A nova era da escalabilidade no varejo eletrônico tem nome: composable e headless

O varejo eletrônico está em constante transformação, e a pandemia da Covid-19 acelerou essa revolução. Uma pesquisa da Fortune Survey Money revelou que 67% das pessoas consideraram as compras online essenciais durante a pandemia, e 40% estão gastando mais online do que antes. Esses dados mostram uma mudança definitiva nos hábitos de consumo, criando um novo perfil de consumidor: mais engajado, exigente e em busca de uma experiência de compra personalizada e diferenciada.

Esses dados comprovam que essa mudança de hábitos impactou definitivamente o setor, originando um novo perfil de consumidor. Agora mais engajados e exigentes, eles buscam por variedade, preços competitivos e uma experiência de compra totalmente diferenciada e personalizada de acordo com suas preferências e gostos.

A flexibilidade como fator-chave

Esse novo perfil sem dúvida ajudou a impulsionar e popularizar o comércio via web ampliando ainda mais as vendas, mas, em contrapartida, tem exigido muito mais adaptações e investimentos por parte dos varejistas para acompanhar as transformações. Nesse sentido, a flexibilidade e a escalabilidade se tornaram cruciais para garantir um modelo de negócio bem-sucedido e, acima de tudo, mais competitivo.

Isso porque, juntas, essas características possibilitam a construção de uma infraestrutura pronta para crescer e se adaptar rapidamente a demandas inesperadas, além de permitir agregar novos serviços de forma fácil e rápida, proporcionando mais inovação aos clientes, algo que se tornou um fator decisivo na hora de escolher o melhor fornecedor para fazer uma compra – afinal, hoje são eles quem determinam o modo como querem ser atendidos.

Diante disso, as chamadas plataformas monolíticas tradicionais – aquelas que centralizam todas as funções de um e-commerce em um único sistema e que eram mais essenciais lá atrás, quando o comércio eletrônico iniciou – perderam a efetividade, já que oferecem uma limitação em relação à escalabilidade, inovação e adaptação exigidas pela nova realidade que estamos vivendo.

Para um varejista que precisa adicionar novos canais, como um app ou um novo modelo de marketplace, a rigidez dos sistemas monolíticos torna esse processo lento e caro, deixando as empresas presas a uma estrutura que não permite a escalabilidade necessária no varejo eletrônico moderno.

O poder do composable commerce e do headless commerce

Por isso, estamos acompanhando o advento de opções mais inovadoras para enfrentar esses desafios, como o composable commerce e o headless commerce, conceitos que oferecem às empresas a capacidade de se adaptar rapidamente, sem as limitações impostas pelas plataformas monolíticas tradicionais, e que já vêm sendo adotados há algum tempo, demonstrando ser verdadeiros aliados para o sucesso dos varejistas.

Reforçando a diferença entre eles, o aumento de volume de pedidos ou a integração de novos parceiros pode causar problemas de desempenho e exigir grandes reformulações no sistema nas arquiteturas monolíticas. Já nas arquiteturas composable e headless, o crescimento é facilitado por uma abordagem modular, na qual cada componente pode ser dimensionado de forma independente. Isso é crucial em datas como a Black Friday, quando o volume de transações dispara, e é preciso garantir que as plataformas estejam prontas para escalar sob demanda.

Com o composable commerce, é possível montar operações digitais de forma modular, escolhendo apenas os componentes necessários naquele momento. Essa estrutura é semelhante aos blocos de um Lego e reduz custos operacionais, permitindo uma atualização contínua, sem a necessidade de reformulações drásticas. O conceito é tão forte que, segundo o Gartner, até 2025, aqueles que adotarem uma abordagem composable terão 80% mais chances de liderar a inovação e a adaptação no mercado.

Já o headless commerce separa o frontend (interface do usuário) do backend (gestão de dados e operações), permitindo que os varejistas inovem na experiência do cliente sem comprometer a operação por trás. Isso traz mais flexibilidade na interação com o cliente, pois as empresas podem testar rapidamente novos designs e canais sem precisar mexer na estrutura central.

A verdade é que o varejo eletrônico continuará evoluindo de forma acelerada, e quem adotar soluções flexíveis e modulares estará sempre à frente. Com o , não estamos apenas falando sobre adaptação ao futuro, mas de moldá-lo. O sucesso no varejo moderno depende da capacidade de inovar sem amarras, escalando operações sem comprometer a experiência do cliente. Aqueles que entenderem esse caminho estarão preparados para liderar a próxima grande transformação no comércio digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-nova-era-da-escalabilidade-no-varejo-eletronico-tem-nome-composable-e-headless”

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