Amazon amplia base de vendedores no Ceará com crescimento de 34%

Estado ocupa terceiro lugar no ranking nordestino; marketplace da empresa já reúne mais de 100 mil parceiros no Brasil.

A Amazon registrou um aumento de 34% na base de vendedores do seu marketplace no Ceará entre 2023 e 2024, consolidando o estado como o terceiro que mais expandiu a participação de pequenos e médios empreendedores na plataforma no Nordeste. O número saltou de 1,2 mil para 1,6 mil.

Os dados integram o relatório “Amazon Brasil: Impulsionando PMEs que transformam a economia nacional”, divulgado nesta semana.

Ranking de crescimento

No ranking regional, o Maranhão lidera com 61% de crescimento, seguido por Alagoas (41%) e o Ceará (34%). Completam a lista Bahia (32%), Paraíba (31%), Pernambuco (30%), Rio Grande do Norte (28%), Sergipe (21%) e Piauí (21%).

Segundo Virginia Pavin, diretora do Marketplace da Amazon Brasil, a plataforma alcançou a marca de mais de 100 mil vendedores ativos no País, com alta de 30% no último ano.

As vendas no marketplace somaram R$ 11,3 bilhões em 2024, e 78% dessas transações foram destinadas a consumidores fora do estado do vendedor. Segundo a executiva, cerca de 3 mil parceiros utilizam a plataforma para exportar seus produtos.

Pavin detalha que a companhia está otimizando ferramentas como criação de anúncios por inteligência artificial, listagem de produtos, além de melhorias na comunicação via WhatsApp e mais agilidade no cadastro de novos sellers.

A Bahia permanece como o estado com o maior número absoluto de vendedores parceiros na região, superando 2 mil empreendedores cadastrados.

O crescimento do marketplace no Nordeste reforça a estratégia da Amazon de fortalecer o ecossistema digital e ampliar a presença de PMEs no comércio eletrônico, dinamizando a economia local e incentivando o empreendedorismo em estados historicamente menos integrados ao mercado digital de larga escala.

Fonte: “https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/victor-ximenes/amazon-amplia-base-de-vendedores-no-ceara-com-crescimento-de-34-1.3647625”

 

Amazon fortalece PMEs brasileiras com capacitação e logística para vendas no país e no exterior

Com programas como o Conecta, o FBA e o Vendas Internacionais, a empresa dá suporte para marcas nacionais expandirem suas operações.

“Quando decidimos abrir revenda nos Estados Unidos, logo pensamos que o melhor caminho seria estar na Amazon.” A frase simples e direta de Guilherme Martori, empresário e fundador da Sacudido’s – marca de produtos de vestuário cuja inspiração é a vida no campo – sintetiza toda a estrutura oferecida aos vendedores parceiros da gigante de vendas online.

Martori é um empreendedor experiente. Quando procurou a Amazon – há menos de um ano – já tinha uma longa trajetória no mercado e resultados positivos com a marca, nascida em Franca, interior de São Paulo, tanto no ambiente físico quanto no digital.

Mesmo com tanta bagagem nos negócios, viu sua operação internacional decolar a partir do momento em que se tornou parceiro e contou com um suporte completo – que vai do cadastro de produtos ao envio para centros de distribuição nos Estados Unidos através do programa Vendas Internacionais. “Eles praticamente pegaram na nossa mão e mostraram todos os passos. Não teríamos conseguido isso sozinhos”, completa.

O resultado veio logo. Em poucos meses, a Sacudido’s vendeu quase 2 mil bonés, carro-chefe da marca, para diversos países, como Estados Unidos, Canadá, México, França e Dubai – e, agora, planeja dobrar esse número em breve.

A diretora de marketplace na Amazon Brasil, Virgínia Pavin, explica que apoiar o crescimento de pequenos e médios negócios é um dos grandes objetivos da empresa no país. “Aqui temos mais de 100 mil vendedores parceiros, sendo 99% PMEs. Eles já contabilizam milhões de produtos listados na Amazon.com.br e geraram mais de 170 mil empregos diretos,indiretos e induzidos no Brasil. Então, realmente é uma parcela muito relevante para nós.”

As pequenas e médias empresas representam um setor importante para a economia nacional. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que os pequenos negócios são 97% do total de companhias do país. Além disso, eles são responsáveis por quase 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional . Os números expressivos, no entanto, não refletem estabilidade. Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, de cada dez empresas abertas no Brasil, seis não conseguem sobreviver após cinco anos.

Já uma pesquisa da Neoway, empresa de big data analytics e inteligência artificial, divulgada com exclusividade para a PEGN, mostrou que o Brasil tem 215 mil empresas com alta propensão de encerrar suas atividades. E 78,4% são microempresas (MEs); 18,2%, microempreendedores individuais (MEIs); e 2%, empresas de pequeno porte (EPPs).

Diante desse cenário desafiador, todo apoio tem sido fundamental para quem deseja começar seu próprio negócio.

O empreendedor e sócio-fundador da Italle – empresa que comercializa cápsulas de café compatíveis com a Nespresso –, Leonardo Nassif, sabe bem disso. Antes de fundar a marca – que hoje conta com outros dois sócios, Ivan Barteczko e Gustavo Nassif –, ele havia focado a produção em cápsulas fitness, com produtos que tinham whey, proteína e creatina.

“Em 2016, morei na Irlanda por seis meses. E eu tinha detectado que lá na Europa havia um grande mercado de itens em cápsula. Tinha cerveja em cápsula, sorvete em cápsula, tudo em cápsula! Tentamos trazer essa inovação para o Brasil, mas no começo foi muito desafiador. Não conhecíamos este segmento e quase nada do funcionamento de uma empresa. Simplesmente mergulhamos num objetivo em comum. E quando não deu certo, começamos a estudar melhor o mercado e ir atrás de parceiros de negócios”, conta Leonardo.

A virada de chave da empresa aconteceu em 2020. O sócio Ivan Barteczko explica que “a entrada da Amazon foi um ponto de mudança para a Italle”. “Aperfeiçoamos nosso produto, embalagem, demos mais destaque para nossa linha carro-chefe composta por produtos à base de leite, como cappuccino, chocolate, café com chocolate 70%, café com leite e creme brulée. E iniciamos uma jornada de crescimento com diferencial, preço competitivo, design moderno, bom custo-benefício e fácil acesso pelo mundo. Tudo estimulado pela Amazon. Por isso, digo que ela foi fundamental nesse processo.”

A mesma percepção de ampliação de mercado é compartilhada por Danilo Rodrigues, da Rino Bikes. A marca passou de loja de bairro para venda nacional. “Entendemos que o físico nos limitava. Com a Amazon, passamos a atender clientes em todo o país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste”, diz.

Ferramentas que impulsionam

A expansão da economia digital no Brasil tem redefinido modelos de negócio e transformado hábitos. Os consumidores passaram a buscar mais agilidade e personalização em suas compras, e os marketplaces se consolidaram como canal estratégico de venda. Mas atuar nesse ambiente digital vai muito além de criar uma loja e cadastrar produtos.

Nesse contexto, a Amazon tem se destacado ao oferecer aos vendedores parceiros ferramentas que atuam como verdadeiras aliadas nos negócios. Uma delas é o FBA – Logística da Amazon no qual a empresa recebe os produtos do vendedor em um dos centros de distribuição e, a partir daí, fica responsável por todo o processo, da armazenagem à entrega (feita por transportadoras parceiras), e além do atendimento ao consumidor (pós-venda).

“Com o programa Vendas Internacionais e o FBA você pode ter um negócio de grande escala nos Estados Unidos sem precisar estar lá. É possível operar tudo daqui. Isso é o que eu acho sensacional. Eles cuidam da mercadoria, fazem o despacho. Se o cliente não quiser, eles recebem o produto de volta, avaliam se ainda está em condição de venda e o recolocam no estoque. Entre todas as ferramentas que eles oferecem, essa é, para mim, a mais incrível”, avalia Martori.

Gustavo também menciona a importância do FBA no processo de crescimento da Italle. “Entrar no programa exigiu organização, reestruturação da operação e investimento. E foi o que nos colocou em outro nível.” Além disso, a marca utiliza o Amazon Ads, que, contribuiu para aumentar a visibilidade e o alcance de produtos dentro da loja.

Na Rino Bikes, o sistema de coleta eficiente foi decisivo para a expansão. “A coleta diária, a logística rápida e a credibilidade da Amazon com o consumidor final nos abriram novos mercados”, explica Rodrigues, que destaca o suporte prestado por um gestor da gigante de vendas como diferencial. “Foi um contato que nos deu todo o apoio e nos explicou como aproveitar toda a infraestrutura que o site já disponibilizava.”

A importância das conexões

Mais do que disponibilizar ferramentas eficazes, a Amazon entende que um dos segredos do sucesso nos negócios está nas conexões humanas. “Nós queremos, cada vez mais, conectar pessoas. Proporcionar isso entre os vendedores e os nossos parceiros, colocando todo mundo em contato”, afirma Virgínia Pavin, diretora de marketplace na Amazon Brasil.

Não é à toa que um dos principais eventos da empresa no Brasil se chama Amazon Conecta. “É onde conseguimos estar pessoalmente com os vendedores, tirar dúvidas, apresentar ferramentas, ouvir ideias e gerar aprendizados reais”, acrescenta Virgínia.

Para Martori, da Sacudido’s, a participação no encontro foi decisiva. “Tive três ou quatro ideias que mudaram minha operação só de conversar com outras pessoas. É um evento diferente de tudo o que a gente vê nos marketplaces do Brasil.”

Gustavo Nassif, da Italle, ressalta que a experiência no Conecta contribuiu para acelerar processos internos e testar novas estratégias de marketing digital. “Aprendemos na prática. Ouvimos quem já passou pelos mesmos desafios, entendemos atalhos e compartilhamos soluções.”

SERVIÇO

Amazon Conecta 2025

Quando: 6 de maio de 2025

Horário: das 8h às 18h

Local: WTC Events Center, São Paulo, SP

Inscriçõeshttp://www.amazonconecta.com.br/pt/conectabr

Fonte: “https://revistapegn.globo.com/conteudo-de-marca/amazon/noticia/2025/04/amazon-fortalece-pmes-brasileiras-com-capacitacao-e-logistica-para-vendas-no-pais-e-no-exterior.ghtml”

Mapa da Logística: A cada 7 segundos, um novo pedido sai para entrega no Brasil

Primeira edição do levantamento da Loggi destacou crescimento de PMEs, agilidade nas entregas e mudanças nos padrões de consumo.

A Loggi divulgou a primeira edição do “Mapa da Logística”, levantamento que reúne dados e tendências do mercado logístico brasileiro no primeiro trimestre de 2025. O estudo, baseado no envio de mais de 18 milhões de pacotes por 20 mil empresas em todo o território nacional, mostra que, em média, a cada 7 segundos um novo pedido foi enviado para entrega no país.

A análise aponta que 55% do volume total de entregas foi realizado em até três dias, reforçando o aumento da eficiência nas cadeias de transporte nacionais. Os dados indicam ainda que o eixo Sul-Sudeste concentrou os maiores volumes de envio e recebimento de pacotes, enquanto a região Nordeste, especialmente Bahia, Ceará e Pernambuco, também apresentou presença significativa.

Entre os estados com maior crescimento no envio de pacotes, destacam-se Santa Catarina (279%), Espírito Santo (248%), Rio Grande do Sul (150%), Minas Gerais (137%) e Goiás (118%).

EXPANSÃO DAS PMEs

O levantamento destaca a expansão das pequenas e médias empresas (PMEs) no comércio eletrônico. O número de PMEs realizando envios nacionais cresceu 134% em comparação ao primeiro trimestre de 2024. Segundo o estudo, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Ceará lideram em volume de envios realizados por esse segmento.

Durante a Semana do Consumidor, realizada entre 10 e 16 de março, o crescimento no número de envios feitos por PMEs foi de 154% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto grandes marcas registraram aumento de 49%.

CATEGORIAS DE PRODUTOS EM ALTA

Os dados do “Mapa da Logística” também revelam mudanças nos hábitos de consumo. As categorias de vestuário e moda, além de cosméticos e perfumaria, lideraram os volumes de envio em todas as regiões do país no período analisado.

Outros setores também apresentaram crescimento expressivo: óticas (+319%), eletrônicos e informática (+196%), artigos esportivos (+180%), joias e bijuterias (+154%) e livrarias (+106%).

As regiões apresentaram variações de preferência de consumo. No Norte, calçados e eletrônicos foram os destaques; no Nordeste, serviços financeiros e eletrônicos; no Centro-Oeste, eletrônicos e jogos; no Sudeste, serviços financeiros e alimentos; e no Sul, calçados e livros.

ALCANCE NACIONAL E CONECTIVIDADE

O levantamento identificou que mais de 5 mil municípios foram atendidos com entregas no primeiro trimestre, cobrindo as cinco regiões brasileiras. A Loggi reporta que o volume observado neste período confirma a tendência de interiorização do comércio eletrônico e o fortalecimento das operações logísticas para além dos grandes centros urbanos.

Além de mapear a movimentação nacional, o estudo da Loggi buscou apresentar dados regionais que possam apoiar empresas no planejamento de suas operações e expansão de mercado.

Fonte: “A cada 7 segundos, um novo pedido sai para entrega no Brasil

PayPal lança solução focada em pequenas e médias empresas do Brasil

Serviço permite que as empresas gerenciem vários métodos de pagamento, otimizem conversões e simplifiquem operações.

Nosso objetivo é apoiar as pequenas empresas brasileiras em seu caminho para a economia digital, oferecendo uma solução fácil, confiável e escalável que possa oferecer o que as grandes empresas têm, mas com a simplicidade que uma PME precisa”, disse Brunno Saura, general manager de Vendas do PayPal Brasil.

A solução, de acordo com a empresa, apresenta um processo simples de integração e implementação, permitindo que as empresas comecem a aceitar pagamentos em apenas alguns minutos por meio de plataformas de e-commerce, redes sociais, QR code e links de pagamento.

Desafio das pequenas e médias empresas

O lançamento também está alinhado à estratégia global do PayPal de expandir o acesso a soluções de pagamento que a empresa diz que são integradas, seguras e escaláveis.

O PayPal Complete Payments já foi apresentado em mercados internacionais como China, Canadá, Reino Unido e países da Europa. A chegada ao País foi adaptada às necessidades específicas do mercado brasileiro. O PayPal introduzirá ao mercado gradualmente novos recursos com o PayPal Complete Payments para apoiar as empresas brasileiras, trazendo as inovações globais da companhia para o produto no País. As empresas podem integrar a solução por meio do ecossistema de parceiros do PayPal ou com a equipe de vendas direta.

Segundo a empresa, 77% dos usuários do PayPal no Brasil estão mais propensos a finalizar uma compra de uma pequena empresa desconhecida quando o PayPal está presente, porque isso lhes traz mais segurança e contexto.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/07/04/2025/meios-de-pagamento/paypal-lanca-solucao-focada-em-pequenas-e-medias-empresas-do-brasil/”

Amazon amplia programa de logística para acelerar entregas com PMEs

Criado para acelerar prazos em diferentes regiões, o Amazon Hub busca 1,9 mil lojas para gerarem receita extra com entregas flexíveis, em oito novos estados do Brasil.

Amazon Brasil anunciou expansão do programa “Amazon Hub”, criado para reduzir prazos de entrega em diferentes regiões e permitir que pequenos negócios realizem entregas de produtos vendidos no site da empresa. O programa busca 1.900 novas lojas parceiras em oito estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Espírito Santo, além do Distrito Federal.

Lançado em 2024, o “Amazon Hub” possui mais de 250 empresas participantes em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os parceiros recebem entre 20 e 40 pacotes por dia e realizam entregas durante o horário comercial, de acordo com sua disponibilidade. De acordo com a empresa, o modelo não exige investimento adicional por parte dos empreendedores.

Segundo a companhia, a expansão do programa faz parte da estratégia logística da Amazon no Brasil, que já inclui mais de 150 polos com tecnologia da empresa e 12 centros de distribuição, sendo o mais recente localizado em Cajamar (SP). O “Amazon Hub” prejudica prazos de entrega em diversas regiões do país, de cinco para até dois dias, e em algumas áreas para apenas um dia.

Os participantes do programa incluem donos de pequenos negócios, como floriculturas, minimercados, papelarias e escritórios. Para se cadastrar, o empreendedor precisa ter um espaço seguro para armazenar temporariamente os pacotes e estar com a documentação regularizada.

Fonte: “Amazon Brasil amplia programa de entregas com PMEs

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Amazon Brasil amplia programa de mentoria para impulsionar vendedores parceiros

A Amazon Brasil tem investido na expansão do Amazon Mentor, programa gratuito que conecta especialistas em marketplace a novos empreendedores interessados em vender online. Com mais de 100 mentores ativos, a iniciativa se tornou um dos principais canais de recrutamento de vendedores para a plataforma.

Lançado há três anos, o programa não apenas fortalece a base de lojistas da varejista, mas também amplia seu portfólio de produtos. Segundo Bruno Salomé, Head de Parcerias e Integração de Soluções para a Amazon na América Latina, o suporte às pequenas e médias empresas (PMEs) é uma prioridade para a companhia:

No Brasil, as PMEs representam 99% dos nossos mais de 78 mil vendedores, responsáveis por mais de 18,4 milhões de produtos no site. Por isso, seguimos investindo em ferramentas e programas que impulsionam esses negócios, consolidando a Amazon como parceira estratégica do empreendedor brasileiro.”

Benefícios para mentores e vendedores

Os especialistas que atuam como mentores recebem treinamento, certificações e rendimento baseado em performance, que pode chegar a R$ 20 mil por cada vendedor mentorado. Além disso, ganham maior visibilidade na Amazon.com.br e participam de um programa de reconhecimento que inclui bônus de 7% nos primeiros quatro meses e suporte dedicado.

Já os empreendedores mentorados contam com orientação personalizada, acesso facilitado às ferramentas da Amazon e suporte na integração à plataforma, aumentando suas chances de sucesso.

Bruno Capellete, cofundador da Seller Pro e participante do programa, destaca a importância da mentoria:

“Desde que nos juntamos ao programa em março de 2023, vimos um crescimento expressivo de vendedores na plataforma. A Amazon amplia sua base, os mentores são remunerados e os novos lojistas recebem o suporte necessário para prosperar. Todos saem ganhando.”

Outros programas de capacitação

Além do Amazon Mentor, a empresa oferece iniciativas como a Academia Amazon Sebrae, o Decola Garota – voltado para empreendedoras –, e a Universidade do Vendedor, com treinamentos gratuitos sobre vendas, otimização de catálogo e webinars. Eventos como o Amazon Conecta e o Amazon Impulsa também reforçam o suporte aos parceiros de negócios.

Empreendedores interessados em se tornar mentores precisam possuir CNPJ ativo e concluir o processo de inscrição e treinamento. As inscrições podem ser feitas no site do Amazon Mentor.

Fonte: “Amazon Brasil amplia programa de mentoria para impulsionar vendedores parceiros – E-Commerce Brasil

 

 

 

 

IA em CX: a hora e a vez das PMEs

Para especialista da NICE, a Inteligência Artificial deverá transformar o atendimento ao cliente de pequenos negócios, impulsionando experiência, vendas e escalabilidade.

Ainda que gestores de pequenas e médias empresas acreditem que a Inteligência Artificial em Customer Experience possa parecer uma realidade distante de seus negócios, 2025 promete ser o ano em que muitas PMEs deverão aderir à tecnologia.

“Percebemos a falta de conhecimento prático das companhias menores que ainda veem a IA como algo muito complexo. A percepção de custo e valor geradas por essas implementações, trazem a ideia de que são necessários altos investimentos em infraestrutura”, avalia Thiago Siqueira, diretor de Vendas da NICE, empresa global que, na última década, vem investindo de forma maciça no uso de IA em ferramentas de CX.

Mas o gestor aponta que soluções on demand em nuvem darão um novo respiro e acesso a empresas menores que historicamente aderiram à tecnologia de forma tardia se comparado às maiores.

“Temos casos de PMEs, principalmente em implementações para autoatendimento com robôs de texto, de WhatsApp ou até mesmo na URA, no atendimento por voz. Estamos incorporando a IA como pacote nativo em todas as nossas soluções de CX, em um modelo no qual o cliente paga por consumo e utilização, então, qualquer empresa receberá tecnologia embarcada com IA e já poderá começar a desenvolver e realizar seus testes”, complementa.

Mais competitividade

De acordo com o executivo, as PMEs já começaram a aumentar a demanda para esse tipo de projeto pois entenderam que robôs ainda são muito encriptados – se o cliente sai do script básico, o bot entra em um loop que ao invés de resolver as necessidades do consumidor, acaba gerando rechamadas.

“A principal vantagem é melhorar a experiência da jornada. A IA pode entregar respostas mais personalizadas e assertivas, proporcionando mais que um atendimento simplesmente digitalizado, humanizado”, explica o especialista.

Outra vantagem é a relação ininterrupta das ferramentas. “Com operação 24×7, seus canais passam a escutar e atender clientes a qualquer momento, com reflexos diretos no aumento de conversões de vendas”.

Siqueira também chama a atenção para a escalabilidade já que a implementação de IA em CX também entrega eficiência nos picos de demanda. Mas faz um alerta e lembra que é necessário equilibrar custo e qualidade para impulsionar o crescimento.

“Assim como companhias maiores, as PMEs devem ser precisas na escolha de seus parceiros de implementação porque, muitas vezes, elas migram para um atendimento digital mais em conta que não entrega um nível de personalização que garanta a satisfação dos consumidores. Com a tecnologia correta, esse jogo muda”, reforça.

Desafio: a base de conhecimento

O grande desafio da implementação de Inteligência Artificial hoje, em qualquer empresa, é a base de conhecimento que possuem, já que a IA precisa ser treinada por meio da busca de informações dentro de uma base de dados.

“Percebo que as PMEs quase sempre têm essa base de informações pouco estruturada e o ponto mais sensível é possuir o conhecimento organizado para alimentar o motor da Inteligência Artificial. Sem isso, não existe uma boa implantação, pois a tecnologia vai oferecer respostas mais vazias justamente por ter seu banco de dados informacional despreparado”, avalia Siqueira.

O ponto de partida: definir os casos de uso

Para PMEs que desejam implementar IA em Customer Experience, a NICE recomenda começar pela definição dos casos de uso.

“Empresas menores têm investido em aplicações de automação como chatbots e outros assistentes virtuais. Um exemplo é o atendimento via WhatsApp. Então, elas podem iniciar com projetos que permitam um atendimento mais humano e contextualizado. Isso já traz uma grande diferença e melhora na jornada dos consumidores”, explica.

Outra recomendação é usar a IA para ações proativas.

“Tentar entender o comportamento do cliente e oferecer respostas e soluções preditivas pode fazer toda a diferença”, finaliza.

Fonte: “IA em CX: a hora e a vez das PMEs – Consumidor Moderno

Mercado Livre anuncia fim do Mercado Shops

Mercado Livre anunciou que encerrará a ferramenta de e-commerce Mercado Shops em 31 de dezembro de 2025. Diferente de um marketplace, o Mercado Shops permite que os vendedores criem lojas virtuais personalizadas com identidade própria, incluindo logotipos, cores, tipografias, banners e carrosséis de produtos.

Até o final do ano de 2025, os usuários atuais poderão continuar vendendo por meio da solução. Após essa data, os vendedores serão direcionados à ferramenta “Minha Página”, uma loja proprietária dentro do marketplace do Mercado Livre. Essa alternativa, no entanto, não permite integração com outras plataformas de e-commerce. Desde quinta-feira (16), novos usuários não têm acesso para criar um novo Mercado Shops, sendo direcionados para a criação de novas páginas.

Migração e custos

O Mercado Livre oferecerá aos vendedores um período gratuito de três meses para experimentar a solução “Minha Página”, que passará a custar R$ 99 mensais após o período de teste. Para os comerciantes interessados em manter presença em múltiplas plataformas de venda, a empresa recomenda migrar para integradores de e-commerce como Nuvemshop, Shopify, WooCommerce, VTEX e LWSA.

Com informações do InfoMoney, a análise do Itaú BBA, enxerga benefícios para os players de software de e-commerce na decisão do Mercado Livre, especialmente a LWSA. “O anúncio reflete os esforços do Mercado Livre para fortalecer sua base de vendedores dentro da plataforma, alinhado à sua estratégia de monetização. Entretanto, muitos vendedores ainda valorizam a possibilidade de integrar suas lojas a múltiplos canais de venda“, avalia a equipe de análise.

O Itaú BBA destaca que a maioria dos usuários do Mercado Shops é composta por pequenas e médias empresas (PMEs), que provavelmente buscarão alternativas entre os principais integradores de e-commerce disponíveis no mercado.

Fonte: “Mercado Livre anuncia fim do Mercado Shops – E-Commerce Brasil

 

PMEs online movimentam R$ 4,7 bilhões em 2024, aumento de 42% em relação ao ano anterior

Moda lidera faturamento com R$ 1,6 bilhão; Pix e cartão de crédito dominam pagamentos.

Em 2024, as pequenas e médias empresas (PMEs) que operam online movimentaram R$ 4,7 bilhões, representando um aumento de 42% em comparação ao ano anterior. No total, mais de 73 milhões de produtos foram vendidos, um crescimento de 31,5% em relação a 2023, de acordo com dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce na América Latina.

“2024 foi um ano de avanços tecnológicos para as PMEs online, impulsionado pelo uso de inteligência artificial, que elevou a qualidade dos serviços aos consumidores. A criação de estratégias personalizadas e a compreensão das mudanças no comportamento dos clientes foram fundamentais para o sucesso do setor. As datas sazonais continuaram a desempenhar um papel estratégico, com empresas aproveitando microtendências e desenvolvendo narrativas autênticas nas redes sociais para engajar e fidelizar clientes”, afirmou Babi Tonhela, diretora de Estratégia de E-commerce da Nuvemshop.

O número total de consumidores que compraram de e-commerces de PMEs em 2024 chegou a 7,3 milhões. Os produtos mais vendidos incluíram granola, agendas devocionais, regatas, creatina, camisetas e calças.

Os segmentos que mais faturaram foram Moda (R$ 1,6 bilhão), seguido por Saúde & Beleza (R$ 442,5 milhões), Acessórios (R$ 294 milhões) e Casa & Jardim (R$ 206,5 milhões). O total de pedidos foi de 19 milhões, um aumento de 41% em relação a 2023, com ticket médio de R$ 247,60. As vendas originadas das redes sociais representaram 24% dos pedidos no e-commerce, com 89% vindo do Instagram e 8% do Facebook.

Naara Risseto, proprietária da Naah Store, relatou um aumento de 45% no faturamento em 2024. “Planejamos campanhas focadas em datas comemorativas e nos posicionamos nas mídias sociais. Lançamos duas novas coleções todos os meses para nos aproximarmos dos consumidores e criar uma comunidade engajada. Tudo é conexão”, disse a empresária. Para 2025, a marca busca expandir sua presença nas principais capitais do país e melhorar a experiência do cliente.

São Paulo liderou o faturamento por estado com R$ 2,3 bilhões, seguido por Minas Gerais (R$ 469 milhões), Rio de Janeiro (R$ 356,5 milhões), Santa Catarina (R$ 325,5 milhões) e Ceará (R$ 260 milhões). Quanto aos meios de pagamento, o Pix foi utilizado em 46% dos pedidos, seguido pelo cartão de crédito com 45%.

Os dados analisam vendas realizadas de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2024 da base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/08/01/2025/ecommerce/pmes-online-movimentam-r-47-bilhoes-em-2024-aumento-de-42-em-relacao-ao-ano-anterior/”