Fretes da Shopee e Shein mais caros: Como tensões no Mar Vermelho podem impactar os produtos da China

As tensões no Mar Vermelho continuam gerando temores de economistas e especialistas. A preocupação é que os ataques aos navios na região gere um nó logístico, fazendo com que fretes de compras internacionais fiquem mais caros. No caso do Brasil, as compras de produtos chineses podem ser atingidas.

O Oriente Médio vem sendo impactado pelo Houthi. O grupo rebelde realiza ataques a navios estrangeiros, especialmente estadunidenses e ingleses, que seguem em direção a Israel ou que possuam cargas do país, devido ao conflito entre o país e o grupo Hamas.

Uma consequência já sentida é a mudança de rotas realizadas feitas pelas transportadoras. Ao invés de seguir pelo Estreito de Bab Al-Mandab, os navios seguem pela África Austral e adicionam dias e custos às viagens realizadas.

De acordo com dados do WCI (Índice Mundial de Contêineres, na tradução do inglês), o preço médio para o transporte de 1 contêiner saltou de US$ 1.520, em meados de dezembro, para US$ 3.070 em janeiro.

Consumidor brasileiro irá sentir o impacto
Apesar de não ser a principal rota utilizada pelo Brasil, o país também transporta produtos pelo Mar Vermelho.

As exportações de carne que seguem para os países do Oriente Médio são exemplos de uma categoria importante que passa pelo Canal de Suez, que liga os mares Vermelho e Mediterrâneo, e é afetada pelo conflito.

Além disso, as importações de produtos que vêm da China em direção ao Brasil também serão impactados.

Para Igor Lucena, economista, empresário e doutor em Relações Internacionais na Universidade de Lisboa, o país poderá sentir o aumento nos custos de diversos produtos, desde peças que chegam da China até produtos mais comuns, comercializados em gigantes como Shopee e Shein.

Igor afirma que, por conta da demora e dos custos enfrentados pelas empresas marítimas, isso será repassado ao consumidor final. Economias mais desenvolvidas, como os Estados Unidos, já estão sentindo os efeitos, com transportadoras reajustando e repassando os custos.

O especialista afirma ainda que pode demorar até o final do ano para que a situação de preços seja normalizada.

O petróleo, que diariamente apresenta mudanças no preço do barril, também poderá ser afetado por conta dos episódios de conflitos.

O economista afirma que, aqui no Brasil, o grande questionamento é se a Petrobras (PETR4) conseguirá absorver o aumento nos preços dos barris e manter o preço de derivados, como gasolina e diesel, ou se irá repassar aos consumidores.

‘https://www.moneytimes.com.br/frete-da-shopee-e-shein-mais-caro-como-tensoes-no-mar-vermelho-podem-impactar-os-produtos-da-china/

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Crise no Oriente Médio afetará logística no Brasil

Expectativa de analistas do setor é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes.

Os conflitos no Oriente Médio impactam as rotas marítimas globais e voltam a pressionar os fretes da navegação. No Brasil, a expectativa é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, segundo analistas do setor. Entre as preocupações do mercado que poderão afetar o país estão a alta dos fretes, atrasos na chegada dos navios e a falta de contêineres.

A crise já afeta a economia global – a Tesla vai fechar sua fábrica na Alemanha por duas semanas e a Volvo parou por três dias na Bélgica por falta de peças -, só deverão ser sentidos no Brasil a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes, mas também com falta de contêineres e atrasos de navios se a crise se agravar.

Hoje, entre 25% e 30% das importações brasileiras da Ásia vêm via Europa – pelo Canal de Suez. “Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6 mil por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, diz Rafael Dantas, diretor da Asia Shipping.

A crise começou no fim de 2023, quando rebeldes Houthi, do Iêmen, começaram a atacar navios no Mar Vermelho, em resposta ao conflito entre Israel e Hamas, em Gaza. Os ataques impactam diretamente o acesso ao Canal de Suez e têm levado empresas de navegação a desviar os navios que vão para Europa e Estados Unidos para uma rota alternativa, pelo sul da África – trajeto mais demorado e caro.

O temor de uma escalada do conflito aumentou desde quinta-feira (11), após ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Unido contra bases dos rebeldes no Iêmen. Em resposta, o grupo prometeu intensificar a ofensiva contra os navios. “Isso trouxe impacto ainda maior porque navios petroleiros e cargueiros que ainda tinham esperança de passar por Suez desviaram”, diz Rafael Dantas, diretor comercial da empresa de logística Asia Shipping.

As rotas da Ásia para a Europa e os Estados Unidos já vivem uma disparada de preços desde dezembro do ano passado. No Brasil esse efeito ainda é pequeno. Os fretes de importação da China para o Brasil estão hoje em torno de US$ 3.500 por contêiner, segundo fontes do mercado. Trata-se de um patamar acima dos preços de 2023, mas muito abaixo do pico registrado durante o auge da pandemia, em que os valores de fretes da Ásia superaram os US$ 10.000 por contêiner.

“No Brasil, o impacto que existe hoje é da carga de exportação que está indo ao Oriente Médio e que vai sofrer atraso na chegada, porque os navios estão tomando caminhos alternativos. São cargas de proteína animal, açúcar. Mas na importação ainda não há efeitos por conta dos conflitos. Eles serão sentidos em três, quatro semanas caso o problema continue”, afirma Luigi Ferrini, vice-presidente sênior da Hapag Lloyd no Brasil. Para ele, o patamar atual dos fretes de importação da Ásia acima do nível de 2023 reflete a maior demanda por conta do feriado do Ano Novo chinês em fevereiro – que todo ano gera uma antecipação das cargas nas semanas anteriores.

“Vamos sentir os efeitos em 3, 4 semanas se o conflito durar”
— Luigi Ferrini

A previsão do mercado é que haverá efeitos maiores no país nas próximas semanas. O principal impacto deverá se dar nas rotas vindas da Ásia. Hoje, entre 25% e 30% das importações asiáticas que vêm ao Brasil passam pela Europa (e por Suez), segundo Dantas, da Asia Shipping.

“Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6.000 por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, afirma. Além disso, ele prevê o atraso na chegada dos navios, porque a rota alternativa a Suez, pelo Sul da África, demora mais dias. “O primeiro efeito que o Brasil vai sentir é o preço, mas os problemas operacionais ainda vão ocorrer. A previsão é que cheguem por volta de fevereiro, março”, diz.

Outra grande preocupação é a falta de contêineres, que deverão ficar “presos” nos navios em trânsito por mais tempo. “Quando há um cenário de escassez de contêineres no mundo, as empresas de navegação privilegiam os serviços da Europa e dos EUA. O Brasil vai ser mais prejudicado”, afirma Mario Veraldo, presidente da empresa de logística MTM Logix.

Para ele, outro impacto previsto é o congestionamento nos portos europeus, o que também pode gerar um efeito para a logística global como um todo.

Apesar da preocupação, não há expectativa no mercado de que a crise chegue ao nível visto durante a pandemia. “Os fretes não devem voltar a esse patamar”, afirma Ferrini. “A situação é muito diferente, durante a pandemia a crise era muito maior, os problemas começavam dentro dos países e impactavam o comércio marítimo. Além disso, hoje há mais capacidade do que naquele momento, as linhas dos armadores estão mais flexíveis do que estavam há quatro anos”, diz Veraldo.

No entanto, ainda há um cenário de incerteza sobre qual será a duração e a extensão da crise. “Tudo vai depender das intervenções que serão feitas na região. Se houver um conflito de guerra vai haver pressão”, diz Ferrini.

Na avaliação de Veraldo, o melhor cenário para a logística global é a resolução diplomática dos conflitos, caminho que considera o mais provável hoje. Ainda assim, ele avalia que 2024 tende a ser um ano de fretes mais elevados. “Trabalhamos com o cenário de volta à normalidade até o verão do Hemisfério Norte. Deveremos ter um primeiro semestre de fretes mais altos. E no segundo semestre uma acomodação, mas sem uma grande redução de preços, porque é a temporada de reposição dos estoques.”

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/15/crise-no-oriente-medio-deve-afetar-logistica-no-brasil.ghtml

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Mercado Livre faz investimento robusto para disparar nas vendas da Black Friday

Estratégias incluem comissão à influencers, investimento em mídia e contratação de colaboradores temporários.

A Black Friday 2023 promete movimentar as vendas do comércio eletrônico e o sistema logístico do país. Grandes marketplaces já começam a se preparar para a data mais aguardado do ano pelos consumidores que buscam por preço baixo e diversidade de ofertas. É o caso do Mercado Livre que está otimista para as vendas desse ano e para isso anunciou um planejamento robusto que inclui mídia paga, cupons, comissão à influencers, contratação de mais de 5.000 colaboradores temporários, além de antecipar tendências e traçar um panorama de consumo a data.

Além disso, pensando em atrair e melhorar ainda mais a experiência do consumidor, a gigante do comércio eletrônico está investido em um sistema amplo de serviços, incluindo o streaming. Essa estratégia visa aprimorar as experiências dos consumidores e, ao mesmo tempo, fortalecer sua presença no cotidiano das pessoas.

“Temos investido em serviços que trazem mais recorrência de compras para o consumidor ou mais recorrência de visitas ao nosso app. Isso está alinhado a uma estratégia de recorrência. Quando lançamos o streaming, também lançamos o Meli+ com vantagens que fazem que o consumidor compre de forma mais recorrente. O objetivo é colocar o mercado livre dentro do dia a da dos consumidores e a melhor experiencia e ter acesso gratuito a diversos conteúdos documentários, filmes e assim que a gente se conecta com os serviços que queremos oferecer”, explica Julia Rueff, vice-presidente de Marketplace do Mercado Livre.

A desconfiança em torno de vendedores que aumentam os preços e depois diminuem ainda é uma realidade para alguns consumidores. Como parte estratégica para detectar possíveis fraudes por parte dos vendedores, o Mercado Livre criou mecanismos para identificar o que de fato é desconto real e o que não é.

“A gente tem regras internas de credibilidade. Acompanhamos os preços dos vendedores durante longo período para saber se durante a Black o preço promocional é verdadeiro ou não. Atribuímos selos de Black Friday aos produtos ou exposição privilegiada apenas para aqueles que a gente consegue auditar que o preço é melhor do que foi realizado nos últimos anos” enfatiza Julia.

Reforço da força de vendas
Em uma iniciativa que visa aprimorar sua operação logística, A empresa também anunciou a abertura de mais de 5.600 vagas temporárias de emprego. Essas contratações estratégicas têm como objetivo fortalecer melhorar a eficiência de suas operações de distribuição, em uma iniciativa que visa aprimorar sua operação logística, distribuídas em nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Santa Catarina.

Os contratados temporários terão a oportunidade de se destacar e conquistar a efetivação, representando cerca de 20% do quadro de funcionários do Mercado Livre em todo o país.

Remessa conforme está valendo no Mercado Livre
O Mercado Livre já aderiu ao Programa Remessa Conforme, da Receita Federal, que permite a isenção de impostos em encomendas de até US$ 50 em marketplaces cadastrados no sistema. “Acreditamos na isonomia, mas faz parte da regra do jogo, o governo tomou a decisão e vamos oferecer produtos até U$ 50 com a mesma isenção”, destaca.

Para este ano, o consumidor está mais disposto a gastar, além de optarem por pagamento à vista, que inclusive a modalidade cresceu em relação ao ano anterior. Os dados são da pesquisa “Panorama de Consumo da Black Friday 2023” realizado pelo Mercado Pago com clientes do Mercado Livre e do banco digital, na qual ouviu cerca de oito mil usuários entre os dias 18 e 22 de setembro.

Quando o assunto é meio de pagamento, o cartão de crédito continua sendo o preferido para 69% dos consumidores, seguido por Pix, cartão de débito e outros métodos. A possibilidade de parcelamento é o que justifica o índice elevado em cartão, mas outros métodos de parcelamento vêm ganhando relevância, como o crédito oferecido direto pelo Mercado Pago, que saltou de 12,5% em 2022 para 32,5% em 2023, e o Pix Parcelado.

“Identificamos um crescimento de 3 pontos percentuais no volume de clientes que pretendem pagar suas compras à vista (18%) este ano, enquanto em 2022 esse volume era de 15%”, afirma Daniel Davanço, Country Head de Pagamentos para Empresas do Mercado Pago. “Mesmo com esse aumento, a grande maioria (67%) pretende parcelar em até 6x, o que comprova um melhor planejamento financeiro para compra de itens com tíquete-médio maior, mas sem perder as parcelas de vista”.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/18/mercado-livre-black-friday/?utm_campaign=cm_news_191023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Receita propõe antecipar cobrança em marketplaces

Programa foi desenhado sem novos impostos, mas com consumidor pagando tributo de 60% no ato da compra internacional.
O Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos por consumidores em sites e aplicativos estrangeiros, após debates e reuniões com o setor nas últimas semanas. Contatos entre o Fisco, varejistas e plataformas foram intensificados desde que o governo anunciou o fechamento do cerco às compras on-line que entram no país sem o devido pagamento de impostos.

A principal alteração será o pagamento antecipado, no ato da compra, dos impostos já determinados em lei. Não há criação de novos tributos. Ainda continua válida a cobrança de imposto de importação de 60% sobre qualquer compra (em remessa postal ou aérea), por pessoas físicas no valor de até US$ 3 mil – o aspecto não foi alvo de discussão. Permanecem isentos envios de produtos, como presentes, sem transação comercial, de até US$ 50.

O Valor teve acesso ao programa de conformidade, elaborado pela Receita Federal, e que pode ser adotado pelas companhias estrangeiras que atuam no país, como Shein, Shopee, AliExpress e Wish. Batizado de “Remessa Conforme”, o modelo ainda será melhor detalhado ao ministro Fernando Haddad após a volta da viagem ao Japão, para eventuais ajustes, mas na visão da Receita está finalizado.
Estrangeiras não serão obrigadas a aderir ao sistema, mas anuência acelera o desembaraço.
As empresas não serão obrigadas a aderir ao “Remessa Conforme”, mas para aquelas que adotarem as regras, a liberação dos produtos será mais rápida, por meio de um “canal verde”. Aquelas que ficarem fora do programa cairão num sistema mais lento de desbloqueio, o “canal vermelho”.
Varejistas locais vêm criticando a decisão do governo de não obrigar as plataformas a aderir às mudanças. Na quinta-feira, espera-se que a Subsecretaria de Administração Aduaneira trate do novo programa em evento sobre o comércio eletrônico, em São Paulo.

O avanço no projeto ocorre semanas após os desentendimentos no governo sobre a forma de ampliar a fiscalização sobre as plataformas. Consumidores reagiram muito mal à ideia de Haddad e da direção da Receita de acabar com a isenção remessas de até US$ 50, e o presidente Lula, receoso do desgaste público, pôs fim à discussão.

Mas isso não impediu que a pressão de empresários brasileiros continuasse, sob a alegação de que há um “camelódromo digital” instalado no país, com sonegação de R$ 20 bilhões a R$ 40 bilhões ao ano. Cerca de 70% a 80% dos produtos importados de plataformas ao Brasil vem da China, e no mundo essa taxa é de 30%.
Pelas mudanças debatidas, o consumidor terá que pagar os impostos relacionados à importação de mercadorias no ato da compra na plataforma, por meio de um documento de arrecadação. Não se trata de criação de uma nova taxa, mas de antecipação no momento da cobrança para limitar a ação de compradores e vendedores que tentam burlar a fiscalização aduaneira manipulando informações das remessas.

Hoje o pagamento pelo consumidor ocorre só após a entrada das remessas internacionais no país, no site dos Correios (em boleto ou cartão de crédito), mas o problema central é que nem sempre a fiscalização dos Correios identifica a necessidade de pagamento do imposto. E Correios e Receita ainda cruzam poucas informações sobre os envios por CPF.

Segundo dados de 2022, apenas 1,9% das 176,3 milhões de remessas internacionais que entraram no país pelos Correios tinham a declaração de remessa ao Fisco para o pagamento dos impostos. Portanto quase 98% passou pelas fronteiras sem declaração, podendo incluir sonegação e entrada de produtos falsificados. Entre operadores privados (Fedex, UBS) compras com declaração atingiram mais de 70% em 2022, isso porque esses transportadores arcam com o pagamento dessa remessa e cobram diretamente do comprador.

Pela lei em vigor, de 1999, a tarifa atual, e que continuará válida, é de 60% sobre valor da compra, frete e seguro na soma de até US$ 3 mil, de empresas para pessoas físicas. Ainda é preciso arcar com o ICMS do Estado cobrando em remessas acima de US$ 500 e com a taxa aduaneira de R$ 150.

“Quem quer fugir do pagamento, usa os Correios, mas com a mudança, fica muito difícil dar um nó no sistema. Ao determinar o pagamento no ato da transação comercial, entre vendedor e comprador, não tem mais como dizer que é uma operação entre pessoas físicas e, logo isenta de imposto”, diz um diretor de uma varejista brasileira.
Segundo a legislação, a isenção cabe apenas se a pessoa física recebe algo de até U$ 50 de outra pessoa física, sem qualquer transação comercial envolvida.

O que ocorre, até hoje, é que há lojistas nos marketplaces que adulteram dados enviados aos Correios, muitas vezes com conhecimento do comprador, relatando serem pessoas físicas e declaram valores abaixo US$ 50. Com a proposta da emissão prévia da nota fiscal e do guia de pagamento, fica mais difícil fraudar a transação.

Pelo já discutido, os marketplaces estrangeiros terão que informar na página da oferta do produto o valor de cada imposto e da taxa postal. Eles que irão fazer os cálculos para o consumidor, identificando cada montante. A Amazon no Brasil já opera dessa forma.

Depois disso, ele recebe do comprador os pagamentos e faz o “split” da transação, ou seja, a separação: a parte do imposto será repassada ao transportador (Correios), que por sua vez repassa o valor à Receita. O site fica com a comissão sobre a venda, e o lojista, com o dinheiro da mercadoria. Já no país, o produto percorre alguns caminhos até ser entregue, a depender da adesão da plataforma ao sistema (veja no quadro acima). Haverá um selo do programa “Remessa Conforme” para os marketplaces que aderirem ao modelo.
Nas últimas duas semanas, a subsecretaria aduaneira da Receita teve reuniões com plataformas asiáticas e com varejistas nacionais para apresentar as ideias e houve entendimento, de ambos os lados, de que o modelo é um avanço. Há divergências, no entanto, sobre a necessidade de fiscalização sobre quem aderir ao selo.
“O problema é que o Haddad não quer obrigar ninguém a nada. Eles entendem que há uma pressão política contra qualquer mudança que torna difícil tornar algo obrigatório agora”, diz uma fonte.

Outro ponto central é que a responsabilização das companhias esbarraria no aspecto da personalidade jurídica no Brasil. “Algumas nem são empresas brasileiras. E não acho que caberia um ‘enforcement’ mais duro agora”, afirma outra pessoa a par das discussões.
A Receita ainda se encontrará com Haddad para alinhar o tema, apurou o Valor, mas caso o texto atual tenha aval do ministro, o formato deve ser anunciado entre esta semana e o começo de junho.
Na semana passada, alguns executivos do comércio on-line ouvidos levantaram hipótese de uma implementação do programa em etapas, e possível adiamento do pagamento antecipado, mas com a manutenção da troca de dados de forma integrada, entre Correios e Receita, outra ação prevista. “Há um receio no setor, mas não nos parece que há a disposição de adiar da Receita. Nas conversas, eles dizem que estão prontos. E os Correios falam que estão se adaptando”, afirma um empresário.

Varejistas querem que isso saia do papel rápido, e plataformas estrangeiras, por sua vez, alegam que há uma pressão setorial forte porque as redes locais querem defender seus mercados da concorrência dos marketplaces asiáticos “mais eficientes, e com mais caixa para investir”, como resumiu ontem um gerente-geral de uma plataforma. “Entendemos que o jogo tem que ser igual, mas entendemos também que, mesmo com 60% de imposto, ainda seremos competitivos com estratégias que ainda vamos lançar”, diz.

O programa pode ser um adendo ou um aditivo da instrução normativa da Receita Federal 2124, publicada no Diário Oficial em dezembro, diz uma pessoa a dar dos trâmites. Uma segunda hipótese é essa normativa ser reeditada com os termos do novo programa. De qualquer forma, o fato é que o “Remessa Conforme” surge ancorado na normativa, o que aumenta seu peso, já que a normativa tem data.
Essa instrução determina que os Correios terão que encaminhar à Receita, dois dias antes da chegada de toda remessa postal, um formulário com 37 dados do comprador (como CPF, valor da compra e descrição completa do conteúdo).

As plataformas asiáticas terão que passar os dados aos Correios e aos transportadores privados, que os enviarão à Receita. A mudança vai permitir à Receita identificar os CPFs que movimentam volumes elevados de compras.
Isso já começaria a funcionar daqui a pouco mais de um mês – e o “Remessa Conforme” viria já nesse ambiente de mudanças.

Procurada para comentar o novo programa, a Receita informa que, quando as regras estiverem validadas internamente, fará a devida divulgação. O Ministério da Fazenda não se manifestou, assim como os Correios.
Nesta semana, há uma agenda em andamento sobre o tema. Está marcada para hoje uma audiência pública, solicitada pelo deputado federal Julio Lopes (PP-RJ) para debater a incidência de impostos no on-line e digitalização. Devem estar presentes representantes da Procomex (Aliança Pró Modernização Logística de Comércio Exterior), o IDV, principal instituto do varejo, e representante do Ministério da Fazenda. Procomex e IDV estiveram nesse debate do novo programa nas últimas semanas.

Além disso, amanhã e quinta-feira, a Procomex realiza, em hotel em São Paulo, seminário sobre segurança e cadeia logística, com presença da chefia da subsecretaria de administração aduaneira, que coordena o “Remessa Conforme”, e outras empresas envolvidas no programa, como a Sinerlog.

Ainda não estão claras, por parte das plataformas, as medidas para adequação do sistema de pagamento e envio de dados.

Procurada, a Shein diz que tem acompanhado de perto a discussão e acredita que o potencial de um país e setor é potencializado por meio de “soluções equânimes de justiça tributária”. Afirma que “vê com bons olhos”, mas entende que é “muito importante o diálogo setorial e com o governo” para uma solução “de fato, eficaz e que busque apoiar o consumidor”.

Na semana passada, o comando da Shein disse que a empresa pagaria eventuais impostos cobrados do consumidor – sem detalhar forma e percentual. As empresas podem arcar com o pagamento se desejarem (por meio de descontos, vouchers), mas há uma busca no setor no mundo por ações de defesa de rentabilidade e revisão de subsídios.
O AliExpress diz que se manterá disponível e colaborativo com o governo “a favor de quem mais importa, o consumidor”. Diz que assim que o documento for recebido, será estudado e analisado para que possa ser implementado. A Shopee não comentou o tema.

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Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/05/23/receita-propoe-antecipar-cobranca-em-marketplaces.ghtml

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Consumidores brasileiros são os mais exigentes do mundo: fatos e indicadores que provam o valor do CX

“De acordo com os dados de alguns estudos, 95% dos líderes empresariais acreditam que o próximo diferencial competitivo é a experiência do cliente. O Wall Street Journal informou que a experiência do cliente é o principal diferencial competitivo na era digital”. Jamie Turner, especialista global en branding, marketing e experiência do cliente, professor da Universidade de Atlanta, iniciou os trabalhos do Consumidor Moderno Experience Summit mostrando os fundamentos do CX para os 150 participantes que se reuniram em Algarve para mais uma edição deste evento especial.

Turner tem especial apreço pela precisão conceitual e demonstrou muita segurança ao mostrar a relevância e o correto entendimento de indicadores clássicos de satisfação como o NPS (Net Promoter Score), CSAT (Customer Satisfaction), Effort Rate e LTV (Lifetime Value) para sustentar uma estratégia de CX eficaz. Mas nada disso faz sentido sem compreender exatamente como “entrar na mente do cliente”.

Mas o que exatamente significa isso? Segundo ele, é necessário mergulhar nos dados e nas motivações dos clientes para entender no que ele acredita, como eles se sentem sobre o mundo, o que significa sucesso para eles, o que temem, o que os desaponta, orgulha e o que aspiram. Enfim, realmente olhar para a importância do ambientes e de vários fatores que influenciam e condicionam seu comportamento e, por extensão, como ajustar produtos a essas expectativas. Assim, é preciso ter coragem para e tender o que importa no produto ou serviço ou marca, o que eles trazem além de benefícios funcionais, as emoções que despertam.

Por que um cliente escolhe uma marca?
A partir disso, e com diversas fontes de dados, o workshop do Consumidor Moderno Experience Summit trouxe diversos insights que mostram porque o Brasil tem os consumidores mais exigentes do mundo. São eles:

72% dos consumidores brasileiros estão dispostos a trocar de marca por conta de uma experiência ruim.O panorama global tem média de 52%;
Os brasileiros são muito mais sensíveis aos serviços ruins. 64% dos consumidores brasileiros usaram as redes sociais para reclamar de uma experiência ruim. A média global é de 52%;
82% dos consumidores brasileiros são influenciados pela opinião de amigos e familiares;
Ao tomar decisões de compra, 70% dos consumidores brasileiros são mais propensos a serem leais a marcas que proporcionam uma boa experiência ao cliente;
68% dos consumidores brasileiros estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço se tiverem uma boa experiência do cliente;
80% dos consumidores brasileiros são mais propensos a recomendar uma marca a amigos e familiares se tiverem uma boa experiência com o cliente;
78% estão satisfeitos com a experiência do cliente obtida em geral.

Números são excelentes para apontar caminhos e apoiar decisões. Mas podem também enganar. Isso pressupõe que as lideranças precisam compreender como, exatamente, é possível utilizar os indicadores para realmente atender as expectativas dos consumidores.

O desafio fundamental é espalhar uma mentalidade associada às bases e conceitos da experiência do cliente por toda a organização. CX diferencia uma organização, e tem maior potencial e capacidade de medição do que a propaganda costumava fazer no passado. Integrar marcas e empresas na vida das pessoas, ampliar seu alcance e os pontos de contato são peças essenciais de estratégias vitoriosas.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/2023/05/22/brasileiros-mais-exigentes-indicadores-provam/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=0aa1d7ae091d56eadcf55c2600de2fb4&eg_list=2

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“Brusinha” barata: estudo compara preços da Shein, Renner e Riachuelo

Relatório do BTG Pactual mostra que roupas de varejistas locais, como Renner, Riachuelo e C&A, são até 400% mais caras do que as da Shein.

A Shein vendeu mais de R$ 7 bilhões em produtos no Brasil no ano passado, o que a alçou à posição de terceira maior varejista de moda no país, atrás apenas da Riachuelo e da Lojas Renner.

A varejista asiática, que era pouco ou nada conhecida por consumidores brasileiros até pouquíssimo tempo atrás, tinha potencial de alcançar a liderença no mercado de moda local ainda neste ano.

Segundo cálculos do banco BTG Pactual, a Shein faturaria algo como R$ 16 bilhões em 2023, mais do que dobrando seu volume de vendas. Mas a decisão do governo federal de aumentar a fiscalização sobre encomendas trazidas do exterior é um obstáculo para o plano.

A maior parte das remessas estrangeiras para o Brasil toma proveito do limite de US$ 50 para compras entre pessoas físicas – embora as remessas de empresas como a Shein tenham origem jurídica.

A promessa do governo é ser mais criterioso nas inspeções, o que deve aumentar o volume de encomendas taxadas pela Receita Federal.

Se confirmada, a nova realidade pode frear as vendas das varejistas no Brasil e deve retirar um importante diferencial competitivo da Shein: o preço.

Um relatório produzido pelo banco BTG Pactual divulgado na última terça-feira (2/5) mostra que as peças vendidas pela Shein (e que hoje vêm da China) são até 400% mais baratas do que as das suas principais concorrentes no Brasil – Lojas Renner, Riachuelo e C&A.

O banco levantou o preço médio de roupas e acessórios vendidos nos sites e lojas de moda e, ao final, estimou o custo de montar um “guarda-roupa” completo de cada marca. Veja comparativo no quadro acima do texto.

A maioria das peças sai mais em conta, se compradas na Shein. A única exceção são as blusas, que saem até 40% mais baratas nas concorrentes locais – as “brusinhas” da Shein, quem diria, são mais caras do que as brasileiras.

No saldo final, montar um guarda-roupa com peças da varejista asiática é mais vantajoso em todos os casos. O cliente da Renner pagaria quase 70% mais para comprar um conjunto de roupas e acessórios similares aos disponíveis na Shein.

Produção nacional
No mês passado, em meio à discussão sobre a tributação de produtos de varejistas estrangeiras, a Shein anunciou um investimento de R$ 750 milhões no Brasil.

O plano da empresa é firmar parcerias com fornecedores locais, para que 80% das vendas sejam de peças produzidas em solo brasileiro.

É possível que, ao nacionalizar sua produção, a Shein perca o diferencial de preço, uma vez que estará atuando sob a mesma estrutura de impostos e custos que suas principais concorrentes.

No relatório, o BTG lembra que o próprio processo de encontrar fornecedores locais e montar uma estrutura de produção em escala já é desafiador para empresas estrangeiras.

Esse foi o principal gargalo para a atuação da Zara no Brasil, por exemplo. Basta lembrar dos casos de trabalho escravo entre fornecedores da empresa, um episódio que maculou a imagem da Zara no país.

Por outro lado, a Shein parece ter algo que as varejistas estrangeiras não têm. Além do preço, seu diferencial competitivo mais forte é a capacidade de ler o gosto do consumidor, a produção rápida e em pequenos lotes e a forte presença nas redes sociais.

Isso, diz o BTG, deve preservar parte da força da Shein entre os consumidores brasileiros, mesmo que o preço das “brusinhas” aumente no médio prazo.

Fonte : https://www.metropoles.com/negocios/brusinha-mais-barata-estudo-compara-precos-da-shein-renner-riachuelo-e-ca

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Shein e Shopee ficarão para trás? AliExpress quer ampliar presença no interior do Brasil — e exportar produtos para a China.

Jack Ma, fundador da Alibaba e AliExpress, quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Dono de uma fortuna estimada em U$ 33 bilhões, Jack Ma é o mais famoso empresário chinês quer ampliar sua presença no Brasil com a varejista AliExpress.

A ideia é virar uma opção de canal de vendas digital para pequenos e médios empreendedores nacionais, na via contrária da que usou para construir seu império digital e poder na China.

Com a AliExpress, o grupo Alibaba se consolidou como opção de loja online para brasileiros importarem da China produtos de alta tecnologia e industrializados em geral, com preços mais baixos do que os praticados no país e entrega cada vez mais rápida.

A importação pode ser feita por consumidores finais, pagando-se taxa de 60% à Receita Federal, quando aplicada. O processo ocorre por amostragem.

Agora, Jack Ma quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Alguns produtos já são encontrados em outras plataformas do Alibaba, voltadas para o mercado interno da China. São rochas ornamentais, mel, própolis, sobretudo orgânicos, nozes e castanhas, café e açaí, por exemplo.

As imagens expõem a bandeira do Brasil, mas o comerciante quase nunca é brasileiro, e na maioria das vezes vende de fora do país. O maior vendedor de açaí no Alibaba é belga. Até um tipo de tartaruga é vendido como brasileiro.

Exportação para a China

No atacado global, a exportação de produtos brasileiros para o mercado chinês foi de U$ 253 milhões, em 2021, dentro de todas as plataformas de e-commerce do Alibaba. Já as empresas americanas atingiram o patamar de U$ 61 bilhões enviados para a China.

A Alibaba também diz que uma gama de produtos são apresentados como brasileiros, mas na verdade não saem do país. A empresa estima que Brasil perca mensalmente cerca de R$ 50 milhões em vendas para o mercado chinês.

Para mudar esse cenário, a empresa buscou uma parceria com o governo brasileiro. A ideia é replicar o modelo do Taobao Villages no país, levando tecnologia para pequenos agricultores e cooperativas oferecerem produtos no e-commerce chinês. Eles seriam capacitados para exportar, se adaptar a peculiaridades do consumidor chinês e práticas de vendas.

O projeto começou na China, que atingiu a marca de 303 bilhões de produtos comercializados.

A empresa quer oferecer nesse convênio a capacitação de agricultores, como técnicas de marketing digital e gravação de vídeos para exibir os produtos.

O México já mandou empreendedores e autoridades locais para iniciar o processo. Cerca de 400 professores capacitam 8 mil alunos que vão aos vilarejos repassar conhecimento aos produtores locais.

“Há produtos que poderiam estar no mercado e o agricultor recebendo a renda direta. A gente acredita muito nesse projeto para o Brasil”, disse Felipe Daud, relações governamentais do Alibaba na América Latina. “É sempre um modelo que passa pela parceria com o governo. É uma forma de promover desenvolvimento sustentável, de promover acesso de pessoas que estavam excluídas ao mercado, aumentar a renda e combate à pobreza.”

AliExpress, Shopee e Shein na mira da taxação

O movimento ocorre no momento em que o governo discute taxas de importação de varejistas digitais chinesas, que dominam o mercado brasileiro, como AliExpress, Shopee e Shein. Há forte pressão para que o governo recrudesça a taxação.

Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, executivos da empresa e uma delegação empresarial brasileira conversaram em Pequim. Liderada pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana, a comitiva visitou as instalações do grupo na capital chinesa.

Fonte : https://www.seudinheiro.com/2023/empresas/shein-e-shopee-ficarao-para-tras-alibaba-aliexpress-quer-ampliar-presenca-no-interior-do-brasil-e-exportar-produtos-para-a-china-lils/

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Alibaba relança programa de treinamento para empreendedores do Brasil

As inscrições para a iniciativa visa capacitar brasileiros a atuar na economia digital, estarão abertas até 31 de março.

As 10 tendências do e-commerce na China em 2022, segundo o Alibaba
A Alibaba Global Initiatives (AGI), braço de treinamento profissional do Grupo Alibaba, lançará seu segundo Programa de Treinamento Alibaba Netpreneur para o Brasil. O programa é organizado com o apoio de três instituições locais, incluindo G4 Educação, IEST e Chinnovation.

Marcada para acontecer de 11 de abril a 18 de maio, a iniciativa dá continuidade aos esforços da AGI para capacitar empreendedores e líderes empresariais com medidas tangíveis para prosperar na economia digital. O programa incluirá uma série de aulas online para apoiar empreendedores locais em diferentes setores a utilizar a tecnologia para expandir seus negócios. No ano passado,111 empreendedores de toda a América Latina se formaram no programa.

“A pandemia global destacou a necessidade de as empresas transformarem digitalmente suas operações. Por meio da segunda edição do Programa de Treinamento Alibaba Netpreneur para o Brasil, esperamos ajudar os empreendedores locais a desenvolver novas estratégias e capturar novas oportunidades de negócios na economia digital. Nosso objetivo é aproveitar o sucesso da aula inaugural do ano passado e esperamos receber um novo grupo de empreendedores e líderes empresariais este ano”, disse Dan Liu, consultor sênior da Alibaba Global Initiatives.

O Programa de Treinamento Alibaba Netpreneur será conduzido em inglês por instrutores certificados do Alibaba e líderes empresariais que tiveram experiências positivas ao liderar seus próprios negócios digitais. Os participantes podem aprofundar seus conhecimentos e compreensão sobre assuntos como a economia digital na China e as últimas tendências e práticas que moldam seu desenvolvimento, a jornada de empresas tradicionais que passaram com sucesso pela transformação digital e mais.

Imersão offline
Os participantes que concluírem o programa receberão um certificado eletrônico e poderão ingressar na comunidade empreendedora da AGI. A comunidade compreende uma mistura diversificada de empreendedores que oferecem oportunidades de networking, colaboração e aprendizado. Os participantes de destaque também terão a oportunidade de participar de um programa de imersão offline de uma semana na sede do Alibaba em Hangzhou, China, sujeito ao cumprimento dos critérios do curso online.

As inscrições para este programa estão abertas até 31 de março de 2023. Para obter mais informações sobre os critérios de inscrição, basta conferir a página oficial da iniciativa.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/09/03/2023/gestao/alibaba-relanca-programa-de-treinamento-para-empreendedores-do-brasil/

Shein e Shopee são os apps de compra preferidos dos brasileiros

Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a categoria, segundo o levantamento feito pelo RankMyApp.

Shein e Shopee foram os aplicativos de compras mais buscados pelos brasileiros no segundo semestre de 2022, segundo um levantamento feito pelo RankMyApp com base no posicionamento diário dos apps nas principais categorias da Google Play Store Brasil e App Store Brasil.

Entre os usuários da Google Play, a Shein lidera, seguida de Shopee, Mercado Livre, Magalu e Americanas. Amazon Shopping, Casas Bahia, AliExpress, OLX e O Boticário completam a lista dos 10 preferidos.

Já entre os usuários da Apple Store, a liderança se inverte, com Shopee na primeira colocação, seguida pela Shein. Mercado Livre, Magalu, OLX, Americanas, Amazon Shopping, O Boticário, Enjoei e Lojas Renner completam o ranking.

“O estudo é fundamental para que as empresas possam avaliar como os seus apps estão posicionados em relação aos concorrentes e, a partir daí, tracem as melhores estratégias de mobile marketing”, afirma Rodrigo Thedim, head de Marketing e Vendas da RankMyApp.

iFood lidera em comida e bebida
Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a sua categoria tanto no Google Play quanto na App Store. A surpresa fica por conta do app Zé Delivery, que ocupa a 2ª posição na Google Play, superando McDonald’s, Burger King, Habib’s, Aiqfome, Pede Pronto, Daki, Rappi e Bacio di Latte.

Atrás do iFood entre os mais buscados na Apple Store, estão McDonald’s, Burger King, Zé Delivery, Habib’s, Rappi, Ticket, Pede Pronto, Daki e Coco Bambu.

TikTok à frente na App Store e Netflix, na Google Play
As lojas de app apresentam uma diferença crucial ao definir o ranking de buscas em Entretenimento: o TikTok é incluído nessa categoria apenas pela App Store e ocupa a primeira colocação, seguido, respectivamente, por Netflix, HBO Max, Amazon Prime Video, Globoplay, Star+, Disney+, Top Figurinhas, Paramount+ e Face Dance.

Já na Google Play, que tem o TikTok na categoria Social, a líder é a Netflix, acompanhada por Pluto TV, HBO Max, Desfrutar de Dinheiro, Star+, Globoplay, Disney+, CineVision VS, Cine Flix Play V2 e ViX.

Nubank é o mais buscado em “Finanças”
O app do banco digital Nubank foi o mais buscado em Finanças tanto por usuários da Google Play quanto da App Store.

Na lista da Google Play, os melhores listados são Caixa Tem, Serasa, Inter, PicPay, C6 Bank, FGTS, Bitz, Carteira do Google e Caixa.

Já na App Store, aparecem Caixa Tem, C6 Bank, FGTS, PicPay, Inter, Caixa, Mercado Pago, Serasa e Banco Santander Brasil.

Uber lidera na Google Play e Google Maps, na App Store
Assim como em Entretenimento, as lojas avaliam de formas diferentes a categoria Mapas e Navegação. Considerada pela Google Play, a Uber lidera as buscas, seguida por 99, Waze, inDrive, Moovit, Cittamobi, Uber Life, Navegação GPS ao vivo, Radarbot e Lalamove para Entregadores.

Na App Store, que enquadra a Uber na categoria Viagens, o top 10 é composto por Google Maps, Waze, Moovit, Cittamobi, Bike Itaú, Radarbot, Urbano Norte, Waze Carpool, Spoten e Lady Driver.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/02/03/2023/noticias-varejo/shein-e-shopee-sao-os-apps-de-compra-preferidos-dos-brasileiros/

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Black Friday e Natal mostram avanço dos programas de incentivo

Resgates cresceram 24% durante as promoções de novembro

A Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma.

O ano de 2022 é o terceiro consecutivo a registrar queda na renda dos brasileiros. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), nos últimos três anos o poder de compra caiu 21%. Como reflexo, as pessoas buscam alternativas para fechar as contas no final do mês. Uma delas são os programas de incentivo, utilizados por empresas para engajar trabalhadores.

Em novembro, a Incentivar, pioneira em incentivo inteligente no Brasil, registrou um crescimento de 24% nos resgates da plataforma, em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os responsáveis pelo levantamento, esse aumento do consumo justamente no período de descontos da Black Friday reflete uma preocupação maior dos brasileiros na administração desses benefícios.

Segundo Rodolfo Carvalho, CEO da Incentivar, esses programas têm sido vistos como dinheiro. “Os participantes têm poupado os pontos para usá-los nas promoções”, afirma. Segundo ele, o que antes era visto como um presente para quem batesse as metas de cada mês agora serve para reduzir os impactos da inflação. “A política de incentivos ganhou outro patamar de importância no dia a dia dos trabalhadores”, diz ele.

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-money/2022/12/black-friday-e-natal-mostram-avanco-dos-programas-de-incentivo/

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