GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global

A importância do Número Global de Item Comercial, mais conhecido pela sigla GTIN, no mundo do comércio e da logística é inegável. Este sistema de numeração desempenha um papel fundamental na padronização global de identificação de produtos, facilitando não só o comércio e a distribuição, mas também a gestão de inventário e a rastreabilidade de itens. Vamos explorar a relevância e o impacto do GTIN em quatro aspectos cruciais.

Padronização e Consistência Global
• Uniformidade Internacional: O GTIN oferece um sistema de identificação uniforme, utilizado em todo o mundo. Isso significa que um produto pode ser identificado de maneira consistente em diferentes países e sistemas de inventário.
• Facilita o Comércio Internacional: A padronização dos códigos de produto simplifica o comércio internacional, permitindo que empresas e sistemas alfandegários de diferentes países identifiquem produtos de maneira rápida e precisa.
• Integração com Sistemas Globais: O GTIN é compatível com sistemas de TI usados em vários setores, facilitando a integração de dados em plataformas de e-commerce, sistemas de logística e bases de dados de produtos.

Eficiência na Cadeia de Suprimentos
• Gestão de Inventário Otimizada: O uso do GTIN permite um controle mais eficiente do inventário, ajudando as empresas a evitar excessos ou falta de estoque.
• Rastreabilidade de Produtos: O GTIN facilita o rastreamento de produtos ao longo da cadeia de suprimentos, desde o fabricante até o consumidor final.
• Redução de Erros e Custos: A padronização proporcionada pelo GTIN ajuda a minimizar erros de envio e recebimento de mercadorias, reduzindo custos associados com devoluções e correções.
Impacto no Varejo e no Comércio Eletrônico
• Agilidade no Ponto de Venda: No varejo, o GTIN agiliza o processo de checkout, permitindo a rápida leitura de informações do produto.
• Informações Detalhadas para o Consumidor: No comércio eletrônico, o GTIN pode ser usado para fornecer informações detalhadas sobre o produto, melhorando a experiência de compra online.
• Compatibilidade com Plataformas Online: O GTIN é amplamente utilizado em plataformas de e-commerce e marketplaces, facilitando a listagem e comparação de produtos por consumidores em todo o mundo.
Tendências Futuras e Inovações
• Adaptação a Novas Tecnologias: O GTIN está se adaptando a novas tecnologias, como a Internet das Coisas (IoT) e blockchain, para oferecer ainda mais precisão e eficiência na rastreabilidade de produtos.
• Contribuição para a Sustentabilidade: O GTIN pode desempenhar um papel crucial em iniciativas de sustentabilidade, facilitando o rastreamento da origem dos produtos e promovendo a transparência na cadeia de suprimentos.
• Evolução Contínua: O sistema de GTIN continuará evoluindo para atender às necessidades emergentes do mercado global, incluindo a adaptação a padrões de dados mais complexos e a integração com sistemas de inteligência artificial.
GTIN como Catalisador da Interoperabilidade Setorial
• Sinergia entre Setores: O GTIN não é apenas uma ferramenta para o varejo; ele transcende setores, criando uma linguagem comum que facilita a interoperabilidade entre diferentes indústrias, como a manufatura, a saúde e o varejo. Isso é vital para a integração de cadeias de suprimentos, onde produtos e insumos transitam entre diversos setores.
• Padronização Universal: A uniformidade que o GTIN traz para a identificação de produtos simplifica a colaboração e a comunicação entre diferentes empresas e setores, possibilitando processos mais ágeis e precisos.
• Estratégias de Gestão de Inventário: Com a utilização do GTIN, empresas podem implementar sistemas de gerenciamento de inventário mais sofisticados, que sincronizam dados entre fornecedores, fabricantes e varejistas, otimizando a cadeia de suprimentos.
Combate à Contrafação e Garantia de Autenticidade
• Segurança do Produto: Em um mercado global onde a contrafação de produtos é uma preocupação crescente, o GTIN oferece uma solução robusta para garantir a autenticidade dos produtos. Ao rastrear a origem e o percurso dos itens, o GTIN ajuda a combater a entrada de produtos falsificados no mercado.
• Confiança do Consumidor: A capacidade de verificar a autenticidade de um produto através do GTIN aumenta a confiança dos consumidores, que podem ter certeza da procedência e qualidade do que estão comprando.
• Integridade da Marca: Para as empresas, o uso do GTIN é uma forma de proteger a integridade de suas marcas, assegurando que apenas produtos genuínos cheguem aos consumidores.
Impacto do GTIN na Experiência do Consumidor
• Informações Detalhadas e Acessíveis: O GTIN permite que os consumidores acessem informações detalhadas sobre os produtos, desde especificações técnicas até informações sobre a origem e sustentabilidade. Isso enriquece a experiência de compra, permitindo escolhas mais informadas.
• Facilidade de Compra: No comércio eletrônico, o GTIN facilita a busca e comparação de produtos, tornando a experiência de compra online mais eficiente e satisfatória.
• Transparência e Confiabilidade: Ao fornecer um meio confiável de rastrear a jornada do produto, o GTIN fortalece a transparência, um aspecto cada vez mais valorizado pelos consumidores modernos.
Desafios e Oportunidades na Adoção do GTIN
• Implementação e Custo: Embora o GTIN ofereça inúmeros benefícios, sua implementação pode representar um desafio, especialmente para pequenas empresas. Isso inclui o custo de adaptação ou atualização de sistemas e a necessidade de treinamento dos colaboradores.
• Oportunidades de Mercado: Para empresas que superam esses desafios, o GTIN abre portas para novos mercados e oportunidades de negócios. Ele permite a integração em mercados globais e a participação em plataformas de e-commerce de alto nível.
• Preparação para o Futuro: A adoção do GTIN posiciona as empresas para o futuro, preparando-as para avanços tecnológicos como a Internet das Coisas (IoT) e sistemas de inteligência artificial, que estão definindo a próxima onda de inovações comerciais e operacionais.

Conclusão
O GTIN é muito mais do que um conjunto de números em um produto; é uma chave que desbloqueia eficiência, transparência e conectividade no comércio global. Desde a padronização e consistência até a promoção de eficiência na cadeia de suprimentos, o impacto do GTIN no mundo dos negócios é profundo e duradouro. À medida que nos movemos para um futuro cada vez mais digital e interconectado, o papel do GTIN na facilitação do comércio global, na melhoria da experiência do cliente e na promoção de práticas de negócios sustentáveis continuará a crescer e evoluir.

Fonte: “GTIN: O Código que Revolucionou o Comércio Global – Jornal Hora Extra

Download

Os diferenciais do setor de condomínios logísticos

Mundialmente, a logística no horizonte da distribuição física, com as novas tecnologias acelerando e controlando, otimiza os processos de transporte e armazenamento, da origem ao destino, Condomínios Logísticos tem papel destacado nessa nova cultura, como filosofia de operação. Neste contexto, como fator de mudança, tem destaque as inovações com Blockchain e Inteligência Artificial (IA), bem como a localização estruturada do empreendimento.

Ao focar o transporte porta à porta (door-to-door), a função dos Condomínios Logísticos, como extensão de portos e aeroportos, amplia espaços e agiliza a distribuição. Estrategicamente, ocorrem desafios e oportunidades como consequência dos novos arranjos e abordagens de espaços para armazenamento, valorizando os papéis dos construtores e investidores no planejamento. Realidade em estágio avançado nos principais centros de distribuição física no Hemisfério Norte e já em curso no Brasil.

A análise da Savills European Real State Logistics Census, considerando a globalização, cada vez mais real, bem como as tendências dos mercados e o papel específico do Condomínio Logístico, depois de um ano de 2023 em queda, a projeção do crescimento da atividade na Europa é otimista. Projeta um horizonte de uma nova ocupação de áreas na distribuição eficiente, com aplicação intensiva de tecnologias modernas. A cautela maior ocorre no setor imobiliário.

No cenário brasileiro, o sentimento sobre as locações é de crescimento, O investidor está mais perspicaz sobre o ativo, na ótica operacional e na localização. A disponibilidade de área adequada é questão-chave. Veículos elétricos, automação e tecnologia digital são itens notáveis, na logística verde e no atendimento ao cliente. Na busca de custo competitivo, a eficiência alavanca as práticas ESG, reduz os tempos ociosos e eleva os ganhos.

A projeção de contêineres para 2024 aponta um crescendo, tendência que deverá refletir positivamente no setor de Condomínios Logísticos. Eficiência e sustentabilidade, cada vez mais, são fatores culturais. Esse processo em curso de produtividade integrada e colaboração sem precedentes, já é uma realidade, O sucesso exige adaptações ágeis e investimentos balizados em tomadas de decisão, com visão que assegure a empresa agregando valor ao longo do tempo.

Fonte: “Os diferenciais do setor de condomínios logísticos – Portogente

Platinum Log projeta faturar R$ 300 milhões em 2024 e mira expansão no Nordeste

Atualmente, empresa possui mais de 11 centros de distribuição no Brasil, presentes nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

A Platinum Log anunciou que projeta alcançar o faturamento de R$ 300 milhões em 2024 e expandir as operações para o Nordeste. Atualmente, a companhia possui 11 centros de distribuição no Brasil, presentes nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro

De acordo com o fundador da Platinum Log, Gustavo Steglich, a decisão de expandir operações no Nordeste visa diminuir o tempo de entrega para o consumidor. “Com essa expansão, pretendemos atingir uma capacidade operacional ainda maior, gerando uma capilaridade nacional para os nossos clientes,” afirmou.

INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA

Desde a sua primeira aquisição em 2022, a companhia investe na plataforma robusta de OMS (“Order Management System“, ou “Sistema de Gerenciamento de Pedidos”, em português), integrando os principais serviços que geram análises para os clientes da organização.

“Nós visualizamos que após a primeira aquisição da companhia, os processos de TI são fundamentais para o crescimento da operação. Ao longo de 2023 investimos uma grande quantia para aperfeiçoar todos os serviços da Platinum Log e pretendemos neste ano complementar ainda mais a aplicação nesta área. Vale ressaltar que o nosso objetivo é que o cliente entenda que somos a melhor solução de logística do mercado, desde o frete interestadual até serviços robustos de fulfillment”, declarou Steglich.

Na última Black Friday, a companhia movimentou R$ 1,8 bilhão. “Atualmente a nossa estrutura contempla mais de 700 colaboradores e já atingimos o break even point da operação. Com certeza os investimentos que estamos realizando em infraestrutura, tecnologia, capacidade operacional e técnica vão resultar em uma estrutura ainda mais sólida e robusta,” ressaltou o executivo.

Fonte: “Platinum Log projeta faturar R$ 300 milhões em 2024 (mundologistica.com.br)

Download

PBO Logistics amplia em 400% o volume de entregas mensais com solução da Descartes

Segundo a multinacional, a solução de entrega de última milha baseada na nuvem auxilia empresas de distribuição intensiva a aprimorar a eficiência operacional e a experiência do cliente.

A PBO Logistics, sediada no Reino Unido, expandiu as operações com a solução de entrega de last mile da Descartes. O serviço da multinacional canadense permitiu à empresa planejar e executar cinco vezes mais o volume de entregas mensais, correspondendo a um aumento de 400%.

De acordo com a multinacional, a solução de entrega de última milha baseada na nuvem auxilia empresas de distribuição intensiva a aprimorar a eficiência operacional e a experiência do cliente, aprimorando requisitos dinâmicos, incluindo o serviço de same day delivery. Além disso, oferece opções flexíveis e eficientes de janelas de tempo para entrega, economizando custos.

Segundo Matt Shields, diretor da PBO Logistics, antes de adotar a solução da Descartes, a equipe de armazenagem e transporte rodoviário gerenciava cerca de 11 mil caixas por mês. Nesse processo, dois operadores planejavam rotas e programavam entregas manualmente.

“Para conquistar um novo contrato importante, precisávamos comprovar a capacidade de nossa equipe em escalar as operações, planejando e entregando antecipadamente cerca de 60 mil caixas por mês em todo o Reino Unido. Nossa frota de 50 veículos realiza entregas diárias de produtos de grande valor para a residência, mantendo os clientes informados sobre o status da entrega por meio de notificações e o comprovante eletrônico de entrega (ePOD), utilizado para registrar detalhes da entrega”, afirmou.

Com uma aplicação móvel integrada baseada em GPS, a solução coordena motoristas, despachantes e centros de atendimento para garantir a execução eficiente das rotas e o tratamento eficaz de exceções. O ePOD registra detalhes da entrega e simplifica o processo, enquanto a participação do cliente em self-service (autosserviço), permite o rastreamento em tempo real de suas encomendas.

Ainda de acordo com a multinacional, a ferramenta melhora a sustentabilidade das entregas, aumentando a produtividade das rotas e resultando em menos emissões de CO2 por remessa, eliminando também manifestos e documentos de entrega em papel.

“É gratificante ver como a PBO Logistics melhorou drasticamente a produtividade e expandiu seus negócios por meio de nossa solução líder na indústria. Esse serviço auxilia as operações B2C e B2B a aprimorar significativamente eficiência, eficácia e experiência do cliente”, disse Gary Taylor, VP Sales, EMEA da Descartes.

Fonte: “PBO Logistics amplia em 400% o volume de entregas mensais (mundologistica.com.br)

Download

Importação no e-commerce: vantagens e pontos de atenção para otimizar o processo

O aumento da procura por mercadorias chinesas, aliado à competitividade dos preços praticados pela China e à facilidade de acesso aos produtos provenientes do país asiático, são fatores que provavelmente manterão o crescimento das importações chinesas para o Brasil. Exatamente por essa realidade, Lincoln Fracari, CEO do Grupo China Link, contou as vantagens de ter um negócio movido pela importação.

Em sua palestra na Conferência MG 2024, o executivo contou que, na China, o comércio eletrônico representa uma expressiva parcela de 50% do varejo — evidencia, por exemplo, a robustez competitiva desse mercado, enquanto no Brasil essa proporção é de 13%.

“Nesse cenário, a diferenciação de trabalhar com importação de produtos vai além do simples aspecto de preço. A personalização e a capacidade de agregar valor aos produtos destacam-se como elementos cruciais, auxiliando empreendedores a não apenas sobreviver, mas também a se destacar no mercado”.

Características da importação de produtos

Ao optar pela importação, Fracari disse que há a eliminação de intermediários, o que resulta em margens de lucro mais amplas, entre outros benefícios. “A importação, muitas vezes associada ao fator preço, também pode ser uma estratégia eficaz para atrair clientes no âmbito B2B, mesmo que a margem de lucro seja reduzida”. Além disso, ele afirma que tal abordagem pode ser valiosa para conquistar clientes no mercado físico e na distribuição.

A complexidade da importação se revela em situações de escassez de produtos importados, o que pode impactar negativamente na cadeia logística. Por isso, é crucial que os varejistas tenham um controle preciso de toda a cadeia de fornecedores para evitar riscos no abastecimento de estoque.

Setores específicos, como o de construção, têm experimentado uma crescente demanda por importações, impulsionada pelo aumento das obras. Contudo, é preciso atenção ao possível aumento de preços nessa categoria. O mesmo cuidado se aplica ao abastecimento de produtos de vestuário, considerando o crescimento significativo em áreas como Bangladesh e Índia.

No segmento de importação de bebidas, existe um monopólio nos fabricantes de garrafas, por exemplo, o que torna vantajosa a busca por alternativas na China.

Personalização de importados

A personalização emerge como uma força moldadora do futuro do consumo, e na importação, esse benefício é evidente. “Há quem já importe produtos com adaptação de funções personalizadas. Esse processo pode ser facilitado, bastando fornecer as configurações aos fabricantes chineses, que ajustam de acordo com as necessidades específicas”.

Outro ponto de atenção, segundo o executivo, é entender que o tempo médio para a chegada de um produto importado ao país é de pelo menos 120 dias. “Quem pretende entrar nesse mercado deve levar em conta uma margem de segurança ao planejar suas operações de importação”, finaliza.

Fonte: “Importação no e-commerce: vantagens e pontos de atenção para otimizar o processo – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Em Minas Gerais, Neotrust traz tendências e oportunidades para vender mais no e-commerce em 2024

Durante a Conferência Minas Gerais 2024, Luis Cambraia, Head de Vendas da Neotrust, apresentou insights sobre as tendências do e-commerce no Brasil. Em sua palestra, compartilhou análises a partir de cerca de 2.500 vendedores de diversos segmentos e tamanhos, também apresentada no Congresso RS23.

Cambraia ressaltou uma mudança notável nos padrões de gastos dos consumidores em 2023, observando uma realocação de recursos para despesas presenciais. Enfatizou, por exemplo, que essa alteração não impacta apenas o e-commerce, mas reverbera por todo o setor varejista.

Mudanças de mercado e de consumo

Ao discutir a Black Friday do ano passado, Luis destacou uma abordagem mais comedida por parte dos comerciantes, com uma oferta mais equilibrada em relação ao faturamento. No entanto, enfatizou que essa abordagem não foi prejudicial, pois ainda houve crescimento nas transações.

Sobre as categorias de produtos, o setor de telefonia experimentou uma queda nas vendas devido ao uso mais longo dos smartphones por parte dos consumidores (há uma demora maior para a troca do aparelho). Além disso, houve um aumento significativo no contrabando proveniente do Paraguai, atingindo mais de 60%.

Luis destacou o expressivo crescimento do setor de saúde em comparação com 2022, especialmente na categorias de suplementos, que agora ocupa uma posição proeminente, ficando atrás apenas de Beleza e Perfumaria. O segmento de Petshop também registrou um aumento considerável.

Oportunidade de crescimento online em Minas Gerais

Ao analisar o cenário específico de MG, Cambraia identificou uma grande oportunidade no e-commerce. “Em Minas Gerais, no último semestre de 2023, 35% dos clientes fizeram um único pedido. Caso esse número suba para 2 pedidos, haverá um acréscimo de R$ 2 bi no comércio online brasileiro. Portanto, é preciso estimular esse cliente da loja física a comprar no online”.

No interior de MG, observou-se um ticket médio de R$ 509, com destaque para o gasto em eletrodomésticos. Essa informação revela uma lacuna nas vendas de produtos de ticket médio mais baixo, que também precisa ser incentivada.

Rastreio do consumidor mineiro

Ao mencionar a diversidade de padrões de consumo em cada cidade mineira, Luis enfatizou a necessidade de compreender o que cada localidade compra. Utilizando dados como o CEP das compras, por exemplo, é possível introduzir produtos que ainda não são consumidos por essas comunidades.

No campo dos métodos de pagamento, o Pix continua a crescer, sendo uma oportunidade a ser explorada, especialmente para produtos de valor agregado menor. “Mesmo assim, há muitos consumidores dispostos a realizar compras significativas. Identificamos muitas pessoas comprando iPhone 13 à vista. Nesse caso, dá para oferecer a modalidade do Pix nessa categoria se houver descontos substanciais”.

Por fim, o especialista trouxe insights para as estratégias de frete, que sofreu um declínio no uso da opção grátis por parte dos consumidores. “Os consumidores estão cada vez menos preocupados com esse benefício. Nesse cenário, o frete médio surge como uma oportunidade promissora para cativar os clientes do e-commerce”, concluiu.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/em-minas-gerais-neotrust-traz-tendencias-e-oportunidades-para-vender-mais-no-e-commerce-em-2024”

Download

ROPO: a sigla que vai tornar o omnichannel obrigatório

A jornada do consumidor se transforma cada dia mais graças à tecnologia. Com isso, alguns varejistas podem ter dificuldade para acompanhar, de maneira eficaz, como e quando a experiência do usuário virtual acaba se misturando com as vendas físicas.

Nesse contexto, ROPO (Research Online, Purchase Offline ou apenas “pesquisar online, comprar offline”) não é um fenômeno novo, mas sua popularidade cresce ao passo em que mais pessoas mesclam suas jornadas de compra em vários canais. Na busca pela conversão, pensar em uma estratégia omnichannel se torna uma necessidade cada vez maior.

Isso porque muitas pessoas gostam de pesquisar os produtos online no e-commerce, ver avaliações de clientes e depois acabam fechando o negócio na loja física. Por isso, ROPO junto ao BOPIS (Buy Online, Pick Up In Store, ou “compre online e retire na loja”) surgem como ferramentas para garantir que, mesmo se um cliente fechar uma compra na loja física, isso não impacte a conversão do seu e-commerce.

É por isso que essa tendência está se tornando um fator decisivo, forçando os varejistas a repensar suas abordagens e abraçar de vez o conceito omnichannel.

O que significa ROPO?

ROPO é a abreviação de “Research Online, Purchase Offline”, o que traduzido para o português seria “pesquisar online, comprar offline”. Essa sigla refere-se ao comportamento do consumidor que pesquisa produtos ou serviços online, mas opta por concretizar a compra em uma loja física.

Essa mudança no comportamento do consumidor não é apenas uma moda passageira; ela reflete uma necessidade intrínseca de integração entre as experiências online e offline. Os consumidores desejam flexibilidade e conveniência, e as empresas que souberem oferecer essa combinação sairão na frente na corrida pelo cliente.

O desafio para o e-commerce

Para os varejistas online, o desafio está em criar uma experiência integrada que permita aos consumidores transitar suavemente entre os canais online e offline. Não se trata apenas de ter uma loja física, mas de garantir que o cliente tenha uma experiência consistente e contínua, independentemente do canal escolhido.

O ROPO está mudando a dinâmica tradicional do e-commerce, na qual a compra é vista como um processo linear e isolado. Agora, é fundamental compreender que a jornada do consumidor pode envolver diversos pontos de contato, desde a pesquisa no site até a visita à loja física.

Omnichannel é obrigatório para o e-commerce do futuro

Nesse contexto, o omnichannel emerge como a resposta para as demandas do consumidor moderno. A abordagem omnichannel busca integrar todos os canais de venda, proporcionando uma experiência unificada ao cliente. Isso significa que a transição do online para o offline e vice-versa deve ser fluida, oferecendo conveniência, personalização e eficiência.

Varejistas que adotam o omnichannel não apenas atendem às expectativas do consumidor, mas também se posicionam de maneira estratégica para maximizar suas vendas. A combinação de plataformas online robustas com uma presença física bem planejada é a chave para conquistar os consumidores que adotam o comportamento ROPO.

Benefícios tangíveis do omnichannel em um mundo ROPO

1. Experiência do cliente aprimorada: proporcionar uma jornada de compra integrada melhora significativamente a satisfação do cliente, pois ele se sente no controle, escolhendo quando e como interagir com a marca.

2. Coleta de dados estratégicos: o omnichannel permite a coleta de dados em diversos pontos de contato, oferecendo insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. Isso permite ajustes precisos nas estratégias de marketing e vendas.

3. Aumento nas vendas: ao oferecer uma experiência consistente, os varejistas podem influenciar positivamente as decisões de compra dos consumidores, resultando em um aumento nas vendas tanto online quanto offline.

Dito isso, podemos entender por que a sigla ROPO não é apenas uma tendência passageira, mas sim uma mudança de paradigma no comportamento do consumidor. As empresas que compreendem e respondem a essa evolução estão posicionadas para prosperar no competitivo cenário do e-commerce.

Sendo assim, o omnichannel deixa, a cada dia, de ser uma opção; é uma necessidade para os varejistas que desejam se destacar. Integrar a experiência do cliente online e offline é a chave para atender às expectativas do consumidor moderno e garantir o sucesso a longo prazo no mundo do comércio eletrônico.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/ropo-a-sigla-que-vai-tornar-o-omnichannel-obrigatorio”

Download

Os 5 pontos principais para repensar IA no varejo

“O buzzword da recém realizada NRF Big Show, em Nova York, foi a Inteligência Artificial (IA). Em cada apresentação o conceito era incluído e repetido quase que como um mantra a para criar conexão com o que também era mostrado nos corredores da feira com mais de mil expositores.

Ficou a sensação da overdose típica de conceitos que dominam em determinado momento o cenário pelo atento marketing das empresas ligadas à tecnologia e depois são enquadradas pelo seu real vamor e contribuição à transformação estrutural.

No quadro atual, tudo que gravita em torno de tratamento de dados e seu uso na gestão e diferenciação de negócios passou a ser tratado como IA generativa, o que pode gerar distorções. Mas é inegável a transformação estrutural precipitada pela IA no presente e no futuro do varejo. E é importante destacar seus pontos fundamentais para quem atua no setor.” 

A equação (CustomPDX) elevado à potência IA foi a proposta no Momentum da semana passada como uma possível consolidação de alguns dos aspectos que foram mais valorizados na NRF Big Show 2024. Mas 5 pontos devem ser considerados de forma objetiva e pragmática para repensarmos aspectos ligados ao presente e futuro do varejo pela incorporação da IA generativa, sempre lembrando do dito popular de que “nem tudo que reluz é ouro”.

1. IA como instrumento de racionalização e aumento da eficiência das operações atuais no varejo em um mercado hipercompetitivo

Está configurado um cenário cada vez mais competitivo no ambiente global e local pelo aumento da oferta de alternativas para os consumidores pelos diferentes canais de relacionamento e vendas do varejo, mas também pela crescente participação das marcas, como Apple, Nestlé, Nespresso, P&G e muitas outras acessando diretamente o consumidor final. E ainda potencializado pela expansão e integração de players globais como Shein através de canais digitais em cada mercado do mundo.

E é um processo irreversível. Como resultado a competição se tornou muito mais intensa e assim seguirá.

A condição de sobrevivência e expansão de negócios, em especial no varejo e no comércio, não importa o mercado, segmento, categoria ou região, passa pela racionalização das operações e busca obsessiva de melhoria da eficiência de tudo que é feito combinada com redução de custos. Nesse vetor a IA aplicada nos processos de forma geral, na logística, controles, prevenção de perdas, eficiência operacional, adequação da oferta, crédito, cobrança, meios de pagamentos, eficiência da comunicação, consumo de recursos e energia, e em muitos outros aspectos, torna-se crítica para poder oferecer mais por menos custo ao mercado.

Exemplo global é a Amazon, que tem incorporado cada vez mais a IA em diversas áreas para racionalizar operações e aumentar a eficiência. Em visita realizada no período da NRF observamos a utilização de sistemas de automação em seus centros de distribuição, onde robôs colaborativos trabalham em conjunto com os funcionários para agilizar o processo de picking e packing. Além disso, a Amazon utiliza IA para previsão de demanda, otimizando o gerenciamento de estoque e reduzindo custos de capital.

Da mesma forma o Walmart utiliza Inteligência Artificial na melhoria da eficiência em diversas iniciativas, como por exemplo, a otimização à Cadeia de Suprimentos através de sistemas de IA para prever padrões de demanda, otimizando assim a gestão de estoques e reduzindo desperdícios. Ou na precificação dinâmica: algoritmos de IA são utilizados para ajustar dinamicamente os preços de produtos com base em fatores como oferta, demanda e comportamento do consumidor, garantindo competitividade em tempo real.

Será fator de sobrevivência ser cada vez mais racional para se manter competitive. E a Inteligência Artificial potencializando as plataformas tecnológicas já existentes e reconfigurando novas plataformas será fator crítico neste processo.

2. IA como elemento transformador da realidade de negócios e das expectativas dos omniconsumidores

Outra dimensão fundamental será a também elevação do grau de expectativas dos consumidores pela ampliação do uso da Inteligência Artificial pelas organizações de varejo e seus fornecedores, direta ou indiretamente.

Esse quadro vai criar uma geração de Omniconsumidores pós IA com demandas ampliadas e reeducados sobre seus direitos para além da melhoria do nível de serviços que recebem em todos os canais, categorias, segmentos e regiões geográficas. Como exemplo, a Amazon usa chabots inteligentes baseados em IA para oferecer suporte ao cliente, agilizando as interações e proporcionando uma experiência mais eficiente.

Ou no caso da Amazon Go ou Amazon Fresh, lojas sem caixas, onde os clientes entram, pegam os produtos desejados e simplesmente saem. A tecnologia usa visão computacional, sensores e aprendizado de máquina para rastrear os itens escolhidos pelos clientes e cobrar automaticamente em suas contas, eliminando a necessidade de checkout tradicional ou o self checkout.

3. IA para otimização na integração dos canais para melhoria da experiência do omniconsumidor

Um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações que atuam com os omniconsumidores, sejam varejistas multicanal, plataformas digitais ou marcas chegando diretamente ao consumidor final, está na melhoria da experiência proposta pelo “Unified Commerce”, ou seja a combinação desses vários canais. O conceito, que deverá emergir pela IA aplicada, permitirá evoluir de fato para o “Integrated Commerce” onde as experiências são potencializadas pela combinação virtuosa entre esses canais, aumentando o nível de satisfação do consumidor.

O Ecossistema chinês Alibaba utiliza a Inteligência Artificial para integrar diversos canais, desde o comércio eletrônico, operações nas lojas e os pagamentos móveis. O Alibaba Cloud oferece suporte a uma infraestrutura escalável, permitindo uma integração eficiente entre diferentes plataformas, colocando no centro de tudo o consumidor a partir da relação criada pelo uso do Alipay.

A integração eficaz dos canais proporciona aos consumidores uma experiência contínua, com o menor nível possível de fricção, navegando no site, utilizando o aplicativo, comprando nas lojas ou realizando pagamentos por meio do Alipay.

4. IA como elemento da melhoria, customização e maximização da experiência dos omniconsumidores em todos os momentos de conexão

Do varejo de massa para o varejo individual, customizado e com experiências que entregassem mais do que o benefício dos produtos aos clientes, sempre foi um dos elementos propostos como caminho da diferenciação e crescimento no varejo. À medida que se multiplicavam categorias de produtos, integravam serviços criando soluções, multiplicavam marcas, inclusive as próprias e ampliavam mercados geográficos e canais de vendas e relacionamento, os desafios se multiplicaram.

A crescente incorporação da IA generativa permitirá de fato uma profunda e ampla evolução nesse conjunto de propostas. Ela vai ocorrer através das plataformas tecnológicas atuais e futuras, que serão incorporadas combinando todo design e arquitetura reimaginados para as lojas e permitindo combinar as virtudes da massificação, em termos de custos mais baixos, com a individualização que potencializa a fidelização e o nível de experiência dos consumidores. Nas lojas ou em quaisquer canais de relacionamento.

5. Transformação cultural precipitada para e pela incorporação de IA nas organizações

O que pouco se discutiu na NRF 2024 é o processo da desafiadora transformação cultural que as organizações passarão como resultado dessa iminente revolução.

A primeira dimensão, que viabiliza a integração da Inteligência Artificial aos negócios de uma empresa. E numa segunda dimensão, que convive com a nova realidade e tudo que precipita de mudança interna, cultural, envolvendo profissionais, pessoas e, principalmente, as lideranças.

Nesse primeiro momento de deslumbramento com a dimensão das transformações precipitadas nos negócios pela integração da IA, pouco tem se discutido sobre as organizações que deverão emergir desse processo. E menos ainda sobre os líderes e seus comportamentos pré, durante e pós extensiva incorporação da IA aos negócios.

E a razão principal desse menor foco nessas transformações culturais está exatamente pela dificuldade de antever todas as dimensões dessa evolução e seus impactos na gestão, na governança, nas práticas, nos perfis profissionais e nos novos modelos e requisitos das lideranças nesse cenário reconfigurado.

Tentar reduzir todo o processo de mudança pela evolução da IA a apenas 5 tópicos principais para tentar se restringir aos mais relevantes sem dúvida é ambicioso, mas pode ajudar na reflexão do processo em transformação e apoiar na necessária e inadiável discussão estratégica que o tema precipita.

Fonte: ” Os 5 pontos principais para repensar IA no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download

Setor de logística deve apostar em tecnologia para crescer mais de 50% em 2024

Pouca maturidade digital das empresas e gerenciamento ineficiente de grande volume de dados podem ser os principais desafios para o setor esse ano.

O setor de logística é um dos que mais crescem no Brasil. De acordo com o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)  a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, cresceu de 2,3% para 3,3% em 2023, e para 2024 a expectativa preliminar é que exista um crescimento de 2%.

Com o aumento da força econômica brasileira, a expectativa é que o setor logístico cresça ainda mais. Entretanto, existem alguns desafios desse mercado que podem ser minimizados e até mesmo erradicados com o uso da tecnologia, notadamente de soluções matemáticas.

A Linear Softwares Matemáticos, uma das principais empresas brasileiras de softwares matemáticos voltados para a otimização de processos de supply chain, acredita que entre os maiores desafios para 2024 estão a pouca maturidade digital das empresas e o gerenciamento ineficiente do grande volume de dados gerados por essas companhias.

‘’Em 2023 observamos importantes passos sendo dados em relação à inteligência generativa e digitalização de processos empresariais. Porém, quando o assunto é a inteligência de dados e a gestão eficiente desses ativos, sobretudo na cadeia logística, ainda temos um longo caminho pela frente’’, ressalta Walker Batista, sócio e diretor de modelagem e inovação da Linear Softwares Matemáticos.

Crescimento x adesão tecnológica 

De acordo com a projeção divulgada pela Transparency Market Research, o mercado de logística mundial deve atingir US$ 15.273 bilhões até 2027. Já no Brasil, o setor pode crescer mais 50% até 2024, segundo levantamento feito pela MCC-ENET.

Com um alto potencial de crescimento e muito espaço mercadológico para diferentes empresas, investir em logística tende a ser um caminho bastante promissor no país. Contudo, para garantir a sustentabilidade desse setor em expansão, é crucial que as companhias incluam na base de seus negócios alguns indicadores chave, KPIs (Key Performance Indicators), como métrica para avaliar sua performance em questões logísticas. ‘’O setor deve investir de forma significativa em quatro itens básicos: tecnologia, bom produto, competência humana e análises preditivas. A tecnologia é um ponto que pode e deve unir esses quatro pontos, já que ela permite otimizar processos, oferecer versatilidade, mais agilidade e principalmente maior competitividade’’, explica Walker.

Análise preditiva enquanto impulsionador de lucro em 2024

A análise preditiva é um ramo da análise avançada que faz previsões sobre resultados futuros usando dados de históricos combinados com modelagem estatística, técnicas de mineração de dados e machine learning, e é uma ferramenta poderosa para orientar a tomada de decisões gerenciais em diversas etapas e áreas de um negócio, como: estabelecer a rota mais barata e mais rápida, decidir o modal de transporte, calcular o espaço necessário para estocar, transportar produtos e até mesmo para estabelecer estratégias que diminuam a emissão de poluentes. Ela é uma aliada crucial para potencializar lucros, diminuir perdas e projetar de forma eficiente direcionamentos e novos investimentos para a cadeia logística.

‘’Quando inserimos esse processo de dados em estratégias de logística, conseguimos prever problemas e antecipar soluções antes mesmo que eles surjam. Essa análise avançada é crucial para estabelecer rotas e modais de transporte, gastos com deslocamento de carga, diminuição da taxa de ruptura e diversos outros fatores que impactam diretamente no faturamento e lucro de um negócio’’, detalha o executivo.

De acordo com o estudo Own Your Transformation,  do IMB IBV (Institute for Business Value), 67% dos líderes brasileiros de supply chain consideram a infraestrutura de tecnologia como o principal desafio das empresas nos próximos dois a três anos. Esse percentual é o maior entre os mais de 35 países que participaram da pesquisa.

‘’Os números do mercado demonstram que ainda existe um longo caminho até a total adesão de tecnologias que de fato são meticulosamente projetadas para otimizar processos complexos de supply chain. Não é incomum vermos grandes empresas com inúmeros processos de gerenciamento de dados manuais, o que acaba ocasionando em inúmeras perdas facilmente evitáveis com uma solução robusta de gerenciamento’’, analisa o diretor de modelagem e inovação.

Com maior percentual de crescimento do PIB, alta projeção de crescimento do setor de logística e espaço mercadológico para crescer, a expectativa é que em 2024 o mercado de supply chain injete ainda mais investimentos em tecnologia, justamente para preservar sua cadeia de produção.

‘’Embora o Brasil ainda tenha um índice médio de maturidade digital empresarial, pudemos observar uma maior procura e priorização do uso de tecnologia nesses projetos. A expectativa é que em 2024 o setor cresça ainda mais com o auxílio de soluções matemáticas para orientar a tomada de decisões, empoderando seus usuários no gerenciamento de seus negócios’, finaliza Walker.

Fonte: “Setor de logística deve apostar em tecnologia para crescer mais de 50% em 2024 (folhavitoria.com.br)

Download

E-commerce teve queda de 8,6% no tráfego em dezembro, aponta Conversion

Depois do “boom” de visitas em novembro, por conta da Black Friday, o comércio eletrônico perdeu força e teve uma queda de 8,6% em dezembro, registrando o total de 2,57 bilhões de acessos no mês. No entanto, isso não foi suficiente para esfriar o tráfego nas plataformas, como indicou o relatório dos Setores do E-commerce no Brasil, feito pela Conversion.

As compras de Natal e Ano Novo mantiveram o último mês do ano aquecido, observou Diego Ivo, CEO da Conversion. Algo semelhante ao mês de julho do ano passado, quando os consumidores aproveitaram as férias da metade do ano para procurar itens relacionados a viagens, por exemplo.

“A Black Friday é a principal data do comércio brasileiro e, depois dela, é natural que haja uma queda”, explicou ele. “Por outro lado, muita gente segue procurando presentes para as datas de fim de ano, o que não faz o tráfego cair tão drasticamente. De alguma forma, as plataformas permanecem sendo demandadas”, completou.

Como exemplo, alguns setores influenciaram a queda no resultado geral em relação a novembro:
– Importados (-20%)
– Casa e Móveis (-17,6%)
– Cosméticos (17,2%)

Enquanto o setor de marketplaces, correspondente a quase metade do e-commerce brasileiro, teve queda de 8% em dezembro, ficando com 1,12 bilhão de usuários únicos. Mesmo assim, foi o melhor resultado desde julho (1,14 bilhão). Já na comparação com o mesmo mês em 2022, a retração foi de 8,3%. Vale lembrar que, neste caso, aquele dezembro representou o maior volume de tráfego desde então.

Após quatro meses consecutivos de crescimento, o faturamento também perdeu fôlego. No entanto, é preciso considerar que a queda de 53% nas receitas, é feita pela base de comparação super alta de novembro, quando os players faturaram cerca de 123% a mais. Por essa perspectiva, dá para dizer que o desempenho continuou alto em comparação aos outros meses do ano.

As marcas também diminuíram sua força: a líder da lista, Mercado Livre, caiu 2,8%, totalizando 354 milhões de acessos. Já a Amazon Brasil, em segundo lugar, diminuiu suas visitas em 10%, enquanto a Shopee perdeu 3,5%.

Na contramão da queda, o setor de turismo cresceu mais de 6% em dezembro, sendo puxado pelas férias de verão. A previsão é que esses números continuem em alta pelo menos até março.

Diego Ivo notou que o ano de 2023 foi muito positivo para o e-commerce brasileiro, chegando a registrar uma média de 2,5 bilhões de visitas únicas por mês. “O mais relevante é que boa parte desse tráfego se transforma em vendas, robustecendo o e-commerce como um todo”, disse ele. “Hoje, é impensável pensar em não ter produtos do comércio ou dos serviços fora do online. Com mais gente na rede, também aumenta o volume de clientes. É um ciclo produtivo”, complementou.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-teve-queda-de-86-no-trafego-em-dezembro-aponta-conversion”

 

Download