Correios: entregas com novas e-bikes começam em agosto em todo o Brasil

Carteiros em todo o Brasil começarão a utilizar bicicletas elétricas para realizar entregas a partir de agosto deste ano. Os Correios adquiriram um lote de 762 e-bikes do modelo long tail, que serão destinadas inicialmente aos trechos com maiores distâncias percorridas diariamente pelos profissionais.

Essa iniciativa faz parte dos esforços da empresa em investir em novas tecnologias visando melhorar a eficiência das entregas.

A substituição das bicicletas convencionais pelas elétricas será estendida a todos os estados brasileiros onde os carteiros utilizam o meio de transporte atualmente. Com o projeto em curso, espera-se adquirir 1,5 mil bicicletas elétricas até o final de 2024, com um investimento estimado em até R$ 27,5 milhões.

O processo de implementação das e-bikes teve início antes mesmo da pandemia, quando a Aliança Bike e o Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LABMOB/UFRJ) realizaram estudos em Praia Grande (SP) para testar a eficiência dos modelos elétricos nas operações dos Correios.

De acordo com Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, a etapa de testes foi essencial para identificar o modelo mais adequado, visando a redução do esforço dos carteiros durante suas jornadas de trabalho. As bicicletas elétricas do tipo long tail mostraram-se altamente funcionais e eficientes, superando motocicletas em mais de 80% das áreas de entrega.

  • Os benefícios da adoção das e-bikes se estendem a toda a cadeia.
  • Além da agilidade proporcionada, com uma média de velocidade de 20 km/h, as correspondências chegarão mais rapidamente aos destinatários.
  • Adicionalmente, os carteiros terão de pedalar menos em trajetos de longa distância, uma vez que, atualmente, percorrem em média 16 km em um único dia.
  • As bicicletas elétricas também são fáceis de estacionar e contribuem para a redução do impacto ambiental, pois utilizam energia limpa, não emitindo gases poluentes na atmosfera.
  • Sua autonomia é de 30 a 50 quilômetros, com a duração de uma recarga completa da bateria em cerca de sete horas.

Logtechs: 73% das startups de logística têm como foco o mercado B2B

“Startup” é uma das categorias do Prêmio BBM, promovido pela MundoLogística, em parceria com a BBM Logística; 10ª edição irá reconhecer projetos desenvolvidos entre 2022 e 2023 que impactaram o setor.

O setor logístico tem enfrentado desafios significativos nas últimas décadas, com o aumento do comércio global, a expansão do e-commerce e a necessidade crescente de uma logística ágil e eficiente. Nesse contexto, as logtechs têm surgido como atores-chave na transformação e aprimoramento desse importante setor econômico.

O mapa que mostra a evolução das startups no segmento logístico mapeou 239 logtechs que estão ativas e utilizam novas tecnologias, como a inteligência artificial, para automatizar processos, diminuir falhas, reduzir gastos, aumentar a produtividade e a satisfação dos seus clientes, e melhorar os processos de armazenagem.

O estudo mostra que 73% das startups têm como foco o mercado B2B. A pesquisa foi lançada pela Liga Ventures, em parceria com a Associação Brasileira de Logtech (ABLogtech) e apoio da PwC Brasil.

TECNOLOGIA

A tecnologia tem sido o pilar fundamental desse crescimento. A aplicação de inteligência artificial, aprendizado de máquina e análise de dados tem permitido que as logtechs ofereçam soluções personalizadas e inteligentes para problemas logísticos complexos.

Segundo o mapa, as tecnologias mais aplicadas são: Geolocalização (16%); Data Analytics (14%); API (13%); Aplicação Mobile (12%) e Marketplace (10%).

INVESTIMENTO

O levantamento publicado pela Distrito e KPMG, aponta que o Brasil tem cerca de 300 logtechs — dessas, 46% atuam no ramo de transporte de cargas e mais da metade surgiram entre 2015 e 2020. De acordo com a pesquisa, desde 2011 foram destinados US$1,3 bilhão nesse mercado e mais de US$187,6 milhões foram direcionados para o segmento apenas em 2020.

CASE

“Startups” é uma das categorias do Prêmio BBM, que na edição de 2022 teve como vencedores a Uello e a Kan.guru. Descrita como “o uber da logística last mile”, a Uello tem foco em cargas de até 100kg e possui uma rede de parceiros – de motoristas a pontos de consolidação – sincronizada a um sistema que roteiriza as operações.

A Kan.guru, que propõem a conexão entre processos operacionais relacionados à cadeia de transporte, apresentou um caso de sucesso em que digitalizou totalmente a operação do cliente, com mais de 100 mil comprovantes eletrônicos de entrega emitidos.

PRÊMIO BBM 2023

Estão abertas as inscrições do Prêmio BBM 2023, o Oscar da logística brasileira, promovido pela MundoLogística, em parceria com a BBM Logística. A 10ª edição do prêmio irá reconhecer projetos desenvolvidos entre 2022 e 2023 que impactaram o setor.

Neste ano, o prêmio traz cinco categorias: “ESG”, “Inovação”, “Melhoria Operacional”, “Startup” e “Tecnologia”. Os projetos podem ser submetidos até o dia 15 de agosto e, após isso, serão avaliados por uma banca formada por grandes nomes do segmento.

Cada categoria terá cinco finalistas, entre os quais dois serão reconhecidos como os projetos vencedores. A solenidade de premiação está marcada para o dia 30 de outubro, em São Paulo.

Para se inscrever, basta acessar o site www.mundologistica.com.br/premiobbm

‘https://mundologistica.com.br/noticias/logtechs-73-das-startups-tem-foco-mercado-b2b

Alibaba injeta mais US$ 845 milhões na Lazada para brigar com Shopee e TikTok

O Alibaba investiu US$ 845,44 milhões adicionais na unidade de comércio eletrônico do Sudeste Asiático Lazada, o mais recente movimento do grupo chinês para reforçar sua posição na região altamente disputada.

O novo investimento foi feito por meio do braço de Cingapura do Alibaba Group Holding, de acordo com um documento divulgado quarta-feira (19), pela Lazada às autoridades de Cingapura.

A competição pelos gastos do consumidor on-line é acirrada na região com o surgimento de empresas como a Shopee, administrada pela Sea, com sede em Cingapura. O rápido crescimento da TikTok Shop, um recurso do aplicativo de vídeo curto de propriedade da ByteDance, tornou a concorrência mais intensa.

A Alibaba despejou bilhões de dólares na Lazada, pioneira em comércio eletrônico do Sudeste Asiático que se tornou parte do grupo chinês em 2016. A Lazada tem trabalhado em estreita colaboração com a Alibaba, utilizando seus recursos em tecnologia e logística.

A Lazada pretende expandir sua base de usuários de 160 milhões em Cingapura, Indonésia, Tailândia, Malásia e outros lugares para 300 milhões até 2030.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/07/21/alibaba-injeta-mais-us-845-milhes-na-lazada-para-brigar-com-shopee-e-tiktok.ghtml

Shopee inaugura novos centros logísticos em Santa Catarina

A Shopee, reconhecida plataforma de comércio eletrônico que conecta vendedores e consumidores, acaba de inaugurar dois novos centros logísticos em Santa Catarina.

Com a novidade, a empresa reforça sua presença e busca oferecer maior agilidade nas entregas para os usuários do estado.

Os espaços, localizados nas cidades de Chapecó e Joinville, operam no modelo de última milha e têm como objetivo aprimorar a experiência dos consumidores e vendedores brasileiros, garantindo eficiência desde a coleta dos produtos até a entrega. 

Essas adições e juntam aos centros logísticos já presentes em Blumenau, São José, Itajaí e Criciúma.

Presente em diversas cidades e estados do Sul do Brasil, a Shopee já conta com 16 hubs e um centro de distribuição no modelo cross docking na região metropolitana de Curitiba. 

Além disso, a empresa possui outras operações espalhadas em diferentes estados do país, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, somando 8 unidades desse tipo com capacidade para atender mais de 1,5 milhão de pacotes diariamente.

Ao analisar os hábitos de consumo dos catarinenses, a Shopee observou que o PIX é o meio de pagamento preferido para as compras, com 52% de utilização, seguido pelo cartão de crédito, com 43%.

Quanto à escolha dos produtos, nos meses de maio e junho, os mais vendidos no estado foram:

  • máquina de cortar cabelo,
  • kit com 12 pares de meia infantil
  • meia calça térmica
  • fone de ouvido bluetooth
  • chinelo nuvem.

Sobre a Shopee

Fundada em 2015 no Sudeste Asiático e em Taiwan, a Shopee estabeleceu suas operações no Brasil em 2019, com equipe local e escritórios na cidade de São Paulo, comprometida em ajudar marcas e empreendedores brasileiros a se digitalizarem e alcançarem sucesso no comércio eletrônico, contribuindo para a economia digital da região.

A Shopee integra a Sea Limited (NYSE: SE), uma líder global de internet para consumidores, cuja missão é melhorar a vida dos consumidores e pequenas empresas por meio da tecnologia, com seus três negócios principais: Shopee, Garena e SeaMoney.

Shopee inaugura novos centros logísticos em Santa Catarina – O site de notícias de Santa Catarina (misturebas.com.br)

Correios terão venda de seguros nas agências em 2024

Como os investimentos em tecnologia estão fazendo o setor logístico valer R$ 15 trilhões, em 2023

Segundo a Uello, os dados refletem as constantes injeções de capital no segmento, feitas pelas grandes empresas de logística e e-commerce; vendas online intensificaram aportes nos últimos anos.

O mercado logístico terá o valor de R$ 15,5 trilhões em 2023, de acordo com a pesquisa realizada pela Transparency Market Research. A projeção também aponta para uma movimentação de 92 bilhões de toneladas de mercadorias.

Segundo a Uello, empresa especializada em logística urbana, os dados refletem as constantes injeções de capital no segmento, feitas pelas grandes empresas de logística e e-commerce. Os investimentos se intensificaram com o aumento das vendas online dos últimos anos.

“Grande parte dos recursos têm sido destinados aos centros de armazenagem e distribuição – conhecidos como hubs –, contratação de mão de obra, contratação de parceiros logísticos, além do forte investimento nas principais tecnologias de mercado”, explicou Fernando Sartori, fundador e CEO da Uello.

O Brasil também tem apostado muito na tecnologia para logística. A Uello se coloca como um dos principais investidores locais, que realiza constantes contribuições para o desenvolvimento de tecnologias do setor. A principal plataforma da empresa é SaaS (sigla para Software as a Service), feito para atender demandas do mercado de forma flexível e personalizada, de acordo com o que cada parceiro precisa.

“Por meio de uma plataforma SaaS, permitimos que marcas e empresas estabeleçam a própria maneira de organizar a logística de entregas, de acordo com suas demandas de mercado”, ressaltou Sartori. “Nossa tecnologia disponibiliza programas de alta flexibilidade, que através do armazenamento em nuvem, podem ser acessados por computadores, dispositivos móveis definidos pela empresa ou player varejista.”

De acordo com a Uello, a plataforma é exclusiva no mercado, construída a partir de sistemas de gestão de entregas utilizados para estruturar a operação de crowdshipping — quando as entregas são feitas por pessoas comuns, com seus próprios veículos, com oferta e demanda combinados via app.

https://mundologistica.com.br/noticias/tecnologia-faz-a-logistica-valer-r$-15-trilhoes

Amazon Brasil abre logística própria a grandes varejistas e libera inscrição automática em SP

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional, com receita bruta anual até R$ 4,8 milhões.

A Amazon no Brasil decidiu abrir, neste mês, o seu modelo logístico a todos os vendedores do Estado de São Paulo que quiserem fazer parte de sua plataforma de vendas, na primeira abertura de seu sistema de armazenagem e entregas desde que anunciou a sua implementação no país, em 2020.

Até então, o “Fulfillment by Amazon” (FBA), o sistema de logística própria da empresa, um dos pilares do modelo de crescimento do grupo no mundo, estava disponível para vendedores com conta registrada na Amazon e optantes do Simples Nacional. Atendia, portanto, negócios de pequeno e médio portes, com endereço e Inscrição Estadual nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
Em maio, a companhia liberou o FBA a vendedores não só com o Simples Nacional, mas de grande porte do Estado de São Paulo, optantes dos regimes tributários de lucro real e lucro presumido.

Esses lojistas, assim como os de pequeno e médio portes, ainda poderão se inscrever por conta própria no FBA, pelo site da Amazon, algo que não era permitido até então. Anteriormente, um consultor de negócios da Amazon precisava entrar em contato com cada vendedor que tentasse se inscrever no FBA, o que tornava o processo mais lento. Ainda será preciso análise dos dados pela empresa para verificar se a loja cumpre certos critérios, mas isso pode agilizar aumento da base de parceiros.

No Rio e Paraná, as limitações continuam, com liberação apenas aos registrados no Simples Nacional (receita bruta anual até R$ 4,8 milhões).
O foco maior da Amazon ainda se mantem no grupo das empresas menores, sem sistemas de entrega mais estruturado. Mas as grandes varejistas, apesar de já terem uma logística própria robusta, atraem clientes mais assíduos. E há líderes regionais de grande porte sem um bom sistema de entrega fora da região onde atuam.

Ricardo Garrido, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, executivo responsável pelo marketplace da Amazon, conta que, em maio, eram 50 mil vendedores na plataforma. Apesar do crescimento mais recente (eram 40 mil ao fim de 2022, alta de 25% em cinco meses) é um total menor que o de Magazine Luiza e de Americanas.
Segundo ele, lojistas que usam o FBA multiplicam as suas vendas em média, cinco vezes, frente ao período sem o FBA. O direito ao uso do selo “Prime” pelo vendedor ajuda nessa expansão.

Por meio dele, é possível oferecer frete grátis e entregas mais rápidas. O vendedor passa a armazenar seus itens em centros e “hubs” da Amazon, que fica responsável por toda a logística. A plataforma cobra deles 8% a 15% sobre o valor da venda pelos seus serviços — no Brasil, essa taxa hoje varia de 6% a 22%, a depender da empresa —, mas entrega de volta o nível de serviço da Amazon. O grupo tem 12 centros de distribuição no país, sendo que 11 foram abertos de 2020 para cá.

A companhia não abre dados de de vendas no país, e basicamente diz que cresce bem acima do mercado. Ainda afirma que não sentiu a queda no varejo on-line vista desde 2022 — de janeiro a março, o faturamento do setor caiu 14%.

Mas, como tem bem menos lojistas na plataforma que seus concorrentes, para se expandir como afirma, haveria duas formas: pela venda de itens da base de 50 mil lojistas ou venda de seus próprios produtos.

Garrido não dá pistas do desempenho por área — no Mercado Livre, por exemplo, mais de 90% da venda vem de produtos de lojistas e no Magazine Luiza, esse percentual é de 40%. Mas questionado sobre o fato de ter menos lojistas do que rivais (a Americanas, em crise, tinha 127 mil em fevereiro, e Magalu, 280 mil em março), ele diz que a companhia prefere fortalecer a venda de lojistas já parceiros, a aumentar aceleradamente a sua base de vendedores, que não trazem, necessariamente, volume de vendas.
“Temos muito a explorar com aqueles que já são nossos parceiros. Não se trata só de pôr ‘seller’ para dentro da estrutura”, diz.

Ranking de 2021 da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo estimava vendas brutas anuais da Amazon, apenas de itens próprios, em R$ 4 bilhões em 2021 (sem incluir lojistas parceiros). Em janeiro passado, relatório do BTG, com base em dados da Similarweb, mostra a Amazon com 19,5% das visitas mensais de clientes a sites de venda on-line, atrás só de Mercado Livre.

Um consultor de marketplace, que presta serviço a lojistas, inclusive que operam junto à Amazon, diz que a venda de itens próprios da Amazon ainda é muito forte no Brasil. No mundo, a empresa tem 60% de sua venda oriunda de lojistas parceiros, depois de implementar uma máquina de digitalização do pequeno varejo nos EUA.

“Eles são bem mais seletivos na hora de buscar ‘sellers’. A questão é que no Brasil, há uma maluquice tributária cara e complexa nos Estados, que limita avanço deles para todas as praças mais rapidamente. Eles estão criando essa estrutura”, disse esse consultor.

A Amazon promoveu na quarta-feira o seu evento anual com lojistas, o Amazon Conecta, e apresentou aos vendedores essa extensão do FBA no país. Cerca de 99% dos 50 mil lojistas parceiros da Amazon Brasil são pequenas e médias empresas, que vendem 9,6 milhões de produtos listados.

Além disso, 81% das lojas foram criadas entre 2020 e 2022, após a pandemia. São Paulo, Paraná e Santa Catarina são os Estados com mais vendedores listados, representando 70%, o que mostra a concentração da empresa ainda em determinadas regiões.
Perguntado sobre a discussão em torno de um novo programa de tributação de marketplaces no Brasil, Garrido diz que a empresa vai se adequar ao que for definido.

Como o Valor noticiou na terça-feira, Ministério da Fazenda e a Receita Federal devem apresentar mudanças no atual sistema de remessas internacionais, de produtos adquiridos em sites e aplicativos estrangeiros.
A ideia é antecipar a cobrança dos impostos — atualmente isso é feito apenas após a chegada da mercadorias no país. As plataformas também serão obrigadas a enviar um conjunto de dados de todas as remessas para os Correios ou operadores privados.

“Nós já temos um sistema simples e transparente de cobrança no Brasil, mas estamos abertos a nos adequar àquilo que for definido”, diz ele. A Amazon cobra os impostos do cliente no ato da compra.

Shein já conta com 100 fábricas associadas no Brasil e quer aumentar investimentos na América Latina

A gigante da moda, Shein, está aumentando rapidamente a sua produção no Brasil, somando já 100 fábricas associadas que produzem para a empresa chinesa no âmbito da estratégia anunciada em abril passado, na qual prometeu investir 148 milhões de dólares (137,3 milhões de euros) na região.

Este plano visa expandir a produção fora da China e a empresa quer “aproveitar” o rápido crescimento na América Latina.

A informação é do presidente da Shein para a região, Marcelo Claure, que destacou em entrevista à Bloomberg que a América Latina representa “uma parte importante” do faturamento da empresa, e que o Shein é um dos aplicativos mais baixados do Brasil.

A empresa pretende fazer parceria com 2.000 fábricas têxteis brasileiras nos próximos cinco anos e já anunciou planos semelhantes na Índia e na Turquia.

A Shein, que atualmente fabrica quase todos os seus produtos na China, mas não vende praticamente nada para clientes chineses, está procurando concentrar a produção em regiões de rápido crescimento para reduzir os custos de distribuição e acelerar os prazos de entrega.

JSL anuncia conclusão da aquisição da IC Transportes

Aquisição teve a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e as companhias concluíram a transação

A JSL (JSLG3), empresa de logística do grupo Simpar (SIMH3), informou nesta terça-feira (2) que foram concluídas todas as condições precedentes à aquisição da Unitum, holding que detém 100% das quotas da IC Transportes, da Artus Administradora Ltda. e da Fortix Veículos Ltda., todas denominadas conjuntamente (IC Transportes).

Segundo comunicado, a aquisição teve a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e as companhias concluíram a transação.

A companhia da família Simões desembolsou R$ 338 milhões pelo equity value (valor de mercado menos dívidas) da companhia, que foi avaliada em R$ 587 milhões.

A IC Transportes conta com uma equipe com mais de 1.700 pessoas com larga experiencia em seus segmentos de atuação e uma frota com mais de 2.400 ativos que se destaca no transporte de gases, combustíveis, químicos e no agronegócio, incluindo a cadeia de suprimentos.

Com o fechamento da transação, a JSL adiciona R$ 1,75 bilhão de receita considerados os últimos doze meses (UDM) – não auditada – e reforça ainda mais sua diversificação em setores e clientes, consolidando sua liderança e posicionamento único no mercado de logística no Brasil. Combinando asreceitas UDM das duas Companhias o faturamento alcança R$9,2 bilhões.

Como a Loggi quer fazer 1 milhão de entregas por dia?

Expectativa da startup é que o Loggi Fácil atinja um volume de 1 milhão de entregas por dia nos próximos anos.

Em seu primeiro grande movimento estratégico depois dos ajustes em sua operação, a Loggi colocou no ar nessa terça (02.05), um novo braço de atuação, o Loggi Fácil. Com o serviço, pessoas físicas e pequenas empresas poderão receber e enviar pacotes para todo o Brasil agendando a coleta pelo aplicativo.

A modalidade está disponível a partir de hoje em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto e Londrina. A expansão acontecerá gradualmente ao longo do ano. Atualmente são duas janelas de agendamento ao longo do dia, também com previsão de ampliação. Dependendo da cidade, o pedido pode ser feito até 45 minutos antes da coleta. Hoje a Loggi tem operação própria em 4 mil cidades, e complementa sua malha por meio de uma parceria com os Correios para chegar às 1.568 restantes.

O novo serviço representa uma espécie de volta às origens para a logtech, que nasceu em 2013 como um serviço de entrega ponta a ponta para pessoas físicas e pequenas e médias empresas, e acabou crescendo com o atendimento de grandes players.

“O consumidor brasileiro não faz muitos envios para fora de sua cidade por conta da complexidade do processo. Então isso abre o leque para muitas coisas novas”, diz Grégoire Balasko, vice-presidente da Loggi. O executivo cita como referência de potencial os EUA, onde as pessoas enviam cerca de 65 pacotes por ano. No Brasil esse número é entre 6 e 7. “É um mercado com potencial para crescer 10 vezes”, diz.

Segundo ele, a expectativa é que o Loggi Fácil atinja um volume de 1 milhão de entregas por dia nos próximos anos. Hoje, a companhia faz 500 mil entregas por dia em suas duas modalidades de atuação – seu produto original, de entrega ponta a ponta, e a oferta para grandes empresas e marketplaces.

Em desenvolvimento desde o fim de 2021, o Loggi Fácil é um novo investimento feito em um momento de mais restrição e busca por eficiência. De acordo Grégoire, ele se encaixa bem neste contexto. A ideia é que, com o uso de tecnologia para roteirização e agrupamento de coletas e com o aumento do volume, a Loggi consiga ser mais eficiente em termos de custos e também oferecer preços competitivos para os consumidores.

“Fizemos uma série de ações voltadas a aumentar a eficiência operacional, priorizando grandes desafio estratégico para atender um mercado que mudou mundo e lidar com um ambiente mais desafiador. E os ajustes estão trazendo frutos. Crescemos quase 50% na comparação com o ano passado”, conta.

De acordo com ele, o cenário de curto prazo com inflação e o mercado de capitais menos receptivo é complicado, mas a perspectiva de longo prazo para o mercado de logística é crescimento. “Então focamos em eficiência operacional e no que vai fazer da Loggi a empresa mais relevante em envios no Brasil”, diz.