Digitalização das empresas favorece novos mercados para 2022

Uma das mudanças que a pandemia trouxe para os pequenos negócios brasileiros foi a aceleração no processo de digitalização das empresas. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, em parceria com a FGV, sete em cada dez micro e pequenas empresas se digitalizaram desde o início da crise e essa necessidade acabou criando ou aumentando as oportunidades em segmentos voltados para a tecnologia.

O gerente de Competitividade do Sebrae, Cesar Rissete, revela que negócios ligados à tecnologia da informação como suporte técnico, manutenção e marketing estão entre os segmentos que mais apresentaram aumento, desde o início da pandemia, em 2020. “São atividades voltadas para digitalização de empresas e assessoramento ao usuário na utilização de sistemas e, por isso, a tendência é que, em 2022, essas atividades continuem crescendo”, ressalta. Ele explica que um dos motivos para esse movimento está no fato de que os consumidores estão mais digitais, o que faz com que as empresas também tenham que acompanhar esse movimento do consumidor.

 “A transformação digital, que muitas empresas estão sendo forçadas a fazer, cria oportunidades como desenvolvimento de aplicativos e websites, gestão de mídias sociais e gestão de marketing digital. Nós vimos um aumento na digitalização, mas ainda há espaço para aproveitar melhor esse movimento dos pequenos negócios”, conta Rissete. Segundo ele, há ainda muitas oportunidades relacionadas ao maior uso de equipamentos de comunicação em geral, de biometria, de automação residencial e empresarial e realidade virtual para teste de produtos e serviços.

 

Ainda de acordo com pesquisas feitas pelo Sebrae, mesmo com mais de 85% dos pequenos negócios tendo voltado a operar, a digitalização deve continuar sendo um dos pontos de atenção dos pequenos negócios. “Mesmo com a volta do presencial, o digital continua sendo importante. Seja como um canal de promoção, de divulgação, de exposição e de comercialização. Essa tendência leva o pequeno negócio a se diferenciar por meio da reputação e exposição da internet. A combinação entre ambiente físico e digital é fundamental para que os pequenos negócios se destaquem e sempre estejam à frente dos demais”, pontua o gerente do Sebrae.

Outros segmentos

Mas além dos negócios ligados à tecnologia, outras atividades também devem demonstrar sinais de recuperação e se tornarem boas oportunidades de negócios. Com retorno das pessoas às ruas sem restrição de circulação, alguns segmentos que tinham sido fortemente afetados na pandemia – como os pequenos negócios de alimentação fora do lar – podem ter novo fôlego no próximo ano. “Há de se destacar também a perspectiva de retomada do turismo, com destaque para destinos nacionais, que estão se beneficiando com a demanda reprimida por viagens, bem como condições menos favoráveis para o turismo internacional (câmbio, variante do vírus ômicron)”, observa Cesar Rissete. Dados da IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) apontam que o mercado doméstico apresentou, em outubro, uma recuperação de demanda próxima aos níveis pré-pandemia (84%), com previsão de recuperação total da demanda doméstica em 2022, o que corrobora para essa expectativa.

Logística é outro segmento que pode ter um bom mercado em 2022. “É uma atividade que presta serviços para todos os demais e na qual vemos ainda muitas deficiências. Quase toda empresa depende de algum processo de logística e o empreendedor pode conseguir identificar oportunidades aqui”, comenta Rissete, que ainda acrescenta que tem sido grande a procura por informações, no portal do Sebrae, sobre como abrir empresas nesse setor.

Mais atividades que podem crescer em 2022, por estarem ligadas às mudanças no perfil do consumidor brasileiro, são aquelas voltadas para a população com mais idade. Com a crescente proporção de idosos na população já se cria nichos com oportunidades específicas em áreas como saúde e bem-estar, atividades físicas, turismo e serviços em geral. Outra tendência é o aumento de animais domésticos. O mercado pet já conta com grandes players de varejo, mas também oferece muitas possibilidades para pequenas empresas de higiene e embelezamento, alojamento e treinamento de pets. Esse é outro segmento que tem sido bastante procurado no portal do Sebrae.

Fonte : https://administradores.com.br/noticias/digitalizacao-das-empresas-favorece-novos-mercados-para-2022

Recommerce está crescendo e ganha mais espaço em lojas virtuais

O recommerce não é exatamente uma novidade, mas nos últimos meses vem ganhando força entre lojistas. Com a pandemia (e até mesmo antes dela), o aumento de e-commerces e a utilização massiva da internet para comércio, lojistas tiveram que se reinventar e enxergar possibilidades em todo e qualquer tipo de ação.

Dessa forma o recommerce surgiu e vem ganhando espaço nas estratégias de vendas de muitas lojas, sejam elas grandes ou pequenas.

Esse comércio reverso (tradução de recommerce) não é novidade no comércio físico. Brechós e sebos estão aí há anos em atividade. No entanto, essa tendência se consolida cada vez mais no varejo digital. E se feito da maneira correta, pode gerar lucros e resultados positivos para diversos negócios.

De acordo com uma pesquisa da OLX em 2020, 39% dos brasileiros entrevistados já fizeram a compra de produtos usados na internet. E dentro desse percentual, 45% o fizeram após o início da pandemia da Covid-19.

E ainda, segundo um relatório da ThredUp, o mercado de revenda de roupas, tem a previsão e expectativa de crescer cinco vezes até 2024.

Com esses números em vista, acredito que já passou da hora do seu e-commerce começar a, pelo menos, pensar sobre o recommerce e como ele pode ser benéfico para os seus negócios. Certo?

Benefícios e diferenciais do recommerce

Vale lembrar aqui que o recommerce está dentro do que chamamos de economia circular. Essa economia é caracterizada pela reutilização de recursos e por um consumo mais consciente. Sendo assim, essa maneira de fazer comércio:

    • Atende consumidores que prezam pelo aumento da vida útil de produtos;
    • Diminui o impacto ambiental;
    • Oferece preços mais atrativos.

Além disso, o recommerce ainda tem a vantagem de alcançar um público cada vez mais diversos, tanto aquele que busca o produto em si, somado aquele público que busca o consumo mais sustentável e acessível.

Sua estratégia de recommerce precisa de apoio logístico

Para que sua loja virtual possa fazer um trabalho de recommerce de qualidade, é preciso ter em mente que algumas coisas são necessárias, como uma plataforma completa, transparência em toda a jornada de venda, trabalho direcionado de marketing digital e, claro, um bom apoio logístico.

Com uma empresa especializada em soluções logísticas, sua empresa pode ficar tranquila quanto à gestão de envio e trâmites de transporte. Além disso, essa parceria também garante para o seu e-commerce:

    • Coleta gratuita;
    • Rastreamento em tempo real;
    • Logística reversa;
    • Integração de pedidos;
    • Desembaraço de cargas.

Tudo isso faz a diferença na hora de lidar não apenas com recommerce, mas com vendas online de forma geral.

Ship From Store como aliado

Além disso, uma boa opção para quem está consolidando sua estratégia de vendas no recommerce é o ship from store. Essa solução integra lojas físicas e virtuais ao integrar seus estoques, dessa forma cada loja se torna um ponto de distribuição.

Com isso, o cliente compra uma mercadoria no seu e-commerce e recebe em casa direto de um local mais próximo (o que diminui o tempo de espera). Ou, se ele preferir, também há a opção de retirar na loja mais perto da sua casa.

De uma forma ou de outra, uma empresa especializada em soluções logísticas não pode ficar de fora da sua estratégia, principalmente se sua empresa for surfar na onda do recommerce.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/recommerce-esta-crescendo-e-ganha-mais-espaco-em-lojas-virtuais/

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Com atraso e aos poucos, atacarejos se rendem às vendas pela internet

Seguindo o comércio varejista, o setor de atacado começa a se digitalizar, de olho em regiões mais distantes do País. A iniciativa ainda é tímida, mas é apontada por especialistas como uma tendência irreversível, já que a aposta é que, mesmo com o fim da pandemia, as pessoas continuem a comprar pela internet.

Prova disso é que a Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) iniciou, na semana passada, um marketplace batizado de AbasteceBem. O shopping virtual é voltado a venda a empresas, e não ao consumidor final. “A demanda de um marketplace veio dos próprios atacadistas”, conta Leonardo Severini, presidente da Abad. Por enquanto, sete atacadistas participam do marketplace, mas há 150 empresas interessadas.

O e-commerce entre os atacadistas é algo relativamente novo. Pesquisa da consultoria Nielsen para a Abad revelou que, em setembro do ano passado, quase metade dos atacadistas (48,4%) não estava no comércio online, 19,7% estavam em fase de construção desse canal e 31,9% já usavam o e-commerce. Destes, só um terço estava em marketplaces.

É uma realidade que começa a mudar. Em agosto, o Atacarejo Raiz ingressou no Mercado Livre. A empresa faz parte do grupo Lopes, de Guarulhos (SP), que tem 29 lojas de supermercados e três atacarejos. A companhia viu a possibilidade de chegar aos 70 milhões de clientes ativos do gigante da internet. “É uma plataforma de vendas muito forte, com um potencial de negócio fantástico”, afirma José Osvaldo Leivas, diretor-presidente do Lopes Supermercados.

Custos

German Quiroga, consultor técnico do projeto da Abad, diz que o baixo custo de acesso ao marketplace é o grande atrativo. “É óbvio que a loja física continua super-relevante, mas o consumidor mudou. Temos de pensar numa forma mais inteligente e barata para atender os clientes”, diz.

No marketplace da Abad, cada atacadista administra as suas entregas ou as mercadorias vendidas podem ser retiradas pelos clientes nas lojas. O objetivo é ter em três anos o marketplace consolidado, prevê o presidente da associação.

Já no caso do Raiz, os estoques ficam nos centros de distribuição do Mercado Livre pelo Brasil, que garantem a realização da entrega em até dois dias. “Se o cliente compra da indústria ou de outro distribuidor, demora de cinco a seis dias para receber o produto”, explica Leivas. Uma parte do custo do frete é subsidiada pelo atacarejo e a outra, pelo consumidor.

O Raiz já negocia a entrada do atacarejo em um segundo marketplace e planeja ter o próprio site no ano que vem, além de manter a presença nas plataformas de entrega rápida.

Devagar

Enquanto atacadistas e atacarejos menores avançam no online, os gigantes do atacarejo caminham em marcha lenta. O Assaí, que pertence ao gigante francês Casino (também dono do Grupo Pão de Açúcar), não tem e-commerce próprio nem está em marketplaces. No momento, no entanto, o atacarejo tem um projeto ousado de abertura de lojas físicas.

Em setembro, a companhia fechou parceria com o aplicativo de entregas Cornershop by Uber. O Assaí informa que, por enquanto, a melhor estratégia para atender seu cliente é usar aplicativos de última milha (chamado de “last mile”). A companhia tem intenção de fechar acordos com outros aplicativos desse segmento nos próximos meses.

Faz um ano que o concorrente Atacadão, que pertence ao grupo Carrefour, comprou a CotaBest, uma startup referência no mercado de atacado online. Com isso, montou um marketplace onde estão presentes 300 vendedores parceiros. A empresa informa que os clientes desse marketplace são outras empresas, e não o consumidor final. A companhia também firmou parcerias com aplicativos de entrega, como Rappi e Cornershop.

“Assaí e Atacadão estão mais atrasados na digitalização, estão entrando de forma mais experimental”, afirma Quiroga, da Abad. A razão, segundo o consultor, é que essas redes de atacarejo têm uma posição muito interessante no mercado com lojas tradicionais. Por isso, optam por explorar outros canais de vendas apenas quando atingem uma posição consolidada no varejo físico.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Fonte : https://www.opovo.com.br/noticias/economia/2021/12/03/com-atraso-e-aos-poucos-atacarejos-se-rendem-as-vendas-pela-internet.html

TikTok lança aplicativo para criação de lojas dentro da rede social

Bytedance, dona do TikTok, lançará o aplicativo TikTok Seller.

  • TikTok anuncia criação de aplicativo para vendedores anunciarem produtos na rede social;
  • Por enquanto, novidade está apenas presente em países do sudeste asiático;
  • TikTok vem anunciando parceiras com empresas de comércio eletrônico;

A ByteDance lançou o aplicativo TikTok Seller, que permite a venda de produtos por lojistas dentro da rede social. A novidade aproxima o TikTok do Douyin, a versão chinesa do aplicativo, de acordo com informações do site Gizchina, reproduzidas pelo portal iG. De acordo com pesquisa da organização Sensor Tower, em outubro, o TikTok, que já anunciou ter atingido mais de 1 bilhão de usuários pelo mundo, é considerado um dos aplicativos mais rentáveis do mundo.

Dentre as novidades presentes no TikTok Seller, está o fato de que através deste aplicativo, usuários poderão se cadastrar como vendedores, gerenciar produtos e estoques, receber pedidos direto do TikTok, criar promoções e muito mais, em uma espécie de espaço virtual para gerenciar uma loja online que será veiculada diretamente na rede social TikTok.

Bytedance espera facilitar a venda de produtos em suas plataformas

De acordo com a ByteDance, empresa responsável pela plataforma, em entrevista ao Gizchina, o novo aplicativo busca facilitar a venda de produtos e permitir que usuários globais tenham a mesma experiência da versão chinesa. O TikTok Seller também permitirá que os vendedores analisem a audiência de vídeos, entendendo de onde estão vindo seus clientes. O novo aplicativo estará disponível apenas no sudeste da Ásia em um primeiro momento.

A TikTok vem implantando negócios de comércio eletrônico globalmente desde o ano passado. Antes disso, a empresa também chegou a uma cooperação com a plataforma de comércio eletrônico Shopify. Os mais de 1 milhão de comerciantes na plataforma podem atingir mais facilmente os usuários do TikTok e promover seus produtos, de acordo com

Fonte : https://br.noticias.yahoo.com/tik-tok-lanca-aplicativo-para-criacao-de-lojas-em-sua-rede-social-125753212.html

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O que esperar do perfil do consumidor digital em 2022?

Nunca vimos um período de tantas mudanças no comportamento do consumidor como aconteceu em 2020 e 2021 – pelo menos não na história recente. A pandemia, sem dúvidas, foi um dos impulsionadores dessas mudanças e contribuiu muito para acelerar essas transformações.

Os números dizem que os consumidores estão cada vez mais digitais – segundo uma pesquisa da PwC, as compras por celular cresceram 45% e as por computador 41% no pós-pandemia criando um novo perfil de cliente: o consumidor digital.
Por isso, estar por dentro das tendências para 2022 é essencial para entender como vender mais online.

Quem são esses novos clientes e como conhecê-los?

Estamos na era do consumidor: é ele quem manda. Porém, o seu perfil mudou — e muito — neste último ano. Com as imposições postas pela pandemia, o cliente se adaptou às novas formas de compra e venda que, como nunca, contaram com o apoio da tecnologia.

Comprar pela internet acabou sendo a única alternativa: telentrega, delivery, pegue e leve e take away são palavras que já faziam parte do nosso vocabulário, mas se popularizaram.

Neste cenário, as empresas que se destacam são aquelas que colocam esse novo cliente no centro das suas decisões. Agora, não é mais sobre o que as empresas fazem e sim sobre o que fazem para os seus consumidores, agindo de acordo com a necessidade deles.

Para se sobressaírem, as empresas precisam saber como vender online e se adequarem para entender quais são essas demandas, o que ele espera? Quais necessidades devemos atender? Por isso, investir em Big Data, em Inteligência Artificial e em outras tecnologias para conhecer melhor o consumidor digital e entregar uma cadeia de valor que o agrade faz toda a diferença.

O que o consumidor digital espera?

Com tantos clientes com perfis diversificados, responder essa pergunta se tornou um grande desafio. Isso porque vender online agora exige muito mais esforço do que antes, quando em muitos casos os produtos eram apenas simplesmente comprados. Agora vender online, onde não há a exposição do produto para provocar sensações – ainda! – nos indivíduos, exige um esforço maior.

A compra era automática, agora é pensada. Vender online envolve planejamento e estratégia. Por isso, entender o que o consumidor digital espera é fundamental. Segundo um estudo, divulgado pelo portal Consumidor Moderno, algumas tendências dos valores priorizados pelo consumidor digital são apontadas e ajudam a entender o que ele espera. Confira a seguir.

4 Valores mais priorizados pelo consumidor digital:

Longevidade e sustentabilidade: com o consumidor cada vez mais preocupado com questões ambientais, a busca por produtos sustentáveis e com um ciclo de vida maior é crescente.

Bem-estar e empatia: a pandemia do coronavírus fez com que o consumidor desse maior importância para seu bem-estar físico e mental.

Segundo a WGSN, pesquisas por “cuidados em casa” dispararam cerca de 33% em abril deste ano.

Conexões virtuais na luta contra a solidão: para driblar essa sensação durante o período de isolamento, promover conexões virtuais foi a solução encontrada. Fica evidente, então, a importância do digital para motivar não só consumidores, para que estes se sintam parte de uma empresa e mais próximos de determinada marca, como também colaboradores, que produzem até 50% mais quando satisfeitos.

Confiança e segurança: cada vez mais o consumidor busca por transparência na hora de realizar uma compra ou priorizar determinada marca. Segundo a pesquisa “2021 Global Marketing Trends: Find your focus” da Deloitte, 25% dos consumidores deixariam de consumir um produto ou serviço de uma marca que age apenas em favor próprio durante o momento de pandemia.

Dessa forma, oferecer experiências para esse cliente é fundamental. A KPMG listou “Seis Pilares”, princípios universais que guiam todas as experiências humanas positivas, que podem ajudar a entender este comportamento. Os pilares são: integridade, resolução, expectativa, tempo e esforço, personalização e empatia.

De acordo com a KPMG, eles são sempre os mesmos, mas variam de acordo com o momento. Agora, os mais importantes, que cresceram com a pandemia, são integridade – eu quero lidar com empresas sérias que façam o melhor por mim –, empatia e personalização. E a experiência para o consumidor deve ser provida de acordo com a forma como as pessoas querem se relacionar no momento.

6 Tendências sobre o consumidor para 2022

Saber o que consumidor digital valoriza e quais as tendências desse mercado ajudam a entender como impulsionar os negócios online e como vender online. Conheça então alguns conceitos do estudo “Consumidor do futuro”, da WGSN, que estarão em alta:

Trend #1 – Consumidor no poder: Atenção do consumidor amplamente disputada e é ele quem manda e dita as regras de consumo.

Trend #2 – Sociedade conectada: As tendências de comportamento foram aceleradas – e ainda ganharam o impulso da conectividade tornando a sociedade altamente conectada.

Trend #3 – Dessincronização social: As comunidades estão se desfazendo, há uma falta de interação consistente.

Trend #4 – Contágio emocional digital: Esse é um traço comportamental no qual as pessoas imitam os sentimentos de quem está próximo, sejam eles positivos, sejam negativos.

Trend #5 – Novas estratégias de pricing: Como aumentar o preço se as pessoas não têm dinheiro para comprar? O pricing será uma grande discussão daqui para a frente.

Trend #6 – Ecoansiedade: Ela determina questões como sair de casa ou não. A incerteza financeira é abastecida pelos índices de insegurança econômica e pelo desemprego impulsionados pela pandemia.

O perfil do consumidor digital do futuro

Diante desses sentimentos, a WGSN traçou três perfis de consumidores do futuro. Os estabilizadores se mostram cansados do excesso de informação e de conteúdo. Para eles, menos é mais.

Já os comunitários esperam uma integração maior das empresas às comunidades onde vivem, com foco na economia circular e no ativismo social. E os novos otimistas buscam uma relação mais ‘fun’ com as empresas, esperando delas soluções de vendas tecnológicas.

O fato é que agilidade, atendimento humanizado, engajamento e foco no cliente, propósito e tecnologia com certeza serão fatores importantes para o consumidor digital. Entender estes novos clientes e quais as tendências é uma tarefa constante. Por isso, acompanhar esse tema deve ser sempre prioridade para o seu negócio.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-que-esperar-do-perfil-do-consumidor-digital-em-2022/

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Amazon abre 3 centros de estoque no país em 2 meses para entregas rápidas

A Amazon, gigante americana de comércio eletrônico, abriu três centros de distribuição no Brasil em dois meses (setembro e outubro). O investimento em logística é para tentar atender a pressa dos novos consumidores de produtos online. Eles querem receber as compras no mesmo dia. A Amazon promete entregas entre um e três dias. Atraso em entregas é uma das principais reclamações de consumidores contra a empresa.

O centro de distribuição mais recente é o de Itaitinga (CE), inaugurado no fim de outubro. É o 12º centro da Amazon no país. No início do mesmo mês, a empresa abriu um centro em Cabo de Santo Agostinho (PE), com 41 mil m² e que emprega 860 pessoas. Os dois centros logísticos ampliam a aposta da empresa no Nordeste.

Antes disso, a empresa havia inaugurado outro centro no início de setembro, em São João de Meriti (RJ).

No ano passado, foram inaugurados quatro centros de distribuição, um deles com mais de 100 mil metros quadrados. A empresa não abre os valores que foram investidos nos centros de distribuição.

Concorrentes também investem em distribuição

A Amazon fica atrás de concorrentes no Brasil com relação à logística. Outras empresas também têm investido em centros de distribuição.

O Magazine Luiza tem 185 centros de distribuição e pequenos pontos de estoque pelo Brasil com 2 milhões de metros quadrados. As Lojas Americanas têm planos de chegar a 28 centros até o final do ano.

O Mercado Livre não informou seus dados.

Entregas mais rápidas

O objetivo dos investimentos nos centros de distribuição é tornar as entregas no país cada vez mais rápidas, diz Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon no Brasil.

“Analisamos onde está o nosso cliente, para posicionar nossos centros e produtos mais próximos a eles e conseguir entregar em até dois dias”, diz Pagani.

Além de realizar as próprias entregas, a Amazon também investe em oferecer esse serviço para vendedores parceiros, o chamado marketplace. Ou seja, esses vendedores podem usar os centros de distribuição e a estrutura de entrega da Amazon por um pagamento.

A empresa não revela a porcentagem de vendas de terceiros que já são entregues a partir desse serviço.

A Amazon também não informa quantas vendas são entregues em até dois dias, mas diz que mais de 700 cidades contam com entrega Prime gratuita em dois dias.

A entrega grátis em um dia, sem valor mínimo de compra, está disponível só para assinantes Prime em cerca de 50 cidades. Em outras regiões, a entrega Prime gratuita demora a partir de três dias. Assinantes Prime têm direito a frete grátis para certos produtos, entregas mais rápidas e acesso a streaming de filmes e músicas, por R$ 9,90 mensais.

Entrega no porta-malas de carros

A Amazon busca outras soluções de entrega e logística, com inspiração vinda de outros países. “A Amazon já se expandiu muito pelo mundo. Vários países têm complexidades similares ao Brasil. A Índia, por exemplo, é um país mais complicado que o Brasil”, afirma Pagani.

Entre as ideias que podem ser aplicadas no Brasil, estão pontos de coleta e armários inteligentes, nos quais os consumidores podem recolher suas compras.

“Nos Estados Unidos e na Europa, deixam as compras até no porta-malas dos carros”, diz. O serviço de entregas no porta-malas funciona em alguns carros e em poucas cidades.

Consumidores com um carro conectado a um sistema e estacionado em lugar público e acessível podem receber suas encomendas diretamente no porta-malas.

“O bom é que não é preciso reinventar a roda, podemos trazer de forma eficiente essas soluções para o Brasil.”

Empregos

Hoje a Amazon emprega mais de 6.300 pessoas diretamente em sua área de Operações e espera gerar milhares de vagas temporárias para a época de Black Friday e Natal. Neste ano, foram abertas 2.400 vagas fixas na divisão de operações.

A gigante tem sofrido críticas em outros países pelas condições de trabalho nos depósitos e serviços de entrega. Em setembro, ela aumentou o salário inicial para US$ 18 por hora para contratar mais de 125 mil trabalhadores para atuar com depósito e transporte nos Estados Unidos.

No Brasil, Pagani diz que, desde o início da pandemia, a empresa realizou 150 mudanças nas operações para melhorar as condições dos profissionais, como higienização dos centros de distribuição e horários de trabalho flexíveis para os funcionários do escritório.

Consumidor quer receber no mesmo dia

“O mercado brasileiro de comércio eletrônico mudou muito nos últimos dois, três anos. Primeiro pelo crescimento acelerado na pandemia, mas principalmente porque o consumidor mudou, passou a ter consciência de produtos, marcas e canais disponíveis”, diz Marcos Gouvêa de Souza, especialista em varejo e diretor-geral e fundador da consultoria GS&Gouvêa de Souza.

De acordo com ele, o consumidor aprendeu a comprar pela internet e ficou bem mais exigente com o nível de serviço oferecido pelas empresas.

“Antes da pandemia, o consumidor ficava feliz se entregassem o produto. Hoje já escolhe onde comprar ao buscar plataformas que entregam no mesmo dia. Isso já é um fator crítico”, afirma.

De acordo com Gouvêa de Souza, a Amazon estava atrasada na logística em relação a suas concorrentes locais. “Agora, ela está de fato acelerando para poder se equiparar com o nível de serviço oferecido pelas líderes locais.”

Embora o mercado de comércio eletrônico ainda esteja concentrado nas regiões Sul e Sudeste, outros centros começam a crescer e a chamar a atenção das plataformas de comércio.

É o caso do Nordeste e do Centro-Oeste. “A chegada de concorrentes em uma região melhora o nível de serviço oferecido e levanta as expectativas do consumidor”, diz o especialista.

Principais reclamações

A Amazon tem nota de 7,89 no site Reclame Aqui, maior que de concorrentes como o Mercado Livre (6,09) e Magazine Luiza (7,70).

A empresa norte-americana sofreu 35,6 mil reclamações nos últimos seis meses, enquanto o Mercado Livre teve 57,7 mil e o Magazine, 58,5 mil.

Os principais problemas relatados pelos consumidores da Amazon no Reclame Aqui são de produto não recebido, atraso na entrega e estorno do valor pago.

Para o Mercado Livre, as maiores queixas são estorno do valor pago, atraso na entrega e propaganda enganosa, enquanto no Magazine Luiza as reclamações são de atraso na entrega, produto não recebido e estorno do valor pago.

https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2021/11/18/para-entregar-mais-rapido-amazon-chega-a-11-centros-logisticos-no-brasil.htm#:~:text=Amazon%20abre%203%20centros%20de,2%20meses%20para%20entregas%20r%C3%A1pidas&text=A%20Amazon%2C%20gigante%20americana%20de,novos%20consumidores%20de%20produtos%20online.

Fonte : UOL

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Maior e-commerce latino, Mercado Livre mais que dobra receita

Volume de vendas na plataforma alcançou US$ 7,0 bilhões, expressando uma alta de 46% na comparação anual.
Maior e-commerce da América Latina, o Mercado Livre tem resultados financeiros para lá de expressivos no segundo trimestre de 2021. Um dos protagonistas da digitalização do varejo brasileiro, o marketplace aumentou o número de usuários ativos, volume de vendas e parcerias. Tudo isso dentro de um cenário favorável, já que três dos principais mercados da companhia — Brasil, Argentina e México — foram listados dentre os cinco principais mercados de crescimento de e-commerce no mundo, segundo a última pesquisa 2021 da eMarketer.

Além disso, há o grande desempenho de suas soluções de pagamento, com o Mercado Pago hoje correspondendo a mais de um terço (34,4%) do faturamento do Mercado Livre no Brasil.

“A equipe do Mercado Livre alcançou mais um trimestre de forte crescimento tantos nos negócios de e-commerce como de serviços financeiros, atingindo níveis recordes em volume e receita. Esse desempenho se construiu a partir de um sólido primeiro trimestre que tivemos neste ano”, afirmou o presidente de comércio do Mercado Livre, Stelleo Tolda.

“Acreditamos que nosso negócio está apresentando um impulso significativo, mesmo com os fechamentos de varejo físico, e impactando positivamente para a retomada econômica da América Latina. A inovação, a velocidade de execução e a experiência do usuário, que está no centro de tudo o que fazemos, seguem fazendo a diferença”, acrescentou.

Nos resultados financeiros, a receita líquida do segundo trimestre foi de US$ 1,7 bilhão, aumento ano a ano de 93,9%, em dólar, e de 102,6% em moeda constante. No Brasil, a receita líquida cresceu 101% neste trimestre, em moeda constante, com a operação brasileira hoje representando 55,9% da receita líquida total da companhia. Para o Mercado Livre, o trimestre encerrou com um lucro, antes de impostos, de US$ 138,9 milhões — um crescimento de 55,5% em relação aos US$ 89,3 milhões apurados durante o segundo trimestre de 2020. O lucro líquido foi de US$ 68,2 milhões.

Usuários, vendas e parcerias
O Mercado Livre viu sua base de usuários únicos ativos aumentar durante o trimestre, com um incremento de 47,4% em comparação com o mesmo período de 2020, atingindo 75,9 milhões.

O aumento de usuários influenciou o volume de vendas, que também teve forte avanço, para US$ 7 bilhões, representando um crescimento ano a ano de 39,2% em dólar e de 46,1% em moeda constante. De acordo com a empresa, 73,4% desse valor provém de transações feitas em dispositivos móveis, que cresceram 218,2% em comparação com o segundo trimestre do ano passado.

Foram vendidos 244,6 milhões de itens, o que significa um crescimento ano a ano de 37% na América Latina.

O volume de vendas no Brasil impulsionou o volume total. Só aqui, o volume cresceu mais de 40% na comparação com 2020, com mais de 125 milhões de itens vendidos neste trimestre. O volume expressivo registrado no Brasil tem a ver com a parceria com o GPA e da entrega no mesmo dia.

Soluções de pagamentos
De crescente importância para os marketplaces, as soluções de pagamento oferecidas pelos e-commerce têm a ver com a inclusão digital e financeira no Brasil, e o Mercado Livre tem tido sucesso ao dar suporte e facilidade ao cliente. Com sua carteira digital, o Mercado Pago, o Mercado Livre teve alta no volume de pagamentos no trimestre, que também avançou por conta da possibilidade de acesso a crédito. Pagamentos processados por meio das maquininhas também influenciaram no crescimento do volume total de pagamentos.

No geral, o volume total de pagamentos via Mercado Pago atingiu US$ 17,5 bilhões, o que representa um crescimento de 56,3% em dólar e de 72,2% em moeda constante. O volume total de pagamentos via Mercado Pago fora do Mercado Livre, já que a solução é oferecida a todo o mercado, atingiu US$ 10,3 bilhões – um avanço de 70,5% em dólar e de 93,5% em moeda constante.

No online, o volume de pagamentos cresceu 67,2%, também na comparação com o mesmo período de 2020, com forte contribuição do Brasil, Argentina e Chile.

Pagamentos processados por meio das maquininhas de cartão Point aceleraram o crescimento do volume total de pagamentos, que atingiu 93,7% ano contra ano. O Mercado Livre observa que o Brasil continua a impulsionar a maior parte do crescimento de pagamentos via pontos de venda.

Em termos de América Latina, o volume de transações por meio da carteira virtual cresceu 106,5% na comparação anual. A carteira do Mercado Crédito superou os US$ 800 milhões, quase cinco vezes maior quando comparado ao segundo trimestre de 2020. Como um canal importante para o crédito ao consumidor, o recurso “compre agora, pague depois” para pagamentos via carteira Mercado Pago, já atingiu taxas de penetração de dois dígitos no Brasil.

O Mercado Livre ressalta que cresceu ainda a implantação do cartão de crédito do Mercado Pago, habilitado para NFC (aproximação): foram emitidos mais 4,2 milhões de cartões na América Latina, no segundo trimestre, quase 3 milhões somente no Brasil.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2021/08/05/mercado-livre-mais-que-dobra-receita/

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Mercado Livre segue Amazon e vende itens de marcas próprias na plataforma

Com Wondrus, Klatter, Tedge e outras marcas próprias, a empresa vende desde itens essenciais, como produtos de limpeza, a eletrônicos.
O Mercado Livre já é uma das maiores empresas da América Latina, e parece estar expandindo ainda mais sua área de atuação no comércio eletrônico. Assim como a Amazon, a empresa passou a vender produtos de marcas próprias em sua plataforma. As categorias variam de produtos essenciais, como sabão em pó, até eletrônicos, como fones de ouvido e smartwatches.

A movimentação é bastante semelhante à da concorrente, que conta com diversas marcas próprias no exterior – incluindo o Amazon Basics, que já foi alvo de ações antitruste por aparecer em lugares de destaque com preços atrativos, o que proporcionava desvantagem às demais marcas que vendem na plataforma.

Em nossa experiência de navegação, os produtos de limpeza do Mercado Livre Essentials não apareceram em posição privilegiada. Ao contrário: ao buscar por “sabão em pó”, os itens da marca estavam misturados entre as demais opções disponíveis na plataforma.

Além disso, os preços não pareceram muito agressivos e o frete está longe de ser um atrativo, ao menos para o meu endereço, na cidade do Rio de Janeiro.

Questionada por um cliente sobre o fabricante do produto, o Mercado Livre Essentials não entrou em detalhes sobre fornecedores:

“Somos o Mercado Livre Essentials. Desenvolvemos produtos que vão facilitar o seu dia-a-dia, deixando sua experiência com supermercado ainda mais simples. Auxiliamos em cada detalhe do seu lar, para uma rotina muito mais descomplicada. E o Mercado Livre Essentials traz um produto com fórmula perfeita para quem gosta de roupas limpas e perfumadas! Esperamos pela sua compra e ficamos à disposição!”, diz a loja em um comentário.

Marcas próprias vendem itens de limpeza, vestuário e mais
Em nossa apuração, descobrimos oito lojas oficiais do Mercado Livre, das quais sete vendem produtos rotulados com uma marca própria da companhia, e uma delas, a “Mercado Livre Beauty”, comercializa itens de outras empresas, incluindo L’oréal e Maybelline.

Veja a relação das demais marcas a seguir:

Wondrus: afirma ser uma marca do Mercado Livre voltada a produtos seguros para o público infantil.
Begônia: afirma ser uma marca do Mercado Livre com a missão de desenvolver produtos para casa.
Klatter: afirma ser uma marca Mercado Livre voltada a produtos de casa e construção, como torneiras, furadeiras, colchão inflável, entre outros).
Mizu: afirma ser uma marca de roupas do Mercado Livre.
Tedge: afirma ser uma marca do Mercado Livre voltada a produtos de alta tecnologia.
Mercado Livre Basics: vende produtos de cama, mesa e banho.
Mercado Livre Essentials: afirma ser uma marca Mercado Livre voltada para produtos do dia a dia, e vende itens de limpeza doméstica, como sabão em pó, detergente e tira manchas.

Procurado pelo Tecnoblog, o Mercado Livre enviou a seguinte nota sobre sua estratégia de marcas próprias:

“O Mercado Livre informa que realiza a venda direta de produtos de marca própria no Brasil, a fim de suprir a demanda existente por sortimento diversificado e preços competitivos, contribuindo para a qualidade da experiência dos consumidores. Atualmente, o Mercado Livre comercializa sete marcas próprias no Brasil e 30% do faturamento total desse segmento no país é proveniente de indústrias nacionais, gerando impacto positivo em toda a cadeia de valor.”

Fonte : tecnoblog.net

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