo físico voltou a ganhar espaço, mas o varejo online continua sendo importante.

Na avaliação do economista, muitos consumidores experimentaram as compras online durante a pandemia e perceberam que ela há uma série de vantagens, como comodidade, praticidade e segurança.

“Houve uma mudança de hábito no que se refere às compras online durante a pandemia e isso não se perdeu depois que as restrições deixaram de existir”, explica.

Plataformas
Dentre os meios mais buscados para realizas as compras para o Dia das Crianças, as redes sociais se destacaram como a principal plataforma de busca.

Segundo um levantamento da All In, da Locaweb, em parceria com a Opinion Box, cerca de 75% dos consumidores devem utilizar as redes como principal meio de busca de um presente para o feriado.

A preferência por esse meio se deve principalmente pela possibilidade dos consumidores terem acesso à avaliação de outros clientes, apurou o estudo.

Dentre as redes sociais, a mais popular é o Instagram, utilizado por 70% dos entrevistados, seguido pelo Google Shopping, com 55% e Facebook, com 53%. O YouTube é utilizado por 46% dos consumidores, e o WhatsApp, por 36%.