Magalu inaugura milésima loja e reforça omnichannel 

A loja física da empresa está localizada em Franco da Rocha, município da região metropolitana de São Paulo, e é a 38ª unidade aberta pela empresa em 2019. Nesta semana, o Magalu também inaugura outras quatro lojas no estado do Mato Grosso, além de duas em Goiás, uma em Minas Gerais e outra no Rio Grande do Sul. Em setembro, 49 unidades serão abertas no Pará.

“O Magalu vem mostrando que aqueles que acreditavam no fim das lojas físicas estavam errados”, diz Frederico Trajano, CEO da companhia. “Elas são um pilar fundamental de nossa estratégia digital ao estabelecer um relacionamento pessoal com o cliente e atuar como centros de distribuição remotos, instalados em todo o país. Com as lojas físicas, conseguimos chegar de forma eficiente onde poucas empresas chegam.”

Parte do movimento de integração de todas as plataformas do Magalu desde o ano passado, as lojas vêm sendo transformadas em shoppable distribution centers, nos quais cerca de 30% do espaço é destinado a estocar tanto produtos do Magalu (o chamado 1P) como itens vendidos pelos 8 mil sellers que fazem parte do marketplace da companhia (3P). Atualmente, mais de 300 lojas têm esse formato. O Retira Loja, por exemplo, permite que as compras sejam feitas pelo app ou pelo site para retirar nos pontos físicos em até dois dias. Somente está prática representa 40% do total de entregas feitas pela companhia.

integração entre unidades físicas e canais digitais funciona plenamente no front das vendas. O Magalu emprega, hoje, mais de 12 000 vendedores que, a partir de 2015, passaram pelo processo de transformação digital. Equipados com smartphones e com o sistema de Mobile Vendas, desenvolvido pelo Luizalabs, eles podem vender produtos da loja e do site, inclusive os itens oferecidos pela Netshoes — e-commerce de artigos esportivos, calçados e roupas, adquirido pelo Magazine Luiza em junho deste ano. O cartão Luiza também pode ser emitido pelo Mobile Vendas e um POS permite que os vendedores façam a cobrança e emitam a nota fiscal.

Fonte : moveisdevalor.com

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FedEx Freight expande entrega em domicílio volumosa para 11 estados

A FedEx Freight Direct se expandiu em vários CEPs em 11 estados, já que a empresa diz que a demanda por entregas domiciliares volumosas está aumentando.

“O novo serviço transferirá itens maiores e mais volumosos para as residências e empresas dos clientes”, disse o porta-voz em um e-mail. O serviço estava em fase piloto no início deste ano e os executivos mencionaram no final do ano passado as chamadas de ganhos. Anteriormente, ela só estava disponível em cinco cidades, de acordo com a Commercial Appeal , que informou pela primeira vez sobre a expansão.

“A pesada difícil de lidar mercado é um dos segmentos de mais rápido crescimento no comércio eletrônico e representa cerca de US $ 10 bilhões oportunidade de mercado”, disse o COO Raj Subramaniam.

As remessas por meio do FedEx Freight Direct podem ter origem em qualquer lugar dos EUA continentais, mas o destino deve ser um dos CEPs selecionados em 11 estados, incluindo Alabama, Flórida e Texas. 

A FedEx Freight entregou itens volumosos antes do Freight Direct, mas não em locais residenciais, informou a Bloomberg em janeiro.

Fred Smith, CEO da FedEx, disse que itens pesados, difíceis de manusear, exigem um caminhão de altura da doca, um portão de elevação e carrinhos para movê-lo. Esses tipos de requisitos limitam as opções de transporte que uma empresa tem quando recebe uma entrega.

Empresas de logística estão olhando para entrega volumosa como uma área de crescimento potencial, como os consumidores estão comprando cada vez mais itens maiores on-line.

No início deste ano, a JB Hunt adquiriu o Cory 1st Choice Home Delivery para ajudar a empresa a entrar no grande e volumoso segmento de entregas. A Ryder também procurou acordos para ajudá-lo a entrar na grande entrega de itens quando adquiriu todo o capital do MXD Group .

A Amazon viu essa demanda por itens maiores e projetou instalações de atendimento especificamente com essas vendas em mente. Outros varejistas, incluindo a Home Depot e a Best Buy , estão fazendo investimentos semelhantes em suas cadeias de suprimentos.

No ano passado, houve relatos de que a UPS estava considerando uma mudança para o volumoso espaço de entrega em casa.

Mas a mudança para o volumoso espaço de entrega em domicílio não deu certo para todos. A Schneider National anunciou recentemente que estava encerrando o serviço First to Final Mile, que lidava com entregas de produtos domésticos e itens volumosos. Schneider disse que o desempenho financeiro do serviço não estava conseguindo atender às expectativas e não estava melhorando a uma taxa desejável.

Fonte : supplychaindive.com

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Habib’s anuncia novidades para agilizar retirada de alimentos nas lojas

O Habib’s anunciou que vai remodelar seu sistema drive-thru criando uma entrada exclusiva para motoristas retirarem pedidos feitos pelo aplicativo da rede ou via iFood. Já os clientes que pedirem na loja suas refeições para viagem contarão com um espaço exclusivo para retirada rápida dos produtos.

O projeto foi batizado de Habib’s Fast e será operado pela Voxline, empresa que faz parte do grupo econômico da rede de fast food.

Na última semana, o Habib’s já começou a instalar as áreas de retirada rápida dentro das lojas. Cerca de 360 lojas Habib’s, Ragazzo e Tendall vão contar com a novidade.

Baseado na modalidade “PraRetirar”, lançada pelo iFood em julho, o serviço oferece mais agilidade e ajuda o usuário a não pagar taxas adicionais. Os pedidos poderão ser feitos pelo iFood e pelo aplicativo do próprio Habib’s, que conta com funcionalidades exclusivas como os cupons de desconto que podem ser usados nas lojas físicas e no delivery.

Fonte : portalnovarejo.com

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As 10 maiores varejistas do Brasil em faturamento

A quinta edição do estudo “300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro” mostrou que mais de 120 varejistas do Brasil têm faturamento acima de R$ 1 milhão. Outras 39 contam com mais de 10 mil colaboradores e 17 têm mais de mil lojas em funcionamento.

Desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), o ranking mostra que as grandes empresas crescem num ritmo mais acelerado na comparação com aquelas que não estão entre as maiores. Para se ter ideia as 300 maiores varejistas do País faturaram R$ 684,03 bilhões no ano passado.

Considerando as 182 empresas que divulgaram seus faturamentos brutos em 2017 e 2018, o crescimento anual foi de 7,97%. Enquanto isso, o ritmo de crescimento do varejo como um todo foi de 2,2%, segundo o IBGE.

“Mesmo em um ambiente de crescimento econômico modesto, o varejo vem se expandindo, abrindo lojas, gerando empregos e aumentando sua produtividade”, afirma Eduardo Terra, presidente da SBVC.

“O varejo superou a crise e as médias e grandes empresas vêm tendo desempenho consistentemente acima da média”, completa.

Supermercados no topo

O setor que mais se destaca no ranking é o de Supermercados. No Top 5 três são supermercadistas. Na lista das 300 maiores o setor tem 136 representantes. O segmento é seguido por Moda, Calçados e Artigos Esportivos, com 47 empresas. As duas maiores varejistas do país são redes de supermercados.

O segredo do setor de Supermercados é eficiência de sua operação. Das 50 empresas líderes em faturamento por loja, 49 são supermercadistas. As redes de micromercados Andorinha, Bergamini, Higa, Formosa e Zaffari lideram.

Segundo o documento da SBVC, 49% das empresas têm operação online. O setor de supermercados é uma exceção à regra e conta com apenas 19% de representação na internet. Das 136 empresas listadas, apenas 27 estão no online.

Seis das 10 empresas que mais aumentaram suas vendas atuam no setor de Supermercados, movidas especialmente pela expansão do formato de atacarejo, segundo o ranking.

 

Fonte : Portalnovarejo.com

A rota digital da logística

Tecnologia, tecnologia e tecnologia! Esse mantra é o que deve mover as distribuidoras de Tecnologia da Informação e Comunicações – TIC e seus parceiros logísticos para driblar as deficiências de infraestrutura no Brasil e melhorar os serviços de entrega, ao mesmo tempo em que diminuem os valores despendidos com o tema.

Em um país de dimensões continentais e ainda carente de rodovias, ferrovias e hidrovias como o Brasil, o componente logístico é problemático e superlativo, no sentido ruim do termo. Afinal, as companhias locais gastam algo como 12% de seu faturamento com custos dessa natureza – quase o dobro da média mundial que é de 7%. Pior, em performance logística, de acordo com os dados do Banco Mundial, o Brasil ocupa apenas a 56ª posição global e, na contramão, não podemos nos orgulhar de figurar como o sexto país em roubos de cargas.

Diante desse panorama nada favorável, discutimos os modelos mais eficientes e as soluções tecnológicas inovadoras que podem auxiliar o setor de distribuição a gerir a questão.

Mas como atender à principal demanda dos distribuidores de TIC em logística, campo que por si já é amplo e complexo, que exige visão organizacional, minuciosa gestão e administração de recursos materiais, financeiros, pessoa e de dados. Como manter estoques que atendam tanto à necessidade das revendas como à pressão dos fornecedores, sem que impacte negativamente nos negócios?

A resposta não é simples, mas o ponto principal é a previsibilidade da informação. Algo que permita que o canal consiga trabalhar com dados mais confiáveis como, em quanto tempo e de que maneira uma determinada carga se locomove de um lugar para outro enquanto os pedidos são processados. Somado a isso existe uma preocupação com a otimização dos custos.

Custos e terceirização
Questões como estas estão no radar da Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação, mas ainda não há uma atuação direta em termos de frete e logística. A ideia é que tão logo o grupo de trabalho esteja constituído, e entidade apresente opções para seus membros. “O objetivo é auxiliar na melhor gestão possível das questões logística e operacional dos negócios individuais de cada associado”, projeta Mariano Gordinho, diretor executivo da Abradisti.

O frete tem um impacto alto no faturamento do setor. Sistemas mais eficientes e integráveis que indiquem previsibilidade com o tratamento dos dados podem trazer uma eficiência maior na comunicação da carga. Frete à parte, a grande maioria dos distribuidores usa a terceirização de serviços logísticos como parte integrante em seus negócios, até por conta da própria complexidade que é administrar armazéns e toda a gestão associada à cadeia de abastecimento. Porém, claro, existem distribuidores de grande porte que investiram pesadamente em infraestrutura própria como forma de não ‘ficar nas mãos de terceiros’.

Outro fator importante nesta equação é a questão tributária do Brasil. Como os distribuidores têm que ter operações em diversos estados, é muito complexo manter operação em cada uma das regiões do País, sem contar os custos, gestão de pessoas etc.

Em síntese, a maioria acaba utilizando serviços já formatados e como os operadores logísticos oferecem a atividade para uma gama de clientes, o custo é barateado, melhora a eficiência, o controle e gestão, propiciando maior eficiência.

Digitalize-se ou devoro-te!
Independentemente do tamanho do distribuidor e do modelo adotado, seja terceirizado ou não, as tecnologias de gestão, automação, roteirização (a melhor rota dos fretes) e digitalização conseguem otimizar o processo logístico.

O processo de automação cresce cada vez mais e bots podem ser usados no setor de logística para melhorar a experiência do cliente. “A tecnologia aliada às pessoas aperfeiçoa o atendimento ao consumidor”, argumenta Jaqueline Amaral Fraga, especialista da área de distribuição e logística da Rede Cigam, fornecedora de software de gestão empresarial com especialização no tema.

O caminho da tecnologia é irreversível, mas como as próprias empresas de logística estão se movendo no sentido da transformação digital? O processo de digitalização ainda está desacelerado. Apenas 9% do mercado de transporte de cargas no Brasil é online e isso representa caminhoneiros ociosos, em média, 60% do tempo no terceiro maior mercado de logística do mundo. “Mas apostamos nossas fichas na tecnologia como forma de obter mais eficiência e eliminar todos os gargalos da logística do País”, assegura Federico Vega, CEO da startup de transportes Cargo X.

Mesmo com esse atraso apontado pelo executivo da Cargo X, a especialista da Cigam assegura que as empresas de logística têm buscado soluções que tragam maior eficiência das operações internas para movimentação de itens, como parte integrante do que o mercado chama de intralogística – que é a movimentação de materiais dentro de armazéns, unidades fabris e centros de distribuição –, e ainda em atividades como armazenamento e manipulação de produtos, sejam para abastecimento interno, ou ainda, atendimento a separação de pedidos. “Isto está extremamente ligado à busca por otimização de processos e a consequente melhora dos resultados”, conclui.

Pontos de atenção
Os distribuidores precisam ficar atentos e exigir que seus parceiros de logística atendam às melhores práticas de automação e digitalização, até como forma de diminuição dos custos e garantia de uma maior eficiência. Especialmente porque as empresas de logística e os canais de TIC estão (ou deveriam estar) umbilicalmente conectados, inclusive por meios digitais e sistematizados.

O controle do trânsito de cargas por meio da chamada roteirização, que implica em uma melhor definição de rotas e o consequente monitoramento dos meios de transporte seja rodoviário, marítimo, aéreo ou fluvial, e das cargas, é algo ainda mais sensível quando falamos em TIC. “Produtos relacionados à Tecnologia da Informação e Comunicação estão entre os mais visados para roubo de cargas, dado ao alto valor, por isso, exigem maior preparo no transporte”, aponta Vega.

E qual o futuro da prática e da conexão entre o operador logístico e o distribuidor de TIC? O CEO da Cargo X aponta que no médio prazo, a transformação digital deve ser cada vez mais adotada pelas duas pontas do setor, com novas plataformas de gestão, digitalização dos sistemas de comunicação e até mesmo com o uso de caminhões tecnológicos – capazes de operar de maneira cada vez mais autônoma. Algo que ganha eco no representante dos distribuidores. Afinal, a eficiência do operador logístico tem impacto imediato nos negócios, no qual um é percebido como o outro. “O cliente quando compra um item de um distribuidor de tecnologia, compra a entrega, a assiduidade e a pontualidade.

As empresas de logística e as do canal de TIC dependem umas das outras para que possam obter bons resultados nos negócios. A tendência é que eles estejam mais conectados por sistemas, aplicativos, soluções de telecomunicação mais eficientes e até, futuramente, inteligência artificial”, completa Gordinho.

A Uber das cargas pesadas
Startup criada em 2013 e chamada de Uber dos caminhões, a Cargo X, como o seu CEO a define é “um marketplace com soluções de tecnologia e capital de giro desenvolvidas para transportadoras e pequenos empreendedores frotistas”. Atualmente, a empresa conta com cerca de 350 profissionais e cresce à taxa de 20% ao mês.

“Queremos reescrever a cultura logística e vamos nos tornar o próximo unicórnio brasileiro em 2019″, projeta Federico Vega. O modelo da empresa acompanha ainda o que o mercado chama de logtech, neologismo que soma as palavras logística e tecnologia, carregando a ideia da tecnologia no seu DNA.

Entre as inovações, a empresa já utiliza machine learning, inteligência artificial e Big Data.

Enquanto isso, na China
Todo mundo conhece a Amazon e sua imensa capacidade de entregar milhões de produtos por dia, mas o futuro da inovação no setor logístico está do outro lado do mundo: na China.

No ano passado, o boom de entregas naquele país oriental atingiu a marca de 50 bilhões de pacotes despachados e a projeção é ultrapassar os 70 bilhões neste ano.

Esses números absurdos fizeram com que o setor logístico tivesse uma demanda explosiva por armazéns, e como forma de ganhar em atendimento e tempo, é preciso que estejam automatizados ao extremo.

Para se ter uma ideia, o custo logístico chinês está na casa dos 14,6% do PIB, bem distantes dos 7,7% dos Estados Unidos. Um dos projetos mais ambiciosos é do armazém Yuhua, em Nanquim, que atende a Suning, a maior rede de varejo do País.

No Yuhua, sistemas avançados de inteligência artificial e automatização com um exército de robôs de última geração são gerenciados por apenas 400 pessoas em um site gigante de 200 mil metros quadrados, que administra 480 mil produtos por hora. Ou seja, tem a capacidade de operar 345,6 milhões de produtos ao mês ou 4,1 bilhões por ano (se trabalhando em 24 horas por dia). Números que serão turbinados com a entrada da rede 5G. E a empresa já tem um próximo passo definido: utilizar uma frota de veículos autônomos, os drones, para as entregas de pequeno porte e distância.

A escolha do modal
A malha rodoviária ainda é mandatória no transporte de carga no Brasil! Sem dúvida, o modal mais utilizado e frequente é o rodoviário e efetuado por caminhões. É preciso escolher o melhor modal de transporte para o mercado interno. Para tanto, é preciso avaliar os trâmites específicos de cada operação e observar critérios como o peso e o tamanho da carga; o prazo; tipo de produto; o local específico da entrega sem esquecer da segurança do trajeto.

Claro, os produtos importados acabam chegando ao País por transporte marítimo, via aérea, ou na combinação dos dois. No entanto, em termos internos, o transporte pelas estradas é disparadamente o mais utilizado. Embora exista também a combinação intermodal, com uma mistura de transporte marítimo, aéreo e rodoviário.

Enquanto em outros países da Europa e da América do Norte, as ferrovias e mesmo as hidrovias têm seu papel e relevância, eles são quase que marginais em nosso país. O que fez, por exemplo, com que a greve dos caminhoneiros de 2018 tivesse um alcance e uma repercussão incrivelmente negativos em toda a economia.

“O impacto foi monstruoso. Chegamos a ficar semanas parados. Muitas coisas foram reprogramadas e muitos clientes entenderam a gravidade do momento, então foi possível minimizar o impacto”, aponta Mariano Gordinho, da Abradisti.

Fonte : inforchannel.com

O cliente pede, eles entregam

De moto ou bicicleta (elétricas ou não), os novos serviços de entregas provam que a oferta de conveniência está em crescimento em Portugal.

Entre as 21h e as 4h, a Night Shift resolve dois problemas de uma vez só: o habitual encerramento das mercearias e supermercados neste horário e a sua falta de vontade de sair de casa. Fundada em outubro do ano passado por Miguel Sena e Bernardo Uva, esta startupportuguesa dedica-se à entrega de produtos de mercearia à noite. A ideia surgiu quando os dois sócios — o primeiro com um percurso na área do marketing e o segundo na área da educação física, mas também da logística e eventos — estavam a jantar em casa e surgiu a vontade de beber mais um copo de vinho. Sem nada no frigorífico, nem na garrafeira, como explicam no website da empresa, nasce então a ideia de criar um serviço de entregas profissional noturno, que neste momento entrega produtos de mercearia, cigarros, bebidas alcoólicas, saca-rolhas, pinças e carregadores de telemóvel um pouco por toda a Lisboa.

Miguel Sena diz que a Night Shift é fruto tanto da perceção de uma lacuna no mercado, como da alteração dos comportamentos de consumo. “Continuo a trabalhar noutra empresa [na área de marketing] e percebi que houve uma alteração dos hábitos de consumo. Antes, as pessoas ou traziam uma marmita para o almoço ou encomendavam pizza. Entretanto, começaram a aparecer vários projetos, e vi que indivíduos entre os 40-50 anos começavam já a encomendar pratos como bacalhau à Brás”, explica. “Na maioria dos serviços de entregas que tínhamos utilizado, a experiência tinha sido amadora. Talvez fosse altura de entrar no mercado”.

O cliente pede, eles entregamDisponível apenas em plataforma web — «mas com bom comportamento mobile», garante Miguel —, a empresa demorou cerca de sete a oito meses a ser operacionalizada. Um ponto diferenciador é a ausência de intermediários: “Temos stocks próprios, o que nos garante prazos de entrega mais rápidos e um preço mais competitivo. Comparamos preços e, em cerca de 80% a 85% dos casos, o nosso preço é igual ao do Continente. Em produtos mais óbvios, que não se conseguem comprar aquela hora, cobramos mais”, salienta o fundador.

Com cerca de 470 referências ativas, a Night Shift oferece uma experiência simples ao utilizador: este tem de inserir a sua morada para perceber se se encontra na área de entregas da empresa (que vai do eixo Restelo-Parque das Nações no sul de Lisboa, passando pelo Lumiar, Telheiras e Benfica a norte), selecionar o que quer comprar, e fazer check-out. É nesta fase que lhe são pedidos dados como o nome, NIF, morada e forma de pagamento, que pode ser realizado por MBWay, PayPal ou através de uma referência multibanco. “Não gostamos de apontar tempo de entrega. No passo antes da confirmação da entrega, damos uma estimativa, que geralmente é de 20 a 30 minutos”, explica Miguel Sena, acrescentando que o tempo médio decorrido entre a encomenda e a chegada dos produtos é de 22 minutos. Já o custo médio de entrega é de €2,65, mas funciona por tarifa dinâmica, à semelhança da Taxify ou Uber. “Se vamos demorar mais, o cliente paga menos. É quase uma questão de quanto mais procura há, menos paga, mas não é linear”. As entregas são feitas atualmente em scooters normais (a empresa tem um número variável de estafetas, entre dois a cinco), mas o objetivo é que seja feita apenas em motos elétricas no futuro, assim que a empresa tenha capacidade para lidar com a sua autonomia mais reduzida. “Esta questão tem uma influência gigante para uma nanoempresa. Nascemos agora e ainda não temos capacidade para isso”, assume o fundador.

Com um histórico de mais de mil entregas em apenas quatro meses de atividade, um dos maiores segredos operacionais da Night Shift é a localização da sua unidade de armazenamento de stock. Miguel Sena revela apenas que se situa “num local que cumpre todas as normas de segurança alimentar HCCP de uma mercearia aberta ao público”. Já outro dos segredos da marca é quais são os produtos mais vendidos: “É um dado valioso, saber o que as pessoas gostam de consumir à noite”, diz o fundador. Contudo, Sena explica que existem três segmentos claros de clientes — estudantes, jovens adultos que moram sozinhos (35-45 anos) e clientes mais velhos, entre os 45 e 55 anos, a que chama de early adopters, ou seja, pessoas que aderiram rapidamente e que compram produtos mais caros, que muitas vezes nem são de primeira necessidade. “É neste último segmento que começamos a ter os clientes que procuramos, compradores com maior poder económico e que fazem as compras de fim de semana connosco para não saírem de casa, por exemplo”. No geral, estes segmentos compram produtos que não se encontram em mais lado nenhum em horário noturno, como carregadores de telemóvel — que entraram no portefólio da empresa quase como brincadeira e têm vendido bem —, “gulosos”, isto é, tudo o que seja doce, como gelados e gomas; e congelados, como pizzas, lasanhas e gelados.

O cliente pede, eles entregamEmbora não revele o volume de vendas até agora, Miguel Sena diz que a Night Shift já ultrapassou, em quatro meses de operação, as estimativas que os dois sócios haviam feito para os primeiros seis meses de negócio. O sucesso, afirma, passa também por uma curadoria contínua dos produtos, que exige grande atenção a tendências e aos pedidos dos clientes. “Estamos a fechar acordos com mais dois fornecedores finais, mas o crescimento passa pela consolidação e expansão para outros sítios. Há duas zonas à volta de Lisboa onde queremos atuar até ao verão e que representam uma expansão natural para nós, e temos recebido muitas solicitações do norte do País”. Por agora, o objetivo seguinte é conseguir garantir a venda de produtos frescos. “Não temos hortaliças e uma mercearia sem hortaliças não é uma mercearia”, conclui.

A última milha
A operar no segmento de business to business (B2B) e não para o consumidor final (pelo menos não diretamente) está a Ecoscooting, uma empresa espanhola que faz parte do mesmo grupo que a firma de aluguer de scooters B2B Cooltra, e da sua respetiva subsidiária, a eCooltra, que introduziu uma rede de partilha de scooters elétricas no mercado luso. Tirando proveito da frota, armazém e conhecimento local da casa-mãe, a Ecoscooting iniciou atividade no nosso País em fevereiro de 2017 e passou de algumas milhares de entregas no início de 2018 para mais de dez mil em dezembro do ano passado, um número que a empresa prevê duplicar ou triplicar até ao final deste ano.

A firma espanhola opera no segmento da “última milha”, ou seja, no passo final do processo de entrega a partir de um centro de distribuição suburbano para o utilizador final. “Para lhe dar um exemplo, pode compreender a entrega de bens de uma instalação nos arredores de uma cidade para o seu centro, ou até entre localizações no mesmo centro urbano”, explica Robain de Jong, CEO da Ecoscooting. “A última milha é a parte mais cara dos custos totais de logística, representando até 58% destes, e, ao mesmo tempo, é uma tremenda dor de cabeça, por causa da substancial diferença entre como os fornecedores tradicionais a executam e o que os consumidores esperam em termos de experiência de entrega. É também notoriamente baixa em investimento tecnológico”, salienta.

O que a Ecoscooting fez foi alterar este panorama através de tecnologia desenvolvida internamente e que proporciona opções de entrega flexíveis, como intervalos de entrega de uma a duas horas, realização de alterações de última hora, e o seguimento em tempo real com notificações altamente personalizáveis — opções que agradam a muitas empresas.

Segundo Robain de Jong, a empresa tem clientes em três segmentos principais: a distribuição de bens alimentares, retalho e e-commerce (especialmente supermercados), e operadores de logística. A primeira, diz, é o tradicional modelo de recolha no restaurante e entrega ao cliente final, enquanto a segunda se dirige mais a lojas e supermercados que entregam as compras aos seus clientes ao domicílio. Já a terceira, acrescenta, permite a entrega eficiente e económica de pacotes nos centros urbanos com a ajuda da aplicação móvel Ecoscooting Play, que é completamente personalizável.

O cliente pede, eles entregamCom uma frota de motos 80% elétrica (e com esperança de chegar aos 100%, assim que a autonomia dos veículos o permita), a Ecoscooting realiza entregas na zona da Grande Lisboa, Almada e Braga. “Contudo, há planos de expansão para outras grandes cidades”, assegura o CEO. Quanto a limites de dimensões de entrega, Jong explica que não há restrições de tamanho e peso, já que quando a empresa não consegue fazer a entrega nas suas scooters, que contam com uma caixa com capacidade para 210 litros, recorrem a outro tipo de veículos, como carrinhas movidas a gás natural. “Por exemplo, para os nossos clientes de supermercado, trabalhamos geralmente com carrinhas. Porém, 90% da nossa frota é composta por scooters e, em linha com a filosofia do grupo, estamos convencidos de que a micromobilidade (elétrica) é o futuro da mobilidade urbana, também no segmento de transportes”.

O modelo de negócio da empresa aloca equipas próprias de condutores e scooters a cada um dos seus clientes, ou seja, a Ecoscooting não recorre a condutores freelancer. Atualmente, a firma tem cerca de 60 pessoas a trabalhar para si em Portugal.

Já do lado do cliente, estes podem aceder ao serviço através de uma plataforma web ou pela app, podendo controlar em tempo real a localização do condutor (através de geolocalização) e obter informações sobre o horário e a prova de entrega, como uma fotografia dos bens ou a assinatura do cliente final.

Glovo a preço fixo
A provar que os nossos vizinhos ibéricos estão mesmo com um pé no setor da logística em Portugal, surge um nome que dispensa apresentações: a Glovo. A empresa iniciou atividade em Barcelona, em 2015, e entrou no mercado nacional, mais concretamente em Lisboa, em outubro de 2017. A chegada ao Porto deu-se uns meses depois, em março de 2018. “Os portugueses aderem com facilidade a novas tecnologias e a comodidade que a Glovo oferece através da aplicação para pedir, para comprar, recolher e entregar tudo é muito apreciada”, sublinha Oscar Pierre, fundador e CEO da Glovo.

A operar não só nos centros urbanos, mas também nas áreas circundantes — Algés, Alfragide, Almada, Amadora, Belém, Benfica e Matosinhos — o serviço de entregas via scooterou bicicleta tem um preço médio de entrega de €1,9, dependendo do tipo de estabelecimento e da distância entre a morada do utilizador e a loja ou restaurante que lhe irá fornecer o produto. O modo de utilização é semelhante ao de outros serviços de entregas presentes no mercado, sendo efetuado através da aplicação móvel da empresa, e o tempo de entrega médio é de 30 minutos.

«Lançámos recentemente uma inovação que consiste na possibilidade de, mediante o pagamento de uma avença de 5,99 euros/mês, efetuar o número de pedidos que desejar, com exceção da categoria “qualquer coisa” e “recolha/entrega”. É um lançamento inovador, único, que traz muitas vantagens aos utilizadores e aumenta a dinâmica comercial da Glovo de forma exponencial no mercado português», garante Oscar Pierre.

O cliente pede, eles entregamAfirmando que a empresa se encontra em crescimento em Portugal e que está a contratar novos funcionários, o CEO explica que a Glovo conta atualmente com cinco mil estafetas independentes que fazem log in na sua plataforma e que se deslocam maioritariamente de moto ou bicicleta. Já o número de entregas realizadas ou a sua faturação anual são valores que se recusa a revelar.

Com um perfil de clientes que “não é estanque”, a empresa espanhola responde às necessidades tanto de particulares, como de empresas (através do serviço Glovo Business). “Tanto podemos ser contactados por famílias, que querem fazer um jantar e pedem KFC; ou por um estudante universitário, que comemora o aniversário e quer que lhe entreguemos tudo para a festa; ou mesmo por alguém que vive sozinho e que quer encomendar sushi e um vinho especial para passar um bom momento”, enumera Oscar Pierre.

A restauração é a área de maior sucesso da empresa espanhola — “Provavelmente, porque é uma área que já tem alguma tradição de takeaway, mas sobretudo porque os nossos parceiros correspondem a múltiplos gostos”, diz o CEO —, mas a comodidade das compras entregues em meia hora em casa, através da parceria da Glovo com os supermercados Continente, é outro dos maiores segmentos da firma. Além disso, os pedidos de outros tipos de produtos estão também a crescer: “A variedade dos pedidos é infinita, tanto pode ser um objeto íntimo, como uma pizza ou sanduíche especial”.

Frisando que o seu core business é a tecnologia e que a empresa pretende ser “a referência em termos de apps de entregas, tanto em Portugal como a nível global”, a Glovo quer expandir a sua área de operação de forma “muito intensa” em Portugal este ano. “Tivemos várias rondas de investimento de grande sucesso, uma de 115 milhões e outra de 134 milhões de dólares e, portanto, somos uma startup que desperta interesse e que continua a evoluir globalmente de forma consistente”.

Fonte: logisticaetransporteshoje.com

Walmart muda de nome no Brasil e terá foco no atacarejo

Novo projeto terá investimento de R$ 1,2 bilhão. Grupo Big vai reformar 100 lojas até junho de 2020 e converter hipermercados em atacarejos.

O Walmart Brasil passou a integrar o Grupo Big um ano depois de ter 80% de suas operações adquiridas pelo fundo de investimento Advent. A partir de agora a empresa se chama Grupo Big e receberá aporte de R$ 1,2 bilhão em 18 meses para modernização e ampliação de suas lojas.

O Grupo Big agora opera 550 unidades no Brasil e tem 50 mil funcionários em 18 estados brasileiros, além do Distrito Federal. São 7 bandeiras entre hipermercados – BIG e BIG Bompreço – , supermercados – Super Bompreço e Nacional –  atacado – Maxxi Atacado -, clube de compras – Sam’s Club – e lojas de vizinhança – TodoDia.

Foco no atacarejo 

O atacarejo deve ganhar força na companhia já que o grupo planeja promover a conversão de hipermercados para as bandeiras Maxxi Atacado e Sam’s Club.

“Transformar o formato hipermercado também faz parte do plano de negócios do Grupo BIG. Todo o projeto, da escolha dos novos nomes das bandeiras à definição de sortimento, está alinhado com as necessidades dos clientes locais e do varejo brasileiro”, disse a empresa em comunicado à imprensa.

Os hipermercados Walmart nas regiões Sul e Sudeste passarão a se chamar BIG. Já no Nordeste todos os hipermercados se chamarão BIG Bompreço. A empresa já está promovendo algumas mudanças, como ampliação de 30% do sortimento e uma nova estratégia comercial e de preços.

A companhia afirma que o objetivo é concluir a reforma de 100 hipermercados até junho do ano que vem. A bandeira Sam’s Club ganhará dez novas lojas até agosto de 2020. Até o fim deste ano serão abertas quatro unidades.

O Big deu início no semestre passado à estratégia para aumentar sua participação no atacarejo com a mudança de posicionamento da marca Maxxi atacado. A empresa reformou 43 unidades, promoveu o crescimento de 40% do sortimento e converteu 10 lojas de hipermercado em atacarejo.

Fonte: portalnovarejo.com

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Como os varejistas podem sobreviver à “Era Amazon”?

E quanto o Prime Day 2019 da Amazon foi cheio de complicações, desde protestos de trabalhadores até investigações antitruste, a gigante de tecnologia novamente quebrou recordes com 175 milhões de itens vendidos, superando tanto a Black Friday quanto a Cyber ​​Monday combinadas. As informações são do site TechCrunch.

Em apenas 20 anos, a Amazon revolucionou o setor de logística, cumprindo ordens diretamente e oferecendo seus serviços de atendimento a terceiros que vendem no mercado da Amazon. Este ano, mais da metade das famílias dos EUA serão membros Prime. Como a Amazon continuamente reduz os custos e tempo de entrega, as expectativas dos consumidores continuam aumentando. Mas o que isso significa para outros varejistas?

Para sobreviver na “Era Amazon”, a forma como as empresas armazenam e entregam bens físicos até seu destino final precisará mudar profundamente na próxima década. Abaixo estão alguns dos principais desafios enfrentados pelo cenário de logística e três previsões para o que podemos esperar:

O desafio

Derrubar a Amazon é difícil devido ao seu tamanho, abrangência, profundidade de infra-estrutura de armazenagem e atendimento e automação de ponta. Enquanto isso, a típica cadeia de suprimentos de logística tornou-se cada vez mais complexa, desde o transporte de bens físicos das instalações de fabricação até a entrega de última milha aos consumidores. Além disso, a tecnologia legada se esforça para fornecer insights acionáveis ​​devido à baixa transparência, fluxo de informações ineficiente e automação limitada.

A diferença entre as expectativas do remetente e os recursos dos provedores de logística continua aumentando, assim como a capacidade e os recursos, mas diminuindo a visibilidade e o controle do remetente no processo.

Agora, também leve em consideração outros fatores, como a escassez de operários e o efeito líquido da indústria, e a inovação nas operações de entrega e armazenamento que está se tornando necessidade premente.

O que vem a seguir para logística?

Os remetentes precisarão cada vez mais reinventar sua cadeia de valor de logística e atualizar várias funções, do armazenamento à distribuição, bem como alavancar novos parceiros que tragam tecnologias e conhecimentos inovadores.

As startups de tecnologia, que estão bem posicionadas para criar soluções enxutas e eficazes para todo o setor, são aquelas que se concentram na solução de pontos problemáticos específicos, incluindo melhoria, visibilidade em toda a cadeia logística, velocidade de entrega, rentabilidade de armazenamento e atendimento

Nos últimos anos, a onda de “consumerização de TI” atingiu o setor de logística, o que significa que os profissionais de negócios esperam que o software corporativo se pareça com os aplicativos de consumo que eles usam todos os dias — simples, rápido e fácil de usar.

A infraestrutura legada da maioria das empresas apresenta desafios com rastreamento fácil ou visibilidade do inventário existente. Uma nova onda de soluções apoiadas por capital de risco, que combinam tecnologia e execução, surgiu para resolver esses problemas.

Tome Shipwell (frete), Stord (armazenamento) e Shipbob (atendimento), por exemplo — essas soluções podem fornecer ofertas digitalizadas de ponta a ponta com a velocidade, confiabilidade e acessibilidade que são vitais para as equipes de operação de remessa.

Embora ainda não haja um vencedor claro de gerenciamento de estoque ou de nova geração nos EUA, os primeiros sinais indicam que os provedores de capacidade estão avançando nessa direção, oferecendo mais soluções, como fluxo de trabalho e ferramentas de painel adicionais, às suas ofertas de serviços.

O envio no mesmo dia será a norma

O recente anúncio de envio de um dia da Amazon é um precursor de onde o setor está sendo empurrado. De acordo com a Invesp, mais de 65% dos varejistas pesquisados ​​esperam oferecer entrega no mesmo dia nos próximos dois anos.

Muitos estão tentando resolver soluções de atendimento de ponta a ponta para players de comércio eletrônico, incluindo armazenamento, embalagem, atendimento, transporte e serviços de logística reversa. Startups como Deliverr, Shipmonk e Darkstore oferecem soluções competitivas ou melhores em termos de custo e velocidade, geralmente controlando o fornecimento de armazenamento diretamente e terceirização ou fornecimento de crowdsourcing.

Outros se tornaram verticais, como a empresa Cathay Innovation e o aplicativo de entrega Glovo, que lançou recentemente sua versão de darkstore, que é do tamanho de uma garagem com estoque limitado dentro das cidades, mas com o objetivo de garantir 15 minutos de entrega.

De acordo com o CEO da Glovo, Oscar Pierre, “as lojas Dark são uma grande prioridade para nós, e planejamos abrir novas lojas em Barcelona, ​​Lisboa, Milão e Tbilisi no próximo ano. Ser capaz de entregar em 20 minutos tem uma influência enorme na decisão do cliente. Quando o prazo de entrega é curto e a sensibilidade ao preço é baixa, é isso que faz com que as pessoas decidam entre ir à loja de conveniência local ou fazer o pedido pelo aplicativo.”

A expectativa de velocidade de entrega está experimentando sua própria “lei de Moore” e é uma área em que vemos uma grande quantidade de oportunidades, dada à confluência de mudança necessária do varejo físico que atende às expectativas digitais.

Fonte: e-commerce Brasil

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Pizza Hut vai fechar 500 lojas e focar no delivery

De que forma a ascensão dos aplicativos de entrega de comida, como Uber Eats e Ifood, têm impactado os grandes players do mercado no setor de alimentação? Não à toa a Pizza Hut tem sentido os efeitos dessa crescimento e anunciou uma estratégia um tanto quanto ousada: fechar 500 das suas quase 7.500 unidades nos Estados Unidos.

O objeto da empresa é focar nos serviços de delivery. De acordo com informações da Today, a ideia é encerrar as operações das lojas que tiveram um desempenho abaixo do esperado no último trimestre. Além disso, essa transição deve acontecer sucessivamente nos próximos dois anos.

“A Pizza Hut continua a desenvolver planos de ação sob medida para seus maiores mercados dine-in, enquanto ao mesmo tempo está transformando a marca para mirar em uma estratégia mais focada nos serviços externos”, afirmou Greg Creed, CEO da Yum! Brands, dona da Pizza Hut.

Além da gigante de pizzas, que dominou o mercado no segmento durante muito tempo, outras empresas do mesmo grupo como Dine Equity e IHOP fecharam suas unidades nos EUA. A primeira anunciou o fim de cerca de 135 lojas e a segunda de 25.

O crescimento dos Apps. E agora?

O movimento promete crescer gradativamente no planeta. Para se ter ideia, a Rappi, que ficou popularmente conhecida por entregar qualquer coisa na casa do usuário, recebeu em abril um aporte de 1 bilhão do grupo japonês Softbank e passou a somar valor de mercado de 1,4 bilhões.

A colombiana, além da espanhola Glovo e da brasileira Loggi foram protagonistas de megarodadas de investimentos nos últimos meses que juntas somam 100 milhões de dólares. Apenas em 2018 o mercado de aplicativos de faturou mais de 10 bilhões de reais. No mesmo período o ecommerce registrou 59,9 bilhões de faturamento.

Fonte: portal no varejo

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Postmates poderá testar robôs autônomos para entregas em São Francisco

A startup Postmates recebeu permissão para testar robôs autônomos para entregas nas calçadas de São Francisco. De acordo com San Francisco Public Works, as licenças estarão ativas por 180 dias e autorizam os testes de até três dispositivos de entrega autônoma. Cada robô deverá ser acompanhado por pelo menos um operador humano.

O robô ainda possui um conjunto de sensores, usa um processador NVIDIA XAVIER e pode transportar 22 quilos e percorrer cerca de 48 km com uma única carga. Os clientes interagem com o Serve usando uma tela sensível ao toque e câmeras. A startup afirma que a solução “incorpora sua visão para o futuro da entrega”.

“Estamos ansiosos para trabalhar diretamente com as cidades para buscar uma abordagem colaborativa e inclusiva para a implantação robótica que respeite nossos direitos públicos de passagem, inclua contribuições da comunidade e permita que as cidades desenvolvam regimes regulatórios”, disse um representante da Postmates em uma declaração ao TechCrunch.

De acordo com o veículo, a licença deve ser emitida em breve. Com isso, São Francisco se tornará uma das primeiras cidades a permitir formalmente os testes de robôs autônomos para entregas. Em Washington, testes parecidos também estão sendo realizados — nesse caso, com a Amazon.

Fonte: startse

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