Lições do varejo asiático para o brasileiro é tema do primeiro pós-NRF Asia Pacific em São Paulo

Em sua palestra, Marcos Gouvêa destaca capacidade de renovação, integração de operações e tecnologia em todas as pontas.

Fazendo jus às palavras de Marcos Gouvêa, CEO da Gouvêa Ecosystem e publisher da MERCADO&CONSUMO, o que acontece na Ásia não fica na Ásia. E o primeiro encontro pós-NRF Asia Pacific, realizado nesta quinta-feira, 27, em São Paulo, reforça essa máxima. O evento, promovido pela Gouvêa Experience, vertical de experiência do grupo, apresentou os principais insights da delegação que acompanhou a primeira edição da NRF – Retails Big Show fora dos Estados Unidos e fez visitas técnicas a empresas e varejistas em Singapura e Coreia do Sul.

Entre os palestrantes convidados para a conferência, foi unânime a comparação positiva entre a feira de Singapura e Nova York. Muito do que se considerou como o futuro da Inteligência Artificial (IA) no evento tradicional no ocidente já é realidade do outro lado do mundo, como o uso de robôs no atendimento a hóspedes. “O que vai ser novidade já era realidade no hotel em que nos hospedamos”, disse Gouvêa.

Capacidade de renovação e integração

Ao colocar o consumidor no centro dos negócios, o varejo asiático investe na criatividade e na renovação para atrair os clientes e manter a fidelização. Marcos Gouvêa relatou que uma das operações da Dior, que a delegação visitou em Seul, na capital da Coreia do Sul, muda a sua configuração a cada 20 dias.

Outro destaque da capital coreana foi a loja de 189 mil metros quadrados da Hyundai. A operação combina os conceitos de loja de departamentos com shopping center. O megaedifício possui seis pisos ocupados com 500 lojas, sendo 300 delas destinadas ao foodservice.

O executivo se recorda de ter usado a Nordstrom, uma das maiores varejistas norte-americanas, como exemplo de empresa que oferece soluções integradas entre produtos e serviços, destacando as 300 operações de foodservice no país. “A Hyundai tem 300 em uma única loja”, comparou. E boa parte dos restaurantes é renovada anualmente.

Aliás, as lojas pop-ups, cujo conceito se aproxima dos quiosques no Brasil, é um dos modelos de negócio que mais funcionam em Seul em razão dessa necessidade de renovação. Em geral, permanecem de 3 a 6 meses em um mesmo local. O formato também ajuda o varejo a avançar em inovação a ponto de que até a Ikea, especializada em móveis e decoração para o lar, aderir ao modelo.

Outro exemplo marcante na operação de supermercados em Singapura, apresentado por Gouvêa, foi o FairPrice Market,  considerado benchmark sobre operações integradas. O cliente seleciona os produtos e, dentro do estabelecimento, existe uma grande área de restaurante, onde é possível pagar pelos itens, como alimentos e bebidas, e consumi-los naquele local ou, ainda, pedir para que seja preparado para ser consumido. As refeições podem ser feitas a qualquer momento do dia.

Na China, 85% da população faz refeições fora do lar e na Coreia, 69%. O percentual reflete características locais, em que as residências são muito pequenas e a intensa atividade de trabalho.

Em Myeong-Dong Zaemiro, também em Seul, uma multiplicidade de operações de alimentos se reúne a partir do final da tarde. Todo preparo é feito ao ar livre e atrai, não apenas a população local, mas também os turistas. Sobre o turismo, Gouvêa lembrou que enquanto o Brasil atraiu 6 milhões de turistas por ano na última década, Singapura recebeu14 milhões.

Tendências do varejo global

Um dos temas abordados por Marcos Gouvêa em seus artigos e que o executivo observou bem de perto na missão Ásia-Pacífico, foi a desglobalização do varejo físico, a exemplo do encerramento de operações de grandes companhias como o Carrefour na China e o Walmart no Brasil, em países latino-americanos e em partes da Europa.

Esse fenômeno global, que impacta as relações de negócio, sobretudo no varejo, cresce em consequência de duas principais vertentes ligadas ao e-commerce: metaglobalização do varejo digital e hiperdesentermediação.

“Ocorre um avanço do que nós chamamos de metaglobalização do varejo digital, que faz com que os produtos se movimentem através do mundo sem a necessidade do ponto físico, o que nós temos visto com as plataformas”, pontou Gouvêa. Além disso, a hiperdesentermediação faz com que as marcas cheguem aos consumidores finais, no mundo inteiro, de forma muito rápida. “Isso acontece com as marcas, com os serviços, com absolutamente tudo”.

Redes sociais

As redes sociais possuem um papel de extrema relevância nos negócios da Coreia, China e Singapura. A Kakao Friends é uma rede social que transformou a sua marca em uma operação de varejo com uma linha completa de produtos e meios de pagamento. Um dos chaveiros produzidos, em formato de gatinho, é utilizado como meio de pagamento de produtos e serviços em qualquer local.

As marcas próprias, com algumas diferenças, estão em plena expansão. De acordo com Gouvêa, o investimento é uma das principais estratégias do varejo para enfrentar a concorrência direta dos fabricantes com os consumidores finais.

O destaque ficou com a marca No Brand, criada pela Emart, do Grupo Shinsegae, “que se propôs a enfrentar o varejo orientado para valor dentro de uma operação tradicional de varejo”. A Emart reuniu todos os produtos da linha em uma parte específica da loja, com preços muito baixos e grande diversidade de produtos e categorias, variando entre itens estilo Stanley à alimentação para pets.

A iniciativa foi acompanhada de um posicionamento sustentável da linha. Segundo Gouvêa, a população endossou a marca, cujos itens não têm custos de marketing. elimina intermediários e vai direto do varejista para o consumidor. As embalagens são integralmente recicladas.

Soluções para o crescimento dos negócios

Gouvêa também destacou que a integração entre produtos e serviços tem se mostrado como uma das alternativas bem-sucedidas para os negócios em um cenário competitivo e desafiador, mas alerta para a importância de mudanças significativas na forma de pensar e de agir.

Dois exemplos que ele citou em sua palestra foram as integrações entre Samsung e Starbucks – “não se sabe onde começa uma e acaba a outra”, descreveu – e da Daiso na operação do Super Center da Lotte, integrando negócios, como forma de obter ganhos do tráfego que uma gera para a outra.

Reconfiguração dos centros comerciais

Para encerrar sua fala, Marcos Gouvêa abordou a reconfiguração dos centros comerciais, como shoppings e malls, desafiados pelo comércio online.

Ele destacou, primeiramente, a migração dos serviços para esses espaços. Essas atividades ocupam cerca de 80% das unidades ante 20% do venda de produtos. Ao mesmo tempo, tornaram-se templos de experiência para atrair o consumidor. Um dos shoppings inseriu uma imensa biblioteca e um aquário. Tais propostas somam oportunidades de vivência e se tornam pontos de visita e permanência no novo conceito de shopping. Em outro local, a administração construiu um canal interno, com um bote para passeio; em outro, uma pista de bicicleta atravessa todo centro comercial.

Por fim, e não menos importante, a experiência 5.0, que integra físico e digital, para envolver, personalizar, entreter e potencializar negócios”, usa o reconhecimento facial combinado com elementos demográficos e características pessoais para recomendar produtos e personalizar ofertas.

Para se ter uma ideia desse alcance, algumas lojas da BYD, na China, mudam a decoração do espaço conforme o reconhecimento do perfil do cliente para criar uma conexão maior com o produto.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/06/2024/noticias-varejo/licoes-do-varejo-asiatico-para-o-brasileiro-e-tema-do-primeiro-pos-nrf-asia-pacific-em-sao-paulo/”

Download

Mark Zuckerberg discretamente se tornou dono de império do comércio eletrônico maior que a Amazon

Facebook Marketplace já tem quatro vezes mais usuários no mundo do que a gigante varejista.

Ethan Gaskill, um criador de conteúdo de 29 anos, começa o dia sempre da mesma forma: “Quando acordo de manhã – a maioria das pessoas pega o celular e começa a verificar o Instagram – eu verifico o Facebook Marketplace.”

Com sua casa em Los Angeles, EUA, mobiliada quase que exclusivamente com itens de segunda mão e um TikTok com mais de 220 mil seguidores interessados em suas compras econômicas, Gaskill confia que a plataforma é uma fonte confiável de pepitas ocultas: uma luminária e um pendente Herman Miller de US$ 1 mil que ele conseguiu por US$ 400; uma cama de US$ 5 mil do mesmo designer que ele comprou por 20% do preço original; e uma cômoda Founders centenária no valor de US$ 4 mil que Gaskill conseguiu por US$ 800.

“O site oferece uma oportunidade para que as pessoas possam trazer para suas casas itens realmente raros ou itens únicos que, de outra forma, não teriam se não pudessem ir a um mercado de pulgas ou a uma venda de imóveis”, disse Gaskill à Fortune.

O Facebook Marketplace não se tornou apenas uma fonte confiável para items de segunda mão de Los Angeles. Ele se tornou um verdadeiro concorrente para competir de igual para igual com sites de comércio eletrônico bem estabelecidos. O Facebook cresceu para 3,07 bilhões de usuários ativos mensais (MAUs) até o final de 2023, um aumento de 3% em relação ao ano anterior. Desses, até 40%, ou 1,2 bilhão, são usuários ativos que compram no Marketplace, de acordo com um relatório de março da Capital One Shopping.

O mercado online de segunda mão da Meta já está desafiando os gigantes do setor. O Marketplace eclipsou os MAUs do site Craigslist anos atrás, com o CEO do Meta, Mark Zuckerberg, dizendo em 2018 que havia 800 milhões de MAUs do Marketplace, em comparação com os 55 milhões de visitantes do Craigslist em 2017. Em contrapartida, a Amazon tinha 310 milhões de usuários mensais em 2023, de acordo com o Tech Report, cerca de um quarto dos MAUs do Marketplace. O Marketplace é o segundo site mais popular para compras de segunda mão, atrás do Ebay, de acordo com um relatório da Statista de 2022.

“Essa é uma área em crescimento”, diz Charles Lindsey, professor associado de marketing da Universidade de Buffalo, à Fortune. “Não me surpreenderia se, em três ou cinco anos, ela realmente ultrapassasse o Ebay.”

A Amazon e o Ebay não responderam ao pedido de comentário da Fortune.

De venda de garagem online a gigante do comércio eletrônico
O crescimento astronômico do Marketplace se deve, em grande parte, ao fato de a plataforma ser simplesmente fácil de usar e já estar vinculada a um site em que muitas pessoas já são membros, argumenta Lindsey.

“Há um fator de confiança porque ela está associada ao Facebook”, diz ele. “Ele tem uma interface fácil de usar. É integrado ao Facebook Messenger, então é fácil ir e voltar.”

Lançado em 2016, o Marketplace era originalmente uma forma de facilitar as vendas entre vizinhos, com a maioria dos usuários oferecendo um item usado para venda a um preço razoável, e os compradores pegando o item e coordenando com o vendedor pelo Facebook Messenger sobre a coleta e o pagamento. Mas o Marketplace se transformou em uma formidável plataforma de comércio eletrônico, com um em cada três usuários americanos do Facebook na plataforma até 2018. Durante a pandemia, o Marketplace explodiu graças ao aumento da dependência do comércio eletrônico e da cadeia de suprimentos e aos atrasos nas entregas que prejudicaram as compras tradicionais.

“Estamos vendo todo mundo prosperar, desde artesãos que fabricam produtos à mão, passando por madeireiros e vendedores de carros”, diz Deb Liu, fundadora e então vice-presidente do Marketplace, à Modern Retail em 2021.

Naquela época, o Marketplace havia se tornado uma bênção não apenas para os compradores que gostam de economizar, mas também para as pequenas empresas que buscavam canais de vendas exclusivos. A Beautiful Fight Woodworking, sediada em Springfield, Missouri, gerou US$ 168 mil de sua receita de US$ 266 mil em 2020 exclusivamente por meio de vendas no Marketplace.

No entanto, o fato de a Meta se orgulhar de ter um público crescente em sua plataforma Marketplace não significa que seja um braço lucrativo da empresa. A Meta não respondeu ao pedido de comentário da Fortune sobre como ganha dinheiro com o Marketplace, mas a professora de marketing Lindsey sugere que a empresa se beneficia das taxas de transação do vendedor, bem como de mais olhos nos anúncios do site.

“De modo geral, quanto maior a probabilidade de alguém usar o Facebook Marketplace, provavelmente maior será a probabilidade de ele também acessar o Facebook”, diz ele. “Então, o Facebook se aproveita disso para que as empresas paguem por anúncios que chegam ao meu feed e ao seu feed.”

A Comissão Europeia da UE alegou, em dezembro de 2022, que o Facebook e o Marketplace se unem e usam dados de uma forma que infringe as regras de concorrência da UE, de acordo com um registro da SEC de dezembro de 2023.

O Marketplace é, em parte, uma faceta importante do quebra-cabeça financeiro do Facebook porque suas trocas locais são de baixo custo, de acordo com Sucharita Kodali, analista do setor de varejo da empresa de pesquisa de mercado Forrester – especialmente em comparação com o Ebay, que exige uma enorme infraestrutura internacional.

“É um volume enorme de transações”, diz ela à Fortune. “Com esse volume de transações, há uma espécie de investimento necessário em muita automação, atendimento ao cliente, gerenciamento de vendedores, ferramentas para vendedores, etc.”

Embora o Facebook Marketplace não precise de um sistema elaborado para gerenciar transações locais, isso também significa que ele provavelmente não está ganhando tanto dinheiro quanto seus concorrentes do comércio eletrônico. Na verdade, Kodali chegou a chamar o Marketplace de uma plataforma “anticomércio” porque tem muitos grupos de “não compre nada” e trocas entre pares. Ela adotou uma postura semelhante à de Lindsey, argumentando que o mérito financeiro da plataforma é ajudar a direcionar melhor os anúncios para os usuários ativos.

“Não se trata realmente de, por exemplo, ‘Vamos ganhar dinheiro com o volume de publicações que vemos na seção do marketplace'”, diz ela.

As vibrações da venda de garagem virtual do Marketplace e a sensação de comunidade da plataforma podem não estar gerando bilhões de dólares para o Meta, mas são exatamente o que faz com que os usuários voltem ao site.

“Você nunca sabe quando a próxima coisa incrível vai aparecer”, diz Gaskill. “Essa é a graça da coisa. É mais ou menos isso que o torna viciante.”

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

c.2024 Fortune Media IP Limited

Distribuído por The New York Times Licensing Group

Fonte : https://www.terra.com.br/byte/mark-zuckerberg-discretamente-se-tornou-dono-de-imperio-do-comercio-eletronico-maior-que-a-amazon,84c42cc0dbbfde9eae9a3eec8688ffb011dn5yev.html

Download

Social commerce: sete práticas para otimizar suas vendas nas redes sociais em 2024

Quando falamos sobre canais de venda online, automaticamente pensamos nas redes sociais. Afinal, nos últimos anos, tornou-se comum o hábito de pesquisar e comprar produtos nessas plataformas.

O relatório CX Trends 2024 mostrou que 70% dos consumidores utilizaram as redes sociais para realizar uma compra nos últimos 12 meses. A mais popular foi o WhatsApp (26%), seguida de Instagram (25%), Facebook (12%), Telegram (4%) e TikTok (3%).

Outro dado que confirma a importância das redes sociais no processo de compra online é que, de acordo com o E-commerce Trends 2024, 69% dos usuários já compraram algum produto que viram em anúncios dentro das redes sociais.

É nesse cenário que a estratégia social commerce se faz tão relevante para negócios digitais. Siga a leitura e entenda em detalhes o que é o social commerce e como aplicá-lo no seu empreendimento para otimizar suas vendas nas redes sociais em 2024.

E o que seria, de fato, o social commerce?

Social commerce, s-commerce ou comércio social é como chamamos a integração do e-commerce com as redes sociais para promover uma marca e impulsionar as suas vendas.

O índice de notas positivas dos consumidores que já aderiram ao social commerce chegou a 50%, segundo o relatório Tendências do Varejo 2024, do Opinion Box.

Existem muitas estratégias, ferramentas e oportunidades para lojistas que pretendem investir nesse tipo de comércio. Mas atenção! É preciso conhecer as boas práticas para implementar o social commerce de forma assertiva.

Veja a seguir algumas boas práticas para otimizar suas vendas nas redes sociais em 2024 com o social commerce.

1 – Estude o comportamento do consumidor

Em qualquer tipo de empreendimento, é essencial conhecer a fundo o seu público-alvo e entender quais são suas dores e necessidades. No que diz respeito ao social commerce, será necessário aprofundar esse estudo.

Para garantir que a integração do e-commerce com as redes sociais seja estratégica, é fundamental captar informações sobre o comportamento da sua audiência nas plataformas.

Quais redes sociais os seus clientes utilizam? Quais são os principais formatos de conteúdo que consomem? Quais assuntos são relevantes para eles?

Tendo essas respostas, será mais fácil construir um planejamento de redes sociais que possibilite apresentar o seu produto de forma atrativa e garantir maior conversão em vendas.

2 – Explore todas as ferramentas disponíveis

Ao observar o comportamento crescente de usuários que começaram a seguir perfis de marcas nas redes sociais, as plataformas implementaram ferramentas comerciais para fomentar o social commerce.

O Instagram lançou um recurso chamado Instagram Shopping, no qual é possível criar uma loja virtual dentro da rede social. Assim, o lojista pode disponibilizar os seus produtos, adicionando informações como preço, categoria, coleção e descrição.

Outras redes sociais que contam com recursos próprios para vendedores online são o Facebook, com o Marketplace, e o WhatsApp, com o Catálogo. Ambos oferecem funcionalidades que facilitam o processo de compra.

Vale pontuar que ferramentas usuais como stories (ou status), cards de interações, links, figurinhas, entre outros, também ajudam a construir um relacionamento com o público e a criar um conteúdo atrativo.

3 – Acompanhe tendências e assuntos em alta

O que está bombando nas redes sociais? Seja uma trend viral, um áudio em alta, um lançamento ou algum grande evento, é fundamental estar atento e saber como destacar a sua marca.

Cuidado! É necessário filtrar o que se encaixa com o seu nicho ou conversa diretamente com o seu público, além de atentar-se aos direitos autorais. Lembre-se de que um conteúdo criado sem estratégia pode ocasionar um marketing negativo.

A dica é buscar uma forma de inserir o seu produto na tendência de uma forma leve e descontraída. Evite abordagens polêmicas e assuntos que possam ser sensíveis à sua audiência.

4 – Realize vendas em tempo real

O “ao vivo” é uma tendência que ainda está em alta! Estratégias de venda ao vivo como story shop ou live commerce surgem como oportunidade para promover lançamentos e ações promocionais.

Além do YouTube, as lives do Instagram e do TikTok se popularizaram nos últimos anos, e algumas marcas já viraram case de sucesso, com alta performance de vendas em poucas horas de interação ao vivo.

O ponto de atenção aqui é para cenário, equipamento e roteiro. Organize-se para apresentar os seus produtos em um local que seja calmo e bem iluminado, e não se esqueça de contar com um script interativo e detalhado.

5 – Tenha uma comunicação direta e transparente

Ao integrar a sua loja virtual às redes sociais, será essencial alinhar toda a comunicação da sua marca. Disponibilize todas as informações do e-commerce também nos seus perfis. Você vai precisar de:

– Um boa biografia;
– Links importantes disponíveis;
– Descrições completas dos produtos;
– Política de trocas e devoluções acessível;
– Informações essenciais como preço, formas de pagamento, frete e prazos de entrega.

6 – Compartilhe UGCs

Conteúdo gerado pelo usuário ou User Generated Content (UGC) são conteúdos diversos criados pelo consumidor da sua marca a respeito do seu produto ou serviço.

Essa é uma forte tendência de marketing digital, que se baseia no princípio de que todo usuário é um criador e distribuidor de conteúdo. Dessa forma, também estão a todo momento influenciando outros compradores.

Feedbacks, comentários, vídeos de unboxing ou divulgação de eventos e lançamentos são alguns exemplos de conteúdos gerados pelo usuário que você pode compartilhar e garantir confiança, atenção e mais clientes para a sua empresa.

7 – Foque na experiência de compra

No CX Trends 2024, 48% dos consumidores afirmaram que elogiam publicamente ou recomendam para amigos e familiares uma marca que proporcionou uma boa experiência de compra.

Por isso, de nada adianta estruturar ótimos conteúdos e atrair uma ampla audiência, se ainda tiver um processo de compra confuso e complicado.

Após garantir que a comunicação esteja alinhada para oferecer todas informações de forma objetiva e transparente, é hora de treinar a sua equipe para um atendimento personalizado e empático.

Oferecer formas de pagamento diversificadas e opções distintas de frete também terá um impacto positivo na tomada de decisão. E ainda vale uma atenção especial para uma conclusão de compra prática e ágil, contando com um checkout transparente e disponibilizando a opção de pagar via link de pagamento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/social-commerce-sete-praticas-para-otimizar-suas-vendas-nas-redes-sociais-em-2024

Download

Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises

Diante de relações de consumo cada vez mais complexas, o desafio é buscar o máximo possível de informações sobre o comportamento do consumidor. Nunca tivemos tantos dados disponíveis, mas isso não significa que essa tarefa tenha ficado mais simples.

O mais importante nessa história é a constatação de que as empresas devem se empenhar para entender melhor as demandas dos clientes. Afinal, o sucesso hoje depende de estratégias que coloquem o consumidor no centro das estratégias.

Mesmo nas operações que têm esse foco, ainda vemos um erro grave: ignorar as demandas individuais, atuando apenas com base em grandes grupos de clientes. Muitas vezes, essa divisão é feita de forma muito genérica, somente a partir de dados sociodemográficos ou do uso de determinado dispositivo para finalizar a compra.

A tecnologia hoje permite refinar melhor essas estratégias de segmentação e, principalmente, atentar para a questão da contextualização.

Não tenho dúvidas de que, cada vez mais, sairá na frente quem conseguir fazer o cruzamento das informações e olhar com mais atenção para detalhes que podem passar despercebidos na matriz de decisão de compra do cliente.

E, atenção, no cenário atual, saber como interpretar os dados é tão ou mais importante do que ter acesso às informações. Tenha em mente que uma interpretação errada, aliás, é pior do que a inércia, porque pode levar o cliente para uma direção que não interessa à empresa.

Quais fatores influenciam a decisão de compra?

O primeiro aspecto a ser considerado é que mesmo clientes com perfis sociodemográficos muito semelhantes podem ter motivações diferentes para suas compras. Por exemplo, uma pessoa pode ser mais impactada pela força da marca, até por ser menos afeita às experimentações.

Nesse caso, a abordagem deve privilegiar aspectos que reforcem a importância desse relacionamento para a empresa.

Para outro usuário, dependendo do seu momento de compra, preço e prazo terão maior peso na sua decisão.

Ao acompanhar a evolução das lojas virtuais, percebemos que as operações perdem oportunidades importantes por deixar de analisar as informações individuais dos clientes de forma mais atenta.

A estagnação nas vendas de um e-commerce pode ser motivada por diversos fatores. Alguns são simples de se detectar, mas outros vão exigir mais cuidados na avaliação dos comportamentos individuais.

Fique atento: ao conferir mais atenção para determinados dados, o e-commerce obtém aprendizados relevantes para o negócio. Ou seja, não se trata apenas de resolver um problema recorrente na movimentação da loja, mas sim de detectar novas oportunidades.

Questões simples, como problemas de estoque com determinada numeração de roupa, podem impactar bastante os resultados de uma campanha.

Otimizar a loja para determinados modelos de dispositivos móveis também pode fazer muita diferença. Sim, hoje as vendas se concentram no mobile, mas o seu e-commerce entende como se dá o acesso do seu público? E, mais do que isso, consegue analisar a taxa de conversão obtida em cada modelo de device?

Esta é uma questão importante: não basta se orientar apenas pelos números absolutos de acesso ou mesmo de vendas, é preciso cruzar essas informações com outras métricas que ajudem a entender com mais precisão o comportamento do consumidor.

Como ter melhores resultados?

No dia a dia do e-commerce, os dados disponibilizados pelas próprias plataformas de vendas são subaproveitados para orientar melhor as estratégias de abordagem do público.

Contudo, principalmente para quem tem um bom volume de tráfego e uma base de clientes consistente, estamos falando de informações muito valiosas.

Pensamos, nesse caso, justamente na busca de oportunidades entre os próprios clientes e de como podemos empregar essas informações para encontrar outros nichos com grande potencial.

Vale lembrar que, quanto mais aprendizados sobre o comportamento do consumidor, mais condições a loja tem para ajudar a pessoa a percorrer mais rapidamente todas as etapas e concluir sua compra com uma decisão favorável para a sua empresa.

O relatório “Comportamento do consumidor, um guia completo para entrar na mente do cliente e oferecer o que ele deseja, precisa e espera”, da Opinion Box, traz insights importantes sobre esse assunto.

Além das análises dos relatórios das plataformas de e-commerce, já citamos, destacamos alguns pontos que entendemos como prioritários para o e-commerce com relação à obtenção dos dados:

Pesquisas: investir em pesquisas que ajudem a compreender melhor a percepção do cliente sobre a marca é um ativo relevante para orientar as iniciativas.

Estamos nos referindo tanto a estudos mais estruturados como a pesquisas simples, enviadas por e-mail e/ou aplicativos de mensagens.

E vale o registro de que, em algumas situações, isso pode ser feito até a partir de contatos mais pessoais, para entender movimentações fora do padrão na loja.

Redes sociais: hoje, essas plataformas ajudam bastante nas estratégias de divulgação, mas esses canais também são prioritários quando o objetivo é construção de relacionamento.

Os estudos mostram que o consumidor é receptivo para a abordagem das marcas nesses ambientes.

Para reforçar as interações, é importante programar posts com perguntas para os clientes e estimular o envio de sugestões.

O monitoramento das interações deve fazer parte das estratégias, justamente pela oportunidade de se fazer novas descobertas sobre os hábitos do seu público.

Landing pages: boas estratégias de marketing de conteúdo preveem a publicação de conteúdos ricos e, para acessá-los, os clientes devem preencher um formulário.

O e-commerce pode fazer uso dessa estratégia com mais frequência, oferecendo algo que interesse ao cliente e, em troca, terá acesso a informações que vão ajudá-lo a entender melhor o perfil do público que frequenta o site e/ou fez uma visita eventual.

Quais aspectos devem receber atenção?

Avaliando as tendências do setor de e-commerce, há alguns comportamentos que devem ser analisados com mais cuidado, sempre considerando, claro, as particularidades de cada negócio.

Os hábitos de consumo da geração Z aparecem com destaque neste momento, em razão da relevância que esse grupo tem conquistado no mercado de consumo. Trata-se de um público mais exigente e imediatista, e com alta dependência do digital.

O comportamento mobile first também está consolidado e demanda atenção por parte das empresas.

No relatório da Opinion Box, são destacados alguns números que ajudam a entender a relevância dos dispositivos móveis: 91% dos brasileiros que possuem smartphones já fizeram pagamentos pelo celular; apenas 24% realizam as compras com mais frequência pelo computador, enquanto 76% fazem pelos smartphones.

Um terceiro comportamento que exige atenção: “consumidores individuais”. Citamos no início do artigo a necessidade de se atuar com grupos menores, e essa questão aparece com destaque no relatório do estudo.

O desafio é justamente levar em conta que o perfil dos consumidores tem se tornado cada vez mais singular. Assim, se antes era possível classificar o cliente apenas por suas características demográficas, hoje é preciso ir além.

O público-alvo são mulheres da classe AB de 20 a 39 anos. Mas são mulheres que trabalham e desejam uma carreira de sucesso ou que valorizam mais o tempo com a família? São mulheres que buscam o equilíbrio entre as duas coisas. São conectadas? Costumam viajar? Se interessam por política? Fazem compras online ou offline?

Por último, como enfatizado no estudo, é fundamental entender também como é o comportamento do consumidor com a sua marca. Com que frequência eles costumam comprar o seu produto, por que eles escolheram o seu e não o da concorrência, como eles chegaram até você? Quanto eles costumam gastar na sua loja?

Todas essas informações são importantes para construir experiência, se comunicar e se engajar com o cliente.

Num ambiente de consumo mais complexo, em razão da própria diversidade de comportamentos, deixar de analisar a movimentação dos clientes da base significa perder boas oportunidades de negócios.

Fonte: “Comportamento do consumidor: e-commerce deve ser mais efetivo em suas análises – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Consumidores transformaram buscas online e marcas precisam se adaptar

Cada vez mais, impulsionada pelas inteligências artificiais e tecnologias, a maneira como os consumidores buscam por produtos está sofrendo mudanças. Segundo a pesquisa Visual GPS, realizada pela iStock, atualmente mais de 40% dos clientes brasileiros declaram ter dificuldades em encontrar os produtos que desejam.

Utilizar as tradicionais palavras chaves não tem sido suficiente para os novos padrões de pesquisa; hoje, os consumidores buscam por experiências mais eficientes e, especialmente, mais intuitivas.

Consequentemente, a maneira como os produtos e serviços são descobertos mudou e a forma como estes são apresentados pelas empresas deve acompanhar.

Buscas: o que mudou para os consumidores

O ecossistema das buscas apresenta, de acordo com o estudo, uma transformação orientada pelo imediatismo, personalização e é extremamente influenciado pelo “prompting”. A consequência destas novidades é a presença de uma pesquisa conversacional cada vez mais atuante.

Andrea Gagliano, diretora sênior de inteligência artificial e machine learning, da iStock, explica em detalhes: “os dados e análises exclusivos de desempenho de pesquisa refletem uma evolução no comportamento dos clientes, com os usuários buscando frases mais descritivas e naturais nas pesquisas de imagens e vídeos”.

Para a implementação de experiências mais fluidas e intuitivas, modelos de machine learning podem ser aplicados, fugindo do tradicionalismo das estratégias orientadas pelas palavras chaves, observa a pesquisa.

Outro aspecto mapeado pela empresa é o crescimento das redes sociais como um mecanismo de pesquisa. No Brasil, uma média de 44% das pessoas utilizam as plataformas para descobrir novas informações.

Conteúdos visuais e dinâmicos são fortes maneiras de engajar os consumidores e consequente, contribuir para a descoberta de novos produtos, serviços e conhecimentos. Uma estratégia que não deve ser deixada de lado, segundo a iStock.

Recomendações para PMEs

Dentro do estudo, a organização fornece ainda, algumas recomendações para que as pequenas e médias empresas (PMEs) consigam se adaptar às novas necessidades dos consumidores sobre as buscas de produtos na internet.

“Essa mudança reflete uma tendência mais ampla em diferentes plataformas de pesquisa, impulsionada pela integração da inteligência artificial nos algoritmos de busca”, resume Gagliano.

A onda do conteúdo em vídeo

O envolvimento com o cliente é uma oportunidade para as marcas. Milhões de pessoas buscam por inspirações e informações nas redes sociais e o conteúdo em vídeo permite que as empresas mostrem resultados, compartilhem tutoriais ou destaquem os bastidores do dia a dia.

Alguns exemplos são as populares hashtags #TikTokMadeMeBuyIt e #AmazonFind.

Foco no cliente: comunicação assertiva

Para PMEs, uma das prioridades deve ser passar aos clientes a maneira como seus produtos e serviços são capazes de solucionar demandas específicas.

Demonstrando o comprometimento com a criação de experiências personalizadas, as empresas podem aproveitar soluções desde a criação de sites atraentes – com uma navegação intuitiva –, experiências de pagamento diversas ou integrar o ambientes de compras digital e físico (experiências omnichannel).

Recursos visuais são essenciais

A pesquisa evidencia a importância da autenticidade e da identificação do público com os recursos visuais das marcas; 98% dos brasileiros dizem que imagens e vídeos autênticos são importantes para elas.

Por meio de imagens e vídeos de alta qualidade é possível promover conexões mais fortes e impulsionar o engajamento dos consumidores. Ainda, a adoção da estética da rede social, humor e a incorporação de conteúdo gerado pelo usuário podem promover maior apelo e significância da marca.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidores-transformaram-buscas-online-e-marcas-precisam-se-adaptar”

Download

Aplicativos são usados por 86% dos internautas para fazer compras

Praticidade e rapidez, preços melhores, não precisar sair de casa e fácil acesso ao celular são os principais benefícios apontados.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Offerwise Pesquisas mostra que 86% dos internautas usaram algum aplicativo de loja para realizar compras nos últimos 12 meses. O índice representa um crescimento de 7 pontos porcentuais em comparação com pesquisa semelhante realizada em 2021.

“As grandes marcas estão atentas à esta tendência e têm investido em aplicativos cada vez mais ágeis, práticos e seguros, entendendo os hábitos dos consumidores e se aproximando do seu público”, analisa o presidente da CNDL, José César da Costa.

Os consumidores foram questionados, também, sobre as razões para a escolha dos aplicativos. Os principais motivos apontados foram: praticidade e rapidez (resposta de 55% dos entrevistados), ter os melhores preços e ofertas do mercado (motivo apontado por 48%), a ideia de não precisar sair de casa (48%) e a facilidade de acesso do celular de qualquer lugar (44%).

Os produtos mais comprados pelos internautas via aplicativos de loja são itens de moda ou vestuário, citados por 49% dos entrevistados, comidas e bebidas por delivery (47%), serviços de transporte (42%) e pelos itens para casa (40%).

Redes sociais e WhatsApp

A pesquisa aponta, por outro lado, uma queda no número de consumidores que fazem compras por meio de aplicativos de redes sociais. De acordo com os entrevistados, 26% utilizaram as redes sociais para realizar compras nos últimos 12 meses, uma queda de 14 pontos na comparação com a pesquisa anterior.

Os motivos para não comprar via redes sociais são: medo de compartilhar seus dados de compra e sofrer um golpe (31%), falta de confiança nas informações compartilhada (29%) e medo de que o pedido não chegue ou venha diferente da foto ou especificação (22%). Ainda assim, as redes continuam tendo um papel importante no processo de compra: 96% dos entrevistados costumam usá-las para fazer pesquisas de produtos.

Segundo a pesquisa, o uso do WhatsApp nas compras também caiu: 36% realizaram compras pela ferramenta nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 10 pontos porcentuais ante a pesquisa anterior. Ainda assim, para 86%, o WhatsApp é uma boa forma de comunicação com as empresas.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/06/02/2024/ecommerce/aplicativos-sao-usados-por-86-dos-internautas-para-fazer-compras/”

Download

Tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil em 2024

O comércio eletrônico dentro das redes sociais também está crescendo no Brasil. Em 2023, as vendas por meio de redes sociais no Brasil cresceram 35%, atingindo R$ 100 bilhões. Essa tendência deve se manter em 2024, com um crescimento previsto de 20%, chegando a R$ 120 bilhões.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) realizou um estudo em parceria com a Opinion Box para avaliar o comportamento dos consumidores brasileiros em relação ao comércio eletrônico. O estudo, realizado em novembro de 2023, revelou que:

– 87% dos consumidores já fazem suas compras online.
– 75% utilizam as redes sociais para busca de produtos.
– 74% dos consumidores costumam utilizar o Instagram, o Facebook e outras redes sociais para fazerem suas compras.

Produtos e serviços

O estudo também revelou que os consumidores brasileiros estão cada vez mais interessados em comprar produtos e serviços por meio das redes sociais. Os principais motivos para essa preferência são:

– A praticidade: os consumidores podem comprar produtos e serviços de forma rápida e fácil por meio das redes sociais.
– A variedade: as redes sociais oferecem uma variedade de produtos e serviços para escolher.
– Os descontos: as empresas costumam oferecer descontos e promoções nas redes sociais.

Fatores impulsionadores

Os principais fatores que impulsionam o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil são os mesmos que impulsionam o crescimento global dessa tendência. São eles:

– O aumento do uso de smartphones e outros dispositivos móveis: em 2023, 70% dos brasileiros usaram smartphones para acessar a internet.
– A crescente popularidade das redes sociais: no Brasil, existem mais de 150 milhões de usuários de redes sociais.
– A personalização da experiência de compra: as redes sociais oferecem uma oportunidade para as empresas se conectarem com os consumidores de forma mais personalizada e envolvente.

Tendências

As principais tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais para 2024 no Brasil são:

– Aumento do uso de live commerce: o live commerce é uma modalidade de comércio eletrônico que permite às empresas realizar vendas ao vivo por meio de transmissões de vídeo. Essa tendência deve se popularizar no Brasil em 2024, à medida que as redes sociais investem em recursos para o live commerce.
– Crescimento do social commerce: o social commerce é um termo que engloba todas as formas de comércio eletrônico que ocorrem dentro das redes sociais. Essa tendência deve continuar crescendo no Brasil em 2024, à medida que as empresas investem em estratégias para vender por meio das redes sociais.
– Desenvolvimento de novas tecnologias: as empresas estão investindo em novas tecnologias para melhorar a experiência de compra nas redes sociais. Por exemplo, estão sendo desenvolvidos recursos de realidade virtual e aumentada para permitir aos consumidores experimentar produtos antes de comprar.
– Orientações para aproveitar o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais: os consumidores podem aproveitar o crescimento do comércio eletrônico dentro das redes sociais para encontrar produtos e serviços de qualidade a preços competitivos. Além disso, podem aproveitar as diversas ofertas e promoções que as empresas oferecem por meio das redes sociais.

Orientações

Para aproveitar ao máximo essa tendência, os consumidores podem seguir as seguintes orientações:

– Acompanhe as redes sociais das marcas que você gosta: as marcas costumam anunciar suas novidades e promoções nas redes sociais.
– Participe de grupos e comunidades nas redes sociais: esses grupos são uma ótima fonte de informações sobre produtos e serviços.
– Leia as avaliações de outros consumidores: as avaliações são uma ótima forma de se informar sobre a qualidade de um produto ou serviço.
– Siga as dicas de segurança: ao comprar online, é importante tomar alguns cuidados para se proteger de fraudes.
– As empresas que desejam se destacar no mercado devem investir em estratégias para vender por meio das redes sociais. Para isso, devem: criar conteúdo relevante e envolvente – o conteúdo é a chave para se conectar com os consumidores nas redes sociais; oferecer uma boa experiência de compra – as empresas devem oferecer um processo de compra fácil e seguro; usar as ferramentas disponíveis – as redes sociais oferecem diversas ferramentas que podem ajudar as empresas a vender mais.

O comércio eletrônico dentro das redes sociais é uma tendência que está crescendo rapidamente no Brasil. As empresas que desejam se destacar no mercado devem investir em estratégias para vender por meio das redes sociais.

Para isso, as empresas devem criar conteúdo relevante e envolvente, oferecer uma boa experiência de compra e usar as ferramentas disponíveis. Além disso, devem estar atentas às tendências que estão moldando o comércio eletrônico dentro das redes sociais.

Fonte: “Tendências do comércio eletrônico dentro das redes sociais no Brasil em 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Download

TikTok Shop cresce nos EUA com fórmula que Amazon e Meta não alcançaram

Em quatro meses com e-commerce no país, app chinês de vídeos consegue alto engajamento combinado de compras e rede social, o que Bezos e Zuckerberg também tentaram.

Bloomberg — No início deste ano, Scott McIntosh foi convidado a vender o suporte para telefone ou copos que comercializa no TikTok, o aplicativo de mídia social que atraiu 150 milhões de usuários nos EUA.

O TikTok ofereceu pagar pelo frete e cobrir descontos de até 30%, mesmo que pagasse o preço total a cada venda. Parecia bom demais para ser verdade, especialmente quando comparado às taxas que McIntosh paga para vender seus produtos na Amazon e no Walmart. Mas havia uma “pegadinha”: em troca, ele teria também que criar vídeos do produto -muitos e muitos vídeos – e postá-los na plataforma.

McIntosh ficou impressionado com os resultados.

Os vídeos que gravou dos suportes de celular de US$ 30 acumularam 50 milhões de visualizações, e os pedidos não param de chegar. Ele gerou um recorde de US$ 10.000 em vendas no dia seguinte à Cyber Monday, encomendou mais estoque para as festas e espera que o impulso continue em 2024.

“O TikTok basicamente está dando dinheiro para as pessoas comprarem”, disse McIntosh, um executivo de publicidade digital que iniciou o negócio de suportes de celular em sua garagem em Franklin, no Tennessee. “É algo novo e ainda tem um estigma em torno dele, mas é tão divertido que todos estão nele.”

Desde o início como um espaço para vídeos curtos e engraçados de dublagem, o TikTok emergiu como um incubador de tendências do consumidor, com milhões de pessoas experimentando roupas e analisando produtos.

O comércio eletrônico é um passo natural para o TikTok, que já abriu mercados online no Sudeste Asiático e no Reino Unido. Em setembro, a empresa lançou a versão dos Estados Unidos do TikTok Shop – um esforço para combinar a facilidade de compra na Amazon (AMZN) com a descoberta de produtos proporcionada por sites de mídia social como o Instagram.

É um objetivo que há muito tempo escapa aos incumbentes.

A Meta Platforms (META), de Mark Zuckerberg, não consegue fazer com que os usuários comprem muito no Facebook e no Instagram, que servem principalmente como outdoors digitais.

A Amazon tentou várias estratégias para persuadir os compradores a passearem e buscarem inspiração, incluindo tentativas desajeitadas de copiar o Home Shopping Network. Mas a maioria dos compradores procura um produto, compra e sai.

Gráfico de número de compradores que han comprado o comprarán un artículo encontrado en TikTokdfd

O TikTok traz ativos consideráveis para seu esforço de comércio eletrônico.

O usuário médio do TikTok nos EUA passa 33 horas por mês no site, em comparação com 1,4 hora na Amazon, de acordo com medições da Data.ai do uso de aplicativos em dispositivos Android. Em novembro, que incluiu a Black Friday e a Cyber Monday, mais de 5 milhões de novos clientes compraram alguma coisa, segundo um porta-voz do TikTok.

É uma estreia impressionante, mas a Amazon não precisa entrar em pânico ainda.

Para começar, muitos compradores veem algo no TikTok e depois o compram em outro lugar. Muitas vezes, esse outro lugar é a Amazon, que em muitos casos se beneficia não apenas da venda mas das taxas que cobra dos comerciantes para armazenar e enviar seus pedidos.

O TikTok é um aplicativo envolvente, mas a Amazon tem 173 milhões de assinantes Prime nos EUA em três de quatro domicílios, segundo a Consumer Intelligence Research Partners, e esses clientes têm se mostrado incrivelmente leais ao longo dos anos.

Além disso, os compradores da Amazon geralmente recebem suas compras em dois dias ou menos, enquanto os pedidos do TikTok podem levar uma semana ou mais para chegar.

Um porta-voz da Amazon disse que o varejista online continua inovando com soluções como vídeos e fotos de compras para atender às demandas mais recentes do consumidor.

“O que era verdade quando a Amazon foi fundada continua verdadeiro hoje: os clientes querem um sortimento amplo, preços baixos e entrega rápida”, disse a empresa em um comunicado por e-mail.

Momento histórico

A expansão nos EUA do TikTok já atraiu a atenção de políticos e reguladores, que se preocupam com a crescente influência da empresa sobre sua audiência.

Como o TikTok é de propriedade da gigante chinesa de tecnologia ByteDance, autoridades governamentais dizem que poderia compartilhar dados com Pequim – algo que a empresa insiste que não faz. Agora, o TikTok coleta informações sobre os hábitos de mídia social e compras dos usuários.

Gráfico  de número de nuevas descargas de la app TikTok Shop Seller Centerdfd

O TikTok lançou sua loja virtual nos EUA em um momento potencialmente auspicioso.

Nesta época de festas de fim cde ano, a holiday season, que começa antes da Black Friday e vai até o Natal, as compras via celular devem ultrapassar o comércio eletrônico em desktop nos EUA pela primeira vez, uma vantagem para um site que a maioria dos usuários acessa via smartphone.

Os americanos estão cada vez mais confortáveis comprando em aplicativos de comércio eletrônico chineses, incluindo o popular site de moda Shein e o Temu, da PDD Holdings, que “explodiu” desde a veiculação de um comercial no Super Bowl em fevereiro passado.

Enquanto isso, embora a Amazon seja de longe o player dominante no comércio eletrônico, sua participação de mercado nos EUA estagnou em cerca de 38%, o que dá aos concorrentes uma abertura para atrair clientes e prejudicar seu crescimento.

Em um sinal de quão a sério a Amazon está levando o TikTok, a empresa fundada por Jeff Bezos fez acordos com Pinterest, Meta e Snapchat que permitem que seus usuários comprem produtos via anúncios da Amazon sem sair dos aplicativos.

“As festas são uma oportunidade para o TikTok mostrar que tem permanência e para compelir mais comerciantes a aderir”, disse Jenny Woo, co-CEO da Ghost Agency, que ajuda marcas a desenvolver campanhas de publicidade em mídias sociais.

Para os não iniciados, fazer compras no TikTok pode parecer uma experiência um tanto caótica.

Na guia de compras designada, os usuários podem pesquisar ou rolar uma corrente interminável de produtos sem menções óbvias de marcas. Produtos de grife às vezes são inseridos entre produtos baratos ou potencialmente falsificados.

A mercadoria aparece em trechos de vídeo, geralmente apresentando uma demonstração – alguém limpando uma banheira com uma escova elétrica, por exemplo, ou iluminando um quarto com uma lanterna recarregável.

Posts para compra também aparecem enquanto os usuários assistem ao feed regular de vídeos, que passaram por curadoria para mostrar tópicos de interesse. Alguém que gosta de assistir a mecânicos trabalhando em carros pode ver um vídeo com a tag de um conjunto de ferramentas como chaves mecânicas; um aficcionado por beleza pode ver um conteúdo com tag de sombras para olho.

No quintal da Amazon

Em entrevistas, clientes do TikTok dizem que os algoritmos do site têm uma habilidade incrível para adivinhar o que eles querem. Alguns comparam o TikTok Shop a uma feira ou mercado de artesanato digital, uma experiência de compra que não encontram na Amazon ou mesmo na Etsy.

Carmel DeAmicis, 35 anos, fez sua primeira compra no TikTok em novembro, depois de assistir a vídeos no aplicativo por anos. Ela comprou dois tops por menos de US$ 10 cada um e ficou surpresa com a facilidade da transação.

A treinadora de escrita de São Francisco se vê mais propensa a fazer compras por impulso no TikTok, pois vê produtos recomendados por pessoas em quem confia e pode avaliar como as roupas ficam em mulheres com figuras diferentes.

Na Amazon, ela geralmente ignora os anúncios e as recomendações, compra o que veio buscar e segue em frente. “Com o TikTok, eu sou sugada”, disse ela. “É muito perigoso para minha conta bancária.”

Patricia Jones, de 38 anos, de Indianápolis, que comprou utensílios de cozinha, cílios postiços, gloss labial e um maiô no TikTok, ecoou DeAmicis. “É como uma baby Amazon, e eles estão dominando”, disse ela. “Sua tecnologia parece simplesmente saber o que você compraria. Ela te suga.”

Gigantes de consumo começam a aderir

Até agora, o TikTok atraiu principalmente marcas menores que vendem produtos baratos que os compradores da Geração Z podem pagar facilmente. Mas grandes nomes também estão se aventurando no site.

A gigante de alimentos Mondelez International está nas “fases iniciais de teste” da demanda por Oreos e Sour Patch para crianças.

A Benefit Cosmetics, de propriedade do titã do luxo LVMH, lançou sua nova máscara Fan Fest no TikTok em julho com uma transmissão ao vivo de 24 horas e vendeu mais de 40.000 tubos desde então. “É como um foguete, estamos apenas tentando acompanhar a demanda”, disse Toto Haba, vice-presidente sênior de marketing omni-global da Benefit.

Desafios e riscos para o TikTok Shop

Para realmente competir com a Amazon em seu próprio território, porém, o TikTok precisará persuadir muitos mais comerciantes a se inscreverem e depois mantê-los lá.

Por enquanto, o TikTok está basicamente comprando a lealdade deles subsidiando descontos e frete. Isso não pode durar para sempre.

O TikTok também terá que ter cuidado para não alienar os usuários, muitos dos quais aparecem para se entreter, e não para serem bombardeados com publicidade de produtos.

Apenas em novembro, segundo o porta-voz da empresa, 150 mil criadores e vendedores de produtos postaram conteúdo para compra. O TikTok Shop está oficialmente aberto há menos de quatro meses, e os usuários já estão reclamando. Alguns estão compartilhando tutoriais que explicam como os usuários podem bloquear postagens com a hashtag #tiktokshop.

“Alguém mais está completamente cansado de sua página ‘For You’ ser apenas anúncios da TikTok Shop?”, perguntou o usuário shopska4 em um vídeo com mais de 50.000 visualizações. “Eu não entro lá para comprar coisas no TikTok – eu entro aqui para assistir vídeos engraçados antes de dormir. Isso tomou completamente conta dos meus vídeos.”

‘https://www.bloomberglinea.com.br/tech/tiktok-shop-cresce-nos-eua-com-formula-que-amazon-e-meta-nao-alcancaram/?utm_source=piano&utm_medium=email&utm_campaign=28909&source=piano-newsletter-br&pnespid=rLlhEThNK61Gx.jR9ijuH8jUoA_vX4V_IeO2zuxqskBmDHqYvHXHkDVuAKB4D_TvkLBZP4gcbQ

Download

Social commerce: as redes sociais são realmente canais de vendas eficientes? E para quem vende em marketplaces?

Estamos, atualmente, em um mercado onde as possibilidades de vendas são cada vez maiores, isso por conta de inúmeros canais de vendas que possibilitam que os compradores encontrem lojas e produtos que lhes interessam.

Por um lado, isso é algo bom, pois aumenta as possibilidades de atingir mais públicos. Por outro, os empreendedores podem ter problemas para administrar tantos canais de vendas e de comunicação.

Pensando por esse lado, temos as redes sociais, que servem tanto como canais de comunicação para as marcas estreitarem o relacionamento com seus clientes quanto como possíveis canais de vendas ou mesmo uma extensão de e-commerces que podem direcionar links para suas lojas online através de suas redes.

Dessa maneira, temos o conceito de social commerce, que engloba o uso das redes sociais como plataformas de vendas e, neste texto, abordaremos se elas são realmente canais de vendas eficientes e confiáveis na visão dos consumidores.

O que é social commerce?

O social commerce é uma estratégia que utiliza as redes sociais como canais de venda, integrando interações sociais com as vendas online. Essa abordagem auxilia as marcas a se conectarem com seus clientes, proporcionando uma experiência de compra que possa vir a ser mais personalizada, o que auxilia no aumento do faturamento de uma marca.

De acordo com a pesquisa Social Commerce 3.0 da Opinion Box, 72% dos entrevistados disseram usar as redes sociais para fazer compras, o que engloba desde fazer os pedidos em si como as utilizar para pesquisar os produtos.

Principais características do social commerce

Integração com redes sociais: o social commerce se baseia na presença ativa em plataformas como Instagram, WhatsApp, TikTok, Facebook etc., permitindo que as empresas alcancem os consumidores diretamente nas redes onde passam grande parte do tempo.

Compra direta nas redes sociais: os consumidores podem realizar compras sem sair da plataforma social, simplificando o processo de aquisição de produtos e aumentando a conversão de vendas.

Interatividade e engajamento: a estratégia enfatiza a interação social, incentivando avaliações, comentários e compartilhamentos, criando uma comunidade em torno da marca.

Redes sociais como canais complementares às compras

Mesmo se a empresa em si não vender diretamente nas redes sociais, as práticas do social commerce ainda são importantes. Afinal, os consumidores buscam opiniões através dessas plataformas, se informando se a marca é confiável, se seus produtos são de qualidade e mesmo tirar dúvidas com a equipe da empresa ou com outros compradores.

Na pesquisa já citada da Opinion Box, a Social Commerce 3.0, foi perguntado aos entrevistados se utilizam as redes sociais para pesquisar seus produtos, e 74% afirmaram que sim. A esses 74%, foi perguntado o que mais costumam pesquisar, e, dessas respostas, destacamos as seguintes:

– 67% disseram que informações sobre preços;
– 66% comentários sobre experiências de compras de outros compradores;
– 64% detalhes sobre os produtos;
– 47% dados da empresa, seu site e sua loja física;
– 26% canais de atendimento.

Entre as redes sociais mais utilizadas pelos consumidores para tais pesquisas, destacam-se o Instagram (com 72%) e o WhatsApp (com 36%).

WhatsApp: um canal para se destacar

De acordo com a pesquisa divulgada pela Opinion Box, 56% dos consumidores compram pelo WhatsApp. Isso porque o canal é muito eficiente em atender, tirar dúvidas, mostrar produtos e finalizar as compras dos usuários na própria plataforma, o que o torna prático.

De tal forma, é válido para os empreendedores investir seu tempo em agilizar seu atendimento por meio desse canal para dar uma melhor experiência ao seu consumidor.

Como aplicar o social commerce a um negócio?

O social commerce pode ser aplicado a um negócio de diversas maneiras estratégicas para maximizar o impacto nas vendas e no relacionamento com os clientes. Aqui estão algumas abordagens fundamentais:

Presença multicanal: os empreendedores devem expandir a sua presença nas redes sociais, utilizando diferentes plataformas que façam sentido para a sua persona, integrando o social commerce de maneira coesa em todas as suas estratégias online.

Vendas diretas nas redes sociais: caso seja possível, utilizar recursos de venda direta nas redes sociais, permitindo que os clientes concluam transações sem sair da plataforma, simplificando o processo de compra.

Engajamento com influenciadores digitais: colaborar com influenciadores relevantes para o seu nicho de mercado pode ser interessante para uma marca, e não necessariamente grandes influencers – aqui o foco são os nanoinfluenciadores, que possuem menos seguidores, mas alto engajamento. Essa parceria pode aumentar a visibilidade de uma loja e gerar confiança entre os seguidores do influenciador.

Implementação de chatbots: integrar chatbots para proporcionar atendimento instantâneo ao cliente, respondendo a dúvidas e facilitando o processo de compra, porém, é preciso tomar cuidado e não deixar de lado o atendimento humanizado quando necessário.

Anúncios dinâmicos e segmentados: utilizar anúncios nas redes sociais que sejam dinâmicos e segmentados, direcionando produtos específicos aos usuários com base em seu comportamento online, pode aumentar a relevância da marca e das ofertas que ela proporciona.

Vendo através dos marketplaces – as redes sociais ainda são eficientes para minhas vendas?

A presença em marketplaces é inegavelmente vital para ampliar a visibilidade dos produtos e atingir um público mais amplo. No entanto, a eficiência contínua das redes sociais auxilia a impulsionar as vendas tanto nessas plataformas quanto nas próprias lojas virtuais que o seller tenha, trazendo benefícios como:

Construção e manutenção da marca: enquanto os marketplaces oferecem um alcance massivo, as redes sociais permitem uma conexão mais pessoal com os clientes. Construir e manter a identidade da marca, contar a história por trás dos produtos e envolver os clientes em conversas autênticas são aspectos fundamentais que as redes sociais proporcionam. Essa construção de marca sólida pode influenciar positivamente a decisão de compra, mesmo quando os clientes estão navegando em marketplaces.

Promoção de ofertas exclusivas: as redes sociais são o canal perfeito para destacar ofertas exclusivas que podem não estar disponíveis nos marketplaces. Campanhas promocionais, códigos de desconto e lançamentos exclusivos para seguidores incentivam a lealdade e direcionam o tráfego diretamente para a loja online, proporcionando um controle maior sobre a experiência do cliente.

Engajamento e comunicação direta: os marketplaces, por sua natureza, podem limitar a interação direta com os clientes. As redes sociais, por outro lado, oferecem uma plataforma para engajar ativamente os consumidores. Responder a perguntas, fornecer suporte rápido e participar de conversas relevantes ajudam a construir uma comunidade em torno da marca. Esse engajamento constante pode se traduzir em clientes mais satisfeitos e propensos a fazer recomendações, ampliando ainda mais o alcance da marca.

Direcionamento de tráfego qualificado: embora os marketplaces gerem tráfego, nem todo visitante é necessariamente qualificado. As redes sociais permitem estratégias direcionadas para atrair um público específico. Campanhas publicitárias segmentadas, conteúdo relevante e parcerias estratégicas podem direcionar tráfego qualificado para a loja online. Isso resulta em taxas de conversão mais altas e em um ROI mais eficiente em comparação com a abordagem mais ampla dos marketplaces.

Conclusão: uma abordagem integrada entre canais

Em última análise, a resposta à pergunta “As redes sociais ainda são eficientes para minhas vendas quando estou presente nos marketplaces?” é um claro sim.

A estratégia ideal envolve uma abordagem integrada, na qual a presença nos marketplaces é complementada por uma presença ativa e estratégica nas redes sociais. Essa sinergia não apenas impulsiona as vendas, mas cria uma presença de marca mais robusta e resiliente em um cenário do comércio eletrônico competitivo e em constante evolução.

Download

Camicado vê receita com venda em canais digitais dobrar no terceiro trimestre

Uso WhatsApp e das redes sociais de influenciadores afiliados e colaboradores se destacaram na varejista.

A rede especializada em casa e decoração Camicado viu a receita com vendas em canais digitais dobrar no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A varejista faz parte do ecossistema de moda e lifestyle da Lojas Renner S.A.

O uso do WhatsApp e das redes sociais de influenciadores afiliados e colaboradores, assim como melhorias no site e no aplicativo da marca e o lançamento do cashback omnicanal, fizeram a participação das vendas digitais sobre receita total avançar 33% no período.

Somente o aplicativo de mensagens foi responsável por 11,3% da receita total da Camicado de julho a setembro.

Ao mesmo tempo, as vendas em lojas da operação física cresceram 9%, considerando o período de comparação com o ano passado.

Programa para segmento B2B

O programa da Camicado voltado para o segmento B2B tem registrado expansão recorde. A iniciativa, criada para atender às necessidades de hotéis, bares, restaurantes, lojas, construtoras e shopping centers, registrou um crescimento da base de clientes de 122% em 2022, chegando a 18 mil. Somente nos três primeiros meses de 2023, o número já avançou mais 16%, para 21 mil no fim de março.

O programa está disponível nas mais de 100 lojas físicas da Camicado em todo o País e conta com equipes capacitadas para identificar as soluções mais adequadas para cada projeto. Atualmente, são cerca de 700 empresas atendidas mensalmente, todas com alta recorrência de compras dentro do mês e tíquete médio quatro vezes superior ao dos demais consumidores.

Download