A adoção e o crescimento do comércio eletrônico global continuam em níveis vertiginosos

O relatório 2021 Q1 Shopping Index publicado pela Salesforce revela tendências de compras digitais com base na análise de mais de 1 bilhão de compradores e 22 bilhões de visitas de comércio eletrônico em 51 países.

O índice de compras do Salesforce é publicado trimestralmente, capturando percepções reais do comércio digital de mais de 1 bilhão de pessoas. Desenvolvido pela Commerce Cloud, o índice de compras revela a verdadeira história das compras, analisando a atividade e as estatísticas de compras on-line de mais de um bilhão de compradores em mais de 51 países, com foco em 11 mercados principais: EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Espanha, Japão, Holanda, Austrália, Nova Zelândia e países nórdicos. O Índice de compras do primeiro trimestre de 2021 foi baseado na análise de 1.989 sites de comércio digital, 1,2 bilhão de compradores e 22 bilhões de visitas em 51 países.  

Aqui estão algumas das principais conclusões sobre as tendências do comércio digital com base no Índice de compras do primeiro trimestre de 2021: 

  • O tráfego digital global cresceu 27% ano a ano 
  • O comércio digital global cresceu 58% ano a ano – os EUA cresceram 45% em relação ao ano anterior, a Holanda 108%, o Canadá 111%, o Reino Unido 91% e a Alemanha 61%
  • O gasto do comprador global cresceu 31% ano após ano
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Crescimento do comércio digital – crescimento anual global de 58%

O crescimento do tráfego global por dispositivo mostra um crescimento de 28% A / A no uso de computador e 29% A / A com dispositivos móveis. O tráfego global cresceu 27% A / A. Nos EUA, o crescimento do tráfego foi de + 24%. 

O crescimento global de pedidos por dispositivo mostra um crescimento de 34% A / A para computadores e 59% de crescimento para dispositivos móveis. O comércio eletrônico móvel continua crescendo a taxas muito altas. No geral, os pedidos globais aumentaram 46% A / A em todos os tipos de dispositivos.  

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Pedido e crescimento do tráfego por dispositivo

O uso da pesquisa teve um crescimento moderado no primeiro trimestre. Apenas 8% das sessões de compras on-line utilizaram a barra de pesquisa do site. Dito isso, 24% de toda a receita vem de compradores que utilizam a barra de pesquisa do site durante a sessão de compras – nos EUA, 20% da receita vem do uso da pesquisa. 

Globalmente, a ordem e a participação do tráfego por dispositivo variaram por região, mas aumentaram em outras regiões. O celular representa 69% do tráfego e 57% de todos os pedidos. Claramente, as empresas precisam otimizar a experiência de e-commerce para o usuário móvel. 

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A parcela do tráfego para e-commerce é dominada pelo comprador móvel. 

As taxas de conversão de comércio eletrônico variam de acordo com o país. A maior taxa de conversão é do Reino Unido, 3,5%. A taxa de conversão de comércio digital mais baixa é na Espanha, 1%. A taxa de conversão dos EUA para o primeiro trimestre de 2021 foi de 2,5%. O uso de aplicativos de aprendizado de máquina e de comércio alimentados por IA com melhor personalização e comércio visual com o uso de realidade aumentada (AR) e aplicativos interativos com tecnologia 3D podem melhorar as taxas de conversão. Análise para capturar cenários de carrinho abandonado e experiência de usuário aprimorada em toda a jornada de compra no comércio, com recursos combinados de marketing de CRM, comércio e visualização de dados podem melhorar as taxas de conversão. 

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Taxas de conversão de comércio eletrônico por país – 1º trimestre de 2021

Fonte : zdnet.com

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Entenda o fosso digital aberto no varejo pela aceleração do e-commerce

O comércio eletrônico precisa ser inclusivo também para comerciantes menores e consumidores de todas as rendas.

Há alguns meses, anos de mudança aconteceram em semanas. Por conta da pandemia, diferentes faixas econômicas e de idade agora vivem diante de imperativos em comum. Um deles é o consumo on-line.

O e-commerce é uma das grandes promessas do silencioso milagre do desenvolvimento humano. Uma invenção de futuro que chegou ao presente quase sem avisar. Suas tecnologias agora dão corpo a complexos modelos de negócios em rede.

No Brasil, de acordo com o indicador de vendas no varejo SpendingPulse, da Mastercard, divulgado em fevereiro, o e‑commerce apresentou um crescimento de 75% em 2020. Foi preciso investimento, agilidade e sobretudo coragem para possibilitar serviços cada vez mais rápidos, baratos e sustentáveis.

No entanto, uma espécie de fosso digital pode ter se aberto no varejo. Este é um ponto de perguntas ainda sem respostas ou de respostas incompletas. Como o comércio eletrônico pode ser inclusivo a comerciantes menores em desvantagens profissionais e se fortalecer com eles? Sabendo algumas das regras do jogo, como o e‑commerce brasileiro vai superar as diferenças continentais e econômicas de seu território e suprir a demanda de seus mais diversos consumidores?

e‑commerce: uma invenção de futuro

Para 2021, a tendência é de mais investimentos em logística, mais rigor na entrega e mais tecnologia.

“Lançamos esta frente para fomentar micro e pequenos empresários que tiveram de fechar as portas de suas lojas na pandemia.” Leandro Soares, diretor-executivo de marketplace do Magalu

Horizontes

As pessoas querem e continuarão a comprar pela internet. Consultorias de mercado como a Statista reforçam essa impressão, prevendo que, enquanto a média global de crescimento do e‑commerce deve ser de 8,1% até 2024, o avanço das vendas no varejo on-line brasileiro deva ficar em 9,1% ao ano durante o período. Conforme mostra a tabela ao lado, a previsão para o avanço do e‑commerce brasileiro é mais otimista que em países como a China (8,6%) e os Estados Unidos (6,2%).

Investigar a jornada de compra de e‑commerces maiores e menores do Brasil pode revelar modelos gerais de comportamentos dos clientes, bem como entraves e desafios em comum aos players do ramo. Dentre design das ofertas, processos para entrega e formas de pagamento e benefícios, as parcerias com os sellers aparecem como pontos focais no desenvolvimento do e‑commerce em 2021. “A facilitação dos nossos sellers passa pela implementação de um processo de onboarding mais rápido. Tal processo inclui uma plataforma mais avançada para os integradores de lojas on-line a marketplaces, ferramentas promocionais e um sistema de logística próprio que ajuda no custo competitivo e no nível de serviços”, explica Josiane Terra, diretora de E‑commerce da Via Varejo, que conta com cerca de 8 mil sellers e 85 milhões de clientes.

Já donas de marketplaces de nicho, como a C&A Brasil no ramo de moda, partem para uma escolha de sellers baseada em ofertas que complementem seus produtos. Fernando Guglielmetti, head de E‑commerce da C&A, comenta que, hoje, as prioridades do marketplace são trazer marcas de parceiros que são referência em joias e brinquedos, por exemplo. “Sim, brinquedos. Temos roupas infantis e para elas oferecemos brinquedos – da mesma forma que para nossa marca de esportes, a Ace, ofertamos acessórios esportivos.” Nesta toada, a C&A passou a oferecer produtos para casa em seu marketplace, em parcerias com a Etna e a Casa MinD.

Campanha “Parceiro Magalu” visa inclusão no comércio digital

A escalação também é rigorosa em marketplaces de alimentos. Atualmente, com mais de cem vendedores e uma variedade de mais de 30 mil produtos, o marketplace do Grupo Pão de Açúcar (GPA) coloca uma série de critérios a parceiros. Rodrigo Pimentel, diretor de E‑commerce Alimentar do Grupo, explica que sellers precisam ter CNPJ ativo e sem restrições, emitir nota fiscal, possuir a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) de varejista, capital social igual ou superior a R$ 1 mil, ter inscrição no Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra), ter conta-corrente vinculada ao CNPJ de cadastro e reputação no mercado, com bons índices de EBIT. “Isso garante aos nossos consumidores a certeza de que os produtos encontrados nas plataformas digitais do GPA são de qualidade e estão alinhados com as nossas políticas de negócio”, reforça Pimentel. Para 2021, o Grupo visa aumentar a quantidade de seller em dez vezes, com sortimento nas categorias de beleza, auto, móveis e pet.

Previsão de taxa de crescimento anual de vendas no varejo e‑commerce 2020–2024

Fonte: Statista

Já os marketplaces de produtos duráveis mostram uma crescente atenção com a profissionalização dos vendedores parceiros. Com o propósito de democratizar o comércio, o Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, oferece diferentes soluções para crédito aos sellers, tendo em vista o suporte da profissionalização de muitos deles. “Existe uma prática interna para vários tipos de cadastros, acompanhamento de volumes, acompanhamento de crescimento, entre outros fatores”, revela a diretora de Marketplace da marca, Roberta Donato.

O marketplace do Magalu também tem exemplo de esforços no sentido da inclusão. Sua campanha “Parceiro Magalu”, lançada durante a pandemia, visa nada menos que digitalizar o varejo brasileiro. “Lançamos esta frente para fomentar micro e pequenos empresários que tiveram de fechar as portas de suas lojas na pandemia”, relembra o diretor-executivo de Marketplace da marca, Leandro Soares. Na estimativa da empresa, hoje há cerca de 100 mil CNPJs vendendo ativamente no varejo on-line, enquanto o Brasil totaliza quase 6 milhões de CNPJs varejistas com vendas apenas em lojas físicas.

O Magalu oferece também linhas de crédito para capital de giro e opção de antecipar recebíveis. Segundo o executivo, o marketplace da marca dá aos parceiros a opção de receberem pelas compras à vista ou de acordo com o crédito das parcelas das compras.

Jornada do cliente. À espera de sua volta.

   Em um negócio focado na experiência do cliente, todas as estradas levam ao mesmo fim. Multicanalidade, entrelaçamento entre virtual e físico, foco no marketing e capacidade de se adaptar às exigências são apenas pontos de partida diferentes de uma mesma questão. Os grandes marketplaces do Brasil têm notado isso, com os executivos das áreas de e‑commerce ainda mais ligados na omnicanalidade, em voga desde a pandemia. É na comunicação de preferência do consumidor que o e‑commerce entende os fatores mais relevantes na jornada dos compradores, o grau de importância da presença física para eles e como manter a satisfação.

A ominicanalidade ganhou crescente importância no e‑commerce desde a pandemia porque a jornada de compra do cliente não tem mais um padrão de ponto de partida. “Ele pode entrar em uma de nossas lojas físicas e comprar on-line com o auxílio do vendedor para receber em sua casa. Ao mesmo tempo, um cliente pode entrar diretamente em nossos apps, comprar e optar por fazer a retirada do seu pedido em uma loja física ou receber em sua residência”, esclarece a diretora da Via Varejo, Josiane Terra.

A busca dos marketplaces de se conectarem ao consumidor em todos os pontos de contato, interligando lojas físicas, passa por um processo de digitalização e preparação dos colaboradores. O WhatsApp tem-se mostrado um benchmark a diversos players do e‑commerce brasileiro desde a pandemia. Além da Via Varejo, a C&A também notou o poder do app como complemento certeiro a seus canais próprios. Atualmente, a marca tem 300 colaboradores vendendo pelo Whats, mas já chegou a ter mais de 600 durante a pandemia. “Hoje, ele é um canal de relacionamento e uma maneira de vender para quem não quer comprar ou vender pelo site ou pela loja. É mais conversacional. A gente o usa de três maneiras: o cliente entra no site e a gente oferece essa ajuda; ou o cliente já está na nossa base; ou o usamos para enviar o link de pagamento direto”, revela o head de E‑commerce da C&A Brasil.

Outro canal de vendas adjacente aos canais próprios da C&A, que tem surtido efeito desde o início da pandemia, são as “vendas sociais” promovidas pelas consultoras de moda comissionadas que revendem nas redes sociais, conta o executivo. “Esse canal só existia na prancheta e, com a pandemia, foi uma nova forma de chegar ao cliente, já que a maneira de acessar o comprador foi totalmente reinventada”, diz Guglielmetti.

Centro de distribuição do Mercado Livre em Cajamar — SP
“O controle no atendimento também passa por saber a quem ele é feito.” Thais Suzuki, head de experiência do consumidor do iFood

O design da navegação e a abordagem pelos canais no e‑commerce têm sido definidos a partir das estratégias de marketing. Com o aumento do tempo de tela, marketplaces e varejistas passaram a dar mais ênfase ao comportamento dos perfis segmentados desde a pandemia, com abordagens diferenciadas para experiências de compra diferenciadas. “A jornada dele começa tipicamente no gatilho do CRM. Vamos montando réguas customizadas a partir do perfil de cada um. Olhamos onde ele abre os touch points e elegemos qual usar na comunicação “, conta Ari Gorenstein, CEO do marketplace de vinhos Evino.

A qualidade no atendimento também tem mudado a cara do e‑commerce com o surgimento da pandemia. Como reflexo do forte crescimento de seu volume de pedidos, empresas entenderam que deveriam desenvolver ferramentas de autosserviço se quisessem retomar ou manter o controle nos chamados. A head de Experiência do Consumidor do iFood conta que o app conseguiu diminuir consideravelmente as fricções após criar um chat para os clientes. “O controle no atendimento também passa por saber a quem ele é feito”, comenta Thais Suzuki.

A complexa jornada do produto

   A logística é reconhecidamente um dos gargalos a qualquer serviço que dependa do transporte em distâncias mais longas no Brasil. As proporções continentais do País tornam-se ainda maiores com a disponibilidade de estradas precárias e estrutura limitada em modais, vias fluviais e ferroviárias. O boom do e‑commerce brasileiro teve tudo para encontrar buracos em seus caminhos. E pode ser que tenha encontrado, mas a preparação de certas empresas com planejamentos de investimentos em tecnologia e infraestrutura, antes da pandemia, foi fundamental para passar pela turbulência. Por isso, para 2021, a tendência é de mais investimentos em logística, mais rigor na entrega e mais tecnologia.

Desde o ano passado, camadas de tecnologia e uso de inteligência artificial vão sendo agregadas à logística do e‑commerce. Com uma melhor gestão e análise baseada em dados, as empresas conseguem tomar melhores decisões de direcionamento dos produtos a locais mais próximos dos clientes, otimizando custos de operações. Assim, o conceito de dark store, no qual marketplaces despacham produtos a partir da loja mais próxima ao cliente, e a implementação de etiquetas RFID devem se acomodar como processos logísticos e selar um sistema de agilidade e eficiência.

“O que nós queremos é oferecer ao cliente uma promessa de entrega confiável.” Ricardo Garrido, diretor de marketplace da amazon no Brasil

O ship from store tornou-se uma normalidade no e‑commerce, com varejistas como Via Varejo, Pão de Açúcar e C&A aproveitando a capilaridade de seus mini-hubs. Com 290 lojas espalhadas pelo País, a C&A, por exemplo, entregou via ship from store metade de seus pedidos durante os meses mais graves da pandemia no ano passado, e hoje utiliza o recurso em torno de 30% deles. Além de aproveitar o estoque ao passo que reduz distâncias, a empresa consegue atender consumidores que estão mais afastados dos centros com igual rapidez. “Este conceito de dark store foi difícil no começo porque as lojas não estavam habituadas. Tivemos treinamento para mais de 12 mil funcionários, além de ter que encontrar transportador para fazer as coletas”, relembra o head de E‑commerce da C&A Brasil.

Fernando Guglielmetti conta que outros investimentos feitos pela marca ao longo da pandemia foram o Order Management System (OMS), para orquestrar pedidos phygital de “clique e retire” e o Warehouse Management System (WMS), um software de estoques que se interconecta ao OMS. “Entram agora diversos elementos tecnológicos no processo, como as etiquetas eletrônicas RFID, que são acessadas por ondas eletromagnéticas. Por meio delas, é possível identificar e contabilizar as peças e roupas com muito mais precisão em comparação ao processo manual”, revela o executivo. Com a tecnologia, a C&A conseguirá contabilizar, em média, 250 peças por minuto e, ainda, obter dimensão precisa de todo o estoque.

Já nos marketplaces de refeições, a guinada tecnológica na busca do tempo zero de entrega demanda inteligência tanto humana quanto artificial. O desafio operacional de lidar com os picos dos horários da fome exige que algoritmos, engenheiros e entregadores equilibrem o balanço entre pedidos, entregadores disponíveis no momento e a dispersão geográfica pelas cidades.

No iFood, mais de mil engenheiros pensam dia e noite como aprimorar o funcionamento das entregas, o que tem colaborado para que o app tenha hoje o melhor NPS do mercado. Por meio de cálculos algorítmicos, a empresa conseguiu elevar seu o SLA (acordo de nível de serviço) de entregas de 80% para 95%, ao passo que, em conjunto com novos formatos de parcerias, conseguiu reduzir em 12% a distância percorrida pelos entregadores com otimizações das rotas.

A promessa de entrega dentro do tempo estabelecido é sagrada no e‑commerce, tendo em vista que é a chance de conquistar a fidelidade do cliente. “O que nós queremos é oferecer ao cliente uma promessa de entrega confiável. Nossos esforços são para que, quando dissermos que o produto será entregue em um determinado período, o cliente possa ter plena confiança de que aquela promessa será cumprida”, reforça Ricardo Garrido, diretor de Marketplace da Amazon no Brasil.

A jornada de compra do cliente não tem
mais um padrão de ponto de partida

Pagamentos e fidelidade

   A logística é reconhecidamente um dos gargalos a qualquer serviço que dependa do transporte em distâncias mais longas no Brasil. As proporções continentais do País tornam-se ainda maiores com a disponibilidade de estradas precárias e estrutura limitada em modais, vias fluviais e ferroviárias. O boom do e‑commerce brasileiro teve tudo para encontrar buracos em seus caminhos. E pode ser que tenha encontrado, mas a preparação de certas empresas com planejamentos de investimentos em tecnologia e infraestrutura, antes da pandemia, foi fundamental para passar pela turbulência. Por isso, para 2021, a tendência é de mais investimentos em logística, mais rigor na entrega e mais tecnologia.

Desde o ano passado, camadas de tecnologia e uso de inteligência artificial vão sendo agregadas à logística do e‑commerce. Com uma melhor gestão e análise baseada em dados, as empresas conseguem tomar melhores decisões de direcionamento dos produtos a locais mais próximos dos clientes, otimizando custos de operações. Assim, o conceito de dark store, no qual marketplaces despacham produtos a partir da loja mais próxima ao cliente, e a implementação de etiquetas RFID devem se acomodar como processos logísticos e selar um sistema de agilidade e eficiência.A mudança de compras físicas para o digital naturalmente levou ao aumento de compras com cartão. Diante da oportunidade – e necessidade – de se ajustarem às rotinas e aos desejos dos consumidores, varejistas do e‑commerce tiveram a chance de evoluir suas opções de pagamento e turbinar programas de fidelidade. No período de pandemia, o universo de pagamentos passou por muitas transformações também por conta da chegada de clientes que nunca tinham comprado antes no e‑commerce. E mais: as mudanças acontecem em um momento no qual o sistema financeiro do País passa por reformas estruturais, o Open Banking, na expectativa de facilitação, inclusão e educação financeira com contas digitais gratuitas.

Nesse cenário, a estratégia do GPA tem sido o incentivo ao uso de seus cartões próprios. Àqueles que usam os cartões exclusivos das marcas Extra e Pão de Açúcar, o Grupo oferece pacotes de benefícios como até 40 dias para o pagamento da fatura, descontos em produtos da marca dos mercados e descontos em drogarias da rede. Aos consumidores do Pão de Açúcar, o GPA oferece, ainda, descontos em produtos. Rodrigo Pimentel, diretor de E‑commerce do Grupo, confia que vantagens como essas, atreladas à mudança no perfil do consumidor, garantem a fidelização do cliente.

Já marketplaces de bens duráveis se veem diante de uma grande transformação. Ao proporcionar contas digitais gratuitas e se adequar aos produtos e serviços financeiros dos clientes, eles colaboram para a expansão da atividade econômica do País.

A diretora de E‑commerce da Via Varejo conta que, com a pandemia, a chegada do cliente que fez sua primeira compra on-line se deu juntamente com a abertura de incentivos do governo, como o cartão Virtual da Caixa. A ocasião fez com que a empresa focasse os cartões de débitos, que antes tinham pouca aderência pelos consumidores. “Investimos, então, em não apenas aceitar o cartão Virtual Caixa, mas em conceder a experiência do 3DS 2.0 (protocolo de autenticação do e‑commerce) para os clientes e com baixo risco de fraude, uma vez que essa experiência possui mecanismos de autenticação tanto transparente para o cliente quanto desafiador para os casos de maior risco”, explica Josiane Terra, ao reforçar que o Grupo foi o primeiro varejista a lançar tal experiência.

Outro serviço do Grupo que chama a atenção é o banQi, no qual clientes podem ter uma conta digital, serviços financeiros e soluções de meios de pagamento. Com a solução, a Via Varejo se alinha à Agenda+ do Banco Central e se prepara para seguir as pautas inerentes ao Open Banking, como o estímulo do uso do Pix, por exemplo. Terra ressalta o foco do Grupo na promoção da diversidade, democratização e criação de novas oportunidades para consumidores de diferentes realidades.

“A facilitação dos nossos sellers passa pela implementação de um processo de onboarding mais rápido.” Josiane Terra, diretora de e‑commerce da Via Varejo

Uma certeza palpável

O varejo on-line tem-se organizado e sublimado as movimentações não vingadas nas lojas físicas no mundo todo. No Brasil, ao passo que mais de 75 mil lojas fecharam em 2020, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o e‑commerce nacional avançou quase 70% em vendas no mesmo ano muito por conta das 150 mil lojas que venderam no comércio eletrônico, conforme a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. Como consequência, a participação do e‑commerce no faturamento total do varejo passou de 5% no fim de 2019 para mais de 10% em alguns meses do ano passado.

Para 2021, a consolidação da experiência do consumidor no centro dos modelos de negócios se cristaliza ainda mais com os novos papéis e a importância das experiências digitais. O consumidor espera experiências digitais intuitivas e fáceis de usar em canais e dispositivos à sua escolha. Varejistas que conseguem atender a tais expectativas verão melhor retornos. Para se equilibrar entre o digital e o físico – talvez esta seja a única certeza palpável nestes tempos de incerteza –, sustentabilidade das parcerias e tecnologia para logística e entendimento do cliente são pontos-chave que os varejistas devem considerar no comércio on-line em 2021.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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DHL prevê forte impulso do e-commerce B2B

A DHL Express prevê um forte crescimento para o mercado de e-commerce B2B durante os próximos anos. A conclusão é do novo Whitepaper “The Ultimate B2B E-commerce Guide: Tradition is out. Digital is in” que diz que até 2025, 80% de todas as vendas B2B entre fornecedores e consumidores empresariais ocorrerão por via digital. O impacto da pandemia da Covid-19 no ritmo da digitalização e no comportamento de compra dos millennials tem sido o principal motor deste crescimento global do e-commerce.

No total, as receitas de e-commerce B2C na DHL Express aumentaram em cerca de 40% face a 2019. Esta evolução positiva do negócio reflete-se também nos resultados financeiros da empresa no ano fiscal de 2020 com uma receita total de 19,1 mil milhões de euros (+11,9% face ao ano anterior).

A par do crescimento do e-commerce B2C, também em 2019, antes da pandemia, as vendas globais no e-commerce B2B já tinham crescido até 18,2%, atingido os 10,4 biliões de euros, ultrapassando a dimensão de mercado do sector B2C. Através da Covid-19 e da consequente aceleração da digitalização, estima-se que este volume global de e-commerce atinja os 17,8 biliões de euros até 2027.

«Enfrentamos a pandemia há mais de um ano», diz Michiel Greeven, Executive Vice President Global Sales na DHL Express. «Um ano que representou toda uma década de evolução digital em apenas poucos meses, com as compras online e o transporte internacional a serem o novo normal. Este cenário aconteceu não só para os retalhistas B2C, mas também em termos de e-commerce B2B, à medida que as empresas começaram a reconhecer que as plataformas de venda online são cruciais para o seu sucesso empresarial, hoje e no futuro. Por conseguinte, também haverá uma necessidade acrescida de envios Express internacionais e a DHL Express está bem posicionada para apoiar todas as empresas B2B na sua caminhada».

Millennials potenciam e-commerce B2B

O Whitepaper, desenvolvido pela DHL Express, revela fatores que impulsionam o crescimento do mercado global do e-commerce B2B, para além de tendências gerais como a globalização e a digitalização, uma nova geração de millennials orientada para a tecnologia começa a deixar a sua marca. Neste momento, os millennials representam 73% de todas as compras profissionais B2B. «Enquanto nativos digitais, as suas experiências no sector B2C traduzem-se em elevadas expectativas ao fazer transações B2B, pressionando as empresas a investir em soluções digitais, como plataformas de venda, ao mesmo tempo que oferecem um grande potencial de crescimento», adianta a empresa.

“Se as empresas B2B querem aproveitar ao máximo as novas oportunidades transfronteiriças e de e-commerce têm de começar a adaptar-se aos novos hábitos de compra. Especialmente com a próxima geração de millennials enquanto futura decisora do setor B2B, que está a impulsionar ainda mais a digitalização do sector. As experiências dos clientes B2B têm de estar alinhadas com as experiências digitais do B2C. Enquanto especialistas internacionais de e-commerce, temos o conhecimento necessário para apoiar as empresas na sua adaptação às mudanças em curso e a extraírem todo o seu potencial”, diz Leendert van Delft, Vice President Global Sales Programs and Global E-commerce.

Em 2020, a DHL Express entregou 484 milhões de encomendas aos seus clientes (B2C e B2B) pelo mundo, cerca de 9% a mais por dia face a 2019. Para se adaptar a este aumento significativo da sua rede, a DHL Express continua a investir anualmente mais de mil milhões de euros em novas instalações de «última geração» em todo o mundo para multiplicar a sua capacidade de triagem (+65% desde 2013), contrata novos colaboradores (+10.000 face ao período homólogo) e acrescenta novos aviões de carga à sua frota (+20 unidades face a 2019). Neste contexto, a DHL Express anunciou recentemente a compra de mais 8 Boeing B777 e uma parceria com a Smartlynx Malta para acrescentar dois Airbus A321 à sua frota.

 

Fonte : logisticamoderna.com

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Gigante chinês Alibaba minimiza impacto de multa bilionária

O gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba minimizou, nesta segunda-feira (12/4), as consequências da multa colossal de US$ 2,78 bilhões recebida por abuso de posição dominante, enquanto suas ações subiam na Bolsa de Valores de Hong Kong.

Símbolo do sucesso da China na economia digital, o Alibaba foi investigado pelas autoridades desde dezembro por “suspeita de práticas monopolistas”.

No sábado (10/4), a autoridade reguladora determinou que o grupo fundado pelo carismático bilionário Jack Ma cometeu uma infração e lhe impôs uma multa multimilionária.

O Alibaba foi acusado de exigir exclusividade dos comerciantes que desejam vender seus produtos em suas plataformas, em detrimento dos sites de comércio eletrônico concorrentes.

Em resposta, o grupo se comprometeu a reduzir seus custos operacionais para os comerciantes em suas plataformas.

“Aceitamos sinceramente esta sanção e iremos cumpri-la”, disse o vice-presidente executivo do grupo, Joe Tsai, em uma teleconferência.

“Nos beneficiamos do bom assessoramento (dos reguladores) sobre alguns temas específicos da legislação antitruste (…) Estamos felizes de poder seguir adiante”, disse Tsai.

A multa de 18,2 bilhões de iuanes (US$ 2,78 bilhões) representa 4% da receita do Alibaba em 2019, que foi de 455,7 bilhões de iuanes (US$ 69,47 bilhões).

A multa “não terá consequências negativas” nos negócios do Alibaba, garantiu seu CEO, Daniel Zhang, aos investidores.

Aparentemente, essa declaração tranquilizou os investidores e provocou uma alta de 9% no preço das ações na Bolsa de valores de Hong Kong, nesta segunda (12/4).

No entanto, as medidas que o Alibaba terá de tomar para cumprir as instruções dos reguladores “provavelmente limitarão o crescimento” de sua receita e pesarão sobre seus lucros, disse a agência de classificação americana Moody’s em uma nota.

Jack Ma se aposentou oficialmente do Alibaba em 2019, mas continua sendo um grande acionista e está na mira das autoridades há vários meses.

Em novembro de 2020, os reguladores chineses impediram uma Oferta Pública Inicial (IPO) de US$ 34 bilhões do Ant Group, filial de pagamento eletrônico do Alibaba.

Preocupada com sua influência, a autoridade reguladora forçou o Alibaba a se desfazer de ativos no setor de mídia, informou The Wall Street Journal (WSJ) no mês passado.

Fonte : portalgongogi.com

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Best Buy lança serviço de assinatura para concorrer com Amazon

A varejista de eletrônicos Best Buy está lançando um serviço de assinatura que dará descontos, frete grátis e outros benefícios. A aposta se baseia em quase copiar um modelo popularizado pela rival Amazon, que ganhou o mercado.

O Best Buy Beta segue os moldes do Prime, em que os consumidores assinam um serviço e são contemplados com vantagens na aquisição de produtos na Amazon.

Enquanto o novo serviço da Best Buy está sendo testado em algumas regiões norte-americanas com preços anuais entre US$ 179 e US$ 199 – o valor mais baixo pode ser atingido com caso o pagamento seja feito com um determinado tipo de cartão de crédito.

A assinatura concorrente sai bem mais em conta. O preço anual cobrado pela Amazon nos Estados Unidos é de US$ 119. No Brasil, o Prime custa R$ 9,90. A Best Buy, por sua vez, não tem operações no país.

A varejista fundada por Jeff Bezos já domina 50% do e-commerce dos Estados Unidos e agora mira esforços para ganhar terreno fora da internet. De acordo com relatos da Bloomberg, a gigante de Seattle está planejando criar uma rede de lojas físicas apenas para o comércio de produtos eletrônicos e bens do lar.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Empurrado pelas compras por celular, eCommerce deve crescer 57% até 2024, concluiu estudo

Uma das principais tendências, o mCommerce cresce em diferentes regiões do mundo, como aponta o The Global Payments Report.

Maior economia da América do Sul, o Brasil também hospeda o maior mercado de eCommerce na região, que deve crescer 57% até 2024, de acordo com uma nova pesquisa divulgada nesta sexta-feira (9), pela líder global em tecnologia financeira FIS.

O estudo ‘The Global Payments Report 2021’, conduzido pela Worldpay from FIS, mapeou as principais tendências em pagamentos em 41 países, incluindo Brasil e outros países da América Latina. O levantamento traz dados sobre as tendências globais para o eCommerce – que foram aceleradas em função da pandemia e impulsionaram o crescimento do comércio digital em países como o Brasil.

Tendências em pagamentos nos pontos de venda:

• Embora o dinheiro seja a principal forma de pagamento nos dias de hoje, os cartões de crédito devem eclipsar o dinheiro no ponto de venda até 2024, à medida que a inclusão financeira cresce no Brasil.
• As carteiras digitais devem ser o método de pagamento de crescimento mais rápido nos próximos quatro anos, crescendo 24% ao ano durante esse período e dobrando sua participação no mercado para 16% até 2024.
• Prevê-se que o dinheiro cairá 9% ao ano nos próximos quatro anos e perderá 15 pontos percentuais da participação geral no mercado de compras off-line.
• À medida que a pandemia diminui, o relatório projeta que as compras off-line crescerão 4% ao ano até 2024 para um mercado de US $ 809 bilhões.

Tendências em pagamentos no eCommerce:

O mercado de comércio eletrônico do Brasil cresceu significativamente em 2020 em meio à pandemia. O relatório da FIS revela que:

• O mercado de comércio digital do Brasil cresceu 22% em 2020 – o crescimento mais rápido dos últimos cinco anos – e deve crescer 12% ao ano nos próximos quatro anos com base no estudo.
• Cartões de crédito (43%) e carteiras digitais (17%) foram os métodos de pagamento online mais populares em 2020.
• A análise mostra que o mobile é o canal de crescimento mais rápido no Brasil, aumentando a uma taxa de 17% ao ano até 2024. As vendas realizadas pelo desktop estão crescendo 6% ao ano no mesmo período.

“Estamos entrando rapidamente na próxima fase do comércio digital, que visa possibilitar novas camadas de valor e conveniência para os consumidores on-line ou nas lojas”, disse Juan D’Antiochia, Gerente Geral da Worldpay from FIS para a América Latina. “À medida que a adoção de dispositivos móveis continua a crescer em todo o Brasil, o uso de carteiras digitais em todos os canais e no mercado de comércio eletrônico continuará crescendo em taxas aceleradas. Comerciantes que não investem na habilitação de novos modos de pagamentos digitais correm o risco de ficar para trás”, comenta o executivo.

Para acessar o estudo global, na íntegra, clique aqui.

Fonte : ipnews.com.br

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AliExpress une Atlas Air e LATAM para distribuir encomendas vindas da China

O volume de encomendas feitas por latinos na China só aumenta, e duas gigantes empresas aéreas foram unidas para dar conta do recado.

A americana Atlas Air e a LATAM Cargo agora são parceiras através da Cainiao Smart Logistics Network, que é o braço de logística da Alibaba, empresa dona do Aliexpress, maior site de compra da China na atualidade.

A Atlas Air tem, desde o ano passado, operado três voos exclusivos para o AliExpress na rota Hong Kong – Anchorage – Miami – São Paulo (GRU) – Santiago do Chile, trazendo encomendas a bordo do Jumbo Boeing 747-400F.

Com dois voos por semana, às quartas-feiras e aos domingos, respectivamente com números GTI8050 e GTI8052, os Jumbos têm sido vistos com frequência em Guarulhos. E agora, segundo o Air Cargo News, as encomendas serão distribuídas de maneira mais fácil para a América do Sul, já que a LATAM passa a conectar a carga para Bogotá partindo de São Paulo, e para Lima partindo de Santiago do Chile.

“Comerciantes e consumidores podem acompanhar o seu pedido com o mesmo número de rastreador desde Hong Kong. Os produtos mais populares dos consumidores latinos são eletrônicos, brinquedos e produtos de beleza. O tempo de entrega da China para Colômbia e Peru será reduzido em quase 50%, com a encomenda chegando em até 10 dias”, afirma William Xiong, Estrategista-chefe e gerente geral de logística de exportação da Cainiao.

“O trabalho eficiente e colaborativo entre a LATAM e a Cainiao, com a adição do acordo de interline com a Atlas Air, permitirá uma implementação de cadeia logística que irá satisfazer a alta demanda de e-commerce e reduzir o tempo de entrega, um benefício direto ao consumidor”, afirma Jorge Galvez, diretor de marketing e desenvolvimento da LATAM Cargo.

Fonte : aeroin.net

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E-commerce representou 11% das vendas do varejo

Com novos hábitos de consumo, a mudança para o digital será permanente em alguns setores.

À medida que a covid-19 manteve os consumidores em casa em 2020, o consumo on-line se tornou um hábito e deve permanecer mesmo após a volta da abertura das lojas físicas. No Brasil, o e-commerce representou 11% das vendas do varejo, 75% acima dos  6% registrados antes da pandemia.  O nível atual é de 7%. Os dados fazem parte do índice macroeconômico da Mastercard, SpedingPulse.

“Enquanto os consumidores tiveram a necessidade de ficar em casa, seu dinheiro pôde continuar movimentando a economia local e global, graças ao e-commerce”, afirma o gerente-geral da Mastercard Brasil, Estanislau Bassols.

Com um crescimento de 10% na média de lojas visitadas pelos brasileiros em 2020, a digitalização dos negócios e as vendas on-line foram a salvação para diversos varejistas, restaurantes e outras empresas de grande e pequeno porte.

relatório aponta que, com a formação de novos hábitos de consumo, a mudança para o digital será permanente em alguns casos. No setor de alimentos, por exemplo, de 70% a 80% do aumento do comércio eletrônico devem permanecer no pós-pandemia.

No mundo

Segundo o relatório Recovery Insights, da Mastercard, globalmente, essa digitalização acelerada movimentou mais de US$ 900 bilhões no último ano. Segundo o relatório, o comércio eletrônico internacional cresceu de  25 a 30% no volume de vendas e nos gastos dos consumidores.

Países que eram mais digitais antes da crise, como Reino Unido e EUA, tiveram ganhos maiores em relação aos que tinham menor participação de e-commerce antes do período, como Argentina e México.

Residentes em países como Itália e Arábia Saudita estão comprando em média 33% mais em lojas on-line, seguidos de perto pela Rússia e Reino Unido. Ásia-Pacífico, América do Norte e Europa foram as regiões mais fortes no incentivo à adoção do comércio eletrônico.

O relatório aponta ainda que cerca de 20 a 30% da mudança global para o digital impulsionada pela covid-19 seja permanente.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Startup instala armários para facilitar entregas do e-commerce

Negócio foi lançado em janeiro deste ano.

Com a pandemia, muitas pessoas trocaram os shopping centers pelas lojas virtuais, fazendo com que o comércio local se adaptasse à nova realidade. Foi com um olhar no mercado e outro na inovação que o empreendedor Elton Matos, 38 anos, lançou, em Porto Alegre, a startup Airlocker. Com o slogan “Largou, pegou”, o projeto, que estava sendo desenvolvido desde o ano passado, começou a operar no primeiro trimestre.
De acordo com Elton, a Airlocker pode atender inúmeros segmentos, como lavanderia, supermercado, farmácia, e-commerce, entrega de refeições e até mesmo estacionamento de patinetes.
Os armários pretendem facilitar a vida da clientela assim como a de quem vende um produto. É uma via dupla.
“Tanto para entregadores quanto usuários fica conveniente a utilização do armário. Com grande potencial para ambos, a logística é mais rápida (e, consequentemente, mais barata) e o cliente não precisa marcar horário com o entregador ou até mesmo estar em um local determinado”, explica o empreendedor.
O negócio funciona da seguinte maneira: a empresa tem um código de acesso aos armários contratados em pontos específicos da cidade, nos quais entregadores deixam as encomendas dos clientes com o cadastramento de um código. A partir disso, o consumidor libera a porta com o número de acesso. Não há custo por item retirado.
Os armários são produzidos com 95% de componentes nacionais e feitos sob medida, conforme as necessidades de cada espaço. A Airlocker é descrita por Elton como um shopping na porta de casa.

 

Fonte : jornaldocomercio.com

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Faturamento do e-commerce de Pernambucanas cresce mais de 1.000%

O faturamento do e-commerce da Pernambucanas cresceu 1.081% no ano passado. Apesar da crise global decorrente da pandemia de Covid-19, a varejista também registrou um crescimento de 14% nas vendas após a retomada das lojas físicas e um recorde na abertura de unidades pelo País.

As iniciativas figitais, que integram os universos físico e digital, ganharam força em 2020. A venda pelo WhatsApp, no modelo drive-thru, se tornou mais um canal de compra aos clientes e adicionou R$ 38 milhões em vendas no ano.

O “Clique e Retire”, que permite a compra pelo aplicativo da marca e retirada em uma das lojas físicas, passou a representar 38% das vendas dos canais onde a modalidade é aplicável. Dessa forma, as vendas figitais, após o crescimento de 65% no ano, passaram a ter representatividade de mais de 15% no total, um acréscimo de 6% contra o ano anterior.

Com isso, a Pernambucanas expandiu a base de clientes figitais, que são os que apresentam maior frequência de compra (mais de 67%) e ticket médio (mais de 109%).

Os dados são do balanço financeiro da companhia. O Ebitda ajustado positivo foi de R$ 358 milhões, mesmo diante das restrições de funcionamento do varejo.

Primeira fintech do varejo com Pix

Em 2020, a Pefisa, braço financeiro do grupo, foi a primeira fintech do varejo a receber autorização para operar o Pix, implantado em 100% das unidades, com mais de 306 mil chaves cadastradas. A Pefisa totalizou mais de 5 milhões de Contas Digitais Pernambucanas, 1,2 milhão de cartões emitidos e R$ 3 milhões transacionados na Carteira Digital Pernambucanas.

A empresa abriu 38 lojas em diversas regiões do Brasil, gerando 1.100 empregos diretos que somaram R$ 125 milhões em vendas, 43 mil apólices de seguros, 55 mil assistências, 115,5 mil cartões emitidos e 40,5 mil Contas Digitais Pernambucanas ativadas.

“Nossa cultura une resiliência e valores sólidos, por isso a Pernambucanas escolheu enfrentar esta crise com coragem. Acolhemos nossos colaboradores, clientes e fornecedores durante a pandemia, beneficiando milhares deles com carência, renegociações e crédito. A Pernambucanas encerra o ano de 2020 com o marco de 412 lojas, combinando resultados financeiros com prosperidade social, e segue firme transformando o seu propósito de Evoluir junto com as famílias brasileiras”, afirma o CEO da Pernambucanas, Sergio Borriello.

O apoio aos clientes foi uma das principais iniciativas do ano. O “Acordo Covid-19”, criado para renegociar dívidas, beneficiou mais de 335 mil pessoas com cerca de R$ 100 milhões em crédito. Mais de 15 milhões de ligações foram feitas aos clientes para o esclarecimento de dúvidas.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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