Phygitalização: o mundo onde as lojas físicas não são apenas pontos de venda

Imagine um mundo onde as lojas físicas não são apenas pontos de venda, mas verdadeiros centros de experiências. Lojas que se integram perfeitamente ao mundo online, oferecendo uma jornada de compra fluida e personalizada.

Isso é Phygitalização. Estamos testemunhando o renascimento das lojas físicas, mas com um toque digital. É a integração perfeita entre experiências online e offline, onde a porta das lojas é digital.

Como? A ideia é você entrar em uma loja física e ter acesso a todo o catálogo de produtos através de dispositivos digitais. Ou fazer uma compra online e poder retirar o produto na loja no mesmo dia. Essa é a essência da Phygitalização.

O foco dessa tendência é criar uma jornada de compra perfeita, onde os clientes podem transitar facilmente entre os canais online e offline, sem perder o ritmo.

É oferecer conveniência e praticidade, sem abrir mão da experiência sensorial que só as lojas físicas podem proporcionar. Mas como isso se traduz na prática?

Experiências Imersivas: as lojas físicas se transformam em espaços que estimulam os sentidos, com tecnologias como realidade virtual e aumentada, criando experiências únicas e memoráveis.

Personalização em tempo real: dados online e offline são combinados para oferecer produtos e serviços personalizados para cada cliente, em tempo real.

Conveniência e eficiência: a Phygitalização permite que os clientes comprem online e retirem na loja, ou experimentem na loja e comprem online, tudo com agilidade e praticidade.

Engajamento e fidelização: a integração do online e offline cria uma experiência de compra mais rica e envolvente, fidelizando clientes e criando uma comunidade em torno da marca.

A Phygitalização não é apenas uma tendência, é uma necessidade. As lojas físicas que não se adaptarem a essa nova era correm o risco de ficar para trás.

Fonte: “Phygitalização: o mundo onde as lojas físicas não são apenas pontos de venda – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Personalização e tecnologia: os segredos da atual experiência do consumidor

Evento da Wake no RJ debate estratégias de mercado mirando o consumidor, principalmente em momentos como a Black Friday.

Acelerado ou não por determinas circunstâncias, a verdade é que o mundo vem evoluindo tecnologicamente cada vez mais rápido. E quando olhamos para o mercado, esse avanço aparece para impactar a maneira de vender e de comprar. E, consequentemente, toda a jornada do consumidor.

Na esteira deste tema, o Rio de Janeiro foi palco essa semana de mais um Wake Road, evento proprietário que a Wake, empresa de foco em soluções digitais para grandes negócios, vem organizando pelo país, desta vez, com o apoio da Intelipost. A Wake possui três verticais mirando o consumidor: Commerce, Experience e Squid By Wake. A primeira, uma plataforma de e-commerce com diferenciais de performance, a Experience, unidade de negócio da empresa com foco em experiências digitais omnichannel baseadas em inteligência comportamental e, por fim, Squid By Wake, considerada a maior plataforma de Marketing de Influência da América Latina.

O Wake Road visa o debate de importantes assuntos do mercado. E já que o final do ano está logo aí, a Black Friday acabou servindo de pano de fundo para abordar o momento atual da experiência do consumidor. Os e-commerces vêm focando cada vez mais em experiências omnicanais, além de oferecer sites estáveis e com boa navegação.

“Saber o comportamento do seu cliente é um ponto relevante para a sua conversão, mas também muito relevante para ele (cliente). Ninguém mais quer ser incomodado com ofertas de algo que não interessa ou com instabilidades. Datas como a Black Friday foram criadas com o viés de gerar demanda. Mas é preciso entender melhor o consumidor. Para gerar uma informação mais relevante, que esteja concatenada com a data, para que aquilo não seja algo com aquela cara de comercial”, revelou Flavio Nijs, Diretor-Geral de Experience da Wake.

Ao lado de Cassiano Mendonça, sócio-diretor de Performance da Agência Oásis, e do especialista Patrick Scripilliti, o executivo participou do principal painel do evento, com a mediação de Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo.

O debate trouxe luz à oportunidade que as empresas têm em utilizar a tecnologia a favor de um entendimento e uma melhora na experiência do consumidor, focando sim nos resultados do presente, mas também mirando o futuro. “O contexto de Black Friday é ter uma oferta boa para aqueles produtos específicos. Mas e o pós? Você quer vender mais e mais vezes para aquele consumidor. É muito importante utilizar a coleta de dados para entender o contexto do cliente. Para que você possa usar isso de uma maneira mais estratégica para contar com uma recorrência lá na frente”, afirmou Cassiano Mendonça.

Wake Road RJ: foco na experiência do consumidor

E se a tecnologia de dados antes era cara e de difícil acesso, hoje está muito mais acessível. “A tecnologia está disponível e é barata. As empresas estão começando a investir em pessoas capazes de trazer essa tecnologia para dentro de casa. Uma maneira simples e mais barata de fazer isso é contratar além das pessoas, parceiros capazes e com soluções disponíveis. Trazer a inteligência para dentro das empresas e se unir com parceiros que consigam acelerar essa visão tecnológica é o caminho mais inteligente a se percorrer”, revelou Patrick Scripilliti.

Personalizar para fidelizar

Um trunfo para ajudar na venda do hoje, mas fidelizar e garantir a venda do amanhã? Personalização! Afinal, quem não gosta de se sentir importante? “Li uma frase sobre fidelização que achei muito interessante: ‘eu quero ser VIP!’. No fim, todo mundo quer ganhar um benefício. Muitas vezes ainda pensamos que tem que ser algo transacional. Desconto, cashback, frete grátis… Isso tudo na ponta é ótimo e funciona muito bem. Mas cada vez mais a ideia de sensação de pertencimento a uma marca ou produto também ocasiona uma ideia de fidelização muito grande. E com a fidelização, você mantém a recorrência. Você mantém aquele consumidor na sua loja”, comentou Cassiano Mendonça.

“Fidelizar, personalizar… nada mais é do que criar produtos únicos. Qual é o preço disso? Não dá para mensurar a experiência que você gera ao consumidor. As pessoas topam pagar mais por isso. Exclusividade em produtos, apresentar uma coleção primeiro para uma base de clientes… São coisas que não são difíceis de fazer. São menos transacionais. Está menos alinhado a descontos, por exemplo, e muito mais a geração de valor”, revelou Patrick Scripilliti.

“Ser ‘VIP’ tem a ver com reconhecimento. E reconhecimento tem a ver com a informação que eu tenho sobre o consumidor. Não dá para ficar lutando contra algo que achamos que é despesa, quando na verdade é investimento. Se você quer gerar uma boa experiência, opção tem”, afirmou Flávio Nijs, mostrando que a adoção de tecnologia na busca por uma melhor experiência do consumidor está passando de alternativa para obrigação.

“Nós temos a responsabilidade de trazer algo que o mercado ainda não está maduro para receber. Alguém tem que abrir caminho. Alguém tem que ser resiliente para levar algo que não tem mais o nível de complexidade de antes e que facilita demais as coisas”, concluiu o diretor-geral de Digital Experience da Wake.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/26/10/2023/tecnologia/personalizacao-e-tecnologia-os-segredos-da-atual-experiencia-do-consumidor/

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Fidelização é a nova tendência no varejo através da personalização

A nova tendência no varejo está centrada na fidelização dos clientes, oferecendo uma jornada de compra personalizada e atendendo àqueles que buscam uma experiência diferenciada. Esse tema foi abordado por Alexandre Gyurkovits, digital senior director; Gabriela Comazzetto, diretora geral de Negócios Latam do TikTok; Richard Stad, CEO do Grupo Aramis; e Diana Dich, gerente de E-commerce da EssilorLuxottica, no painel ‘Personalizar para fidelizar: A nova onda do consumo!’ no primeiro dia do Latam Retail Show, mediada pelo CEO da Mercado&Consumo, Célio Martinez.

A 8ª edição do Latam Retail Show, maior evento de varejo e consumo B2B da América Latina, começou nesta terça feira, 19, e vai até o dia 21 no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner do evento e faz uma cobertura especial do evento.

Compreender os hábitos e preferências dos consumidores oferece oportunidades aos varejistas para criar campanhas e ofertas que realmente ressoem com eles, como Gyurkovits afirmou que os varejistas devem conhecer o consumidor melhor do que ele mesmo. Isso envolve fazer perguntas sobre seus hábitos de consumo, a fim de gerar benefícios como vouchers, cupons ou frete grátis, por exemplo, e, dessa forma, proporcionar uma jornada personalizada com objetivo na fidelização desse cliente.

O executivo ainda afirma que o objetivo do varejista é ir onde o cliente estiver e oferecer facilidades que se adequem ao seu perfil, utilizando diversos canais que possibilitem mais conveniência no ato de compra, como marketplaces. Além disso, busca diversificar e democratizar os meios de pagamento. “Se o cliente é da geração Z, deveria haver um padrão no site; se ele é da geração baby boomer, deveria haver outro padrão no site”, completa.

Todas as marcas têm o potencial de viralizar no TikTok; no entanto, isso depende se o conteúdo que elas apresentam é relevante para o consumidor. Gabriela conta que o interesse em comum é o que faz surgir comunidades, e que uma marca ou empresa gera engajamento para o seu produto a partir do momento em que ela apresenta um conteúdo que tenha a ver com o que o seu cliente procura, desta forma, gerando o boca a boca e atraindo novos consumidores.

De acordo com ela, 1 em cada 4 pessoas descobriu e comprou produtos após consumir algum conteúdo de marca pelo TikTok.

Realizar um trabalho de experiência para poder se conectar com o cliente é essencial para fidelizar os clientes. O CEO do Grupo Aramis afirma que a implementação de modelos de segmentação, que gera personalização, é de grande importância para a fidelização.

Richard ainda detalha que a pandemia prejudicou o varejo de moda, e como forma de contornar a situação, foi o reposicionamento da marca. A companhia realizou mudanças em diversas áreas, desde a modificação do logo até as suas lojas físicas, com o objetivo de levar a cultura da empresa para o ambiente de compra dos seus clientes.

A personalização de produtos é uma opção importante que gera resultados positivos para a retenção de clientes. A EssilorLuxottica, que trabalha com marcas como Ray-Ban, Oakley e Óticas Carol, oferece a possibilidade do cliente personalizar os óculos para que eles encontrem o estilo e funcionalidade que mais se adequam às suas necessidades. “Você tem que entender o cliente, observar as pessoas, conversar com as pessoas”, afirma Diana Dich, gerente de E-commerce da EssilorLuxottica.

Além disso, a marca oferece um provador virtual que permite que você faça a personalização do óculos desejado e até mesmo experimente virtualmente antes de comprar. Isso torna a experiência de compra mais envolvente e eficaz.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2023/noticias-varejo/fidelizacao-e-a-nova-tendencia-no-varejo-atraves-da-personalizacao/

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Pós-venda faz diferença na fidelização de cliente e reduz contingências

Não é novidade que as relações de consumo foram impactadas pela internet e pela evolução tecnológica das mais diversas formas. Ao olharmos para esse panorama, é interessante notar que dois de seus movimentos, na mesma medida em que estão interconectados, guardam entre si um elemento de aparente contradição. O comércio digital, como evolução do comércio eletrônico, está estruturado no conceito de venda de produtos e serviços sem intervenção ou com o mínimo de intervenção humana.

No entanto, o marketing digital, que, mais do que nunca, se vale da aplicação e do alcance da internet e das redes sociais para divulgar produtos e serviços, utiliza como meio e ferramenta justamente a conexão, seja entre pessoas, entre negócios, ou entre ambos.

Nesse cenário, ao se avaliar a trajetória do cliente no âmbito de sua interação com determinada marca, não se pode considerar que o único foco relevante esteja na venda concretizada. Se, por um lado, vender se tornou mais fácil, mais rápido e menos sujeito à interação física entre quem vende e quem compra, manter o cliente, tanto quando aproveitar esse relacionamento para novas oportunidades, depende cada vez mais da forma como o contato com o consumidor se desenvolve, especialmente depois que o produto ou o serviço já foram adquiridos.

“Se, por um lado, vender se tornou mais fácil, mais rápido e menos sujeito à interação física
entre quem vende e quem compra, manter o cliente depende cada vez mais da forma
como o contato com o consumidor se desenvolve”

Se o acesso a produtos e serviços (e aos elementos facilitadores do consumo, como créditos, parcelamentos, cupons de descontos, clubes de pontos, promoções) nunca foi tão simples, por outro lado boa parte das táticas de venda e divulgação de uma empresa pode ser reproduzida pelos competidores de forma relativamente descomplicada. Em outras palavras, seu cliente tem acesso constante ao portfólio do concorrente e pode migrar de fornecedor com a rapidez de alguns clicks.

Por outro lado, cada consumidor é ou tem potencial para ser um propagador de impressões positivas ou negativas sobre determinada marca, impulsionado pelo alcance da internet e das redes sociais. Mesmo que um cliente comum não seja nem mesmo classificável como micro ou nano influenciador, uma simples reclamação isolada ou um feedback positivo podem sim tomar proporções virais em pouco tempo ou, se divulgados no próprio perfil do fornecedor nas redes sociais, impactar a decisão de compra de uma série de pessoas em tempo real.

Portanto, no pós-venda (e em todas as estratégias aplicáveis a essa fase, como o serviço de atendimento ao consumidor, ou SAC) repousa uma das mais importantes oportunidades de fidelização de clientes e, como consequência, de redução de contingências da empresa com demandas de consumidores.

É importante ter em mente que todas as empresas, suas atividades, mercadorias, e serviços estão sujeitas a problemas com consumidores. Nesse panorama, é claro que é factível adotar medidas e procedimentos para mitigar riscos e intercorrências. No entanto, é praticamente impossível controlar todas as variáveis e alcançar um ambiente completamente livre de reclamações.

Se determinado serviço não é prestado a contento, se o produto adquirido oferece vícios ou defeitos, se o prazo de entrega não foi cumprido, ou se as instruções não contém justamente a informação que responderia a dúvida do cliente (para citar alguns exemplos), a expectativa do consumidor é a de que, a partir de um atendimento direto, fácil, acessível prestado pela empresa (se possível, tão rápido, fácil e acessível quanto o processo de compra), o problema seja resolvido de maneira correta e amigável.

No entanto, grande parte das reclamações registradas contra fornecedores de serviços e produtos decorrem justamente das falhas cometidas no atendimento oferecido no pós-venda, que ainda não é visto ou administrado por muitas empresas como um ambiente de oportunidades e, por isso, tratado como um custo indesejado.

Nesse sentido, o Procon de São Paulo, que antes reunia e divulgava dados focados nos fornecedores com mais reclamações, passou, a partir de dezembro de 2022, a disponibilizar por meio da ferramenta “Procon em Números”, entre outras informações, os rankings de empresas com os melhores índices de solução de problemas, permitindo que os consumidores pesquisem o comportamento das empresas quanto à resolução de reclamações registradas perante o órgão.

A plataforma Consumidor.gov.br, que oferece uma oportunidade de interação entre fornecedores participantes e consumidores para a resolução de conflitos, também foca em informações como índices de solução das reclamações, tempo médio de resposta e percentual de reclamações respondidas para classificar as empresas que tenham aderido ao serviço.

Analisando-se alguns relatos de consumidores disponíveis na plataforma, é possível perceber como a satisfação dos consumidores está, em vários dos casos, relacionada à rapidez e à disposição da empresa para resolver a questão ou à educação e disponibilidade da equipe de atendimento, assim como o descontentamento decorre, sem nenhuma surpresa, da morosidade do fornecedor (tempo de resposta, quantidade de interações necessárias para que a solução seja alcançada) e do despreparo dos atendentes.

O SAC é, portanto, uma ferramenta estratégica de execução e administração do pós-venda e deve ser administrado como instrumento de fidelização de clientes. No entanto, seu funcionamento está tão longe se de ser utilizado para alcançar esse objetivo, que muitas vezes é visto pelo consumidor como o criador de obstáculos na resolução de problemas. Isso desgasta o relacionamento entre empresa e cliente, os dois atores dessa relação.

Para evitar que o início de estresse surgido com o problema na relação de fornecimento seja esgarçado e potencializado por um possível descaso, justamente numa fase mais delicada de contato pós-consumo, as empresas devem priorizar a economia do tempo já escasso do consumidor e abandonar técnicas como a utilização de menus confusos e sem a opção de atendimento humano, a linguagem monótona e roteirizada, as temidas transferências entre atendentes e departamentos, a solicitação de informações já fornecidas, ou longos prazo de análise.

Prestigiar a multicanalidade, oferecendo múltiplas formas de contato, e a disponibilização de uma equipe de atendimento capacitada, inclusive, com conhecimento efetivo não apenas sobre a empresa e o produto ou serviço ofertado, mas sobre as normas do Código de Defesa do Consumidor, são caminhos que podem contribuir para incrementar qualidade e efetividade no atendimento ofertado.

Entender o público com o qual se relaciona e investir em um atendimento adequado para a solução dos problemas que surgirem no pós-venda é uma das chaves para que as empresas não apenas fidelizem os seus consumidores, que buscam a confiança na marca contratada, mas os transformem em embaixadores da marca, repercutindo positivamente a experiência para terceiros.

É dizer, portanto, que as empresas devem enxergar o aprimoramento do pós-venda como um mecanismo poderoso de propaganda e de relacionamento efetivo com quem faz o seu negócio girar.

*Rochelle Ricci, sócia das áreas de contratos e pre litígio, e Rafael Ramos Venancio, advogado da área de contencioso cível de Machado Associados

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/2023/06/02/pos-venda-fidelizacao-reducao-de-contingencias/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=721ceceb8f19eebf7089c8d3a4f926eb&eg_list=2

Como Shein e Shopee usam games para ‘prendê-lo’: conheça a gamificação do varejo

Apps utilizam estratégias para usuário acessar serviço todos os dias e deixar comentários sobre produtos

Antes de dormir, a artesã Simone Tomaz, 60, abre o aplicativo da Shopee e se distrai com joguinhos ao estilo do popular “Candy Crush” no próprio app. Não é só diversão: enquanto joga, ela acumula pontos que podem ser utilizados para compras. Entre uma fase e outra, assiste a anúncios que também garantem pontos e adiciona sugestões de produtos ao carrinho para comprar mais tarde. “Tem toda uma estratégia. O aplicativo fala para acessar uma loja nele por 30 segundos e ganhar moedas. Aí, vejo uma coisa interessante e adiciono ao carrinho”, descreve.

Ela é a cliente ideal de uma estratégia utilizada há anos por diferentes marcas, hoje aperfeiçoada por empresas como as chinesas Shopee e Shein. Como as redes sociais, o desejo das marcas é manter o consumidor o máximo de tempo possível no aplicativo e fazê-lo retornar, como um jogo de videogame em que é necessário passar de fase. É a “gamificação” do varejo.

“A grande estratégia por trás disso, a diversão e o entretenimento, é gerar algum tipo de engajamento para que a pessoa volte e continue comprando ou indique alguém”, pontua o professor de game design do curso de Sistemas da Informação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Vicente Martins Mastrocola. Na Shopee, por exemplo, 95% dos pedidos são feitos via smartphone. Os usuários passam, em média, 25 minutos só nos joguinhos do app todos os dias, segundo a empresa.

A ideia fundamental da gamificação é tão velha quanto os cartões de fidelidade que os restaurantes dão a clientes e os programas de milhagem das companhias aéreas. Mas ganham uma roupagem moderna e cada dia mais sofisticada com os apps de compras, que conseguem reunir um volume gigantesco de dados sobre o comportamento e preferências dos clientes. E não é coincidência que se concentrem nos celulares: eles são uma ferramenta preciosa para o marketing dessas empresas, explica o professor Mastrocola.

“O app está vinculado ao seu smartphone e pega alguns tipos de dados que o computador não pega, como geolocalização. Por isso, as marcas querem tanto que você compre pelo app e não pelo site e fazem um sistema de recompensa diferenciado. Alguns apps vinculam o login à conta de Gmail e do Facebook, porque, aí, têm acesso a mais dados”, avalia.

Graças à gamificação, o consumidor também encontra dezenas de comentários e fotos sobre os produtos nos aplicativos. Quem comenta, envia fotos da encomenda e ganha curtidas, recebe mais pontos nos apps. É a lógica das redes sociais aplicada ao consumo. “Eu não mandava avaliações quando comprava online antes, mas agora faço porque isso dá moedas”, reconhece Simone, do início da reportagem.

Só a gamificação, porém, não basta para convencer o cliente, destaca Mastrocola, da ESPM. “Ela é uma das muitas ferramentas para manter o consumidor engajado”, diz. E lembra que o preço baixo não deixa de ser um motor poderoso: “A boa e velha promoção, entrar no site e ter 30% de desconto, ou ‘pague um, leve dois’, é uma das coisas mais antigas que temos em marketing”.

A Shein, por exemplo, apoia-se em três pilares para tomar o mundo: preços baixos, oferta de estilo e marketing nas redes sociais, avalia a empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Além de cobrar menos, em geral, do que as outras lojas de fast fashion, ela utiliza grandes bases de dados para guiar seus novos designs e investe alto em propagandas nas redes sociais. Outra aposta da marca é a inclusividade, especialmente para o tamanho plus size.

Como é o sistema de games e pontos das marcas
Shein
Cada cem pontos da Shein valem um dólar. Há várias maneiras de conquistá-los. Só de entrar no app todos e fazer um check-in, o usuário ganha pontos — e, assim, a marca fideliza o consumidor e garante que ele sempre verá promoções. Também é possível participar de jogos para ganhar pontos e cupons. Comentar um post garante cinco pontos, anexar uma foto vale dez e um comentário com informações de tamanho, dois. Confira o sistema de pontos completo da Shein.

Shopee
Comprar com cupons de cashback ou com vendedores indicados garante uma moeda Shopee a cada real gasto na plataforma. Como na Shein, também é possível ganhar pontos avaliando produtos e deixando comentários com foto — o que vale de cinco a dez moedas. O check-in diário no app participar de jogos é outra forma de acumular pontos.

Mercado Livre
O Mercado Livre aposta em um sistema de níveis de consumidor. Quanto mais você compra, mais avança na hierarquia e tem acesso a diferentes benefícios. São seis níveis, e as vantagens variam de descontos no frete a partir de determinado valor a acesso a serviços de streaming, como Disney+ e Star.

Quando as compras online se tornam um vício
“Olá, estou perdendo minha esposa para o aplicativo, ela não liga pra mim. Vive me pedindo dinheiro para comprar roupas e acessórios no aplicativo. Nosso casamento está prestes a acabar, sem falar que ela anda influenciando a própria filha menor e um monte de amigas”, diz um comentário registrado no site do Reclame Aqui. Talvez seja uma brincadeira irônica do usuário, mas também pode ser lido com a manifestação de um problema real.

Coordenador do grupo Devedores Anônimos de Belo Horizonte (DA BH), Vicente* não culpa as empresas ou as estratégias de gamificação pela compulsão em compras dos colegas. Mas avalia que as vendas online são parte do problema: “O perfil mais comum de devedor é o gastador compulsivo. Um dos grandes problemas deles são as propagandas na internet. A verdade é que as empresas querem vender, faz parte do objetivo delas fazer com que as pessoas gastem”, pondera.

Os DA utilizam a metodologia de passos dos Alcoólicos Anônimos (AA). As reuniões de BH, online, ocorrem às 19h30, aos sábados. A agenda e o link para participar no Zoom estão na página da instituição.

*Nome fictício.

Fonte : https://www.otempo.com.br/economia/como-shein-e-shopee-usam-games-para-prende-lo-conheca-a-gamificacao-do-varejo-1.2858948

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Gestão de expectativas: como manter o cliente encantado no e-commerce?

Para iniciarmos falando sobre encantamento de clientes no e-commerce, precisamos entender que duas vertentes precisam ser discutidas: uma ligada às ações de fidelização, e outra sobre a praticidade na usabilidade em seu site.

Antes, acredito ser importante darmos um passo atrás e questionarmos se conhecemos nossos clientes. Isso mesmo, me refiro a saber se já foi identificada qual a persona com que me comunico ou qual o perfil do meu usuário.

Esse é o ponto inicial de uma jornada incrível para encantar cada dia mais nossos clientes, pois somente conhecendo-os é que será possível elencar ações e funcionalidades que trarão e aumentarão o nível de satisfação na experiência de consumo.

Ações de fidelização no processo de encantamento
No que se refere ao encantamento através de fidelização, gosto muito de compartilhar a ideia de Kotler, na qual ele nos ensina que tudo está relacionado a entregar um alto valor para o cliente, e esse valor compete a experiência, expectativas, compromissos, benefícios e interações.

O cliente se sentirá encantado se toda a sua jornada como consumidor for cumprida, e vários são os pontos que devem ser destacados aqui, desde sua intenção de consumo até a entrega final. Esse ciclo deve ser revisitado a todo momento, visto que vivenciamos um turbilhão de mudanças em tecnologias e comportamentos.

Para ajudar nesse momento com orientações na definição desse ciclo, é importante a elaboração de um fluxograma com a jornada do cliente, identificando processos, prazos, e sobretudo correlacionar todas as possibilidades tendo como base diversos comportamentos e situações. Fazer uma análise do comportamento de seus clientes no processo de consumo lhe ajudará na identificação dos gargalos e consequentemente indicará melhorias na etapa do processo.

Uma vez que um processo bem definido é estabelecido correlacionando a entrega de valor para seu consumidor, é importante compartilhar ações que potencializam o ato de fidelizar, dando mais motivos para que nossos clientes se sintam encantados. Várias são as práticas, e quero deixar aqui algumas sugestões que são bem usuais e que geram valor para o cliente.

– cupons de desconto: é sem dúvida a porta inicial para motivar a compra de um cliente;

– sistema de pontos (cashback): a implementação dessa ferramenta é um forte aliado na recompra;

– omnichannel: é a estrutura que traduz o foco no consumidor e promove personalizações na experiência do usuário, trazendo o encantamento dos seus clientes;

– avaliação de produto e avaliação da loja: são nessas avaliações que você terá um balizador se está ou não encantando o seu cliente, além de que a provação social tem sido um tema atualmente muito discutido, uma vez que o consumidor se sente mais seguro e confortável quando consegue ver opiniões reais de clientes.

Todos os setores são importantes em uma empresa, afinal, é uma cadeia que se complementa no processo de encantamento. Mas é importante também lembrarmos do pós-venda, uma etapa rica em informações que exprimem o sentimento do seu cliente para com o seu produto e/ou serviço.

Ela pode ser feita através de pesquisas de satisfação que podem ser enviadas a fim de extrair opiniões de seus consumidores, e com elas arquitetar planos que irão favorecer o aumento desse índice qualitativo.

Funções de usabilidade para a melhoria contínua na busca de encantamento
UX
Agora vamos falar sobre a facilidade e a praticidade na usabilidade do site, e envolver esse tema sem falar de UX é impossível. Logo me vem à mente a ideia de Steve Krug, na qual ele fala sobre “dont make me think”, cuja tradução por si só já revela que devemos ter ações que não permitam que o cliente pense, e sim que nós temos que pensar por eles.

Entender como está a experiência do usuário é primordial no encantamento do consumidor, e isso não envolve somente design e funcionalidades do seu e-commerce, mas sim toda a jornada do seu cliente, identificando dificuldades e o que pode ser mudado para melhorar a experiência.

CRO
Complementando UX, outro trabalho a ser executado pensando no encantamento de seu cliente é o CRO. Por mais que seja uma função para melhorar a conversão, sobretudo desempenha o papel de realizar testes e entender qual a melhor disposição de um elemento, ou facilitar a navegação do usuário.

SEO
E para fechar com chave de ouro vamos falar de SEO, uma função que não tem apenas o objetivo da estratégia de rankeamento com palavras-chave. Cliente encantado é aquele que encontra rapidamente aquilo que procura, e se você oferecer conteúdo e produtos que o usuário deseja, com certeza o encantamento irá acontecer.

Enfim, é possível notar e concluir que, para manter um cliente encantado em seu e-commerce, é necessária a estruturação de um ecossistema que envolve desde ações que o favorecem como também funcionalidades e conteúdos que o agradam.

O trabalho é minucioso e exige perfeição, pois a cada momento estamos nos deparando com clientes mais exigentes e atentos no momento de consumo. Preocupar-se com toda a jornada do cliente é a fórmula mágica para encantá-lo e com certeza isso trará bons frutos para você e para o seu negócio.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/gestao-de-expectativas-como-manter-o-cliente-encantado-no-e-commerce

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Marketplaces, redes sociais e fidelização são tendências no setor de brinquedos

A venda em marketplaces, o uso das redes sociais e o investimento de programas de fidelidade estão entre as maiores tendências do setor de brinquedos em 2023 no Brasil. Esses temas foram debatidos em painéis do Abrin Talks, durante a 39ª edição da Feira Internacional de Brinquedos, maior evento do setor de brinquedos da América Latina. A feira é realizada em São Paulo nesta semana pela Francal em parceria com a parceria com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq).

A ampliação dos canais de vendas dentro dos marketplaces é um diferencial citado pelo gerente de publicidade do Mercado Livre para a América Latina, Rafael Aulicino, e pela gerente corporativa de Marketplace do Magazine Luiza, Mariana Castriota.

Atualmente, o Brasil tem 6 milhões de estabelecimentos que vendem brinquedos para o consumidor final, mas apenas 12% dessas lojas estão no ambiente digital. Para Mariana, o momento para digitalizar as marcas e se relacionar com a nova geração de compradores é agora.

“O e-commerce é um caminho sem volta, mas, assim como qualquer outro tipo de movimento, requer planejamento e treinamento para garantir assertividade”, comenta. Para ela, um dos segredos do sucesso para as marcas nas vendas online é nunca perder a própria identidade e apostar em estratégias e ações para driblar a falta de contato pessoal. “É preciso passar uma experiência de consumo ao comprador. Isso pode ser feito com uma embalagem bem-feita, entregar no prazo acordado, redigir uma cartinha, entre outras práticas. Quando a gente conecta o consumidor com a experiência, ele se sente mais próximo da marca.”

Rafael Aulicino, do Mercado Livre, também destaca a importância do planejamento quando o assunto é marketplace. “É preciso saber, com clareza, qual é o seu objetivo dentro dele, investir em pesquisas de mercado, identificar os seus competidores e como eles atuam.” Ele alertou que é possível estar no comércio virtual com baixo orçamento, desde que a estratégia seja bem desenhada. “É preciso entender quais são os produtos que deseja lançar e quais possuem maior margem de vendas. Neste ponto, é importante acompanhar o que está em alta entre o público que se pretende alcançar – as crianças, no caso do setor de brinquedos. A internet é uma ótima fonte para identificar o que faz sucesso com a garotada”, analisa.

Redes sociais como vitrine
As redes sociais hoje são uma grande vitrine para o setor de brinquedos, e esse assunto também foi tema do Abrin Talks. O business development do TikTok, Eduardo Nascimento, defende o uso da rede como uma ferramenta para humanizar as marcas.

“Seja humano e racional, mostre os bastidores, compartilhe momentos do dia a dia e desbloqueie um diálogo criativo. Tudo isso humaniza a marca e mostra que a mesma é feita por pessoas de verdade. É a abertura de um diálogo com os público-alvo”, destaca. Ele também sugere a parceria com criadores de conteúdo para expandir a audiência e empoderar a comunidade.

O head de Marketing da Buzzmonitor, Vinícius Ávila, concorda. “Ao identificar as trends, é preciso pensar sobre como conectar sua marca à tais tendências. Cada rede social possui características específicas. Ou seja, é preciso criar conteúdo voltado para cada audiência.”

Ele ressalta que o cliente está em todas as plataformas e quer atendimento simples, rápido e eficiente. “Isso acontece antes da própria jornada de compra. É preciso estar preparado para receber o tráfego em todas as redes”, conclui Ávila.

A especialista de Projetos de Criação e Marketing do Grupo Ri Happy, Caroline Rosa, concorda que as redes sociais devem ser encaradas como uma grande vitrine para as marcas e lojas. Ela diz que as lojas podem, por exemplo, usar páginas e perfis oficiais, como o SAC, para divulgar campanhas nas quais estão engajadas, promover programações e ativações nos pontos físicos.

Fidelização de clientes
Mesmo com a aceleração digital causada pela pandemia, a loja física ainda representa 80% das vendas no varejo, sinaliza o gerente de vendas da Oto, Anderson Tomaszewsk. Não é diferente no setor de brinquedos.

Segundo o executivo, o custo para adquirir novos clientes pode ser até sete vezes maior do que o da fidelização daqueles que já frequentam o estabelecimento. Assim, não basta captar dados – é necessário saber como trabalhar com eles de forma mais assertiva. “A rentabilidade do varejista está mais ligada à segunda venda. Estamos falando de fidelização”, complementou.

Para a gerente geral Growth, Marketing e Benefícios do PagBank, Aline Abreu, investir em programas de fidelidade é importante porque a empresa quer ser a primeira opção para uma nova compra do cliente. Ela revela que 72% dos brasileiros preferem fazer compras com empresas que oferecem programas de fidelidade, 78% dizem que esses programas ajudam a economizar, 56% possuem dois ou mais programas de fidelidade e 9 entre cada 10 entrevistados realizaram algum tipo de resgate nos últimos meses, sendo o cashback o mais citado.

A executiva ainda compartilhou os principais erros nos programas de fidelidade, como falta de relevância, falta de personalização, dificuldade de resgate, regras de difícil compreensão e tempo longo entre acúmulo e resgate.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/08/03/2023/noticias-varejo/marketplaces-redes-sociais-e-fidelizacao-sao-tendencias-no-setor-de-brinquedos/

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Carteira digital aumenta ticket médio e recorrência de compra

Levantamento mostra que parceria entre Privalia e PayPal atrai consumidor com maior ticket médio, aumenta conversão e fideliza clientes.

A diversificação das formas de pagamento, principalmente a possibilidade de compra via carteira digital, vem se mostrando uma solução importante para aumentar a conversão no e-commerce. Um exemplo disso é a parceria entre a Privalia, um dos maiores outlets online do segmento fashion, e o PayPal. As duas empresas são parceiras há nove anos e um levantamento feito recentemente pela Privalia, e divulgado com exclusividade para a Consumidor Moderno, mostra que o pagamento via carteira digital tem sido responsável por atrair um consumidor com um maior ticket médio para a plataforma.

“Identificamos que tem um público bastante recorrente que é da própria carteira PayPal. São clientes que estão acostumados, e que compram somente por esta via. Vemos que o ticket médio geralmente é maior”, afirmou Jordão Resende, diretor financeiro da loja online. Segundo ele, os clientes encontram oportunidades e facilidade no pagamento na carteira digital. Atualmente, 14% do volume de vendas da Privalia é via PayPal, com um ticket médio 30% maior do que nas outras formas de pagamento e uma frequência de 4,4 compras ao ano, 10% acima da média geral dos clientes.

Uma pesquisa feita pelo próprio PayPal indica que essa busca pela carteira digital como forma de facilitar o pagamento, que trouxe bons resultados para a Privalia, é uma tendência no e-commerce. A média do aumento na taxa de conversão em lojas virtuais que tem como principal vertical moda e vestuário é de 3,9%. Se isolamos parte da jornada e analisamos a atitude do comprador a partir da tela de checkout, a possibilidade de pagamento com PayPal contribui para um aumento médio de 59% na conversão quando comparado a outros meios de pagamento. Ainda de acordo com a pesquisa, o valor médio da compra via PayPal é 26% superior ao do checkout comum e a frequência anual de compra é 8% maior.

A possibilidade de pagar com a carteira digital aumenta a disposição de compra do consumidor, porque ele consegue pular uma série de formulários no momento do checkout, sem perder segurança.

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Ter parceiros confiáveis é diferencial competitivo
Jordão Resende afirma que os dois principais desafios da Privalia hoje são: manter o consumidor engajado e sustentar o tráfego para o site. Para que isso aconteça, segundo ele, o grande diferencial é contar com parceiros confiáveis, que agreguem no processo de inovação e se mostrem disponíveis para a execução de campanhas. O diretor reforça a importância de cultivar um bom relacionamento com as empresas parceiras com o objetivo de favorecer e fidelizar o cliente, além de se manter no topo em um mercado tão competitivo.

“Sempre tivemos uma relação bastante próxima, não só com soluções de pagamento, mas também com parcerias e testando campanhas. Por exemplo, oferecendo frete grátis e parcelamento estendido no pagamento com PayPal e até mesmo em ações fora do ambiente digital, como na Casa Privalia – nossa casa conceito de vendas off-line”, explica Resende.

Um exemplo dessa postura, de acordo com o diretor, foi a ação conjunta na Black Friday de 2021, em que a Privalia ofereceu frete grátis para pagamento com PayPal. O resultado foi um crescimento de 56% no valor transacionado via carteira digital no período.

Sobre a Privalia
Em 2008, a Privalia chegou ao Brasil e hoje se tornou um dos maiores outlets digitais no segmento fashion, com mais de 1.500 marcas parceiras e 17 milhões de clientes cadastrados. A empresa coloca o consumidor no centro de suas operações e vem diversificando o seu portfólio e oferecendo produtos de outras verticais, como beleza, kids, casa & decoração, entre outras.

A Privalia credita o sucesso da plataforma aos grandes e constantes investimentos em tecnologias que beneficiam diretamente o consumidor e contribuem para uma experiência de compra positiva.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/12/13/carteira-digital-privalia-paypal/

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Atendimento humanizado e constante é desejado por 63,5% dos consumidores, mostra pesquisa

Uma pesquisa aponta que 63,5% das pessoas prezam por um atendimento humanizado e constante da marca. Outro dado interessante: 51,6% espera que a empresa tenha um site simples, onde possa resolver todos os processos de forma online. O levantamento contou com mais de 12 mil pessoas em todo o Brasil, entre os dias 10 e 13 de agosto de 2022.

Em 2021, qualidade, custo-benefício e atendimento representavam 98%, 94,9% e 92,7%, respectivamente na escolha dos brasileiros. Este ano, a ordem de importância da tríade se manteve a mesma. No entanto, a qualidade do produto/serviço agora apresenta relevância para 98,2% dos brasileiros; a relação custo-benefício 95,5%; e o bom atendimento 93,9%. Além destes, foram citados: facilidade de uso/instalação (89,9%); garantia (82,8%); e rede de assistência técnica (82,8%).

Programas de fidelização x atendimento
Outro ponto abordado no estudo foi em relação aos programas de fidelização, que nem sempre tornam as pessoas fiéis à marcar. Afinal, do ponto de vista de 53% dos consumidores, o atendimento é o grande responsável pela fidelização. Por conta disso, é possível fidelizar a pessoa ao aprimorar o atendimento. Empresas do setor dos eletrônicos e marketplaces estão no top of mind do consumidor neste quesito.

Vale mencionar que 53% dos brasileiros afirmam que simplesmente mudam de marca caso o atendimento não seja agradável. Além desse dado, vale ressaltar que:

47,8% contam a experiência para amigos e colegas;
44,8% reclamam na hora;
30,1% vão a outros canais da empresa expressar seu descontentamento;
19,4% publicam em redes sociais a experiência ruim que viveram;
Somente 8,4% volta a comprar com a empresa.
Outra consequências sobre o mau atendimento
Para 67,1% dos consumidores, a malcriação ou grosseria de um funcionário influenciam na relação comercial. Ainda de acordo com a equipe, para 50,1%, se o atendimento não for amigável, não tem negócio — 48,6% desistem de empresas que não possuem canais de contato eficientes. “Se os consumidores não acreditam na prestação de um bom atendimento de forma recorrente, uma avaliação interna das empresas para melhorias deve ser considerada”, sugere Ligia Mello, coordenadora da pesquisa Hibou.

A opinião de outros consumidores, inclusive pelo mau atendimento, afeta mais da metade dos entrevistados.

Para 58,6%, a consulta em sites que resultem em reclamações de consumidores é um fator decisivo;
48,4% avalia se a loja tem notas baixas com os consumidores;
48% evitam marcas envolvidas em casos de corrupção;
e 46,5% não fazem negócios com marcas em que o proprietário tenha sido acusado de assédio.
O contexto do atendimento no Brasil
Na análise da pesquisadora sobre empresas brasileiras, os brasileiros classificaram o atendimento com nota geral 3,6 da máxima 5. Portanto, levanta um ponto de atenção às marcas em relação ao tema. Outro ponto importante é que por dois anos seguidos os consumidores afirmam que as marcas não estão preparadas para lidar com o atendimento. Este ano, 62,4% concordam com este despreparo, enquanto em 2021 eram 61,7%.

A clareza nas respostas aos questionamentos (96,8%) é o ponto crucial das pessoas pesquisadas em relação ao bom atendimento. Além disso, o conhecimento das características do produto/serviço comercializado é prioritário a 96,3% dos consumidores brasileiros, assim como e a escuta atenta por parte dos atendentes (95,9%).

E mesmo em tempos de compras digitais, o interesse em canais de atendimento realizado por humanos prevalece, sendo importante para 88,6% dos brasileiros, que também buscam a diversidade destes canais de contato (71,2%). Agilidade para resolver dúvidas (94,3%); transparência sobre vantagens e desvantagens de um produto (93,6%); e sugestões pertinentes aos interesses do comprador (76,5%), também são observados como critérios positivos.

Segmentos com mais reclamações dos consumidores
Outro recorte da pesquisa destaca os segmentos com mais reclamações por parte dos consumidores brasileiros em relação ao atendimento. São eles:

46,3% operadoras de celular e internet móvel;
35,3% poder público (comparado com os últimos anos, é o segmento que mais piorou;
33,5% bancos e operadoras de cartão de crédito;
28,2% provedores de TV a cabo / Internet fixa;
24,85% planos de saúde;
12,4% companhias aéreas.
O que o consumidor deseja
63,5% – manter um relacionamento humanizado e constante;
51,6% – site simples em que possa fazer todos os processos de forma online;
43,2% – consistência no discurso em todos os canais, sejam físicos ou digitais;
36,1% – histórico de relacionamento com a marca esteja acessível ao atendente;
34,4% – plano de benefícios atrativo;
32,2% – feedback da demanda retornado pelos canais oficiais da marca;
17,1% – resposta aos comentários nos perfis de redes sociais institucionais.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/atendimento-humanizado-e-constante-e-desejado-por-635-dos-consumidores-mostra-pesquisa

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