Drones: saiba como dez gigantes estão usando a tecnologia

Hospitais usam drones para transportar amostras médicas. Empresas varejistas prometem entregas mais rápidas usando a tecnologia. Gigantes digitais fazem uso do equipamento para levar internet a áreas remotas. São muitos os mercados que já exploram as funcionalidades dos drones em suas operações diárias, com o objetivo de reduzir custos, ganhar agilidade e inovar processos. Confira abaixo um levantamento realizado pelo CB Insights, que mostra como grandes corporações estão tirando proveito do equipamento.

Amazon
A entrega rápida a domicílio, com o uso de drones, é a grande ambição da Amazon. A empresa varejista afirma estar testando o equipamento para entregar pacotes de até 5 kg, em um prazo de até 30 minutos. Nos últimos meses, a empresa negocia com o órgão de controle aéreo britânico a permissão  para operar pequenos drones no Reino Unido, segundo o CB Insights. Além disso, em junho de 2019, o CEO de Consumo Global da Amazon, Jeff Wilke, anunciou que a empresa já pretendia iniciar as entregas em larga escala dentro de alguns meses.

Google
O Google não fica atrás da Amazon e também aposta no uso dos veículos não tripulados para entregas. A gigante de tecnologia atua, por meio da sua subsidiária Alphabet, com o Project Wing, que se tornou uma empresa independente em junho de 2018.

A Wing começou a testar seus voos ainda em 2014, na Austrália, mas só recentemente foi autorizada pela FAA, órgão controlador do espaço aéreo nos Estados Unidos, para trabalhar com entregas comerciais, conseguindo o certificado de oficial de transportadora aérea.

FedEX
Declarações públicas de altos executivos da FedEX sempre deixaram claro o desinteresse da empresa em atuar com drones, sobretudo pelo alto volume de pacotes. A atitude da empresa mudou, no entanto, com o registro de patente de tecnologias de veículos não tripulados como aparelhos auxiliares na manutenção de aviões.

No relatório anual da companhia, o CEO da FedEX, Frederick Smith, anunciou uma parceria com o aeroporto de Memphis, nos EUA, para o uso dos drones em carregamento de materiais de manutenção e conserto de aeronaves. Eles também serão usados para monitorar as condições das aeronaves e das pistas.

Uber
O serviço de entrega de comida da Uber, o UberEats, começará a testar os drones para a redução no tempo de entrega dos pratos. Segundo a empresa, os veículos aéreos não tripulados devem viajar dos restaurantes até o teto de carros estacionados. Depois disso, caberá a motoristas parceiros da empresa fazer a última parte da viagem, entregando as refeições até a casa dos clientes. O sistema já está sendo testado com uma filial do McDonald’s em San Diego, nos EUA.

Microsoft
Parte do esforço da Microsoft em levar a tecnologia de drones para dentro das empresas se deve ao desejo de se estabelecer com uma companhia preocupada com o futuro. A atuação da Microsoft consiste, sobretudo, no desenvolvimento de softwares e projetos que, combinados com a tecnologia dos drones da chinesa DJI, possam criar um novo ecossistema de conhecimento para empresas.

Facebook
Levar conectividade de internet a áreas remotas. Esse é o objetivo do Facebook ao colocar seus aviões não tripulados no ar.  A empresa teria começado uma parceria no final de 2018 com a Airbus para testar drones de internet movidos a energia solar na Austrália, diz o CB Insights.

Apple
A empresa de Tim Cook usa a tecnologia dos drones para o aprimoramento de imagens vindas do monitoramento aéreo e que abastecem, em tempo real, os sistemas de geolocalização e mapas da Apple. Com isso, a precisão dos mapas do sistema iOS é ampliada e traz mais confiabilidade aos usuários.

IBM
Criou um aplicativo chamado Skylink, que permite aos usuários conectar drones à nuvem da IBM, o IBM Cloud. Com isso, o aparelho pode transmitir as imagens e vídeos ao vivo captados em voo para um aplicativo em IPads. Na sequência, os dados visuais são analisados automaticamente pelo sistema de reconhecimento de objetos IBM Watson. Os dados auxiliam os desenvolvedores a encontrarem soluções para desastres naturais.

Walmart
Do balcão para dentro, o Walmart trabalha com drones para aumentar a precisão e agilidade na reposição de seus estoques. Em 2016, o ex-vice presidente da divisão de ciências emergentes do Walmart, Shekar Natarajan, afirmou que a empresa pensa em utilizar os drones para entregas em um futuro próximo.

UPS
A empresa de logística United Parcel Service (UPS) já aderiu aos veículos não tripulados em suas entregas. Ainda em 2016, a UPS forneceu drones de ajuda humanitária, enviando remédios e suprimentos em áreas remotas de Ruanda, na África.

Há três meses, um drone da UPS realizou entrega de amostras médicas em um campus hospitalar na Carolina do Norte (EUA).

Intel

A Intel investe nos drones para o entretenimento. A empresa usou o equipamento em eventos como o Super Bowl. Os drones da Intel também fizeram parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, com um grande show de luzes.

Fonte: epocanegocios.com

B2W planeja entrega por drone nos próximos meses

Na era da agilidade e da robotização, gigantes como Americanas.com e Submarino devem iniciar em breve a entrega por drones. Isso porque a B2W, controladora dos ecommerces, anunciou que fará os primeiros testes desta modalidade. 

Desta forma, deve se consolidar com a primeira plataforma digital a investir nesse tipo de tecnologia para o varejo. Outro fato que chama atenção é que o serviço será totalmente disponibilizado pela SMX Systems/Speedbird Aero que utiliza tecnologia nacional. 

Para regularizar a entrega por drones, a B2W já iniciou o processo burocrático perante a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a previsão é que os primeiros voos aconteçam em até 18 meses. 

A primeira fase de testes começa com entregas de produtos dos centros de distribuição diretamente para as lojas físicas da Americanas. Em um segundo momento, o consumidor final receberá seus pedidos em casa através dos drones. 

A B2W e a SMX realizaram um voo experimental no final de junho, que foi realizado em Itapevi no percurso de 1km. A expectativa é que os drones tenham autonomia de voo de até 10km. 

De acordo com o site InfoMoney, até o momento a Anac já registrou mais de 68 mil drones no país e em breve devem ser criadas normas específicas para o varejo.

A iniciativa segue a risca os passos da empresa mais valiosa do mundo, a Amazon, que realizou sua primeira entrega via drone em 2016. 

Em junho, a gigante do varejo anunciou os planos de entregar pequenos itens em menos de 30 minutos com seu modelo de drone mais recente. A tecnologia tem design híbrido, o que significa que pode redecolar e aterrizar na vertical, como um helicóptero, e mudar para o modo avião enquanto estiver no ar para um voo mais eficientes.

A expectativa da Amazon é que os drones tenham autonomia de até 24 quilômetros para entregar pacotes abaixo de 2,2kg em menos de 30 minutos.

Google também deu início neste ano ao seu serviço de delivery via drones, o Wing, e realizou sua primeira entrega oficial no norte de Canberra, na Austrália. A Wing atua em parceria com pequenos negócios locais, como farmácias e cafés.

A empresa estima que esse é um mercado promissor. De acordo com números da companhia, esse tipo de entrega pode gerar entre US$ 21 milhões e US$ 28 milhões para os comércios da região. Outro dado interessante é que até 2030, os drones podem ser responsáveis por até 25% dos envios de mercadorias locais.

Fonte: portal no varejo

Download

Walmart vai investir US$1,2 bilhão em logística na China

O Walmart está investindo pesado em logística na China. A gigante varejista vai aplicar US$1,2 bilhão em sua cadeia de abastecimento no país asiático. A rede vai construir ou modernizar pelo menos 10 centros de distribuição no país ao longo dos próximos 20 anos.

O considerável investimento do Walmart na solidificação de sua infraestrutura de logística na China segue alguns outros projetos recentes significativos na cadeia de abastecimento naquele país. “O Walmart continua a aumentar o investimento na logística da cadeia de fornecimento para permitir o desenvolvimento omnichannel e continuar a fornecer aos nossos clientes chineses excelentes produtos frescos e melhorar nossos serviços”, disse Ryan McDaniel, vice-presidente sênior da cadeia de fornecimento Walmart China. “Vamos investir para construir mais de 10 na China nos próximos 10 a 20 anos”.

Isso inclui um investimento de mais de US$100 milhões para a construção do Centro de Distribuição de Alimentos Frescos do Sul da China, com 33.700 m², em funcionamento desde março de 2019. Atualmente, o CD atende mais de 100 lojas Walmart em Guangdong e Guangxi, na China e tem capacidade de distribuição diária de até 165.000 caixas de produtos.

O novo centro de distribuição de alimentos frescos ganhou a Certificação Global Padrão de Armazenagem e Distribuição da Reputação de Marca através da Conformidade (BRCGS), tornando-se o primeiro centro de distribuição na indústria de varejo da China a atingir essa certificação.

O Walmart South China Fresh Food Distribution Center é o primeiro centro de distribuição da Walmart China especialmente projetado e construído de acordo com os principais padrões internacionais. O centro pode armazenar e processar simultaneamente mais de 4.000 tipos de produtos com temperatura regulada, refrigerados ou congelados, e é configurado com hardware avançado de controle de temperatura. O sistema de refrigeração centralizado é baseado na refrigeração de amônia, combinado com outros refrigeradores em várias zonas de temperatura, aumentando a eficiência e a sustentabilidade. O design da área de armazenamento economiza mais de 330.000 quilowatts-hora por ano.

No estágio de transporte da cadeia de frios, o Walmart exige que as mercadorias sejam resfriadas antes de serem carregadas em caminhões com temperatura regulada. A temperatura de pré-resfriamento é então verificada por um “sistema de monitoramento de transporte” e o contêiner é carregado apenas quando a temperatura atinge o nível definido. Todos os veículos de embarque que atendem o Walmart possuem dispositivos a bordo que monitoram a temperatura no veículo ao longo da rota de entrega para garantir que o produto fresco seja protegido e chegue na loja a tempo.

Além disso, a cadeia de fornecimento do Walmart na China aprimora o armazenamento e a análise de dados usando uma plataforma internacional de Big Data e novos aplicativos móveis que permitem aos gerentes da cadeia de suprimentos visualizar o desempenho do sistema. Além disso, a cadeia de fornecimento do Walmart China desenvolve procedimentos operacionais  e programas de treinamento de funcionários de acordo com os padrões internacionais, com o objetivo de melhorar continuamente a eficiência operacional por meio da digitalização.

Outra solução de logística que o Walmart lançou na China incluem uma solução de separação que fornece distribuição flexível para lojas comunitárias e outra para simplificar processos para reduzir o estoque durante operações experimentais, economizando cerca de 50% de espaço e melhorando a eficiência em quase 300%.

A rede de supermercados entrou no mercado chinês em 1996 e abriu sua primeira loja em Shenzhen. O Walmart Global Procurement Office foi estabelecido em Shenzhen em 2002. O Walmart atualmente opera uma variedade de formatos na China, incluindo shoppings, lojas Sam’s Club e supermercados Huisafe.

Fonte: portal no varejo

James Delivery: app do Grupo Pão de Açúcar chega a Fortaleza

“James, o seu delivery. Pra tudo”: com essa proposta chega em Fortaleza o James Delivery, startup brasileira que oferece uma plataforma multisserviços de encomenda e entrega em minutos de produtos diversos, que vão desde itens vendidos em supermercados até restaurantes e drogarias. Depois da capital paulista, Fortaleza é a primeira capital que passa a contar com os serviços da plataforma de entrega. Inicialmente, os bairros atendidos pelo app serão: Centro, Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Joaquim Távora, Dionísio Torres e Papicu. Neste primeiro mês, para incentivar que os clientes conheçam o serviço oferecido, a taxa de entrega será gratuita.

O James Delivery já inicia sua operação com parceiros de peso, sendo a plataforma de entregas exclusiva das redes Extra e Pão de Açúcar, do Grupo GPA, empresa da qual o James Delivery faz parte desde que foi adquirida, em dezembro do ano passado. Alinhada com a estratégia omnicanal do Grupo em uma visão de longo prazo, a aquisição proporcionou ao GPA a entrada em um novo nicho de negócio: o dos SuperApps – plataformas que permitem aos usuários receberem em uma hora produtos diversos de parceiros selecionados em “verticais de consumo”, como supermercados, conveniência, drogarias, restaurantes e outros. Esta nova oferta complementa as modalidades de entrega disponibilizadas pelo Pão de Açúcar aos seus clientes de Fortaleza: compra em loja física, entregas next day, same day e express (em até 4 horas) e Clique & Retira (compra pela internet e retira em loja física).

“A operação do James Delivery em Fortaleza é mais um passo na estratégia omnicanal do GPA, que tem como principal objetivo oferecer aos nossos clientes soluções cada vez mais personalizadas e diversas para realizar suas compras. Temos um robusto plano de expansão para ampliar o raio de atendimento do serviço para que os consumidores do Extra e do Pão de Açúcar tenham mais essa opção para adquirir os produtos que mais gosta e precisa de forma ainda mais prática e rápida. O James Delivery tem uma tecnologia diferenciada, profissionais capacitados e um bom conhecimento operacional do negócio que permite um serviço especializado, além de uma visão estratégica totalmente alinhada com as nossas diretrizes”, avalia Antonio Salvador, Diretor  de Transformação Digital e E-commerce do GPA.

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br

Saiba qual é o aplicativo de delivery preferido dos brasileiros

Atualmente, os consumidores possuem o poder de ter na porta de casa qualquer produto que precisem. O mercado de aplicativos de entregas e delivery cresce exponencialmente. Anualmente, em média, 12% no mundo e, no Brasil, 20%. O que mostra um desempenho nacional acima da média da maioria dos países.

Pesquisa feita pela SEMRush, empresa de inteligência digital, analisou a relação com as principais ferramentas de entrega. Confira abaixo, os cinco aplicativos mais buscados pelos Brasileiros mensalmente:

  1. iFood

Há anos o iFood era líder isolado do mercado. Sendo o primeiro app de delivery a operar por aqui, em 2016, já era o mais buscado na internet, com uma média de 600 mil pesquisas mensais. Em 2019, este número foi duplicado. A plataforma continua na liderança, com uma média de 1.2 milhões de buscas na internet.

  1. Uber Eats

Com o desenvolvimento do mercado mobile, surgiram outras alternativas concorrentes. A mais notável é a Uber Eats que foi lançada em 2016 como um novo braço da Uber. O aplicativo conta com uma base gigante de restaurantes e segue a mesma experiência do app de transporte: vários motoristas cadastram-se na base e operam para receber uma porcentagem da taxa de entrega. Os alimentos podem ser entregues via moto, bicicleta e carro. A plataforma é uma das únicas a oferecer rastreio de qualquer pedido.

Ao oferecer controle total sob os pedidos para os clientes, a Uber Eats figura como a segunda colocada. É o segundo resultado com mais pesquisas, em uma média mensal de 246 mil buscas neste ano. No entanto, apesar da gigante diferença, o crescimento de buscas é mais de 2.000% maior em relação ao ano em que foi lançado para o mercado.

  1. Rappi

Este novo player do mundo das entregas ganhou fama ao trazer a possibilidade de receber em casa quase qualquer coisa que dê para comprar nas proximidades. Agora, o aplicativo vive o auge de sua popularidade. São mais de dez milhões de downloads na Google Play e na App Store a ferramenta ocupa o segundo lugar em sua categoria.

Percentualmente, a Rappi teve um crescimento de 90 mil vezes maior em relação a 2016. São 183 mil buscas mensais neste ano. O que mostra o grande avanço ao considerar que no primeiro ano, a empresa figurava com apenas 197 pesquisas em sua média mensal.

  1. Loggi

A quarta colocada do ranking é a Loggi. O aplicativo da empresa também traz inovações para o mercado ao oferecer um sistema onde a empresa pede um emissário e dá a facilidade para o destinatário de saber exatamente quando sua entrega chegará. Neste ano, o app conta com mais de 90 mil buscas mensais.

  1. EuEntrego

Para figurar o último lugar do top 5, a EuEntrego, plataforma de entregadores terceirizados para empresas, mantém um crescimento estável em relação ao primeiro ano do levantamento. Atualmente, sua média mensal de buscas está 3,2 mil buscas mensais. Em 2016, as buscas eram 2,7 mil por mês. A tecnologia do serviço dá autonomia a empresas e inova ao trazer entregas feitas por qualquer pessoa que se cadastrar. Além de oferecer serviços de logística reversa, coleta consolidada e entregas no mesmo dia.

M-commerce: O que queremos, aqui e agora

As tecnologias de delivery crescem junto à uma necessidade de consumo cada vez mais on-demand. Produtos com entrega em tempo recorde e mais variedade. O crescimento do m-commerce já corresponde a 1/3 das compras via internet. Em 2018, foram mais de 40,3 milhões de pedidos no Brasil, feitos via mobile, de acordo com relatório da Webshoppers 39.

Fonte: portalnovarejo.com

Download

É preciso investir em prevenção para evitar altos custos no transporte de mercadorias danificadas

Nos últimos anos, o setor logístico tem ganhado uma importância cada vez maior na nossa economia. E não é para menos, pois o segmento garantiu uma forte movimentação de cargas, seja no escoamento de mercadorias para as mais diversas regiões brasileiras ou mesmo na importação de artigos do Exterior e na exportação de produtos brasileiros. Prova de todo esse cenário foi o resultado da balança comercial do país, que registrou um superávit de US$ 58,3 bilhões só no ano passado. Ou seja, trata-se do segundo melhor desempenho desde 1989.

Esse contexto amplamente positivo mostra com exatidão como o comércio e, consequentemente, o transporte de mercadorias se tornaram bastante lucrativos no Brasil. A situação favorável tem atraído mais investimentos estrangeiros na área logística brasileira, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Só no ano passado, o setor recebeu US$ 3,02 bilhões. O valor é 5,7% maior se comparado com o ingresso bruto médio anual para esse ramo registrado entre 2010 e 2017.

O montante de US$ 3,02 bilhões investido no setor de transportes compõe os US$ 20,81 bilhões direcionados pelas empresas do Exterior à área de serviços. O segmento logístico está inserido na categoria de serviços dentro da pesquisa de investimentos elaborado pela CNT. Para 2019, a confederação acredita que haverá um novo crescimento de recursos do Exterior porque essa tendência favorável é notada nos últimos quatro anos pela confederação.

Outro dado interessante que evidencia o momento do setor é o movimento de cargas no setor portuário. Os portos brasileiros apresentaram um crescimento de 2,7% no escoamento de produtos em 2018, ante o ano anterior. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que ocorreu a movimentação de 1,117 bilhão de toneladas de cargas nos terminais públicos e privados.

Por essas e outras informações positivas, seria possível deduzir que o desempenho da área logística vai muito bem, obrigado. Mas nem tudo são flores nesse ramo. Apesar de o cenário apontar um caminho bastante favorável, alguns problemas ainda atormentam muito o setor. Um dos principais transtornos é a preocupação com os danos físicos às mercadorias transportadas, que geram altos custos às empresas do setor.

Quem acompanha o ramo logístico sabe muito bem que a possibilidade de avarias no transporte das encomendas, como rasgos, amassados e riscos, é muito grande no Brasil. Os tais danos às mercadorias podem acontecer em qualquer uma das etapas, como na transação de estoque ao veículo, na embalagem, no deslocamento e na entrega da encomenda. E esse risco se torna em uma iminente ameaça, pois 60% das cargas escoadas dentro do país são transportadas pelas rodovias. A mesma CNT que aponta aumento nos investimentos estrangeiros na área logística também destaca uma triste estatística: 57% dos 107.161 quilômetros de estradas brasileiras estavam em condições regulares, ruins ou péssimas em 2018.

A tal situação evidencia que as pistas por onde passam boa parte dos produtos responsáveis por atender a nossa economia estão em más condições de conservação. Consequentemente, a probabilidade de a carga sofrer sérios danos aumenta significativamente para o desespero do setor logístico brasileiro. Afinal de contas, um produto danificado gera custos às empresas e o risco de não ser reembolsado pela seguradora pode aumentar ainda mais o prejuízo.

Mas os transtornos não param somente nas avarias dos produtos. Ainda existem outros custos ocultos ao olhar dos clientes, que podem avançar nas companhias, geradas pelos danos causados nas mercadorias. Um deles acontece no tempo gasto no momento de registrar manualmente um sinistro e um pedido de reembolso junto à seguradora.

Nesse caso, a pessoa leva de duas a três horas para justificar, suportar ou argumentar a referida solicitação motivada pelos danos constatados no produto. Dessa forma, esse registro manual do sinistro acaba refletindo em custos para a empresa transportadora no tempo perdido com a apresentação da documentação necessária para a seguradora

É importante apontar que as mesmas despesas, no entanto, não incidem nas outras tarefas necessárias após as avarias serem descobertas. Nessa lista, estão o acompanhamento da transportadora, fazer outra embalagem no produto danificado para o envio de volta, a classificação da mercadoria avariada, procura por cotação de reparos ou substituição da mercadoria e gerenciamento do cliente que aguardava a encomenda.

Outro custo embutido na situação é com o armazenamento. Por conta da grande incidência dessa natureza, muitas transportadoras mantêm depósitos maiores que o necessário, com espaços usados tanto para guardar mercadorias em perfeitas condições quanto os produtos danificados. Com menos ocorrências de avarias, as empresas conseguiriam administrar galpões menores e, assim, reduzir despesas com aluguel, tarifas de luz e de água, IPTU e as relacionadas para descartar o produto danificado.

Além disso, o fato de assumir a responsabilidade pelos danos na encomenda verificados no ato de entrega também proporciona altos custos às transportadoras. Muitas delas optam por arcar com despesas nesse sentido para não perder o cliente insatisfeito com a situação por não receber o produto conforme esperado.

Diante de todos esses motivos enfrentados com frequência, já está mais que na hora do setor rever conceitos num esforço de mudar seus processos e, assim, superar as constantes dificuldades por causa de mercadoria danificada. A maior maneira de evitar os custos gerados por essas avarias é por meio da prevenção em todas as etapas do transporte da encomenda. Isso é possível de se aplicar em todos os tipos de modais, como ferroviário, rodoviário e até mesmo aéreo.

As empresas do setor são capazes de prevenir possíveis danos na encomenda com a utilização da tecnologia disponível para inspecionar minuciosamente todas as etapas do transporte. Elas são o armazenamento da mercadoria, a carga no veículo responsável pelo escoamento, o deslocamento e a descarga no local de entrega. Exemplo disso é um sistema com um aplicativo e uma plataforma em nuvem que permitem o armazenamento e compartilhamento de imagens.

As fotos são tiradas em cada fase do processo logístico para criar evidências e provas de que a mercadoria está em perfeito estado desde a saída do armazém até a entrega ao cliente. O monitoramento reduz a incidência das temidas avarias. Já as imagens ficam armazenadas de forma segura na nuvem por um período de três anos.

Além disso, a possibilidade de fraudar ou modificar essas imagens depois de serem feitas é nula porque o sistema utiliza o patamar de segurança emblockchain. Isso deixa comprovado que as inspeções não conseguem ser alteradas. A partir daí, as empresas do setor também conseguem mapear as ocorrências históricas para entender onde e em quais etapas surgem os problemas que propiciam os danos à mercadoria.

Com base nisso, as companhias podem eliminar os transtornos a tempo. Dessa maneira, os impactos serão muito favoráveis ao setor logístico. Além da redução drástica dos custos gerados pela mercadoria danificada, a redução da incidência de avarias também irá impactar nos valores dos seguros dos produtos transportados. Assim, as empresas não só resolverão um problema habitual registrado no segmento, como também deixarão suas operações mais eficientes, tanto do ponto de vista técnico quanto nas questões financeiras.

Fonte: segs.com.br

Download

Delivery de bike: entregadores em bicicleta dominam ruas de Brasília

O delivery está aquecido no Brasil – uma estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que o mercado movimenta cerca de R$ 10 bilhões anualmente. A tecnologia dos aplicativos de celular tornou o ato de “pedir comida” muito mais simples. O crescimento da demanda gerou nova preocupação nas empresas: como conseguir entregar os pedidos com agilidade e atrair novos profissionais ao ramo.

O trânsito das grandes cidades brasileiras, no entanto, não colabora com a rapidez das entregas motorizadas. As motos, veículos mais ágeis que os carros, representa um risco: estiveram envolvidas, só no ano de 2015, em 12,1 mil acidentes fatais no Brasil, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária. Assim, as bicicletas têm ganhando cada vez mais adeptos – unem a possibilidade de uma renda extra com a prática de atividade física.

Em algumas capitais, como São Paulo, há empresas especializadas em realizar entregas de qualquer produto com bikes. A gigante do varejo Netshoes, por exemplo, percebeu crescimento de 400% nessa modalidade em 2018. A tendência chegou a Brasília e conquista espaço no mercado da alimentação.

Tag: Encomendas

Drones conquistam mercados: Em 2019 foram liberados 92.805 novos aparelhos

São Paulo — Os drones que riscam o céu em áreas urbanas — os aeromodelos usados em atividades de lazer —, não dão a dimensão do crescimento de um outro tipo de uso dessas pequenas aeronaves. Nos primeiros quatro meses de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação de 92.805 drones para uso profissional. Foram aprovados para esse tipo de voo, em média, 700 equipamentos por dia, ou um a cada dois minutos — sem contar os modelos para uso recreativo.

O volume crescente — em quatro meses, foi autorizada quase a metade do total de drones de 2018 — mostra que o uso desse tipo de equipamento vai muito além do uso recreativo. Hoje, há aeronaves remotamente tripuladas (as RPAs) em uso em diferentes setores — de distintas atividades no segmento agropecuário à geração e transmissão de energia, passando pela construção civil e produção de insumos, como o cimento.

Segundo os dados publicados pela Anac, há atualmente em operação no Brasil 396.267 drones para uso profissional. Com novas funções acrescentadas a esse tipo de equipamento, é difícil calcular quando a curva de crescimento vai mudar de tendência.

A multinacional ABB, por exemplo, trouxe no início do ano para o Brasil uma tecnologia que, acoplada aos drones, permite a identificação de vazamentos de gás. Ajustada à aeronave, essa espécie de “nariz biônico” pode chegar a lugares onde os funcionários teriam dificuldades e enfrentariam riscos.

Rubens Escobar, diretor de Measurements & Analytics da ABB, explica que essa tecnologia, com um sistema de detecção móvel de vazamento de gás, complementa um equipamento que já era oferecido pela companhia, mas que não permitia a mesma mobilidade. “Ela se beneficia da utilização de drones com menos mão de obra, cobrindo áreas de difícil acesso. O equipamento verifica a presença de metano e de etano, mas com uma precisão maior (em vez de parte por milhão, a PPM, em parte por bilhão, ou PPB)”.

O equipamento que vai preso ao drone não só constata o vazamento de gás como registra as coordenadas, para que os técnicos possam saber o ponto exato onde está o problema. Esse tipo de tecnologia pode ser aplicado em diferentes segmentos, como em concessionárias de gás e na localização de vazamento em gasodutos. “Quando acontece esse tipo de problema, as empresas têm de chamar as equipes de manutenção várias vezes para fazer a checagem in loco. O equipamento, quando acoplado ao drone, vai reduzir esse trabalho”, afirma Escobar.

Waze do campo

A CNH Industrial é outra multinacional que recentemente passou a incluir o uso de drones nos seus negócios, por meio da área Parts&Service, responsável por soluções de pós-venda. O conglomerado, que fabrica de caminhões a máquinas agrícolas, já tinha essa modalidade de prestação de serviço desde 2018, mas lançou oficialmente durante a Agrishow, no fim de abril, o serviço de mapeamento de áreas rurais com o uso dos RPAs para coletar imagens transformadas em dados para a agricultura de precisão.

O serviço é oferecido pelas concessionárias da CNH Industrial e a principal vantagem para os clientes, segundo Felipe Sousa, gerente de negócios e soluções da divisão, é a redução do tempo e das despesas, além do aumento do índice de acerto. Uma área de 60 hectares precisaria de 16 horas para a conclusão do levantamento topográfico feito por funcionários. Com um modelo de drone com boa autonomia de voo, esse trabalho é realizado em quatro horas e a redução de custo chega a 90%.

Os dados coletados pela aeronave são processados por um parceiro comercial da multinacional, a startup Bem Agro, e servem não apenas para saber se houve falhas no plantio e no desenvolvimento das culturas, mas também para fazer o levantamento de dados topográficos da propriedade que serão usados para criar as chamadas “ruas virtuais”, uma espécie de Waze do campo.

Processadas, essas informações serão acrescentadas ao software do piloto automático encontrado nas máquinas agrícolas. É o que definirá com precisão por onde o maquinário — pulverizadores, colheitadeiras e tratores — vai trafegar, onde fará a semeadura e a colheita, reduzindo o desperdício.

Nesse caso, o drone é uma ferramenta de suporte. “O cliente quando contrata drone já tem as máquinas e busca outras aplicações, que vão do período de preparação do terreno antes do plantio até a identificação do índice de clorofila da lavoura, que mostra onde estão as áreas mais e menos verdes, que podem ser resultado de uma infestação de pragas ou deficiência de nutrientes”, diz o executivo da CNH Industrial.

Quando a CNH entrou nesse segmento, em 2017, ainda nos Estados Unidos, seus executivos perceberam que não fazia sentido trabalhar com a venda de drones porque “o produtor quer plantar e colher”. A exceção, diz Sousa, está nos grandes produtores rurais, em especial os grupos que plantam cana-de-açúcar, que têm uma demanda tão grande que a aquisição acaba valendo a pena.

Fonte: correiobraziliense.com.br

Download

A transformação do varejo atual e o varejo futuro

Roberto Butragueño, diretor de atendimento ao varejo da Nielsen, fala sobre a mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros e a consequência disso para o varejo

Por Roberto Butragueño, diretor de atendimento ao varejo da Nielsen

Prestes a completar um ano na Nielsen Brasil, após uma longa temporada na Ásia e um breve período em Madri, na minha terra natal, ainda me vejo desbravando o mercado brasileiro, entendendo suas singularidades e os pontos de convergência do modelo nacional com o que é praticado no resto do mundo, em especial nos países desenvolvidos. Neste sentido, participar da Apas Show, realizada de 06 a 09 de maio, foi um dos momentos mais importantes em termos de aprendizado e networking desde que cheguei ao país.

Ponto de encontro fundamental entre varejo e indústria, pude comprovar o que já acreditava ser fato: a Apas Show é um momento chave para a apresentação de cases, para o lançamento de produtos e soluções e de compartilhar conhecimento. Como palestrante, pude contribuir para o bom debate sobre os desafios do setor, mostrando a visão da Nielsen para o atual cenário e para o varejo do futuro, que não está tão distante assim dos dias atuais – seis anos passam muito rápido, mas que devem ser cruciais no que tange à inovação e difusão de novas tecnologias no varejo, desenvolvimento de novos modelos de negócios e mudanças no comportamento e na jornada de consumo do brasileiro.

Começando pelo momento atual do varejo: o impacto da crise econômica, a democratização do acesso à Internet e as tendências de saudabilidade são alguns dos fatores que vêm contribuindo com as mudanças no comportamento dos brasileiros e, por consequência, na maneira como consomem e compram. Poupadores, confortáveis e seletivos; conectados e sociais; sofisticados, saudáveis e comprometidos, essas são as principais características que permeiam o omnishopper brasileiro.

Por esta razão, indústria e varejo precisam estar preparados para atender suas demandas e necessidades atuais e futuras de modo a se manterem relevantes neste cenário dinâmico e em constante mudança.

Poupadores, confortáveis e seletivos

Nos últimos dois anos, 37% dos lares brasileiros continuaram impactados pela crise (perderam o emprego e/ou possuem dívidas e/ou acham que não irão conseguir quitá-las) e 14% entraram nela em 2018. No entanto, apesar desse alto número, 22% dos lares brasileiros saíram da crise em 2018, retomando o consumo, mas, ainda assim, buscando alternativas para economizar.

Em 2018, o brasileiro passou a visitar 8 canais varejistas diferentes para realizar suas compras ao longo do ano, quase 4 a mais comparado a 2013. Além disso, 67% declararam começar a frequentar mais lojas que têm programas de fidelidade e 17% estar mais organizados e planejados no momento das compras. Adicionalmente eles não abandonam o Cash&Carry (C&C), realizando 57% das suas compras de abastecimento no canal.

O C&C foi o canal que apresentou o maior crescimento no Brasil em 2018, ultrapassando em penetração o Supermercado no último ano (Jan a Set’17 vs. Jan a Set’18). Além disso, o canal ganhou importância em valor e teve maior entrada nos lares brasileiros comparado aos demais canais, adaptando-se aos novos consumidores e ganhando aderência em todos os níveis socioeconômicos, enquanto o Hipermercado vem sofrendo perda de função e o formato Vizinhança abre novas lojas para se manter vivo.

Conectados e sociais

Outro fator importante que tem contribuído com a mudança do comportamento do consumidor brasileiro, impactando diretamente o varejo, é a ascensão do e-commerce no Brasil. Já são mais de 58 milhões de compradores virtuais no país, que lidera o ranking da América Latina em termos de vendas online, faturando mais de R$53,2 bilhões em 2018, com 123 milhões de pedidos, segundo nosso mais recente Webshoppers, maior relatório sobre o e-commerce brasileiro, desenvolvido pela Ebit | Nielsen.

O m-commerce (compras via smartphone) vem se mostrando a grande via de democratização do e-commerce. Em 2018, foram registrados mais de 10 milhões de consumidores que fizeram uma compra online pela primeira vez, incluídos digitalmente a partir da expansão do mercado de smartphones e do acesso à banda larga. E as categorias responsáveis pela expressiva alta de pedidos via mobile são “Perfumaria, Cosméticos & Saúde”, “Informática” e “Alimentos & Bebidas”.

As redes sociais também ganham cada vez mais importância na hora das compras online, sendo o segundo maior motivador de compras na internet, perdendo apenas para os sites de busca. Dos 138 milhões de internautas brasileiros, 85% usam internet diariamente, passando, em média, 9h14m conectados.

Sofisticados, saudáveis e comprometidos

Segundo nosso estudo global sobre “Premiumnização” (2018), 47% dos brasileiros declaram que estão dispostos a desembolsar mais com produtos premium quando apresentam alto padrão de qualidade e segurança; 41%, quando as marcas oferecem algo que nenhum outro player oferece e 36%, se forem orgânicos e possuírem ingredientes 100% naturais.

Meio ambiente também é um fator levado em consideração pelo consumidor brasileiro e tem ganhado maior relevância. 56% dos participantes do nosso painel de consumidores declararam que pagam mais por marcas que se preocupam com o meio ambiente e 71% não compram produtos de empresas associadas a testes em animais.

Escolhas saudáveis também já passam a fazer parte da realidade brasileira. Enquanto 82% dos lares aspiram a hábitos saudáveis, afirmando irem médico ao menos uma vez por ano, aumentando o consumo de produtos integrais e diminuindo o consumo de, pelo menos, um item, como sal, gordura, açúcar ou industrializados, 28% já são considerados saudáveis, declarando ir ao médico ao menos uma vez ao ano, aumentar o consumo de integrais e diminuir o consumo em todos os itens acima mencionado. Esses lares são formados por famílias de 3 a 4 indivíduos (50%), sem presença de crianças (57%) e pertencentes ao nível socioeconômico A e B (50%).

Varejo do futuro

Tais mudanças nos hábitos de consumo são fundamentais para a transformação do varejo atual e futuro. Lojas físicas tendem a estar mais conectadas e digitais, oferecendo mais conforto e informações detalhadas em tempo real, servindo, principalmente, como showroom às marcas. Além disso, o serviço ao cliente também será um diferencial, unindo estratégias de cross-selling personalizado, equipe especializada de modo a se tornar, cada vez mais, um ambiente de socialização.

A Internet of Things (IoT), ou seja, a interconexão digital entre os objetos do dia a dia e da internet, terá um papel importante na autorreposição de produtos de baixo engajamento, em promoções personalizadas, na comparação de preços em tempo real e na diminuição do desperdício. Em relação aos modelos de assinatura para itens de alto engajamento, a IoT possibilitará novos papéis para os varejistas e fabricantes, além de lançamentos de maior precisão e aperfeiçoamento das margens.

A ultra conveniência proporcionará entrega em tempo real, recomendações de saúde personalizadas, marketplace de comércio local e sustentabilidade. Os assistentes de voz, por sua vez, possibilitarão compras impulsivas, novos cenários de vendas cruzadas, conhecimento do consumidor por meio do seu rastro digital e uma variedade ilimitada com visibilidade reduzida.

Trazendo esses insights futuristas para o cenário atual, vi na Apas Show, e vivencio no dia a dia com os parceiros Nielsen, que o varejo brasileiro já caminha aos poucos em direção ao futuro. Permanecer no rumo certo vai além da adoção de tecnologia: o diferencial será científico. Será necessário dispor de dados acurados e utilizá-los de maneira efetiva, oferecendo uma experiência mais personalizada ao cliente, tanto em preço como em promoções, alocação de produtos e experiência de compra.

Por Roberto Butragueño, diretor de atendimento ao varejo da Nielsen

Fonte: portalnovarejo.com.br

Amazon investe em empresa de entrega de alimentos e deve rivalizar com Uber Eats

Amazon comprou uma participação significativa em uma empresa de entrega de alimentos britânica, a Deliveroo. A empresa de Jeff Bezos lidera uma rodada de investimentos com um aporte de US$ 575 milhões na startup. A companhia de entregas não divulgou o tamanho da participação que a Amazon adquiriu com o investimento. A rodada já rendeu US$ 1,53 bilhão à Deliveroo até o momento.

No ano passado, o Uber considerou investir na companhia para acelerar seu negócio de entrega de alimentos no continente europeu. A varejista norte-americana também já havia cogitado a possibilidade de um aporte na Deliveroo, em setembro do ano passado.

Com o investimento, a Amazon deve se tornar uma forte concorrente do Uber na briga pela liderança do mercado global de delivery de comida. A Deliveroo atua em 14 países, incluindo França, Cingapura e Alemanha, emprega 60 mil pessoas e tem parceria com mais de 80 mil restaurantes.

“A Amazon tem sido uma inspiração para mim, pessoalmente e para a empresa. Estamos ansiosos para trabalhar com uma organização tão obcecada pelo cliente”, Will Shu disse fundador e presidente-executivo da Deliveroo.

Fonte: Portal no Varejo

Download