Transformação digital no e-commerce: ferramentas integradas para o sucesso das PMEs

Como pequenas e médias empresas de e-commerce podem aumentar vendas e ROI através de ferramentas digitais integradas.

Com o avanço da tecnologia digital, as pequenas e médias empresas (PMEs) no setor de e-commerce têm uma oportunidade única de competir em pé de igualdade com grandes players. Ao adotar ferramentas digitais estratégicas e integradas, essas empresas podem não apenas otimizar suas operações, mas também impulsionar vendas e aumentar o retorno sobre investimento (ROI).

Neste artigo, exploraremos como PMEs podem se beneficiar dessas ferramentas e como utilizá-las de forma eficaz.

Panorama do e-commerce para PMEs

O e-commerce tem se mostrado uma solução poderosa para as PMEs, com crescimento exponencial nos últimos anos. Segundo dados da Nuvemshop, a quantidade de novas lojas digitais no Brasil aumentou em 55% durante 2022 (E-Commerce Brasil). No mercado global, o setor de e-commerce para PMEs representou cerca de 30% do volume de vendas online em 2023 (Ge-commerce).

Esse crescimento é motivado pela acessibilidade de plataformas digitais que permitem às pequenas e médias empresas lançar suas operações de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. No entanto, para se destacar e competir com grandes marcas, as PMEs precisam investir em soluções digitais que proporcionem automação, insights baseados em dados e uma melhor experiência de compra.

Ferramentas de automação e CRM

O uso de ferramentas de Customer Relationship Management (CRM) como HubSpot, Zoho e RD Station é essencial para PMEs que buscam otimizar sua gestão de leads e melhorar o relacionamento com os clientes. Esses sistemas permitem acompanhar o ciclo de vida do cliente, automatizar interações e criar campanhas personalizadas de marketing.

De acordo com um estudo da HubSpot, empresas que implementam um CRM veem um aumento de até 29% nas vendas e uma melhora de 30% na retenção de clientes (Ge-commerce). Além disso, o uso de automação de marketing pode reduzir os custos de aquisição de clientes (CPA) em até 20% (businessolution.org).

A RD Station, por exemplo, oferece funcionalidades voltadas para o mercado brasileiro, facilitando a criação de fluxos automatizados que personalizam o relacionamento com os clientes com base no comportamento online. Isso é crucial para PMEs que não possuem grandes equipes de vendas ou marketing, pois permite aumentar a eficiência sem a necessidade de grandes investimentos em mão de obra.

Integração com plataformas de marketing digital

Outra estratégia fundamental para aumentar as vendas e o ROI é integrar campanhas de marketing digital com plataformas de e-commerce. PMEs podem utilizar o Google Ads, Facebook Ads, Instagram e até TikTok para direcionar campanhas aos seus públicos-alvo, conectando essas campanhas diretamente às suas plataformas de vendas online.

A integração de campanhas entre canais digitais e marketplaces pode melhorar significativamente a visibilidade e a atração de novos clientes. Dados do Statista mostram que empresas que utilizam campanhas de marketing multicanal têm um ROI 24% maior em comparação com campanhas isoladas (Ge-commerce).

Além disso, plataformas como Facebook Ads Manager e Google Analytics oferecem ferramentas de segmentação e retargeting, o que permite às PMEs maximizar os resultados de seus anúncios digitais, focando em consumidores que já demonstraram interesse nos produtos.

Uso de ferramentas de análise de dados

Ferramentas de análise de dados, como Google Analytics, Hotjar e sistemas de Business Intelligence (BI), são essenciais para que as PMEs entendam melhor o comportamento de seus consumidores e otimizem suas campanhas de marketing. Essas plataformas oferecem insights sobre o tráfego do site, as páginas mais visitadas e os produtos mais procurados, permitindo ajustes em tempo real nas estratégias de marketing e vendas.

Um estudo da Deloitte mostrou que empresas que usam análises de dados para informar suas decisões de marketing têm 23 vezes mais chances de adquirir clientes e seis vezes mais chances de reter esses clientes (E-Commerce Brasil). No Brasil, plataformas como Semantix têm ganhado destaque ao oferecer soluções robustas de análise de dados para empresas de menor porte.

Além disso, o Google Analytics 4 (GA4), lançado recentemente, oferece novas funcionalidades voltadas para a análise do comportamento dos usuários em múltiplos dispositivos, uma ferramenta crucial para empresas que desejam otimizar a experiência do cliente em um ambiente cada vez mais mobile-first.

Soluções de pagamento e logística integradas

As soluções de pagamento e logística são dois pilares fundamentais para o sucesso de um e-commerce. Ferramentas como PagSeguro, Mercado Pago e Pagar.me são amplamente utilizadas no Brasil por sua facilidade de integração com plataformas de e-commerce e sua alta confiabilidade. Essas plataformas ajudam a reduzir a fricção no momento do pagamento, resultando em menores taxas de abandono de carrinho, que no Brasil chegam a 80% em muitos casos (​Ge-commerce).

Por outro lado, soluções de logística integrada, como Melhor Envio e Intelipost, oferecem às PMEs a capacidade de gerenciar o envio de produtos de forma mais eficiente, garantindo prazos de entrega menores e custos reduzidos. A otimização logística é fundamental para a retenção de clientes e para a satisfação pós-compra, um fator crítico para o aumento das taxas de recompra.

De acordo com um estudo do E-Commerce Brasil, 48% dos consumidores brasileiros abandonam o carrinho devido a custos de frete elevados ou prazos de entrega longos. Empresas que implementam soluções logísticas integradas podem reduzir significativamente essa taxa, aumentando a satisfação e a retenção de clientes (businessolution.org).

Exemplos práticos e casos de sucesso

Vários exemplos de PMEs brasileiras que adotaram soluções digitais integradas mostram como essas ferramentas podem transformar o negócio.

Um caso de destaque é a Loja do Mecânico, que, através da integração de soluções de CRM, marketing digital e logística, conseguiu aumentar suas vendas em 30% em apenas um ano (E-Commerce Brasil). Outro exemplo é o da Maria Filó, uma PME do setor de moda que, após implementar automações de marketing via RD Station, conseguiu reduzir seu CPA em 25%, além de aumentar a retenção de clientes (Ge-commerce).

Para as PMEs de e-commerce, a adoção de ferramentas digitais integradas é crucial para aumentar as vendas e o ROI em um mercado altamente competitivo. Soluções de CRM, automação de marketing, análise de dados, integração de campanhas digitais e otimização logística oferecem oportunidades significativas de crescimento. A chave para o sucesso está em escolher as ferramentas certas e integrá-las de forma estratégica, visando maximizar a eficiência e melhorar a experiência do cliente.

Com esses insights e exemplos práticos, fica claro que a transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para que as pequenas e médias empresas prosperem no e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacao-digital-no-e-commerce-ferramentas-integradas-para-o-sucesso-das-pmes”

PMEs online faturam R$ 257,5 milhões com produtos de saúde e beleza em 2024

Mais de 3 milhões de produtos do segmento foram vendidos de janeiro a agosto, segundo dados da Nuvemshop.

As pequenas e médias empresas (PMEs) do varejo online faturaram R$ 257,5 milhões com a venda de produtos do segmento de Saúde & Beleza. O valor representa um crescimento de 40% em relação ao mesmo período de 2023. O levantamento foi realizado pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce, de janeiro a agosto.

“Os produtos de beleza e bem-estar estão entre os mais buscados nas compras online. Temos observado um crescimento significativo no consumo de itens de cuidado pessoal pela internet, e isso se reflete diretamente no faturamento dos varejistas, incluindo pequenos e médios negócios”, aponta Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop. “Empreendedores que apostam no online e utilizam diferentes canais para divulgar suas marcas e produtos têm grandes chances de crescer ainda mais neste segundo semestre”, analisa.

Em relação ao número de pedidos realizados, o total registrado foi de mais de um milhão, um montante 36% superior em comparação a 2023. O ticket médio foi de R$224,30. Mais de três milhões de produtos foram comercializados no período, com destaque para perfumes, cosméticos e maquiagens.

Cosméticos orgânicos

Kauani Penteado, diretora de Arte na⁠ Souvie, marca brasileira de cosméticos orgânicos, já notou um crescimento de aproximadamente 10% desde janeiro.

“Neste ano, notamos um grande aumento na demanda do nosso protetor solar 100% orgânico. Além de descontos de 10% em primeiras compras, disponibilizamos cupons de 20% de cashback”, afirma Kauani.

Segundo ela, para evitar o congelamento do estoque, trabalha com um sistema de outlet de produtos que vão sair de linha ou estão próximos da data de validade, além de contar com influenciadores parceiros que testam os produtos e fazem conteúdo a Souvie.

A marca utiliza a Nuvemshop Next, unidade de negócio focada em lojistas que buscam escalar rapidamente.

Compras são feitas pelo celular

A maioria (80%) dos pedidos no e-commerce foi realizada por dispositivos mobile. De todos os pedidos nas lojas virtuais, 21% foram originados pelas redes sociais. Destes, 83% vieram do Instagram para a loja virtual. No ranking dos estados com maior faturamento em Saúde e Beleza, São Paulo lidera, com R$ 152 milhões, seguido por Goiás (R$ 40 milhões) e Paraná (R$ 20 milhões).

Metodologia

Para a análise dos dados, foram consideradas as vendas realizadas de 1º de janeiro a 31 de agosto de 2023 e 2024, com a base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/11/09/2024/ecommerce/pmes-online-faturam-r-2575-milhoes-com-produtos-de-saude-e-beleza-em-2024/”

 

 

Varejo online: faturamento das PMEs cresce 33% no e-commerce brasileiro

As pequenas e médias empresas (PMEs) estão consolidando sua posição no varejo online brasileiro, impulsionadas por um crescimento contínuo, acelerado pela digitalização, maior acesso à internet e a adoção de novos meios de pagamento.

De acordo com um levantamento da Nuvemshop, plataforma em e-commerce, o faturamento das PMEs no primeiro semestre de 2024 atingiu R$ 2 bilhões, marcando um aumento de 33% em comparação com o mesmo período de 2023, quando foi registrado um faturamento de R$ 1,5 bilhão.

Para acompanhar o ritmo de crescimento das grandes corporações, as PMEs têm se estruturado de forma robusta, adotando estratégias como o omni-channel, que integra vendas online e offline, maximizando o faturamento e experiência do cliente.

Além disso, o investimento em atendimento personalizado ao cliente e programas de benefícios tem se mostrado uma tática eficaz para impulsionar as receitas ao longo do tempo. “O e-commerce permitiu que as PMEs expandissem suas operações além das fronteiras locais, utilizando novas estratégias de vendas”, comenta Eduardo Esparza.

O executivo é VP general manager da Tenerity Ibéria e Brasil, companhia líder internacional de engajamento que aumenta o valor do relacionamento entre as empresas e seus públicos-alvo. Para ele, o retail media e outras abordagens da publicidade digital têm sido cruciais para atrair a atenção dos consumidores, permitindo que as PMEs ofereçam uma jornada de compra mais atraente e competitiva.

Mais crescimento à vista

Os dados da Nuvemshop também revelam que 31,8 milhões de produtos foram vendidos entre janeiro e junho de 2024, representando um aumento de 26% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os segmentos de moda (R$ 680,3 milhões), saúde & beleza (R$ 187,3 milhões) e acessórios (R$ 133 milhões) se destacaram como os mais lucrativos.

“A análise desses segmentos permite traçar metas de vendas e estratégias de planejamento para as principais datas do varejo deste ano, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal. O uso de anúncios direcionados em espaços digitais de alto tráfego, como ocorre com o retail media, é essencial para aumentar a visibilidade dos produtos”, explica Esparza.

Formas de pagamento em evolução

A Nuvemshop também observou que o cartão de crédito permanece como a forma de pagamento preferida dos clientes, com 45% das compras efetivadas. Entretanto, o PIX registrou um crescimento de 30% na preferência dos consumidores, chegando a 44,5% das transações realizadas em 2024.

“As compras via cartão de crédito oferecem aos clientes a possibilidade de participar de programas de benefícios oferecidos pelas operadoras, como o acúmulo de pontos ou cashback. Dessa forma, o cliente pode combinar vantagens tanto das operadoras quanto das PMEs, que podem implementar em seu e-commerces estratégias de benefício ao consumidor. A adoção dessas estratégias deve ser cuidadosamente avaliada pelo varejista, que deve considerar ferramentas que ofereçam vantagens tanto para o negócio quanto para o consumidor”, finaliza Esparza.

Fonte: “Varejo online: faturamento das PMEs cresce 33% no <nowrap>e-commerce</nowrap> brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Mercado Livre lança serviço de assessoria gratuita para vendedores e estima até 70% de crescimento

O Mercado Livre anunciou o lançamento do Mercado Shops Pro, um serviço de assessoria profissional em comércio eletrônico voltado tanto para donos de lojas integradas ao ecossistema Meli, por meio do Mercado Shops, quanto para grandes empresas em processo de  digitalização.

O marketplace informou que os vendedores participantes de uma experiência prévia com o serviço conseguiram crescer mais de 70% e aumentar em 90% o número de itens vendidos em menos de um ano, baseando-se nos resultados de 88 vendedores.

Entenda mais sobre o programa

Os participantes do Mercado Shops Pro contam com acompanhamento contínuo de uma agência certificada, além de acesso a programas que visam acelerar os negócios por meio de investimentos e consultoria para identificar novas oportunidades. O programa também oferece sessões de consultoria e capacitações exclusivas, juntamente com os benefícios do ecossistema do Mercado Livre.

Quem pode participar?

Para ter acesso ao Mercado Shops Pro sem custos adicionais, as lojas precisam ter um faturamento mensal acima de R$ 150 mil. Os participantes receberão suporte de uma agência certificada, que será bonificada por pelo menos 30 dias, para configurar o catálogo, explorar novas oportunidades comerciais e habilitar envios com a rede logística do Mercado Livre. O serviço também está disponível para grandes empresas que utilizam o Mercado Shops em sua transformação digital.

No Brasil, o Mercado Shops é utilizado por mais de 770 pequenas e médias empresas (PMEs) de diversas categorias – como eletrônica, imóveis, ferramentas, moda, saúde e esportes. A plataforma de vendas on-line do Mercado Livre permite que os lojistas montem uma loja virtual com seu próprio domínio na web.

Destaques da pesquisa com participantes do programa

Entre as experiências mais destacadas pelos participantes do programa, 21% citaram os programas de aceleração, 18% mencionaram estímulos para aumentar as vendas, 13% valorizaram a agilidade na solução de problemas no ecossistema e 12% ressaltaram o maior conhecimento do ecossistema do Mercado Livre.

Mais da metade das lojas que experimentaram o Mercado Shops Pro têm mais de 10 anos de atividade e/ou empregam entre 10 e 49 funcionários. Além disso, três a cada quatro negócios utilizam as redes sociais como parte de suas estratégias.

Quando questionados sobre os benefícios do Mercado Shops, 21% dos participantes destacaram o foco no crescimento do negócio, e outros 21% mencionaram a eficiência nos envios graças às ferramentas logísticas. Já 14% ressaltaram o conhecimento especializado como um diferencial.

Fonte: “Mercado Livre lança serviço de assessoria gratuita para vendedores e estima até 70% de crescimento – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Amazon cria ação em prol de PMEs de Paraisópolis, em São Paulo

Amazon Brasil anunciou um projeto para auxiliar pequenas e médias empresas (PMEs) em sua colocação no e-commerce. Chamado de “Transformando Negócios”, o trabalho será implementado em Paraisópolis, comunidade localizada na Zona Sul de São Paulo.

O projeto, que conta com parceria de Mediabrands e NÓS, contou com sua primeira edição na última segunda-feira (19). Ao todo, 50 empreendedores locais se reuniram para uma capacitação sobre como expandir operações de e-commerce além da comunidade por meio do ecossistema da Amazon.

A agenda contou com a presença de Virginia Pavin, diretora de Experiência e Sucesso do Vendedor para a Amazon na América Latina. Além dela, vendedores que já trabalham com a gigante do comércio eletrônico também compartilharam sobre sua experiência neste âmbito.

O encontro também elucidou projetos desenvolvidos por membros das favelas e treinamentos em habilidades interpessoais e planejamento financeiro, ambos apresentados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“A Amazon tem se dedicado a apoiar seus vendedores parceiros no Brasil desde o lançamento do marketplace em 2017. Hoje, contamos com mais de 78 mil parceiros, sendo 99% deles PMEs que disponibilizam mais de 18.4 milhões de produtos no site. Por meio de ações como esta, queremos oferecer aos participantes da comunidade de Paraisópolis o nosso conhecimento, aliado a visibilidade e a chance de alcançar um número maior de clientes em todo o território nacional”, afirma Virginia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-cria-acao-em-prol-de-pmes-de-paraisopolis-em-sao-paulo”

PMEs online movimentam R$ 1 bilhão no Dia dos Pais em 2023

Para 2024, a CNC estima que as vendas no período crescerão 4,7%.

O Dia dos Pais é a primeira grande data especial do segundo semestre do ano, abrindo o calendário com expectativas de bons resultados entre Pequenos e Médios Empreendedores (PMEs) que operam lojas virtuais. Em 2023, os lojistas do ecossistema de soluções digitais, LWSA, movimentaram quase R$ 1 bilhão entre os meses de julho e agosto.

Esse total, 6,7% maior que o aferido pela companhia em 2022, corresponde ao GMV (gross merchandise volume ou volume bruto de mercadorias) em transações registradas pelas plataformas Tray e Bagy. Estas plataformas oferecem soluções para PMEs online, como criação de sites, integração com marketplaces, marketing, entre outros serviços, para a operação de um e-commerce ou loja virtual.

“É uma data fundamental para sentirmos a temperatura do setor para o restante do ano e uma oportunidade de ouro para o lojista atrair o consumidor e alavancar suas vendas”, afirmaThiago Mazeto, diretor da Tray.

Esse desempenho supera o volume geral de vendas do comércio no Dia dos Pais de 2023. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o crescimento foi de 2%. Para 2024, a entidade estima que as vendas no período cresçam 4,7%.

Artigos de autopeças e ferramentas, roupas e calçados, acessórios, joias e eletroeletrônicos foram as categorias de produtos mais vendidas no período.

Aumento na demanda logística

O setor logístico também é impactado pelo alto volume de vendas no Dia dos Pais. O Melhor Envio, integrador de fretes que atende segmentos do e-commerce, registrou um aumento de 7,6% nos meses de julho e agosto de 2023, com o envio de 130 milhões de encomendas por intermédio da plataforma.

“Com diversos fornecedores, a plataforma permite ao empreendedor ofertar opções de frete atrativas para o cliente e sabemos que isso é importante porque o frete é um dos principais fatores de decisão de compra do consumidor”, explica Vanessa Bianculli, gerente de Marketing do Melhor Envio.

Fonte: “PMEs online movimentam R$ 1 bilhão no Dia dos Pais em 2023 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Mesmo com desafios, PMEs crescem 1,2% em junho, aponta Omie

O mês de junho não costuma ser uma data aquecida para o varejo, a não ser pelo Dia dos Namorados. Este ano, o Brasil registrou um aumento de 9% em relação a junho de 2023, conforme dados do IPV. Enquanto as PMEs, tiveram um modesto crescimento de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Omie. Mesmo assim, as PMEs do e-commerce se destacaram no primeiro semestre ao faturar R$ 2bilhões.

Conforme o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) no acumulado do ano foi identificado um avanço de 4,3% frente ao primeiro semestre de 2023.

Após uma sequência de quatro trimestres desafiadores, as PMEs do setor de comércio também têm se recuperado nos últimos meses. No mês de junho, o setor registrou um crescimento de 1,9% em comparação ao mesmo período de 2023. “Este movimento tem sido impulsionado, principalmente, pelo segmento atacadista – que apresentou um aumento significativo de 6,9% na comparação anual”, explica Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

As PMEs do varejo estão se esforçando ainda mais para retomar o crescimento. Em junho, o segmento registrou uma queda de 1,3% no faturamento, embora algumas áreas, como as “lojas de departamento” e o “varejo de livros”, tenham encerrado o mês com resultados positivos.

Com uma redução de 1,7% no faturamento real em comparação com 2023, o setor de serviços também encarou desafios. O cenário sugere uma possível desaceleração econômica nos próximos meses. Mesmo assim, segmentos como “atividades financeiras e de seguros”, “saúde humana”, e “serviços de informação” mostraram avanços, ajudando a mitigar a queda geral.

Além disso, as PMEs do setor de infraestrutura também enfrentaram dificuldades, com uma retração de 4,1% na movimentação financeira em relação a junho do ano passado. Apesar disso, os serviços especializados para construção continuaram a ter um desempenho positivo, mantendo a tendência de crescimento observada nos últimos meses.

O economista Felipe Beraldi destaca que, em um cenário de aumento das incertezas, como a elevação das expectativas de inflação, é esperado um enfraquecimento da atividade econômica doméstica no curto prazo. Embora os dados de junho indiquem um desaquecimento em relação aos meses anteriores, especialmente no setor de serviços, ainda é cedo para afirmar se essa tendência se manterá, considerando que o consumo continua a ser sustentado pelo aumento da renda das famílias.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mesmo-com-desafios-pmes-crescem-12-em-junho-aponta-omie”

 

 

A nova era das vendas no comércio conversacional

Enquanto 79% das pessoas se comunicam com marcas pelo Whatsapp, ferramentas de chat estão caindo no gosto dos consumidores como canais de vendas.

A tecnologia gerou uma grande transformação no varejo, mudando os comportamentos de consumo, estratégias e canais de venda. Hoje, dificilmente, uma pessoa compra um produto sem antes pesquisá-lo na internet, informação comprovada por um estudo realizado pela Ipsos Brasil, empresa especialista em pesquisa de mercado, que apontou que os consumidores acessam pelo menos seis canais diferentes antes de decidir onde comprar.

Dentre tantos canais, um deles tem chamado a atenção do consumidor: os conversacionais. Esses são canais bilaterais em que o cliente interage com a marca ora perguntando, ora respondendo, o que permite uma experiência mais completa, interativa e fluída. A possibilidade de ser algo assíncrono agrada todos os tipos de consumidores, desde os mais ansiosos que gostariam de obter uma resposta instantânea até os mais ocupados que não enxergam problema em enviar uma mensagem quando vão entrar numa reunião e vão ler a resposta horas depois quando saírem.

Segundo a Accenture e a Meta, o WhatsApp está instalado em 99% dos celulares brasileiros e, em 54%, o ícone já está presente logo na tela inicial do aparelho. Além disso, 83% das pessoas o utilizam como canal de compra e 73% consideram o chat online como a melhor forma de se comunicar com empresas. Consolidando a relevância de se construir um canal como esse na sua empresa.

Essa relação de conversas aliadas às compras e relacionamento com as marcas está tomando o varejo e mostrando ser um poderoso canal de vendas. Pesquisa da Opinion Box mostrou que 79% das pessoas se comunicam com marcas e empresas pelo Whatsapp, e 56% delas já realizaram uma compra através do aplicativo. Quando questionados sobre a satisfação com as experiências que tiveram pelo conversacional, mais de 73% têm respostas positivas.

O varejo está começando a entender bem essa relação e quando damos um zoom nas pequenas empresas, o conversacional se torna ainda mais importante. De acordo com o estudo “Transformação Digital nos Pequenos Negócios”, realizado pelo Sebrae, no Brasil, mais de 5 milhões de pequenas e médias empresas (MPE) têm o Whatsapp Business e 70% delas usam ferramentas digitais para vender, sendo que 40% das vendas são provenientes dos meios digitais. Entre as plataformas mais usadas pelos pequenos negócios ainda aparece o Whatsapp como favorito (56%), logo em seguida o Instagram (46%) e, por fim, o Facebook (23%).

conversational commerce nas PMEs não só permite novas formas de se relacionar com o cliente, como também é capaz de aumentar as vendas. É o caso da FIG Cool Leather, marca de moda premium de Caxias do Sul, que possui apenas uma loja física, mas que conseguiu gerar uma experiência poderosa, intimista e consultiva utilizando o Whatsapp como canal de vendas. O ticket médio da loja é de R$ 3 mil e justamente por ter produtos com valores mais elevados, busca criar uma relação mais próxima com o cliente, tirando dúvidas e gerando uma conversa fluida sobre moda e tendências.

A partir do conversacional, a FIG observou crescimento de 77% em seu faturamento no Whatsapp entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período deste ano, sendo que as vendas deste canal representaram 51% do crescimento da companhia no período. Portanto, a empresa cresce e o canal de vendas que mais se expande é o conversacional. Isso faz com que as vendas pelo conversacional sejam maiores do que as da loja física e do e-commerce somados.

Já entre as grandes empresas do varejo, o conversacional também se mostrou uma ferramenta importante para aumentar o faturamento. A Telhanorte é um bom exemplo, já que 40% das vendas são realizadas por meio do chat commerce, representando 4% de todo o faturamento da marca, com um ticket médio três vezes maior que o do e-commerce. O incremento de ticket demonstra que o canal gera valor na interação com o cliente. Outro detalhe interessante é a disponibilidade do canal: os atendimentos da madrugada representam 9% do volume de vendas geradas pelo chat-commerce em uma das unidades.

Por fim, cada vez mais vamos acompanhar o crescimento da relevância e solidificação do canal conversacional como um canal de vendas obrigatório no varejo e poderoso para gerar diferenciação, melhorar a experiência e naturalmente auxiliar o consumidor a tomar as melhores decisões. O resultado disso certamente será o aumento de vendas, incremento de ticket médio e maior fidelização. E aí, bora vender!

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/vendas-conversacional-canal/”

 

Dia do Chocolate: venda da sobremesa no e-commerce tem 27% de aumento

No último domingo (07), foi comemorado o Dia do Chocolate, uma data que impulsionou as vendas das pequenas e médias empresas (PMEs) do varejo online, chegando ao montante de R$ 1 milhão em chocolates entre o início de junho e julho. Segundo os dados da Nuvemshop, foi um aumento de 27% em relação a 2023.

Na plataforma da Nuvemshop, o total de itens registrados para venda também aumentou no período: foram mais de 21.600 produtos, um aumento de 38,5%. As caixas de bombons, barras e biscoitos de chocolate foram os produtos mais vendidos no e-commerce.

“HÁ ALGUNS ANOS, A IDEIA DE COMPRAR ALIMENTOS ONLINE, INCLUINDO CHOCOLATES, ERA INIMAGINÁVEL. HOJE, O E-COMMERCE SE CONSOLIDOU COMO UM CANAL DE VENDAS PODEROSO, COM POTENCIAL DE CRESCIMENTO EM QUALQUER SEGMENTO. ALÉM DISSO, OS LOJISTAS DEMONSTRAM A CAPACIDADE DE APROVEITAR DATAS COMEMORATIVAS PARA IMPULSIONAR SUAS VENDAS, COMPROVANDO A VERSATILIDADE E O DINAMISMO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO.

LUIZ NATAL, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DA NUVEMSHOP”

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-do-chocolate-venda-da-sobremesa-no-e-commerce-tem-27-de-aumento”

 

 

PMEs brasileiras do varejo online faturam R$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2024

O levantamento é da plataforma de e-commerce Nuvemshop.

Nos primeiros seis meses do ano, as pequenas e médias empresas (PMEs) do varejo online brasileiro movimentaram R$ 2 bilhões, de acordo com levantamento realizado pela plataforma de e-commerce Nuvemshop. Esse montante é 33% superior ao total registrado em 2023 (R$ 1,5 bilhão).

Entre os meses de janeiro e junho de 2024, foram vendidos 31,8 milhões de produtos, volume que representa um crescimento de quase 26% em comparação com o ano passado. Os segmentos que apresentaram maior faturamento foram:

  • Moda (R$ 680,3 milhões)
  • Saúde & Beleza (R$ 187,3 milhões)
  • Acessórios (R$ 133 milhões)

“Apesar de as vendas online já fazerem parte do comportamento do consumidor no Brasil, é visível o potencial desse mercado frente a outros negócios para empreendedores de todos os segmentos. O e-commerce é e continuará sendo uma das melhores oportunidades para pequenos e médios varejistas que desejam iniciar ou mesmo expandir suas vendas”, comenta Daniela Spinardi, diretora de Pequenas e Médias Empresas na Nuvemshop.

Em relação aos meios de pagamento preferidos pelos consumidores, o cartão de crédito segue sendo a opção mais utilizada, representando 45% de todos os pedidos pagos no e-commerce. No ano passado, o Pix representava 35% do montante, e em 2024 esse total atingiu 44,5% das preferências, sendo o segundo meio de pagamento mais escolhido para as compras online. O ticket médio nacional foi de R$ 244,20.

Entre os estados onde as PMEs online mais faturaram no primeiro semestre, São Paulo lidera com R$ 976,5 milhões, seguido por Minas Gerais com R$ 193,6 milhões, Santa Catarina com R$ 149,4 milhões, Rio de Janeiro com R$ 149,3 milhões, e Paraná com R$ 106 milhões completam o top 5.

Fonte: “PMEs brasileiras do varejo online faturam R$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)