Mercado de beleza e bem-estar: por que o Brasil é exponencial?

Quarto maior mercado do mundo, o setor se fortalece ao reconhecer a diversidade de consumidores e focar na b-beauty.

Aumento no número de franquias, aumento nas exportações, aumento nas intenções de compra, aumento do faturamento. Não há notícia ruim quando falamos do mercado de beleza e bem-estar no Brasil recentemente. Segundo o último levantamento da Euromonitor International, o Brasil é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão.Em 2018 o setor já alcançava um volume de R$ 45 bilhões em negócios e, para 2023, a previsão do Euromonitor Internacional é de um aumento de 20,6% nas vendas de produtos como cosméticos para pele e cabelos, fragrâncias e perfumes, maquiagem, itens de higiene e cosméticos orais.

Outros levantamentos também confirmam o horizonte positivo. Um balanço da Associação Brasileira de Franchising (ABF) indica que o segmento de saúde, beleza e bem-estar teve a segunda maior taxa de crescimento no setor, aumentando 21,5% o faturamento em 2022. A expectativa é que a expansão continue nos próximos anos. Já de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), a exportação de produtos brasileiros também vem se expandindo e se destacando no mercado internacional.

Entre janeiro e setembro de 2022, por exemplo, foram US$ 128 milhões de receita no segmento com produtos destinados a 117 países, um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Mercado em expansão e cada vez mais diverso

O Brasil sempre configurou como um dos grandes mercados de beleza e bem-estar mundiais, mas os números recentes demonstram que algo a mais vem impulsionando o setor.

Iza Dezon, CEO da Dezon, empresa de consultoria estratégica e criativa para marcas, startups e empresas em diversas áreas, incluindo beleza e bem-estar, observa que o Brasil sempre teve importância no consumo de produtos para cabelo e fragrâncias, mas houve um aumento recente também na procura por itens de skincare e maquiagem.

Além disso, para ela, a mobilidade social, que gera maior acesso ao consumo, faz toda a diferença. “Ainda mais acompanhada de uma pulverização de marcas nacionais mais acessíveis e um aumento da gama de ofertas no país. Tudo isso sendo possível com o léxico mais rico da consumidora para o uso destes produtos mais diversos”, destaca Dezon.

Diversidade, aliás, está no DNA dos motivos pelos quais o setor é exponencial no Brasil. Bruna Veneziano, diretora de marketing da Skala Cosméticos, marca brasileira com 37 anos de atuação, credita a isso o crescimento deste mercado.

“Além do fato dos brasileiros serem bastante vaidosos, podemos destacar o Brasil como um dos países com maior diversidade de cabelos e tons de pele catalogados, formado por um grupo de consumidores experientes e exigentes”, diz.

Atender este público demanda uma gama diversificada de produtos, que converse com o consumidor brasileiro. Para isso, a Skala, por exemplo, conta com um portfólio com mais de 150 produtos e trabalha com o slogan “Beleza é para todos”, investindo em pesquisa e tecnologia que atenda, a preço acessível, a necessidade de vários tipos de cabelos.

Por essas e outras, para Iza Dezon, olhar para esta diversidade e compreender o Brasil como local múltiplo e plural é uma das principais tendências a se considerar neste mercado.

“Se ele quer crescer, precisa sair da ótica caucasiana, americanizada e europeia, e trazer uma imaginação mais brasileira”, opina. É o que tem sido chamado de b-beauty, ou brazilian beauty.


Brazilian beauty: um jeito de beleza que é só nosso

Um dos episódios do podcast Ciao, Bela, do qual Iza Dezon é host ao lado da jornalista Vânia Goy, é dedicado a entender a brazilian beauty, maneira de adaptar a moda global ao jeito brasileiro, valorizando a busca pela simplicidade e a naturalidade.

Fazem parte deste movimento marcas que conseguem comunicar bem os ingredientes tipicamente nacionais e trabalhar produtos plurais pensando na diversidade de público, usando para isso uma linguagem mais simples nas redes, uma forte presença digital e estratégias que passam por grandes influenciadores voltados aos consumidores do país.

“São mudanças recentes a adoção de produtos e passos a passos que antes eram reservados a uma minoria privilegiada. Algumas marcas estão abrindo esse acesso por meio de linguagem e preços mais acessíveis. As brasileiras, por sua vez, estão mais íntimas com uma rotina de cuidados descomplicada, que valoriza texturas leves e inovadoras”, comenta Iza Dezon.

Neste sentido, é possível destacar nomes como Granado, Phebo, Sallve e Natura, considerada a marca de cosméticos mais forte do mundo de acordo com o relatório Brand Finance Brasil 100 2022.

A Skala, por sua vez, também está neste time. Recentemente, seus produtos viralizaram no TikTok e se tornaram fenômeno de venda inclusive nos EUA. O mote principal foram as diversas opções de produtos eficazes e com bom custo-benefício para cabelos crespos – algo que o mercado brasileiro sabe atender melhor que o americano.

Outra tendência que vem fazendo a diferença é a preocupação com temas socioambientais do público consumidor, o que alavanca investimentos em tecnologias e inovações voltadas à preservação do meio ambiente.

A CEO da Dezon afirma que, com isso, as empresas brasileiras se colocam um passo à frente ao produzir ativos mais interessantes de forma mais econômica, pensar em novos formatos e apostar em estratégias que democratizem produtos.

A diretora de marketing da Skala Cosméticos, Bruna Veneziano, ainda complementa que a conscientização dos brasileiros no tema traz, de fato, impactos diretos no mercado de beleza e no senso de responsabilidade social e ambiental das empresas. Ela cita, por exemplo, que a marca se tornou a primeira do varejo 100% vegana, cruelty free e que utiliza ingredientes de origem vegetal.

O papel do marketing e dos influenciadores no mercado de beleza e bem-estar

“Para além de produtos que atendam a necessidade do público, uma comunicação representativa, objetiva e que tenha elementos que façam parte da rotina dos consumidores é muito importante para as pessoas se sentirem próximas das marcas”, explica a diretora de marketing da Skala.

Não à toa, estratégias de marketing bem-sucedidas também exercem um papel central no mercado de beleza e bem-estar brasileiro.

Passam por elas a digitalização das marcas e serviços, que criam pontes entre o espaço virtual e físico, a linguagem acessível utilizada em campanhas e principalmente nas redes, a busca constante por representar valores com os quais o público se identifique e a atuação direta dos influenciadores digitais.

Um estudo do Instituto Qualibest de Pesquisas de Mercado apontou que os influencers já são a segunda maior fonte de informação para tomada de decisão dos consumidores, atrás apenas de possíveis indicações de parentes e amigos. Ainda de acordo com o levantamento, 49% dos entrevistados afirmaram que já consumiram um produto ou serviço porque foram influenciados digitalmente.

No entanto, Iza Dezon acredita que o que vimos até agora em relação à influência digital deve mudar radicalmente nos próximos anos.

“Ao mesmo tempo que as mídias sociais e os influenciadores impulsionam a compra, também estão impulsionando a ‘desinfluência’, uma vez que o consumo exacerbado está sendo percebido”, alerta.
Ela ainda destaca a instabilidade na confiança do consumidor nas informações advindas de influenciadores e a tendência importante de cuidado com a saúde mental, que está ajudando a questionar os padrões de beleza inatingíveis e manipulados, seja por meio de filtros ou procedimentos, que no fim das contas são quase inerentes a esse meio.

‘https://www.consumidormoderno.com.br/2023/08/28/mercado-de-beleza-e-bem-estar-brasil-exponencial/?utm_campaign=cm_news_280823&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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E-commerce cresceu 3,4% em julho, aponta Conversion

O mês de julho, conhecido como alta temporada para o setor de turismo, principalmente no ano passado, quando representou uma recuperação do setor em comparação aos anos de 2020 e 2021, ganhou este ano novo destaque: itens de Casa e Móveis. De acordo com os dados do Relatório Setores do E-Commerce, da Conversion, o tráfego do segmento cresceu 8% no período, seguido pelo de marketplaces (6,3%), que também inclui a venda de diversos itens domésticos. Porém, na contramão dos desempenhos positivos, alguns setores perderam tráfego no período, como: Presentes e Flores (-12%), Ferramentas e Acessórios (-7%) e Pet (-6%).

No mês de julho, também aconteceu o Amazon Prime Day, que pode ser entendido como um fator que impulsionou o aumento no volume de buscas por bens consumíveisprodutos de limpeza, eletrônicos dispositivos, impactando de forma positiva os acessos ao site da empresa e o seu faturamento no mês.

Esses eventos auxiliaram a volta do crescimento do tráfego no e-commerce brasileiro. Enquanto o mês de junho houve uma retração, em julho, o número de visitas subiu 3,4%, atingindo 2,53 bilhões de acessos, tornando-se o segundo melhor resultado do ano, ficando atrás apenas do mês de janeiro.

No relatório, apenas o setor de marketplaces alcançou o mesmo nível de acessos, alcançando cerca de 1,1 bilhão de visitas únicas, também ficando atrás apenas do primeiro mês do ano. Entre os motivos apontados pela alta, está a melhora das visitas pelo navegador web (4%), embora os acessos por app no smartphone tenham se mantido estáveis (0,4%). O tráfego via navegadores web têm sido um aspecto positivo no e-commerce, acumulando altas sucessivas.

De acordo com o CEO da Conversion, Diego Ivo, os indícios de melhora na economia do Brasil ajudam a entender os dados. Para ele, “a sensação geral é que aos poucos as pessoas irão retomar o padrão de consumo no segundo semestre. Além disso, tivemos eventos promocionais muito importantes, como o Prime Day, que ocorreu em meados de julho.”

Além disso, o CEO também comentou que muita gente aproveitou o dinheiro das férias para fazer pequenas reformas na casa, como indica os dados. Inclusive, nesses números também pode ser identificado quem já está pesquisando preços para a Black Friday em novembro. Um dos principais eventos do segundo semestre, seguido por outras datas relevantes para o varejo como as férias de julho e o Dia dos Pais em agosto.

O desempenho do tráfego

Com a melhoria do índice geral, as marcas também se beneficiam com o desempenho positivo. A Amazon Brasil, destacou-se pela sua alta no mês de julho, atingindo cerca de 229 milhões de visitas no mês, em comparação às 178 milhões em junho. Significando um aumento relevante de 28% no tráfego.

O aumento aconteceu por conta do Prime Day, evento exclusivo da Amazon para os clientes “prime”. Segundo a própria empresa, a promoção ocasionou o aumento de 50% nas vendas em relação a 2022, trazendo uma melhora significativa nos números do tráfego do site.

Em seguida, o Mercado Livre, que lidera a lista, obteve uma alta de 3%, totalizando 332 milhões de acessos. A Shopee ocupa o segundo lugar, subindo 8%. Outra empresa também se destaca: a OLX – que ocupa a quinta posição e desponta na lista – ao bater a marca dos 116 milhões de acessos.

Lista das 10 empresas mais acessadas no e-commerce brasileiro. (Imagem: Conversion)

Esses dados também revelam que, mesmo relevantes, as empresas asiáticas perderam sua força de acesso no e-commerce brasileiro. Pois, em maio, quatro das dez marcas mais visitadas pelo país eram ocupadas pela Shopee, Shein, AliExpress e Samsung – um número que caiu para três (Shopee, Shein e AliExpress). Dessas, apenas a Shopee ocupa um patamar acima dos 100 milhões de acessos.

Clique aqui e leia o relatório na íntegra no site da Conversion.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresceu-34-em-julho-aponta-conversion

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Por que integrar inteligência artificial às estratégias de comunicação e marketing

IA já é uma das chaves para aprofundar relacionamentos com clientes de uma forma superior: além de escala, permite uma personalização nunca antes vista

Vivemos uma nova grande era da tecnologia. Era essa, que está sendo moldada pela inteligência artificial (IA), de tal modo que tudo passa a orbitar essa tecnologia a fim de poder aproveitá-la em todo tipo de contexto. Isso não é diferente na comunicação e marketing. Mesmo pouco tempo após a recente popularização da tecnologia, IA já é uma das chaves para aprofundar relacionamentos com clientes de uma forma superior.

A IA impulsiona experiências muito mais complexas e interessantes no marketing, já que além da escala, ajuda a diferenciar a comunicação pela sua ampla capacidade de personalização. Não à toa, 9 em cada 10 empresas (92%) estão usando personalização orientada por IA para impulsionar o crescimento em seus negócios (conforme aponta o State of Personalization Report 2023, da Twilio).

Muitas organizações ainda podem pensar sobre se vale a pena investir nesse tipo de tecnologia, sobretudo pelo “BOOM!” da IA ainda ser relativamente recente, mas a verdade é que a tecnologia não é recente, mesmo que tenha ganhado nova camada de popularidade com as IAs generativas ao longo dos últimos meses. Há muitos anos as IA vêm sendo aprimoradas para uso em diversas funções, e com capacidades de aprendizado e aperfeiçoamento cada dia melhores, é possível afirmar que já existem soluções bem maduras no mercado para adotar a IA em sua infraestrutura.

Um meio por onde é possível fazer isso, é com a adoção de uma plataforma de engajamento do cliente que adicione a IA às suas camadas de inteligência, combinando large language models (LLMs) a dados de clientes, sólidos e compatíveis. Isso permite um novo patamar de personalização, que não só é demanda do consumidor, como é ponto crucial de concorrência.

Ainda assim há quem pense que o investimento é alto, que o “jeito atual” vem funcionando até agora, mas as pesquisas dizem o contrário. Apenas 15% dos consumidores concordam que as marcas fazem um excelente trabalho ao fornecer personalização (Relatório de Engajamento do Cliente 2023). No futuro, a competitividade e o engajamento dependerão totalmente de estratégias de personalização mais complexas. Já estamos no fim da era da comunicação não personalizada e impessoal.

Além disso, a quantidade de dados disponíveis já não comporta apenas a análise humana sozinha, sem contar que qualquer solução de IA é tão boa quanto os dados nos quais ela é construída, então a fonte e o tratamento dos dados são muito importantes. Isso denota que na hora de traçar novos planos de marketing, sem uma inteligência de dados completa, essa estratégia está fadada a ser “mais do mesmo”, impessoal e, consequentemente, menos eficiente em conquistar clientes e engajar aqueles que já constam na sua carteira.

Quanto ao que se ganha, além da camada de estratégia, podemos ressaltar que diversas ferramentas de comunicação se tornam mais eficientes. Um exemplo são os chatbots usados em diversos momentos de contato com o cliente, que se tornam capazes de responder às perguntas dos clientes e resolver problemas de forma mais natural, complexa – e sem demandar tanto dos desenvolvedores.

O mesmo vale para os conteúdos personalizados usados como peças de contato (e-mails, mensagens, anúncios etc.), que agora se tornam mais pessoais e engajadores, pois a IA consegue mostrar o quanto realmente aquela empresa conhece seus clientes, já que aproveita ao máximo os dados de relacionamentos que coletaram em anos de relacionamento. A IA, nesse caso, fornece insights mais profundos sobre o que esse cliente está procurando em termos de produtos, serviços e relacionamentos.

O mais interessante é que tudo isso não são possibilidades. São realidades já concretas e utilizáveis. A IA não é mais uma tendência, ela é uma tecnologia atual e que já mudou todo o modo de se fazer marketing.

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Consumidores brasileiros são os mais exigentes do mundo: fatos e indicadores que provam o valor do CX

“De acordo com os dados de alguns estudos, 95% dos líderes empresariais acreditam que o próximo diferencial competitivo é a experiência do cliente. O Wall Street Journal informou que a experiência do cliente é o principal diferencial competitivo na era digital”. Jamie Turner, especialista global en branding, marketing e experiência do cliente, professor da Universidade de Atlanta, iniciou os trabalhos do Consumidor Moderno Experience Summit mostrando os fundamentos do CX para os 150 participantes que se reuniram em Algarve para mais uma edição deste evento especial.

Turner tem especial apreço pela precisão conceitual e demonstrou muita segurança ao mostrar a relevância e o correto entendimento de indicadores clássicos de satisfação como o NPS (Net Promoter Score), CSAT (Customer Satisfaction), Effort Rate e LTV (Lifetime Value) para sustentar uma estratégia de CX eficaz. Mas nada disso faz sentido sem compreender exatamente como “entrar na mente do cliente”.

Mas o que exatamente significa isso? Segundo ele, é necessário mergulhar nos dados e nas motivações dos clientes para entender no que ele acredita, como eles se sentem sobre o mundo, o que significa sucesso para eles, o que temem, o que os desaponta, orgulha e o que aspiram. Enfim, realmente olhar para a importância do ambientes e de vários fatores que influenciam e condicionam seu comportamento e, por extensão, como ajustar produtos a essas expectativas. Assim, é preciso ter coragem para e tender o que importa no produto ou serviço ou marca, o que eles trazem além de benefícios funcionais, as emoções que despertam.

Por que um cliente escolhe uma marca?
A partir disso, e com diversas fontes de dados, o workshop do Consumidor Moderno Experience Summit trouxe diversos insights que mostram porque o Brasil tem os consumidores mais exigentes do mundo. São eles:

72% dos consumidores brasileiros estão dispostos a trocar de marca por conta de uma experiência ruim.O panorama global tem média de 52%;
Os brasileiros são muito mais sensíveis aos serviços ruins. 64% dos consumidores brasileiros usaram as redes sociais para reclamar de uma experiência ruim. A média global é de 52%;
82% dos consumidores brasileiros são influenciados pela opinião de amigos e familiares;
Ao tomar decisões de compra, 70% dos consumidores brasileiros são mais propensos a serem leais a marcas que proporcionam uma boa experiência ao cliente;
68% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço se tiverem uma boa experiência do cliente;
80% dos consumidores brasileiros são mais propensos a recomendar uma marca a amigos e familiares se tiverem uma boa experiência com o cliente;
78% estão satisfeitos com a experiência do cliente obtida em geral.

Números são excelentes para apontar caminhos e apoiar decisões. Mas podem também enganar. Isso pressupõe que as lideranças precisam compreender como, exatamente, é possível utilizar os indicadores para realmente atender as expectativas dos consumidores.

O desafio fundamental é espalhar uma mentalidade associada às bases e conceitos da experiência do cliente por toda a organização. CX diferencia uma organização, e tem maior potencial e capacidade de medição do que a propaganda costumava fazer no passado. Integrar marcas e empresas na vida das pessoas, ampliar seu alcance e os pontos de contato são peças essenciais de estratégias vitoriosas.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/2023/05/22/brasileiros-mais-exigentes-indicadores-provam/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=0aa1d7ae091d56eadcf55c2600de2fb4&eg_list=2

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Brasileiros gastaram 25% a mais no e-commerce no Dia das Mães

No primeiro Dia das Mães após o fim da emergência de saúde pública para a Covid-19, o e-commerce continuou a apresentar crescimento nas vendas relacionadas à data. Não só a busca por presentes aumentou de forma significativa, mas também o valor médio que o brasileiro investiu para presentear as mães.

É o que aponta a Rakuten Advertising, especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital. A empresa detectou um aumento de 15% no número de cliques em anúncios do e-commerce na semana que antecedeu o Dia das Mães deste ano em relação à semana anterior à data em 2022 – confirmando a tendência de alta da influência do e-commerce nas compras motivadas pela data especial.

Quanto ao valor gasto na internet para adquirir presentes para as mães, houve um crescimento de 25% no ticket médio. O valor das transações concretizadas após cliques em anúncios veiculados por parceiros de conteúdo subiram significativamente em 2023.

Esse aumento consagrou o Dia das Mães de 2023 como o de melhor performance no segmento de anúncios online nos últimos quatro anos, com concentração de 31% do volume de vendas já registrado neste mês de maio. Esse percentual supera os 28% registrados em maio de 2022 e até mesmo os 29% em maio de 2019, período pré-pandemia.

Os presentes mais escolhidos para as mães
Vestuário e acessórios lideraram as compras online de presentes para as mães. Mas segundo a análise da Rakuten, houve mudanças no resto do pódio. Eletrônicos de consumo ocuparam a vice-liderança e foram um dos grandes destaques desse último Dia das Mães. Em terceiro lugar ficaram os presentes de “casa e decoração”. Já as lojas de departamento caíram duas posições em comparação a 2022 e passaram a ocupar a quarta posição.

“O cenário é animador para o e-commerce e reforça um discurso que trazemos já há algum tempo: o brasileiro abraçou de vez as compras online durante o auge da pandemia de Covid-19 e manteve esse hábito mesmo após o fim do período de emergência”, diz Luiz Tanisho, vice-presidente da Rakuten Advertising no Brasil.

“Estratégias ligadas ao marketing de afiliados, como cashback e cupons de desconto, ajudam a impulsionar as vendas online e criam um diferencial competitivo na disputa pela preferência do consumidor”, complementa.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/2023/05/17/gastos-presentes-dias-das-maes/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=94219a75d28d68bab57aab09b8a7130b&eg_list=2

Atendimento digital decepciona cada vez mais consumidores, mostra o relatório State of Ecommerce Customer Service de 2023

Reclamações em relação à qualidade do atendimento digital nas plataformas online estão cada vez mais comuns. É o que mostra o relatório State of Ecommerce Customer Service de 2023, um compilado de informações trazido pela Simplr a partir de interações digitais de clientes com mais de 400 grandes marcas de consumo. Entre as reclamações, o levantamento afirma, por exemplo, que no ano passado 28,5% das marcas desativaram o chat ao vivo do fim de semana da Black Friday até a Cyber ​​Monday.

Além disso, as reclamações continuaram em todos os setores durante a temporada de festas de 2022. Apenas como parâmetro, 40% dos e-mails de pré-venda dos clientes enviados para essas marcas ficaram sem resposta, contra 30% em 2021 e 27% em 2020.

Para o CMO da Simplr, Daniel Rodriguez, “desativar o bate-papo ao vivo antes da Black Friday é como demitir seus vendedores de varejo na loja no dia de Ação de Graças. É um movimento autodestrutivo que prejudica tanto as receitas de vendas de curto prazo quanto a fidelidade do cliente de longo prazo”.

Piora da experiência de atendimento digital acentua-se nos últimos anos
O estudo é o mais recente de uma série de relatórios que destacam um declínio acentuado na experiência do cliente nos últimos anos. Segundo classificações do Índice de Experiência do Cliente 2022 da Forrester, a qualidade da experiência das marcas caiu para 19% no ano passado. Trata-se, portanto, da maior proporção de queda das empresas em um ano desde o início da pesquisa.

Um outro estudo da Simplr identificou que somente 24% das marcas em determinados setores estão produzindo experiências digitais excepcionais aos clientes de ponta a ponta. “Em um momento em que os consumidores já estão estressados ​​e sobrecarregados, a má experiência pode ser uma calamidade para as marcas”.

Atendimento digital ainda produz mais problemas do que soluções
Apesar das recentes melhorias rápidas em IA e inteligência de conversação, a grande maioria dos chatbots voltados ao consumidor não correspondeu às expectativas durante a temporada de festas. Entre as mais de 400 marcas estudadas para a pesquisa, 71% tinham chatbots implementados que não conseguiam entender a pergunta inicial feita por um consumidor. Além disso, 36% dos chatbots exigiam que os clientes repetissem as informações mais de duas vezes.

No entanto, quando o bot foi apoiado por intervenção humana, os resultados foram notavelmente melhores. Isso porque 40% dessas interações foram classificadas como “muito boas” ou “excepcionais” — e 72% dos consumidores disseram que seria “provável” ou “muito provável” comprar novamente dessa marca.

Principais problemas do atendimento digital
Segundo Rodriguez, hoje o problema com a maioria dos chatbots não se limita apenas a tecnologia, mas a implementação. “Muitas vezes os líderes de atendimento ao cliente são obrigados a trabalhar com várias empresas terceirizadas e provedores de chatbot, a fim de montar uma intervenção humana e um processo de escalonamento. Por isso o resultado leva à uma experiência do cliente lenta e desarticulada”.

Como solução, ele diz que os líderes de atendimento ao cliente devem exigir integrações e colaboração mais perfeitas entre seus vários provedores terceirizados. “Esse é um dos caminhos para atender às expectativas dos clientes modernos”.

Cada vez mais comentado dentro da área de tecnologia, o ChatGPT promete ser um passo além ao atendimento digital. Isso porque, segundo informações, trata-se de uma solução especificamente treinada para entender a intenção humana em uma pergunta e fornecer respostas úteis, verdadeiras e inofensivas. Ainda assim, a ferramenta pode trazer alguns problemas preocupantes para as empresas, como a questão da linguagem machista e racista — já que a IA é baseada no conhecimento humano.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/atendimento-digital-tem-decepcionado-cada-vez-mais-consumidores

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Economia e conveniência: o que os usuários buscam na Shopee

Aqui mesmo na Consumidor Moderno já falamos algumas vezes sobre a “Era da Conveniência”. Os consumidores hoje buscam no e-commerce comprar o produto que desejam, a um preço justo e receber em sua casa o mais rápido possível, na data e hora escolhidas por eles. Uma pesquisa feita pela Shopee vem confirmar esse comportamento, pelo menos entre os consumidores brasileiros que utilizam a plataforma.

Uma pesquisa feita com 12 mil usuários revelou que 74% dos clientes da Shopee consideram que a plataforma de comércio eletrônico deixa a vida mais fácil porque permite economizar. No mesmo levantamento, 63% dos usuários responderam que escolheram o marketplace pela comodidade de comprar o que precisam sem sair de casa na hora que quiserem.

A variedade de produtos também foi citada pelos clientes como um dos diferenciais da plataforma (84%). Além disso, 74% dos consumidores citam que as promoções recorrentes são um fator relevante na hora que decidem efetuar uma compra no aplicativo. Podemos destacar ainda, o fato de muitos usuários recorrem à Shopee como forma de fazer uma renda extra a partir da revenda de produtos.

“Trazemos uma experiência de compras diferente com foco no app, com facilidade de acesso, variedade de produtos de vendedores brasileiros e internacionais, além de muitos benefícios para os usuários economizarem e se divertirem”, comenta Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

Outro ponto relevante que vale ser destacado é que a maioria dos consumidores busca na Shopee itens de moda (29%), por incrível que pareça, a maior parte deles acessam a plataforma já tendo um produto em mente (79%). Depois de ítens para renovar o guarda-roupa, os produtos mais buscados por brasileiros na Shopee são equipamentos de segurança para casa e/ou escritório (14%), seguido de perto por acessórios para veículos (11%).

O levantamento feito pela Shopee mostrou que os estados em que a plataforma faz mais no país, ou seja, que tem maior número de vendas são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná. De acordo a pesquisa, mais de 64% dos compradores afirmam que a Shopee mudou a maneira de comprar online. “Temos um compromisso com o Brasil e queremos desenvolver o ecossistema de e-commerce no país”, afirma Felipe.

Revenda: fonte de renda extra
Como falamos, alguns consumidores recorrem à Shopee para comprar ítens a baixos preços, revender e com isso conseguir levantar uma renda extra. Cerca de 5% dos entrevistados declararam adquirir produtos na plataforma com essa finalidade. Mais da metade dos usuários da Shopee que usam o Marketplace dessa forma, adquirem produtos da categoria Moda (56%). Em seguida vem a categoria de Eletrônicos (32%) e Beleza (30%).

É legal lembrar que a Shopee foi lançada no Sudeste Asiático e em Taiwan em 2015 e iniciou suas operações no Brasil em 2019, com uma equipe local na cidade de São Paulo. A plataforma global de comércio eletrônico conecta compradores, marcas e vendedores, capacitando qualquer pessoa a comprar e vender em qualquer lugar e a qualquer momento.

O marketplace oferece uma experiência fácil, segura e envolvente, com uma ampla variedade de produtos de vendedores brasileiros e internacionais, apoiados por pagamentos e logística integrados.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/01/12/comportamento-usuarios-shopee/?utm_campaign=news_cm_260123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Crianças e adolescentes preferem celulares e gifts cards como presentes de Natal

Mapeamento da Kids Corp contou com 976 entrevistados de todo o Brasil.

Natal
Um levantamento da Kids Corp, kidtech especializada em marketing digital voltado ao público infanto-juvenil na América Latina, mostra que crianças e adolescentes brasileiros estão, em sua grande maioria, mais otimistas quanto à celebração do Natal em comparação aos anos anteriores. No mapeamento, realizado com questionários online junto a uma mostra de 976 entrevistados no Brasil, 74% dos respondentes afirmaram sentir que a festa deste ano será melhor que a de 2021, enquanto apenas 2,3% acham que ela será pior. Outros 23,6% consideram que ela será igual a do ano passado.

“Acreditamos que esse otimismo se deve ao fato de que, desde o surgimento da pandemia, essa será a primeira vez que as famílias brasileiras poderão se reunir sem grandes restrições, o que faz toda a diferença sobre como a data é vivenciada, independentemente da idade”, pondera Humberto Galdieri, country manager da Kids Corp no País.

O sentido familiar da ocasião prepondera junto ao público infanto-juvenil, com 45,9% declarando que o Natal significa passar tempo com a família, seguidos de 25% que a veem a data como uma festa religiosa, 19,9% como um momento em que recebem presentes e 9,2% como um período de férias escolares.

Escolhas para o Natal
A lista de objetos preferidos como presente para 2022 apresenta variações de acordo com a faixa etária, mas o celular assegura de forma transversal o status de bem mais cobiçado entre todos os entrevistados.

Na faixa etária entre 6 e 8 anos, os celulares lideram as preferências, com 30,6% das menções, seguidos por bonecas (23,4%), roupas e tênis (23,2%), bicicletas, patinetes e patins (22,4%), consoles de videogames (21,7%), bichos de pelúcia (17,3%), Legos (16,7%), carrinhos e carros de controle remoto (13,8%), e dinheiro/gif cards (12,8%).

Entre as crianças de 9 a 12 anos, os celulares lideram as preferências, com 40,5% das menções, seguidos por dinheiro/gift cards (25,7%), roupas e tênis (24,4%), bicicletas, patinetes e patins (23,5%), consoles de videogames (21,7%), dinheiro virtual para videogame (16,5%), jogos eletrônicos (15,6%), bonecos/personagens de jogos de ação (11,7%), cosméticos e perfumaria (10,6%).

No início da adolescência, entre 13 e 15 anos, os celulares lideram as preferências, com 50% das menções, seguidos por dinheiro/gif cards (41,6%), roupas e tênis (33,3%), livros e histórias em quadrinho (24,7%), bicicletas, patinetes e patins (22,56%), consoles de videogames (21,3%), instrumentos musicais (20,6%), roupa ou acessórios esportivos (18,6%) e dinheiro virtual para videogames (15,7%).

Já entre os respondentes entre 16 e 18 anos, os celulares lideram as preferências, com 59,4% das menções, seguidos por roupas e tênis (23,3%), dinheiro/gif cards (35%), roupa ou acessórios esportivos (19,4%), consoles de videogames (14,1%), cosméticos e perfumaria (13,7%), livros e histórias em quadrinho (13,2%), jogos eletrônicos (12,1%), instrumentos musicais (11,8%), bicicletas, patinetes e patins (10,1%).

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/12/2022/noticias-varejo/criancas-e-adolescentes-preferem-celulares-e-gifts-cards-como-presentes-de-natal/

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Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/22/shein-avanca-em-modelo-no-pais-cria-taxa-de-10-e-reforca-logistica.ghtml

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/12/2022/noticias-varejo/shein-e-a-marca-de-moda-mais-popular-do-mundo-segundo-dados-do-google/

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