Entendendo as estratégias de sucesso no Brasil de Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu

Estratégias de sucesso dos maiores e-commerces do Brasil.

O mercado de e-commerce no Brasil tem se destacado pela inovação e crescimento acelerado, liderado por gigantes como Mercado Livre, Magazine Luiza, Shopee e Amazon, empresas que adotam estratégias avançadas para se manterem no topo e responder às demandas dos consumidores em um ambiente altamente competitivo. Segundo pesquisas, com mais de 30,4 bilhões de acessos nos últimos 12 meses apenas no Brasil, o e-commerce é um setor que só tende a crescer cada vez mais. Isso reforça a importância de aprender com essas gigantes e aplicar algumas de suas estratégias no seu próprio negócio.

Os principais modelos de e-commerce são:

B2C (Business-to-Consumer): Empresas vendem diretamente para consumidores finais. Ex: Amazon.

B2B (Business-to-Business): Transações entre empresas, como fabricantes vendendo para distribuidores.

C2C (Consumer-to-Consumer): Consumidores vendem para outros consumidores em plataformas como MercadoLivre.

Os maiores do Brasil
1. Mercado Livre

Líder no ranking com 29,4% do web traffic share, o Mercado Livre destaca-se pela diversidade de produtos e confiabilidade. Em 2022, a receita líquida global atingiu US$ 2,6 bilhões, com o Brasil representando 56% dessa receita. A empresa investe em inovações para adaptar-se às mudanças no comportamento do consumidor, oferecendo uma experiência de compra eficiente e transparente.

Principais estratégias:

Adaptação às mudanças no comportamento do consumidor: o Mercado Livre investe continuamente em inovações para replicar a experiência de compra física no ambiente digital, introduzindo funcionalidades que tornam sua plataforma única e atrativa​​
Variedade de produtos: oferece uma ampla gama de produtos, desde itens básicos até eletrônicos e produtos de luxo, atendendo a uma vasta gama de necessidades dos consumidores​​.
Experiência de compra transparente e eficiente: foca em proporcionar uma experiência de compra segura e eficiente, o que solidifica a confiança dos consumidores na plataforma​​.
Crescimento durante a Pandemia: aproveitou o aumento da demanda durante a pandemia, aumentando significativamente sua base de usuários e o volume de vendas​​.

2. Amazon Brasil

A Amazon trouxe sua forte marca global ao mercado brasileiro, capturando 22,3% do web traffic share. Sua estratégia inclui o uso de algoritmos para personalizar sugestões de produtos e criar uma experiência única para cada cliente. Com a expansão dos centros de distribuição no Brasil, a Amazon aprimora a logística e aumenta a oferta de produtos, reforçando sua posição no mercado.

Principais estratégias:

Personalização com algoritmos: utiliza algoritmos para rastrear o comportamento dos usuários e oferecer sugestões de produtos com base nas preferências individuais, criando uma experiência de compra personalizada​​.
Urgência e escassez: cria urgência nas compras através de cronômetros de contagem regressiva e indicações de estoque limitado, incentivando a compra imediata​.
Expansão da logística: aumentou o número de centros de distribuição no Brasil, melhorando a logística e a velocidade de entrega​.
Amazon Prime: oferece benefícios do Amazon Prime, como frete grátis e acesso a conteúdo exclusivo, aumentando a fidelidade dos clientes​.

3. Shopee

Conhecida por suas promoções agressivas e preços competitivos, a Shopee investe em marketing digital e logística para conquistar o público brasileiro. A empresa utiliza estratégias de engajamento, como colaborações com influenciadores e campanhas nas redes sociais, para criar uma comunidade em torno da marca. Em 2023, a Shopee registrou um crescimento de 400% nos pedidos no Brasil.

Principais estratégias:

Promoções e preços competitivos: destaca-se por suas promoções agressivas e preços competitivos, atraindo uma grande base de consumidores​.
Marketing digital e logística: investe pesado em marketing digital e logística para garantir uma experiência de compra satisfatória e rápida​​.
Engajamento com influenciadores: colabora com influenciadores para ampliar seu alcance e engajar o público, criando uma comunidade ativa em torno da marca​ (FashionUnited)​.
Live commerce: realiza transmissões ao vivo para promover produtos e interagir diretamente com os consumidores, aumentando as vendas e a visibilidade da marca​.

4. Magazine Luiza

A transformação digital é a principal estratégia do Magazine Luiza, que integra lojas físicas e online para oferecer uma experiência de compra omnichannel. A empresa investe em comunicação direta com os clientes através das redes sociais e utiliza a assistente virtual “Lu” para humanizar a marca. Em 2022, as vendas do e-commerce alcançaram R$ 43 bilhões, refletindo o sucesso dessa abordagem.

Principais estratégias:

Transformação digital: liderou a transformação digital no varejo brasileiro, integrando lojas físicas e online para oferecer uma experiência de compra omnichannel​.
Assistente virtual “Lu”: criou a assistente virtual “Lu”, que humaniza a marca e interage com os clientes nas redes sociais, proporcionando atendimento personalizado​​.
Engajamento nas redes sociais: utiliza redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube para comunicar-se diretamente com os clientes, oferecendo análises de produtos e atualizações sobre promoções​.
Investimento em comunicação direta: foca em comunicação direta e personalizada com os clientes, aproveitando tendências de redes sociais para se destacar​.

Tendências e Inovações
Inteligência Artificial

A IA está transformando o e-commerce, permitindo personalização, automação e análise avançada de dados. Ferramentas como chatbots e assistentes virtuais oferecem atendimento eficiente e personalizado, enquanto a IA ajuda a prever a demanda por produtos e identificar padrões de consumo.

Sustentabilidade

Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto às práticas sustentáveis das empresas. Há uma demanda crescente por transparência nas informações sobre a sustentabilidade dos produtos, influenciando as estratégias de marketing e operações das empresas de e-commerce.

Omnicanalidade

Integrar diferentes canais de venda é essencial para oferecer uma experiência de compra fluida. A omnicanalidade permite que os consumidores comprem onde e como preferirem, seja online ou em lojas físicas, fortalecendo a lealdade à marca.

As estratégias adotadas pelos maiores e-commerces do Brasil demonstram a importância de inovação contínua, personalização da experiência do cliente e eficiência logística. Cada empresa, com suas abordagens únicas, conseguiu não apenas manter-se competitiva, mas também liderar o mercado em um ambiente dinâmico e exigente.

A integração de tecnologia, como inteligência artificial e automação, aliada a uma forte presença digital e engajamento com os consumidores, é fundamental para o sucesso no e-commerce. À medida que o setor continua a evoluir, essas empresas servirão como modelos de adaptação e crescimento, refletindo a capacidade de transformar desafios em oportunidades e de se antecipar às tendências do mercado.

O futuro do e-commerce no Brasil promete ser tão dinâmico quanto seu presente, impulsionado por essas estratégias inovadoras e focadas no cliente.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entendendo-as-estrategias-de-sucesso-no-brasil-de-mercado-livre-amazon-shopee-e-magalu

E-commerce no TikTok: como a rede social está transformando vendas online em um negócio viral

Com mais de 775 milhões de usuários ativos, o TikTok é a terceira rede social de maior alcance do mundo e é nela que o e-commerce está encontrando um campo cada vez mais fértil para prosperar. Isso porque a rede social se tornou o principal canal de divulgação para as marcas que buscam conectar-se, sobretudo, com a geração Z e os consumidores da geração Y. Mas, para conseguir conquistar o público nessa plataforma, é preciso mais do que saber quais hashtags usar ou quais produtos promover.

Encontrar o sucesso das vendas no TikTok requer um profundo entendimento da dinâmica da plataforma e do grupo demográfico que a utiliza. Segundo dados do Exploding Topics, um em cada quatro usuários do TikTok tem menos de 20 anos, e mais da metade são mulheres.

Por isso, os cases de sucesso da plataforma demonstram que os produtos que se destacam no TikTok precisam ser modernos, divertidos, solucionadores de problemas e fáceis de criar conteúdo em torno deles. Afinal, a criação de conteúdo em vídeo em torno de um produto deve ser ágil, favorecendo tanto o marketing de influência quanto as resenhas de clientes que acabam influenciando também a decisão de outros. É tudo uma questão de aproveitar o – pouco – tempo para engajar conteúdos pagos e também orgânicos na plataforma.

Vamos explorar, neste artigo, algumas boas práticas para usar o TikTok a favor dos negócios e, quem sabe, conquistar um espaço entre os produtos que viralizam na plataforma. Acompanhe.

Como gerar engajamento em pouquíssimo tempo de tela

O grande diferencial do TikTok para o comércio eletrônico pode ser também o maior desafio para os times de marketing e vendas, isso porque a retenção da atenção do público é curtíssima. Por isso, sua marca tem não muito mais do que alguns segundos para atrair e reter o usuário, o que significa que é preciso criar conteúdos interessantes em muito pouco tempo.

Por outro lado, o TikTok se destaca por ter usuários altamente engajados, além de um forte senso de comunidade. Isto é, os usuários do TikTok compartilham experiências entre si e confiam em opiniões publicadas por outros usuários. Daí o poder viral da rede e o que a torna uma ferramenta poderosa para impulsionar as vendas e o reconhecimento da marca de uma maneira totalmente nova.

A revolução não para por aí. O algoritmo do TikTok prioriza o conteúdo com base no número de visualizações, não no número de seguidores. Isso significa que marcas com um ótimo conteúdo têm as mesmas chances de alcançar um público engajado que aquelas com muitos seguidores.

Uma boa dica para entender como gerar esse engajamento em tão pouco tempo é pesquisar por hashtags virais na rede como #tiktokmademebuyit e #viralproducts, que reúnem conteúdos de todo o mundo. Para o Brasil, #produtosvirais e #comprasnotiktok também funcionam. Essas e outras hashtags relacionadas podem ser a porta de entrada para encontrar produtos que estão se destacando na plataforma, com mais de 500 mil visualizações, mais de 50 mil curtidas e mais de mil comentários.

Convertendo engajamento em vendas

O TikTok Shop, cuja principal fonte de venda é o live commerce, já é um mercado de bilhões, sobretudo na Ásia. Segundo informações da Bloomberg, o TikTok tinha como expectativa, até o final de 2023, alcançar US$ 20 bilhões em vendas de mercadorias.

De acordo com dados do Rest of World, até 2027, as transmissões de live commerce devem movimentar mais de US$ 240 bilhões em todo o mundo, o equivalente a R$ 1 trilhão. Só na China, essa indústria já movimenta cerca de US$ 400 bilhões, e o TikTok é uma das principais plataformas de vendas.

No Brasil, a disponibilização dos recursos do TikTok Shop ainda é recente e as possibilidades ainda são limitadas, mas já é possível criar anúncios e um guia de compras que estimula a finalização da ação, além da inserção de links de produtos e, claro, das lives de vendas. Mas, mesmo com essas limitações, não significa que o e-commerce brasileiro não pode usar a plataforma como um importante e efetivo canal de divulgação e conversão.

Sem delongas, talvez a prática mais primordial para vender no TikTok é facilitar o processo de compra. Então, ao promover um produto na plataforma, certifique-se de fornecer links diretos para seu site de comércio eletrônico ou Linktree em sua biografia.

No entanto, há nuances que devem ser consideradas para fugir de algumas armadilhas que podem prejudicar o desempenho das vendas através desse canal. A primeira delas é o engajamento, a peça-chave de qualquer conteúdo no TikTok. Isso porque o algoritmo da plataforma é alimentado por esse indicador, então, quanto mais engajamento um vídeo receber, mais o algoritmo do TikTok o empurrará para obter mais visualizações.

Outro ponto para ter no radar é que a página “For You” é o espaço nobre no TikTok, onde o conteúdo tem potencial para alcançar muitas visualizações, mesmo sem um grande número de seguidores. Aqui é o momento certo de ganhar tração na plataforma, principalmente quando a marca começa a trabalhar nesse canal e ainda não tem um grande público lá dentro. Criar conteúdos interessantes para a “For You” pode gerar tráfego orgânico para o perfil.

Se estamos acostumados com as regras do algoritmo do Google que valoriza a periodicidade de publicações de uma página para garantir um bom ranqueamento, no TikTok, a qualidade do conteúdo definitivamente supera a quantidade. Por isso, postar com muita frequência não é uma necessidade para se tornar viral no TikTok. Concentre-se em criar conteúdo de qualidade que ressoe com o público-alvo.

Finalmente, as hashtags podem ser superestimadas. Um erro comum quando uma marca entra em uma rede social como o Tik Tok – e o que foi um dia com o Instagram – é acumular um monte de hashtags na tentativa de promover o conteúdo de forma orgânica. Na plataforma da Geração Z, não existem evidências de que usar mais hashtags aumenta as chances de viralizar o conteúdo. Aqui também vale a regra de qualidade ao invés de quantidade. Um bom conteúdo com uma ou duas hashtags bem direcionadas ao seu público-alvo pode ser o bastante para ser notado na rede.

Quem quer ser visto precisa estar no Tik TokDe acordo com o relatório Jungle Scout, os consumidores recorrem cada vez mais à plataforma para pesquisar produtos e fazer compras. Nos EUA, a Amazon continua sendo o principal site para iniciar uma pesquisa de produtos, porém, quase 40% dos consumidores da Geração Z preferem o Tik Tok para essa busca inicial.

Além disso, 35% dos compradores passam pela Tik Tok Shop ao menos uma vez por semana e 23% já compraram algum produto dentro da plataforma. Para a Geração Z esses números são ainda mais expressivos e 70% afirmam que provavelmente comprarão um produto que viram no Tik Tok.

Com isso, o Tik Tok avança em um campo que, até então, foi praticamente monopolizado pelo Google, o de buscadores, cuja gigante da tecnologia detém cerca de 90% do mercado mundial. Dado publicado pela Revista Veja aponta que estudos feitos pelo próprio Google mostraram como o Tik Tok vem acirrando a competição como ferramenta de busca, uma vez que cerca de 40% dos jovens não usam o Google, mas sim o Tik Tok para todo o tipo de pesquisa cotidiana, como na escolha de um restaurante, inclusive.

Por isso, mais do que propriamente vender dentro da plataforma, a marca que deseja ser vista pelo público precisa ter presença no Tik Tok, especialmente aquelas que “conversam” com o público mais jovem.

Com seu alcance vasto e algoritmo engajado, as marcas têm a oportunidade única de alcançar e cativar uma audiência que está cada vez mais receptiva ao e-commerce dentro do Tik Tok. A chave está em compreender os diferenciais da plataforma e do seu público, bem como de criar conteúdo autêntico e envolvente que “fale a língua” de quem está na plataforma.

Um dos principais atrativos dos conteúdos do Tik Tok é a aparente espontaneidade, vídeos com uma produção amadora, isto é, realmente caseiros, envolvem o público em uma atmosfera de “experiência real”. Aí entra o bom e velho marketing boca a boca impulsionado pela tecnologia, pois é muito mais fácil para um consumidor que busca informações sobre um produto, comprar algo que está sendo bem recomendado – principalmente através de vídeos “caseiros” – do que converter através de uma propaganda super produzida.

Fonte: “E-commerce no TikTok: como a rede social está transformando vendas online em um negócio viral – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

Growth Suplementos, Guaraná Antarctica e Mercado Livre são as marcas mais engajadas no YouTube

No ranking feito pela Snack Content, os usuários se conectaram mais com os vídeos curtos.

Os canais Growth Supplements, da Growth Suplementos; Coisa Nossa, do Guaraná Antarctica, e  Mercado Livre registraram os maiores engajamentos no primeiro mês de 2024 no YouTube Brasil. Respectivamente, essas marcas tiveram 636 mil, 632 mil e 573 mil envolvimentos em seus canais. Os dados são do ranking Top 10 marcas mais envolventes em janeiro no YouTube Brasil, criado pela Snack Content, um estúdio de conteúdo baseado em dados da B&Partners.

Para a criação do ranking, foram analisadas 247 marcas e 1.797 vídeos postados em janeiro, totalizando cerca de 663 milhões de visualizações. No levantamento de dados, a Snack utilizou a ferramenta tubular labs, levando em consideração o engajamento das contas. Isso envolve a soma de qualquer interação nos perfis proprietários, como curtidas, comentários e compartilhamentos, além da taxa de engajamento, em que as interações são divididas pelo número de visualizações. Vídeos de marcas de mídia e streamers foram excluídos da análise.

“Este ranking é fascinante, pois revela que as marcas mais envolventes foram aquelas que utilizaram principalmente o YouTube Shorts”, afirma Nelson Botega, co-CEO da Snack Content.

O top 10 do ranking inclui, em ordem crescente por engajamento, as seguintes marcas:
  • Burger King: 437 mil de engajamentos
  • Bradesco: 327 mil de engajamentos
  • Embelleze: 307 mil de engajamentos
  • Renner: 176 mil de engajamentos
  • Samsung: 162 mil de engajamentos
  • Nestlé: 149 mil de engajamentos
  • Banco Itaú: 140 mil de engajamentos

“Estaremos testemunhando a ‘tiktokenização’ do YouTube? Simultaneamente, podemos observar uma tendência clara: as marcas não estão apenas interessadas em investir em podcasts famosos, mas. sim. em criar seus próprios podcasts”, explica Botega.

A Snack Content pretende lançar uma série de rankings que envolverá realities, influenciadores e marcas ao longo de 2024.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/06/02/2024/inovacao/growth-suplementos-foi-a-marca-mais-engajada-no-youtube-brasil-em-janeiro/”

Download

A importância dos microinfluenciadores na jornada de compra online

Você já deve ter visto grandes marcas fazendo publicidade com influenciadores com milhões de seguidores de redes sociais. E que tal se o seu e-commerce investisse em pessoas com menos seguidores, mas com um poder de venda maior?

Estamos falamos dos microinfluenciadores.

O que são os microinfluenciadores?

Os microinfluenciadores são pessoas que contam com números menores de seguidores nas redes sociais, porém detêm uma taxa de engajamento alta, já que as pessoas que seguem esses indivíduos têm uma maior identificação.

Por conta dessa maior proximidade, os microinfluenciadores contam com um poder persuasivo maior, fazendo com que seus seguidores fiquem mais inclinados a seguir suas indicações de venda e dicas do que as de influenciadores maiores.

Outro fator que destaca esses usuários é a autenticidade dos seus conteúdos, sendo comum que eles se concentrem em atingir nichos específicos, trazendo imagens e vídeos que condizem melhor com o gosto desses usuários.

Por conta desses fatores, muitos empreendedores que vendem produtos e serviços estão investindo em microinfluenciadores que conversam com pessoas de nichos menores, mas que fazem parte do público-alvo da empresa.

Quais as diferenças entre microinfluenciadores e influenciadores tradicionais?

Apesar de os influenciadores e microinfluenciadores atuarem da mesma maneira, existem diversas diferenças relacionadas a esses grupos.

Conheça algumas delas a seguir:

Alcance e audiência

Os influenciadores, por terem mais seguidores e serem mais conhecidos, contam com um alcance e uma audiência maiores do que os microinfluenciadores. Esses, por sua vez, concentram sua audiência em nichos e grupos específicos.

Conexão e autenticidade

Os microinfluenciadores são vistos como mais autênticos, criando conteúdos únicos para seus seguidores. Devido a isso, eles contam com uma maior conexão com o seu respectivo público, algo que não é tão forte entre os influenciadores tradicionais.

Acessibilidade e custo

Outra grande diferença entre os microinfluenciadores e influenciadores tradicionais está na sua acessibilidade e custo: enquanto os microinfluenciadores apresentam uma alta acessibilidade e baixo custo para as suas publicações, os tradicionais influenciadores cobram um valor maior e não são tão acessíveis.

Segmentação e nicho

Os influenciadores tradicionais conseguem atingir uma grande diversidade de tópicos e nichos, permitindo com que eles tenham uma audiência maior e diversificada. Em contraponto, os microinfluenciadores contam com um público mais segmentado e nichado, conseguindo adquirir mais conhecimento sobre aquela área e criar um conteúdo mais autêntico.

Alcance geográfico

Por conta do seu maior alcance, os influenciadores tradicionais conseguem alcançar pessoas em todo o mundo, das mais diversas audiências. Enquanto isso, os microinfluenciadores estão focados em usuários que morem geograficamente mais perto, algo interessante para negócios locais ou de nichos específicos.

Qual o verdadeiro poder da autenticidade e do alcance segmentado?

Você pode estar se perguntando: “se eu tenho a opção de contratar um influenciador tradicional com mais alcance e seguidores, por que eu apostaria em um microinfluenciador?”. A resposta está justamente nos resultados obtidos pela autenticidade e pelo alcance segmentado desses usuários.

Um microinfluenciador consegue conectar a sua marca com o público-alvo certo, pessoas que confiam nas indicações daquele usuário e que estão interessadas nos mesmos produtos e serviços que a sua empresa oferece.

Além disso, essa é uma chance de mostrar a sua empresa por uma visão mais autêntica, por uma pessoa que entende do mercado de atuação e saberá apresentar os seus produtos da melhor forma, podendo transferir essa lealdade do influenciador para o seu negócio.

Por mais que um influenciador tradicional tenha muitos seguidores, nem todos estarão interessados no nicho do qual a sua empresa participa, sendo mais úteis em estratégias que visem ao aumento do alcance da marca, e não à venda em si.

Qual o impacto dos microinfluenciadores na jornada de compra?

Ter microinfluenciadores na estratégia de marketing e comunicação da sua loja virtual pode fazer a diferença para o crescimento da sua marca.

Em primeiro lugar, eles oferecem opiniões genuínas sobre os produtos e serviços que divulgam, aumentando a confiança dos seus seguidores naquela marca.

Outra vantagem é que esse tipo de influenciador alcança públicos mais específicos dentro da sua área de atuação. Assim, esses usuários já estão mais alinhados com o seu tipo de público-alvo e persona ideal.

Se você é uma organização de menor porte, apostar nos microinfluenciadores é uma maneira de economizar, visto que eles são mais acessíveis e cobram preços menores por publicidade em relação a influenciadores maiores.

Porém, a vantagem mais importante é o grande nível de confiança que os seus seguidores depositam nos influenciadores menores que eles seguem, pois eles desenvolvem uma conexão maior e contam com um maior entendimento do nicho em que estão.

Como os microinfluenciadores afetam cada fase da jornada de compra?

Se você quer auxílio para transformar usuários em clientes da sua marca, os microinfluenciadores são os aliados ideias para você.

Eles podem atuar tanto nas primeiras etapas da jornada de compra até na decisão final do consumidor.

Veja a seguir como ocorre esse processo:

Conscientização

Na etapa de conscientização, os influenciadores apresentam o produto/serviço aos seus seguidores, que provavelmente estão tendo contato com a sua marca pela primeira vez.

Por conta da alta conexão e confiabilidade dos usuários no microinfluenciador, a sua marca já passa a primeira impressão de ser confiável.

Consideração

Na etapa de consideração, os microinfluenciadores fazem o papel de mostrar os produtos e serviços da sua empresa com uma riqueza maior de detalhes.

Por terem um maior conhecimento do nicho, eles conseguem falar com maior propriedade dos benefícios e diferenciais da sua empresa em comparação a outras opções do mercado.

Decisão

Já na etapa de decisão, os microinfluenciadores dão aquele “empurrãozinho final” na decisão de compra dos seus seguidores, seja oferecendo cupons de desconto, demonstrações práticas de como o produto ou serviço funciona, ou até mesmo com avaliações detalhadas.

Quais as melhores dicas para escolher microinfluenciadores para a minha empresa?

Até aqui, você já entendeu o que são microinfluenciadores e qual a importância desses criadores para o crescimento da sua marca na internet. Agora, veja algumas dicas de como escolher os melhores parceiros para a sua empresa:

Faça uma segmentação precisa

O primeiro passo é fazer uma segmentação precisa do público que você quer alcançar e quais os melhores influenciadores que conversam com essas pessoas. Dessa maneira, as chances de você lucrar com essa parceria serão maiores.

Escolha influenciadores que tenham afinidade com a marca

Além de ter um público que se alinhe com a sua empresa, o próprio influenciador precisa estar alinhado com os valores e crenças da sua empresa. É importante que ambos tenham uma boa conexão para que ela seja passada aos seguidores do influenciador.

Analise o nível de engajamento

Indo para a parte de dados, é importante analisar se o microinfluenciador conta com um bom engajamento nas redes sociais. Veja quando usuários comentam, curtem e interagem de alguma forma com esse produtor de conteúdo.

Segundo um estudo feito pela Markely, a média de engajamento desse tipo de criador de conteúdo é de 2,4%.

Verifique os seus conteúdos

Não deixe de conferir os conteúdos publicados por esse microinfluenciador, avaliando se o seu estilo de comunicação está alinhado com o da empresa ou se existem publicações que podem trazer uma má impressão para a marca.

Verifique se o influenciador tem engajamento real

Infelizmente, alguns influenciadores utilizam serviços que oferecem um engajamento falso.

É importante se certificar de que os comentários nas fotos são de pessoas reais, e não de perfis bot, para que a sua estratégia não seja prejudicada.

Identifique se o influenciador compreende a jornada do cliente

Invista em microinfluenciadores que entendam sobre a jornada do cliente. Dessa forma, eles conseguirão criar experiências positivas e únicas por meio dos produtos ou serviços da sua empresa, algo valioso na construção da confiança do consumidor.

Qual a importância da escolha de microinfluenciadores alinhados com a marca e o público-alvo?

Um dos principais pontos ao escolher microinfluenciadores para trabalhar com a sua marca é verificar se eles estão alinhados com os valores da sua empresa e, consequentemente, do seu público-alvo.

Esse cuidado é importante porque, além da visibilidade e vendas, a organização precisa pensar em criar conexões com esses usuários, para que eles se tornam verdadeiros fãs da sua marca, assim como são do influenciador.

Outra vantagem desse cuidado é que a mensagem transmitida pelo microinfluenciador sobre a sua marca será transmitida com maior cuidado, aumentando a credibilidade tanto da marca quanto do influenciador.

E, claro, tudo isso resulta em uma campanha mais eficaz para a organização, tendo seu produto mostrado para as pessoas certas e da maneira correta, resultando em mais alcance e vendas para o seu produto.

Como definir estratégias de segmentação e pesquisa de influenciadores adequados?

Para elaborar estratégias visando a encontrar os melhores microinfluenciadores para a sua marca, siga os passos que separamos abaixo:

Defina e segmente o seu público-alvo

O primeiro passo é fazer uma análise do seu próprio público. Identifique dados demográficos, comportamentos e interesses dos seus clientes e seguidores.

A ideia é buscar influenciadores que também tenham essas características.

Estabeleça critérios de autenticidade

Com a sua lista de futuros parceiros feita, é interessante avaliar o grau de autenticidade que cada um deles apresenta.

Isso pode ser visto por meio do histórico de postagens, valores pessoais e analisando a própria personalidade do produtor de conteúdo.

Analise o envolvimento com a audiência

Depois, é preciso verificar a relação entre esse microinfluenciador com a sua audiência, verificando quantas e como são as interações feitas pelos seus seguidores.

Para conseguir dados mais concretos, utilize ferramentas de análise de dados.

Pesquise sobre colaborações anteriores

Outra dica é verificar parcerias anteriores que esse influenciador fez com outras marcas. Dessa forma, é possível entender como esse produtor de conteúdo lida com publicidade e se o seu estilo se alinha com o que a sua empresa está procurando.

Como trabalhar na construção de confiança e credibilidade da minha marca?

A tarefa de trazer autenticidade e confiança para a sua marca não deve ficar apenas para os microinfluenciadores. A própria empresa também precisa tomar ações visando a esse fim.

Conheça algumas delas:

Tenha integridade nas práticas do seu negócio

A primeira e mais importante delas é manter a sua empresa sempre íntegra.

Não tome decisões que fogem dos valores da sua marca ou que possam causar uma impressão ruim para o seu público.

Além disso, é importante que o propósito do seu negócio seja comunicado de maneira clara para as demais pessoas e empresas.

Personalize a experiência do cliente

Outra dica interessante é deixar a experiência do cliente bastante personalizada, focando no atendimento ao cliente.

Para saber como fazer isso da melhor maneira, analise dados informados pelo seu próprio público.

Construa o propósito da sua marca

Sua marca precisa ter um propósito forte, e para construí-lo é preciso defini-lo e comunicá-lo para o seu público, mostrando como ele causa um impacto positivo na sociedade.

A nossa dica é que a sua empresa se envolva em causas sociais e ambientais que combinem com os seus valores.

Estimule feedbacks dos seus clientes

Por último, mas não menos importante, é preciso estimular e prestar atenção nos feedbacks recebidos pela empresa por parte do seu público. Dessa maneira, você poderá moldar a imagem e a comunicação da sua empresa segundo as necessidades e os gostos do seu público, deixando a sua empresa mais autêntica.

Assim, entendendo a importância dos microinfluenciadores para a sua empresa e seguindo as nossas dicas de como encontrar os produtores de conteúdo ideais, você conseguirá atrair um público mais direcionado e conectado com os ideais da sua organização.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-importancia-dos-microinfluenciadores-na-jornada-de-compra-online”

Régua de relacionamento: a maior aliada para o engajamento do cliente no e-commerce

Os vendedores de e-commerce sempre enfrentaram um desafio duplo: fazer com que os clientes de longa data permaneçam fiéis e atrair novos públicos. Entre as diversas técnicas que existem para atingir esses objetivos, a régua de relacionamento ganha a dianteira quando o assunto é engajamento.

Com o objetivo de manter os consumidores fiéis à marca (e fazer com que o envolvimento deles continue com o passar do tempo), essa estratégia de marketing ajuda os lojistas na criação de uma comunicação automatizada em qualquer ponto da jornada de compra.

Com o aumento da procura pelo ambiente digital no momento das compras, as empresas precisam se preparar da melhor forma para se relacionar com seus clientes no meio online. Já são 77% aqueles que optam por comprar em lojas online nos últimos 12 meses, segundo uma pesquisa da Opinion Box.

Neste contexto, um dos principais benefícios da régua de relacionamento é a aceleração das taxas de conversão. Além disso, se for bem aplicada, a estratégia também consegue prover insights importantes sobre o comportamento dos consumidores, que poderão ajudar em campanhas e estratégias futuras.

Personalização como fator decisivo
Graças ao surgimento de novos meios de comunicação, a régua de relacionamento, antes usada mais em e-mails, hoje pode ser aplicada em mensagens no WhatsApp, canais interligados e notificações push. Ao trazer um contato mais natural e próximo dos clientes, a estratégia deixa evidente que o fator personalização é a chave para uma boa relação com o público.

Ao proporcionar dados pelo acompanhamento de interações ao longo do tempo é possível que o lojista de e-commerce obtenha informações valiosas sobre a preferência de seus consumidores. A partir daí é possível desenvolver novas estratégias de marketing, aprimorar produtos, além de:

– personalizar ofertas;

– pensar em melhorias para a experiência do cliente;

– personalizar interações para tornar a comunicação mais relevante aumentando a eficácia das ações de relacionamento.

Relevância no e-commerce
Se bem aplicada, a régua de relacionamento ajuda na segmentação de clientes baseada em características e comportamentos. Esses dois fatores são importantes de serem levados em consideração.

Segundo o mesmo estudo da Opinion Box, 72% dos entrevistados disseram esperar que as empresas conheçam seus interesses e consigam identificá-los como indivíduos únicos — daí a alta relevância da personalização dentro do e-commerce.

No final do dia, o que traz resultados é o uso constante da régua de relacionamento. A construção de uma boa relação com seu cliente é parte de um processo, que vai do acompanhamento constante, passa pelo atendimento personalizado e o oferecimento de suporte.

Para uma boa relação, é preciso que o lojista de e-commerce esteja presente em vários momentos e saiba informar seus clientes sobre produtos, novidades relevantes e serviços. Afinal, o contato não ocorre apenas durante a venda.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/regua-de-relacionamento-a-maior-aliada-para-o-engajamento-do-cliente-no-e-commerce

Download

Como a Shein economiza bilhões / ano com uma estratégia incomum de UX?

Prepare-se para ter sua mente explodida com as informações que você vai ver agora.

Devolver produtos é uma dor de cabeça para qualquer varejista. Afinal, isso ataca agressivamente as margens de lucro, perturba as taxas de conversão e ameaça o negócio dos varejistas em expansão.

Nos EUA, estima-se que as devoluções custam às plataformas de e-commerce cerca de 550 bilhões de dólares, sendo que a maioria dos produtos (57%) devolvidos pertencem à categoria de vestuário.

Se tirarmos essa porcentagem de 37% do faturamento da Shein de 2022, por exemplo, que foi de 22.7 bilhões (8 deles, só no Brasil), a marca perderia cerca de mais de 8 bilhões, ou seja… o faturamento em um país do tamanho de um continente, como o nosso!

Como ela faz isso?

Por incrível que pareça, a Shein evita devoluções fazendo com que as pessoas leiam devagar e também naveguem com mais consciência pela loja.

A equipe de UX da Shein sabe que as pessoas tendem a tratar as informações online de forma superficial, lendo apenas 28% das palavras em média. Por isso, eles apresentam palavras de forma eficaz em sua página inicial e usam maior quantidade delas para engajar os usuários.

Exemplo de página de produto da Shein

E a navegação apressada é pior do que a leitura apressada. A marca faz isso visando organizar o conteúdo de sua página inicial de forma atraente e informativa, utilizando títulos cativantes, descrições detalhadas e call-to-actions persuasivos para ajudar os usuários a entenderem melhor os produtos antes de tomar decisões de compra.

Uma das features principais é o Fit Finder (imagem abaixo), que permite aos clientes inserir a marca do sapato que usam, o tipo de sapato, o tamanho do sapato e, depois, retornar com um tamanho recomendado.

O Fit Finder da Shein na prática

Em um modelo tradicional, é comum que o varejista peça para o usuário se medir. Já a Shein traz algo já existente e claro para o usuário, o que, sem dúvidas, converte mais.

Ela também usa muito de prova social, que é pedir aos seus consumidores a darem depoimento de como aquela roupa vestiu neles, e a área de review da página de produto da segurança para que você também possa pedir o seu.

No mundo online, velocidade e eficiência são primordiais, mas frequentemente esquecemos que, embora as velocidades de computação tenham avançado, a compreensão humana deve acompanhar o mesmo ritmo.

Afinal, imagine se a plataforma tivesse a devolução de produtos, sendo localizada na China? Tudo isso faz parte da jornada de sucesso da Shein, que acaba de iniciar o processo para abrir capital na Bolsa de Valores de NY.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-shein-economiza-bilhoes-ano-com-uma-estrategia-incomum-de-ux

Download

TikTok Shop cresce nos EUA com fórmula que Amazon e Meta não alcançaram

Em quatro meses com e-commerce no país, app chinês de vídeos consegue alto engajamento combinado de compras e rede social, o que Bezos e Zuckerberg também tentaram.

Bloomberg — No início deste ano, Scott McIntosh foi convidado a vender o suporte para telefone ou copos que comercializa no TikTok, o aplicativo de mídia social que atraiu 150 milhões de usuários nos EUA.

O TikTok ofereceu pagar pelo frete e cobrir descontos de até 30%, mesmo que pagasse o preço total a cada venda. Parecia bom demais para ser verdade, especialmente quando comparado às taxas que McIntosh paga para vender seus produtos na Amazon e no Walmart. Mas havia uma “pegadinha”: em troca, ele teria também que criar vídeos do produto -muitos e muitos vídeos – e postá-los na plataforma.

McIntosh ficou impressionado com os resultados.

Os vídeos que gravou dos suportes de celular de US$ 30 acumularam 50 milhões de visualizações, e os pedidos não param de chegar. Ele gerou um recorde de US$ 10.000 em vendas no dia seguinte à Cyber Monday, encomendou mais estoque para as festas e espera que o impulso continue em 2024.

“O TikTok basicamente está dando dinheiro para as pessoas comprarem”, disse McIntosh, um executivo de publicidade digital que iniciou o negócio de suportes de celular em sua garagem em Franklin, no Tennessee. “É algo novo e ainda tem um estigma em torno dele, mas é tão divertido que todos estão nele.”

Desde o início como um espaço para vídeos curtos e engraçados de dublagem, o TikTok emergiu como um incubador de tendências do consumidor, com milhões de pessoas experimentando roupas e analisando produtos.

O comércio eletrônico é um passo natural para o TikTok, que já abriu mercados online no Sudeste Asiático e no Reino Unido. Em setembro, a empresa lançou a versão dos Estados Unidos do TikTok Shop – um esforço para combinar a facilidade de compra na Amazon (AMZN) com a descoberta de produtos proporcionada por sites de mídia social como o Instagram.

É um objetivo que há muito tempo escapa aos incumbentes.

A Meta Platforms (META), de Mark Zuckerberg, não consegue fazer com que os usuários comprem muito no Facebook e no Instagram, que servem principalmente como outdoors digitais.

A Amazon tentou várias estratégias para persuadir os compradores a passearem e buscarem inspiração, incluindo tentativas desajeitadas de copiar o Home Shopping Network. Mas a maioria dos compradores procura um produto, compra e sai.

Gráfico de número de compradores que han comprado o comprarán un artículo encontrado en TikTokdfd

O TikTok traz ativos consideráveis para seu esforço de comércio eletrônico.

O usuário médio do TikTok nos EUA passa 33 horas por mês no site, em comparação com 1,4 hora na Amazon, de acordo com medições da Data.ai do uso de aplicativos em dispositivos Android. Em novembro, que incluiu a Black Friday e a Cyber Monday, mais de 5 milhões de novos clientes compraram alguma coisa, segundo um porta-voz do TikTok.

É uma estreia impressionante, mas a Amazon não precisa entrar em pânico ainda.

Para começar, muitos compradores veem algo no TikTok e depois o compram em outro lugar. Muitas vezes, esse outro lugar é a Amazon, que em muitos casos se beneficia não apenas da venda mas das taxas que cobra dos comerciantes para armazenar e enviar seus pedidos.

O TikTok é um aplicativo envolvente, mas a Amazon tem 173 milhões de assinantes Prime nos EUA em três de quatro domicílios, segundo a Consumer Intelligence Research Partners, e esses clientes têm se mostrado incrivelmente leais ao longo dos anos.

Além disso, os compradores da Amazon geralmente recebem suas compras em dois dias ou menos, enquanto os pedidos do TikTok podem levar uma semana ou mais para chegar.

Um porta-voz da Amazon disse que o varejista online continua inovando com soluções como vídeos e fotos de compras para atender às demandas mais recentes do consumidor.

“O que era verdade quando a Amazon foi fundada continua verdadeiro hoje: os clientes querem um sortimento amplo, preços baixos e entrega rápida”, disse a empresa em um comunicado por e-mail.

Momento histórico

A expansão nos EUA do TikTok já atraiu a atenção de políticos e reguladores, que se preocupam com a crescente influência da empresa sobre sua audiência.

Como o TikTok é de propriedade da gigante chinesa de tecnologia ByteDance, autoridades governamentais dizem que poderia compartilhar dados com Pequim – algo que a empresa insiste que não faz. Agora, o TikTok coleta informações sobre os hábitos de mídia social e compras dos usuários.

Gráfico  de número de nuevas descargas de la app TikTok Shop Seller Centerdfd

O TikTok lançou sua loja virtual nos EUA em um momento potencialmente auspicioso.

Nesta época de festas de fim cde ano, a holiday season, que começa antes da Black Friday e vai até o Natal, as compras via celular devem ultrapassar o comércio eletrônico em desktop nos EUA pela primeira vez, uma vantagem para um site que a maioria dos usuários acessa via smartphone.

Os americanos estão cada vez mais confortáveis comprando em aplicativos de comércio eletrônico chineses, incluindo o popular site de moda Shein e o Temu, da PDD Holdings, que “explodiu” desde a veiculação de um comercial no Super Bowl em fevereiro passado.

Enquanto isso, embora a Amazon seja de longe o player dominante no comércio eletrônico, sua participação de mercado nos EUA estagnou em cerca de 38%, o que dá aos concorrentes uma abertura para atrair clientes e prejudicar seu crescimento.

Em um sinal de quão a sério a Amazon está levando o TikTok, a empresa fundada por Jeff Bezos fez acordos com Pinterest, Meta e Snapchat que permitem que seus usuários comprem produtos via anúncios da Amazon sem sair dos aplicativos.

“As festas são uma oportunidade para o TikTok mostrar que tem permanência e para compelir mais comerciantes a aderir”, disse Jenny Woo, co-CEO da Ghost Agency, que ajuda marcas a desenvolver campanhas de publicidade em mídias sociais.

Para os não iniciados, fazer compras no TikTok pode parecer uma experiência um tanto caótica.

Na guia de compras designada, os usuários podem pesquisar ou rolar uma corrente interminável de produtos sem menções óbvias de marcas. Produtos de grife às vezes são inseridos entre produtos baratos ou potencialmente falsificados.

A mercadoria aparece em trechos de vídeo, geralmente apresentando uma demonstração – alguém limpando uma banheira com uma escova elétrica, por exemplo, ou iluminando um quarto com uma lanterna recarregável.

Posts para compra também aparecem enquanto os usuários assistem ao feed regular de vídeos, que passaram por curadoria para mostrar tópicos de interesse. Alguém que gosta de assistir a mecânicos trabalhando em carros pode ver um vídeo com a tag de um conjunto de ferramentas como chaves mecânicas; um aficcionado por beleza pode ver um conteúdo com tag de sombras para olho.

No quintal da Amazon

Em entrevistas, clientes do TikTok dizem que os algoritmos do site têm uma habilidade incrível para adivinhar o que eles querem. Alguns comparam o TikTok Shop a uma feira ou mercado de artesanato digital, uma experiência de compra que não encontram na Amazon ou mesmo na Etsy.

Carmel DeAmicis, 35 anos, fez sua primeira compra no TikTok em novembro, depois de assistir a vídeos no aplicativo por anos. Ela comprou dois tops por menos de US$ 10 cada um e ficou surpresa com a facilidade da transação.

A treinadora de escrita de São Francisco se vê mais propensa a fazer compras por impulso no TikTok, pois vê produtos recomendados por pessoas em quem confia e pode avaliar como as roupas ficam em mulheres com figuras diferentes.

Na Amazon, ela geralmente ignora os anúncios e as recomendações, compra o que veio buscar e segue em frente. “Com o TikTok, eu sou sugada”, disse ela. “É muito perigoso para minha conta bancária.”

Patricia Jones, de 38 anos, de Indianápolis, que comprou utensílios de cozinha, cílios postiços, gloss labial e um maiô no TikTok, ecoou DeAmicis. “É como uma baby Amazon, e eles estão dominando”, disse ela. “Sua tecnologia parece simplesmente saber o que você compraria. Ela te suga.”

Gigantes de consumo começam a aderir

Até agora, o TikTok atraiu principalmente marcas menores que vendem produtos baratos que os compradores da Geração Z podem pagar facilmente. Mas grandes nomes também estão se aventurando no site.

A gigante de alimentos Mondelez International está nas “fases iniciais de teste” da demanda por Oreos e Sour Patch para crianças.

A Benefit Cosmetics, de propriedade do titã do luxo LVMH, lançou sua nova máscara Fan Fest no TikTok em julho com uma transmissão ao vivo de 24 horas e vendeu mais de 40.000 tubos desde então. “É como um foguete, estamos apenas tentando acompanhar a demanda”, disse Toto Haba, vice-presidente sênior de marketing omni-global da Benefit.

Desafios e riscos para o TikTok Shop

Para realmente competir com a Amazon em seu próprio território, porém, o TikTok precisará persuadir muitos mais comerciantes a se inscreverem e depois mantê-los lá.

Por enquanto, o TikTok está basicamente comprando a lealdade deles subsidiando descontos e frete. Isso não pode durar para sempre.

O TikTok também terá que ter cuidado para não alienar os usuários, muitos dos quais aparecem para se entreter, e não para serem bombardeados com publicidade de produtos.

Apenas em novembro, segundo o porta-voz da empresa, 150 mil criadores e vendedores de produtos postaram conteúdo para compra. O TikTok Shop está oficialmente aberto há menos de quatro meses, e os usuários já estão reclamando. Alguns estão compartilhando tutoriais que explicam como os usuários podem bloquear postagens com a hashtag #tiktokshop.

“Alguém mais está completamente cansado de sua página ‘For You’ ser apenas anúncios da TikTok Shop?”, perguntou o usuário shopska4 em um vídeo com mais de 50.000 visualizações. “Eu não entro lá para comprar coisas no TikTok – eu entro aqui para assistir vídeos engraçados antes de dormir. Isso tomou completamente conta dos meus vídeos.”

‘https://www.bloomberglinea.com.br/tech/tiktok-shop-cresce-nos-eua-com-formula-que-amazon-e-meta-nao-alcancaram/?utm_source=piano&utm_medium=email&utm_campaign=28909&source=piano-newsletter-br&pnespid=rLlhEThNK61Gx.jR9ijuH8jUoA_vX4V_IeO2zuxqskBmDHqYvHXHkDVuAKB4D_TvkLBZP4gcbQ

Download

Mercado de engajamento do cliente pode alcançar US$ 31 bi até 2026

Para executivos da Verint, o engajamento do cliente se consolida como uma área estratégica para empresas de todos os tamanhos; entenda os desafios e o potencial desse mercado, além dos principais canais.

A empresa de pesquisa de mercado Global Industry Analysts (GIA) avaliou o mercado mundial de soluções de gerenciamento de engajamento do cliente em US$ 15 bilhões em 2020 e espera que ele atinja US$ 31,1 bilhões até 2026, crescendo a uma taxa anual composta de 12,5%.

A GIA define o engajamento do cliente como o “processo pelo qual as empresas maximizam sua interação com os clientes por meio de vários canais para construir e fortalecer o relacionamento com o cliente”. Isso inclui campanhas de marketing, criação e publicação de novos conteúdos em sites e divulgação por meio de plataformas de mídia social, dispositivos móveis e wearables.

Mas quais são os canais populares de engajamento hoje?

Hoje, os canais digitais populares de engajamento são muitos. Incluem e-mail, mensagens de texto, mídias sociais, bate-papos ao vivo, webinars, podcasts, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR), IoT, aplicativos móveis, chatbots e assistentes de voz, disse no relatório.

Os chatbots com IA e os assistentes de voz, por exemplo, dão resposta imediata às consultas de atendimento ou sobre produtos para os clientes, proporcionando assim uma experiência de engajamento gratificante. As tecnologias de big data, por sua vez, ajudam a tornar os compromissos mais pessoais e adaptados às preferências individuais.

Não há dúvidas de que o envolvimento do cliente está emergindo como um dos métodos mais eficazes de retenção de clientes e se tornando uma área de foco chave para pequenas e grandes organizações em todo o mundo, segundo os analistas da GIA. Em seu mais recente relatório, foi observado que, no contexto da digitalização generalizada do marketing, a capacidade das empresas de interagir com clientes potenciais e existentes por meio de vários canais digitais para construir relacionamentos está crescendo em importância, tanto que se tornou crucial para o sucesso competitivo no mercado. Clientes totalmente engajados demonstram lealdade e compram mais, mesmo durante condições econômicas difíceis, disseram os especialistas.

Regiões e mercados com maior potencial de engajamento

Geograficamente, os analistas da GIA descobriram que os Estados Unidos detêm a maior participação (32,3%) do mercado mundial total, com US$ 5,5 bilhões. A China, segunda maior economia do mundo, deve atingir um tamanho de mercado estimado em US$ 4 bilhões em 2026. Japão e Canadá devem crescer 9,7% e 11,7%, respectivamente, até 2026. Dentro da Europa, a Alemanha deve crescer a aproximadamente 11,1% CAGR, enquanto o resto da Europa atingirá US $ 1,4 bilhão até 2026.

Do mercado total, o componente de soluções deve crescer em 11,2% CAGR (taxa de crescimento anual composto) para atingir US $ 22,6 bilhões até 2026, enquanto o segmento de serviços deve contribuir com 15,5% CAGR para os próximos sete anos, respondendo por uma participação de 28,3% do mercado total.

Desafios

Para Evandro Trus, Sales Director da Verint no Brasil, diante de tamanha oportunidade de negócios, as marcas ao redor de todo o globo ainda estão enfrentando desafios sem precedentes quando se trata de como gerenciar sua força de trabalho e o engajamento de seus clientes.

Nesse cenário, Trus destaca que a composição de tecnologia avançada e talento humano fazem a diferença no mercado de customer engagement. “Pensamos que a força de trabalho atual ideal de customer engagement é composta de humanos, assistentes virtuais e de outras soluções digitais. Na Verint, buscamos ajudar nossos clientes no correto dimensionamento de equipes e robôs, proporcionando a melhor experiência na jornada dos atendimentos. Com o uso de IA, por exemplo, aumentamos a eficiência dessa força de trabalho ou de operações que aumentam a satisfação de consumidores”, pontua.

Para complementar o tema, uma pesquisa da Verint, apresentada em março deste ano, sobre Customer Experience (CX) auxilia no entendimento sobre alguns desafios das organizações sobre engajamento e CX. A pesquisa encontrou uma divisão significativa na confiança dos líderes em ofertarem um CX sólido para seus clientes: 67% dos entrevistados indicando que estão “altamente confiantes” sobre a capacidade de sua organização de fornecer o nível de experiência exigido pelos consumidores modernos, e os 33% restantes indicando que estavam menos confiantes nessa capacidade.

Contudo, o estudo aponta que muitos líderes de negócios acreditam que seu engajamento digital, gerenciamento da força de trabalho e esforços de qualidade e desempenho deram a eles uma base segura para melhorar o envolvimento do cliente e a entrega da melhor experiência nos últimos anos. Entretanto, uma possível recessão global, cortes orçamentários e um mercado de trabalho desafiador estão causando “perturbações significativas” para esses líderes.

Para Celia Fleischaker, diretora de marketing da Verint as organizações precisam estar confiantes em “alavancar o envolvimento digital e a automação” para “atender os clientes onde eles estão”, permitindo o envolvimento em escala por meio de “uma força de trabalho unificada de humanos e bots“. Simplificar o gerenciamento de talentos, criar um processo de contratação e integração mais eficiente e preparar funcionários com as ferramentas certas também são determinantes para o sucesso em CX, segundo a diretora.

Ainda sobre este último ponto (equipes), a pesquisa da Verint aponta que mais da metade dos líderes empresariais classificaram a gestão e retenção de talentos como principais desafios de 2023. Nesse ponto, a Verint aponta que a mentoria se destaca como forma de apoio e de bem-estar dos funcionários, além do treinamento de habilidades e suporte tecnológico necessários para melhorar a qualidade e desempenho em um modelo de CX cava vez mais híbrido.

https://www.consumidormoderno.com.br/2023/07/12/engajamento-do-cliente-mercado/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=db80b9965fda982e1b36e0df1228f18a&eg_list=2

Como Shein e Shopee usam games para ‘prendê-lo’: conheça a gamificação do varejo

Apps utilizam estratégias para usuário acessar serviço todos os dias e deixar comentários sobre produtos

Antes de dormir, a artesã Simone Tomaz, 60, abre o aplicativo da Shopee e se distrai com joguinhos ao estilo do popular “Candy Crush” no próprio app. Não é só diversão: enquanto joga, ela acumula pontos que podem ser utilizados para compras. Entre uma fase e outra, assiste a anúncios que também garantem pontos e adiciona sugestões de produtos ao carrinho para comprar mais tarde. “Tem toda uma estratégia. O aplicativo fala para acessar uma loja nele por 30 segundos e ganhar moedas. Aí, vejo uma coisa interessante e adiciono ao carrinho”, descreve.

Ela é a cliente ideal de uma estratégia utilizada há anos por diferentes marcas, hoje aperfeiçoada por empresas como as chinesas Shopee e Shein. Como as redes sociais, o desejo das marcas é manter o consumidor o máximo de tempo possível no aplicativo e fazê-lo retornar, como um jogo de videogame em que é necessário passar de fase. É a “gamificação” do varejo.

“A grande estratégia por trás disso, a diversão e o entretenimento, é gerar algum tipo de engajamento para que a pessoa volte e continue comprando ou indique alguém”, pontua o professor de game design do curso de Sistemas da Informação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Vicente Martins Mastrocola. Na Shopee, por exemplo, 95% dos pedidos são feitos via smartphone. Os usuários passam, em média, 25 minutos só nos joguinhos do app todos os dias, segundo a empresa.

A ideia fundamental da gamificação é tão velha quanto os cartões de fidelidade que os restaurantes dão a clientes e os programas de milhagem das companhias aéreas. Mas ganham uma roupagem moderna e cada dia mais sofisticada com os apps de compras, que conseguem reunir um volume gigantesco de dados sobre o comportamento e preferências dos clientes. E não é coincidência que se concentrem nos celulares: eles são uma ferramenta preciosa para o marketing dessas empresas, explica o professor Mastrocola.

“O app está vinculado ao seu smartphone e pega alguns tipos de dados que o computador não pega, como geolocalização. Por isso, as marcas querem tanto que você compre pelo app e não pelo site e fazem um sistema de recompensa diferenciado. Alguns apps vinculam o login à conta de Gmail e do Facebook, porque, aí, têm acesso a mais dados”, avalia.

Graças à gamificação, o consumidor também encontra dezenas de comentários e fotos sobre os produtos nos aplicativos. Quem comenta, envia fotos da encomenda e ganha curtidas, recebe mais pontos nos apps. É a lógica das redes sociais aplicada ao consumo. “Eu não mandava avaliações quando comprava online antes, mas agora faço porque isso dá moedas”, reconhece Simone, do início da reportagem.

Só a gamificação, porém, não basta para convencer o cliente, destaca Mastrocola, da ESPM. “Ela é uma das muitas ferramentas para manter o consumidor engajado”, diz. E lembra que o preço baixo não deixa de ser um motor poderoso: “A boa e velha promoção, entrar no site e ter 30% de desconto, ou ‘pague um, leve dois’, é uma das coisas mais antigas que temos em marketing”.

A Shein, por exemplo, apoia-se em três pilares para tomar o mundo: preços baixos, oferta de estilo e marketing nas redes sociais, avalia a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Além de cobrar menos, em geral, do que as outras lojas de fast fashion, ela utiliza grandes bases de dados para guiar seus novos designs e investe alto em propagandas nas redes sociais. Outra aposta da marca é a inclusividade, especialmente para o tamanho plus size.

Como é o sistema de games e pontos das marcas
Shein
Cada cem pontos da Shein valem um dólar. Há várias maneiras de conquistá-los. Só de entrar no app todos e fazer um check-in, o usuário ganha pontos — e, assim, a marca fideliza o consumidor e garante que ele sempre verá promoções. Também é possível participar de jogos para ganhar pontos e cupons. Comentar um post garante cinco pontos, anexar uma foto vale dez e um comentário com informações de tamanho, dois. Confira o sistema de pontos completo da Shein.

Shopee
Comprar com cupons de cashback ou com vendedores indicados garante uma moeda Shopee a cada real gasto na plataforma. Como na Shein, também é possível ganhar pontos avaliando produtos e deixando comentários com foto — o que vale de cinco a dez moedas. O check-in diário no app participar de jogos é outra forma de acumular pontos.

Mercado Livre
O Mercado Livre aposta em um sistema de níveis de consumidor. Quanto mais você compra, mais avança na hierarquia e tem acesso a diferentes benefícios. São seis níveis, e as vantagens variam de descontos no frete a partir de determinado valor a acesso a serviços de streaming, como Disney+ e Star.

Quando as compras online se tornam um vício
“Olá, estou perdendo minha esposa para o aplicativo, ela não liga pra mim. Vive me pedindo dinheiro para comprar roupas e acessórios no aplicativo. Nosso casamento está prestes a acabar, sem falar que ela anda influenciando a própria filha menor e um monte de amigas”, diz um comentário registrado no site do Reclame Aqui. Talvez seja uma brincadeira irônica do usuário, mas também pode ser lido com a manifestação de um problema real.

Coordenador do grupo Devedores Anônimos de Belo Horizonte (DA BH), Vicente* não culpa as empresas ou as estratégias de gamificação pela compulsão em compras dos colegas. Mas avalia que as vendas online são parte do problema: “O perfil mais comum de devedor é o gastador compulsivo. Um dos grandes problemas deles são as propagandas na internet. A verdade é que as empresas querem vender, faz parte do objetivo delas fazer com que as pessoas gastem”, pondera.

Os DA utilizam a metodologia de passos dos Alcoólicos Anônimos (AA). As reuniões de BH, online, ocorrem às 19h30, aos sábados. A agenda e o link para participar no Zoom estão na página da instituição.

*Nome fictício.

Fonte : https://www.otempo.com.br/economia/como-shein-e-shopee-usam-games-para-prende-lo-conheca-a-gamificacao-do-varejo-1.2858948

Download

Uma nova era de engajamento aprimorado para o cliente

O processamento de linguagem natural realizado com o uso de inteligência artificial será um grande aliado dos negócios.

Não é de hoje que os negócios estão se utilizando de ferramentas on-line para atrair clientela, otimizar processos e obter resultados. E essa é uma tendência que ganha força desde 2022. Segundo a pesquisa AI-Powered Language: A New Era of Enhanced Customer Management, da Coresight Research – patrocinado pela Persado, as organizações seguem implantando tecnologias avançadas para melhorar a satisfação do cliente, o engajamento e impulsionar valor incremental.

Especificamente, ferramentas de marketing habilitadas para inteligência artificial (IA), que simulam a inteligência humana, estão sendo usadas e permitem que as empresas tomem decisões automatizadas com base em dados, análise e observações adicionais de audiência ou tendências econômicas que podem afetar esforços de marketing.

A pesquisa, realizada novembro de 2021 com 165 executivos C-level que trabalham em companhias de diversos setores nos Estados Unidos, traz luz a três insights interessantes:

Os profissionais de marketing digital estão usando processamento de linguagem natural, uma tecnologia orientada por IA que interpreta a fala humana ou texto usando software para gerar conteúdo. Isso ajuda a segmentar os consumidores, selecionando as melhores palavras e frases para cada mensagem;

A IA pode ajudar as organizações a aprimorar as investidas em personalização: 53,9% dos entrevistados afirmaram que já fazem uso dessa tecnologia e/ou de machine learning;

Muitos profissionais de marketing já estão usando a IA para gerar o máximo de benefícios dos dados primários para se posicionarem à frente da concorrência e gerarem receitas incrementais por meio de experiências do cliente diferenciadas (CX).

A tecnologia para obter engajamento
O marketing digital continua a evoluir à medida que as organizações se voltam cada vez mais para tecnologias avançadas para melhorar suas capacidades, incluindo IA, machine learning e aprendizado profundo. As ferramentas usam dados para entender as melhores maneiras de se comunicar com os clientes e, em seguida, fornecer mensagens personalizadas automatizadas e sem intervenção humana.

Com isso, as organizações estão usando IA não apenas para fins operacionais, incluindo análise preditiva e segmentação, mas também para gerar conteúdo criativo, melhorar a personalização das iniciativas e facilitar o uso mais eficaz de dados primários.

No relatório da Coresight Research, a expectativa é de que essa tecnologia ​seja uma área de foco nos próximos anos e no mundo todo, pois foram identificados três resultados da IA ​​que apoiarão sua crescente adoção no marketing digital daqui para frente:

As plataformas de linguagem baseadas em IA permitem que os profissionais de marketing nos setores de varejo, finanças e indústrias de mídia gerem conteúdo criativo envolvente;
A IA permite que os profissionais de marketing ofereçam uma experiência personalizada ao cliente ao analisar dados detalhados, como geolocalização, histórico de compras, interações de mídia social e informações de navegação;
A IA pode melhorar a forma como as empresas usam dados primários, o que é particularmente importante devido ao aumento das regulamentações de privacidade e legislações específicas, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil, e a General Data Protection Regulation (GDPR), na Europa.

Além disso, com o processamento de linguagem natural, o estudo ressalta cinco pontos positivos a serem explorados no desenvolvimento de plataformas e programas:

Geração de linguagem natural: programação de IA para produzir narrativas escritas ou faladas de um conjunto de dados, resumindo insights de vários pontos de dados;
Conversão de fala para texto: tradução de linguagem quebrada em texto;
Conversão de texto para fala: aceitação, interpretação e produção de linguagem audível;
Processamento de texto: pouca ou nenhuma intervenção humana para identificar e extrair informações relevantes para gerar insights;
Chatbots: responder a perguntas específicas e fornecer respostas coerentes.

Personalização e uso de dados cada vez mais presentes
A personalização, compreendendo o consumidor através de contextos em tempo real e usando isso para transformar a experiência em algo relevante, é um dos elementos mais significativos do envolvimento do cliente hoje e os profissionais de marketing estão focando suas iniciativas nisso.

A personalização também pode ser incorporada à comunicação via e-mails/mensagens, recomendações de produtos, preços dinâmicos e segmentação personalizada de anúncios.

No entanto, oferecer um atendimento ao cliente personalizado pode ser um desafio para as organizações, já que coletar e gerenciar efetivamente o enorme volume de dados que está à disposição é extremamente complexo. Por isso, a IA automatiza tarefas simples e repetíveis, e agiliza o reconhecimento de padrões, que ajuda as empresas a fornecer a oferta certa, para a pessoa certa, na hora certa e no canal certo.

Já acerca do uso de dados primários, mais de três quartos dos entrevistados pela Coresight Research relataram que analisá-los é algo “muito importante” ou “extremamente importante”. Desse modo, as organizações usam insights para oferecer recomendações, aumentar as taxas de conversão e reduzir custos de aquisição de clientes. Outros benefícios possíveis, de acordo com o levantamento, são:

Antever as necessidades dos consumidores;
Gerar, avaliar e qualificar leads;
Produzir conteúdo criativo e impactante;
Construir o reconhecimento da marca;
Impulsionar as vendas on-line.
Conheça o Mundo do CX

A tecnologia substituirá completamente os humanos em termos de engajamento?
Ao que tudo indica, não, mas sua presença no cotidiano mercadológico tende a crescer exponencialmente e os profissionais de marketing devem ser capazes de lidar com isso e responsabilizar a IA pelo conteúdo que gera, quantificando e rastreando o impacto dessas mensagens na conversão em compras. É hora de compreender que a tecnologia, se bem aplicada, é aliada, e não inimiga, quando se trata de negócios.

“É mais provável que o engajamento das marcas entre um mundo onde os humanos e as máquinas trabalharão de forma coesa e em sinergia para atingir as metas propostas pela companhia”, finaliza o estudo da Coresight Research.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2023/01/24/engajamento-aprimorado-cliente/?utm_campaign=news_cm_250123&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Download

  • IA (60 kB)