Hospitais usam drones para transportar amostras médicas. Empresas varejistas prometem entregas mais rápidas usando a tecnologia. Gigantes digitais fazem uso do equipamento para levar internet a áreas remotas. São muitos os mercados que já exploram as funcionalidades dos drones em suas operações diárias, com o objetivo de reduzir custos, ganhar agilidade e inovar processos. Confira abaixo um levantamento realizado pelo CB Insights, que mostra como grandes corporações estão tirando proveito do equipamento.
Amazon
A entrega rápida a domicílio, com o uso de drones, é a grande ambição da Amazon. A empresa varejista afirma estar testando o equipamento para entregar pacotes de até 5 kg, em um prazo de até 30 minutos. Nos últimos meses, a empresa negocia com o órgão de controle aéreo britânico a permissão para operar pequenos drones no Reino Unido, segundo o CB Insights. Além disso, em junho de 2019, o CEO de Consumo Global da Amazon, Jeff Wilke, anunciou que a empresa já pretendia iniciar as entregas em larga escala dentro de alguns meses.
Google
O Google não fica atrás da Amazon e também aposta no uso dos veículos não tripulados para entregas. A gigante de tecnologia atua, por meio da sua subsidiária Alphabet, com o Project Wing, que se tornou uma empresa independente em junho de 2018.
A Wing começou a testar seus voos ainda em 2014, na Austrália, mas só recentemente foi autorizada pela FAA, órgão controlador do espaço aéreo nos Estados Unidos, para trabalhar com entregas comerciais, conseguindo o certificado de oficial de transportadora aérea.
FedEX
Declarações públicas de altos executivos da FedEX sempre deixaram claro o desinteresse da empresa em atuar com drones, sobretudo pelo alto volume de pacotes. A atitude da empresa mudou, no entanto, com o registro de patente de tecnologias de veículos não tripulados como aparelhos auxiliares na manutenção de aviões.
No relatório anual da companhia, o CEO da FedEX, Frederick Smith, anunciou uma parceria com o aeroporto de Memphis, nos EUA, para o uso dos drones em carregamento de materiais de manutenção e conserto de aeronaves. Eles também serão usados para monitorar as condições das aeronaves e das pistas.
Uber
O serviço de entrega de comida da Uber, o UberEats, começará a testar os drones para a redução no tempo de entrega dos pratos. Segundo a empresa, os veículos aéreos não tripulados devem viajar dos restaurantes até o teto de carros estacionados. Depois disso, caberá a motoristas parceiros da empresa fazer a última parte da viagem, entregando as refeições até a casa dos clientes. O sistema já está sendo testado com uma filial do McDonald’s em San Diego, nos EUA.
Microsoft
Parte do esforço da Microsoft em levar a tecnologia de drones para dentro das empresas se deve ao desejo de se estabelecer com uma companhia preocupada com o futuro. A atuação da Microsoft consiste, sobretudo, no desenvolvimento de softwares e projetos que, combinados com a tecnologia dos drones da chinesa DJI, possam criar um novo ecossistema de conhecimento para empresas.
Facebook
Levar conectividade de internet a áreas remotas. Esse é o objetivo do Facebook ao colocar seus aviões não tripulados no ar. A empresa teria começado uma parceria no final de 2018 com a Airbus para testar drones de internet movidos a energia solar na Austrália, diz o CB Insights.
Apple
A empresa de Tim Cook usa a tecnologia dos drones para o aprimoramento de imagens vindas do monitoramento aéreo e que abastecem, em tempo real, os sistemas de geolocalização e mapas da Apple. Com isso, a precisão dos mapas do sistema iOS é ampliada e traz mais confiabilidade aos usuários.
IBM
Criou um aplicativo chamado Skylink, que permite aos usuários conectar drones à nuvem da IBM, o IBM Cloud. Com isso, o aparelho pode transmitir as imagens e vídeos ao vivo captados em voo para um aplicativo em IPads. Na sequência, os dados visuais são analisados automaticamente pelo sistema de reconhecimento de objetos IBM Watson. Os dados auxiliam os desenvolvedores a encontrarem soluções para desastres naturais.
Walmart
Do balcão para dentro, o Walmart trabalha com drones para aumentar a precisão e agilidade na reposição de seus estoques. Em 2016, o ex-vice presidente da divisão de ciências emergentes do Walmart, Shekar Natarajan, afirmou que a empresa pensa em utilizar os drones para entregas em um futuro próximo.
UPS
A empresa de logística United Parcel Service (UPS) já aderiu aos veículos não tripulados em suas entregas. Ainda em 2016, a UPS forneceu drones de ajuda humanitária, enviando remédios e suprimentos em áreas remotas de Ruanda, na África.
Há três meses, um drone da UPS realizou entrega de amostras médicas em um campus hospitalar na Carolina do Norte (EUA).
Intel
A Intel investe nos drones para o entretenimento. A empresa usou o equipamento em eventos como o Super Bowl. Os drones da Intel também fizeram parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, com um grande show de luzes.
Fonte: epocanegocios.com