Comércio eletrônico cresce 15,52% em fevereiro, revela índice MCC-ENET

Mesmo com a retomada completa do varejo físico, o consumidor brasileiro se acostumou com o comércio eletrônico. As vendas realizadas pela internet cresceram 15,52% em fevereiro de 2022 ante o mesmo mês do ano passado. O faturamento do setor também expandiu: 11,20%, considerando a mesma base de comparação. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“A performance do e-commerce brasileiro em fevereiro de 2022 mantém o cenário de crescimento dos últimos tempos. O faturamento online cresceu no mês, comparado ao mesmo período do ano passado, 11,20%, o que é coerente com a expectativa de termos um crescimento para 2022 de 10 a 15% do volume faturado”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas online

Apesar da evolução do setor, ao avaliar as vendas por e-commerce, comparando o mês de fevereiro com janeiro, neste caso, houve queda de (−15,22%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, segue com variação positiva de 14,37%.

No ranking regional, ao considerar a base comparativa entre os meses de fevereiro (2022 e 2021), nas vendas pela internet, a configuração ficou assim: Norte (24,99%); Nordeste (24,67%); Centro-Oeste (21,68%); Sul (19,88%); e Sudeste (11,53%).

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o desempenho foi: Nordeste (25,45%); Centro-Oeste (23,72%); Norte (22,54%); Sul (21,19%); e Sudeste (9,45%).

Faturamento do comércio eletrônico

Ao observar o faturamento do setor, em fevereiro ante janeiro, teve variação negativa de (−17,14%). Em contrapartida, o acumulado dos últimos 12 meses, segue em alta: 22,27%.

O faturamento regional, usando a base de comparação de fevereiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2021, os resultados foram: Nordeste (18,67%); Sul (17,03%); Centro-Oeste (16,11%); Norte (7,73%); e Sudeste (7,37%).

Já no acumulado dos últimos 12 meses, a configuração ficou da seguinte forma: Sul (30,71%); Centro-Oeste (30,25%); Nordeste (26,55%); Norte (22,81%); e Sudeste (18,16%).

Participação do e-commerce no varejo

Segundo o levantamento, em janeiro de 2022, o e-commerce representou 13,3% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,3%. O índice destaca que esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 10 de março.

Categorias do comércio eletrônico

Em janeiro de 2022, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,7%); móveis e eletrodomésticos (28,5%); e tecidos, vestuário e calçados (10,4%). Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,9%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores online

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de outubro a dezembro de 2021, 18,5% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Metodologia

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, a Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Para conferir o estudo completo, acesse a página do índice.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/comercio-eletronico-fevereiro-mcc-enet/

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Mercado online de brinquedos se torna o principal canal de vendas e ticket médio aumenta

Nesta semana está acontecendo o maior evento do setor de brinquedos na América Latina, a 38º edição da feira Abrin, realizada em parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos. O crescimento da categoria no mundo online vive uma constante evolução. Segundo a própria Abrin, o mercado brasileiro fechou 2018 com um faturamento em brinquedos de R$ 7,8 bilhões, sendo que 50% dessas vendas foram realizadas de forma online. Em 2020 o e-commerce se tornou o principal canal de vendas.

Para se ter uma ideia, só nos EUA a venda de brinquedos cresceu 20% em 2020, enquanto no mundo todo o crescimento foi de 3%. Em 2021 o aumento foi mais tímido, levando em consideração que o aumento do valor de insumos como borracha, que tem grande importância nesta categoria, acabou interferindo nos resultados finais.

Segundo Felipe Sobreira, Gerente Comercial da Americanas S.A. no primeiro semestre de 2021, o destaque foi para jogos e quebra-cabeças, que tiveram um apelo muito forte. “2021 manteve a mesma pegada, mas houve também um aumento nas vendas de brinquedos maiores para serem usados em áreas externas e isso se refletiu no mundo inteiro por conta da flexibilização do isolamento social”.

Com a mudança no comportamento do consumidor, Sobreira afirma que, no mundo, 55% das vendas de brinquedos acontecem por meio de marketplaces. “Já no Brasil o número é ainda mais impressionante: 84% dos compradores passam pelo canal antes de finalizar a compra”, disse em sua palestra sobre “Os formatos de vendas que vieram pra ficar: marketplace e cashback”, nesta terça-feira, 15, durante a feira. Por conta dessa preferência, Sobreira listou algumas boas práticas e dicas para melhorar os resultados (veja abaixo).

“Outro comportamento percebido foi que o ticket médio aumentou. A venda online está agregando valor para que o preço de frete seja diluído no ticket médio. Nos EUA, as vendas de produtos acima de US$ 20 representou quase 50% da venda do departamento no país. A partir do momento que a pandemia veio, às compras por impulso reduziram, mas as vendas com maior ticket médio agregado cresceram”, acrescentou ele.

Boas práticas e dicas no marketplace

  • Tenha uma estratégia dedicada ao marketplace. Não siga a mesma do canal físico ou do site próprio
  • Trabalhe todo o seu portfólio. Se você não expor todos os seus produtos, como vai conseguir vendê-los?
  • Cadastre seus produtos com riqueza de conteúdo na descrição. Uma das principais ações que te faz ganhar mais e gastar menos é usar todas as táticas para a descrição. Ficha técnica e informações devem estar bem detalhadas.
  • Utilize integradores e tenha um processo fluido. Assim você vai ter mais controle de estoque e vai perder menos tempo organizando.
  • Tenha estoque a pronta entrega. Isso tornará os envios no marketplace mais rápidos e tendem a aumentar a reputação da loja nos marketplaces (melhorando a visibilidade para o cliente final)
  • Pense Phygital: fortaleça ações no online e no físico. Não trabalhe separadamente com cada um deles.
  • Use a tecnologia como aliada do seu negócio e ganhe velocidade na operação.
  • Omnicanalidade: integre todos os seus canais de vendas. Seu comprador precisa encontrar o mesmo produto no desktop, mobile, na loja física e ainda conseguir retirar o produto em qualquer loja.
  • Foco de retenção e fidelização dos clientes: fomentar clubes de assinaturas, ofertar condições exclusivas e trabalhar cashback
  • Faça ofertas e condições exclusivas e segmentadas. Trate seu fã de maneira diferenciada.

Cashback – o novo frete grátis do online

O cashback acontece quando parte do valor que o cliente gastou volta para ele usar em uma próxima compra.  Para o segmento de brinquedos, Sobreira passou algumas dicas de como usar o cashback favorável para o negócio e ajudar consequentemente no lifetime velop da sua empresa.

  • Aposte em itens colecionáveis ou de maior nível de recompra. Isso ajuda o cliente a completar o produto e voltar pro seu site.
  • Quanto maior o valor do produto, mais ele vai sentir o cashback.
  • Preço controlado: cashback é uma ótima forma para não perder o valor do produto.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-online-brinquedos/

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Faturamento do comércio eletrônico sobe 11,2% em fevereiro ante fevereiro de 2021

O volume de vendas realizadas pela internet cresceu 15,52% em fevereiro de 2022 em relação ao mesmo mês do ano passado. O faturamento do setor, por sua vez, expandiu 11,2%. Os dados, adiantados ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“O faturamento online cresceu no mês, comparado ao mesmo período do ano passado, 11,20%, o que é coerente com a expectativa de termos um crescimento para 2022 de 10 a 15% do volume faturado”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Se comparado com o mês imediatamente anterior, janeiro, o faturamento do setor teve variação negativa de 17,14%. Em contrapartida, o acumulado dos últimos 12 meses, segue em alta de 22,27%.

Janeiro

Em janeiro, o e-commerce representou 13,3% do comércio varejista restrito (que não contabiliza veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 12,3%.

No mês em questão, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, mostrou equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação com 42,7% das vendas; móveis e eletrodomésticos com 28,5%; e tecidos, vestuário e calçados, com 10,4%.

Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos representaram 7,1%; outros artigos de usos pessoal e doméstico, 5,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, 3,9%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria, com 1,9%.

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, a Neotrust Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro.

Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV. Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust Movimento Compre & Confie.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/faturamento-do-comercio-eletronico-sobe-112-em-fevereiro-ante-fevereiro-de-2021/

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E-commerce no Brasil deve crescer 95% até 2025, chegando a US$ 79 bi, projeta empresa de pagamentos globais

O crescimento do Pix deve ser uma das mais importantes tendências em meios de pagamento no país diante desse cenário, diz executivo.

O e-commerce no Brasil deve crescer 95% até 2025, chegando a US$ 79 bilhões, afirmou hoje o vice-presidente sênior da empresa de pagamentos globais FIS na América Latina, Juan Pablo D’Antiochia.

Segundo ele, o crescimento do Pix deve ser uma das mais importantes tendências em meios de pagamento no país diante desse cenário, uma vez que a adoção do sistema superou todas as expectativas e foi mais rápida até do que a propagação no Brasil de redes sociais como o Facebook e o WhatsApp.

“O fruto do Pix é gigantesco. Estamos querendo ver o que vai acontecer nessa indústria nos próximos anos”, avalia o executivo.

Atualmente, o Pix tem mais de 110 milhões de usuários no país. Apesar disso, D’Antiochia aponta que não é tão fácil prever qual será a participação potencial da ferramenta nos próximos anos. O mais provável, na opinião dele, é de que o meio de pagamento se torne Top 3 em transações de itens de valor maior, que dependem de financiamento, e Top 2 para produtos de menor valor.

“O Pix ainda não tem a função crédito. Então, não imagino que supere o cartão, por enquanto. E temos que lembrar que os bancos têm incentivos para os clientes continuarem a usar o cartão, como fidelidade, milhas etc”, defende.

No mundo, as projeções da FIS são de que o e-commerce cresça 55,3% de 2021 a 2025, atingindo cerca de US$ 8,3 trilhões em valor de transação. Já as carteiras digitais, que foram 48,6% do valor das transações em 2021, ou pouco mais de US$ 2,6 trilhões, devem atingir 52,5% até 2025.

A FIS projeta ainda que cartões e dinheiro em espécie representarão menos de um terço do valor global das transações do e-commerce em 2025. O estudo da FIS foi realizado com 46 mil consumidores de 41 países.

Fonte : https://www.ehtrend.com.br/news/1281535/e-commerce-no-brasil-deve-crescer-95-ate-2025-chegando-a-us-79-bi-proj.html

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Depois do ‘live commerce’, 5G vai impulsionar o ‘TV commerce’

Depois do e-commerce e do live commerce ganharem espaço mundo afora, chegou a vez do TV Commerce. A iniciativa está sendo apresentada pela espanhola Telefónica, dona da Vivo. Durante o Mobile World Congress, maior evento de telecomunicações do mundo, que acontece de forma presencial em Barcelona essa semana, a empresa revelou a parceria inédita com a Amazon para permitir que consumidores comprem produtos sentados no sofá com controle remoto na mão.

A iniciativa pode marcar uma nova fase do comércio eletrônico. Hoje há diversas iniciativas no mundo para unir o conteúdo audiovisual com o comércio pela internet. A expectativa é que a rede 5G, por ter velocidade de conexão até cem vezes maior que o 4G atual, incentive o desenvolvimento de soluções.

Na Espanha, os clientes poderão acessar todo o catálogo com 20 mil produtos da Amazon dentro do ambiente de TV por assinatura da Telefónica, que por aqui se chama “Movistar Plus+”. A dona da Vivo explicou que o lançamento faz parte de sua estratégia de Casa Digital, que inclui uma série de serviços por conta da implantação da rede 5G.

O funcionamento é simples, explicam as empresas. Ao ligar a TV, basta escolher a seção de compras através de um app. Nesse primeiro momento, o pagamento é concluído no celular ou computador. Na Espanha, mais de um milhão de clientes poderão ter acesso ao serviço. A parceria entre Telefónica e Amazon envolve ainda a integração do serviços de streaming e de cloud entre as duas empresas.

— A Amazon é um parceiro estratégico para a Telefónica, com quem continuaremos a colaborar em novas iniciativas para oferecer serviços integrados aos nossos clientes como parte da proposta de casa digital — disse Chema Alonso, diretora digital da Telefónica.

Para o consultor de varejo Armando Soares, as empresas de tecnologia estão criando as mais diversas opções de serviços de forma a acelerar as receitas e criar novas opções de consumo.

— Apesar do avanço dos smartphones, uma coisa é certa: todos sempre estão à frente da TV. Então, por que não pensar em soluções como comprar na hora algo que se vê na TV? Esse é o futuro do mundo conectado em alta velocidade. Ainda estamos no início desse novo universo — disse Soares. ( *O repórter viajou à convite da Huawei).

 

Fonte : https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/depois-do-live-commerce-5g-vai-impulsionar-tv-commerce-25414584

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Consumidores da América Latina que priorizam dispositivos móveis atraem comerciantes para comércio eletrônico

Dado que mais de 90% dos consumidores mexicanos usam algum tipo de banco online, faz sentido que essa mudança digital se expanda para outras formas de pagamentos eletrônicos e comércio conectado. Isso, à medida que o uso crescente de sites de comércio eletrônico, mídia de streaming e os métodos de pagamento necessários para ativá-los, aumenta o uso de uma variedade de consumidores.

“No momento, vimos muita expansão ou explosão de FinTechs no México”, disse Andres Obando , vice-presidente de produtos da Kushki.

À medida que um número crescente de pessoas começou a procurar se inscrever no Netflix, Spotify, Amazon e Uber, ao mesmo tempo em que se sentia cauteloso em usar o manuseio de dinheiro durante a pandemia, eles mudaram para carteiras digitais e cartões para transações online.

América Latina adota alternativas ao dinheiro

O mesmo está acontecendo em toda a América Latina, disse Obando. Grandes jogadores estão chegando a esses países e a cultura está mudando. A Kushki viu isso nos últimos dois anos nas transações que realiza, com a quantidade de dinheiro diminuindo enquanto o uso de transferências e cartões cresceu.

“Vemos que esse fenômeno está mudando da perspectiva do dinheiro para formas mais seguras de movimentar dinheiro, que podem ser cartões ou transferências, não apenas por causa do COVID, mas por causa de como o dinheiro é movido de um lado para o outro sem nenhum risco de ser roubado”. disse Obando.

Mudança de impulsos pandêmicos

Obando disse que espera que isso continue à medida que um número crescente de comerciantes coloca seus sites de comércio eletrônico em funcionamento e os consumidores anteriormente não bancários obtêm cartões para que possam fazer compras on-line, em vez de fazê-lo em uma loja de esquina, como fizeram no passado.

“Isso explodiu por causa da covid-19, porque as pessoas estão com medo”, disse Obando. “Uma coisa boa no México é que, agora, você tem muito acesso não apenas a bancos, mas a esses neobancos ou carteiras que podem fazer você passar de um usuário de dinheiro para um usuário de banco.”

Obando disse que muitos idosos que fizeram suas primeiras transações online durante a pandemia continuam fazendo isso. Agora que esses consumidores experimentaram o comércio eletrônico, viram que é mais seguro, rápido e conveniente.

 

  • Comerciantes veem oportunidades na região

 

Os comerciantes também seguiram essa tendência entrando no comércio eletrônico e realizando transações por meio de transferências eletrônicas e cartões. Obando disse que a Kushki viu isso em toda a América Latina e, como resultado, aumentou sua equipe de integração para um tamanho cinco vezes maior do que era antes.

“Se o usuário final quisesse, o comerciante também gostaria de estar desse lado para que eles possam continuar aumentando suas vendas”, disse Obando.

Olhando para o futuro, ele disse que isso criará uma demanda contínua para Kushki e todo o mundo conectado para mover transações e obter novos produtos e serviços para a América Latina.

“A América Latina tornou-se muito atraente para [capital de risco] e para comerciantes de todo o mundo que querem começar a movimentar dinheiro e vender produtos ou serviços na América Latina porque é um mercado de alto crescimento e um mercado de crescimento muito rápido ao mesmo tempo”, disse Obando.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidores-da-america-latina-que-priorizam-dispositivos-moveis-atraem-comerciantes-para-comercio-eletronico/

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PMEs registram 20% de alta no e-commerce; Pix já representa 14,5% dos pedidos pagos online

Mesmo com o retorno gradual das atividades comerciais em lojas físicas, as vendas online continuam quentes no início de 2022. É o que mostra o levantamento inédito da Nuvemshop, que aponta um crescimento de 20% no faturamento das PMEs em janeiro deste ano ante o mesmo mês do ano anterior. Apenas no primeiro mês de 2022, os pequenos e médios negócios já faturaram R$ 177,7 milhões. Moda é o segmento que liderou as vendas, movimentando R$ 63,7 milhões, seguido por Acessórios (R$ 16,2 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 11,5 milhões).

Segundo o levantamento, o número de pedidos online foi de 762 mil, o que representa um aumento de 13,6% em relação a janeiro de 2021 (670,7 mil pedidos). Já o total de produtos vendidos chegou a 3,4 milhões, volume cerca de 13% maior que no primeiro mês do ano anterior. “A cada ano que se inicia, observamos que o e-commerce tem ganhado mais força. O crescimento de pessoas procurando meios de iniciar as vendas online ou até mesmo potencializar a presença digital da marca é notório. Muitas empresas já estão investindo fortemente no e-commerce há alguns anos e a tendência é termos um 2022 com números excelentes para o comércio online, especialmente quando falamos em PMEs”, afirma Luiz Natal, gerente de E-commerce e Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Um dos dados de destaque em janeiro de 2022 é a popularidade do Pix dentre as formas de pagamento em lojas online de PMEs. A ferramenta, que possuía baixa adesão no começo do ano passado (apenas 0,1% dos pedidos), já representa 14,5% dos pedidos pagos neste começo de ano, ultrapassando o boleto (5%). O Pix ficou atrás apenas das opções de pagamentos customizados (17,2%), que são aqueles negociados diretamente entre o empreendedor e o cliente (como depósito bancário, dinheiro e outras opções) e do cartão de crédito (54,8%). Este último continua líder dos pagamentos online, embora tenha apresentado uma queda de quase 4% em relação ao mesmo período em 2021, reflexo da popularidade do Pix.

Os estados de São Paulo (R$ 88,7 milhões) e Minas Gerais (R$ 18,3 milhões) lideram o faturamento nacional, seguindo a tendência observada no ano anterior. Já o Rio de Janeiro, ocupa o terceiro lugar com R$12,7 milhões e chama atenção pela ascensão nos últimos meses. Em relação ao mesmo período em 2021, o Rio aumentou o faturamento em 44%, o maior percentual de crescimento entre os principais estados da estatística.

O levantamento também apresenta outros dados relevantes, como:

  • Os tipos de produtos mais vendidos no primeiro mês do ano foram: máscaras utilizadas para proteção contra Covid-19 (19,4%), óculos (17%), materiais para produção de chocolate para a Páscoa (7,8%) e maquiagem (3,4%);
  • O ticket médio cresceu 6,2% em relação ao início de 2021;
  • A utilização do celular para realizar compras é um hábito potencializado nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o “mobile” representou 75,4% dos pedidos em e-commerces de PMEs, enquanto no mesmo mês de 2020 eram 67%;
  • PMEs estão diversificando a logística para garantir competitividade no e-commerce e aderindo a aplicativos de envio para atender às expectativas de frete e prazos de envio dos consumidores. Como reflexo, houve uma queda de pedidos enviados pelos Correios: em janeiro de 2020, quase metade dos pedidos foram enviados por esse meio de logística, enquanto em janeiro de 2022 os Correios representaram apenas 28,8%.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-alta-e-commerce-pix-nuvemshop/

Americanas tem lucro de R$ 490 milhões no trimestre, alta de 20,5%

A Americanas SA apresentou lucro líquido de R$ 490 milhões no quarto trimestre de 2021, uma alta de 20,5% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado, porém, foi impactado pela provisão de Imposto de Renda diferido, no valor de R$ 143,8 milhões. Assim, o lucro líquido ajustado recorrente foi de R$ 345,9 milhões.

Como o balanço divulgado na noite da quinta-feira (24), é referente ao período entre outubro e dezembro do ano passado, os resultados ainda não refletem os impactos do ataque hacker sofrido pela empresa, que deixou o site fora do ar por vários dias.

No Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), o resultado foi de R$ 1,072 bilhão, queda de 10,8% em relação ao apresentado no período equivalente de um ano atrás. A margem bruta da companhia foi de 29,7%, queda de 3,5 pontos porcentuais; enquanto a margem Ebitda foi de 11,8%, queda de 4,3 pontos porcentuais.

As vendas totais da companhia foram de 18,108 bilhões, alta de 28,3%. A receita líquida foi de R$ 9 bilhões, alta de 21,7%.

Volume bruto de mercadorias da Americanas

No quarto trimestre de 2021, o volume bruto total de vendas (GMV) da Americanas foi de R$ 18,1 bilhões, um crescimento de 28,3% em relação ao mesmo período de 2020. O número inclui o GMV de lojistas virtuais do marketplace da companhia, que somou R$ 7,3 bilhões, com alta de 40,6%.

A receita bruta digital do estoque próprio da empresa foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 31,1% ante os três últimos meses do ano anterior. Já a receita bruta das lojas físicas foi de R$ 4,9 bilhões, expansão de 10,7%.

O crescimento no conceito “mesmas lojas” foi de 4,1% no trimestre, sendo que 14% da área de venda das lojas físicas operou com restrições de funcionamento em função da pandemia.

Para o CEO da companhia, Miguel Gutierrez, o quarto trimestre de 2021 marcou o início da colheita dos benefícios da combinação dos dois negócios: Lojas Americanas e B2W. “Somamos agora 51 milhões de clientes ativos — número que indica que nossa marca faz parte hoje da vida de todas as famílias brasileiras”, afirmou no documento de balanço.

O CEO também reforça que o maior sortimento da empresa a tornou mais resiliente ao cenário macroeconômico, o que analistas já haviam previsto. “Mas também creditamos esse resultado a um modelo que seguimos ao longo de toda a nossa história: o amplo sortimento de 137 milhões de itens, com foco em oferecer mais conveniência para os clientes e menos dependência de eletroeletrônicos”, escreveu.

“Em tempos em que o poder de compra da população está comprometido, essa diversificação nos deixa mais relevantes, porque conseguimos participar de mais momentos de consumo do cliente. O ticket médio é menor, mas a recorrência é maior. Ao longo de décadas, a Americanas mostrou que estar presente na vida do brasileiro desta forma é um diferencial. Recorrência é o nome do jogo. E resiliência é o resultado”, concluiu.

Em 31 de dezembro, a Americanas apresentava uma posição de caixa líquido de R$ 1,8 bilhão. Como parte do plano de otimização da estrutura de capital da Companhia, a dívida bruta foi reduzida em R$ 6,7 bilhões.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/americanas-lucro-trimestre/

Mercado Livre cresce 60,5% no 4º tri, terá mais 4 centros logísticos em SP em 2022

O Mercado Livre obteve resultados fortes no quarto trimestre, apesar de seguir em desaceleração, uma vez que o maior portal de comércio eletrônico da América Latina manteve esforços no engajamento das dezenas de milhões de usuários conquistados durante a pandemia e em obter fontes extras de receita para gradual rentabilização do negócio.

A empresa anunciou na última terça-feira (22), que sua receita líquida somou 2,1 bilhões de dólares no quarto trimestre, alta de 60,5% sobre um ano antes. Em moedas locais, a expansão foi de 73,9%. No Brasil, que representa 53% do faturamento da empresa, o avanço foi de 56% em dólares e de 62,4% em reais.

Um ano antes, na esteira do crescimento explosivo das operações digitais na América Latina ocorrido por medidas de isolamento social, a receita da companhia com sede na Argentina tinha praticamente dobrado em dólar.

A desaceleração da receita refletiu um crescimento mais gradual tanto de novos clientes, quanto das vendas. A base de usuários únicos ativos somou 82,2 milhões no fim de 2021, 11,1% maior em 12 meses, após ter disparado 74% no ano anterior.

E o volume de vendas (GMV) de outubro a dezembro aumentou 21,2% em dólar (32,2% em moedas locais), atingiu 8 bilhões de dólares, após um salto de 70% um ano antes.

“Crescer nessa intensidade sobre uma base de comparação tão forte foi muito positivo”, disse à Reuters o vice-presidente de estratégia, desenvolvimento e relações com investidores do Mercado Livre, André Chaves, destacando que a companhia ganhou participação de mercado, com base em métricas internas.

Segundo ele, o crescimento do negócio segue como prioridade da empresa, o que deve implicar novos investimentos em logística no Brasil e em mercados como México e Chile em 2022, assim como na operação de novas aeronaves dedicadas.

Por segmentos, o Mercado Livre deve mirar vendas de supermercados, dada a leitura de que o ambiente macroeconômico com inflação alta e juros em elevação deve levar consumidores a concentrar gastos em artigos mais básicos, em detrimento de produtos como eletrônicos. É uma tendência que os principais marketplaces do país já estão explorando, como a Americanas.

“E a tendência é o consumidor procurar mais as compras online, onde pode conseguir melhores preços”, disse Chaves.

Outro foco do grupo será nos negócios financeiros, liderados pelo Mercado Pago, que registrou um avanço de 52,1% no volume de pagamentos no quarto trimestre, para 24,2 bilhões de dólares. Em moedas locais, a expansão foi de 72,8%.

Além de ampliar a oferta de produtos como seguros e crédito — o volume de empréstimos fechou 2021 em 1,7 bilhão de dólares, mais do que o triplo em um ano –, a companhia planeja oferecer mais tipos de investimentos ligados a criptomoedas, segmento no qual estreou no Brasil em dezembro.

Segundo Chaves, mesmo ainda priorizando o crescimento da base, o Mercado Livre está evoluindo gradualmente os níveis de rentabilização do negócio, como a melhora da margem Ebit.

De outubro a dezembro, o Mercado Livre teve prejuízo de 46,1 milhões de dólares, ante prejuízo de 50,6 milhões um ano antes.

NOVOS CENTROS

O grupo revelou à Reuters a inauguração de quatro novos centros de distribuição no Brasil, todos em São Paulo ao longo de 2022. Um, no bairro paulistano de Perus, já começou a operar, enquanto dois em Barueri, na região metropolitana; e outro em Araçariguama (SP) vão ser abertos nos próximos meses.

Segundo a companhia, os novos centros aumentarão em mais de 1 milhão de pacotes sua capacidade logística diária, dobrando o potencial de entregas de encomendas no país.

Fonte : https://www.istoedinheiro.com.br/mercado-livre-cresce-605/

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Americanas tem perda estimada em R$ 250 milhões por ataque hacker e cai mais 5,4% na Bolsa

Desde sábado com as plataformas digitais inativas por causa de um ataque hacker a seus sistemas, a Americanas – dona da Lojas Americanas e do Submarino – já perdeu cerca de R$ 250 milhões com a ação que foi assumida pelo grupo Lapsus. A estimativa é da XP Investimentos.

Nos últimos dias, a companhia também teve perdas relevantes em valor de mercado, que já somam cerca de R$ 3,5 bilhões. Após seus papéis caírem 6,6% na segunda-feira, 21, eles voltam a cair 5,4% no pregão desta terça-feira, 22, encerrando a R$ 29,79. As vendas por plataformas digitais representam 60,8% das receitas da empresa; as lojas físicas ficam com pouco menos de 40%.

Em relatório, os analistas Daniela Eiger, Gustavo Senday e Juliana Kirihata tomam como base uma estimativa de receita do canal online para o primeiro trimestre de 2022. A casa estima uma venda bruta média em torno de R$ 65 milhões por dia (sem fazer ajustes para sazonalidades ao longo da semana).

“Como o canal tem enfrentado desafios desde sábado, estimamos um impacto até o momento de cerca de R$ 250 milhões. Isso representa aproximadamente 3% da nossa estimativa de receita bruta no trimestre ou cerca de 1% do valor de mercado da companhia”, ressaltam.

A XP lembra que no sábado, 19, a companhia informou que “suspendeu preventivamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce na madrugada, assim que identificou risco de acesso não autorizado”. Segundo a empresa, os ambientes haviam sido normalizados às 15h16 do mesmo dia, sem evidência de comprometimento das bases de dados.

Porém, no domingo, a empresa voltou a suspender parte dos servidores, e disse que “acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado”. Até o início da tarde desta terça-feira, 22, os sites de Americanas, Submarino e Shoptime seguiam fora do ar, com o aviso de suspensão.

Desde então, a Americanas não deu mais detalhes sobre o problema nem indicou quando os serviços devem voltar a funcionar. No Twitter, a empresa tem dado a mesma resposta já divulgada no fim de semana a todos os clientes que reclamam de atrasos em entregas.

Para Alvaro Massad, coordenador do curso de cybersegurança da Fundação Getulio Vargas (FGV), a pergunta mais apropriada ao momento não é exatamente por que aconteceu, ou o que aconteceu, mas sim quando a gigante do e-commerce conseguirá retomar as operações. “As perdas já estão bastante significativas e a cada hora que passa sem operar vai ficando mais complicada a situação. O que podemos questionar é exatamente a capacidade de gestão de continuidade do negócio, que até o momento está falhando”, afirma.

 

 

 

Fonte : https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/americanas-tem-perda-estimada-em-r-250-milh%C3%B5es-por-ataque-hacker-e-cai-mais-5-4-na-bolsa/ar-AAUaAnC?ocid=entnewsntp

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