FedEx vai premiar micro e pequenos negócios em programa de incentivo

A 6ª edição do Programa FedEx para Micro e Pequenas Empresas vai oferecer prêmios de até R$ 175 mil e mentoria de negócios para os vencedores com histórias de impacto; inscrições estão abertas até 10 de julho.

O primeiro colocado receberá R$ 175 mil, o segundo, R$ 100 mil e o terceiro levará R$ 75 mil. Além disso, os vencedores contarão com uma mentoria de negócios conduzida pelo investidor Renato Mendes, cofundador e sócio da F5 Business Growth e professor na pós-graduação do Insper e da PUC-RS. As empresas selecionadas serão anunciadas no dia 4 de agosto no site da iniciativa.

Lançada nos Estados Unidos em 2012, a iniciativa está presente em dez países, incluindo Brasil, México e Argentina. Podem participar micro e pequenas empresas baseadas no Brasil com fins lucrativos e com até 99 funcionários. Para se candidatar, é preciso contar brevemente a história do negócio e há possibilidade de fazer um vídeo contando sobre a empresa e a missão.

Os interessados devem estar com CNPJ ativo, atividade ininterrupta por pelo menos seis meses e ter receita de até R$ 4,8 milhões durante o último ano fiscal completo. Franquias e vencedores de edições anteriores do programa não podem concorrer. As inscrições estão abertas até 10 de julho e podem ser feitas gratuitamente neste link.

Uma das empresas contempladas em 2021 foi a paraense Paraoil. Especializada na extração de óleos e manteigas à base de sementes naturais amazônicas, o terceiro lugar da última edição do programa passou por uma consultoria com um operador logístico.

Nesse contexto, começou a exportar os produtos para os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão – no mesmo ano, as exportações representaram 20% da receita total. As sementes utilizadas são adquiridas de pequenos produtores locais que trabalham de forma sustentável. Com isso, a expansão da empresa resultou em um aumento da demanda por fornecedores, impactando positivamente a comunidade local.

Dia das Mães movimenta 142 milhões de reais no e-commerce em 2022

O e-commerce foi um importante canal de vendas para o Dia das Mães deste ano: o faturamento online das pequenas e médias empresas cresceu 6,8% no período relacionado ao Dia das Mães, em comparação a 2021, e alcançou um total de R$ 142 milhões. Os dados são do levantamento realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais ativas, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.

Os segmentos de Moda (R$ 54,3 milhões), Saúde & Beleza (R$ 11,36 milhões) e Acessórios (R$ 11,3 milhões) lideraram as vendas online em 2022 no período relacionado à data comemorativa. Os produtos mais vendidos foram camisetas e óculos de sol. Este último representa mais de 8% do total comercializado neste último Dia das Mães.

“Apesar dos desafios econômicos, o Dia das Mães continua sendo uma das datas mais relevantes para o varejo. E os números indicam que o mercado do e-commerce no Brasil segue aquecido, especialmente para os pequenos e médios negócios, que têm um potencial maior de alcance de novos clientes de todos os estados ao vender online”, afirma Luiz Natal, especialista em e-commerce e Gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

No total, 2,48 milhões de produtos foram adquiridos nas lojas online nas três semanas analisadas, com um ticket médio de R$ 245, indicando um aumento de 11% no valor médio por cada compra online em relação ao mesmo período do ano anterior. Os estados São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram o faturamento nacional do período.

Dentre as formas de pagamento, o cartão de crédito sobressaiu como a principal escolha, utilizado em 53,9% das compras online. O segundo meio de pagamento mais utilizado nas PMEs online é o Pix, que representou 18,2% dos pedidos do período. A ferramenta tornou-se popular por sua praticidade e substituí pedidos anteriormente pagos em boleto, que representou apenas 3,5% dos pedidos do Dia das Mães.

“A praticidade de compra e preços competitivos das lojas online se mostraram grandes atrativos para presentear as mães. Além disso, muitas PMEs apostaram em coleções especiais de produtos para a data e em condições especiais de compra, como frete gratuito e descontos, para se destacar no ambiente digital e competir também com as lojas físicas”, ressalta Natal.

Para o levantamento, foram consideradas as vendas realizadas na semana do Dia das Mães e nas duas anteriores, independentemente do ano.

Cainiao: Reduzindo a barreira ao Comércio Internacional

A Cainiao Network, braço de logística do Alibaba Group, anunciou em 05 de abril, o lançamento de um serviço de logística de comércio eletrônico de ponta a ponta digital para pequenas e médias empresas (PMEs).

Isso inclui serviços como coleta, armazenamento, cadeia de suprimentos, desembaraço aduaneiro e entrega de última milha em 120 países em todo o mundo, bem como rastreamento de encomendas em tempo real, serviço pós-venda único, garantias de entrega e garantia.

O lançamento piloto desta solução integrada é feito em parceria com a ShopLazza, uma plataforma de software como serviço (SaaS) especializada em vários aspectos do e-commerce direto ao consumidor (DTC), como pedidos e fidelização de consumidores gerenciamento, relatórios de análise de dados operacionais e muito mais. Para os comerciantes que desejam expandir seus negócios no exterior, a solução oferece serviços de logística personalizáveis, acessíveis e eficientes. Essa integração permitirá que as PMEs aproveitem o sistema de logística de nível empresarial no ShopLazza, fornecendo acesso à rede global de logística da Cainiao, aumentando assim sua visibilidade geral, produtividade e eficiência.

Globalmente, as PMEs representam cerca de 90% de todas as empresas e contribuem para até 70% do PIB global. À medida que procuram escalar sua presença online, muitas vezes encontram limitações com serviços de entrega transfronteiriça, resultando em operações de custo ineficiente. Um serviço de logística estável e acessível, portanto, desempenhará um papel fundamental na abertura do acesso aos mercados estrangeiros para incutir maior resiliência dos negócios em meio às incertezas globais.

Além disso, com acesso a sistemas de logística de nível empresarial, os comerciantes podem tranquilizar seus clientes com garantias de desempenho e serviços de remessa sem complicações. Isso aumenta sua competitividade e alivia um ponto problemático comumente enfrentado pelas PMEs, que é garantir um serviço de logística de comércio eletrônico transfronteiriço de ponta a ponta que seja eficiente, acessível e sustentável para seus negócios. Para melhorar ainda mais a competitividade dos lojistas, Cainiao introduzirá de tempos em tempos promoções e subsídios logísticos na plataforma.

“O rápido crescimento do comércio eletrônico nas sub-regiões da Ásia-Pacífico nos últimos dois anos, juntamente com a crescente demanda por um fluxo de trabalho de atendimento suave, pode ser complicado para as PMEs navegarem. Na Cainiao, queremos ampliar nossos recursos e experiência para ajudar a nivelar o campo de atuação e reduzir a barreira ao comércio internacional. Com a logística como a espinha dorsal do comércio global, prevemos o lançamento de nossa solução de logística inteligente para comerciantes de comércio eletrônico e PMEs, começando com a parceria com ShopLazza, para ser um passo à frente em nossa missão de facilitar a realização de negócios em qualquer lugar – capacitando as empresas para transformar a maneira como comercializam, vendem e operam, e aumentar suas eficiências”, disse o Dr. Ding Hongwei, gerente geral da Cainiao Technology.

“As PMEs podem aproveitar as vantagens competitivas da Cainiao e da ShopLazza em tecnologia para moldar suas estratégias de crescimento e alcançar uma melhor satisfação geral do cliente. Com um suporte mais abrangente, eles estão mais bem preparados para realizar seu potencial de negócios globais”, acrescentou o Dr. Ding.

 

 

SHOPLAZZA permite que as empresas vendam além das fronteiras geográficas e escalem

A SHOPLAZZA, uma plataforma de comércio baseada em nuvem, ajuda pequenas e médias empresas (PMEs) a expandir seus negócios para alcançar clientes em praticamente qualquer lugar hoje, pois a maioria delas espera poder vender além das fronteiras geográficas e da escala.

Apesar das inúmeras plataformas de suporte disponíveis no mercado hoje, o processo nem sempre é tão claro e simples. Por um lado, gerenciar pagamentos e transações financeiras pode ser um desafio devido a motivos como regulamentação e custo.

Para ajudar as PMEs a resolver o desafio, o SHOPLAZZA visa tornar o processo muito mais simples. Na verdade, mais de 360.000 comerciantes estão usando a plataforma de criação de sites de código zero da SHOPLAZZA. Em parceria com provedores de tecnologia como Stripe, a SHOPLAZZA usa as soluções de pagamento da empresa de tecnologia para manter quaisquer custos adicionais sob controle e não precisa adicionar encargos de custo aos seus comerciantes.

A Tech Wire Asia fala com Jeff Li, CEO da Shoplazza, sobre os planos da empresa para o ano e como ela espera alcançar mais PMEs na região e permitir que aumentem seu alcance.

Como acontece com qualquer negócio ou plataforma, a SHOPLAZZA espera aumentar seu alcance e criar um ecossistema de comércio eletrônico aberto. Li quer permitir que mais parceiros forneçam aos 360.000 comerciantes da SHOPLAZZA serviços diversificados por meio de sua plataforma e aumentem os lucros de forma sinérgica. Ao mesmo tempo, Li disse que maiores tecnologias de IA são adicionadas para capacitar comerciantes e parceiros a tomar decisões mais fortes no nível dos dados.

“Também estamos mais atentos à estratégia de abertura e efeitos de maior escala , adaptando-nos aos cenários e mudanças do mercado externo. Esperamos cobrir mais comerciantes e países e ajudar a acelerar a velocidade de expansão global de nossos comerciantes”, explicou Li.

Como a SHOPLAZZA está atualmente focada nos mercados da América do Norte e APAC, Li acrescentou que eles estabeleceram a sede em Toronto, Canadá, e implementaram a estrutura interna dos centros de operação dupla Shenzhen-Toronto. As equipes colaboram ativamente para garantir que abordamos os mercados de uma perspectiva global.

“Continuaremos a investir no mercado asiático. Estamos otimistas com o desenvolvimento geral do mercado de comércio eletrônico do Sudeste Asiático e melhoraremos ativamente nosso ecossistema e serviços de produtos nesse sentido”, comentou Li.

No mercado asiático de e-commerce, Li acredita que tem grande potencial e espaço para crescer. Ele destacou que a Ásia possui a indústria manufatureira e o sistema de cadeia de suprimentos mais completo e desenvolvido do mundo e, ao mesmo tempo, possui uma população de mais de 4,5 bilhões, o que sem dúvida liberará um enorme potencial de mercado no campo do comércio eletrônico .

Li também destacou que com a assinatura e implementação do RECP da China e outros acordos comerciais, o mercado asiático será mais integrado no futuro, o que proporcionará grande conveniência e suporte ao desenvolvimento do comércio eletrônico.

“A estratégia geral da SHOPLAZZA é continuar contando com as vantagens do centro de operações norte-americano, focar no desenvolvimento no ambiente global de e-commerce em rápida mudança, ter PLG (Product-led Growth) como orientação de crescimento e pensar em como fazê-lo a partir da perspectiva de produtos para melhor atrair e satisfazer os comerciantes. Estamos comprometidos em ajudar os comerciantes globais a alcançar o sucesso nos negócios com excelente tecnologia”, disse ele.

Globalizando as regulamentações com o SHOPLAZZA

Sendo uma plataforma internacional de e-commerce , um dos desafios do SHOPLAZZA é navegar pelas regulamentações financeiras dos países em que ajuda a expandir as PMEs. Li explicou que, como fornecedora de SaaS de carrinho de compras, a SHOPLAZZA está atuando mais como um ‘engenheiro de site’ para os comerciantes, que oferecem tecnologia de construção de lojas online, sem envolvimento real no fluxo de liquidação. Assim, os comerciantes são responsáveis ​​por atender aos pedidos e garantir que sua atividade comercial e os fundos de capital fluam para atender aos requisitos dos países-alvo.

“No entanto, o SHOPLAZZA tem que garantir sua conformidade com a perspectiva técnica. Para isso, trabalhamos em estreita colaboração com os canais de pagamento e também com os esquemas de cartões (VISA/Mastercard), realizando reuniões periódicas online e offline e reservando atualizações por e-mail”, acrescentou.

Citando um caso recente, por exemplo, Li disse que de acordo com as exigências do Banco Central do Brasil, os sites de comércio eletrônico precisam cumprir os termos e condições antes de enviar a solicitação de pagamento. Esta informação deve ser lida e totalmente compreendida antes do consentimento final para fazer a compra. É aqui que o SHOPLAZZA precisa oferecer suporte à função da caixa de seleção dos termos e condições antes da data obrigatória.

Li também destacou que o Stripe Connect desempenha um papel crucial porque permite que a SHOPLAZZA esboce seus contratos com seus comerciantes em conformidade com a lei de pagamentos local, sem que a SHOPLAZZA tenha que buscar suas próprias licenças de pagamento e se tornar uma empresa regulamentada.

“A carga regulatória é tratada por nós e permite que a Shoplazza concentre seu tempo e recursos na administração de seus negócios. Além disso, essa abordagem não limita os tipos de serviços que podem ser vendidos no Shoplazza, pois nossa rede robusta e ofertas de serviços são capazes de oferecer suporte a vários tipos de negócios”, afirmou um porta-voz da Stripe.

Na segunda parte da entrevista, a Tech Wire Asia fala com Bing Xia, CTO da SHOPLAZZA sobre como ela protege os dados de seus clientes, bem como as medidas de segurança cibernética tomadas para proteger a plataforma.

Plataformas digitais auxiliam PMEs em ‘onda de inovação’

As pequenas e médias empresas (PMEs) costumavam ser vistas como perdedoras na corrida global para ganhar vendas de comércio eletrônico – mas tudo isso está começando a mudar. As plataformas digitais, com seu alcance global sem precedentes, mudaram fundamentalmente a dinâmica do ecossistema internacional de comércio eletrônico.

As PMEs adotaram nada menos que 13 novos recursos de compras e pagamentos digitais entre 2020 e 2021, destacando a rapidez e a facilidade de inovar em um mundo alimentado por plataformas digitais globais.

As informações são de nova pesquisa da PYMNTS, nomeada como Índice Global de Compras Digitais de 2022: edição PMEs. Ao todo, mais de 13 mil consumidores e três mil comerciantes participaram do levantamento, espalhados por Austrália, Brasil, México, Reino Unido, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos.

As PMEs, portanto:

  • Agora oferecem uma experiência de compra 24% mais tranquila do que os concorrentes maiores
  • Não veem mais a necessidade de gastar recursos criando inovações de recursos digitais do zero, tendo em vista que utilizam plataformas de terceiros
  • Estão utilizando as plataformas digitais para ajudar a habilitar os recursos de compras móveis que seus clientes esperam cada vez mais

Veja, abaixo, a explicação para cada um dos principais tópicos citados pela pesquisa:

1 – Isso ocorre principalmente porque as pequenas e médias empresas fornecem muito mais recursos de compras digitais e entre canais do que empresas maiores. As PMEs são 46% mais propensas do que as grandes empresas a oferecer perfis digitais com capacidade para vários canais, por exemplo, e 44% mais propensas a permitir que os compradores recebam pedidos de comércio eletrônico em quiosques nas lojas.

2 – Eles não veem mais a necessidade de fazer isso porque adicionar novos recursos digitais geralmente é tão fácil quanto fazer parceria com um novo provedor de plataforma – e porque eles já fornecem muito mais recursos digitais do que os concorrentes maiores.

3 – Segundo a pesquisa, 90% das PMEs agora oferecem pelo menos um tipo de recurso de compras baseado em dispositivos móveis, incluindo aplicativos que permitem aos usuários navegar em lojas físicas, aplicativos que rastreiam entregas de comércio eletrônico, sites otimizados para dispositivos móveis e muito mais.

Marketplace da Amazon impulsiona negócios de todos os tamanhos e segmentos

Nos dois últimos anos a transformação digital foi acelerada com a pandemia. Além das adaptações com o trabalho remoto e as aulas online, novos hábitos de consumo passaram a fazer parte do cotidiano dos brasileiros.

De acordo com dados do MCC-ENET, uma parceria entre a Companhia Compre & Confie e a Câmara Brasileira da Economia Digital, o setor de vendas do e-commerce no Brasil cresceu 20,56% em janeiro de 2022, na comparação com o mesmo período do ano passado.

As compras pela internet continuam numa subida crescente e ao que tudo indica, 2022 será favorável para quem tem um negócio digital.

Empreendedores, de todos os tamanhos e segmentos, podem abrir o canal de vendas na Amazon e fazer parte do maior marketplace do mundo. Além dos pontos de vendas físicos, poderão expandir as vendas para todo o Brasil, e até mesmo em outros países.

Mas as vantagens não param por aí. A Amazon é a empresa mais focada no consumidor que existe, por isso conta com uma base consolidada de usuários que mantém um relacionamento de confiança. Muitos clientes preferem comprar na Amazon, ao invés do próprio site da marca. Isso ocorre porque eles se sentem seguros e estão acostumados com a agilidade na entrega e o suporte ao cliente – antes, durante e depois da venda.

Criar uma loja virtual como vendedor na Amazon é muito simples, basta entrar neste site, escolher um dos planos que atenda melhor o tamanho do negócio e fazer o cadastro.

O marketplace da Amazon tem mais de 30 categorias de produtos, que incluem bebidas, móveis para casa e cozinha, material escolar, eletrônicos, ferramentas, moda, enfim, abrangem os segmentos mais procurados pelos clientes, reunidos no mesmo site.

Outro grande diferencial da Amazon é que o vendedor não precisa pagar taxa de transferência bancária ao receber o seu pagamento pelas vendas. E ainda, mesmo que o cliente tenha parcelado as compras, receberá à vista, sem nenhum custo adicional.

Um vendedor do marketplace Amazon pode optar por utilizar o método FBA (Fulfillment by Amazon), onde ele adquire a mercadoria, mas a Amazon fica responsável pelo armazenamento e entrega dos produtos. Ao utilizar esse serviço, a loja torna-se elegível para o Amazon Prime, onde o cliente tem frete gratuito. Para usar esse serviço é cobrada uma taxa, que varia de acordo com os tipos de produtos.

Atualmente, mais da metade dos produtos vendidos na Amazon são de pequenos e médios negócios. Para que eles possam expandir ainda mais as vendas, a Amazon disponibiliza vários recursos como, guias, ferramentas e treinamentos, além de parcerias com aceleradores para empreendedores como SEBRAE, RME e CUFA.

Muitos vendedores estão crescendo com a Amazon, como é o caso do Rogério Conti, que fundou a loja de roupas Part.B em 2018. Quando ele soube que podia vender na Amazon, fez o cadastro na mesma hora. E no dia seguinte já começou a vender pelo site.

“Quando entramos para o FBA nossas vendas decolaram. Para quem fazia de dez a quinze vendas por dia, e começar a fazer acima de cem vendas por dia foi um grande salto.” Relata Rogério Conti.

O marketplace da Amazon foi feito para todos os vendedores que querem abrir sua loja on-line, expandir as vendas e fazer o negócio voar.

A era do WhatsApp: o canal mais rápido para fechar uma venda

Se há um fato indiscutível sobre a maneira de fazer negócios no Brasil é que o WhatsApp precisa estar envolvido em pelo menos alguma parte do processo — sobretudo o atendimento. Presente em mais de 90% dos smartphones do País, segundo dados do próprio aplicativo, esse canal de mensageria é indispensável para manter um bom relacionamento com o consumidor nos dias de hoje.

No entanto, mais do que proporcionar um atendimento quase instantâneo ao cliente, a outra vantagem do WhatsApp está relacionada às próprias vendas. É o que mostra o estudo da OmniChat: as taxas de finalização de compra são mais rápidas no aplicativo do que no e-commerce tradicional, com média de 9% — podendo chegar 40% em alguns setores. No comércio eletrônico, essa mesma taxa média gira em torno de 1% a 2%.

A pesquisa, feita com base em 400 empresas que utilizaram a plataforma em 2021, já destaca o impacto gerado pelo aplicativo nas vendas, para além do atendimento tradicional. O estudo contou com uma diversidade de varejistas como entrevistadas, entre elas as famosas L’Oréal, Decathlon, Animale, Telhanorte, Loungerie, La Moda, RiHappy e Leroy Merlin.

O aplicativo mais presente no Brasil e detalhes importantes

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Fonte: Omnichat

Um outro ponto ressaltado pela pesquisa é que existem pesos diferentes para a interação com as empresas pelo WhatsApp. Na segunda-feira, por exemplo, a taxa de interação corresponde a 18,7% de toda a semana. E o horário também faz diferença: ainda que boa parte dos atendimentos funcione em horário comercial, em 2021, houve um crescimento de 67% no número de contatos pelo aplicativo entre às 19h e 22h e 64% entre às 23h e 7h.

“Esse dado mostra a necessidade de estratégias mais assertivas das marcas para não sobrecarregar sua equipe no começo da semana e atender os consumidores de maneira mais satisfatória e eficiente”, afirma Maurício Trezub, CEO da OmniChat.

Uso de chatbots para o WhatsApp

O ponto dos horários de contato é mais delicado às empresas, sobretudo para as PMEs. Afinal, é possível incluir um contato humano em horário comercial, mas durante a noite e a madrugada, essa tarefa fica mais difícil. É aí que entram os chatbots, que andam bastante eficientes para essa demanda de instantaneidade do consumidor.

Boa parte das empresas já utiliza o atendimento automatizado e o combina também a uma aproximação com um humano. Ou seja, o atendimento pode ser iniciado — e até mesmo resolvido — durante a madrugada por um bot e concluído em horário comercial, caso seja necessário um atendimento humano. E isso por si só já permite uma melhora na jornada do consumidor.

Além disso, o próprio aplicativo já disponibiliza diversas API’s para complementá-lo na função Business. E as empresas têm utilizado esse canal de forma massiva e constante nos últimos tempos, sobretudo pela possibilidade de atingir o cliente mais rápido e por multimeios — texto, áudio e vídeo.

Lives viram novo normal no marketing digital de empresas; veja 4 dicas

Lições adquiridas na pandemia mudaram estratégias de marketing digital de pequenas empresas e o que antes era esporádico se tornou parte do dia a dia.

Dois anos depois do início da pandemia, que obrigou as empresas a acelerarem o processo de digitalização, já é possível ver mudanças concretas em como elas conversam com seus clientes na internet. Uma estratégia que começou apenas como uma alternativa e hoje faz parte do escopo de ações de marketing digital são as transmissões de vídeo feitas ao vivo nas redes sociais – as lives.

Foi o caso da Criamigos, rede de franquias especializada em personalização de pelúcias, que nasceu com foco na venda presencial. “Nós nos vangloriávamos por ser uma empresa offline, por ter uma experiência de compra diferenciada”, conta a cofundadora Veronicah Sella. Em março de 2020, com todas as lojas fechadas por conta da pandemia, ela e sua sócia Natielle Krassmann precisaram pensar em uma solução.

Influenciadores lançam marcas e abrem portas para novos negócios

“Tivemos que reinventar toda a nossa estratégia de forma rápida e barata, pois não tínhamos grana para investir em grandes tecnologias”, lembra. Foi aí que surgiu a ideia de começar a realizar lives nas redes sociais* e levar os franqueados para vender por meio do WhatsApp. “No início, chegamos a ter muitos dias de caixa fechado, mas, um mês depois, conseguimos recuperar um resultado de 20% sobre o número de vendas”, diz Natielle.

Hoje, mesmo com a reabertura das lojas presenciais, as estratégias de venda no digital seguem funcionando. “Nós entendemos que a experiência da Criamigos como é física não vai acontecer online, então aceitamos e começamos a criar outras experiências tão incríveis quanto, mas 100% online”, conta Veronicah.

Mudança parecida aconteceu com a empresária Fernanda Yamamoto, dona de marca de moda que leva o seu nome. “Fechamos a loja física ali no começo da pandemia e, um mês depois, eu percebi que teríamos que fazer uma migração para o digital”. Para ela, a dificuldade estava em vender online peças de roupa com um ticket médio alto sem que as pessoas pudessem provar. Por isso, foi necessário repensar, inclusive, a maneira de produzir.

Antes de começar a oferecer as peças, ela decidiu realizar lives educativas sobre corte e costura. Logo depois, ela resolveu atualizar o e-commerce. “Lançamos o site novo com a identidade visual nova, mudamos o logotipo, fizemos uma série de mudanças”.

Além disso, Fernanda conta que também investiu em divulgação nas redes sociais. Aos poucos, as vendas digitais foram crescendo e, atualmente, representam mais de 50% de tudo o que é vendido. Antes, esse porcentual era de 10%.

Live com influenciadores e gamers

Para a Estetic360, franquia do segmento de estética, as redes sociais também se tornaram grandes aliadas. A captação dos clientes é feita pela internet e mesmo os procedimentos estéticos sendo realizados em espaços dentro de shoppings, segundo Alberto, 70% dos clientes vêm do digital. Como nova estratégia, a empresa decidiu que vai começar a realizar lives a partir deste mês de março.

A franquia Frango no Pote já tinha um olhar voltado para o digital, mas resolveu apostar em uma outra estratégia que está cada vez mais comum entre empresas de todos os tamanhos: parceria com influenciadores digitais. “Começamos a enxergar a possibilidade para gerar força de marca”, conta Carlos Júnior, CEO da companhia. Então surgiu a ideia de realizar uma ação com gamers, profissionais que ganham a vida jogando videogame.

Esses influenciadores costumam realizar lives enquanto jogam e atraem inúmeros jovens. Durante as transmissões, foram oferecidos cupons de desconto para compra de frango frito. “Tivemos um resultado de 25% a mais de vendas na semana da ação”. Carlos conta que a migração para o digital é um caminho sem volta. Para além dessas iniciativas pontuais, hoje, 65% do faturamento da franquia já vem de pedidos online.

Um estudo inédito conduzido pela Meta – que analisou mais de 600 mil tópicos de conversação no Facebook e Instagram e ouviu 36 mil pessoas que usam essas plataformas – mostra as tendências para o futuro das compras e do comércio. Segundo a pesquisa, 69% das PMEs em todo o mundo relataram que as ferramentas digitais tiveram impacto positivo em seus negócios durante a pandemia.

Esse resultado chama a atenção para o fato de que o marketing digital e as redes sociais ganharam ainda mais relevância nos últimos anos, refletindo inclusive nos aumentos de buscas por assuntos relacionados.

Para Denis Santini, CEO do Grupo MD, o modelo de comercialização não será mais como antes e o processo de digitalização se tornou essencial para a sobrevivência das empresas. “Todos já deviam ter começado. Quem não começou, tem que sair correndo. E para quem já começou, é hora de aprimorar.”

Confira 4 dicas de marketing digital

1. Tenha profissionais capacitados

Dada a importância que o marketing digital tem para as empresas, não dá para colocar as estratégias de comunicação na mão de qualquer pessoa. “É hora de trazer gente capacitada, de se capacitar, de ver ferramentas e usar o que já existe”, aconselha Denis Santini, do Grupo MD.

2. Esteja onde seu cliente está 

Veronicah e Natielle, da Criamigos, afirmam ser importante que a empresa esteja presente não apenas na hora que o consumidor for realizar a compra. “O cliente está em todo o lugar, então é necessário saber como buscá-lo e ser um objeto de desejo para ele.”

3. Seja paciente 

Algumas mudanças podem levar tempo e os resultados vão aparecendo de forma gradativa. “É preciso ter paciência e entender a lógica do digital”, diz Fernanda Yamamoto. “As pessoas estão usando a internet como ferramenta para se relacionar com as marcas, então, quem não estiver presente, fica difícil sobreviver.”

4. Gere conteúdo 

Com tanta informação presente na internet, a empresa precisa produzir algo que seja relevante para o público-alvo. “Hoje, não é só botar a imagem dela na internet, é preciso gerar conteúdo na sua área de atuação, trazendo especialistas para falar sobre o serviço que você presta”, reforça Alberto Oyama, da Estetic360.

PMEs registram 20% de alta no e-commerce; Pix já representa 14,5% dos pedidos pagos online

Mesmo com o retorno gradual das atividades comerciais em lojas físicas, as vendas online continuam quentes no início de 2022. É o que mostra o levantamento inédito da Nuvemshop, que aponta um crescimento de 20% no faturamento das PMEs em janeiro deste ano ante o mesmo mês do ano anterior. Apenas no primeiro mês de 2022, os pequenos e médios negócios já faturaram R$ 177,7 milhões. Moda é o segmento que liderou as vendas, movimentando R$ 63,7 milhões, seguido por Acessórios (R$ 16,2 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 11,5 milhões).

Segundo o levantamento, o número de pedidos online foi de 762 mil, o que representa um aumento de 13,6% em relação a janeiro de 2021 (670,7 mil pedidos). Já o total de produtos vendidos chegou a 3,4 milhões, volume cerca de 13% maior que no primeiro mês do ano anterior. “A cada ano que se inicia, observamos que o e-commerce tem ganhado mais força. O crescimento de pessoas procurando meios de iniciar as vendas online ou até mesmo potencializar a presença digital da marca é notório. Muitas empresas já estão investindo fortemente no e-commerce há alguns anos e a tendência é termos um 2022 com números excelentes para o comércio online, especialmente quando falamos em PMEs”, afirma Luiz Natal, gerente de E-commerce e Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Um dos dados de destaque em janeiro de 2022 é a popularidade do Pix dentre as formas de pagamento em lojas online de PMEs. A ferramenta, que possuía baixa adesão no começo do ano passado (apenas 0,1% dos pedidos), já representa 14,5% dos pedidos pagos neste começo de ano, ultrapassando o boleto (5%). O Pix ficou atrás apenas das opções de pagamentos customizados (17,2%), que são aqueles negociados diretamente entre o empreendedor e o cliente (como depósito bancário, dinheiro e outras opções) e do cartão de crédito (54,8%). Este último continua líder dos pagamentos online, embora tenha apresentado uma queda de quase 4% em relação ao mesmo período em 2021, reflexo da popularidade do Pix.

Os estados de São Paulo (R$ 88,7 milhões) e Minas Gerais (R$ 18,3 milhões) lideram o faturamento nacional, seguindo a tendência observada no ano anterior. Já o Rio de Janeiro, ocupa o terceiro lugar com R$12,7 milhões e chama atenção pela ascensão nos últimos meses. Em relação ao mesmo período em 2021, o Rio aumentou o faturamento em 44%, o maior percentual de crescimento entre os principais estados da estatística.

O levantamento também apresenta outros dados relevantes, como:

  • Os tipos de produtos mais vendidos no primeiro mês do ano foram: máscaras utilizadas para proteção contra Covid-19 (19,4%), óculos (17%), materiais para produção de chocolate para a Páscoa (7,8%) e maquiagem (3,4%);
  • O ticket médio cresceu 6,2% em relação ao início de 2021;
  • A utilização do celular para realizar compras é um hábito potencializado nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o “mobile” representou 75,4% dos pedidos em e-commerces de PMEs, enquanto no mesmo mês de 2020 eram 67%;
  • PMEs estão diversificando a logística para garantir competitividade no e-commerce e aderindo a aplicativos de envio para atender às expectativas de frete e prazos de envio dos consumidores. Como reflexo, houve uma queda de pedidos enviados pelos Correios: em janeiro de 2020, quase metade dos pedidos foram enviados por esse meio de logística, enquanto em janeiro de 2022 os Correios representaram apenas 28,8%.

PMEs crescem 7,7% em um ano, mas agravamento da pandemia limita resultados

Os efeitos da covid-19 na economia continuam afetando as pequenas e médias empresas (PMEs) em 2022, mas em menor escala do que em 2021. Pelo menos, é o que mostra o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). Segundo o estudo, ainda que o início do ano não tenha sido tão bom quanto o final de 2021, até mesmo pela sazonalidade da época, janeiro registrou um crescimento na média da movimentação financeira real das PMEs de 7,7% na comparação com um ano atrás.

Já a comparação direta com dezembro do ano anterior aponta uma retração de 16,4% no último mês, a qual está associada, em grande parte, à perda sazonal de fôlego da economia nos primeiros meses de cada ano.

Comércio apresenta melhores resultados em 2022 para PMEs

O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 622 atividades econômicas que compõem cinco grandes setores: Agropecuário, Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

IODE-PMEs
(Número índice – base: média 2019=100) / Fonte: IODE-PMEs (Omie)

Ao analisar as aberturas setoriais do IODE-PMEs em janeiro, é possível observar que o crescimento do índice frente ao mesmo período do ano anterior foi puxado, sobretudo, pelo crescimento dos setores de Comércio. O aumento foi de 18,7% ante janeiro de 2021. Logo em seguida vem o setor  de Infraestrutura, com alta de 17,9%.

O indicador também mostra crescimento da movimentação financeira nos setores de Serviços (+4,7%) e Indústria (+8,8%) na mesma base de comparação. A única exceção no mês foi a retração verificada no segmento Agropecuário (-2,0%).

Influência da pandemia

É importante pontuar que janeiro de 2021 foi um período difícil para as empresas brasileiras – o IODE-PMEs mostrou retração de 10,1% em janeiro de 2021 na comparação anual -, diante da configuração da segunda grande onda de covid-19 no país, com o espalhamento da variante Gama. Esta variante foi descoberta em Manaus no quarto trimestre de 2020, gerando um aumento da pressão no sistema de saúde em vários estados a partir do início de 2021, o que resultou na reimplementação de medidas restritivas à circulação de pessoas no país.

“Apesar da recente disparada dos casos de covid-19 no Brasil desde os primeiros dias de 2022, a situação atual é bastante diferente. Proporcionalmente aos casos da doença, observa-se que a pressão no sistema de saúde é relativamente menor do que o visto em 2021, reflexo da evolução da vacinação no país”, informou o Omie, em nota.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 71% da população vacinada (tomando como referência as pessoas que tomaram 2 doses da vacina ou a vacina de dose única), ao passo que, no início de 2021, o país ainda estava nos primórdios da campanha de imunização.

Com isso, a onda recente ocasionada pelo espalhamento da variante Ômicron no país não foi acompanhada por grandes restrições à mobilidade, como aconteceu em momentos anteriores. “De fato, os resultados recentes do IODE-PMEs indicam que os efeitos da pandemia sobre o funcionamento das PMEs no Brasil têm se mostrado mais restritos no início de 2022, uma vez que houve crescimento da movimentação financeira real na maioria dos setores monitorados, comparativamente ao desempenho do mesmo período do ano anterior”, completou a nota.

Setores afetados

Nesse sentido, importantes atividades econômicas das PMEs brasileiras que foram afetadas nos períodos mais críticos da pandemia, sobretudo nos setores de Comércio e Serviços, mostram robusta recuperação na comparação anual em janeiro. Tanto o comércio atacadista quanto o comércio varejista mostraram importante avanço ante o ano anterior, ainda que se observe enfraquecimento sazonal das atividades (movimento usual na passagem de dezembro para janeiro).

Já no setor de Serviços, é possível verificar recuperação na comparação anual na maioria das atividades das PMEs do segmento, com destaque para alguns grupos muito afetados em contextos de maiores restrições por conta da pandemia, tais como ‘Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas’, ‘Alojamento’ e ‘Alimentação’. Na Indústria, por sua vez, o crescimento em termos anuais no último mês foi puxado pela reação da indústria de transformação (alta de 9% ante janeiro de 2021), com destaque para o bom desempenho da atividade de fabricação de bebidas, além do avanço da produção de produtos alimentícios.

Assim, ainda que não seja possível dizer que a economia passe totalmente ilesa a esta e outras eventuais ondas da covid-19 no país, os dados do IODE-PMEs mostram que começamos a colher os frutos do avanço da vacinação também na manutenção do funcionamento da economia em períodos de recrudescimento das ondas virais. Em suma, a pandemia seguirá como um importante fator de risco à atividade econômica no curto prazo, porém os resultados recentes do IODE-PMEs trazem sinais mais animadores.