Zillennials: 37% compram exclusivamente no e-commerce

Com o aumento dos conteúdos digitais, cada vez mais os consumidores recorrem às mídias digitais para inspirações de compra. Segundo a pesquisa, “Generation Zillennial: How They Shop”, da PYMNTS, estes canais são fortes motivadores das compras.

O levantamento contou com mais de 3,600 consumidores norte-americanos, visando explorar como o comportamento de compras difere entre gerações. 

Aproximadamente 37% dos Zillennials preferem fazer suas compras exclusivamente por meio do varejo digital. A porcentagem fica entre as maiores das gerações para as compras online.

  • Baby boomers preferem as compras presenciais;
  • Geração X tem 33% de preferência pelo online; e
  • Geração Z tem uma porcentagem de 36% de adesão ao e-commerce.

Recomendações: a nova moeda de troca no e-commerce

De acordo com a pesquisa, nos últimos 30 dias, 20% dos consumidores disseram que compraram produtos parcialmente influenciados por algo que leram; artigos foram mencionados como um exemplo.

Com maior propensão a comprar produtos após lerem sobre eles, os millennials e millennials intermediários apresentam em maior peso esse tipo de comportamento. Entre os membros dessa geração a porcentagem de influência fica na casa de 23% para millennials e 25% para millennials intermediários.

Outro fator que influencia as compras dos consumidores mais jovens são as recomendações de amigos e familiares. Para os zillennials, 39% afirmaram que no último mês as recomendações de pares tiveram impactos em suas compras.

Levando em consideração todas as gerações, o levantamento concluiu que conteúdos escritos são uma fonte mais popular de inspiração para compras do que anúncios digitais, recomendações personalizadas e influenciadores ou conteúdos de celebridades.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/zillennials-37-compram-exclusivamente-no-e-commerce”

 

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DHL e Gooxxy firmam parceria para recolocar produtos secos e combater desperdício

DHL realiza a logística interna, fulfillment dos pedidos fracionados e transporte dos produtos; além da redução do desperdício, operação utiliza propulsão elétrica em veículo na malha.

A DHL Supply Chain anunciou uma parceria de logística com a Gooxxy para a logística de recolocação dos produtos secos (não perecíveis). Com uma tecnologia base em Inteligência Artificial, a Gooxxy analisa e busca o melhor cliente comprador dos itens que precisam ser recolocados no mercado, por meio da integração de informações sobre o estoque disponível.

Em 2023, a companhia gerou com a recolocação mais de R$ 1 bilhão de receita no mercado, por meio de mais de 5,3 mil toneladas de produtos que não foram descartados e esse total equivale a 5,7 milhões de refeições. O processo também evitou o uso de mais de 7,6 milhões de metros cúbicos de água no descarte e a emissão de 3,7 toneladas de CO2 na atmosfera.

A DHL Supply Chain é responsável pela coleta na indústria e recepção dos lotes, armazenagem temporária, expedição dos produtos em pedidos menores e o transporte rodoviário no estado de São Paulo (last mile até o revendedor). A operação utiliza um fullfilment center da DHL em Jandira e tem o plano de expansão regional ainda em 2024 na América Latina.

“Este projeto tem um forte caráter sustentável ao dar vida nova a itens que em muitos casos seriam descartados. E a logística, justamente, fecha este ciclo conectando de forma eficiente e ágil as partes”, explicou a gerente de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain, Giovanna Maurício. “Além disso, a recolocação de produtos no mercado se conecta com a tendência de crescimento do recommerce globalmente e também na América Latina. A busca por alternativas de canais de vendas secundários para indústrias e varejistas traz um impacto significativo na redução do desperdício e no acesso aos produtos pela população.”

EXPANSÃO INTERNACIONAL E SUSTENTABILIDADE

A DHL vai ser parceira da Gooxxy na sua expansão internacional. “A Gooxxy é a nossa mais nova Rising Star na América Latina, e juntos também vamos realizar o processo de recolocação dos produtos no México, Chile e demais países na região”, comentou o diretor de Desenvolvimento de Contas Rising Stars na DHL Supply Chain, Leonardo Ottoni,

O fundador e CEO da Gooxxy, Vinícius Alves, destacou que a parceria com a DHL Suply Chain consolida a estratégia da companhia em ter mais agilidade na logística dos produtos recolocados, por causa da concentração da operação em um único centro logístico, que garante controles sistêmicos de estocagem e movimentação em tempo real (end-to-end).

Para tornar a operação ainda mais sustentável, a DHL Supply Chain está utilizando um veículo elétrico para entregas na Grande São Paulo. Ele é conduzido por uma motorista mulher, parte do projeto “Mulheres na Estrada”, que visa promover maior diversidade na área de transportes.

Nesta primeira fase, a DHL Supply Chain deve movimentar mais de 1,8 mil toneladas de produtos secos por mês, mas os parceiros planejam expandir esse trabalho para todo o Brasil e internacionalmente, aproveitando a rede de filiais e hubs da DHL.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-e-gooxxy-firmam-parceria-para-recolocar-produtos-secos-e-combater-desperdicio”

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Programa de aceleração: A Liga Digital irá impulsionar 1.400 empreendedores de favelas

Conhecida por formar mais de 8 mil pessoas de favelas em cursos gratuitos de e-commerce, marketing digital e programação, a ONG A Liga Digital apresenta mais uma novidade. Dessa vez, ela lança um programa de aceleração de empreendedores em parceria com a CMS Invest, um dos maiores escritórios de assessoria de investimentos da XP.

Nos próximos 12 meses, o programa pretende alcançar mais de 1.400 empreendedores de comunidades em todo o Brasil. Lembrando que o mercado empreendedor nas favelas já movimenta mais de R$202 bilhões por ano no país, segundo o IBGE e o Data Favela.

Além disso, para os 56% dos moradores que afirmam ser empreendedores, a Internet se apresenta como o principal caminho para acelerar esse crescimento e expandir os horizontes de negócios.

Detalhes do programa de aceleração digital

O programa de aceleração digital, composto por quatro etapas, será realizado presencialmente. A primeira turma terá aulas de 10 de julho a 30 de agosto, em Heliópolis, São Paulo. As aulas serão ministradas por profissionais de grandes empresas com mais de 15 anos de experiência.

Os empreendedores aprenderão a iniciar no e-commerce, criando suas lojas virtuais gratuitamente e conectando-as ao marketplace da ONG, redes sociais e outros marketplaces como Mercado Livre e Amazon.

Etapas do programa e mentoria

Na primeira fase do programa, os empreendedores irão estruturar seus negócios com a regularização jurídica e fiscal e criar suas primeiras lojas online já conectadas aos marketplaces. Na segunda etapa, de aceleração, serão ensinados a impulsionar as vendas online.

Já no terceiro momento ocorre a mentoria individual, com reuniões “1 a 1” (individuais) com profissionais de grandes empresas, como Vtex, E-commerce Brasil, Warner Bros, Santander, entre outras.

Além disso, na chamada etapa Bônus, os 30 empreendedores mais engajados no programa terão a oportunidade de participar, com convite gratuito, do Fórum E-Commerce Brasil.

Apresentação dos negócios

Em agosto, os participantes irão apresentar seus negócios digitais na formatura do programa, no CEU Meninos em Heliópolis, para uma plateia que incluirá os professores voluntários da Liga Digital, embaixadores e investidores em potencial.

Impulsionando trajetórias

O programa é uma excelente oportunidade para impulsionar os microempreendedores e fortalecer economias locais, já que a capacitação técnica é fundamental para um futuro mais sustentável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/forum-e-commerce-brasil-2024-participacao-da-clearsale”

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Marketing Digital: da geração de leads à conversão de vendas

Da criação de conteúdo, ao SEO e compartilhamento personalizado, cada etapa do processo de comunicação deve ser estrategicamente elaborada.

O marketing digital é uma ferramenta poderosa que tem transformado a maneira como as empresas atraem e mantêm clientes. Desde a geração de leads até a conversão de vendas, existem várias estratégias e práticas recomendadas que podem ajudar a maximizar o sucesso de uma campanha.

Algumas delas são:

1. Conteúdo de qualidade

Jennifer de Paula, MBA em marketing e negócios interativos, enfatiza a importância do conteúdo de qualidade como a base de qualquer estratégia de marketing digital.

“Produza conteúdo que resolva problemas e responda às dúvidas do seu público. Isso pode incluir blogs informativos, e-books detalhados, webinars envolventes e infográficos atraentes”, recomenda.

Além disso, investir em SEO é crucial para garantir que esse conteúdo seja encontrado pelos usuários. Isso envolve a pesquisa de palavras-chave relevantes, otimização on-page e construção de backlinks de qualidade.

2. Redes sociais digitais

Utilizar as redes sociais para se conectar com o público é outra estratégia essencial. “Crie postagens interessantes, interaja com os seguidores e considere anúncios segmentados para alcançar novas audiências”, sugere Jennifer de Paula.

As redes sociais permitem uma comunicação mais direta e pessoal com os clientes, o que pode aumentar significativamente o engajamento e a lealdade à marca.

3. E-mail marketing

O e-mail marketing é destacado pela especialista como uma das principais estratégias de geração de leads.

“Construa uma lista de e-mails e envie conteúdos personalizados que mantenham seu público engajado. Segmentação é a chave aqui… Quanto mais personalizado, melhor”, indica.

Crie páginas de destino focadas, com chamadas para ação (CTAs) claras e formulários simples para facilitar a conversão.

Medindo a qualidade da geração de leads

Para determinar se um lead tem potencial para converter em vendas, Jennifer de Paula sugere várias métricas e métodos de avaliação:

  • Perfil do lead: verifique se o lead corresponde ao seu cliente ideal, considerando fatores, como idade, localização, cargo e setor;
  • Engajamento: analise como o lead interage com seu conteúdo, incluindo a abertura de e-mails, cliques em links e páginas visitadas;
  • Lead scoring: atribua pontuações baseadas nas ações do lead. Quanto mais engajamento, maior a pontuação;
  • Conversão e tempo: monitore a porcentagem de leads que avançam para as próximas etapas do funil de vendas e avalie o tempo que leva para um lead converter.

Ferramentas de automação de marketing

Para gerenciar e nutrir leads ao longo do funil de vendas, Jennifer de Paula recomenda várias ferramentas de automação de marketing:

  • HubSpot: uma solução completa que oferece desde CRM até automação de marketing e análises detalhadas;
  • Marketo: ideal para empresas maiores que precisam de soluções robustas e personalizáveis;
  • ActiveCampaign: excelente para e-mail marketing e automação com uma interface intuitiva;
  • Mailchimp: ótimo para pequenas e médias empresas que estão começando a explorar a automação.

Exemplos de campanhas bem-sucedidas

Jennifer de Paula compartilha um exemplo marcante de uma campanha bem-sucedida: o evento esportivo “Aprenda com o Pet”, que oferecia aulas de futebol a crianças e adolescentes com o ex-jogador sérvio Dejan Petković, desenvolvido durante a pós pandemia. O sucesso desta campanha se deveu a vários fatores, como:

  • Experiência UX: foco em criar uma experiência de usuário excepcional, desde a navegação no site até o processo de inscrição;
  • Momento em família: um evento esportivo projetado para ser um momento de união familiar, extremamente valorizado no período pós pandemia;
  • Interação com o ídolo: a presença do ex-jogador Dejan Petkovic trouxe credibilidade e emoção à campanha;
  • Comunicação digital eficaz: utilização de vídeos, depoimentos e conteúdos autênticos para destacar a experiência única do evento.

Além disso, Gustavo Medeiros, especialista em psicodinâmica dos negócios e em marketing digital para clínicas de estética, compartilha um exemplo de sucesso. Utilizando anúncios direcionados no Facebook e Instagram para mulheres de 25 a 45 anos interessadas em cuidado com a pele, a campanha da clínica de estética oferecia uma sessão gratuita de avaliação em troca dos dados de contato dos interessados.

“O sucesso se deveu a uma abordagem personalizada, equipe de vendas bem treinada e uma proposta de valor clara. Esta campanha resultou em uma alta taxa de conversão, transformando a curiosidade inicial em vendas concretas”, explica.

Principais desafios na conversão de leads

Jennifer de Paula e Gustavo Medeiros destacam vários desafios comuns na conversão de leads em vendas e como superá-los:

  • Falta de qualificação dos leads: implementar um sistema de lead scoring e segmentação para priorizar leads mais qualificados;
  • Comunicação ineficiente: personalizar mensagens e garantir respostas rápidas às consultas dos leads, utilizando ferramentas de automação;
  • Processo de vendas desalinhado: alinhar equipes de marketing e vendas através de SLAs e treinamentos conjuntos;
  • Longo ciclo de vendas: oferecer conteúdos que abordem diferentes estágios do funil e utilizar técnicas de nurturing para manter os leads engajados.

O que esperar dos próximos anos

Para maximizar a geração de leads e aumentar as conversões, Gustavo Medeiros sugere uma integração estratégica de conteúdo, SEO e redes sociais:

  • Conteúdo de qualidade: produza materiais que resolvam problemas e respondam às perguntas do seu público-alvo;
  • SEO: garanta que o conteúdo seja encontrado através da otimização para motores de busca, utilizando palavras-chave relevantes e backlinks de qualidade;
  • Redes sociais: distribua o conteúdo em plataformas sociais, crie postagens envolventes e promova conteúdo através de anúncios.

O especialista complementa destacando a importância de conteúdo educativo e envolvente, otimização SEO e uso estratégico das redes sociais para promover o conteúdo e interagir diretamente com potenciais clientes.

Ambos os especialistas concordam que várias tendências emergentes terão um grande impacto na geração de leads e na conversão de vendas nos próximos anos:

  • Personalização em larga escala e automação inteligente: oferecer experiências personalizadas aos clientes será cada vez mais importante;
  • Conteúdo interativo: quizzes, enquetes, vídeos interativos e outros formatos que envolvem diretamente o usuário;
  • Pesquisa por voz: otimizar para pesquisa por voz será crucial com o aumento do uso de assistentes virtuais;
  • Marketing de influência: parcerias com influenciadores digitais que se alinham com os propósitos da marca;
  • Vídeo marketing: produções audiovisuais de curta duração estão se tornando cada vez mais importantes para o engajamento;
  • Marketing omnichannel: proporcionar uma experiência consistente e integrada em múltiplos canais será fundamental.

O marketing digital é um campo dinâmico e em constante evolução. Da geração de leads à conversão de vendas, as empresas devem adotar uma abordagem holística.

Como Jennifer de Paula e Gustavo Medeiros demonstraram através de seus exemplos e insights, o sucesso no marketing digital depende de estratégias bem planejadas, execução eficaz e um compromisso contínuo com a inovação e a adaptação às novas tendências.

Ao focar na experiência do cliente ao longo de toda a jornada de compra e utilizar as ferramentas e recursos disponíveis, as empresas podem construir relacionamentos duradouros e gerar resultados significativos. “No marketing digital, é crucial testar continuamente diferentes abordagens e otimizar com base nos resultados”, conclui de Paula. “Focar na experiência do cliente ao longo de toda a jornada de compra é fundamental. Desde o primeiro ponto de contato até o pós-venda, cada interação deve ser cuidadosamente planejada para construir confiança e fidelidade”.

CONAREC

O CONAREC 2024 será a maior edição já realizada do principal evento de Customer Experience do mundo. A conferência reunirá centenas de lideranças e profissionais para compartilhar experiências, desenhar jornadas com o mínimo de atritos, gerar networking, fechar novos negócios e muito mais!

Com a chegada da Inteligência Artificial generativa, que está revolucionando todos os setores, o desafio se torna ainda maior. Venha para uma imersão de conteúdo e ajude a construir o CX do futuro.

O CONAREC 2024 será realizado nos dias 10 e 11 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Confira as novidades e participantes confirmados no site: CONAREC2024.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/marketing-digital-leads-vendas/”

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O desafio da gestão financeira das PMEs online

A digitalização do varejo, além de ser uma tendência já consolidada, está cada vez mais acessível aos brasileiros, graças ao avanço das tecnologias voltadas para impulsionar e incentivar o empreendedorismo. Porém, não deixa de ser um desafio. De acordo com o estudo NuvemCommerce 2024, realizado pela Nuvemshop, o maior problema enfrentado por 44% dos pequenos e médios empreendedores online é a falta de capital de giro para reinvestir no negócio. Mas a escassez de recursos para investimento é apenas a ponta do iceberg, causada, na maioria das vezes, por problemas mais profundos na gestão financeira. Afinal, o planejamento financeiro é um dos pilares de sucesso do empreendimento.

Para auxiliar nessa caminhada o empreendedor precisa ter em mente que o controle do fluxo de caixa é a base da saúde econômica do negócio. Ter uma visão detalhada do que entra e sai é essencial para dar continuidade ao crescimento sustentável da empresa. Uma sugestão é fazer o controle diário de todo fluxo de entradas e saídas de dinheiro, que pode ser desde uma planilha para quem está começando, até uma ferramenta mais robusta para um negócio maior. Com um bom controle de caixa, é possível obter projeções e se preparar para momentos de baixa no mercado em que seu negócio está inserido.

Além disso, compreender todas as despesas que o negócio gera para reduzir custos desnecessários pode aumentar significativamente o lucro gerado. Analisar os fornecedores com o melhor custo-benefício, coletar dados de todos os setores da empresa para eliminar gastos supérfluos e otimizar os processos administrativos internos são passos que trazem um respiro maior ao negócio e permitem que o dinheiro seja reinvestido em áreas estratégicas, como marketing, melhoria no produto e inovação.

Outro pivô da boa gestão financeira é entender o mercado no qual seu negócio está inserido e praticar preços que sejam coerentes mediante os gastos de produção e operação e a concorrência. Para auxiliar na precificação, um método utilizado é o Markup, um cálculo que considera as despesas variáveis, fixas e a margem de lucro desejada, sempre através da análise do mercado-alvo e dos concorrentes. O valor percebido pelo cliente deve ser condizente à realidade do produto para que vendas aconteçam e gerem o lucro esperado. Essa análise é uma etapa imprescindível ao empreendedor, visto que, ao precificar de forma errada, vendas não são geradas como o esperado, o que pode desmotivar ou até mesmo causar a quebra do negócio.

Por fim, em relação ao inventário, os empreendedores enfrentam grande desafio em manter o equilíbrio entre o excesso e a falta de estoque de produtos, o que gera dificuldade em maximizar os lucros possíveis.

Obsolescência, perda de vendas e insatisfação do cliente são alguns dos problemas enfrentados pela má administração do inventário. Para contornar isso, as melhores estratégias, principalmente para os micros e pequenos empreendedores, são a análise ABC, que define as prioridades dos produtos, e as técnicas de armazenamento Just-in-Time, focadas na redução de desperdício. Com essas técnicas é possível focar na venda dos produtos disponíveis, com alto padrão de qualidade, em vez de se dedicar à criação de um largo estoque.

No geral, todo detalhe é relevante para se destacar no mercado do varejo digital. O diferencial das PMEs online online que desempenham uma boa gestão financeira é visível desde o momento da compra até a entrega do produto ao consumidor. Uma melhor organização possibilita que mais tempo e dinheiro sejam gastos em outras áreas, para aprimorar o serviço oferecido. O e-commerce é um mercado volátil e necessita de adaptação constante por parte dos empreendedores e um bom controle do seu caixa, atrelado às demais estratégias, prepara seu negócio para o sucesso.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/09/07/2024/artigos/o-desafio-da-gestao-financeira-das-pmes-online/”

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Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem

O aumento expressivo das vendas das empresas de comércio eletrônico Shein e Temu está causando escassez de espaço para carga aérea. Por consequência, isso está elevando os custos e o tempo de entrega para as empresas americanas que aguardam mercadorias da China.

Vale ressaltar que, recentemente, a Amazon afirmou que lançará uma seção no marketplace com itens mais baratos. Neste caso, os produtos também serão enviados aos consumidores americanos a partir de armazéns na China.

Demanda elevada e impacto no frete aéreo

Mesmo com a participação do TikTok Shop e da Amazon nessa corrida por trazer itens da China, os maiores responsáveis pelo atraso das entregas seguem sendo Shein e Temu. Essas empresas estão dominando a capacidade existente de carga aérea da China, aumentando os custos para o espaço remanescente necessário por outros exportadores.

A ascensão de gigantes do varejo online alimentou a demanda global e estabeleceu expectativas de entregas rápidas, com entrega no dia seguinte se tornando o padrão. No entanto, agora muitas empresas enfrentam esperas mais longas e custos mais altos para envios da China.

Volumes de carga crescentes

Um dos motivos é o volume crescente de mercadorias destinadas aos consumidores americanos pela Shein e Temu. Segundo um relatório de maio da Forbes, elas enviam conjuntamente 9.000 toneladas de carga aérea diariamente a partir de aeroportos no sul da China. Para efeito de comparação, a Apple transporta cerca de 1.000 toneladas diárias.

Esse volume de mercadorias enviadas pela Temu e Shein representa 88 aviões Boeing 777 exclusivamente para carga, operando sete dias por semana. A participação dessas empresas na capacidade total de frete aéreo em rotas da Ásia-Pacífico aumentou de quase inexistente em 2022 para 30% em algumas rotas atualmente.

Impacto nos custos e tempos de entrega

Embora nem todos esses aviões estejam destinados aos EUA, o resultado é o mesmo para consumidores e empresas americanas que aguardam mercadorias da China. O aumento do fluxo de roupas da Shein e itens domésticos e outros da Temu está ocupando um espaço cada vez maior na carga aérea limitada, elevando as tarifas de frete.

Quanto mais caro? No mês passado, os preços de frete aéreo de curto prazo na Ásia-Pacífico foram 40% mais caros do que no mesmo mês de 2023, de acordo com o Wall Street Journal. Isso, apesar do verão ser um período geralmente mais lento para transporte de carga — e antes do aumento sazonal que precede um aumento no consumo de final de ano.

Em junho, as tarifas médias de frete entre China e EUA foram de US$5,27 por quilo, abaixo dos US$7,78 durante o pico em dezembro passado, mas ainda o dobro dos valores de 2019.

Futuro e concorrência

E os próximos meses prometem ser ainda mais intensos. Afinal, como mostrado no início, a Amazon está se preparando para lançar uma oferta semelhante de produção e venda de mercadorias baratas e serviços de entrega rápida da China para competir com a Shein e Temu.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo informou que o aumento de 14% na demanda por espaço de carga aérea em rotas da Ásia-Pacífico em abril quase dobrou a expansão de capacidade de 7,8% dos transportadores no mesmo período.

Essa diferença provavelmente aumentará ainda mais à medida que os volumes de frete aéreo aumentarem no último trimestre do ano (elevará os custos de transporte, mesmo com os tempos de entrega se alongando).

Desafios para empresas e consumidores

O comentário de Wouw ao Journal reforça o boom do comércio eletrônico da China, que transformou o mercado de frete aéreo em um período incrivelmente curto. Para as empresas americanas que encomendam mercadorias da região, isso significará tempos de espera mais longos e preços de transporte mais altos à medida que o ano avança.

Para os clientes da Shein e Temu, relatórios indicam que ambas as empresas garantiram capacidade de carga suficiente por meio de contratos de longo prazo para atender às suas necessidades. E que, para manter o crescimento das vendas, as empresas estão absorvendo os custos mais altos de frete aéreo.

Fonte: “Aumento das vendas da Shein e Temu faz tarifas de frete aéreo dispararem – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Nuvem Envio realiza 3,9 milhões de entregas no 1º semestre de 2024

Segundo a marca de logística da Nuvemshop, o período de maior pico de entregas foi no final de abril, como consequência das compras de presentes para o Dia das Mães.

A Nuvem Envio, unidade de negócios especializada em soluções de logística da Nuvemshop, realizou 3,9 milhões de entregas no primeiro semestre de 2024. O valor representa um aumento de 42% comparado com o mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, o período de maior pico de entregas foi no final de abril, como consequência das compras de presentes para o Dia das Mães. Em relação aos estados que mais receberam entregas, São Paulo (45%) lidera, seguido por MG (11%), RJ (9%), RS (5,5%) e PR (5%).

De acordo com o diretor de Nuvem Envio LATAM, Vitor Cunha, o aumento da capacidade do cross-docking da empresa, realizado no final de 2023, consolidou o crescimento do negócio.

“Buscamos alcançar a melhor experiência, tanto para o lojista quanto para os consumidores finais. Nos últimos anos realizamos diversas modernizações que impulsionaram as soluções e nos possibilitou realizar entregas cada vez mais rápidas e eficientes”, afirmou o executivo.

Do total de entregas realizadas pela empresa no primeiro semestre, 3 milhões foram feitas com coleta diretamente nos pontos de venda e 950 mil por meio de pontos de postagem. Para a análise, foram consideradas as entregas realizadas de 1º de janeiro a 30 de junho de 2023 e 2024 pela Nuvem Envio.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/nuvem-envio-realiza-3,9-milhoes-de-entregas-no-1-semestre”

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Investimentos de varejistas em inovação resultam em maior ROI

79% das empresas latino-americanas do setor devem aumentar o investimento em inovação em 20% até 2027, aponta BCG.

A inovação no setor varejista tem se tornado um imperativo para acompanhar as mudanças nos comportamentos e preferências dos consumidores, como aponta o estudo “How Retailers Use Innovation to Gain an Edge“. Divulgado pelo Boston Consulting Group (BCG) e pelo World Retail Congress (WRC), o levantamento aponta como varejistas têm buscado inovar para acompanhar novos cenários e exigências do público, além de como líderes do setor têm se adaptado para manter a competitividade.

A pesquisa, que entrevistou 400 executivos do setor varejista global, inclusive 78 da América Latina (32 do Brasil, 29 do México e 17 da Argentina), mostra que empresas que já incorporaram a inovação em seus negócios obtêm um retorno sobre o investimento (ROI) mais elevado. Globalmente, os varejistas que mais investem em inovação (média de 13%) alcançam um ROI de 21%, enquanto aqueles que investem menos (apenas 3%) apresentam um ROI de 9%.

“O investimento em inovação é importante para que os varejistas não fiquem presos em um ciclo vicioso, no qual o recurso é aplicado apenas em projetos-piloto, que não têm força para estimular uma transformação significativa no desempenho da organização, resultando em um baixo ROI”, explica Fernando Lunardini, diretor executivo e sócio do BCG. “Com pouco retorno financeiro, por sua vez, não há como dedicar esforços para novos produtos e/ou serviços”.

Atualmente, 60% das marcas mais inovadoras da América Latina, que destinam mais de 8% de sua receita anual para inovação, têm investido ainda em redes sociais para vendas, enquanto 27% investem em mídias de varejo e 13% em marketplaces. Para o próximo ano, 54% desses executivos planejam priorizar o e-commerce. Até 2027, espera-se um aumento de 20% nos gastos com inovação por parte de 34% das empresas líderes, 25% das que estão em progresso (com mais de 6% dos recursos alocados em inovação) e 20% das que estão atrasadas (menos de 6% do faturamento destinado à criação) na América Latina.

Melhores práticas em termos de inovação

Segundo o estudo, as empresas estarão focadas em investir em múltiplos projetos. Isso é constatado diante do fato de que cerca de dois terços das companhias líderes (66%) e 47% das atrasadas na América Latina maximizam seu ROI ao distribuir o financiamento da inovação entre várias iniciativas, utilizar a governança adequada para monitorar os resultados, fornecer suporte necessário e decidir em quais projetos continuar investindo. Esses números são superiores aos globais, sendo 63% e 43%, respectivamente.

Além disso, 66% das líderes e 47% das atrasadas na América Latina identificam áreas onde podem acelerar a inovação complementando operações internas com capacidades externas. Globalmente, mais da metade (57%)das líderes e 40% das atrasadas trabalham em projetos de inovação com parceiros externos. Apenas uma em cada dez líderes inova principalmente internamente, comparado com um em cada quatro das empresas atrasadas.

Nesse cenário, surge a opção de transformar paradigmas da indústria e expectativas dos consumidores, em um cenário em que mais da metade (60%) dos líderes em inovação na região fazem movimentos audaciosos, em vez de se basearem exclusivamente em insights dos clientes, em comparação com 40% dos atrasados. Globalmente, esses números são 50% e 37%, respectivamente.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/varejistas-latino-americanos-inovacao/”

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Mulheres das gerações Z e baby boomers: um mercado enorme e pouco explorado pelas empresas

Em um cenário global cada vez mais digital e dinâmico, a interação entre diferentes gerações abre portas para a inclusão e a troca de experiências. Mulheres da Geração Z (nascidas entre 1997 e 2012) e Baby Boomers (nascidas entre 1946 e 1964), por exemplo, compartilham mais semelhanças do que se imagina — e isso promove grandes oportunidades para indivíduos e empresas que exploram essas conexões.

Um relatório GWI apontou que o TikTok registrou aumento de 57% de usuários baby boomers. O mais interessante dessa pesquisa é que o principal interesse dessa geração pela plataforma de vídeos curtos é o consumo de produtos.

Impacto econômico

As mulheres Baby Boomers são peças-chave na chamada Economia Prateada,  responsável por 50% do consumo mundial. No Brasil, essa economia movimenta cerca de R$ 2trilhões por ano, com um mercado formado por quase 30 milhões de mulheres com mais de 50 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por outro lado, a Geração Z está emergindo como um novo potencial econômico. Globalmente, essas mulheres representam pelo menos metade das 250 milhões de pessoas nascidas entre 1997 e 2012, com 80% dessa população vivendo em países de economias emergentes, de acordo com a The Economist.

No Brasil, as mulheres da Geração Z somam aproximadamente 20 milhões, representando 10% da população. Elas já constituem o segundo maior grupo de trabalhadores, com 23% do total. Superam, por exemplo, as gerações X (20%) e Baby Boomers (16%), ficando atrás apenas da Geração Y (25%), conforme levantamento do ManPowerGroup.

Pontos em comum entre mulheres Z e Boomers

Tolerância e otimismo

Ambas as gerações são conhecidas por sua tolerância e otimismo, acreditando em um futuro melhor e estando abertas a novas ideias e comportamentos.

Valorização da personalização, reputação da marca e qualidade do produto

As duas gerações valorizam a reputação das empresas e a personalização no atendimento. Enquanto as Baby Boomers preferem produtos confiáveis e duráveis, a Geração Z busca marcas responsáveis e sustentáveis.

Abertura à diversidade e inclusão

Ambas apoiam a diversidade e a inclusão, valorizando marcas que promovem representatividade em campanhas de marketing e ambientes de trabalho.

Conectividade digital

As Baby Boomers estão cada vez mais adaptadas ao uso de smartphones e redes sociais, enquanto a Geração Z é nativa digital.

Busca por realização pessoal e profissional

A Geração Z valoriza a autonomia e a liberdade de escolha, enquanto as Baby Boomers focam no trabalho e na prosperidade.

União de gerações como estratégia de crescimento

A união de diferentes gerações de mulheres nos negócios é uma oportunidade para aproveitar o potencial feminino, empreender e alavancar o crescimento do Brasil, promovendo uma economia mais inclusiva e diversificada.

Conectar essas duas gerações pode trazer diversos benefícios, combinando a vasta experiência de vida das Baby Boomers com a nova perspectiva, energia e familiaridade com tecnologias emergentes da Geração Z.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mulheres-das-geracoes-z-e-baby-boomers”

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Consumidores brasileiros usam cada vez mais delivery para comprar produtos

Os consumidores brasileiros aumentaram o consumo fora de casa, mesmo frente à alta do gasto médio – que cresceu 31,6% por conta da inflação e do repasse de preços. No primeiro trimestre de 2024, comparado ao mesmo período do ano passado, foi observada uma alta de 34% em valor, 14% em unidades e aumento de 30,7% em ocasiões de consumo.

As considerações são do levantamento Consumer Insights Q1 202, produzido pela Kantar. Os dados ainda apontam que o canal de fast food foi o líder em crescimento de valor, com aumento de 9,7% na contribuição. Em segundo lugar as baladas aparecem com crescimento de 4,2%.

No caso dos produtos, as cestas com maior destaque foram de bebidas não alcoólicas, snacks doces e bebidas alcoólicas. As contribuições em unidades, no curto prazo, foram de 3,9%, 3,5% e 2,8%, respectivamente.

As categorias indulgentes são outro destaque no mix do consumo, consideradas como os maiores drivers de crescimento entre as gerações. Segundo a pesquisa:

  • Consumidores de até 29 anos priorizam os doces (+4,9%);
  • Consumidores entre 30 e 39 preferem cervejas (+5,1%);
  • Consumidores de 40 a 49 optam por refrigerantes (+2,1%); e
  • Consumidores acima de 50 destacam os sorvetes (+1,6%).

Amanda Borges, executiva de contas da Kantar, destaca: “os brasileiros também impulsionaram pedidos via deliveryfora do lar. O meio ganhou força com itens de menor desembolso, atingindo o maior volume em dois anos”. No último trimestre a frequência cresceu 46,2% e o volume médio +16,4%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidores-brasileiros-usam-cada-vez-mais-delivery-para-comprar-produtos”

 

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