ICVA: vendas cresceram 5,5% no dia dos pais; e-commerce e supermercados se destacaram

As vendas durante a semana do Dia dos Pais, registradas entre 5 e 11 de agosto de 2024, tiveram um aumento de 5,5% em comparação com o mesmo período de 2023, conforme aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O comércio presencial registrou um crescimento de 5,6% no faturamento, enquanto  o e-commerce apresentou uma alta de 4,0%.

O grupo de setores tradicionalmente relacionados a presentes, como móveis, eletrodomésticos e departamentos, observou um aumento de 2,2% nas vendas, com destaque para o segmento de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 8,0%, e cosméticos e higiene pessoal, com alta de 4,2%.

Por outro lado, as vendas nos demais setores do varejo, que incluem categorias não diretamente associadas a presentes, mas que podem ser impactadas pela data, cresceram 6,5%. Nesta categoria, os supermercados e hipermercados registraram um crescimento significativo de 12,2%.

“O salto do segmento de mercados sugere que as famílias preferiram comemorar a data este ano com refeições realizadas em casa. Reforça essa hipótese o desempenho de bares e restaurantes, cujo faturamento ficou estável (0,0%)”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo. Alves também destacou que o crescimento nas vendas de cosméticos e higiene pessoal reflete uma tendência crescente de cuidados pessoais entre os homens, que têm recebido mais presentes desse segmento.

Desempenho regional

No varejo presencial, todas as regiões do país apresentaram crescimento nas vendas durante o período. A região Sul liderou, com um aumento de 10,9%, seguida pelo Norte, que registrou 6,9%. O Sudeste cresceu 5,5%, o Centro-Oeste 2,5% e o Nordeste 1,8%.

Entre as unidades da federação, os destaques foram:

  • Rio Grande do Sul (+12,3%);
  • Santa Catarina (+10,8%);
  • Paraná (+9,6%);
  • Rio de Janeiro (+6,9%);
  • Minas Gerais (+6,3%);
  • Pará (+5,9%);
  • São Paulo (+4,6%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/icva-vendas-cresceram-55-no-dia-dos-pais-e-commerce-e-supermercados-se-destacaram”

 

Download

Entre Amigos: Magalu traz dicas para não ser apenas mais um no e-commerce

A entrada no e-commerce não é tão complicada, mas destacar-se e conquistar uma base fiel de consumidores é o grande diferencial de algumas marcas. No episódio da última segunda-feira (12) do podcast Entre Amigos, executivos do Magalu trouxeram pontos que devem ser melhorados para alcançar distinção neste setor.

Entre os assuntos tratados como decisivos para isso, Maurici Junior e Daniel Souza trouxeram caminhos sobre redução de custos operacionais e otimização de recursos, além de diversificação de canais, fidelização de clientes e experiência omnichannel.

O que é o Entre Amigos?

O Entre Amigos é uma opção de conteúdo para os profissionais de e-commerce se atualizarem sobre as principais tendências do mercado. Ele é elaborado pela equipe do E-Commerce Brasil em parceria com os mantenedores do projeto, que fazem uma curadoria com o intuito de trazer conteúdos relevantes.

Outra vantagem do Entre Amigos é a possibilidade dos mantenedores convidarem clientes e especialistas do mercado, o que sem dúvida enriquece o bate-papo.

Além disso, o podcast tem como objetivo possibilitar um bate-papo de alto nível técnico em uma linguagem acessível e próxima da realidade dos lojistas. Dessa forma, ele traz projeções do mercado, cases de sucesso, novidades de diversos segmentos e tudo o que você precisa saber sobre comércio eletrônico.

Podcast:

https://www.buzzsprout.com/1119956/15569139-entre-amigos-e-commerce-brasil-e-magazine-luiza-o-jogo-da-diferenciacao-no-e-commerce

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/entre-amigos-magalu-traz-dicas-para-nao-ser-apenas-mais-um-no-e-commerce”

Download

Sebrae lança mapeamento inédito de marketplaces na maior feira de e-commerce da América Latina

Material destaca plataformas de venda, indicando detalhes como segmento, custos, pré-requisitos e formas de pagamento, para empreendedores alavancarem suas vendas com mais clientes.

Quem visitou o estande do Sebrae no Fórum E-Commerce Brasil, maior evento latino-americano do setor, que terminou nessa quinta-feira (1°), em São Paulo (SP), foi beneficiado com um material inédito: um mapeamento completo de 157 marketplaces onde é possível ofertar de forma online produtos de 18 segmentos distintos, enviado por e-mail aos visitantes. Estar presente nos marketplaces certos pode transformar o futuro do negócio do negócio, aumentando a visibilidade e as vendas. A iniciativa faz parte do programa do Sebrae Move+ Vendas, voltado a apoiar os empreendedoras a buscar novos mercados.

Os marketplaces são plataformas que reúnem diversos vendedores em um único ambiente virtual, permitindo que os consumidores encontrem uma variedade de produtos e serviços em um só lugar. Essas plataformas oferecem várias vantagens, como maior visibilidade, acesso a um público amplo, e facilidades logísticas e de pagamento.

“Esse guia é uma oportunidade para os empreendedores que desejam expandir suas vendas on-line de forma eficiente e informada. Além desse recurso, o Sebrae está focado em buscar grandes empresas parceiras, como Amazon, Mercado Livre, Shopee, Getninjas e Correios para apoiar os pequenos negócios. Nosso objetivo é proporcionar um suporte robusto e contínuo, ajudando os empreendedores a se digitalizarem e a alcançarem novos mercados”, explica William Almeida, gestor de Mercado Digital do Sebrae.

Por Que Vender em Marketplaces?

  • Otimização dos Recursos: montar um e-commerce próprio demanda tempo e investimento. Integrar-se a um marketplace permite que você aproveite uma plataforma já estabelecida, economizando em desenvolvimento e marketing.
  • Alcance de Clientes: os marketplaces investem continuamente em marketing e atraem uma grande audiência, o que aumenta a visibilidade dos seus produtos e a probabilidade de vendas.
  • Meios de Pagamento Seguros: essas plataformas oferecem meios de pagamento confiáveis e opções antifraude, garantindo a segurança das transações.
  • Dados para Gestão: relatórios detalhados sobre vendas e desempenho ajudam a planejar estratégias e promoções de forma mais eficaz.
  • Interface com Ferramentas de Gestão: a integração com ferramentas de gestão facilita a administração do negócio e a análise de dados.

Conheça o Mapa Sebrae de Marktplaces

O Sebrae preparou um material abrangente, composto por um mapa que permite visualizar os 157 marketplaces de maior relevância, separados por área e foco de atuação. O mapeamento inclui links, informações sobre os ramos de atuação, público-alvo, regras para participação e descrições detalhadas de cada marketplace.

Segmentos de Mercado

O mapeamento está dividido em diversos segmentos, incluindo:

Varejo
Alimentos e Bebidas
Beleza
Educação
Bem-estar
Turismo
Negócios Pet
Moda
Comunicação
Mercado Digital
Economia Criativa
Reparação Veicular e Automotores
Casa e Construção
Serviços Profissionais
Logística e Transporte
Agronegócio

Exemplos de Marketplaces Mapeados

Varejo: Amazon, Mercado Livre, Americanas.com
Alimentos e Bebidas: iFood, Rappi, Zé Delivery
Moda: Dafiti, Renner, Netshoes
Casa e Construção: Leroy Merlin, Madeira Madeira, Mobly

Como Utilizar o Mapeamento

O mapeamento oferece uma ficha detalhada para cada marketplace, com informações sobre custos, formas de cobrança, pré-requisitos, critérios de avaliação e o processo para se tornar um vendedor. Isso permite que você escolha a plataforma que melhor se alinha ao perfil do seu negócio.

Para acessar o mapeamento de marketplaces e outras iniciativas, visite o site:

http://www.sebrae.com.br/mercadodigital

Fonte: “https://agenciasebrae.com.br/inovacao-e-tecnologia/sebrae-lanca-mapeamento-inedito-de-marketplaces-na-maior-feira-de-e-commerce-da-america-latina/”

Download

Petz entra no atacarejo e inaugura loja em São Paulo em busca de novo público

Loja conta com maior número de produtos e descontos entre 25% e 40%.

No próximo sábado, 17, quando completa 22 anos de existência, a Petz vai lançar sua primeira loja voltada ao atacarejo, o Atacado Pet. O projeto-piloto da loja tem como proposta trazer uma grande variedade de produtos para pets, com descontos agressivos de até 40%.

Localizada na Marginal Tietê, onde ficava a primeira loja Petz Marginal, a unidade busca atender um perfil de cliente que hoje não está a base das lojas Petz, entre eles tutores com grande número de animais, principalmente cachorros e gatos, que precisem adquirir maiores quantidades.

O foco será em categorias-chave, como alimentação farmácia, higiene e limpeza, e também com alguma oferta de acessórios com preços mais de entrada. A marca não terá relação com a Petz, nem na identidade visual, e não oferecerá serviços.

“Nosso foco é chegar até os clientes que estão buscando menores preços. Por isso, dentro do Atacado Pet também haverá um outlet com venda de produtos que podem estar saindo de linha e com descontos muito mais agressivo”, explica Rodrigo Cruz, VP de Varejo e Comercial do Grupo Petz.

Para André Ferreira, sócio-diretor da PetFuture, com entrada no atacarejo, a Petz busca ser mais competitiva e ganhar em escala. “Com o aumento da concorrência, inclusive online (marketplace), a Petz visa ser mais competitiva e ganhar em escala. Com isso, optou em abrir uma loja no modelo atacarejo pet em busca de um mercado que não atendia, a classe C”, diz.

Movimento interessante

Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, acredita que a proposta do grupo Petz segue um paralelo com o movimento feito pelos super e hipermercados, que migraram para bandeiras de atacarejo, com produtos e preços para atender um público diferente.

“Esse é um movimento interessante, que precisamos olhar com cuidado e atenção. É uma iniciativa nova no Brasil e até em âmbito global. Se a gente se espelhar no que aconteceu no varejo alimentar, pode ser um case de muito sucesso, que ganhou um market share interessante”, afirma.

Yamashita destaca que, assim como no atacarejo alimentar, que hoje atende o agente transformador, como o dogueiro e a pizzaria, o Atacado Pet pode atender também pet shops, além do consumidor que faz uma jornada de compra diferente, com estoque de 3 a 6 meses.

“Um atacarejo, por definição, precisa buscar uma estrutura com custos menores, seja no ponto, nos serviços agregados e na tecnologia, para permitir ter preços e posicionamentos diferentes”, explica.

Ecossistema pet

Em abril a Petz anunciou fusão com a Cobasi, criando o maior negócio do setor pet no Brasil. Juntas, as empresas acumulam uma receita de R$ 6,9 bilhões, mais de 480 lojas físicas e o título de maior companhia do setor.

Em fato relevante, as empresas comunicaram que cada grupo controlador terá 50% da nova companhia. Serão distribuídos ainda R$ 450 milhões da Cobasi para os acionistas da Petz.

O Grupo Petz conta com mais de 250 lojas, nas 5 regiões brasileiras, e é formado pelas marcas Petix, de tapetes higiênicos; SuperSecão; Cansei de Ser Gato (CDSG); Zee.dog, Zee.now e Cão Cidadão, maior franquia de adestramento em domicílio da América Latina.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/08/2024/noticias-varejo/petz-entra-no-atacarejo-e-inaugura-loja-em-sao-paulo-em-busca-de-novo-publico/”

Download

Como a análise preditiva de crédito pode ser mais confiável com IA generativa

Modelos preditivos já são a regra no setor de crédito e cobrança, mas com a IA generativa, empresas podem ampliar uso de dados para antecipar riscos e potencializar concessões.

O setor de crédito e cobrança é e sempre foi baseado em dados. Afinal, são elementos essenciais na construção de uma oferta precisa, com riscos calculados e assumidos no momento de uma oferta e concessão. Assim, o setor sempre foi pautado por um desenho preditivo. Mas a chegada da Inteligência Artificial generativa carrega um grande potencial de transformação, permitindo análises preditivas ainda mais precisas, personalizadas e eficientes.

“É um tema, na minha visão, que pode talvez gerar o maior diferencial competitivo da história moderna”, definiu Roberto Jabali, diretor executivo do banco BV. O executivo foi um dos participantes do painel “Análise preditiva para otimização da concessão de crédito” do Seminário Credit and Collection Experience (CCX), realizado no dia 6 de agosto, em São Paulo.

Segundo Jabali, dentro do universo de crédito e cobrança, até pela natureza voltada à temática de dados, o uso da IA tradicional já é bastante presente no uso intensivo de dados, conferindo até mesmo um caráter pioneiro. “A IA generativa pode transformar a geração de valor das empresas, seja na previsão de inadimplência e, principalmente, no processamento de dados não estruturados, onde tem grande potencial de transformação”, explica.

Sofisticação de dados não estruturados

Para Cristiano de Souza Corrêa, professor de Finanças e Coordenador de Pós-Graduação em Negócios do Ibmec, e mediador do painel, a IA generativa representa um caminho sem volta. “Estamos apenas começando a concatenar essas informações para estruturar a tecnologia. A partir de agora, a questão dos dados não estruturados se torna muito mais relevante”.

“O que evolui com a IA generativa é a sofisticação de quais dados usar e combinar dados internos e de mercado”, explica Fabio Zveibil, VP de Crédito com Garantia de Auto e Home da Creditas. “No caso da Creditas, juntamos o comportamento do consumidor com o valor da garantia, liquidez do imóvel e outras informações com IA para tomar a melhor decisão – que precisa ser a melhor possível tanto para a empresa quanto para o cliente. Os dados sempre estiveram aí, mas ainda temos muitos passos para sofisticar, com a IA generativa complementando a jornada de atendimento e contratação”.

Novos modelos preditivos para novos dados

Dada essa capacidade da IA generativa, é possível dizer que a tecnologia é capaz de trazer maior confiança para os modelos preditivos das empresas de crédito e cobrança? Segundo Kleber Hiro Yokoyama, gerente de risco da Solfácil, há diversos caminhos para a criação de modelos mais eficientes.

“Achar algoritmos melhores, que já são realidade, oferecem ganhos, mas não tanto quanto achar dados novos e melhores, que são essenciais para a análise preditiva”, explica. “Na Solfácil, trabalhamos com modelos de análise setorial e, ainda assim, estamos sempre nos certificando se os dados utilizamos ainda fazem sentido”.

O executivo apresentou como exemplo safras passadas em que dados a respeito do auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19 eram importantes para a política de crédito da empresa, mas que hoje não fazem mais sentido para a realidade de crédito.

Além disso, Roberto Jabali acrescenta que um dos desafios para a modelagem é a quantidade de dados. “A IA generativa viabiliza a modelagem de dados sintéticos, permitindo uma calibração que antes não era possível. As empresas estão se especializando na geração desses dados, que têm funcionado para a validação de modelos preditivos”.

Os modelos estão mais confiáveis?

Uma vez que a Inteligência Artificial generativa é capaz não só de processas dados não estruturados como também gerar dados sintéticos, é possível dizer que os modelos preditivos impulsionados pela tecnologia também são mais confiáveis. “Mas por ser mais confiável, a empresa também aceita tomar mais risco”, pontua Fabio. “O cliente não vive de momentos, mas da jornada. No passado, só era possível fazer essa análise com base em dados. Hoje, já é possível colher dados da jornada”.

Para garantir essa confiabilidade, Kleber destaca dois pontos essenciais: métricas de desempenho comprovadamente eficientes e escolher muito bem a variável de resposta.

Como exemplo, ele questiona: o que a empresa considera como mal pagador? Pode ser que a análise seja feita a partir de uma janela de performance, monitorando o cliente ao longo de seis meses para ver se fica inadimplente. É possível escolher se será considerado mal pagador aquele que ficou inadimplente, mas conseguiu reverter, ou aquele que não ficou. “Com esses dois pontos bem calibrados, conseguimos validar a taxa de inadimplência prevista e realizada, checando se o modelo precisa de ajuste ou se poder chegar a uma conclusão mais precisa”.

Lições para modelos de análise preditiva

Kleber, da Solfácil, destaca que, entre os principais aprendizados da empresa em relação aos modelos de análise preditiva, está a percepção de que dados são o melhor investimento que a empresa pode fazer. Não só isso, mas também a inadimplência acontece de forma setorial, e por isso a importância de aprimorar os dados para isso. “E a terceira lição, por fim, é que é essencial falar sobre risco com toda a organização”, destaca. “É um grande marco quando o time comercial sabe o que é classe de risco, facilita a nossa vida”.

Já Fabio, da Creditas, aponta que há um ecossistema por trás dos dados, como Machine Learning e motores desenvolvidos. “O dado solto, por melhor que seja, não ajuda muito. É preciso ter uma plataforma robusta, e a implementação do pacote completo faz a diferença. Outro aprendizado é o feedback loop, atualizando políticas de dados de acordo com a performance. Por fim, com essa lógica da organização, a mentalidade. A empresa inteira precisa pensar com essa lógica”.

Roberto Jabali destacou uma leitura que fez recentemente sobre a IA generativa: “para um potencial transformação sem precedentes, vamos precisar de controles sem precedentes”. “Da mesma forma que a gente controla e critica os modelos, não vai ser suficiente para trazer confiança e conforto para esse novo universo”, explica. “É uma potência grande demais para difundirmos sem responsabilidade”.

Fonte: “Análise preditiva pode ser mais confiável com IA generativa (consumidormoderno.com.br)

Download

Como integrar loja física e online: o que realmente significa ser omnichannel e alguns cases

Este pode parecer mais um daqueles termos complicados que vemos no universo do varejo, mas acredite: entender o que é omnichannel e como colocar essa estratégia em prática pode ser a virada de chave pro seu negócio.

Isso porque, dia após dia, as linhas entre o varejo virtual e físico se borram.

Alguns dados de um relatório de 2023 da Opinion Box, ilustram isso:

77% dos consumidores relatam que já realizaram compras por mais de um canal de vendas da mesma empresa;

70% concordam que certos produtos são melhores comprados em lojas físicas do que online;

66% preferem ver e tocar nos produtos antes de comprar em lojas físicas.

E com consumidores cada vez mais exigentes, que estão em todos os lugares – do ponto físico à loja no Instagram -, integrar os diferentes canais da sua empresa se tornou mais do que um mero luxo, mas uma necessidade.

E é aí que o omnichannel entra em cena.

Se você está se perguntando como tornar a sua empresa omni na prática, este artigo vai te ajudar!

Vamos lá?

O que é omnichannel na prática?

Omnichannel é uma abordagem integrada que une diferentes canais de venda e comunicação para oferecer ao cliente uma experiência de compra contínua.

Por exemplo:

1. O cliente começa a navegar pelo site da sua loja pelo computador, coloca alguns produtos no carrinho, mas sente que precisa ver um deles pessoalmente antes de comprar;

2. Então, ele vai até a loja física, experimenta o item e decide comprar usando o aplicativo, que oferece cupom de desconto;

3. Mais tarde, quando ele acessa o aplicativo, resolve adicionar outra mercadoria à compra e retirar tudo na loja.

Tudo isso acontece sem que sua empresa perca informações sobre o cliente ou o faça repetir passos – é como se todos esses canais fossem um só.

Mas como isso acontece?

Entre os pilares do omnichannel estão a captação e a análise de dados de todos os pontos de contato com o cliente. Fazer isso permite personalizar a experiência de compra e melhorar continuamente os serviços oferecidos.

Nesse caso, tecnologias de suporte, como sistemas CRM e ERP, são essenciais para gerenciar as informações e garantir que todos os canais estejam alinhados.

No entanto, não devemos perder o foco aqui: o protagonista da estratégia omnichannel é sempre o cliente.

Por isso, é bom reforçar que o omnichannel não é sobre estar presente em todos os canais possíveis – é sobre criar uma jornada de compra integrada nos que você já oferece.

Por que se fala tanto dessa estratégia?

Falar sobre omnichannel não é apenas uma moda passageira – é uma resposta direta às mudanças no comportamento e nas expectativas do consumidor.

Em uma pesquisa feita em 2023 pela Bornlogic, em parceria com a Opinion Box, essas mudanças ficaram muito claras…

Apesar de 83% dos participantes não saber o que é omnichannel, quando apresentados ao conceito, eles mostram que entendem muito bem como a omnicanalidade funciona na prática:

64% dos consumidores já fizeram uma compra omnichannel;

65% dos consumidores acreditam que a experiência de compra deve ser igual em todos os canais;

50% dos consumidores já tiveram problemas em um canal e tiveram que resolver por outro.

Os benefícios e os desafios de ser omnichannel

Adotar uma estratégia omnichannel traz vários benefícios para o seu e-commerce. Mas isso não significa que esse caminho não venha com sua dose de desafios.

Vamos passar por alguns deles agora, certo?

O primeiro grande benefício da estratégia omni é a melhoria da experiência do cliente. E isso pode se traduzir diretamente em mais vendas e reconhecimento para sua empresa. Esse é o objetivo final de qualquer negócio, certo?

A B2B Pulse, pesquisa realizada pela consultoria empresarial americana McKinsey & Company, mostrou que empresas B2B (business-to-business) que investiram em estratégias omnichannel no atendimento tiveram aumento de 10% ao ano em participação de mercado

Não dá para ignorar números como esses…

Para fazer funcionar, no entanto, é preciso ter cuidado extra com a sincronização de estoques, preços e informações de produtos entre lojas físicas, e-commerce e outros canais digitais.

E com isso vem também o desafio de gerenciar e analisar uma quantidade massiva de dados.

Dados esses que, se bem gerenciados, podem ser um verdadeiro superpoder para sua empresa, já que permitem a personalização mais eficaz das ofertas e promoções.

Todos esses pontos, é claro, são apenas a ponta do iceberg.

Embora existam desafios significativos, os benefícios em termos de satisfação do cliente, fidelização e aumento nas vendas fazem com que o esforço valha a pena.

Casos de sucesso do omnichannel no e-commerce brasileiro

Agora que você já sabe o que é omnichannel, vamos entender como essa estratégia tem se desenhado na prática, olhando para alguns dos maiores players do mercado.

Amaro

A Amaro é um exemplo brilhante de como uma estratégia omnichannel pode transformar um negócio.

Começando como uma marca puramente digital, a Amaro inovou com suas Guide Shops.

Nessas lojas físicas, os clientes podem experimentar as roupas e sentir os tecidos, mas fazem a compra online, com a entrega sendo realizada diretamente nos endereços desejados.

Essa foi uma forma de “driblar” uma das maiores objeções de compra no e-commerce – não poder tocar nos produtos – com a abordagem omnichannel.

Uma verdadeira aula para todos os empreendedores, principalmente aqueles que trabalham no segmento de moda!

Centauro

A Centauro, gigante do varejo esportivo, incorporou diversas práticas omnichannel para se destacar no mercado.

Uma das principais iniciativas foi o ship from store, fazendo com que as lojas físicas sejam pontos de distribuição para pedidos online.

Nessa modalidade, o cliente compra na loja online e o pedido sai do estoque da loja física mais próxima, o que não só acelera as entregas, mas também otimiza o uso do estoque das lojas e o custo de envio.

Outra opção interessante que a Centauro usa é o clique e retire, que permite aos clientes comprar online e retirar seus produtos na loja física que está mais perto.

Isso proporciona uma grande conveniência e flexibilidade, além de atrair para o ponto físico um cliente que já conhece a marca. E, quem sabe, enquanto ele está lá, não aproveita para garantir alguns produtos extras?

Quanto mais contato, maiores as chances de compra!

MadeiraMadeira

A MadeiraMadeira, conhecida por seus produtos de decoração e móveis, também adotou uma estratégia omnichannel de sucesso.

Eles unificaram os preços entre os canais online e offline, garantindo que o cliente tenha uma experiência consistente independentemente de onde esteja comprando.

Além disso, a MadeiraMadeira utiliza suas lojas físicas como centros de distribuição, permitindo uma logística mais ágil e entregas mais rápidas.

Como integrar loja física e virtual e ser omnichannel de verdade?

Como você viu ao longo deste artigo, ter uma estratégia omnichannel é o caminho tanto para quem vende no e-commerce quanto para quem vende no varejo físico.

No entanto, dar os primeiros passos pode ser motivo de dúvida até mesmo para os empreendedores mais experientes.

A seguir, deixo alguns passos práticos para te colocar no caminho certo. Veja!

1. Analise dados internos e externos

O primeiro passo para integrar sua loja física e virtual é mergulhar de cabeça na análise de dados. Entender como seu cliente se comporta em todos os canais de venda é a chave para uma experiência omnichannel de sucesso.

Comece pelo que você já tem em mãos. Organize todas as informações internas, como dados de vendas, navegação no site, interações em aplicativos móveis e histórico de compras nas lojas físicas.

Ferramentas de CRM (Customer Relationship Management ou Gestão de Relacionamento com o Cliente, em português) são suas aliadas nessa tarefa, pois ajudam a centralizar tudo e fornecer uma visão completa do cliente.

Olhe também para fora e analise tendências de mercado, comportamento dos consumidores nas redes sociais e avaliações de produtos em outros sites.

Aqui, aquelas ferramentas de monitoramento de mídia social e análise de mercado podem ajudar, inclusive, a entender como os consumidores interagem com outras marcas.

2. Defina a sua persona

Lembra sobre como falamos que o cliente é protagonista de toda a sua estratégia de omnichannel? Exatamente por isso, você deve pensar nele ainda no início da sua implementação.

E a melhor maneira de fazer isso é definindo uma persona, ou buyer persona.

Essa é uma representação semifictícia do seu cliente ideal, baseada em dados reais e algumas suposições fundamentadas.

Aqui, aqueles dados coletados no primeiro passo vão ser essenciais.

Ao definir suas buyer personas, considere aspectos demográficos como idade, gênero, localização e nível de renda.

Tente entender também os interesses, comportamentos, desafios e objetivos desses clientes.

Por exemplo, pergunte-se: quais são as principais motivações deles ao buscar um produto ou serviço como o seu? Quais problemas eles esperam resolver?

Aí pode estar a chave para entender quais canais fazem mais sentido na sua estratégia.

Crie perfis detalhados para cada persona, dando-lhes nomes, idades e até uma história pessoal. Imagine que você está descrevendo alguém que realmente existe e que você conhece bem – quanto mais específica for a persona, mais eficaz será sua abordagem.

3. Escolha os canais

Escolher os canais certos envolve uma combinação de certos fatores:

Entender o perfil do seu cliente;

Diversificar suas opções de compra, sem comprometer a qualidade do seu serviço;

Garantir a integração eficiente entre canais;

Avaliar resultados e usar os dados de forma inteligente.

Mas vamos por partes…

Em primeiro lugar, é essencial entender onde seus clientes preferem interagir e fazer compras. Para isso, analise estatísticas geradas pelos canais de venda físicos e digitais que você já utiliza.

Escolha canais que integrem perfeitamente a experiência de compra online e offline. Ofereça opções como “compre online e retire na loja” e “compre na loja e receba em casa”.

Lembre-se de que oferecer múltiplas opções de compra – como comprar pela internet e retirar na loja, ou vice-versa – só vai ser efetivo se você conseguir transformar tudo em uma experiência prazerosa, sem atritos.

Se possível, crie experiências únicas nas lojas físicas que complementem os canais digitais, como demonstrações de produtos, eventos exclusivos e atendimento consultivo.

4. Integre sistemas

Para começar, você vai precisar de um ERP robusto. Esse sistema vai conectar todos os pontos da sua operação – da gestão de estoque ao atendimento ao cliente. Existem ERPs muitos bons no mercado, então sugiro que você comece a pesquisar!

Mas o que essa ferramenta faz?

Um bom ERP atualiza e “amarra” todas as informações sobre produtos, preços e estoque.

Assim, você consegue manter um bom controle de estoque e o seu cliente não vai encontrar inconsistências na hora de comprar pelo site, aplicativo ou loja física.

Outro ponto importante é o CRM, que atua como uma super agenda, que guarda todas as informações sobre seus clientes. Isto é, desde informações básicas como nome e contato, até o histórico de compras.

É ele que vai auxiliar seu time de atendimento, por exemplo, na hora de lidar com um cliente que já tem histórico com sua empresa.

E já que falamos sobre o time de atendimento…

5. Treine sua equipe

Podemos falar bastante sobre tecnologia, mas, no fim do dia, vender é sobre lidar com pessoas. E, por isso, treinar sua equipe é essencial para fazer o omnichannel funcionar de verdade.

Eles precisam entender como cada canal de venda e comunicação se integra e como isso impacta a experiência do cliente.

Primeiro, certifique-se de que todos saibam o quão importante é o omnichannel e como ele melhora a vida do cliente.

Realize treinamentos regulares para que todos fiquem por dentro das novas tecnologias e ferramentas que a empresa está usando, como CRMs, sistemas de ERP e plataformas de análise de dados.

Promova uma cultura de atendimento ao cliente em todos os pontos de contato e mantenha a mentalidade de constante melhoria. O mercado muda a toda hora e o que funciona hoje pode ser obsoleto em pouco tempo…

O objetivo é sempre facilitar a vida do consumidor, oferecendo conveniência e consistência em todos os pontos de contato.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-integrar-loja-fisica-e-virtual-o-que-realmente-significa-ser-omnichannel”

Download

Venda assistida com personal shopper: aumente a conversão no e-commerce

Um dos desafios do varejo hoje é proporcionar a melhor experiência possível para o cliente. Afinal, é a partir dela que o consumidor consegue se conectar à marca e, principalmente, diferenciá-la dos concorrentes.

Quando colocamos a omnicanalidade nessa equação, nos parece claro que existem grandes oportunidades para as empresas. E sairão na frente as operações que encontrarem formas de explorar melhor as vantagens do digital e da loja física.

É nesse contexto que precisamos valorizar mais as soluções de vendas assistida com personal shopper.

A proposta é justamente trazer para as compras online algumas das experiências da loja física, como a possibilidade de prestar assistência ao cliente na hora da compra.

Qual o papel do personal shopper?

A presença do personal shopper no dia a dia dos consumidores não é novidade. Diante de uma rotina cada vez mais atribulada, muitas pessoas recorrem aos serviços desses profissionais para auxiliá-las em suas compras.

Na área de moda são serviços muito requisitados, assim como no mercado de luxo.

Em linhas gerais, o que se espera é contar com o apoio de alguém que faça toda a pesquisa necessária, oferecendo, no final, opções adequadas para a necessidade do consumidor.

Esse tipo de serviço ganhou força, por exemplo, entre os shopping centers. Via WhatsApp, o consumidor entra em contato com a assessoria de compras e informa quais produtos está buscando.

Independentemente da categoria de produtos, logo terá em mãos opções disponíveis para avaliar, sem precisar perder tempo nas buscas, seja em lojas físicas ou digitais.

Vale o registro de que essa alternativa foi uma das saídas encontradas pelas empresas para assegurar as vendas no período em que os comércios estiveram fechados, durante a pandemia.

Como fazer a venda assistida no e-commerce?

Como se pode imaginar, esses serviços mais personalizados têm se desenvolvido com a ajuda do avanço da tecnologia.

Os contatos acontecem via canais digitais, e é possível oferecer excelentes experiências, até em razão da facilidade que temos para compartilhar fotos e vídeos.

E, no caso do e-commerce, a lógica é a mesma: garantir que o comprador tenha assistência na hora da compra, recebendo um atendimento personalizado, adequado às suas necessidades.

No e-commerce, assim como aconteceu no presencial, muitas soluções desse tipo foram implantadas no período da pandemia.

Visando agilizar o atendimento dos clientes, as lojas passaram a adotar uma postura mais ativa, criando canais para prestar o suporte necessário ao consumidor.

Serviços de mensageria, como o WhatsApp, cumpriram um importante papel nessa jornada de compra, viabilizando o contato direto com o cliente e o envio de informações customizadas para a sua demanda.

Do ponto de vista das empresas, uma das vantagens nesse caso era conseguir usar o vendedor da loja física para realizar esse trabalho.

Em muitos casos, eles detinham conhecimento importantes sobre o comportamento de compra daquela pessoa, o que favorecia a conversa.

Esta é uma premissa importante da venda assistida com personal shopper: personalizar o atendimento.

Numa operação omnichannel, o benefício para as marcas é que todas as operações estão devidamente registradas no sistema e, com alguns cliques, o vendedor consegue ter acesso aos dados do cliente.

O sucesso da estratégia, então, depende da preparação desse profissional, que, em tese, é o mais indicado para atuar como um personal shopper. Entende do produto ou serviço e tem à disposição as informações necessárias para prestar o atendimento adequado.

Com relação ao canal que será empregado, as empresas hoje têm opções nas plataformas de e-commerce omnichannel. O atendimento pode ser feito via chat ou WhatsApp. O importante é ter uma pessoa preparada para fazer essa venda mais consultiva, entendendo a demanda do comprador. Ou seja, precisa estar preparado para responder a questões relacionadas às especificações técnicas do produto, aplicações etc. E, para estabelecer a relação de confiança necessária, redobrar a atenção com as particularidades daquela compra.

Em outras palavras, não faz sentido que o cliente receba nesse momento informações genéricas. Uma das vantagens da venda assistida é justamente a possibilidade de enviar ao cliente, por exemplo, um catálogo de compras personalizado.

Outra solução bem-vinda nesse tipo de atendimento é o checkout fácil e rápido. O ideal, então, é que a pessoa receba um link que vai direcioná-la diretamente para o pagamento.

Pode parecer um detalhe, mas esse tipo de facilidade pode ser decisiva para que o cliente conclua a compra.

Quais as vantagens do personal shopper no e-commerce?

A implantação dessa venda assistida, configurada para oferecer todas as vantagens de um personal shopper, gera vantagens importantes para a empresas:

– redução no tempo de atendimento

Difícil encontrar hoje quem não considere um problema a falta de tempo. Nesse sentido, ter como fazer a compra com mais agilidade é um fator decisivo na escolha dos parceiros comerciais. Internamente, as empresas também saem ganhando com isso. Afinal, as equipes hoje são reduzidas, e o ideal é aumentar os níveis de produtividade.

– fidelização de clientes

Ao ter uma experiência satisfatória, a tendência é que o cliente volte à loja e, mais do que isso, torne-se um cliente fiel, com compras recorrentes.

Essa conexão, vale lembrar, é importante não apenas para elevar as vendas, mas também para garantir que a marca tenha promotores, pessoas que vão ajudar a divulgar suas qualidades.

– compras mais assertivas

Num processo de venda assistida, o cliente terá mais informações e, com isso, diminuem as chances de o usuário ter uma experiência bem-sucedida.

No e-commerce, trocas e devolução são um problema. Afinal, além de clientes insatisfeitos, representam custos para a operação.

O que os gestores das marcas devem ter em mente é que garantir assistência ao cliente na hora da compra não vai influenciar apenas naquela venda específica.

Estamos falando da possibilidade de se trabalhar em prol da oferta de uma melhor experiência, o que é decisivo para o sucesso de qualquer operação.

Na implantação, além da solução tecnológica adequada para as necessidades do e-commerce, é importante a preparação da equipe.

A capacitação dos profissionais é que vai garantir que as expectativas do cliente sejam plenamente atendidas.

Outro aspecto importante é assegurar que o cliente possa contar com esse tipo de assistência em todos os canais. O comportamento do consumidor hoje é omnichannel, e o ideal é que tenha o mesmo tipo de tratamento, independentemente da sua opção naquele momento.

Um dos erros ainda cometidos pelas empresas é considerar que os canais são empregados por públicos com diferentes perfis. Na verdade, o consumidor da loja física e do digital é o mesmo; o que muda é a sua necessidade naquela jornada de compra.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/venda-assistida-com-personal-shopper-aumente-a-conversao-no-e-commerce”

 

 

Download

Linea Alimentos investe no e-commerce para aumentar participação em 10% do faturamento

A plataforma de vendas da Linea foi renovada e, além disso, o grupo lançou uma para Hummm!, de snacks proteicos.

Os produtos da Linea, focada em alimentos saudáveis e zero açúcar, já estavam disponíveis em um site proprietário, mas nem todos estavam disponíveis. Com a decisão de se posicionar no mercado digital, a companhia repaginou o seu marketplace, inseriu novos recursos para aprimorar a experiência do cliente, e levou para o comércio online a nova marca de snacks proteicos, a Hummm!, que possui um endereço online independente da empresa principal. A partir dessas mudanças, a Linea Alimentos prevê que o e-commerce das duas marcas passará a representar 10% do faturamento do grupo nos próximos 5 anos.

Entre as mudanças promovidas, a plataforma proprietária passou a comercializar 100% do seu mix de produtos. Por meio de tecnologia embarcada, investiu em uma interface mais intuitiva, com recursos avançados de navegação e aprimoramento da ferramenta de busca e dos filtros de busca avançada. A jornada de compra ficou mais fluida, além de agregar recomendações personalizadas e facilitar a descoberta de produtos desejados.

Em relação às novidades, a loja virtual apresentará aos consumidores antecipadamente lançamentos exclusivos e edições limitadas disponíveis para compra somente pelo canal da marca. Além disso, permitirá a criação de promoções e ofertas adaptadas aos interesses e comportamentos de compra dos clientes, o que irá garantir ofertas relevantes e atraentes, e testar novos produtos com mais agilidade.

A Linea também está se preparando para promover ativações interativas, como eventos online e experiências imersivas, que criarão oportunidades únicas de engajamento e interação com a marca. Entre as oportunidades, estuda ampliar sua presença em grandes marketplaces, firmando parcerias com o Mercado Livre e Shopee, uma vez que possui uma store in store na Amazon. Para a companhia, as inovação ampliam sua capacidade de oferecer produtos e serviços de forma mais eficaz e, ao mesmo tempo, visam proporcionar uma experiência de compra mais rica e envolvente para os consumidores.

Simone Andrade, a nova gestora de E-commerce da companhia, é o nome por trás das transformações dos negócios digitais da Linea Alimentos. Contratada do mercado, após passagens pela Decathlon e Ria, é a aposta da empresa para ganhar relevância também no online. Além de liderar as iniciativas de e-commerce, a executiva será responsável pela coordenação de empresas terceirizadas especializadas em mídia de performance e tecnologia.

“Historicamente, a Linea Alimentos tem se concentrado em vendas por meio de distribuidores, o que nem sempre garante que nossos produtos estejam acessíveis em todos os locais. Com o nosso e-commerce, os consumidores terão acesso a toda a linha de produtos saudáveis da Linea, com informações detalhadas, promoções exclusivas e entrega rápida, em alguns casos, no mesmo dia”, explica Simone. “O e-commerce será um importante ponto de contato com o consumidor final, gerando insights valiosos para a melhoria contínua dos nossos produtos e processos”, completa.

Otimismo e espaço para conquista de mercado

“O grupo está otimista em relação ao potencial do novo e-commerce e acredita que a plataforma desempenhará um papel crucial no crescimento da empresa”, destaca a Linea Alimentos por meio de sua assessoria de imprensa.

De acordo com a empresa, o mercado de alimentos online no Brasil está em estágio inicial, representando apenas 0,8% das compras totais. No entanto, há uma crescente tendência positiva, especialmente no segmento de alimentação saudável, nicho em que as compras online têm mostrado crescimento significativo e constante.

“Considerando que muitos dos nossos produtos se encaixam perfeitamente nessas categorias em expansão, estamos posicionados de forma estratégica para capitalizar sobre essa tendência”, pontua a empresa.

Snacks da Hummm!

A Hummm! é uma marca proprietária, lançada no início do ano, mas que começa agora a ser mais divulgada para o consumidor. Segundo a empresa, tem “cara e comunicação” diferente da Linea. De fato, o foco está voltado para o público infantil, que vem chamando a atenção do segmento de saudáveis em relação à demanda dos pais por lanches rápidos saborosos, porém, funcionais.

A linha chega enriquecida com proteínas e opções de sabor como Banoffee, Brigadeiro, Doce de Leite, Maracujá, (com 5 gramas de proteína em barras de 20g), Brownie, Cheesecake de Morango, Cookies’n Cream, Creme de Avelã e Paçoca (com 11 gramas de proteína em barras de 35g). a marca define o prazer e o sabor em cada mordida.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/13/08/2024/ecommerce/linea-alimentos-investe-no-e-commerce-para-aumentar-participacao-em-10-do-faturamento/”

Download

Magazine Luiza retorna ao lucro no 2º trimestre e já prevê crescimento

Varejista reverte prejuízo de R$ 301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado

O Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 23,6 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 301,7 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados na noite desta quinta-feira (8).

Em termos ajustados, o lucro líquido da varejista somou R$ 37,4 milhões no período, também uma reversão do prejuízo de R$ 198,8 milhões apurado um ano antes.

A medida do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado da companhia somou R$ 710,7 milhões, alta de 61,6% no confronto anual. Sem ajustes, o Ebitda saltou 130,7% na mesma base, para R$ 655 milhões.

Para o presidente-executivo, Frederico Trajano, o aumento do Ebitda ajustado do Magazine Luiza vai permitir à companhia retomar o crescimento a partir deste segundo semestre. “A expansão da margem do Magalu dá conforto para pensarmos em retorno ao crescimento”, disse. “Não queremos que a margem de 7,9% abaixe”, acrescentou o executivo.

Para Pedro Serra, da Ativa Research, a melhor diluição nas despesas financeiras da companhia refletiu-se em avanços no lucro líquido.

Vendas aumentam
No quesito operacional, as vendas totais da companhia, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace, cresceram 4,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 15,4 bilhões.

A empresa atribuiu o desempenho ao aumento de 0,9% nas vendas totais no comércio eletrônico. Além disso, também destaca o crescimento de 14,2% nas lojas físicas, com forte ganho de participação de mercado.

O Magazine Luiza terminou o trimestre passado com 1.246 lojas, um saldo negativo de 57 lojas na comparação com os meses de abril a junho de 2023.

Na visão de Serra, da Ativa, as lojas físicas apresentaram um melhor desempenho nas vendas, enquanto o e-commerce ainda sofre com a alta competição. “No entanto, enxergamos a qualidade desse avanço negativa, com o melhor desempenho vindo em serviços, enquanto a venda de mercadorias segue pressionada pela competitividade”, diz.

Fonte: “https://forbes.com.br/forbes-money/2024/08/magazine-luiza-retorna-ao-lucro-no-2o-trimestre-e-ja-preve-crescimento/”

 

Download

RIOgaleão Cargo movimenta 29 mil toneladas de mercadorias no 1º semestre de 2024

Em comunicado, a empresa afirmou que as operações estão 16% mais eficientes na comparação 2023 x 2022 e 65% mais ágeis desde o início da concessão.

O RIOgaleão movimentou 29 mil toneladas de mercadorias entre importações e exportações, sendo as importações totalizando US$ 6,4 bilhões em valor declarado no primeiro semestre de 2024. Esse resultado representa um novo recorde desde o início da concessão, com um aumento de 12% no volume e 18% no valor das cargas em relação a 2023.

Segundo a companhia, as operações no RIOgaleão Cargo estão 16% mais eficientes na comparação 2023 x 2022 e 65% mais ágeis desde o início da concessão. No último ano, a empresa registou uma redução de 6 horas e 42 minutos no tempo de liberação das cargas.

“O ano de 2024 tem sido muito especial para o RIOgaleão. Neste semestre, o RIOgaleão Cargo avançou de 25% para 31% no valor de todas as mercadorias importadas que chegam ao estado do RJ. Além disso, a entrada da rota regular da companhia aérea cargueira Atlas Air e o aumento de frequências de voos para os Estados Unidos e Europa proporcionam maior capacidade no envio de carga para o RIOgaleão e melhores ofertas de frete aéreo”, comentou o diretor de Negócios Aéreos do RIOgaleão,  Patrick Fehring.

Os setores que mais contribuíram para esses resultados foram transporte aéreo, com 21% (CIF) e 19% (peso); petróleo e gás, com 18% (CIF) e 5% (peso); farmacêutico, com 21% (CIF) e 3% (peso); e automotivo, com 118% (CIF) e 218% (peso).

Na avaliação do gerente Comercial do RIOgaleão Cargo, Leandro Lopes, o RIOgaleão Cargo tem se destacado em operações de carga aérea no Brasil, especialmente após a transição para o novo sistema da Receita Federal.

“[…] No último ano ocorreu a mudança do sistema da Receita Federal, que foi trabalhado por todo nosso time, autoridades e parceiros como uma oportunidade para consolidar o Rio de Janeiro como uma referência em operações de carga aérea no país. O resultado foi o reconhecimento pela organização mundial das aduanas na excelência nessa transição que segue trazendo tempos de permanência de carga cada vez menores aos clientes do RIOgaleão”, afirmou.

Fonte: “RIOgaleão Cargo movimenta 29 mil toneladas no 1º semestre (mundologistica.com.br)

Download