O desempenho das pequenas e médias empresas na Black Friday

Índice mostra que promoções do varejo em novembro impactaram resultados das lojas.

As pequenas e médias empresas tiveram resultados positivos na Black Friday deste ano. No acumulado de novembro, até a data exata do evento, o crescimento real do comércio varejista foi de 7%, quando comparado com o mês anterior. A informação é do Índice Omie de Desempenho Econômico das Pequenas e Médias Empresas (IODE-PMEs), que funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, em 637 atividades econômicas.

Entre os segmentos com melhor performance, 10 são afetados de forma considerável por promoções relacionadas à data. Destaque para o varejo de brinquedos e artigos recreativos, alta de 81,9% no acumulado de novembro/22 x outubro/22, além do setor de artigos médicos e ortopédicos (+40,3%) e de tapeçaria, cortinas e persianas (+34%). Comércios de calçados (+20%), cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (+9,4%) também tiveram boas vendas relacionadas com a Black Friday.

Ao comparar com novembro/21, as PMEs do varejo registraram um avanço de 4% na movimentação financeira média diária neste ano.

– O crescimento tem como pano de fundo o encolhimento da inflação nos últimos meses e a melhora no mercado de trabalho. Há um aumento da renda disponível da população para o consumo de itens não essenciais, favorecendo os resultados de diversos segmentos durante a Black Friday – explica Felipe Beraldi, gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem.

Fonte : https://oglobo.globo.com/blogs/miriam-leitao/post/2022/12/o-desempenho-das-pequenas-e-medias-empresas-na-black-friday.ghtml

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Veja os principais dados logísticos da Black Friday de 2022

Alguns comportamentos dos lojistas e consumidores são vistos como tendências, principalmente para o comércio eletrônico.

A Black Friday já chegou ao fim, entretanto, os números da data, que é vista como uma das mais importantes para o varejo, ainda estão dando o que falar entre os especialistas do setor. Isso porque alguns comportamentos dos lojistas e consumidores são vistos como tendências, principalmente para o comércio eletrônico.

Éder Medeiros, fundador e CEO da plataforma de intermediação de fretes Melhor Envio, explica que é essencial que as marcas digitais estudem como foi a data: “Com o fim da pandemia e a reabertura das lojas físicas, o comércio eletrônico estava bastante ansioso para descobrir as novas necessidades dos consumidores. Isso porque o mercado vem oferecendo cada vez mais novidades tanto em serviços e ferramentas como nos produtos em si. Como a Black Friday atrai diversos tipos de compradores, como aqueles que não compram frequentemente na internet, ela acaba ditando algumas preferências que devem ser observadas pelas empresas do setor”

De olho nessas novidades, o Melhor Envio produziu um levantamento com os principais dados logísticos da Black Friday de 2022 e que merecem a atenção dos especialistas do setor. Confira:

Pix representou mais de 60% dos pagamentos de fretes
Não há como negar que o Pix vem revolucionando a forma como a sociedade paga suas contas. A Black Friday também ilustrou essa tendência, sendo que a maior parte dos pagamentos dos fretes foi feita via Pix, que apareceu em mais de 60% das compras de etiquetas de frete. Considerando que, em 2021, o serviço teve 10% de participação nos pagamentos de fretes na mesma data, nota-se que a facilidade e a agilidade são vistas como prioridade no setor em 2022.

52% dos lojistas optaram pelo frete expresso para enviarem suas mercadorias
Com a pandemia, as pessoas se acostumaram a comprar na internet, o que também as deixou mais exigentes. Na Black Friday deste ano, a maioria dos lojistas priorizaram o prazo em relação ao valor da entrega, optando pelo chamado frete expresso. Os consumidores não querem fazer uma compra e receber após um mês ou mesmo em duas semanas. Muitas pessoas precisam do item em uma data específica e não se importam em pagar um pouco mais para receber o produto em poucos dias. Por isso, é essencial dar possibilidades aos clientes.

Mais de 30% dos envios do período partiram da região metropolitana de São Paulo, com 22% deles saindo da capital paulista
Onde estão localizados os espaços físicos das lojas digitais? Como era de se esperar, a região metropolitana de São Paulo foi responsável por quase um terço dos envios de mercadorias nacionais do período da Black Friday 2022. Esse dado aponta, sobretudo, o potencial de vendas da região paulista.

Um a cada três envios foi feito por lojistas que dizem ter sua rede social como principal meio de vendas
As redes sociais estão cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas e estão movimentando as compras na internet. Além do Instagram e WhatsApp, o TikTok também é outra marca que prevê novidades e vem investindo no futuro do e-commerce.

Todos os dados utilizados para o levantamento foram fornecidos pela própria base de clientes do Melhor Envio e em conformidade com os Termos de Uso da Plataforma e a Lei Geral de Proteção de Dados.

O Melhor Envio é uma plataforma de intermediação de fretes para quem vende online, onde é possível cotar, gerar etiquetas de frete e realizar o rastreamento de pedidos.

Fonte : https://www.jornalcontabil.com.br/veja-os-principais-dados-logisticos-da-black-friday-de-2022/

A evolução do Gestor de Tráfego

Quando comecei a trabalhar com tráfego online em 2010, tudo era muito diferente. Como no caso da atuação dos profissionais de tráfego, na época nomeados táticos ou mídia on-line, todo o processo era manual. As plataformas de anúncio têm como modelo de negócio, em sua grande maioria, a cobrança por clique, o que é chamado de CPC (Custo por clique). Há pouco tempo, dois a três anos atrás, o CPC era controlado manualmente por um humano, executando trabalho sub-humano. Por quê?

Imagina você precisar entender qual palavra-chave, anúncio, idade, sexo, região, horário e inúmeros comportamentos são ideais para gerar fluxo, conversão e vendas para um negócio? Eu diria que é humanamente impossível. Pois é, mas é o que nós gestores de tráfego tentávamos fazer e, muitas vezes, até conseguíamos alcançar um ótimo resultado.

Criávamos campanhas ultracomplexas. No Google, por exemplo, quanto mais segmentada – a nível de campanhas, grupos de anúncios e palavras-chave – melhor o desempenho, se conseguíssemos fazer uma gestão eficaz. Eram horas e horas do dia, analisando qual o CPC ideal para uma palavra, o que mudava todos os dias. O processo de otimização de conta era diário e exaustivo.

Porém, nos últimos anos, as ferramentas de anúncio vêm desenvolvendo inteligências de otimizações automáticas. No início funcionava muito mal, fazendo apenas as campanhas consumirem mais verba sem grandes resultados. Acredito que isso tenha deixado um trauma em muitos gestores de tráfego que até hoje têm uma certa resistência em utilizar a inteligência artificial das plataformas de anúncio.

Eu mesmo fui um deles. Demorei algum tempo para começar a testar os Lances Automáticos tanto no Google quanto nas mídias sociais. Porém, acabei me rendendo aos poucos e hoje sou apaixonado pelo uso da IA na mídia paga.

Então, o que mudou?

Basicamente, grande parte do trabalho manual anterior que nos tomava muito tempo, agora podemos deixar a cargo da inteligência artificial – deixar o robô fazer trabalho de robô, enquanto nós fazemos o trabalho humano. As plataformas ainda não têm a inteligência de entender o serviço, de produtificar, planejar páginas de entrada atraentes, pensar quais termos de buscas ou sementes podemos plantar para atrair o público. Tudo isso é o novo trabalho do gestor de tráfego – muito mais de planejamento do que de otimização diária.

Já determinar quais segmentações, horários, regiões, sexos, CPC dentre inúmeros comportamentos geram as melhores conversões, isso sim, a inteligência artificial das plataformas já está fazendo muito bem. Até podemos acompanhar, mas vale mais a pena deixarmos que a IA trabalhe do que ficar toda hora mexendo nas campanhas. Hoje, muitas vezes, não fazer nada gera mais resultado do que tentar otimizar manualmente o tempo todo.

Outro aspecto é que as campanhas podem ser mais simples, mais abertas, pois a própria inteligência artificial consegue ir segmentando. Hoje, se nós fecharmos muito as campanhas em segmentações e restrições de palavras, não deixamos campo para a IA atuar. Claro que também não podemos abrir demais porque senão demora mais. Essa sensibilidade é crucial para um bom planejamento de marketing online atualmente.

Por exemplo, se você tem um produto que atende somente ao público feminino ou vice-versa, não tem por que começar campanhas abertas para todos os sexos. Já pode segmentar, pois você tem a certeza que aquele é o público que compra seu produto. Só tome cuidado com as verdades absolutas. Já tivemos alguns casos na Proteína em que os públicos nos surpreenderam; nos quais o cliente tinha a certeza que o consumidor dele era um, e, após testarmos, acabou se revelando outro.

Alguns cuidados que precisam ser tomados
Agora que já sabemos que otimizar campanhas automaticamente utilizando a inteligência artificial das plataformas de anúncio comprovadamente funciona, não é só mudar a configuração e pronto. Precisamos tomar alguns cuidados.

O primeiro deles é que toda essa otimização automática funciona com insumos que entregamos para as plataformas. Então, as conversões precisam estar muito bem configuradas. No caso de sua venda ser através de um CRM, toda esteira comercial e os passos da venda precisam estar integrados corretamente. No caso de ser venda online, todas as transações precisam estar integradas.

As plataformas não têm como adivinhar se uma venda foi feita. Temos que informar se um lead é qualificado, se uma venda é realizada, o valor dela etc. Isso de forma ágil, automaticamente para que, assim, os resultados sejam também muito mais rápidos.

Também sempre recomendo nunca começar do zero uma campanha sem histórico, já com lances automáticos. Nesse caso, comece manualmente por pelo menos 1 mês, gere conversões e depois vá, aos poucos, migrando para lances automáticos.

Os algoritmos para aprenderem sem histórico, geralmente consomem muito e demoram mais. Portanto, iniciar de modo manual, gerar esse histórico de forma controlada e ir trocando percentualmente para o automático é a maneira que conseguimos atualmente gerar resultados mais rapidamente e com menos investimento.

Checklist:

Nunca esqueça de metrificar corretamente, algoritmos precisam ser alimentados;
Comece manual, gere histórico e migre para lances automáticos gradativamente;
Campanhas com estruturas mais simples, geram mais resultados. Não precisamos mais fazer o trabalho de robô

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/13/12/2022/artigos/a-evolucao-do-gestor-de-trafego/

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Amaro lança serviço de entrega em até 3 horas para 60% dos clientes

A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto.

De olho na conveniência do cliente, a retailtech Amaro anunciou seu novo movimento operacional para ofertar entregas em até 3 horas. A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto. Ao todo, mais de 5 mil pedidos já foram entregues em até 3 horas durante a fase de testes.
O projeto será um facilitador para as consumidoras que, em algumas partes do Brasil, recebem suas compras com prazo de 2 a 7 dias. De acordo com dados da empresa, em média os pedidos da Amaro estão sendo entregues em 1.6 dia.

Os produtos disponíveis para este tipo de entrega estarão marcados com o selo “Receba Hoje”, tanto no site quanto no app. Para adesão a esse serviço, foram adicionados também novas funcionalidades na jornada do cliente no site e no aplicativo.

“A entrega super rápida em até 3 horas será revolucionária no segmento. Vai permitir que as pessoas recebam quase instantaneamente um novo look para uma festa, um presente para uma amiga, um item de mesa posta para o jantar que darão a algumas horas ou um produto de skincare que esgotou”, destaca Dominique Oliver, fundador e CEO da Amaro.

A entrega em até 3 horas está disponível para as cidades de Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O frete é grátis para pedidos acima de R$ 249, menos para São Paulo e Campinas, sendo grátis acima de R$ 499.

Retirada em lojas
Além do serviço de entrega, a Amaro também está implementando a retirada no guide shop (espaços físicos da marca) mais próximo em até 30 minutos. A companhia tem investido na expansão física, especialmente com os guide shops, lojas de até 1.500 m², que reforçam o posicionamento da marca como ecossistema.

No ano passado, a Amaro inaugurou sete novos estabelecimentos nas maiores capitais do País. O planejamento até o final desse ano é de que a empresa tenha aberto seis novas lojas. No total, a Amaro chega a 21 guide shops presentes em 14 cidades e dobra sua presença nacional desde 2020.

“Em termos de crescimento, o e-commerce no Brasil tem apenas 14% de participação no varejo e chegará a 20% somente em 2024 ou 2025. Assim, a expansão dos guide shops é fundamental para ganhar novos clientes e aumentar a fidelidade das nossas clientes atuais, além de, por conta do modelo omnicanal, aumentarem a participação do online nas cidades em que temos lojas”, comenta Oliver.

A opção de retirada na loja em 30 minutos está disponível em todas as cidades listadas no serviço de entrega, mais Belo Horizonte e Brasília.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/09/12/2022/ecommerce/amaro-lanca-servico-de-entrega-em-ate-3-horas-para-60-dos-clientes/

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Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google

Resultado demonstra crescimento meteórico da varejista chinesa, que entra na lista pela 1ª vez

A varejista chinesa Shein é, atualmente, a marca de moda mais popular do mundo, revelam dados de pesquisa do Google. O nome da empresa lidera as pesquisas em 113 países e ultrapassa o da Zara, que estava no topo do ranking no ano passado, o que evidencia o crescimento meteórico da popularidade da marca nos últimos 12 meses.

A pesquisa, compilada pela plataforma Money.co.uk, analisou 12 meses de dados de pesquisa do Google. Além da Shein, outras marcas populares, como a própria Zara, Zalando, Nike e Adidas, estão entre as mais buscadas. Já marcas de luxo, como Dior, Chanel, Michael Kors e Hugo Boss, aparecem mais abaixo no “top 20”.

Fundada em 2008 em Nanjing, na China, a Shein, cujo foco principal de vendas é o aplicativo próprio, tem registrado crescimento expressivo também no Brasil. A empresa se orgulha de listar entre 500 a 2.000 novos produtos todos os dias na plataforma. Em novembro, a marca abriu uma pop-up store em um shopping center de São Paulo que gerou filas de consumidores.

Shein é a marca de moda mais popular do mundo segundo dados do Google
A espanhola Zara é a segunda marca mais procurada no mundo. Apesar de ter caído uma posição em relação ao ranking de 2021, ela ainda alcança o primeiro lugar em 26 países, como Grécia, Uruguai e Japão.

Logo depois de Shein e Zara aparece a varejista alemã de moda e estilo de vida Zalando, que ocupa a terceira posição desde o ano passado. Ela é a mais buscada em 18 países, entre eles Suíça, Itália e sua terra natal, a Alemanha.

As marcas esportivas Nike e Adidas compõem o “top 5”, com a primeira liderando as buscas em dez países e a segunda, em oito.

Novidades do ranking
Não é apenas a Shein que aparece pela primeira vez na tabela de classificação baseada nas buscas do Google. Hugo Boss, Michael Kors e Puma compõem as outras novas entrantes na lista, com cada marca alcançando o primeiro lugar em um país cada.

Considerando apenas a América do Sul, a Shein lidera as pesquisas em dez países, incluindo Brasil, Paraguai e Venezuela. A alemã Adidas lidera em três países – Argentina, Colômbia e Peru – e a a Zara e a Nike ocupam o primeiro lugar no Uruguai e no Chile, respectivamente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/07/12/2022/noticias-varejo/shein-e-a-marca-de-moda-mais-popular-do-mundo-segundo-dados-do-google/

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Correios abre credenciamento para parceria de captação e retirada de encomendas.

Lojistas e estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte podem ser representantes da estatal.

Os Correios abriram o período de credenciamento para lojistas e estabelecimento comerciais de pequeno e médio porte que tenham interesse em ser representantes da estatal para captação e retirada de encomendas e se tornar um Ponto de Coleta dos Correios.

O novo canal tem várias vantagens para os comerciantes do varejo. A nova atividade poderá ser mais uma fonte de geração de receita ao lojista, mediante o ganho de remuneração adicional, e resultar no incremento de vendas com o aumento do fluxo de clientes em seu estabelecimento.

Para os clientes dos Correios, os Pontos de Coleta trazem mais conveniência, sendo mais uma opção para postagem e retirada de encomendas em local próximo, com horário mais flexível, conforme o funcionamento do estabelecimento credenciado.

O credenciamento está aberto a lojistas da região metropolitana de São Paulo (São Paulo capital, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Ferraz de Vasconcelos, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mauá, Moji das Cruzes, Praia Grande, Ribeirão Pires, Santana do Parnaíba, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Vicente, Suzano, Taboão da Serra), da cidade do Rio de Janeiro, Brasília/DF (Plano Piloto) e de Belo Horizonte/MG.

Para participar do credenciamento e obter mais informações, acesse a página dos Correios.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/05/12/2022/logistica/correios-abre-periodo-de-credenciamento-para-parceria-de-captacao-e-retirada-de-encomendas/

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Black Friday tem 1ª queda nas vendas da história; começa a ‘xepa’

Importada dos Estados Unidos desde 2010, com a proposta de aquecer o comércio um mês antes do Natal, a Black Friday observou no Brasil, em 2022, a primeira queda nas vendas da sua história. O recuo se deu nas vendas online, meio no qual pelo menos 90% dos consumidores pretendiam fazer as suas compras este ano, segundo pesquisa do site brasileiro de reclamações Reclame Aqui.

Duas grandes pesquisas do varejo eletrônico -Ebit|Nielsen e ClearSale/Neotrust- apontaram, ano após ano, números superlativos em vendas na Black Friday (sempre em valores nominais, sem descontar a inflação). Para se ter uma ideia, as vendas começaram em R$ 3 milhões em 2010 e avançaram para R$ 100 milhões em 2011, segundo a ClearSale. Em 2015, atingiram R$ 1,57 bilhão.

O especialista em varejo Alberto Serrentino, sócio da Varese Retail, lembra que a Black Friday original, americana, realizada após o Dia de Ação de Graças, principal data em que os americanos trocam presentes, nasceu para liquidar os estoques da data. “Seria o nosso 26 de dezembro”, disse à reportagem.

Já a Cyber Monday nasceu para que os sites liquidassem seus produtos, no embalo da data. “Os brasileiros pegaram a ideia da Cyber Monday e começaram as vendas aqui no comércio eletrônico. Mas a data só explodiu quando grandes varejistas -Carrefour, Pão de Açúcar, Magazine Luiza, Casas Bahia- aderiram.”

Em 2019, de acordo com a Ebit|Nielsen, as vendas chegaram a R$ 3,2 bilhões, considerando a quinta e a sexta-feira.

Mas foi no primeiro ano da pandemia, em 2020, que os números deslancharam: vendas de R$ 6 bilhões na semana do “esquenta Black Friday”, de 19 a 27 de novembro. Considerando a “xepa” da data, no sábado e domingo, mais R$ 1,5 bilhão, informou a Ebit|Nielsen. Só na sexta registrou vendas em torno de R$ 3,1 bilhões.

Em 2021, diz a Clearsale/Neotrust, as vendas na sexta-feira atingiram R$ 4,3 bilhões e, neste ano, caíram 28%, para R$ 3,1 bilhões, enquanto o número de pedidos recuou 24%, para 4,5 milhões. É a primeira queda no faturamento desde que a data começou a ser promovida no Brasil.

Os varejistas estavam preocupados com uma Black Friday paralela a uma Copa do Mundo: o evento esportivo teve início no dia 20 de novembro. O Brasil jogou na última quinta-feira (25), véspera da Black Friday, quando as vendas já começam a ser expressivas.

“Mas o que vimos foi o consumidor com atenção voltada ao jogo da seleção”, disse à reportagem o presidente do Reclame Aqui. “O jogo do Brasil fez o acesso ao site cair 80% durante a partida. Ao final, o fluxo voltou 20% inferior”, disse.

Na quinta-feira, moda e cosméticos estiveram em alta na procura, sexta-feira apresentou itens de maior valor agregado, como smartphones e TVs, mas no fim do dia mercearia voltou a ser o destaque (como foi na Black Friday de 2021), diz Neves.

Uma esperança era que, no último sábado e domingo (26 e 27), os números se mostrassem mais animadores. De acordo com pesquisa do Reclame Aqui com 13,7 mil usuários, cerca de 20% pretendiam fazer suas compras depois das 18h da sexta-feira, pegando a “xepa” da Black Friday.

No último sábado (26), no entanto, segundo dados da Clearsale/Neotrust, as vendas atingiram R$ 1,2 bilhão, com 2,2 milhões de pedidos -quedas de 4,4% e 4,3%, respectivamente, em relação ao ano passado.

De acordo com a ClearSale/Neotrust, considerando o mês de novembro até a sexta, 25, o recuo foi menor em relação à data da Black Friday. “O faturamento total do e-commerce, de 1º de novembro até o dia 26, às 23h59, fechou com R$ 17,7 bilhões, algo cerca de 8% menor que 2021. Já a quantidade de pedidos chegou próximo a 35,8 milhões, cerca de 7% a menos”, informou a empresa, em nota, sugerindo que houve uma diluição das vendas ao longo do mês.

É claro que não foi só a Copa que atrapalhou os planos do varejo online -embora tenha ajudado a vender camisetas da seleção, tênis, TVs, smartphones e fritadeiras elétricas.

O consumidor está com menos crédito disponível e o varejo não apostou em promoções atraentes. “As vendas online arrefeceram neste ano porque as empresas estão muito menos agressivas em políticas de frete, desconto e parcelamento. Não estão buscando venda a qualquer preço”, diz Serrentino.

Tentativas de fraude superam os R$ 50 milhões De acordo com a ClearSale, entre quinta-feira e sábado, a empresa evitou R$ 51,7 milhões em tentativas de fraude, o que representa cerca de 40 mil pedidos fraudulentos. A empresa é especializada em inteligência de dados voltada à prevenção de riscos.

O total superou a previsão inicial da companhia, de fraudes em até R$ 50 milhões. “É um aviso importante aos lojistas, pois os novos meios de pagamentos abrem margem para novos tipos de fraudes. O crescimento do Pix e de outros métodos de pagamentos podem ter impulsionado esse número”, diz o líder em estratégia de mercado da ClearSale, Marcelo Queiroz, em nota.

Em relação aos meios de pagamentos durante a sexta-feira de Black Friday, os mais utilizados no e-commerce foram: cartão de crédito (54,2%), seguido e-wallet, cashback e débito (16,3%). Já o Pix somou 15,7%, enquanto o boleto ficou com 13,8%.

Fonte : https://paraibaonline.com.br/economia/2022/11/28/black-friday-tem-1a-queda-nas-vendas-da-historia-comeca-a-xepa/

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AliExpress terá entregas em 24 horas e descontos de 90% na Black Friday

Entrega rápida foi testada no Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce.

A AliExpress faz uma campanha especial para essa Black Friday 2022, com descontos de até 90%, ações nas redes sociais, live commerce e social commerce. Nessa sexta (25), os usuários terão descontos progressivos de R$ 15 a cada R$ 150 em compras. As compras darão direito ainda ao acúmulo de cashback, que pode chegar 5% do valor total gasto, e os lojistas lojistas oferecerão cupons especiais, com reduções ainda maiores de preço. Além disso, milhões de itens serão incluídos temporariamente na categoria de frete gratuito.

Uma das apostas para conquistar o consumidor é fazer as entregas em 24 horas. A novidade foi testada durante o último 11.11, quando foi realizada a campanha do Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce, desenvolvida em parceria entre a empresa de logística Cainiao, Infracommerce e o marketplace AliExpress.

As compras dos itens são empacotadas e etiquetadas com o endereço do comprador minutos após o pedido ser efetuado e, logo depois, retirado pelos parceiros logísticos da Cainiao, que asseguram a entrega no mesmo dia.

“Essa é uma novidade que foi testada e aprovada durante o nosso último festival 11.11 e agora seguirá sendo utilizada graças ao investimento do AliExpress no Brasil e todo o seu potencial para o comercio eletrônico, afirma Yusuf Ibili, diretor de operações do AliExpress no Brasil.

Outro destaque para a data são as dezenas de transmissões ao vivo, em português, feitas por vendedores brasileiros e por lojas internacionais em sessões de live commerce.

A ferramenta Combinou, Ganhou!, novo jogo de social commerce, que possui a mecânica de combinação, também poderá ser usada para reduzir preços. Na prática, o game permite, por exemplo, que um produto de alto valor possa ser vendido por apenas R$ 5, se o consumidor conseguir bons resultados e engajamento ao divulgar uma oferta.

“A Black Friday é uma data muito aguardada pelos brasileiros e por isso fizemos questão de trazer condições e serviços tão bons quanto os oferecidos no 11.11, além de uma campanha especial, bastante brasileira”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/25/11/2022/noticias-varejo/aliexpress-tera-entregas-em-24-horas-e-descontos-de-90-na-black-friday/

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Entusiasmo com Black Friday diminuiu 43% no Brasil em três anos, mostra pesquisa da plataforma de e-commerce Picodi

Levantamento da plataforma de e-commerce Picodi ainda mostra que o valor no carrinho brasileiro fica em torno de R$ 626, com descontos de, em média, 31%.No mundo, a porcentagem da queda do entusiasmo é a mesma registrada no Brasil, de 43%.
Com base em dados de busca do Google Trends, o levantamento mostra que o Brasil está entre os principais países cujo interesse por descontos na data comercial diminuiu significativamente desde 2019. A maior queda foi registrada na Turquia, com 81%, seguida por Nigéria (67%), Colômbia (63%), Rússia (58%) e Polônia (54%).

“Isto está muito provavelmente relacionado não somente à pandemia e à instabilidade financeira, mas também ao uso excessivo dos nomes ‘Black Friday’ e ‘Black Week’ para vendas que não as do final de novembro”, explica a pesquisa.

Há países, por outro lado, que registraram aumento de buscas por descontos da Black Friday, como Chile (33%), Japão (22%) e Finlândia (1%).

Padrão de consumo no Brasil
Embora o interesse tenha diminuído, a Black Friday continua sendo um dos períodos mais importantes para o comércio brasileiro. Na última sexta-feira do mês de novembro do ano passado, dia 26, o número de vendas foi 385% maior em comparação a um dia normal. No mundo, a cifra foi de 320%.

Quando a data comercial bate à porta, as categorias de produtos mais populares entre os brasileiros são móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, vestuário e cosméticos, nesta ordem.

A pesquisa ainda mostra que o valor no carrinho brasileiro fica em torno de R$ 626, com descontos de, em média, 31%. Em geral, o potencial de economia é de R$ 283.

Fonte : https://www.cnnbrasil.com.br/business/entusiasmo-com-black-friday-diminuiu-43-no-brasil-em-tres-anos-mostra-pesquisa/