Varejo melhora desempenho no 3º trimestre, mas 4 fatores geram preocupação futura

Uma análise comparativa e detalhada do desempenho do varejo no 3º trimestre de 2024 feita por Eduardo Yamashita, COO do Ecossistema Gouvêa, e publicada na Mercado&Consumo na última sexta-feira, mostra o desempenho de algumas das principais empresas do setor, comparando como se comportaram Carrefour, Assaí, Magalu, Casas Bahia, RD – Raia Drogasil, Pague Menos, Renner e Riachuelo com base em seus balanços.

Como destaca o artigo, os fatores comuns positivos mostram melhorias das vendas e margens, melhoria dos resultados financeiros e redução dos custos financeiros, redução da alavancagem e a forte ênfase na frente digital.

Tudo isso é motivo para reverter um certo ceticismo que marcou as análises do varejo em 2024 quando tomamos como amostra do setor e por serem as principais empresas de capital aberto, considerando o que ocorreu em especial no 1º semestre de 2024.

O desempenho mais recente, como mostrado no artigo, é ponto positivo e sinaliza reversão. Mas o quadro futuro ainda gera preocupação, pois fatores diversos poderão criar desafios de curto, médio e longo prazo.

Sempre importante considerar a resiliência e capacidade de adaptação e reação do setor de varejo, que ao longo do tempo desenvolveu mecanismos próprios e únicos no cenário global para continuar evoluindo. Todo o modelo de crédito no Brasil é um dos diferenciais competitivos que atua para ajudar a equilibrar as flutuações de curto prazo e estimula o crescimento de longo prazo.

No cenário futuro eis os elementos que geram preocupação no varejo, no consumo e na economia como um todo e que merecem ser destacados.

1. Comportamento da inflação e taxas de juros considerando a eleição em 2026

O aquecimento do consumo e o desempenho da economia acima do previsto trouxeram aumento das vendas e algum espaço para melhoria da rentabilidade como foi mostrado no artigo. Mas fizeram também crescer a inflação, em especial em alimentos, obrigando o Banco Central a aumentar, por decisão unânime, as taxas de juros.

Esse quadro, ao que tudo indica, tenderá a se manter e as previsões indicam continuidade da tendência de aumento da inflação que só será revertida por imposição de um desaquecimento da economia, com impacto no consumo e no varejo.

Outra consequência desse aquecimento foi o crescimento da inadimplência, que atingiu o segundo mais alto patamar em relação aos últimos oito anos, e o aumento do endividamento das famílias.
Ocorre que o atual governo está com olhar fixo nas eleições de 2026 e como tem demonstrado não se curvará à responsabilidade com o futuro da Nação. Ele vai prosseguir decidido a buscar caminhos, mais ou menos ortodoxos, para manter a economia e o consumo aquecidos deixando para pensar ajustes estruturais para depois de 2027.

2. Emprego, renda, massa salarial e auxílios aquecem o consumo e assim permanecerá, porém, gerando distorções

Temos um cenário que até poderia ser considerado virtuoso combinando indicadores dos mais baixos de desemprego e com aumento da renda real e da massa salarial. Ocorre que temos uma deformação importante precipitada pelos programas de auxílio (Bolsas Brasil, Auxílio Brasil e outros) que foram criados para gerar uma renda mínima para sobrevivência dos mais desamparados, mas que hoje são destinados a 20,8 milhões de famílias com gente que prefere não ser empregada de forma fixa e pela CLT e complementam o auxílio recebido com “bicos”. E, portanto, não fazem parte dos que procuram emprego e são considerados desempregados.

E ainda gera uma distorção artificial, pois faltam profissionais para as empresas, em especial nos setores de varejo, hospitalidade, turismo e muitos outros, inflacionando salários e aumentando custos para recrutar e reter funcionário.

E é nesse cenário que se coloca em discussão uma alteração estrutural importante com potencial redução da carga de trabalho sem redução da remuneração. Tudo pela eleição e nada com responsabilidade com a Nação.

3. As bets absorvendo recursos que são esterilizados na economia local

O total das receitas das bets neste ano de 2024 será de R$ 100, 120 ou 150 bilhões? Pode apostar para ver quem vai acertar. O que é certo é que essa nova epidemia contaminou o mercado gerando problemas de saúde pública, de desajustes sociais e com apoio de clubes, estádios, atletas, influencers e veículos de comunicação que entraram também no jogo.

Com isso, espaços publicitários são disputados pelas empresas que se habilitaram para atuar nessa nova frente. E que trouxeram renda extra para o governo no processo de habilitação. O que fez também que o governo se interessasse economicamente pelo tema. Porém o próprio governo perde arrecadação, pois a taxação das bets é inferior à taxação do consumo de produtos e serviços. E inferior à taxação de fumo e bebidas.

E o que não é distribuído em relação ao que é apostado para os vencedores é esterilizado e em parte direcionado para fora do país, já que muitas dessas empresas têm sede fiscal fora do Brasil.

O Banco Central mostrou o volume de apostas sendo feitas com recursos dos programas de auxílio e o STF determinou que não podem ser usados esses recursos e que também não pode haver publicidade das bets dirigida aos jovens. Alguém acredita que isso seja possível de ser de fato controlado?

Quem vai controlar se vai ser usado o valor do auxílio ou do “bico” para apostar? Vai impedir que jovens notem a comunicação massiva nos estádios, nas camisas ou propaganda nos intervalos comerciais? É o típico “me engana que eu gosto”.

4. O devaneio do presente sobrepondo-se à responsabilidade com o futuro

O conjunto de ações e iniciativas para aquecer o mercado está trazendo resultado e é inegável, como bem demonstrado no completo artigo publicado. Mas o preço pode ser alto quando pensamos mais à longo prazo.

É uma economia em que o investimento de mais longo prazo acaba sendo desestimulado por taxas de juros de aplicações financeiras com razoável nível de segurança e rendendo patamares elevados de juros. E que levam à reflexão se vale a pena correr riscos investindo na economia real.

O esforço com forte indução do Estado com uso dos programas de auxílio, ajustes salariais e aumento do setor público com a finalidade de crescer a economia, o varejo e o consumo, o que também melhora o emprego, renda e a massa salarial do país, não deixam dúvidas sobre a opção adotada. Crescer a qualquer preço no presente! E o futuro a Deus pertence.

Controle e ajustes de gastos, busca de maior eficiência e outras questões mais ficam relegadas a outro plano. E vamos que vamos.

Nesse quadro fica a visão de que nos próximos nove trimestres, até as eleições presidenciais de 2026, economia, consumo, comércio, varejo e o desempenho das empresas ligadas a esses setores devem ser melhores do que foram no primeiro semestre deste ano. E o potencial de expansão de negócios no período deve ser mais positivo.

Passados esses nove trimestres de ilusão, talvez venhamos a discutir o futuro da Nação.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/18/11/2024/destaque-do-dia/varejo-melhora-desempenho-no-3o-trimestre-mas-4-fatores-geram-preocupacao-futura/”

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Inteligência Artificial e acessibilidade no varejo

Participei na última sexta-feira (08 de novembro) de uma mesa redonda sobre Inteligência Artificial e o impacto na vida das pessoas com deficiência. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Inovação em Acessibilidade do INOVA USP, em que profissionais do setor público e privado debateram soluções e apresentaram projetos sobre o tema.

Como especialista em desenvolvimento de pessoas no mercado de varejo e consumo, trouxe provocações de como podemos promover a inclusão de profissionais com algum tipo de deficiência, rompendo com crenças e capacitismos, que muitas vezes estão enraizadas e impactam em processos de recrutamento e seleção, além de impedir que as empresas cumpram com as cotas exigidas por lei, como ter um olhar de maior produtividade e aproveitamento desses profissionais. Assim como fazer com que as empresas de varejo ainda não tenham adotado políticas claras de inclusão, tanto do seu time, quanto durante o processo de atendimento ao cliente. E é um pouco dessa visão que compartilho com vocês nesse artigo.

A inclusão e acessibilidade no setor de varejo e consumo são questões que não podem mais ser pensadas apartadas ou deixadas de lado nas empresas que buscam inovar e garantir direitos humanos básicos aos seus públicos interno e externo, sem deixar absolutamente ninguém de fora.

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa para tornar o varejo mais inclusivo, beneficiando tanto clientes, quanto profissionais com deficiência. Veja alguns exemplos de como o desenvolvimento de soluções envolvendo IA podem transformar a experiência de pessoas com deficiência, promovendo um ambiente mais acessível e equitativo no mercado de consumo.

Acessibilidade, IA e inovação: uma relação transformadora

No setor de varejo e consumo, a acessibilidade vai além do simples cumprimento de normas e regulamentações; ela é uma alavanca de inovação. A inclusão de pessoas com deficiência, seja como consumidores ou colaboradores, amplia as possibilidades de interação e de experiência no varejo. Em época de Meta Experiência, que eleva a relação humana a níveis surpreendentes e existenciais, não é possível deixar de lado pontos básicos de inclusão. Afinal, experiências extraordinárias precisam ser para todos e todas. A IA, nesse contexto, atua como uma tecnologia que permite criar soluções mais adaptáveis e personalizadas, que atendem às necessidades de diferentes públicos, independentemente de questões físicas ou cognitivas, particulares de cada indivíduo.

Quando utilizada para melhorar a acessibilidade, a IA se transforma em uma ferramenta educativa e de desenvolvimento, capacitando profissionais do setor a entenderem e adaptarem suas práticas para incluir clientes e colaboradores com deficiência. Esse processo de adaptação constante impulsiona a inovação, criando formas de interação e um ambiente de trabalho mais inclusivo. Empresas que investem em acessibilidade, com o apoio de tecnologias de IA, não só expandem seu público, mas também promovem uma cultura organizacional que valoriza a diversidade. E esse processo de transformação e posicionamento é percebido e valorizado em todos os pontos de contato da empresa.

O estilista Tommy Hilfiger é pai de três filhos com espectro autista e a marca é hoje a maior referência em moda adaptável e inclusiva do mundo. A coleção Tommy Adaptive, pensada em facilitar o vestir de pessoas com algum tipo de deficiência, foi lançada em 2016 e está em território brasileiro desde 2022. A NRF (National Retail Federation, maior evento de varejo e consumo do mundo, que acontece anualmente em Nova York), elegeu o estilista e irá premiá-lo como o “visionário de 2025”.

IA e o desenvolvimento de tecnologias assistivas para o varejo

A IA oferece oportunidades inéditas para o desenvolvimento de tecnologias assistivas específicas para o varejo. Tecnologias como assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento de voz e quiosques interativos acessíveis tornam-se cada vez mais comuns e estão sendo adaptadas para atender pessoas com deficiência. Essas ferramentas facilitam o acesso dos clientes às informações sobre produtos, permitem uma experiência de compra mais independente e garantem um atendimento mais inclusivo.

“Pessoas com deficiência visual gostariam de ter braile nas etiquetas e rótulos, maquininhas acessíveis e vendedores treinados para dar o suporte ao que eles precisam. Cadeirantes querem mais espaço entre as gôndolas e os mostradores, provadores mais amplos e banheiros acessíveis, além de mobiliário na altura certa para atendê-los. Pessoas com deficiência auditiva querem disponibilidade de uma plataforma como o ICOM, para se comunicarem em Libras durante as compras”, informou Cid Torquato, CEO do ICOM, uma plataforma de tradução simultânea de Libras que permite empresas atenderem clientes surdos em seu próprio idioma e estabelecer comunicação direta com colaboradores surdos em suas companhias.

Para os profissionais do setor, a IA possibilita o uso de simuladores que replicam cenários de atendimento inclusivo, capacitando os colaboradores a responderem de forma adequada às necessidades dos clientes com deficiência. Esse treinamento prático e imersivo promove uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados por esses clientes e ajuda os profissionais a desenvolverem habilidades de atendimento inclusivo. Dessa forma, a IA não apenas melhora a experiência do cliente, mas também eleva a qualidade e a eficiência do atendimento no varejo.

IA e o empoderamento profissional: inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Para pessoas com deficiência que desejam ingressar no mercado de trabalho no setor de varejo e consumo, as tecnologias assistivas impulsionadas por IA oferecem oportunidades significativas. Ferramentas como leitores de tela e software de reconhecimento de fala permitem que esses profissionais desempenhem funções de atendimento, vendas e até operações administrativas de maneira mais autônoma e eficiente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/11/2024/artigos/inteligencia-artificial-e-acessibilidade-no-varejo/”

 

Varejo brasileiro caiu 2,4% em setembro

A 21ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo registrou uma queda de 2,4% em setembro, em comparação ao mês anterior, revertendo o resultado positivo de agosto. O estudo, em parceria com o Instituto Propague, acompanha mensalmente o desempenho do varejo no país.

“O resultado de setembro é o pior do varejo no ano, sendo a segunda queda dos últimos quatro meses. Além disso, o resultado é acompanhado de baixas também no comparativo anual, revertendo uma tendência até então positiva”, detalha Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone.

“Assim, embora haja uma diminuição generalizada, a volatilidade dos últimos meses torna a expectativa para o restante do ano ainda incerta”, completa o executivo.

O índice utiliza a metodologia introduzida pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que criou um indicador econômico semelhante nos Estados Unidos. A avaliação se baseia em transações com cartões, vouchers e Pix dentro do grupo StoneCo, com o objetivo de mapear mensalmente o varejo de pequenos, médios e grandes negócios, oferecendo um panorama do setor que pode auxiliar em estratégias empresariais e decisões de investimento.

“A partir deste mês, estamos adotando uma abordagem mais clara na composição dos índices gerais, seguindo o modelo utilizado pelo IBGE/PMC. Assim, passamos a fixar e divulgar os pesos de cada setor nos nossos índices (ampliado e restrito). Ressaltamos, no entanto, que como nossas amostras são diferentes das do IBGE, ajustes são necessários e, portanto, a composição não é exatamente igual ao benchmark”, reitera Calvelli.

Setores principais

Todos os oito segmentos analisados tiveram queda em setembro. Os setores de móveis e eletrodomésticos – além de livros, jornais, revistas e papelaria – tiveram as maiores retrações, com queda de 3,5%. Na sequência, aparecem tecidos, vestuário e calçados (3,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%), material de construção (2,0%), artigos farmacêuticos (1,9%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).

Destaques trimestrais

No terceiro trimestre, o setor de combustíveis e lubrificantes foi o destaque, com alta acumulada de 2,6%.O setor de tecidos, vestuário e calçados também apresentou crescimento, fechando o trimestre com alta de 0,8%.

Por outro lado, o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico caiu 2,0%, seguido por artigos farmacêuticos (-1,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%) e material de construção (-0,5%).

Detalhes por região

No comparativo anual, quatro estados tiveram resultados positivos: Roraima (5%), Amazonas (3,6%), Maranhão (1,8%) e Goiás (0,6%).

Por outro lado, 22 estados apresentaram queda em relação ao ano anterior: Ceará (10%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rondônia (6,4%), Tocantins e Santa Catarina (5,8%), Paraíba (5,0%), Distrito Federal (4,0%), Espírito Santo (4,2%), São Paulo (3,9%), Piauí (3,6%), Mato Grosso (3,4%), Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Pernambuco (todos com 3%), Acre (2,8%), Alagoas (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Amapá (2,1%), Rio Grande do Norte (2,0%), Sergipe (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,3%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-brasileiro-caiu-24-em-setembro”

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O cliente não precisa mais ir à loja. Hoje, as lojas vão até os clientes

Peg Boggs é uma obstinada vendedora da Avon, que tenta apresentar seus produtos para as clientes, indo de porta em porta em um daqueles tradicionais condomínios do subúrbio americano.

Desanimada por receber uma enxurrada de negativas, ela decide tentar a sorte em um casarão de aparência assustadora, onde conhece uma figura peculiar. Assim começa o filme ‘Edward Mãos de Tesoura’, do aclamado diretor Tim Burton.

Marcas como Avon, Natura, O Boticário, Mary Kay e muitas outras continuam levando seus produtos até a casa das clientes, como a personagem do filme. Mas de maneiras bem diferentes.

O “porta a porta” virou “clique a clique”

“A gente brinca que o ‘porta a porta’ virou ‘clique a clique’”, diverte-se Adriana Colloca, presidente da Abevd (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas).

Assim como aconteceu com o varejo, o avanço do digital transformou também o setor de vendas diretas, ampliando as possibilidades dos revendedores e atraindo novas marcas e segmentos para o canal.

Hoje, segundo a Abevd, um exército de 3,5 milhões de pessoas, mais do que toda a população de Brasília, utiliza principalmente as redes sociais e sua vasta lista de contatos no WhatsApp para conectar marcas e consumidores. Esse pessoal é jovem (a metade tem entre 18 e 29 anos) e majoritariamente feminino – mulheres respondem por 60% dos revendedores.

O resultado? Em 2023 o volume de negócios chegou a R$ 47 bilhões de reais. Isso é quase 25% do que faturaram todos os shopping centers brasileiros no mesmo período. Não é à toa que o Brasil é o sétimo maior mercado de venda direta do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Coreia, Alemanha, China, Japão e Malásia.

O que os brasileiros compram por venda direta?

Por aqui, vende-se de tudo. Tem gente comercializando de energia solar a maquininhas de cartão de crédito, passando por sementes, adubos e defensivos agrícolas. No entanto, a categoria de cosméticos e cuidados pessoais ainda responde por 43% das vendas diretas no Brasil. Em seguida aparecem roupas e acessórios, com destaque para lingerie (18%), e saúde e nutrição (10%).

As principais ferramentas das marcas para engajar o enorme contingente de revendedores são os eventos motivacionais, as ações de incentivo e reconhecimento e muitas sessões de treinamento, que vão de técnicas de venda a marketing digital, passando por liderança e empreendedorismo.

A importância dos PDVs: ‘Pessoas de Venda’

A ideia é que essas pessoas possam se desenvolver e virar empresários. “A Natura, quando vai abrir uma nova franquia, oferece a oportunidade primeiro para as melhores revendedoras que atuam na região”, exemplifica Adriana, da Abved.

Agora, veja só que curioso: se o varejo tradicional conta com a expansão dos ‘pontos de venda’ para crescer, a venda direta precisa expandir a quantidade de ‘pessoas de venda’. Nesse sentido, os serviços de delivery e transporte por aplicativo concorrem com a venda direta, já que ambos disputam o mesmo empreendedor individual.

A diferença é que, no caso dos motoristas de aplicativo e dos entregadores, os clientes são fornecidos pelos intermediadores de negócios. O que reduz a necessidade de esforço dos empreendedores individuais. Não são poucos os que escolhem baixo esforço, mesmo que isso represente ganhos menores.

A venda direta no varejo tradicional

Os conceitos de venda direta, veja você, começam a mudar a cara do varejo tradicional. Não são poucas as marcas que apoiam suas equipes de loja no esforço de entrar em contato com as clientes por meio de aplicativos próprios, enviando imagens, vídeos e links para fechar vendas à distância.

É verdade que isso já acontecia no passado, de maneira mais rudimentar. Agora, porém, a venda direta evoluiu no conteúdo e na forma, influenciando decisivamente os resultados do varejo moderno.

Com isso, vai se consolidando a noção de que os produtos chegarão até nós, de diferentes formas. Parafraseando Milton Nascimento, podemos dizer que o varejo tem que ir aonde o povo está. Como consequência, diminui a necessidade de irmos até uma loja. Afinal, todos os dias, as lojas vão até nós.

Como fica a dinâmica dos canais de venda, com essa crescente realidade? Quais as consequências para, por exemplo, os shopping centers?

O consumidor é o canal

Considere que cada pessoa, além de acessada pelas marcas de diferentes maneiras em distintos momentos, terá ainda uma loja inteligente no bolso ou na bolsa. Falo, é claro, dos celulares, turbinados pela Inteligência Artificial.

Nesse cenário não ganhará o jogo, necessariamente, quem tiver o melhor canal de vendas. Terá mais chances quem desenvolver o melhor relacionamento com o cliente. Muito mais importante do que fechar uma venda é conquistar o cliente. O consumidor é o canal. Simples assim.

Conhecer, identificar individualmente, engajar e desenvolver relacionamentos com os clientes da marca. Esse é o roteiro do sucesso no varejo. Como as pessoas vão adquirir seus produtos? Da maneira que quiserem. Das marcas que mais gostarem.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/10/10/2024/destaque-do-dia/o-cliente-nao-precisa-mais-ir-a-uma-loja-hoje-as-lojas-vao-ate-os-clientes/”

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Shopee identifica que consumidores estão mais confiantes e otimistas

Varejista mede tendência utilizando metodologia da FGV; região Sul é a mais otimista

O Índice de Confiança do Consumidor Shopee (ICC – Shopee) registrou um crescimento de 4 pontos entre os meses de julho e agosto de 2024. A pesquisa mensal da varejista asiática atingiu 118 pontos em a

A confiança mais elevada foi influenciada por um otimismo maior dos consumidores que possuem uma faixa de renda entre 2.100 e 4.800 reais e entre 4.800 e 9.600 reais. Todas as faixas etárias de idade tiveram variação positiva no mês e, em geral, os homens estão mais otimistas que as mulheres.

Na divisão por regiões os consumidores da região Sul são os mais otimistas e atingiram a classificação de 123 pontos no levantamento online e aplicado em todos os estados do país para medir a segurança dos consumidores que compram virtualmente.

Fonte: “https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/shopee-identifica-que-consumidores-estao-mais-confiantes-e-otimistas”

 

 

 

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Sustentabilidade no e-commerce: a chave é a gestão comercial

Conquistar o sucesso no varejo online vai muito além de ter produtos atraentes e uma boa plataforma de vendas. São diversos desafios para garantir a sobrevivência nesse ambiente altamente competitivo. E o ponto chave para realmente impulsionar o crescimento e sustentar resultados em longo prazo é uma gestão comercial eficiente. Somente ela permite integrar, otimizar e revolucionar a maneira de gerenciar as vendas.

A gestão abrange desde a definição de estratégias até o relacionamento com clientes, e seu objetivo principal é proporcionar o crescimento sustentável do negócio, com metas mensuráveis, pois permite que a empresa identifique seu público-alvo, compreenda suas necessidades e desenvolva ofertas que atendam às demandas de forma eficaz.

O primeiro passo é realizar análises de mercado do segmento que o negócio está inserido, com o apoio de métodos criados justamente para isso, por exemplo a análise Swot (ou Fofa em português). As tendências de planejamento, quando feita a análise, ficam nítidas e é possível realizar comparações, identificar pontos fracos mais comuns e definir as melhores estratégias.

Para isso, definir um posicionamento claro no mercado é essencial, principalmente qual é o diferencial que a loja virtual pode oferecer aos consumidores. Sem um posicionamento claro, as chances de a empresa se perder em meio à concorrência e não conseguir captar a atenção dos clientes são altas. Com a análise do mercado inserido, percebe-se as melhores formas de impulsionar os resultados, aumentar a receita e definir os principais canais de venda.

Outro ponto promovido pela gestão comercial eficiente é a definição das políticas de preços e promoções. Para empreendedores iniciantes no e-commerce, a precificação correta pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Preços muito altos podem afastar clientes, enquanto preços muito baixos podem comprometer a lucratividade. Além disso, a criação de promoções eficazes, que não apenas atraem clientes, mas também incentivam a fidelização, é um aspecto vital para o crescimento sustentável.

Em um mercado em que a concorrência está a apenas um clique de distância, a gestão do relacionamento com o cliente é crucial. A criação de uma experiência de compra satisfatória e o estabelecimento de canais de comunicação assertivos são fundamentais para construir uma base de clientes leais. Para as PMEs, que muitas vezes não têm o mesmo poder de investimento em marketing que grandes empresas, a fidelidade do cliente pode ser um dos principais motores de crescimento.

A criação de laços com os clientes aproxima a marca e humaniza o negócio, o que atrai ainda mais pessoas a consumirem seus conteúdos e potencializa a conversão em vendas. É necessário manter um contato diário com publicações interativas que mostrem o uso dos produtos no dia a dia, com o apoio das ferramentas das redes sociais como os Stories no Instagram.

Atente-se também às ferramentas disponíveis no mercado para otimizar esses processos, como os sistemas de CRM (Customer Relationship Management), que auxiliam na automação e gestão de oportunidades, além de centralizar todos os dados e interações com os clientes. Também estude os relatórios com atenção, pois informações valiosas são retiradas de lá e permitem a correção de estratégias de campanhas para vender mais.

Com toda estrutura de gestão comercial bem planejada e executada, é possível notar o aumento significativo nas vendas, a maximização dos recursos, a antecipação das demandas e a garantia da satisfação dos clientes.

O cenário atual do ambiente digital exige certo dinamismo na compreensão das necessidades dos consumidores e a boa gestão se destaca, assegurando que todas as etapas de venda estejam alinhadas entre a empresa e o mercado. Portanto, investir em uma gestão comercial eficaz não é apenas recomendável, mas essencial para qualquer empreendedor que deseja prosperar no e-commerce.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/01/10/2024/artigos/sustentabilidade-no-e-commerce-a-chave-e-a-gestao-comercial-2/”

 

Prêmio NPS da SoluCX certifica mais de 700 marcas de varejo durante o LRS 2024

A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas que são referência em experiência do cliente.

Prêmio NPS da SoluCX certifica mais de 700 marcas de varejo durante o LRS 2024
Líder em pesquisa de satisfação e NPS (Net Promoter Score) no Brasil, a SoluCX reconheceu, nesta última quarta-feira, 18, em uma cerimônia realizada no Latam Retail Show 2024, as empresas que oferecem a melhor experiência aos seus clientes em três categorias do setor de varejo supermercadista: Supermercados, Conveniência, Atacados e Atacarejos; quatro categorias do setor de moda e beleza: Moda, Beleza e Cosméticos, Óticas Produtos e Óticas Serviços; e quatro categorias do setor de varejo alimentar: Restaurantes, Fast Food, Cafeterias e Sobremesas, e Aplicativos de Delivery.

A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas que são referência em experiência do cliente em seus respectivos segmentos, dentro do setor varejista. Participaram da cerimônia mais de 1.600 empresas, e mais de 700 foram certificadas.

“O segmento de supermercados e similares representa um dos setores mais importantes do varejo. Dessa forma, é fundamental valorizar as empresas que se destacam e prezam por um serviço de qualidade, oferecendo produtos e condições para uma jornada do cliente satisfatória”, declara Tiago Serrano, CEO da SoluCX.

O prêmio é dividido em 71 categorias, e para premiar as vencedoras, o evento ouviu mais de 1 milhão de opiniões de clientes. Confira as marcas certificadas.

Varejo Supermercadista
Supermercados: As marcas certificadas na categoria de Supermercados foram: Amigão Supermercados, Carrefour, Condor, Líder Supermercados, Mart Minas, Pão de Açúcar, Sonda Supermercados, Super Market, Super Muffato, Supermercado Mundial, Supermercados BH, Supermercados Guanabara, Supermercados Pague Menos e Zaffari. O NPS médio do setor é de 63,8.

Conveniência: As marcas certificadas foram: Americanas, Carrefour Express, Carrefour Market, Frango Assado, Hortifruti Natural da Terra, Oba Hortifruti e Shell Select. O NPS médio do setor é de 64.

Atacados e Atacarejos: Na categoria de Atacados e Atacarejos, as marcas que receberam a certificação foram: Assaí Atacadista e Atacadão. O NPS médio do setor ficou em 62,5.

Moda e Beleza
Moda: Nesta categoria, foram certificadas as seguintes marcas: Anacapri, Arezzo, Bibi Calçados, C&A, Calvin Klein, Centauro, Colcci, Crocs, Dafiti, Dudalina, Havaianas, Hering, Hering Kids, John John, Levi’s, Lupo, Melissa, Netshoes, Reserva, Santa Lolla, Schutz, Shein, Usaflex, Vivara e Zattini. O NPS médio da categoria é de 73.

Beleza e Cosméticos: As marcas certificadas em Beleza e Cosméticos foram: Avon, Eudora, Forever Liss, Loja Adcos, Mary Kay, Natura, O Boticário, Payot, Quem Disse, Berenice?, Sallve e Vult. O NPS médio da categoria ficou em 75,5.

Ifood Benefícios
Óticas – Serviço: Na categoria de Óticas – Serviço, as marcas certificadas foram: Lojas Chilli Beans, Lojas Oakley, Lojas Ray-Ban, Ótica Chilli Beans, Óticas Carol e Óticas Diniz. O NPS médio da categoria é de 63,9.

Óticas – Produto: Na categoria de Óticas – Produto, as marcas certificadas foram: Óculos Armani Exchange, Óculos Dolce & Gabbana, Óculos Gucci, Óculos Guess, Óculos Oakley, Óculos Prada, Óculos Ralph Lauren, Óculos Ray-Ban, Óculos Tommy Hilfiger, Óculos Versace e Óculos Vogue. O NPS médio da categoria é de 75,6.

Varejo Alimentar
Cafeterias e Sobremesas: No segmento de Cafeterias e Sobremesas, seis marcas foram certificadas com base na metodologia utilizada pela SoluCX. As empresas certificadas foram: Cacau Show, Casa de Bolos, Chiquinho Sorvetes, Kopenhagen, Oggi Sorvetes e Sodiê Doces. O NPS médio da categoria ficou em 76,5.

Fast Food: O segmento de Fast Food reconheceu oito marcas como referência em CX: Burger King, Domino’s, Jeronimo, KFC, McDonald’s, Pizza Hut, Popeyes e Spoleto. O NPS médio do setor foi de 71,4.

Restaurantes: No segmento de Restaurantes, as marcas certificadas foram: Coco Bambu, Divino Fogão, Fogo de Chão, Madero, Mania de Churrasco e Outback. O NPS médio do setor ficou em 67,2.

Aplicativos de Delivery: No segmento de Aplicativos de Delivery, as marcas certificadas foram: iFood e Zé Delivery. O NPS médio do setor ficou em 69,5.

Latam Retail Show 2024
O Latam Retail Show é o principal evento B2B de varejo e consumo da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo faz a cobertura completa com entrevistas, palestras e gravações de webcasts dentro de um estúdio montado na área expositiva.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/19/09/2024/marcas/premio-nps-da-solucx-certifica-mais-de-700-marcas-de-varejo-durante-o-lrs-2024/?cn-reloaded=1

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Economia da alegria: consumidor busca felicidade e bem-estar em produtos e serviços

Hoje, 78% dos consumidores priorizam compras que promovam o autocuidado.

Uma das principais mudanças observadas no comportamento do consumidor após a pandemia é a busca da felicidade e do autocuidado. Essa dinâmica tem chamado a atenção de especialistas em consumo e recebeu até um título: economia da alegria. Quem fala sobre este assunto é Daniel Marimoto, vice-presidente para América Latina da Circana, consultoria global especializada em pesquisas e análises complexas sobre comportamento e hábitos de consumo. Marimoto foi entrevistado pela editora-executiva da Mercado&Consumo, Aiana Freitas, no estúdio montado na área expositiva do Latam Retail Show 2024, evento B2B de varejo e consumo, realizado pela Gouvêa Experience, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Latam Retail Show 2024
O Latam Retail Show é o principal evento B2B de varejo e consumo da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo fez a cobertura completa com entrevistas, palestras e gravações de webcasts dentro de um estúdio montado na área expositiva.

De acordo com o executivo, hoje, 78% dos consumidores priorizam compras que promovam o autocuidado, refletindo uma transformação na maneira como as pessoas tomam decisões de compra​. Ao mesmo tempo, em um cenário econômico desafiador e incerto, estes consumidores estão mais inclinados a consumir produtos e serviços que lhe proporcionem felicidade e bem-estar.

Também segundo Marimoto, o reflexo é percebido em áreas como entretenimento, beleza e até mesmo no mercado de jogos e brinquedos para adultos, como quebra-cabeças e Lego, que têm apresentado crescimento expressivo junto a esse público. São produtos que proporcionam momentos de alegria e nostalgia, especialmente em tempos de incerteza.

Marcas e varejistas têm a oportunidade de explorar novos caminhos para se reconectar com seus clientes por meio da oferta de produtos e experiências que promovam alegria e autocuidado, uma vez que o estudo aponta para uma necessidade de um cliente mais consciente de sua saúde física e mental, recomenda o executivo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2024/consumo/economia-da-alegria-consumidor-busca-felicidade-e-bem-estar-em-produtos-e-servicos/

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Antecipando a Black Friday, iFood promove iFood Sessions

Plataforma iFood quer crescer 70% na Black Friday na comparação com a data magna do comércio mundial do ano passado.

No dia 9 de setembro, o escritório do iFood foi palco do iFood Sessions. Esse foi um evento exclusivo da área de iFood Ads, uma unidade de negócio que consente às empresas se destacarem no iFood. Em outras palavras, a ideia da ferramenta é fazer com que os negócios ganhem mais visibilidade. E, por consequência, atraiam mais visitas. O que, em efeito cascata, aumenta as chances de conquistar novos clientes.

O iFood Sessions foi um evento cujo objetivo foi fazer com que as indústrias e empresas parceiras se conectem melhor com o consumidor final na Black Friday. Este ano, a data do comércio global será em 29 de novembro. Em suma, não somente o dia, mas todo o mês é visto como um incentivo para que as empresas do Brasil prosperem, aumentando também o faturamento de distribuidores e fornecedores.

Planejamento e inovação
Prova disso, inclusive, está em uma pesquisa da Offerwise, encomendada pelo Google. Se, por um lado, 62% dos consumidores já estão planejando comprar produtos na Black Friday, por outro, 65% esperam inovações por parte das marcas. Nesse ínterim, o que essas pessoas querem das empresas são incrementos e diferenciais em produtos ou serviços que ressignifiquem a atuação na data. “E o iFood, dois meses antes, já está se preparando para entregar o seu melhor, vez que a ideia é registrar um crescimento de 70% em relação à Black Friday do ano passado”, afirma Camila Alvarez, head de Marketing Digital do iFood.

Para a Black Friday 2024, o iFood Mercado [mercado, pets, farmácia e shop], portanto, preparou uma série de promoções e ofertas especiais com o objetivo de atrair tanto os clientes já fiéis quanto aqueles que buscam compras práticas e eficientes. Haverá promoções diárias ao longo de novembro, incluindo “promobombs” com uma variedade de produtos. Destacam-se ainda promoções com mais de 50% de desconto, estratégia que visa aumentar a base de clientes, e fidelizá-los.

Hoje, o iFood concentra 97 milhões de pedidos mensais. No último mês, ela conquistou a marca de 100 milhões de compras. Ao todo, são 350 mil estabelecimentos inscritos, com 310 mil empregadores. O iFood está presente em 1.500 cidades e conta com 70 indústrias parceiras.

Como foi o iFood Sessions?
O iFood Sessions reuniu os seguintes especialistas da empresa: Diego Barreto, CEO; Carolina Fonseca, diretor de Insights e Mkt Intelligence; Rafael Garcia Naves, diretor de crescimento; Camila Alvarez, head de negócios iFood Ads; e Ricardo Ubrig, vice-presidente de mantimentos e anúncios. Na prática, eles discutiram estratégias para um crescimento exponencial na Black Friday e convidaram as marcas a se juntarem à plataforma, e aos consumidores, nessa jornada de crescimento. Mas não só: os especialistas enfatizaram ainda a importância de compreender o comportamento do consumidor, que se torna mais exigente não somente durante a Black Friday, mas a cada dia. Na oportunidade, eles também destacaram a necessidade de as marcas estarem preparadas para oferecer não apenas descontos atrativos, mas também uma experiência de compra diferenciada e memorável.

Durante a programação, foram apresentados cases de sucesso, estratégias inovadoras em marketing digital e dados relevantes sobre o mercado de entrega. Especialistas da área compartilharam insights sobre o comportamento do consumidor e as tendências que estão moldando o futuro do mercado como um todo.

Promoções e estratégias
Um dos momentos mais impactantes foram as perspectivas para a Black Friday no iFood Mercado, que busca sempre a melhor curadoria para seus clientes. “Essa atenção aos detalhes ajuda a construir uma relação de confiança e lealdade”, nas palavras de Camila Alvarez. Ela garante: “O sucesso da Black Friday não depende apenas de promoções. Claro que isso é importante. Porém, depende muito de uma estratégia bem estruturada que contempla todos os aspectos da experiência do cliente. E isso contempla desde a navegação no aplicativo até a entrega final. Com isso, a empresa pretende não apenas elevar suas vendas, mas também solidificar a sua posição no mercado. As expectativas, portanto, apontam para um aumento nas compras online, refletindo uma mudança permanente nos hábitos dos consumidores”.

Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre como otimizar campanhas publicitárias na plataforma do iFood. As discussões foram focadas na importância da personalização das ofertas e na utilização de dados analíticos para maximizar resultados.

Por fim, Camila Alvarez comentou a relevância da inovação contínua e da adaptação às mudanças rápidas do mercado para atingir a taxa de crescimento almejada. “A troca de ideias e a colaboração entre as empresas são fundamentais para fortalecer parcerias e impulsionar o crescimento.

O iFood Sessions não apenas reforçou o compromisso do iFood em promover um ecossistema colaborativo, mas também estabeleceu a plataforma iFood como uma ferramenta estratégica para entender e explorar o potencial dos anúncios digitais.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/black-friday-ifood/?utm_campaign=news_179&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Se prepare para a Black Friday 2024: pesquisa de intenção de compra da Wake

A data mais importante para o varejo está chegando: a Black Friday. E, entender a intenção de compra do consumidor para o período é uma importante chave para destravar a estratégia de marketing que seu negócio está precisando para garantir uma melhor experiência ao cliente e aumentar a conversão de vendas. Pensando nisso, a Wake desenvolveu em parceria com o Opinion Box a Pesquisa de Intenção de Compra na Black Friday 2024.

Entenda quais canais de compra o consumidor têm preferência, qual meio de pagamento será mais utilizado, os itens mais visados e quanto os brasileiros pretendem gastar somente na Black Friday.

Planejamento antecipado e categorias mais desejadas

O período que antecede a Black Friday é crucial para o sucesso da estratégia de marketing e vendas do varejo. Ter ferramentas que ajudem o seu negócio a entender o comportamento do consumidor impacta em uma comunicação assertiva de descontos e categorias de produtos que atendam o real interesse dos clientes que estão prontos para adquirir algum produto, além de encantar e incentivar aquele consumidor que ainda está indeciso.

Segundo a pesquisa da Wake, 66% dos consumidores pretendem adquirir algum produto na Black Friday e 23% ainda não se decidiram. Destes, 55% estão mais focados em comprar itens que supram sua necessidade (55%) do que itens de desejo (45,9%), aqueles que geralmente ficam esperando no carrinho ou nos favoritos por uma oferta atraente. Dentre os produtos preferidos, a categoria de eletrônicos e informática ocupa a primeira posição (26,2%), seguido de eletrodomésticos e eletroportáteis (23,4%), e moda e acessórios (20,4%).

Além disso, para comprar esses itens uma tendência que ganha força é a antecipação na busca por ofertas. O brasileiro já está de olho na variação de preços desde agora (32,5%), enquanto a maioria dos entrevistados afirmou que vai começar a pesquisar por produtos com cerca de um mês de antecedência (37,8%). Isso mostra que o consumidor brasileiro está cada vez mais informado e atento, buscando garantir as melhores oportunidades.

“Essas informações são valiosas na hora de montar estratégias de venda que combinem preços competitivos e uma experiência de compra integrada, tanto online quanto offline”, conta Alessandro Gil, VP da Wake. “Além disso, é crucial acompanhar o comportamento do consumidor para melhor organizar sua logística dos produtos e ofertas, de acordo com seu estoque de produtos e desejo do consumidor”, explica.

Onde e o que o consumidor quer comprar?

A Black Friday 2024 traz uma tendência de preferência pelos canais de compra online. A maioria dos consumidores brasileiros está optando por e-commerce (58,2%), marketplaces (47,8%) e aplicativos de compra (44,3%) como os principais meios para aproveitar as promoções. Isso reflete uma mudança no comportamento de consumo, onde a conveniência, variedade de produtos e a possibilidade de comparar preços em tempo real tornam os canais digitais mais atraentes. No entanto, as lojas físicas continuam relevantes, sendo a escolha de quase 30% dos consumidores. Para muitos, a experiência de ver e tocar os produtos, além da possibilidade de negociar condições especiais, ainda são fatores importantes. Essa diversidade de canais reforça a importância de uma estratégia de vendas omnichannel, onde as marcas precisam estar presentes tanto no digital quanto no físico para atender a diferentes perfis de consumidores.

Além disso, a pesquisa revela uma interessante divisão entre consumidores que buscam itens de necessidade e aqueles que estão de olho em produtos de desejo. 55% dos brasileiros veem a Black Friday como o momento ideal para adquirir produtos essenciais, seja para a casa, trabalho ou uso pessoal. Por outro lado, uma parcela significativa (45,9%) planeja aproveitar as promoções para finalmente comprar aquele item que sempre esteve no radar, mas nunca entrou no orçamento. Esse comportamento revela um consumidor mais estratégico e consciente, que se prepara financeiramente para aproveitar tanto as oportunidades de economizar em compras importantes quanto realizar um pequeno sonho de consumo.

A Black Friday não é apenas sobre ofertas; é também sobre planejamento e tomada de decisão inteligente, onde cada compra é pensada para trazer o melhor custo-benefício. Fique atento ao comportamento do consumidor e adapte suas ofertas de acordo com as tendências observadas, aproveitando o aumento da antecipação nas buscas e a diversidade de meios de pagamento preferidos.

Acesse o site e baixe a pesquisa da Wake com a Opinion Box na íntegra.
https://materiais.wake.tech/pesquisa-black-friday-2024

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/eua-revisam-brecha-comercial-e-planejam-taxacao-de-e-commerces-chineses

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